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ARGUMENTAÇÃO
1. Demonstração e argumentação
9. Dado e interpretação
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o A estrutura de um discurso, oral ou escrito (cf. oral/escrito), que tenha por finalidade demonstrar a um
público a evidência racional de um assunto (cf. razão) contrapõe-se à de um discurso puramente lógico
(cf. lógica) que, fundado numa axiomática (cf. axioma/postulado) e apto a excluir toda a ambiguidade,
atribui e faz atribuir, com a sua coerência interna, valor de necessidade às demonstrações. A
argumentação não persegue o verdadeiro (cf. Verdadeiro /falso), mas repousa sobre valores e sobre uma
eficaz interpretação dos conteúdos linguísticos. Na medida em que se serve de uma linguagem, o
discurso persuasivo pode ser visto em relação com a estrutura, o uso e as funções linguísticas (cf.
representação, signo, significado, símbolo, código, retórica/estilística). Entendida como uma actividade
realizada por um emissor e dirigida a um destinatário para certos fins, a argumentação é, além disso,
considerada em relação com os actos linguísticos (cf. também pressuposição/alusão, dizível/indizível,
competência/performance) e mais geralmente em relação com os modos da comunicação que se realiza
mediante a palavra (cf. também escuta). Entre os vários modos expressivos de que se serve a
argumentação, ocupa um lugar relevante o raciocínio por analogia (cf. analogia e metáfora).
Chaim Perelman, in Enciclopédia – 11- Oral/Escrito, Argumentação, Lisboa: INCM,
1987, pp. 234-265