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MARKETING ALIMENTAR

A publicidade é uma actividade profissional dedicada à difusão


pública de ideias associadas a empresas, produtos ou serviços,
especificamente para propaganda comercial.

Marketing é o conjunto de estratégias e acções que


provêem o desenvolvimento, o lançamento e a sustentação de um
produto ou serviço no mercado consumidor.
Cadeia alimentar ou trófica é a maneira de expressar as
relações de alimentação entre os organismos de uma comunidade/ecossistema.

Diz-se que na vida, tudo tem um sentido e a publicidade tem dois: primeiro, é
convencer-nos a comprar um determinado produto, depois é fazer-nos refém.

Marketing e publicidade estão intrinsecamente associados um ao outro. O


Marketing não se vê, mas selecciona-nos como se fossemos um produto de consumo
potenciais compradores com vista à sustentação de um produto.

A publicidade vê-se, sente-se, por vezes aborrece e até “dói”! Normalmente,


é dirigida porque o marketing já seleccionou a pessoa, idade, situação económica,
social, familiar, laboral, local de laser e maior frequência ou passagem de pessoas,
inundando tudo de grandes painéis apelativos. E sem que nos apercebamos ela está
em toda a parte, sempre a tentar vender-nos algo!

De manhã, quando ligamos a televisão, vemos a publicidade que é dirigida em


particular às crianças… os anúncios de cereais são variados: choca pique, papas
Nestum, Estrelitas…etc. Depois, vêm os iogurtes, o leite matinal, as compotas,
entre outros.

E, para chamar mais a atenção das crianças, usam-se animais muito


carinhosos, tais como pandas, ursos, cães, ratos, castores, e até papagaios! É usada
toda a imaginação possível até ao bebé, pais e avós, nada escapa.

Assim, as crianças preferem cereais que as cativam apenas pelos anúncios,


não sendo por isso os melhores. Acabam por consumir os que têm mais sabor a
chocolate e por fim os que têm mais açúcar! Este açúcar ajuda a dar um melhor
sabor aos cereais e acaba por ser uma “bomba” na alimentação das crianças.

A seguir, vem a publicidade dirigida aos mais idosos, com leite enriquecido,
iogurtes que fazem bem ao colesterol e muito mais! Na hora de almoço, aparece a

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comida rápida, que ensina as donas de casa a cozinhar sem problemas e a
poupar tempo, como se de ignorantes se tratassem! Para variar, também se metem
pelo meio umas roupas consoante a época ou umas férias num lugar exótico, com
crédito bancário fácil…!

Já pela tarde, como já estamos de “estômago cheio”, o inverso acontece! A


televisão faz chegar a nossas casas os iogurtes magros, o leite linha zero… os
cremes adelgaçantes, enfim…

Toda esta publicidade dirigida a determinadas classes sociais, já contribuiu


ara o aumento da obesidade infantil, que é uma doença na qual, a reserva de gordura
aumenta até o ponto em que passa a estar associada a certos problemas de saúde ou
ao aumento da taxa de mortalidade.

Apesar de se tratar de uma condição clínica individual, é visto, cada vez mais,
como um sério e crescente problema de saúde pública: excesso de peso predispõe o
organismo a uma série de doenças, em particular doença cardiovascular, diabetes
mellitus tipo 2, apnéia do sono e osteoartrite.Por mais estranho que nos pareça,
existem crianças com dez anos de idade que deveriam ter um peso normal de vinte
cinco quilogramas e chegam a quarenta kg ou mais! Contribuindo, assim para o
aumento de doenças, restrição de mobilidade, diminuição aprendizagem,
instabilidade emocional e falta de motivação… a sociedade sente-se “pesada” com
este problema, mas continua a ser a primeira a preferir o facilitismo de ir comer ao
McDonald’s, por exemplo.

Podemos afirmar, que não haverá faixa etária na sociedade que esteja a salvo
da ferocidade publicitária. Na minha opinião, todo este mercado desenfreado da
publicidade deve-se a factores económicos e culturais e ao incumprimento da
legislação vigente que, por razões económicas, conduz ao laxismo de quem as devia
fazer cumprir!

As empresas deviam ter valores éticos e morais que auxiliassem gerentes e


funcionários a tomar decisões de acordo com a legislação em vigor. Quando estes
valores são bem implementados, a maneira como a empresa administrará os negócios
e consolidará relações com fornecedores, clientes e outras pessoas envolvidas,
muda.

Para além destes valores, deveria existir a ética do lucro. Que é a parte
sensível de uma organização, por isso exige cuidado no momento do planeamento
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para a sua obtenção. Isto significa, que ser antiético, enganando os seus
clientes, não é uma boa conduta para a empresa que almeja desenvolver e crescer
perante a concorrência.

Mas, aquilo que as empresas procuram é o lucro fácil, rápido e cada vez
maior, não olhando a meios, nem sequer ponderando se o produto que nos vende tem
ou não efeitos nocivos para a saúde!

Sou da opinião que as empresas devem ser responsabilizadas judicial e


criminalmente pelos erros grosseiros que cometem.

Cito a venda de leite contaminado na China, o óleo de coza em Espanha etc..


Hoje, já temos maior conhecimento dos efeitos negativos que alguns produtos nos
trazem, mas ainda não sabemos o suficiente… o conhecimento sobre a composição e
efeitos secundários dos alimentos na criança, nos adultos, nos doentes, etc. deveria
estar mais disponível.

Quando tomamos decisões de compra de produtos, devemos consultar a


rotulagem que as empresas colocam.

Se fazem referência a produtos naturais e ao meio ambiente, devemos


ensinar às crianças a diferença entre a fantasia e a realidade da publicidade que é
utilizada no Marketing.

É sabido, que não podemos resolver os problemas da publicitada no mundo,


mas pudemos minimizá-los, apresentando ideias e soluções! Nós próprios, devemos
informar e esclarecer os mais jovens e mais desfavorecidos, sobre aquilo que
achamos que lhes faz mal, e o que devem ou não consumir. Os efeitos colaterais da
publicidade, dizem respeito a todos nós porque para além de estarmos a
comprometer o nosso futuro estamos a permitir que as crianças se tornem obesas!
Todos estes efeitos maléficos tem custos sociais para todos, se nos estamos a
enganar hoje, engordando, temos de nos desenganar no futuro, emagrecendo.

Em síntese, aqueles que hoje nos bombardeiam com publicidade a produtos


que nos fazem engordar como se animais nos tratassem, futuramente, fazem
publicidade a clínicas e medicamentos para emagrecer. Exemplos, são os
estupefacientes, que nos vendem clandestinamente e legalmente nos desintoxicam.

Com tudo isto, os nossos governantes deviam tomar medidas draconianas, à


semelhança da lei do tabaco… por exemplo, em instituições públicas podia ser
proibida a comida artificial, à semelhança de Inglaterra onde foi proibida em todos
os estabelecimentos de ensino, ministrando-se cursos de cozinha tradicional a

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diversas pessoas! Foram proibidos os refrigerantes, chocolates e tudo o
que não fosse considerado natural.

Os meios audiovisuais, devem ser responsabilizados pelos seus excessos,


assim como as próprias empresas que vendem e publicitam estes produtos, mas o
nosso papel de pais também é fundamental e muito importante! É que, por vezes
partilhamos alguma responsabilidade permissiva ao deixarmos que os nossos filhos
comam ou bebam determinados produtos.

Em resumo, ao longo de muitos anos, a publicidade alterou-nos os hábitos


alimentares e culturais. Instigou-nos a tudo e sem darmos por isso estamos hoje a
aperceber-nos de quão negativa ela se tornou … mas, ainda continuamos a pensar
que estes problemas só acontecem aos outros e é bom que despertemos e que um
dia destes, talvez nos interroguemos: “porquê a mim”!?

Uma lei altera-se da noite para o dia mas a mentalidade das pessoas leva
muitos anos a mudar e por vezes nunca muda!!

Apresento alguns exemplos de como se deve comer melhor para termos


uma vida mais saudável!

“Diz-me o que comes, dir-te-ei a saúde que tens.” – Dr. Emídio Peres

Nova Roda dos Alimentos


Devemos:

 Comer alimentos de cada grupo diariamente (alimentação completa);


 Comer maior quantidade de alimentos pertencentes aos grupos de maior
dimensão e menor quantidade dos alimentos que se encontram nos grupos de
menor dimensão (equilíbrio alimentar);
 Comer alimentos
diferentes
dentro de cada grupo,
variando diariamente e
nas diferentes
épocas do ano
(variedade de
alimentos).

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1- Utilizar alimentos de qualidade: limpos e frescos;

2- Tomar sempre o pequeno-almoço;

3- Incluir nas refeições alimentos de todos os sectores da roda dos alimentos, nas

proporções por ela sugeridas;

4- Variar o mais possível de alimentos;

5- Não passar mais de três horas e meia sem comer;

6- Evitar alimentos com muito sal;

7- Evitar alimentos açucarados (bolos, rebuçados, refrigerantes, etc.);

8- Evitar os fritos ou ementas com muita gordura9- Consumir diariamente leite ou

derivados;

10- Comer pelo menos três peças de fruta por dia;

11- Consumir produtos hortícolas no prato ou em saladas com abundância;

12- Comer leguminosas (feijão, grão) pelo menos duas vezes por semana;

13- Consumir diariamente sopa;

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14- Preferir pão escuro (mistura de centeio e trigo) do tipo saloio ao pão

mais branco (trigo);

15- Comer peixe pelo menos quatro vezes por semana;

16- Evitar consumir bebidas alcoólicas antes da idade adulta;

17- Beber líquidos em abundância (água simples, limonada ou refrescos sem açúcar e
infusões de ervas);

18- Comer com calma, mastigando correctamente os alimentos.

Comer deve ser um prazer, mas não devemos esquecer que variar e consumir
frutas e vegetais são o segredo de uma alimentação saudável.

Comer bem para viver melhor

Saber escolher e preparar os alimentos é fundamental para uma vida


saudável e longa. A dieta tradicional portuguesa com características mediterrânicas
está cheia de pratos com alimentos que dão saúde. Sopas ricas em vegetais e feijão,
carne em moderação, peixe com frequência, tudo temperado com azeite, ervas
aromáticas e alho, muita fruta e vegetais são os segredos desta alimentação
verdadeiramente saudável. A distribuição das refeições ao longo do dia também é
importante.

Importância do “pequeno almoço”

O pequeno-almoço é uma refeição muito importante, os nutricionistas até já


lhe chamam o “primeiro almoço”, porque nos prepara para o novo dia. Entre a última
refeição da véspera o acordar passam-se muitas horas sem comer e o nosso
organismo necessita de nutrientes e energia que só obtém com uma boa refeição.
Quando o jejum se prolonga o nosso organismo tem de ir buscar energia às suas
proteínas estruturais.

O que devemos comer ao pequeno almoço

Um exemplo de um bom pequeno almoço, ou


melhor, primeiro almoço, pode ser encontrado
combinando alimentos de cada um dos três grupos:

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1. pão ou flocos de cereais

2. leite ou queijo ou iogurte

3. fresca ou sumo natural(de acordo com os hábitos alimentares,


fruta
muitos outros exemplos poderiam ser enumerados)

Quais são as consequências para a saúde por não tomar um pequeno


almoço suficiente? Um primeiro almoço insuficiente tem como consequências
para a saúde:

• A baixa de “ energia” que poderá provocar cansaço, sensação de


cabeça oca, visão turva, perda de força muscular, dores de cabeça,
irritabilidade, enjoos e vómitos;

• A diminuição da capacidade intelectual e o rendimento na escola e no


trabalho são mais reduzidos;
• Os acidentes rodoviários e durante o trabalho têm tendência a
aumentar;
• Um aumento brutal de apetite para a refeição a seguir o que poderá
levar a comer em excesso.
Comer deve ser um prazer, mas não devemos esquecer que comer um bom
pequeno almoço, variar e consumir frutas e vegetais são o segredo de uma
alimentação saudável
Uma alimentação deficiente, para além da obesidade, também é
responsável por um determinado número de doenças graves entre elas
encontra-se uma das mais mortíferas da actualidade: O cancro.

O cancro e a alimentação

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Alguns cientistas afirmam que uma alimentação monótona,
deficiente em nutrientes e substâncias protectoras é causadora de muitos cancros.
Os principais factores que aumentam as possibilidades do aparecimento do cancro
são baixos níveis de antioxidantes e fibras e altos níveis de gorduras animais.

Os cancros associados à alimentação são os dos intestinos, estômago, mama,


pulmões, pâncreas, fígado e próstata

“Alimentação saudável é uma forma racional de comer que assegura


variedade, equilíbrio e quantidade justa de alimentos, escolhidos pela sua qualidade
nutricional e higiénicas,submetidos a benéficas manipulações culinárias.
“ (Alimentação saudável. João Breda. Emília Nunes. Pedro Ribeiro da Silva.
DGS.2002.)
Ter hábitos alimentares saudáveis não significa fazer uma alimentação
restritiva ou monótona. Pelo contrário, um dos pilares fundamentais para uma
alimentação saudável é a variedade. Quanto mais
variada for a sua selecção alimentar, melhor!
Diferentes alimentos contribuem com
diferentes nutrientes o que, potencialmente,
enriquece o dia alimentar de cada pessoa.

Ao optarmos por hábitos alimentares mais


saudáveis, não temos que abdicar daqueles alimentos
menos saudáveis de que tanto gostamos.
O importante é que o consumo desses alimentos
constitua a excepção e não a regra do nosso dia-a-dia
alimentar.
A alimentação, entre muitas outras funções:
• Assegura a sobrevivência do ser humano;
• Fornece energia e nutrientes necessários ao bom funcionamento do
organismo;
• Contribui para a manutenção do nosso estado de saúde físico e mental;
• Desempenha um papel fundamental na prevenção de certas doenças (ex.:
obesidade, doenças cardiovasculares, diabetes, certos tipo de cancro, etc.);
• Contribui para o adequado crescimento e desenvolvimento das crianças e
adolescentes.
Para fazer uma adequada distribuição dos alimentos ao longo do dia, procure variar o
mais possível na escolha dos alimentos que consome, adaptando as quantidades ingeridas à
actividade física diária.
• Procure iniciar sempre o seu dia com um pequeno-almoço completo (ex.: 1
copo de leite meio gordo, um pão escuro e uma peça de fruta);
A meio da manhã evite os snacks pré-preparados que são ricos em açúcar e
gordura e opte, por exemplo, por iogurte magro;
• Inicie o seu almoço com uma sopa rica em hortaliças e legumes, no prato
tenha uma pequena porção de peixe ou car

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ne acompanhada por hortícolas (em salada ou preparados de

outro modo) e arroz, massa, leguminosas ou batatas; para a
sobremesa procure optar sempre por uma peça de fruta fresca;
• A meio da tarde pode ingerir por exemplo 1 copo de leite e 1 pão escuro
ou cereais sem açúcar, juntamente com uma peça de fruta;
• Ao jantar faça uma refeição semelhante à do almoço, mas de preferência
menos abundante nas quantidades, procurando alternar sempre carne com
peixe e variar na fruta consumida à sobremesa;
• Se é costume deitar-se tarde, pode sentir a necessidade de algum
alimento ao deitar, neste caso 1 iogurte ou uma infusão quente de cidreira
ou camomila acompanhada de um pequeno pedaço de pão escuro pode ser o
suficiente para evitar a fome durante a noite.
• Não se esqueça de beber água em abundância ao longo de todo o dia e não
apenas quando sente sede!
Para além de tudo quanto já citei, as preocupações com a alimentação humana devem
começar na sua origem: não colocarmos produtos químicos nas sementeiras, não
alimentarmos os animais artificialmente (rações) preferindo produtos biológicos
naturais, estamos contribuímos deste modo para uma vida mais saudável e menos
doentia.
José António da Costa Silva

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