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O Escolhido

“Mas o Senhor me tirou de após o gado, e o


Senhor me disse: Vai e profetiza ao meu
povo Israel” (Am 7:15)

O profeta Amós era o que se poderia denominar


nos dias de hoje de um “tremendo casca grossa”
antes da sua poderosa chamada. Aliás, o seu nome já
é bastante sugestivo, pois significa nada mais nada
menos do que “carregador de fardos”.
Em verdade, este servo do Senhor era um
habitante dos confins da terra, nascido e criado em
Tecoa, lugar próximo de Belém de Judá, onde vivia em
pleno século dezenove antes de Cristo.
Ele era boieiro e plantador de sicômoro ou
figueira brava, conforme seu testemunho no livro
bíblico que leva o seu nome, no capitulo sete e
versículo catorze.
Oportuno ressaltar que Amós era um leigo, ou
seja, jamais fora aluno de alguma escola de profetas;
não era profeta, nem mesmo filho de profeta e vivia
muito ocupado com seus negócios (agropecuária em
Tecoa).
O profeta Amós era, segundo a Bíblia Sagrada,
um homem extremamente patriota e que amava
profundamente o seu povo e, conseqüentemente, não
queria profetizar, revelando à nação os drásticos
planos de Deus que lhe foram apresentados.
Apenas para o nosso deleite espiritual, suponha
(porque não está escrito na Bíblia Sagrada) Amós
dizendo não a Deus, sob o argumento de que a elite
religiosa de Betel, de Samaria e de outras cidades,
não receberia uma mensagem do céu, vinda através
de um boieiro ou de um agricultor de pés
empoeirados: “o que um matuto desse, lá de Tecoa,
que não cursou nenhuma das escolas de profetas,
que mal sabe assinar o próprio nome, isto é, o que
esse boieiro tem a nos ensinar no púlpito?”
Ainda conjecturando, vamos acompanhar Amós,
que foi levado por Deus a “sala dos slides”, onde
aprenderia uma preciosa lição sobre o poder de Deus,
quando o assunto é a escolha dos seus servos.
O que nos deixa muito surpresos ainda hoje é o
critério adotado por Deus em suas escolhas ou
chamadas dos seus servos. Ora, é evidente que além
dos estudantes das escolas de profetas, algumas
centenas de homens bonitos, jovens e cultos estavam
à disposição do Senhor. Mas o escolhido, naquele
momento e para aquela obra, era um homem rústico,
do campo, que, aparentemente, não passava nada de
um desqualificado para o serviço do Criador. Saliente-
se que ele já contava muitos anos de vida.
E foi assim. Deus tocou em Amós e o chamou
para profetizar em Betel, cujo nome significa “casa de
Deus”, situada não muito distante de Jerusalém sendo
certo que o escolhido disse não ao Criador, gerando,
com isto uma espécie de conflito com Deus, sem
saber que depois teria conflito também com algumas
autoridades, notadamente com o rei Jeroboão II e o
sacerdote Amazias.
Deus apresentou o primeiro slide ao profeta, no
qual aparecia um moço que viveria no século
dezenove da era moderna e que seria escolhido e
chamado pelo Eterno para sua obra.
Amós ficou muito admirado quando soube que se
tratava de um sapateiro. Logo, o profeta indagou: “A
elite religiosa da época dele também vai questionar: ’
o que é que um sapateiro tem a nos ensinar no
púlpito? ’” Deus então lhe mostrou outro slide do
futuro no qual aparecia outro jovem. O profeta
indagou se aquele moço também consertava ou
vendia sapatos, mas a resposta é de quem o segundo
jovem era um jogador de baseball.
O pensamento de Amós no tocante ao ensino da
palavra ficou igual ao do primeiro slide. Diante das
dúvidas de Amós, Deus esclareceu dizendo: “Quando
eles começarem a pregar, o primeiro será
transformado por mim em D.L.Moody ou
simplesmente Moody e o segundo em Billy Sanday e
eu serei com eles e o que sair de suas bocas pertence
a mim e, por isso, ninguém poderá resisti-los. Assim,
da mesma maneira não temas, pois serei contigo e
não deixe de falar o que eu mandar.”
Assim, de posse da terceira mensagem que Deus
lhe entregou, Amós profetizou, quando Jeroboão II era
rei em Israel, com capital em Samaria. Amazias foi
sacerdote de Jeroboão II no período de 793 e 753 a.C.
O rei Jeroboão II freqüentava o templo em Betel,
principal santuário de Israel, e foi exatamente ai, em
Betel, que Amós profetizou que o templo iria abaixo e
que o rei seria morto pelos assírios.
Amazias, cujo nome significa “o senhor é
poderoso”, levou ao rei Jeroboão II a mensagem que
Amós pregara ao povo (Am 7:1-9). Eis Amós metido
em confusão com as autoridades, pois pregara uma
mensagem nada agradável e nada fácil.
Jeroboão II era o quarto rei da dinastia de Jeú e
reinou durante quarenta e um anos e foi alvo de
várias profecias nos livros de Amós e Oséias, em
Samaria. Uzias reinava em Judá.
Amós foi repudiado por Amazias, representante
da religião oficial, que cuidava do seu próprio ventre e
se dedicava ao oficio infame da bajulação. Nos
versículos doze e treze do mencionado capitulo sete
pode ser lida a repugnante manifestação do sacerdote
Amazias, tentando parar o profeta de Deus, que
reagiu com argumentos bem calibrados, que estão
estampados nos versículos catorze e seguintes.
Quando leio esta história, vejo que Amós era um
escolhido. Tirado detrás do gado (Am 7:15). Davi
também era um escolhido. Tirado detrás das ovelhas
(II Sm 7:8). Aliás, Davi foi um achado por Deus (Sl
89:20). Não é demais lembrar ainda que Elizeu
também era um escolhido. Tirado detrás dos bois (I Rs
19:19). Deus achou a Elizeu. Deus continua achando e
procurando (Jo 4:23). Sentiu? Você quer ser profeta?
Tome ainda hoje uma meia dúzia de comprimidos de
“doidol”. Você precisa ficar “doidão” por Jesus, O que
disse “aprendei de mim” (Mt 11:29).
Atente para mais esta verdade: quem é escolhido
por Deus não corre atrás de oportunidades.
Conseqüentemente, não força oportunidades, mas
como está escrito na Palavra de Deus: para onde o
escolhido vai, bondade e misericórdia vão atrás.
Oportuno lembrar a magnífica experiência do pastor
Davi, que se encontrava no campo pastoreando as
ovelhas de seu pai e nem desconfiava que lá em sua
casa os seus irmãos mais velhos estavam disputando
uma rara oportunidade de ser rei do povo de Israel.
Ora, se Davi não sabia da presença do profeta Samuel
em sua casa, pode-se afirmar que ele não estava na
mencionada disputa e não tinha nenhum interesse
aparente por ela, mas ele era, querendo ou não, o
projeto de Deus para ser o eterno rei de Israel.
Não é demais lembrar também a experiência de
Salomão, que nem desconfiava das astúcias do seu
irmão Adonias, que tramava se apossar do poder, se
fazendo, pela força e pela maldade, sucessor de seu
pai, quando na realidade o escolhido de Deus era
seu irmão mais jovem, isto é, Salomão, que não
estava demonstrando nenhuma ambição pelo cargo
que pertencia a seu pai, o rei Davi.
Meu amado irmão, leitor, que me honrou com a
leitura dessa simples e despretensiosa escrita: se
Deus te separar e te chamar para a Sua grande obra,
ninguém vai impedir um grande sucesso ministerial
em sua vida, independentemente da sua ocupação
hoje. Amém?!
Pr.Eliardo CabraL

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