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pt
9000-420 – Funchal
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Fax (+351291)223002 http://www.madeira-edu.pt/ceha/
VIEIRA, Alberto (2006): Azúcar y Tecnologia en las Islas, in El Azúcar y el Mundo Atlântico.
Economia y Hacienda, Património Cultural y Geobotânico(2004), Coordinado por Santiago de Luxán
Meléndez e Ana Viña Brito, Las Palmas de Gran Canaria, Casa de Colón, pp.355-378, Funchal,
CEHA-Biblioteca Digital, disponível em: http://www.madeira-
edu.pt/Portals/31/CEHA/bdigital/avieira/2006-LPalmas-sugar.pdf, data da visita: / /
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A mad-ficar i: de todas as p h t a s dUmetiti& pela Homem aquela que
teve mais implica@es na H M a da Humasiiclade. At4 hoje são evidentes as asti*
forma$*$ operadas na agritultura, &enica, qdmica e siderurgia, por forw da
cultura da cana s d n a , beterraba e da produgo de a@ícw,mel, m e n t e ,
%Icwle rhum. 0 percurso m d t l m u b , desde a descoberta remota na Fapua
(Nova Guiné) a 12,000anos, evidência esta malida&. A chegada ao Atlântico, no
&culo xv provocou ri maior fenúmeno mipatbrio, a esdmwatm de miI&s de
&irmas, t teve cepeX;cwsÒea evidentes na cultura lite- musical e 15rdica Foi
camb6m na Atlhtico, que a cultura atingiu a plena afirma& eçon6rnia ~JSU-
mindo m a @çib damiaante no sistema de pr-.
0 A@-DAS ORIGENS ~ H R A
1 SWWJX h W m , W z
s
PDdSmd~ in C h i a Lnndres, 1998, pp. 21-27: Christian Dwiels,
Sugarcane Qchnolagy, hJmph Needham, S&ce & i'dIõsaüm L Cliiiaa, wl. Vi,
Tndus&i~~:
part, l[XT, Novalorque, 1996,pp. 6142,278,192.
356
~ y ~ a n ~
-
nu B4culo w p r e n d w com a capacidade do W p e u em adaptar as t-cas de
transform@~conhecidas a circuns&cias e Zis iexighcias de culturas e produtos
E&Oexigentes como a cana e o qúcar. 0 tributo Foi evidente, Ao vinha fai-se bus-
dar a prensa, ao azeite a am cereais a mó de p e h Por outro lado estartias
perante umap w u t a constante de proce84a~tecndBgcos e formas de aproveita-
menm dasdiversas fontes de e n e a . A animal, a força m& do vento e
da água f o m usadas em s i m u l ~ ~ com
e o as cereais e cana sacarina. Por vezes a
mama e&tmm assume uma dupla funygo. Siacederl assim na Madeira, com o
engenho da Ribeira I3rava, hoje Museu Etnagráf~co,onde a estrum de aprovei-1
taraento da força mo& da água servia um engenho de cana c um moinho de
cefcais2.
Até ao seculo xvrn toma-se difícil atribuir a paternidade das in~\.açfiesque
&ontecern ao fabrica do açiicar. Estamos perante inventores an8nimns que ape
nas se cumprazem pelos beneffcios econbmicos da sua capacidade inventiva. Mas,
a partir de então tudo parece ter mudado. O espirita nacicrnaIista e independen-
tista favoreceram a paternidade dos inventas. Os Estados Unidos da Amiirica
foram o principal promotor desta politia e vaIarizaGão da capacidade inventiva.
1As patentes mtcedem-se em mtadupa e os autores são herdis recebidos tnunf'al-
mena pela imprensa. O inventor sai do anonimato e afirma-se como um her6i na
imprensa, como alimenta o ego através de mem6rias descritivas dos inventas". É
nos Estados unidos da Am&a que encontramos o maior número de pawntes,
mas foi na Inglaterra e em Franqa que surgiram as grandes fabricas de indhtria
pesada, especializadas em equipamentos a na montagem dos engenhos de açú-
c&. As expusig6es uriivenais da segunda m e d e da cea túria oitocentista foram
momentos privilegiados de exibiçh destes inventos.
As mudanças acorridas a partir de fmaisdo &c& x m , com a plena afirrna~o
da máquina a vapor, conduzirani a u m transformaqão radical. do complexa ~QI-
carcira que assume a dimensão e q a d de uma fábrica, onde rodas as operações
se executam em d r i e numa planta única. A revolução industrial legou-nos a
560
giit -te no suco & dà e e m&r aproveiwnenta do a @ ~ i u n As nWdideg
~ ~ c C á e& dstdh@a
a ,momm num q p d l o rn6in'eht.o. & i ; em 1844o
~ & P Z QSEh_ottl~~plícau gela primeira vez a forw c e n a g a na sepma@a do
mdw0 do &m braw~, xdas 'fsi &@j qüca tanstEinu 18% á primeira
níiaqui'na de i%ntri&p@43, que abriu Q W h o para o fabricrr do primeiro q6-
a q p m i a d o , em 1859.&t& tiisréma Wih-ismdq.& b d o dede lB-43 ria ind&
tria t&iL 0 s equipmmmscontrilmhm para s e l e m s pmmmo de m a do
.açGcar p~mirindoque se pamme d~ MUTQSOp r m de quase do8 me- para
apenas I6 horas e hoje a apeaas d p m &gmdw.
A s t w d a ínewledp &mlo mhi o m m n t p & a p o s t a -
d na ewew
hmb WU- mtribu?ladaapara iraprtmres.hbm@@o., O . ~ & i c ko&%-
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r ~ ~~ &~ ~ s p r & i m d ' ~ q a i ~ t r a l a l
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ç osat&el$a1~ff.
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E&i%wm&hmwwitl rd'a'L,.NaLicewha@prl&d'l'q%&m ~dnbdkth r874 &ris, imp de
AChk ~ ~ P ~ & ~ r n . & & d d ~ & & m ~ ~ d s @ p a r ~ ~ k . P r B
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7 ' g r d w dans le k x k OrlGrtrrs, impc, H+Tmsier, Paris, libEDdkgw 29,quai dcs h&
A*: 1924; Lu V M &gm@ip& 1j .WCai& . (Si@& C~QL) Imw. de Maque. e
(iB57);Lan~a~ E.,AiMstrrEn&d h a r & M . P d l p , m mhiagMuu~"enchtf&b
~ & p a ~ ~ ~ h l c r~le,.,:parm.a~lwi% a d ~ & ...~mpr. ~ t &a&,
Paris, I ~ ~ m w m C ~A Y s i m W r P l a ~ m W r g u i t ~o ' ~ ~
w m & L r ' h m g e r h~ & c m e t ~ ~ h ~ # ~ f 8 s&t, ~ ~ r t a t~C ~~h i wm
p d -l l a
q y w t ~ i d ~ ~ k u w ~ t r d cm ft t ai I hd t d t I ~ ~ ; P a a & ~ , 18881;Nolep~wnsna.
~.ti:
B u ~ d I ~ ~ ~ d a w(OWJmmw, m r j ~ CoitanCbqMgt&
~ ian8smctmn-
~ B ~ f . D ~ m ~ i b e ~20c,~d 4 ~ 4 r6 $l r e ~ p ~ l
t a ~ d b m m 4 & d ~ ~ ~ l i ? & r i l a ~ * & eCsU&&l
c m chdwim*nrns,
~ 8 U i i w t%+@Pariir,h~f~ 6 a u h ~ 5[~1 ~
S :~ i N e~i a ~ ~ J ; 4 ?
Wttt&rnM A ~ [ , * ~ i i I l ' ~ l & ~ & d 8 ' ~ d a w & ~ d e m -
&wg ~ 1 w ~ & ~ d m d r l a t l m b ~ . r d a ~ ~ ' ~ & m
@], S. I., S,n.: 1 W , M & w h h i & > w d e M JX&L d l'm& & l*+tm arheHir,&
$863 C i b d e q3mk &e k Maha Rtdque, 1%7; Amehe, & i & d ' ~ 6 ~
caminhasde-ferrai'. Qs equipamentos, saidos da empresa Cai4 chegaram t
colónias holandesas, espanholas, inglesas e francesas, M h i c o , Rfissia, Áustria,
a
Holanda, Belgica e Egipto. indhtria francesajuntaram-se outros complex~s
industriais na Europa; Inglaterra (&isgow, Birminghm, Núttingham, Lon-
don, Manchester, Derby), Holanda (Breba, Roterdão, Schitdam. Ultrecht,
Delft, Hengelo, Arnsterdam) , Estados Unidos da America (Oil City, Ohia,:
Denver, New Jersey), Alemanha (Magdeburgo, Zweibruecken, Hdle, Dussel- I
dorf, bgerhausen, Rathgen, Hdle) ,Bélgica (Bruxelas, Tiemont) .
&a Inglaterra foi desde meados do século xvn um dos mais importantes cen-
t r o s de refmaçh de amar na Europa. As refinarias pprolikan nas cidades de nas
cidades de B a o l , Essa, Greenock, hcaster, Lnierpool e %utfiarhptonIS.Isto
juãtifca o desenwlvimeota twal6-gico. Aqui, merece destaque a iniciativa de
Mirlesa Watson 14.
A abertura tts inovações tecnoldgicas, como forma de tornar concorrencid o
produto, w e t a algum mnqu~ncias para a indústria ao nível nacional. 0 s
investimentos são niltuosos e, por isso mesmo só se tornam possíveis mediante
incentivos do Estado. A inova& ;renipersçSo da caparidade concorrencial36 a
tornaram possível 5 custa da con~entmção~ Tanto em Cuba coma no Brasa a
dkada de oitenta foi marcada pelos grandes engenhos centrais".
L ~ h.*, -JapwAf.
ê ~ . . r ~ & ~ .
Pap.. &uilje4&3v&B'Ou7I'~
akc-BCSmm ... m w d a M I ' - t & m . Z ) e m s I i e p l C n H Paria, Smpr.deVvehu
Ebard-Huzard: (1851); P ~ L o u i s , P ~ P h i a P a s s l b c a f J . . E C l r t l d & . ~ ~ p m r
I'- &jw & Miww,P;ãnsl impr. dtJouaustet fils: 1864; Pmust, Rqmond: h mdm-:
&wdmzi&z j,ECoSI, hnprimerieh a i n , Cbef.Boutonnt.lSSO:Proust. Raymond, [hl m b u c d
t pdwd&fm&m&s
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~
mkmiqm
~
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~ 7 s t r dr k r m
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e f s isl . ~ ~i I n ~ p a s l a ~ h d d ~ I d l k ! ~ r r r r n s l d
[SSgnC: E V h x n ~ . ] ; du cmnmisdre &$catar L& a-
B la .!h&! pm b &m@gni+ & fim-Li& jwr m m c c I i ~ s RiBWniqw f~
wsr h
e1 e n & p k .
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son, laidlaw % a.
[1892].
15 C v ~ e ~ u i , f ~ , ~ p n a c J ~ y P m ~ n G r ~ d a ~
qm, Havana, IW,Andrade, B b n ~ o . ü bawp
o a usina wai'mmmha Recife (~e):
fkPE, PIA~ES,
A concorrência do açúcar E cada v= W evidente obrigando-asautoridades
nacionaisa intervir no sentido da defesa das suas culturas e indústrias. A pblitica
proteccionista iniciada pelos Estados Unidos da América alastrou a todo o
. .- -
mmao agucareuolg. be o s* e m MX roi - .O momento a aposta na teciologia * . a
centúriít seguinte será marcada pela política açucareira. Ao nível internauorial
reúne-se wna convençio e m Bruxelas, em 190-2 e 1929, ruo sentido de limiw o
apoio financeiro da estado c medidas de defesa e protecdo&tas dos diversos
estados pradutores de cana e açúcar, Entretanto em 1937 a &@r Organi~im
procura estabi1'i o mercado atravb do estabelecimento de cotas que acabaram
em 1977,Desde a década de w m m pemkte a enfrentamento entre o comércio
livre e a palitica protecci~niscados estados.
197% hdrade, Manuel CwrSiít de Oheik. &s lisnras dc u m w dePmambtrua He&: FU1E-
h wimh de d d v o e Wnshrrna@~da m a
Madeira + isndiçães gwhidra16gkas fmam propicias ã genma&aç&
q g d m de iigu& de que ma&ream f m
atam d* as m n d i ~ k
pma a-. da
1
;w m a s e:nc o m p ~ d d o engenho ou mpi&a e dsi * m a ,
Não conhamos qudquer dado que piwItã mhrecer a&rtspect& ethicw
do engen.ix~~~- Apenm segundo L a d , que na dkad-a de uinm do
I7 ~ w t s p i . w ~ . 1 9 W ) , n ~ ? , p p . ~ ~ , H b e ~ d e ã M 6 ,
1s hdr6,m4b&.
19 %&&a dp mg~nhoe3 dimss& dslsiawwb ~~~ o estudo mais iiripariante
~ ~ p o r J P : I í P 1 t ~ ~ ~ , ~ ~ o f x t i s : s o g a r m m e ~ aai idl l ,
O saW ml. 29,na& 1988, pp. W 3 S I .
s W i o XPI funcionapie. um com Q siatma e m & m t e w ma& QO hbrri6.o de.
&te: aos iupres onde eain mome aÇ;tivídade e habilidacle e iobrU 0 %&ar
, em p - d è h Mãde,e s processo 6 o seguinte primeiramate, depois
que as ~ m . ~ o r t d w kwac@ para ns i ~ e a&as r&n$Rs, phrnh~~as
d e W o de UMmb.mwicEaa- a qual pihmndo e esmagando&cana; extr"61-
,Ihes MOo mco'~@. Mais ja no & a o em engenhos funcionama na ilha. Em
1477 mmez,mc , o a m c- &vara k p e s pma mns~r~i.&o de ism:eagkrrhode:
I m ~ ~&.tema
O
molWoa~~fma)~d~~n-ot.de~P~.
m muito antigo usa& p n.imm o u m prodrrtos,
e fod ~ como o
C@ed e. ≺uzíig.-à, azeie t pakf ná E m p a rned;ikmidca, hiltditerrâ-
rirna primeiranod& do WQm canado a~i5carwrge m $iatiiaem 1175, xli~aaeira
mteri,Qi. p ~ i ttm&
s M&mias na btecatura &&e do &ulo m. Todavia, na
China estii dbnimentada d d e o ano 400,A m6 cqviwu iado a Iado com Q
pUga.,e-almafíjr4.Q uao p t l r a . q r ~ m &a ama eta documentado'na fndra, PWSa
e Pzdestina,A& mt@ &scr&iv'e de %597,mas w,btmosda 9@b&onaíndia
desde ZHXl a.C. -O Padre 'Baltam Barmim refere em 1606 que a catra -tuilha 'de
t3@lt&guma F d a c a um pilW*
bh ilha de & hGgmz1a eulm da cana está te li@ aos md&
~ W 8 A. ele$,se d e - v n~ mb~spI;uitebm e da teca~logia~~ Oaspar Erutuoso
mna,que em P a t a delpdabtiãafires c o n ~ oupadeipnm Fcm6oVaz, &O
qual deu or@< com sfez rim wgenho de k ~ acom , de pastel, n m o assento
&a xizb. dikmize, porque era de uma p'dm -de e mui aviada, a maneím de
2 pela fundo, por onde olmcii das canas, que deem ne2a se
m h . $aWY d&&d do cMoSpor prará calle oh bica,,sair fóra do andaimo &
besta. que mda, e assimfez &zer.tambEmum* e p m =premer o baga-
e u m Eomdhtz mim wsla mid- em cima, a msricjir que en& se &ou, onde
daapehddarecozidaaduta~~emwma -chae& ~~mdiat.Èaaiac~qesmp,
at4 que fezc6piw de meMq pwa w pQdwk s r ~ q r L.,)e mihsua pum d b .
ç k e menos experiêncria, saiu aquele w q r e t& bam è tão -mt4,
Uma dasque~tõesque htem , .ged,o p01Emimprende-s.ecam a ~ w s l u ~ d a
~ ~ 0aSpremef3-' O~ z i ~ c i h~& l g l ~~
a- ~ p Uk ~
dos
horhhrais t depais wrticdtissb um conmmo que tem ocupado
os e+auStm aos iilm~a mw sem se-,cawg@ra i m ç a r , ~ u ~ q ucan&-nw,
er 08,
cilindros tinham diversos usos. Na China, desde o século v[, que sabemos do m o
do engenho de dois cilindros horizontais para descaroçar ãIpd50.Já na Europa
foi dado aum uso, como a laminaçb de metais, tai como se p o d c ver ~ nos de*
enhos de Leonardo da b i s .
São v k h s as hipbzeses para a origem do sistema, Dois texms clhaicos para o
estudo do açficar -F. 0, Von L i p p m a n n M r: Noel De+'- deram o mote atribuindo
a descoberta a M O Spechie, p&to da Sicília, u m impurtante propriemo sici-
liano que fez testamento em i47P.Esta tese foi rebatida por M~nacyrSoares
Pereira (1955) e Gil Methúdio de Mamahão (1953) que damrinatizim a Mta de
fundamento da tese sidiana. +a Histariopfm astelhana atribui a invenção
a Gonzalo de Veloza, vizinho da ilha de ];aPalma casado com ajovem mmieirense,
Luíisa Bettencowt que em 1518 é rderidu como *haber inventado un ingenio
para mhcar~p~ na ilha de S. Domingos3u.Todavia nos Últimos anos os estudos
sobre a Hist6ria do A q ú w no oriente, nomeadamente na índia t China, reforça-
ram a ideia de que o sistema de moagem da -a por cilindros tem aqui a ori-
gema'. A ideia dominante é de que o engenho de ciiindros horizontais ;é
originário da &dia, t e n d ~chegado & China em 1433. A passagem para o sistema
vertical ocorreuj& na China no século mti. C h g m m 5 A m é r b em 16OQ,altura
em que cemos a primeira refergncia no M€xico, por mãos dosjesuitaP.
Zf, C~.D~ES,JQH EM DAMEU, the origin of thr mgar m e h i i e r miil, limo@ a& Cd-
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Rio d e J a n h , 7953.
91 CL W d m deJ. Dmie~sE S. M m ~ % r uque
r w e m W c y r h a m s Percim e Gil Methdio de
Mamnhão*
32 I=f. Dmms. a b . d ~
I .&&w%T~ ~~
como apresto&rodas
de 1546
A tudo isto dever& juntar-se o facto de que foi a partir da Madeira que se gene-
rdizou o consumo do e c a r , sendo necesário urna producã:~em larga e&.
prmão do mercado eumpew conduziu a uraa rápida af&naGfm da cultura na
segunda metade do s é d o m, situação que & =ria pas$Evel de d h e n t a r com o
recurso a inou;zçGes eemoliigicas capazes de atenderem n tais solicitações. A evolu-
para o sistema de cilindros não reverte no Whor aproveitamento do ' s u o da
cana, ma& sim m q e m acrescentadõs para a rapidez no processo de esmaga-
A
ü3 DAWD-B
c*E]m~, 0 &Cear da Madeira, A mantihmira awweim mackirew (1420-
15501, in A E W , W, 1g85, pp. !26&27Y.
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35 m,-1. ~ v p., I@, Apontamentoa de b. Mmuel de 52 de Fevereiro.
36 BAILo,,&~~N~o,O mmw*16a rlr: Mahfim li1mnd%F,Lisha, ,940, p. 112.
37 AKfLlff, A,+htammt~s hktófjmde Madiico*.in U M ( D ~Arlar T a da Htokma ah W r & )nq
1, pp. &9. A dMda m d na data a atribuir ao inyc:n&o, que esã anexa á o . m tesfamcnxo de 7
de Setembro de 1535, au de I3 de Setembro de 1495,data dcr ws@a~enm de Isabel de %cone+
iassuaespoea
3% mvdn&&h iann'12,Sl dr Janeim de 1546.
m,
$9 Em1 SMLS.um &H primeiros dm~mentbsadbre a e-a Shem, em Saa Viceute. &&ta &H&
tada1968.
menio. A siaiaçGo que se vive na Madeira a partir de meados do século xv 6 de
incremento da c u l W que se dia a inovaçães tecnrrldgicas, que certamente o
engenho de Diqp de Teive foi o primeiro exemplo. Se as referências forem indí-
cio dos engenhos de & n b s quer dizer que é na Madeira que encontxhos a *
mais antiga r&encia desta temofqia no tspaqo athtico e ser&a partir da
Madeira que a mesma se difundiu. Us madeirews estiveram ligados à promoçào
da dnuã e comtru@odos primeiros engenhos açucareiras nas ilhas Can&rias, I
dos mm, S Tomé, t M l , chegando mesmo ao norte de África,situaçio que foi
interditadapela coroa em 1537. Par outro lado a o e e m náo poderá asmim*
a urna hfiuhria meta da hdia ou da China, ande estiveram muitas m&iren-
ses,uma vez qqe as primeiras ref-ck são anteriores 5 primeira viagem da Vaco
da Gama. Pemte tana evidênáas n a € possível &mar com toda a cmem qut
a expansão dos engenhos de cilindros se fez a partir do Funçhd. Teremos de con-
tinuar no domCniodas hi@@ses,pois atam-nosdescriçries e gravuras capazes de
o tesiemunhar, Mas se oihnrmos ao que sucede com as demais keas tucio se cons-
trói no dmú&o clã hipOtese e diüdmepte teremos concIusões phusiveis sobre os
prim0rdias da emhção do sistema de ciiindros na maagem da cana sacarina
At@ao advento do açticar de bemaba em princípios do & d o XM a tcuio10-
gia de moexrda.efabxicb d,o a f i a r nàb sofreu muitas modificaçbes. Ao nível da
moagem da cana houve necessidadede wmpatibiiizar as estruturas com a e-
são da área G o volume de canamoída, avariçandese assim dos aslcesmk sistemas
para a adaptzçãa dos &dm. Entre os & a i a s xv e mqr as inovações mais signi-
ficativas ocorrem aqui,0 8 u2indros passam a dominar todos os sistemas, de trac-
@a animal, humanq vento e @ua, destronando o pilão, o aimçpfdz e a m6.Do ,
simples m e a n h o de dhdms dnplus horizontais, evolui-se para os veniais,
que no & d o m passam a ser de três, o que permite uma maior capacidade de
moenãa e aproveitamento do suco da cana. Com os &is cilindros poder&
aproveitar apenas 2096 da suco da cana, enquanto com três até 35%. A temicas
experimentadas na momda vão no seaitido e um maior aproveitamento do suco
dhpónível no bagaço da cana. A situa60 de Cuba na &cada de setenta do &culo 1
m pode ser tlucidativa da redidadegl.
Uma maior capacidade na rnoenda impUca d o r dispanibilidade de garapa a
ser processada para se puder dispar do melado ou do açiicar. Uma situ- empu-
rra a outra conduzindo a soluçães .cadavez mais avançadas.Aa dificuldadm com a
obten* de lenhas ou os elevados custas do transporte ari ão 1 0 4 do engenho
370
conduzem n *?UÇ&@ que paulatinam.mwvão sendo adoptada por t,dos. W-
meiro reapveita-st o( b w da cana c &pois.au^~vds de tun rrrecmhmr, de for-
nalha iinica consegwee'aliwntai- as dnw &iri de cotsmentu. O siwma
' fímu conhecido por tmj;amakana, por, segundo alguns, ter tido ai >orig&n, m
na verdade temas irrformrição do %eu usa, r50 apurado n;lMadeira e %&as,
no & d b m.Em 1530 Gidio Landi descreve o s i s ~ m ade fabrico de q 6 a r com
cinco d d e i m ~ ~ ,
Jamais e s t e na freme das inOBá@eg da temo1qgia ammeira a pariir da
segunda m e d e do & d o mn. São os ingleses que dão o passo &fiitiva para a
mudmqa mdid ma& da in-trodu60 da rnfiquiria a vapor. Q flrlmeiro engenho
hdontal de tipo modernofoi d d a & em 1754 porJohn S m ~ mjsimaica, n
recebendo n partix ck 173'0 Q h p d w da a wpm= A n v terilplagia, que
se apeffeigo~u com.o an&r doatcmpIpoder$ x o p k at4 18 ~ d em siaema
r ~
úe mW, t o m mais Wiüa e útil a rnomdrt.Cum tincg &?m o apxowita-
rpento do s w a pde:ir a& &Ienqumt~
%, que mrn os tambores de 1% dhdros
quase se a
fi
n ea maustão com 98%. Por am iado nos e n @ ~ h ~tratiitionais
& a
m a de moenda por 24 horas n50 dflspmava as 125 taaekdzis, enquanto que
ccrm o novo &tema awpor c m p por atingir m& de trb mil m n & h de m a
O u ~ factor
o &@cativo da safra prendia-se cwm a wlolcidack a que o p
caso da m d a da cana deveria ocorrer, mzbuma vez no sentido de se x t i m o
maior r e n d i t o da can8 amvés da ~ W Q WA. c a i a t a um thortrer~10i d d
para ser moida e depoh,de corrada as p w m para a mwnda 8 5 curms, ~ cam
queira mhafdé a h e n i a ç b , que & sin.6tiifrio de perda de. samae*, Nus a-
GQS tecaol~eos tem-se em canta esta corrida conm o tempo, &dme me=-
&mos dwwes &e moer uma u m 0 mdor mpiBeP.
Segupse o processo de fhhrica do açficâr que se disuibui par quatro morna-
tos: pusina& da m p a ,wapr~raFn.pda+ e,-finalmentea dw%mçko e &
tdhagão. A g aos infçios do s&lo X ~ B'X p c e s % o poderia d w f dè 58 a 60 dias,
mars as ~ o ~ a e S t ~ o ~ & conddmn
@ c a , a que o mesma se p m s e a fazer em
,apcnàsuin h& &.I 1830 e apenas 16 h- &n1860, através do arna sistema die
cenwifuga@o. As 1 p h e h - a mudmps
~ ommem ao nfVBI do processa de c l d i m -
&o. Em 1805 GuiWn, rdinactor do &ar em N w OrIeam precom o i c s 'do
~
carvão para purga xarope, em 1812 E M d CharIes h m r d cmmSi ã primeira
Widm de vswwi, corihetída:t o m ~ h m m sac&iw@@ar&w,
â queveia r-
Iucionar a dstema de fabrico do .- TA m ~depois
s surge irm Inghtem o
48. ,Cf,J. o e h w ~ DE
mS m u m s , ManudL da Camw m i
a ,I?â?2, p.29,
45 ~.NwCiuito,R~&Cnni~&~mi;.Cutff&.19%,pp.851Iã.l~~AMIluFgo
das Mottnb de HAcu&iq x%vm,. $1951, pp. 7371.
A m a T O VlEm
v 2
1
*Silvei& aa b r i a du&u J&o fmi cimentada mm o vemnada maldade; ma o
,wu5 . W&o de to- que t&tian~,lt mbov wr caw o iow da ruína.
A poltmia .amoue.~om oplqop ~ r dá f h í k HInton, da inm* da
Tu~ondeGagaviala, que baga pptentedo ew 1WO wq invento que cofls&~aem
bw *a m'brre a b-O, õ qW p~p;&Q d b I ' a w E i l I l ~ n w$0 SUCO
:da e m . Eomtava da patente n USO emlusim pela fabrica de 8. JdãO, m a O
wge&õ do:&tan cedo sé apresou a ccipim o &amaCátn . iw a hado moveu
em 1384-a a c ç b &i conm
i a cmtdactm. A fansflia H t n ~ fni c a p m a H*
~Qría E ~ M OP ama da i r r ; ~ v a g W ~ Gomo sabemas fdi comum em Gxim
qpc
s ~I902 a EibSa Hinm qmirnenmy. um nave s h a a e m
espaço a ç u c ~ Em
Zga@o com M.W n Nauiiet que ficou [:oqhecido. mrna &tema Hinwn-Naudet,
'quemnsistia em submkr o bagago a uma circulq30 for- num ~~o de
dihSo4e ú n $ e um ~ de 1.naís 17% a d o r purieza da guafap, evi-
~ ganho
tarido w dd&or&f, Estam i n t k M ~ pix}neim
b Ç mbihhada por infiinem
bibliogia da espdalidade"2.
D rngenbeh d.Naudet esteve no %r& nos fim 21 t %deJunho de 1907
combinando com J m h , Hi.f#no F e m - af o m de mdntagem,do&tem, de a-
são,o triple e o &eitag-(r;uite). Todauia, a instalação do &o rnquinidmo mme-
mu apenas em m d a s de Setembro, ap$s ;ieonelusb da safra. Atg 1909 o
técnico do mton manteve c o ~ p d g~ a na
n sentido
~ de edarecer
porm~errarwsobre 8: insda~âodos mecmim~s.Ma sequência distoJ o h Higiw
fim ;d&oc&tiae a Paris p'am novo hcofitro .comNhudet evitiita i& %rias de
@w de beterdvP,
A v - h g a d z i w n t ú c i ~ i t n @ c ~ u c o m a warhadadh&AçmjunWa
sf~
ecosramica mundial p em c a w as asdSç6ts de pMi5gío m m q p i b mrn a
aividada m -, p r %QW do aumenta dg peco e das &&renwmibl$s, A rl&p
~ m b m $ ~ , ~ p ~ r m ~ , A M a H i n
paxa@m~eosfimanmlunãm~.&&~to&@~sausna
campanha pua limopar a imagem junta do público, atravh de textos e enímisgs
pubbdos nos principais jornais do k c h a l , como o L3im%o ds NobXm D i h b da
M&m e M âo h&-&. Pauiatinamente embele- m a teia de intweses que
integra poiiticos I& e continentais,funúonáriosaifanckgkiosemesmo o pr6priá
Governador M.Nesta estrategia a h @ o dejoâo Higiao Fermz foi fundam~tai,
com a & Hamy Hhton, em permanente rdopio entre o Funchal e Lisboa
Em 2901João Higino Fexm lanp o primeiro grito de alerta e uise para o sec-
tor em carta ao Visconde de ldanba. Ai &e conta da perda dos privilégios e con-
mpwzidas da importacão do nietaço da lei de 1895 e, por consequencia a
impossibilidade de manter a simaç50 das preços ao agicuitor. A mlu@o estam na
diminuição do imposto de imgortaçáo do e mãa do amigo ser5 'mpr-
tante:,.. M o a m i h a p ~ &fiw&o&twubmn
a P ~ & O n~smknm~e'to riti!, eosm
m m R& si& , q - w M & h d i n h o & fidm-a.s Naum carta de 8 de Outubro
seguemnaww artigos para a imprensa e importaates recornenk6es no sentido da
defesa iamsigate do decreto ora pvbiimdo: *exerça toda a vigilkcia para n2u
apparecer c o m allguma contra as providencias em qudquerjornal. Se for precisa
qualquer despem para isso 6 faze-la [ ...] 0 decreto deve deixar bem wda a gente,
mas ao casa de haver *em que por inveja, ou qualquer outro morivo,quefralke-
wtar Wfihildades na i m p r e h ,oufora de& combine .com o Romano a m e b r
m a n e b practh., dkecta ou indirecta de os d a r a* a minha chqada*".
Passados dois anos a casa H i n m aposta numa campanha na imprensa local,
servindo-se do D i Ú h & Nubsch e j M $u C W d d T Harry Hinmn, em carta de
18 de S e w h r o anuncia a breve publicação do novo decreta e recomendava a
J. Higho Ferraz das textos e o t e l e r n a ao Presidente do Qncdho, que envia
tamMm aosjornafs58.Nesta m 6 evidente uma certa Eamiliarichdé com a M .
tro da Fazenda e a pdbilidadc de ter sido n e c e o mover algumas in£lu&n&.
A parte f m d da carta é compremetedoca: aFda co o Lernos e *-&e que é con-
veniente não abaar por hora a preço do alcaal+sem que eu 13 chegue. Tem
havido despezas grandescom o decreb, e tenho certos compromissos em que dle
tambkm tem de entrar+.
& I
Arquivo Particular &JOÀD HIGEOFEHLU, Copiardwdg arfai89.1905, fols. W,24 de julho de
I9OS,
61 Arquiva PartimiardEJurlo HIGLYQ
i%mZ,&$&&rde carlrts, 189P1P09,fds. 1&,5 Setembro de
1903.
Hu
68 ~ P a r t i d a r d r J ~ A t c m F E m , +him&m~tas, 18W1'9a5,fols. 110,118,9 de Ouiiv
broe16dc Nawmbro de 1W.
63 Arquívo m* deJOAO HiGmo FEW, CeQad0pde m,189S1803,foiri. 190-193,Qe 16 de
Outubro de IW5.
64 Mão sabtrmsso valor do inw%timnto.mas pela estimativa de Nauder para a Fabrica de liemos em
1909 pademas íimr com uma ideia. A renmção desra unidade industriai cusrda 101. a 0 fran;-
ccw,o qnridcaw a Z0.370$MlO rcis. 1~ih, UmD m h . .I 9 0 3 1 910, fls, 1821.
Sti oopiac%ml mias, 1905-1913, &f 34.
~ W m m
CmwfaiEo
A W Immou ~ um pasu d ~ c h na b Hht6itUc da c w . ã e m ~ . $ a renm os
&WTP XY e '.IFX Todavia, ao corm%ribdo que sucede com o vinho, a suim n k
se manteve como uma cons&nte da His~riada ilha, notando-se um hiim a@
&cdo mi.O vinho qve a par& de medos do &ciJ.lo xw Iravia retirado espaça5
cana w m h a estamagera, em meados da wnturio ojtocenrim, a S&. domine&
~ o ~ r ~ dw f hcanavi&*
ü A ~ulturaexpm&u+iea Norte e a SUA tornarldo-tie
nurq das Eacmfcs mais importantes ;de da iigricultum e da indiistria.
Eni qualquer m~mentotra ira esteve na &mte,drisirairahtmç
tçmoi6$ca. Mos &OS xv E .VI w g s c e a !&a& de distrihí@o .dacd- e
tBCnta em i ~ $espqo a t b t i o ; Pãra h & do dculo xah e princípios ds,
seguinte f i e reservado papel piawirono e n & ~dc.alpz&t6cni~as, t siswmas
de MFço de a&m e a g w r b r e *e mlidxmaralri todo o pego indwtrid,
Pata W fb5 impmte a a c ~ de b JOBQ Hfgino F e m I que na qualidade de
gerente &deo, ~mseguiu estar.= dia dõa Wmfeitos em Franp, de que O&+
tem de Nauddt f exemplo. Foi na ilha que se-e de m a aigun~pfwe
sos ~ c n ~ s quimkos, ~ o s que dpais adq- um papel de releu0 .m<
. . - do fabrico de açGm a qpcwdence.
pf OFSSO de nid- I