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A INTIMIDADE DE E COM DEUS – SL 27

1/ Os salmos do hóspede de Yhaveh (Sl 4; 5; 16; 23; 27;...)

Estes salmos apresentam-nos Israel :


• Personificado num Levita, um Rei ou um Justo.
• Transtornado, inquieto, marcado, pela singularidade do seu destino de povo escolhido chamado à
parte, consagrado, e a prosperidade das nações, dos outros povos
• Tentado pelo sincretismo: imitação dos povos pagãos ; tentação de se acomodar ao resto do
mundo.
• Que pede a luz para compreender o sentido da sua existência de povo consagrado.
• Que pede a confirmação da sua eleição e missão, solicitando uma inspiração, um oráculo, …(em
momentos de crise procura-se a resposta em Deus e não noutras coisas).

Israel recebe a certeza de ter a melhor parte (sl 15,5-6) que é a intimidade com Deus:
• A felicidade desta intimidade « contigo » é a alegria, satisfação, plenitude.
• Acção de graças e confiança: o hóspede de Yhaveh está plenamente seguro, ele é objecto de uma
protecção vigilante e de uma terna solicitude.

Esta intimidade não acaba com a morte. É para sempre. Assim ele tem forças para se distanciar dos
ímpios aos quais quase sucumbiu.

2/ Salmo 27(26)

a) Estrutura do salmo:
• Declaração inicial de confiança (1-3)
• Desejo ardente de habitar no templo do Senhor (4a)
• Solicitude do hóspede (4b-6)
• Pedidos do convidado, muito naturais nesta intimidade (7-13) : Invocação (8) ; motivações (8) ;
pedidos (9-12) ; expressão de confiança (13)
• Resposta do hóspede, iluminação, oráculo (14)

b) Elementos importantes do salmo.


• O templo: É a habitação de Deus: para o salmista é uma habitação estável e objecto único da sua
procura (4 : uma só coisa…). Ele quer viver todos os dias na intimidade de Deus: Jesus dirá à
Samaritana: os verdadeiros adoradores, adorarão Deus em espírito e verdade. Todo o mundo,
todos os lugares, e todas as pessoas, é o templo de Deus. Nós podemos sentir-nos os hóspedes de
Deus em todo o lugar e em todos os momentos. Viver sempre e em todo o lugar na intimidade de
Deus.

• «Para saborear seu encanto» (4). Esta intimidade com Deus oferece uma experiência saborosa
do encanto, da doçura de Deus, a consolação, a segurança, a paz, … Esta nota de intimidade
prossegue com expressões tais como : «Ele me abrigará na sua cabana», que indica protecção e
ternura; «esconder-me no interior da sua tenda», que quer dizer, pôr de parte o que há de mais
precioso;

• Os v 9-10 : todos estes pedidos são suportados pela felicidade da intimidade: «uma só coisa peço
ao Senhor».
• No v13 Israel teve a certeza, a iluminação: « Creio firmemente, vir a contemplar a bondade do
Senhor na terra dos vivos»

• Neste salmo Israel recorda-se do seu passado, o seu presente e anuncia o futuro:

Passado :
• Abandonado à nascença (Egipto) e recolhido por Yahveh (10). Também nós podemos fazer esta
experiência.
• A tenda, a cabana … lembrança do deserto (5). O tempo do noivado Deus – Povo : nosso sim a
Deus ?
• O tempo da adversidade (5) ; As lutas incessantes com os Filisteus : Nossas lutas interiores e
exteriores?
• Coloca-me no alto de um rochedo (5) : alusão à conquista de Jerusalém por David : Nossas
conquistas pessoais ?

Presente :
• Período de organização política : os inimigos que rodeiam (6), perseguem (11), esperam ver se
Israel cai, se o seu Deus é poderoso e seu aliado, porque eles negam a realidade da aliança. São os
chamados caluniadores, porque negam aquele que é o fundamento do seu ser, da sua vida.
• Daí o pedido dirigido ao seu hóspede : «conduz-me por sendas direitas» (11-12). (O caluniador
não estará também ao trabalho hoje em nós? É ele que põe à prova a nossa fé, a nossa confiança,
que nos injecta dúvidas e desconfiança. Mas Deus coloca-nos num rochedo. Ele nos confirma na
sua chamada, na nossa vocação e missão).

O futuro :
• «Coragem, sê forte e corajoso, confia no Senhor» (14). É a conquista da terra. Não uma
conquista material, mas espiritual. É entrar na posse da terra dos verdadeiros vivos, quando Israel
se desembaraçar de toda a idolatria, evitar a acomodação e o sincretismo, não se deixar
contaminar pelos critérios do mundo ; Ao preservar uma alma de povo em marcha, onde Deus é o
guia, o único Deus e guia. Compreendemos então a insistência das súplicas (8-12) : “ouve Senhor
a voz da minha súplica; tem compaixão e responde-me (7) ; não desvies de mim o teu rosto… não
me rejeites nem me abandones (9)”.

• A confiança é a coluna vertebral do salmo (1-3) ; Ela inspira a segurança (4-6), suporta as
súplicas (8-12). Esta confiança é expressa também no oráculo final (14). Confiança para
compreender, feita de coragem, de força e alegria. Confiança que ama procura a intimidade de
Deus na calma e no silêncio: «Marta, Marta… uma só coisa é necessária» : Uma só coisa :
procurar a sua face (8), conhecer o seu encanto e doçura (4), receber, como Maria, a sua palavra e
a guardar no seu coração.

É o salmo de todos os que vivem em Igreja, em comunidade, povo de Deus em marcha. A comunidade da
qual o Cristo é a luz, o bem, o amigo, o esposo, seu Senhor ressuscitado. A comunidade que é o templo e
a terra dos verdadeiros vivos, mas que deve combater ainda por esta terra : o Reino. Mas como o povo de
Israel, e em Igreja, comunidade, estamos destinados à vitória.

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