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Relatório Final da Oficina de Formação

“Ler e Escrever na Web 2.0 – contributo das ferramentas digitais”

Formadores: Ádila Faria e Paulo Faria


Formanda: Maria Alice Agra Eiras Azevedo
Grau de ensino: 3º Ciclo e Secundário

1. Introdução
Com este relatório pretende-se fazer uma reflexão da Acção de Formação “Ler
e Escrever na Web 2.0” e do percurso por mim percorrido enquanto formanda.

1.1. Expectativas Iniciais

Ao longo dos anos, enquanto docente de Língua Materna, considerei sempre


muito importante a utilização de recursos originais, criativos e estimulantes para os
alunos. A metodologia usada e a apresentação de cada material fornecido podem ser
o ponto de partida para a aprendizagem de um qualquer conteúdo de forma
interessante e motivadora. No entanto, tenho vindo a sentir que as minhas
metodologias de ensino se revelam um pouco tradicionalistas e não estimulam as
“competências digitais” dos meus alunos.
Assim, as minhas expectativas relativamente a esta acção de formação
prenderam-se, principalmente, com a necessidade de adquirir conhecimentos e
competências digitais, de forma a poder estimular os meus alunos cada vez mais e, ao
utilizar as ferramentas Web 2.0, desenvolver as suas competências do domínio da
Língua Portuguesa.

2. Desenvolvimento da Oficina de Formação


2.1. Metodologia
A modalidade de Oficina de Formação é, à partida, uma forma mais
interessante de realizar uma acção de formação. Cada sessão, para além da
componente teórica e expositiva, implica um espaço aberto à realização de trabalhos
práticos e à aplicação de conhecimentos. A cada nova ferramenta Web 2.0
apresentada pelos formadores, todos os formandos tiveram oportunidade de explorar
e concretizar uma série de aplicações. Recorrendo a trabalhos realizados pelos seus
alunos, os formandos puderam realizar outros que lhes permitirão inovar as suas
metodologias e estratégias na sala de aula. O facto de, através da plataforma Ning –
Ler e Escrever na Web 2.0 –
estarmos em constante contacto com
os colegas e com os formadores,
constituiu um estímulo para a
realização dos trabalhos não
presenciais e uma vontade de pôr à
prova as nossas aprendizagens.

2.2. Trabalhos realizados


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O trabalho individual iniciou-se com a nossa inscrição na plataforma da


formação e com a personalização da nossa página, de maneira a que nos fôssemos
familiarizando com a própria plataforma enquanto rede social.

Posteriormente, foi-nos proposto que criássemos o nosso próprio blog que


constituísse, no futuro, um espaço de comunicação e orientação dos nossos alunos,
onde pudéssemos apresentar
os trabalhos realizados e
aplicar os conhecimentos que
fôssemos adquirindo ao longo
da acção de formação. Eu
criei o blog “Falar em
Português.com”.

A partir de um pequeno
conto colaborativo criado por
formandos e formadores numa
das sessões, foi-nos pedido que,
recorrendo a uma ferramenta
Web 2.0 à escolha, criássemos
uma forma de o recontar. Então,
“A história do Pedro e do João”
foi por mim interpretada e realizei
um pequeno vídeo, recorrendo à
ferramenta Animoto. A partir das
expressões seleccionadas deste
texto, com alguma carga
simbólica, “Primavera”, “velho”, “formas extraordinárias de vida”, “floresta” e
“devorar” fez-se uma associação com quadros de pintores famosos por elas
sugeridos. A impressão com que se ficou desses quadros foi materializada em
palavras com valor metafórico. Esta actividade poderia constituir uma forma de
interpretação de um texto e um contacto com expressões artísticas diversas, desde a
pintura à música. Poderia proporcionar-se a articulação entre disciplinas como a
Língua Portuguesa, a Educação Visual e a História.
A propósito do dia Internacional da Família (15 de Maio) e do Dia Internacional
dos Museus (18 de Maio) foi-nos proposto que colocássemos um post no nosso blog
que apresentasse um sugestão de actividades para os nossos alunos. Desta forma,
criei um link ao Museu do Prado que permitia aos utilizadores uma visita virtual ao
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museu e, também, uma ligação ao site http://www.meusparentes.com.pt/# e a


sugestão da criação da árvore genealógica da família.
Como trabalho não presencial, os formadores, após uma apresentação da
ferramenta “Voicethread”
sugeriram que cada
formando desse o seu
contributo para um
trabalho por eles iniciado,
dizendo um poema de um
dos poetas seleccionados.
“Para atravessar contigo o
deserto do mjundo”, de
Sophia de Mello Breyner
Andresen, foi o poema por
mim escolhido.

O meu
trabalho final,
concretizado em
grupo com as
colegas Brígida
Soares e Rosa
Barbosa, teve
como ponto de
partida gravuras
criadas pelos
alunos de sétimo
ano da EBI de
Vila Cova, na
disciplina de
Educação Visual,
de momentos seleccionados da acção da obra O Cavaleiro da Dinamarca, alvo de
estudo nas aulas de Língua Portuguesa. Pretendeu-se que este trabalho
desenvolvesse nos alunos o sentido estético e artístico aliado às competências de
leitura, síntese e oralidade. Este trabalho constituiu, igualmente, um bom exemplo de
articulação disciplinar, graças ao contributo da docente Ana Teresa Coelho. A
concretização deste trabalho revelou-se bastante acessível, sendo suficiente o
seguimento das instruções fornecidas no programa, pelo que será de fácil utilização
por parte dos alunos. Pretendemos não só utilizar as ferramentas Web 2.0 sugeridas
nas sessões, como o "Svrecorder", mas também apresentar algo original e inovador,
por isso recorremos à ferramenta "VuVox Collage". Neste sentido, não podemos deixar
de agradecer as orientações e a constante disponibilidade por parte dos formadores
Ádila e Paulo Faria.

3. Avaliação da Oficina de Formação


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3.1. Os formadores e o grupo de formação


O trabalho desenvolvido ao longo da sessão não poderia ter dado frutos se não
se tivesse verificado uma imediata disponibilidade por parte dos formadores para
prestar toda a ajuda e orientação na concretização dos trabalhos desenvolvidos. O
entusiasmo com que estes nos apresentavam as ferramentas e exemplificavam com
trabalhos próprios constituiu uma forma de motivação e uma vontade de querer
aprender sempre mais. Pôde sempre contar-se com a vontade de partilha por parte de
todos os formandos. Considero que todos se mostraram disponíveis para ensinar e
para aprender.

3.2. Avaliação da formação


O facto de esta acção ter a modalidade de oficina permitiu uma boa adequação
da carga horária, tal como as estratégias escolhidas pelos formadores. Uma vez que a
plataforma Ning permitia o constante contacto e orientação, os trabalhos puderam ser
concluídos ao ritmo de cada formando, o que constituiu um ponto bastante positivo.

4. Conclusão
Tendo em conta as expectativas iniciais considero que esta acção de formação
se revelou muito proveitosa, no sentido em que os conhecimentos adquiridos poderão
ser aplicados no meu trabalho diário com os alunos, enquanto professora de Língua
Portuguesa. Considero, igualmente, que encontrei mais uma maneira de pôr em
prática a vertente criativa que tanto me alicia no ensino da Língua Materna.

Vila Cova, 30 de Maio de 2009

Maria Alice Agra Eiras Azevedo

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