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ASPECTOS GERAIS
1.1CONCEITO
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Melanésia, segundo o site WIKIPÉDIA, vêm do grego “ilhas dos negros”; é uma região da Oceania, no
extremo oeste do Oceano Pacífico e a nordeste da Austrália, que inclui os territórios das ilhas Molucas,
Nova Guiné, ilhas Salomão, Vanuatu, Nova Caledónia e Fiji.
a que os meninos eram submetidos para se tornarem adultos, segundo MARTINS
(2002), persistem até os dias de hoje em determinadas culturas pelo mundo. Porém, a
pedofilia como prática socialmente aceita, é muito mais antiga ainda.
Na antiguidade clássica, como bem demonstrado pelo artigo publicado pela
Revista Âmbito Jurídico (2009, p.2), a pedofilia se estendeu pelo Egito, Assíria, Pérsia,
Arábia e, principalmente, Grécia e Roma.
Na Grécia Antiga a prática da pedofilia, ou melhor, a pederastia2 era uma prática
aceita pela sociedade grega, desde que a criança não tivesse menos de 12 anos, pois
caso fosse menor, a sociedade grega não aceitava muito bem (MARTINS, 2002). Como
prova da pedofilia na Grécia, pode-se citar a obra “O Banquete” do renomado filosofo
Platão, no qual o filosofo ao narrar a história tema da obra, faz referência direta a
pedofilia, ao escrever sobre a relação que existia entre os efebos e os veteranos de
milícia. Na sociedade grega, segundo MARTINS (2002), entre 12 e 15 anos de idade, os
jovens eram cortejados, e suas famílias aprovavam ou não o consorte. Como norma, o
menino continuava como parceiro passivo até 17 ou 18 anos, assumindo após essa
idade, o papel ativo, primeiro escolhendo para si mesmo um menino e depois uma
esposa para se casar.
Em Roma, ainda segundo o artigo da Revista Âmbito Jurídico, importou-se a
influência conceitual e valorativa da pedofilia, vigente na cultura grega. Segundo
MARTINS (2002), no Império Romano, as leis proibiam a sedução e o amor por
meninos nascidos livres, mas não impediam que essas práticas ocorressem. No Século II
a.C., o amor por meninos estava na moda, mas era importante que o adulto mostrasse
sua virilidade, ficando assim a criança, no papel passivo da relação. Nessa época, os
efebos eram conhecidos como concubini e eles serviam aos seus senhores de modo a
satisfazer suas necessidades sexuais, ou seja, eram tidos como escravos, satisfazendo os
apetites sexuais dos seus senhorios.
No mesmo período histórico acima exposto, era comum na China, segundo
CARVALHO (2002), “o uso de menores para a satisfação sexual de adultos”, o qual “foi
um costume tolerado e até prezado”.
No período da Idade Média, a partir de determinações oriundas dos imperadores
bizantinos Constantino e Justiniano, as relações sexuais entre adultos e crianças
2
Pederastia, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, significa “prática sexual entre um
homem e um rapaz mais jovem”.
começaram efetivamente, a ser condenadas tanto por determinação dos imperadores,
quanto por parte da sociedade da época. Porém, tal condenação não foi relativa à
pedofilia, mas sim as relações sexuais fora do casamento e sem fim de procriação.
(MARTINS, 2002).
No Renascimento, conforme é demonstrado por MARTINS (2002), com a
valorização da cultura greco-romana, o amor por homens jovens volta a aparecer no
contexto social. Mudanças começaram a ocorrer quanto a isso, a partir do século XVIII,
decorrentes da reforma protestante e da contra-reforma promovida pela Igreja Católica.
A família tornou-se o centro para a moralidade cristã e a sodomia 3, em qualquer
relacionamento, passou a ser pintada como vil e depravada.
Com o advento dos Estados Modernos, a sexualidade passou a ser mais
normatizada e vigiada, tanto pelo o Estado, quanto pela sociedade. Nesse período, muda
também a maneira como a criança é vista, pois, a partir de então, a mesma não é mais
tida “como uma miniatura do adulto, mas sim como uma pessoa num estágio da vida
que necessita de cuidados especiais” (MARTINS, 2002). Porém, como demonstrado por
MARTINS (2002), é também nessa época moderna da sociedade que se intensifica a
pornografia infantil, em virtude da popularização dos meios de comunicação e a
facilidade de produzir, receber e fornecer material erótico por diversos meios, dentre os
quais o principal é a internet.
3
Sodomia, segundo o Michaelis: Moderno Dicionário da Língua Portuguesa, consiste no concúbito de
homem com homem ou de mulher com mulher; contatos libidinosos entre pessoas do mesmo sexo, sem
cópula, mas com orgasmo; coito anal entre homem e mulher; coito anal de homem com homem com
ejaculação; pederastia.
Atentado violento ao pudor
É a prática de atos libidinosos - diversos da conjunção carnal - cometidos
mediante violência ou grave ameaça.
Estupro
Constranger criança ou adolescente à prática de conjunção carnal mediante
violência ou grave ameaça.
Tráfico de menores
Trata-se da subtração, transferência ou retenção internacional de crianças com
propósitos ou meios ilícitos. É um dos tráficos mais lucrativo para o mercado negro,
pois movimenta milhões de dólares.
Prostituição infantil
Consiste na utilização de criança em atividades sexuais em troca de remuneração
ou de qualquer outra retribuição. Terá sempre o caráter de atividade forçada e é
considerada como uma escravidão. Fato interessante é que o cliente pedófilo não se
identifica como abusador e sim como mero consumidor desse mercado.
Turismo sexual
É o turismo organizado com a finalidade de estabelecer relações sexuais de
caráter comercial. Logo, os turistas sexuais visam no curso de sua viagem de férias
realizar explorações sexuais nos países ou regiões que visitam.
Pornografia infantil
É toda representação, através de qualquer meio, de um menor em atividades
sexuais explícitas, sejam elas reais ou simuladas, com a exposição de seus órgãos
genitais dedicados primordialmente ao sexo durante as filmagens. Vale ressaltar que a
pornografia pode ser visual (exposição real ou simulada do menor) ou auditiva
(utilização da voz do menor nessas atividades).
As ações pedófilas na internet são vistas através da coleção compulsiva de
fotografias e gravações de áudio e vídeo em que se verificam abusos sexuais contra
menores, fazendo com que esse material circule e seja amplamente divulgado pela rede
mundial de computadores. Ou, quando o pedófilo se utiliza da mesma para satisfazer
seus desejos sexuais com crianças desconhecidas através de salas de bate-papos,
“MSN”, etc.
Proposta da lei
A proposta legislativa n° 250/2008 visa uma repreensão mais adequada aos
crimes de pedofilia, em especial àqueles cometidos através da internet. Ela tem em seu
bojo diversos dispositivos que completam as lacunas deixadas pelo ECA quando tratou
dos crimes sexuais cometidos contra menor.
Nota-se a preocupação de atender ao anseio social de punir de maneira eficaz e de
combater de forma incisiva a pedofilia, e, vislumbra-se que essas alterações trazidas
pela proposta trarão consigo uma verdadeira revolução legislativa quanto ao tema.
O legislador foi feliz ao definir a pornografia infantil e suas correlatas, além de
especificar a expressão “cena de sexo pornográfica”, que nada mais é do que qualquer
situação que envolva o menor em atividades sexuais explícitas, sejam elas reais ou
simuladas, ou a exibição dos órgãos genitais da criança ou adolescente para fins sexuais.
Além de aumentar a pena para no mínimo 6 e no máximo 8 anos, foi aumentado
o rol de condutas a serem coibidas, podendo ser punido também quem reproduz,
fotografa, filma e registra cenas de sexo explícito ou pornografia infantil.
Não obstante, aqueles que concorrerem para beneficiar a
pornografia também serão punidos, pois há a previsão de pena para os que produzirem
ou dirigirem esse tipo de atividade, sendo aplicada a mesma pena dos que
contracenarem com o menor no vídeo.
Se o menor depender economicamente do criminoso, a pena será aumentada em
um terço, haja vista por existir uma relação de confiança entre o menor e ele, a
obrigação moral deste é proteger o menor de eventuais abusos. Logo, pune-se com mais
severidade este tipo de infrator porque ele utiliza-se da confiança depositada pelo menor
nele, que na maioria das vezes possui uma relação de parentesco ou afinidade com ele.
Há um absoluto confronto feito pelo agente ao preceito constitucional de proteção
integral ao menor.
2.1 CRIMINOLOGIA
A criminologia ao utilizar-se de seus instrumentos de ciência empírica e
interdisciplinar e tentando destacar o lado humano e conflituoso do delito enquadra-o
em um grupo que apesar de ter aparência patológica, epidêmica, apresenta caracteres
que regem a sua etiologia, sua gênese e dinâmica (diagnóstico). Mostra-se como
objetivo de primeira magnitude buscar meios para prevenir o crime e nesse aspecto
fundamenta uma das diretrizes do Estado Democrático de Direito, qual seja, a de
expurgar do cenário nacional os crimes que atentem contra a honra de seus cidadãos.
2.2PSICOLOGIA
No que diz respeito à psicologia tem-se que a pedofilia encontra-se no grupo das
chamadas parafilias que são caracterizadas por anseios, fantasias ou comportamentos
sexuais que têm preferência por objetos não-humanos, sofrimento ou humilhação
próprios ou do parceiro, crianças ou outras pessoas sem o seu consentimento. A
psicanálise traz que as parafilias são conhecidas também por perversões, que na verdade
são transtornos de uma estrutura psicopatológica caracterizada pelos desvios de objeto e
finalidade sexuais. É notório, portanto, que a pessoa portadora de perversão sente-se
atraída por aquilo que se mostra socialmente e humanamente proibido e inaceitável.
Alguns especialistas entendem ser errônea a utilização do termo pedofilia para
descrever criminosos que cometem atos sexuais contra crianças, especialmente quando
tais indivíduos são vistos de um ponto de vista clínico, uma vez que a maioria dos
crimes envolvendo atos sexuais abusadores à crianças serem praticados por pessoas que
não são clinicamente pedófilas, ou seja, pessoas que sentem atração sexual primária por
crianças e sim serem cometidos por aquelas que se mostram aproveitadoras da
vulnerabilidade da vítima.
Para o psicólogo, Vicente Faleiros, pesquisador da Universidade de Brasília a
pedofilia é uma questão que está no âmbito civilizatório, ou seja, ela poderia ser contida
se o desenvolvimento da sexualidade fosse adequadamente tratado, fato que não ocorre
por motivos de caracteres hedonistas que estão inerentes ao âmago da sociedade
brasileira.
2.2.1 TRATAMENTO
Quando o assunto é pedofilia muitos especialistas acreditam que o tratamento e
estratégias são ineficientes, haja vista, tal delito ser altamente resistente à interferência
psicológica. No entanto, numerosas técnicas voltadas ao tratamento da pedofilia são
desenvolvidas.
O Dr. Fred Berlin afirma que se a comunidade científica desse mais atenção à
pedofilia, a mesma seria mais bem tratada. Infelizmente, ainda é muito baixa a taxa de
casos muito bem-sucedidos de tratamento.
Técnicas utilizadas para o tratamento da pedofilia incluem um “sistema de suporte de
doze passos”, paralelo à terapia de vícios, embora tal sistema seja visto por muitos
psicólogos como uma eficiência irrisória. O Depo Provera uma das medicações que são
utilizadas para diminuir o número de testosterona é uma remédio antiandrogênico que se
mostra como um verdadeiro aliado em conjunto a outras medidas ao combate dessa
doença.
Outro tipo de técnica utilizada é a terapia cognitivo-comportamental na qual o
pedófilo aprende a associar o “comportamento pedofílico”com diversos atos
considerados não desejáveis. Há também a castração química que pode ser voluntária ou
judicial e que consiste na diminuição da libido, evitando-se os abusos sexuais antes que
eles aconteçam. Para o sexo masculino utiliza-se alguns medicamentos que são
utilizados no tratamento do câncer de próstata e hormônios femininos que têm a eficácia
de diminuição da libido masculina. Vale ressaltar que esses métodos acabam induzindo
o organismo masculino a uma feminilização, podendo ocasionar o crescimento de
glândulas mamárias naturais.
2.2.2 OCORRÊNCIA
As causas para ocorrência da pedofilia até meados de 1996 acreditava-se que fossem
inerentes a um ciclo de violência, ou seja, aqueles que fossem violentados enquanto
crianças eram os mais propensos a serem pedófilos. No entanto, pesquisas recentes não
encontraram relação causal, uma vez que a grande maioria das crianças que sofrem
abusos não se tornam infratores quando adultos.
Diante da constatação da pedofilia alguns estudos comprovam uma situação
horripilante:
➢ Ao menos um quarto de todos os adultos do sexo masculino podem
apresentar algum excitamento sexual em relação a crianças. Um estudo
realizado por Hall, G.C.N. da Universidade Estadual de Kent, por exemplo,
observou que 32,5% de sua amostra (80 homens adultos) exibiram desde
algum excitamento sexual até estímulo pedofílico heterossexual, igual ou
maior do que o excitamento obtido com estímulos sexuais adultos.
➢ Em 1972 Kurt Freund notou que “homens que não possuem preferências
desviantes mostraram reações sexuais positivas em relação a crianças do sexo
feminino entre seis e oito anos de idade”.
➢ Em 1989 Briere e Runt foram responsáveis por um estudo com 193
estudantes universitários, sobre pedofilia. Da amostra, 21% disseram ter
alguma atração sexual para algumas crianças, 9% afirmaram terem fantasias
sexuais envolvendo crianças, 5% admitiram masturbarem-se por causa destas
fantasias, e 7% concederam alguma probabilidade de realizar ato sexual com
uma criança, caso pudessem evitar serem descobertos e punidos por isto. Os
autores também notaram que, dado o estigma social existente atrás destas
admissões, pode-se hipotetizar que as taxas atuais possam ser ainda maiores.
➢ Em 1990 J. Feierman estimou que entre 7% a 10% dos homens adultos
possuem alguma atração sexual para crianças do sexo masculino
3.1CPI DA PEDOFILIA
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pedofilia tem como presidente do
colegiado, o senador Magno Malta (PR-ES). Ela, em parceria com a organização não-
governamental SaferNet e o Ministério Público Federal de São Paulo têm como
primazia repassar informações à Polícia Federal e traçar juntamente com ela um mapa
da pedofilia no Brasil para que sirva de base para o desencadear das Operações
policiais, como a Anjo da Guarda e a Operação Carrossel (foi deflagrada em 20 de
dezembro de 2007 e foi a maior operação policial contra pedofilia no Brasil. Incluiu a
investigação de suspeitos de 78 países e devido a repercussão mundial teve a ajuda da
Interpol, do FBI e outras agências de investigação. Ao todo foram cumpridos 102
mandados de busca e apreensão em 14 estados e no Distrito Federal. Três suspeitos
foram presos em flagrante, dois em São Paulo e um no Ceará. A Polícia Federal rastreou
cerca de 3,8 mil acessos de computadores à internet em conexões para a troca de
material pornográfico. Foi a primeira operação onde foi possível identificar usuários da
rede mundial de computadores para a prática pedófila no Brasil ).
. Durante um ano, a polícia monitorou 3.265 perfis do Orkut suspeitos de
divulgação de pornografia infantil, amparada na quebra do sigilo telemático
determinada pela Justiça. Em 805 casos, foi confirmada a posse ou circulação de
material criminoso, resultando em inquéritos contra 107 endereços usados por supostos
internautas pedófilos. Em decorrência dessas investigações, a Justiça determinou 92
mandados de busca e apreensão em endereços localizados nas 21 unidades da federação,
a maior parte em São Paulo. O material apreendido inclui computadores, CDs e DVDs
com conteúdo pornográfico infantil. A operação mobilizou mais de 400 policiais.
A maioria dos alvos das buscas recaiu em repartições públicas, empresas e entidades
diversas, incluindo consultório de médicos e advogados, confirmando a tese de que a
pedofilia ocorre em todas as classes e em todas as idades. A Polícia Federal com o
auxílio da ONG SaferNet e a CPI está montando um fichário nacional da pedofilia na
internet para servir de base para futuras operações.
Para o Procurador da República Sérgio Saiuama, um dos maiores problemas para
aprofundar o combate à pedofilia é com as companhias telefônicas que alegam que não
podem arcar com os custos elevados para adotar as soluções técnicas que permitiriam
identificar as linhas usadas nas atividades dos pedófilos.
b) França
A França vem utilizado meios de coibir a pedofilia, desde a utilização da pena
de morte até a implantação de um chip no corpo dos delinqüentes mais perigosos para
fim de monitoramento.
Além disso, desde 1998 é obrigatório o acompanhamento médico dos reincidentes
sexuais quando estes deixam a prisão, além de ser obrigatória a comunicação prévia da
troca de domicílio do infrator.
c) Inglaterra
A Inglaterra vem se utilizando da tecnologia GPS para seguir os criminosos
sexuais. Através de uma pulseira eletrônica é informado o paradeiro do violentador para
uma central, que se achar conveniente dispara um alarme caso o criminoso se aproxime
de áreas tidas como proibidas ou se este venha a não respeitar o toque de recolher de sua
liberdade condicional.
Esse programa é uma verdadeira prisão sem grades para os reincidentes e/ou
pessoas consideradas perigosas, ainda está em fase de experimentação na zona
metropolitana de Manchester.
CONCLUSÃO
Diante do presente trabalho, nota-se a real necessidade de uma repreensão
incisiva à pedofilia, independentemente da situação clínica do agente. Intervenção esta
em que se vise criar meios que impeçam a relação abusiva contra crianças e
adolescentes.
Não obstante, as autoridades judiciárias e legislativas devem ter como
premissa basilar o desenvolvimento de políticas de acordo com cada uma das formas
que o agente se utiliza para cometer a pedofilia, haja vista que se observa um leque de
múltiplas condutas que podem ser praticadas, sendo uma tarefa hercúlea tipificá-las em
sua totalidade.
Destarte, a evolução tecnológica não deve ser entendida como uma arma a
disposição do pedófilo para o cometimento de condutas ilícitas. Esse estigma deve ser
retirado e também deve existir uma profissionalização dos agentes com o fim se utilizar
a internet no combate aos abusos contra o menor. E, para esse combate ser eficaz, a
sociedade, o Estado e a família devem se comprometer na proteção das crianças e dos
adolescentes.
Por derradeiro, a pedofilia tida como fato social reprovado de forma incisiva
pela sociedade deve ser coibida pela norma. Não basta apenas que o Estado se preocupe
com a punição do agente e sua reincidência, seu objetivo precípuo deve ser uma norma
que proteja de maneira eficaz a criança e os adolescentes desses abusos.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS