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O circuito de partida é basicamente representado pelos resistores R613+R614 (200k) que limitam a
corrente de carga do capacitor C621 (22ux25v).
Este capacitor fica carregado tempo suficiente para que a tensão no pino 7 suba até o 16 volts, que
corresponde a tensão de partida do C.I. PWM (KA 3842/3882/3843...), tendo partido aparecerá 5V ref
no pino 8 ( Há um regulador internamente) e surgirá um pulso no formato dente-de-serra no pino 4
(oscilador ) e consequentemente ... um pulso na saida para controle do transistor MOS que aciona o
enrolamento primário do transformador da fonte que induzira energia num enrolamento auxiliar que
manterá o C.I. PWM alimentado constantemente ( A corrente que passa pelos R613+R614 não fará mais
efeito!! ), essa alimentação ocorre através do diodo D610 e do circuito regulador serie que mantem uma
tensão igual * a tensão de partida, isso é garantida pelos componentes Q603,D611 (Zener 16v) e R624.
obs . * Na pratica, apos ocorrer a partida e estabilização da tensão que é monitorada através dos pinos 1 e
2 do PWM, a tensão sobre o pino 7 poderia cair e permanecer em 12 volts apos a partida, como ocorre na
maioria dos monitores, no modelo do esquema acima a tensão é mantida em 16 volts.
A corrente consumida é monitorada no pino 3 do C.I. PWM, através da amostra da corrente convertida
em tensão sobre o R622 ( 0,22 Ohms).
Sobre esse resistor aparecerá um pulso ( ___/\__ ) que no pino 3, não poderá passar de 1V, na verdade a
tensão nominal = 0,6 V (Leitura feita com osciloscópio).
Quando ocorre uma sobre corrente o ciclo de trabalho que corresponde ao nivel positivo do pulso de saida
(Pino 6 do Lm3882) ficará limitado, pra não dizer...reduzido ou dependendo no grau da sobrecarga pode
ser que nem ocorra um pulso no pino 6.
Uma maneira simples de se constatar se ocorre sobre-corrente devido ao dano na carga de uma das
saídas, é abrir a conexão dessoldando (isolando) o respectivo diodo retificador, porem vale lembrar que
a tensão que é monitorada pelo PWM pinos 1 e 2, não poderá ser aberta, se isso ocorrer o ciclo de
trabalho vai abrir e queimará o chaveador MOS e consequentemente o fusivel ( PREJUÍZO !! ).
Na pratica, isolar ( desoldando ou retirando) o coletor do chaveador horizontal, isolar o +B do Fly Back,
desconectar a conexão das tensões baixas que vão à placa de tratamento de video ( CTR ), isolar a
alimentação do C.I. responsavel pela varredura vertical, acabam facilitando o raciocínio para se "cercar"
a causa da sobre carga, isso se não for causada pelos próprios diodos ou capacitores das saidas da fonte,
que alimentam esses circuitos.
A frequencia de trabalho da fonte tem que ser igual a frequencia do circuito horizontal (varia 31,5 ( vga) a
35,7 Khz( svga) ).
O sincronismo ocorre através dos componentes C627,C626, D609 (D620 (diodo zener) limita o pulso do
Fly Back em 5,1 volts, para evitar dano no integrado, caso esse pulso passe este valor devido a um
possível descontrole do +B)
A falta deste pulso gera uma espécie de ‘’batimento’’ na imagem, vale lembrar que esse pulso sempre é
positivo ( __/-_ ) (Em 99 % dos monitores a fonte é sincrona!!! ( sincronizada através de um enrolamento
do fly, este enrolamento é feito por uma ou duas espiras no próprio núcleo de ferrite ou através de um dos
pinos do Fly Back ).
Raciocínio : Não está ocorrendo sobre corrente, pois o pulso sobre o resistor de sobre corrente ( R622 )
da fonte está bem menor que 1 volt.
- Dano no C621 (capacitor responsável pela filtragem da tensão de partida da fonte). Aparecerá um
Ripple (componente AC sobre o DC) muito elevado, o valor médio não chegará a 16 Volts que
corresponde a tensão de partida do C.I. PWM, que não partirá.
Raciocinio : Está ocorrendo uma sobre corrente pois o pulso sobre o R622, = ou > 1 volt.
- Verificar estagio de saida da fonte e suas respectivas cargas, elimine primeiramente as cargas
( Fly/chaveador horizontal/C.I. de saida vertical/ placa CRT), depois analise os diodos de saida.
- Antes de substituir o chaveador MOS, efetue a medição com osciloscopio na saida do C.I. PWM, pois se
ocorreu um curto entre o Dreno e o Gate do MOS, provavelmente ocorrerá um dano neste integrado, vale
lembrar que seria importante constatar a integridade do resistor de limitação de potencia, visto que o
mesmo possa ter o seu valor alterado ( É possivel ! ), a elevação do valor deste resistor geraria algo
semelhante uma sobrecorrente, pois a diferença de potencial sobre esse resistor ( R622 ) aumentaria... não
estaria ocorrendo uma sobre corrente !!!.
Raciocinio : Fonte tentando partir, não está ocorrendo sobre corrente e a tensão no pino 7 do PWM está
OK ( chega a 16 Volts ).
- Dano no circuito regulador série Q603,R624,D611,C624 o circuito PWM ficara tentando partir
constantemente. Uma fuga no diodo Zener D611 acarretaria essa falha, com osciloscópio...medir a tensão
no catodo deste diodo aparecerá 16 Volts, se a tensão neste pino não chegar no mínimo aos 12 volts, esse
ciclo se repetirá constantemente ( tentar partir ).
Raciocinio : A tensão no Pino 7 chega aos 16 volts (leitura com osciloscópio), aparece 5 Volts no Pino 8,
surge um pulso com o formato dente-de-serra no Pino 4, no Pino 3 não há sinal ( 0 ( zero) volts e não
aparece pulso no Pino 6.