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Projeto quer garantir 12 m2 de verde por morador de SP
Um projeto de lei que está nas mãos do governador de São Paulo, José Serra (PSDB), prevê a ampliação e a manutenção de 12 metros quadrados de área verde por habitante nos municípios paulistas. A intenção é melhorar a qualidade ambiental das cidades.
Essas áreas verdes - no texto, referentes a áreas arborizadas - ajudam a filtrar poluentes, atenuar a poluição sonora, manter o microclima da região e diminuir a amplitude térmica.
Segundo o autor do projeto, o deputado estadual Jonas Donizete (PSB), as primeiras beneficiadas serão as cidades maiores, com pelo menos 200 mil habitantes, por terem um crescimento desordenado.
Campinas, base eleitoral de Donizete, declara ter 8 m2 de área verde por habitante. "Ela é considerada até privilegiada (em comparação com outros municípios). Mas até questiono esse número", diz o deputado. Já o índice da capital varia muito entre suas sub-regiões: enquanto bairros ricos, como Jardins, são bastante arborizados, bairros industriais na zona leste tendem a ter menos árvores.
Se o texto for sancionado como saiu da Assembleia Legislativa, quem quiser recuperar a área verde - organismo público ou privado - terá acesso a recursos do Fundo Estadual de Prevenção e Controle da Poluição (Fecop). Os projetos serão analisados por um comitê gestor, que pode liberar o financiamento de até 60% do projeto, Apenas um projeto por proponente será aceito.
Como a intenção é ambiental e não paisagística, não serão aceitos projetos para plantio de árvores exóticas - de fora do bioma onde o município está inserido - ou ornamentais. O projeto também prevê que a recuperação da área verde possa gerar créditos de carbono.
O projeto se soma a outro esforço bastante parecido do governo estadual, integrante do programa Municípios Verdes, da Secretaria do Meio Ambiente. Segundo seu gerente executivo, José Walter Figueiredo, a meta de 12 m2 de arborização também faz parte da diretriz da secretaria, porém apenas como um guia, Isso porque a maioria dos municípios nem sabe quanto possui.
"Primeiro o município tem de saber qual é sua cobertura verde. Depois, estabelecer um plano de como chegar à sua meta. E, se tem gente que diz que tem 50 m2 por habitante, então queremos saber como vai ser a manutenção", afirma.
Outra questão inserida no projeto é a diversificação das espécies plantadas. Quanto mais variada, maior é a segurança de que ela sobreviverá, pois não fica exposta a uma doença que atinja determinada espécie.
CUIDADO
Para o agrônomo Demóstenes Ferreira da Silva Filho, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da Universidade de São Paulo (USP), a arborização tem de ser acompanhada por uma nova cultura de tratamento das árvores, com menos podas e adequação do espaço que as recebe. "As árvores mais velhas são as que fornecem mais serviços ambientais e são justamente as que sofrem mais pressão", diz Silva.
Projeto quer garantir 12 m2 de verde por morador de SP
Um projeto de lei que está nas mãos do governador de São Paulo, José Serra (PSDB), prevê a ampliação e a manutenção de 12 metros quadrados de área verde por habitante nos municípios paulistas. A intenção é melhorar a qualidade ambiental das cidades.
Essas áreas verdes - no texto, referentes a áreas arborizadas - ajudam a filtrar poluentes, atenuar a poluição sonora, manter o microclima da região e diminuir a amplitude térmica.
Segundo o autor do projeto, o deputado estadual Jonas Donizete (PSB), as primeiras beneficiadas serão as cidades maiores, com pelo menos 200 mil habitantes, por terem um crescimento desordenado.
Campinas, base eleitoral de Donizete, declara ter 8 m2 de área verde por habitante. "Ela é considerada até privilegiada (em comparação com outros municípios). Mas até questiono esse número", diz o deputado. Já o índice da capital varia muito entre suas sub-regiões: enquanto bairros ricos, como Jardins, são bastante arborizados, bairros industriais na zona leste tendem a ter menos árvores.
Se o texto for sancionado como saiu da Assembleia Legislativa, quem quiser recuperar a área verde - organismo público ou privado - terá acesso a recursos do Fundo Estadual de Prevenção e Controle da Poluição (Fecop). Os projetos serão analisados por um comitê gestor, que pode liberar o financiamento de até 60% do projeto, Apenas um projeto por proponente será aceito.
Como a intenção é ambiental e não paisagística, não serão aceitos projetos para plantio de árvores exóticas - de fora do bioma onde o município está inserido - ou ornamentais. O projeto também prevê que a recuperação da área verde possa gerar créditos de carbono.
O projeto se soma a outro esforço bastante parecido do governo estadual, integrante do programa Municípios Verdes, da Secretaria do Meio Ambiente. Segundo seu gerente executivo, José Walter Figueiredo, a meta de 12 m2 de arborização também faz parte da diretriz da secretaria, porém apenas como um guia, Isso porque a maioria dos municípios nem sabe quanto possui.
"Primeiro o município tem de saber qual é sua cobertura verde. Depois, estabelecer um plano de como chegar à sua meta. E, se tem gente que diz que tem 50 m2 por habitante, então queremos saber como vai ser a manutenção", afirma.
Outra questão inserida no projeto é a diversificação das espécies plantadas. Quanto mais variada, maior é a segurança de que ela sobreviverá, pois não fica exposta a uma doença que atinja determinada espécie.
CUIDADO
Para o agrônomo Demóstenes Ferreira da Silva Filho, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da Universidade de São Paulo (USP), a arborização tem de ser acompanhada por uma nova cultura de tratamento das árvores, com menos podas e adequação do espaço que as recebe. "As árvores mais velhas são as que fornecem mais serviços ambientais e são justamente as que sofrem mais pressão", diz Silva.
Drepturi de autor:
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Projeto quer garantir 12 m2 de verde por morador de SP
Um projeto de lei que está nas mãos do governador de São Paulo, José Serra (PSDB), prevê a ampliação e a manutenção de 12 metros quadrados de área verde por habitante nos municípios paulistas. A intenção é melhorar a qualidade ambiental das cidades.
Essas áreas verdes - no texto, referentes a áreas arborizadas - ajudam a filtrar poluentes, atenuar a poluição sonora, manter o microclima da região e diminuir a amplitude térmica.
Segundo o autor do projeto, o deputado estadual Jonas Donizete (PSB), as primeiras beneficiadas serão as cidades maiores, com pelo menos 200 mil habitantes, por terem um crescimento desordenado.
Campinas, base eleitoral de Donizete, declara ter 8 m2 de área verde por habitante. "Ela é considerada até privilegiada (em comparação com outros municípios). Mas até questiono esse número", diz o deputado. Já o índice da capital varia muito entre suas sub-regiões: enquanto bairros ricos, como Jardins, são bastante arborizados, bairros industriais na zona leste tendem a ter menos árvores.
Se o texto for sancionado como saiu da Assembleia Legislativa, quem quiser recuperar a área verde - organismo público ou privado - terá acesso a recursos do Fundo Estadual de Prevenção e Controle da Poluição (Fecop). Os projetos serão analisados por um comitê gestor, que pode liberar o financiamento de até 60% do projeto, Apenas um projeto por proponente será aceito.
Como a intenção é ambiental e não paisagística, não serão aceitos projetos para plantio de árvores exóticas - de fora do bioma onde o município está inserido - ou ornamentais. O projeto também prevê que a recuperação da área verde possa gerar créditos de carbono.
O projeto se soma a outro esforço bastante parecido do governo estadual, integrante do programa Municípios Verdes, da Secretaria do Meio Ambiente. Segundo seu gerente executivo, José Walter Figueiredo, a meta de 12 m2 de arborização também faz parte da diretriz da secretaria, porém apenas como um guia, Isso porque a maioria dos municípios nem sabe quanto possui.
"Primeiro o município tem de saber qual é sua cobertura verde. Depois, estabelecer um plano de como chegar à sua meta. E, se tem gente que diz que tem 50 m2 por habitante, então queremos saber como vai ser a manutenção", afirma.
Outra questão inserida no projeto é a diversificação das espécies plantadas. Quanto mais variada, maior é a segurança de que ela sobreviverá, pois não fica exposta a uma doença que atinja determinada espécie.
CUIDADO
Para o agrônomo Demóstenes Ferreira da Silva Filho, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da Universidade de São Paulo (USP), a arborização tem de ser acompanhada por uma nova cultura de tratamento das árvores, com menos podas e adequação do espaço que as recebe. "As árvores mais velhas são as que fornecem mais serviços ambientais e são justamente as que sofrem mais pressão", diz Silva.
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de verde por morador de SP Notícia publicada em 20/6/2009 no jornal O Estado de S. Paulo (pg A24)
Cristina Amorim arborizados, bairros industriais porque a maioria dos
na zona leste tendem a ter municípios nem sabe quanto Um projeto de lei que está nas menos árvores. possui. mãos do governador de São Se o texto for sancionado como "Primeiro o município tem de Paulo, José Serra (PSDB), saiu da Assembleia Legislativa, saber qual é sua cobertura prevê a ampliação e a quem quiser recuperar a área verde. Depois, estabelecer um manutenção de 12 metros verde - organismo público ou plano de como chegar à sua quadrados de área verde por privado - terá acesso a recursos meta. E, se tem gente que diz habitante nos municípios do Fundo Estadual de Prevenção que tem 50 m2 por habitante, paulistas. A intenção é melhorar e Controle da Poluição (Fecop). então queremos saber como vai a qualidade ambiental das Os projetos serão analisados por ser a manutenção", afirma. cidades. um comitê gestor, que pode Outra questão inserida no Essas áreas verdes - no texto, liberar o financiamento de até projeto é a diversificação das referentes a áreas arborizadas - 60% do projeto, Apenas um espécies plantadas. Quanto ajudam a filtrar poluentes, projeto por proponente será mais variada, maior é a atenuar a poluição sonora, aceito. segurança de que ela manter o microclima da região Como a intenção é ambiental sobreviverá, pois não fica e diminuir a amplitude térmica. e não paisagística, não serão exposta a uma doença que Segundo o autor do projeto, aceitos projetos para plantio de atinja determinada espécie. o deputado estadual Jonas árvores exóticas - de fora do Donizete (PSB), as primeiras bioma onde o município está CUIDADO beneficiadas serão as cidades inserido - ou ornamentais. O Para o agrônomo Demóstenes maiores, com pelo menos 200 projeto também prevê que a Ferreira da Silva Filho, da mil habitantes, por terem um recuperação da área verde possa Escola Superior de Agricultura crescimento desordenado. gerar créditos de carbono. Luiz de Queiroz (Esalq), da Campinas, base eleitoral de O projeto se soma a outro Universidade de São Paulo Donizete, declara ter 8 m2 de esforço bastante parecido do (USP), a arborização tem de ser área verde por habitante. "Ela governo estadual, integrante do acompanhada por uma nova é considerada até privilegiada programa Municípios Verdes, cultura de tratamento das (em comparação com outros da Secretaria do Meio árvores, com menos podas e municípios). Mas até questiono Ambiente. Segundo seu gerente adequação do espaço que as esse número", diz o deputado. executivo, José Walter recebe. "As árvores mais velhas Já o índice da capital varia Figueiredo, a meta de 12 m2 de são as que fornecem mais muito entre suas sub-regiões: arborização também faz parte serviços ambientais e são enquanto bairros ricos, como da diretriz da secretaria, porém justamente as que sofrem mais Jardins, são bastante apenas como um guia, Isso pressão", diz Silva.