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Prostituição - legalizar ou criminalizar?

O jornalista Francisco Sarsfield Cabral dissertou ontem, nas páginas do Público, contra
a possível ideia, segundo ele, iníqua de uma hipotética legalização da prostituição.
Considera que tal atitude, legalizar a prostituição, representa um atraso civilizacional.
Leio regularmente os seus escritos, indubitavelmente revestidos de qualidade intelectual
ímpar. No entanto, relativamente à temática que ontem abordou, devo dizer que estou
nos antípodas do seu pensamento.
Sarsfield hostiliza os modelos adoptados pela Alemanha e Holanda, locais onde a
prostituição é hoje uma actividade profissional como qualquer outra: legal, paga
impostos, e contribuições para a Segurança Social. Preconiza e elogia calorosamente o
modelo sueco (sempre os nórdicos!), cujo modelo de actuação não penaliza as
prostitutas e incrimina os seus clientes e os promotores do negócio. O modelo nórdico
também me parece interessante e talvez possa estar imbuído de várias vantagens. Não
posso opinar criteriosamente e objectivamente porque não conheço in loco a realidade
quotidiana. Quanto aos modelos em vigor na Holanda e na Alemanha conheço-os
satisfatoriamente. Devo dizer que, perante o que me é dado observar, é de longe
preferível reconhecer legalmente uma actividade, independentemente de concordar com
o que ela representa ou não, do que fechar os olhos hipocritamente à dura realidade de
quem calcorreia calçadas (no português do Brasil, o «calçadão»), sujeitas às maiores
sevícias e obscenidades, no intuito de angariarem clientes que lhes permitam, enfim,
assegurar a alimentação dos filhos, pagar a renda, a água. O que mais me consternou,
não foi a posição defendida pelo senhor Sarsfield. Foi, sim, um dos argumentos
irresponsavelmente utilizado para defender a sua dama e sustentar as suas teorias um
pouco vácuas. A linhas tantas, podia ler-se esta pérola do pensamento: «Aliás, uma
mulher desempregada que, na Alemanha, recuse ir para um bordel arrisca-se a perder o
subsídio de desemprego».
Que alarvidade!
Sem comentários!
Nota: não vale tudo, quando queremos justificar as nossas posições

6 comentários:
7 Pecados Mortais disse...

É um tema sempre complicado já várias vezes falados na blogosfera. Por mais


que se legalize, nunca deixará de haver prostituição na forma do nome. Só um
exemplo, a legalização, tornava também os proxenetas e chulos em autênticos
empresários legais. Dá que pensar...Considero que para tal existir (legalização),
todos os aspectos envolventes, teriam de ser bem pensados, para evitar prós e
contras. Se puderes passa no meu espaço, gostava de ter o teu comentário
referente ao meu último post. Abraços

12 de Dezembro de 2007 4:41

ALEX disse...

Vi no Clube dos Pensadores que vai falar sobre o Silêncio Culpado. Muito me
aprazaria saber mais sobre a proprietária do espaço que escreve e sente coisas
esplêndidas. Não me estou a referir ao Silêncio Culpado como blogue mas aos
comentários que são produzidos noutros espaços que visito. Acradita que ando
de blogue em blogue à procura do que essa senhora escreve?
12 de Dezembro de 2007 10:17

Tiago R Cardoso disse...

Pois eu não tenho posição sobre o assunto, penso que na realidade mesmo
aqueles que afirmam a sua posição não tem certezas absolutas, uma coisa é certa
a situação actual não é boa para ninguém.

12 de Dezembro de 2007 12:43

JOY disse...

Amigo Carreira ,

Estive nas férias na Holanda e em conversa com um amigo tentei perceber a


lógica da legalização da prostituição na Holanda muito sucintamente ele disse
:Sabemos que não podemos acabar com a prostituição por isso mais vale tela
debaixo de controle.Para mim faz alguma lógica ,não há soluções perfeitas mas
esta parece ser a menos má.

JOY

12 de Dezembro de 2007 15:39

Carreira disse...

Esta mensagem foi removida pelo autor.

12 de Dezembro de 2007 22:29

Velho do Restelo! disse...

Eu sou um defensor da legalização uma vez que é impossivel acabar com ela...
afinal de contas é tida como a mais velha profissão do mundo...
Mas uma coisa é certa o exemplo da Alemanha é mesmo verdade, uma mulher
que recusou trabalhar como prostituta num bordel perdeu o subsidio...

Prostituição: Vertentes, conceitos e legalização.


Falar de prostituição não é fácil. E não é fácil pelos tabus e barreiras que lhe estão
subjacentes, pela dificuldade de articular conceitos e pela complexidade que as relações
humanas revelam sobre estas matérias.
Partindo da definição vulgar de que a prostituição é a troca de favores sexuais por
dinheiro, ocorre questionar se um casamento com o objectivo de dar o golpe do baú é ou
não uma forma de prostituição. De igual modo, poderemos questionar as situações de
trajectórias profissionais e mordomias conseguidas em troca de “certos favores”.

Nesta lógica de raciocínio chegamos à dicotomia de um conceito que estratifica a


prostituição. Há uma prostituição que é socialmente aceite, a dos ricos e poderosos, e a
prostituição reprovável respeitante aos excluídos que vendem os corpos pelas ruas e
pelas casas de passe.

E é desta prostituição que vamos falar. Uma prostituição que era vista, até há alguns
anos, como um pequeno negócio localizado nas grandes cidades mais protectoras do
anonimato mas que, actualmente, é encarada como uma actividade massificada inscrita
nos grandes impérios transnacionais do crime organizado.

Segundo estudos realizados pelo Instituto Europeu para a Prevenção e Controlo do


Crime (HEUNI) Portugal é o mais importante País de trânsito de prostitutas da América
do Sul para Espanha, Holanda, Alemanha e França. Para além de ser uma porta aberta
para a prostituição na Europa, Portugal é uma grande fonte de tráfico de mulheres -
portuguesas e estrangeiras - para exploração no País vizinho. Os mesmos estudos
revelam desconhecer, nesta altura, o número de vítimas do tráfico humano relacionado
com a prostituição, mas sabe-se que a maioria das mulheres chega a Portugal via aérea e
que metade das prostitutas, em Portugal, são estrangeiras e vêm da Europa de Leste, de
África e da América Latina. Uma fonte do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras
avançava, ao CM, que, só em termos de prostitutas na área da imigração ilegal, temos,
pelo menos, umas 10.000 o que, em caso de legalização da actividade, implicaria a sua
automática legalização como imigrantes.

São muitos os argumentos a favor e contra a legalização.


A favor da legalização estão os riscos para a saúde, resultantes da prática da prostituição
e das actividades que lhes estão ligadas, nomeadamente o consumo de drogas, bem
como as implicações do crime organizado nesta actividade.
Os defensores da legalização defendem ainda a liberdade de escolha e o direito das
pessoas poderem dispor do seu próprio corpo. Consideram que a legalização contribui
para a dignificação das prostitutas pelo facto destas deixarem de ser votadas ao
ostracismo pela comunidade, mesmo por aqueles que delas se servem.
Os mais radicais apoiantes da descriminalização integral, sustentam que o estatuto ilegal
da prostituição estigmatiza e aliena as mulheres, não lhes facilitando o acesso aos
serviços sociais e outros.

Porém há quem entenda que a legalização é uma lógica estranha, porque nunca ninguém
dispõe menos do seu corpo do que quando se prostitui.
De um ponto de vista normativo, já em 1989 o Parlamento Europeu (PE) aprovou uma
resolução segundo a qual “a prática da prostituição envolve uma violação de certos
direitos e liberdades fundamentais, especialmente o direito à privacidade, liberdade e
integridade da pessoa humana”; tendo a Declaração Universal dos Direitos Humanos
reconhecido o direito das pessoas à segurança contra tratamentos degradantes.

De um ponto de vista antropológico, a legalização não só não resolve o problema de


saúde pública, pois esquece a figura do cliente - parte na relação e eventual
disseminador das DST - como ajuda a manter a indiferenciação entre prostituição livre e
forçada, uma abstracção sob o controle dos proxenetas e traficantes. A legalização pensa
a prostituição como uma forma de trabalho que, podendo ter outro enquadramento, não
deixa de comportar a mesma violência e exploração. Em contrapartida legitima
criminosos e organizações criminosas como homens de negócios normais.

Legalizar este tipo de violência é restringir a liberdade das mulheres e os seus direitos
de cidadania. A legalização prejudica as zonas residenciais, torna as zonas industriais
inseguras e aumenta certos hábitos das prostitutas, tais como o consumo de drogas.
Numa palavra, a legalização não acaba com o abuso; torna-o legal.
Para Inês Fontinha regulamentar não significa retirar a prostituição da rua e encerrá-la
em bordéis, mas tornar legal, e enquadrada, uma actividade comercial existente. “A
prostituição é um atentado aos direitos humanos e os atentados aos direitos humanos
não devem ser legalizados", afirma Inês.
Por: SILÊNCIO CULPADO em Quarta-feira, Dezembro 05, 2007
47 comentarios:
GIL disse...

Estou a ver que para se deixar aqui um comentário tem que se obedecer a vários
requisitos. Não se pode "exagerar"(?) e não insultar (isto aqui acho bem.Mas não
está implícito? Agora exibir-se a fazer a síntese da síntese, isso é preocupante.
Se calhar já me exibi e o melhor é mesmo ir já embora. O texto recomenda-se
mas já agora a autora é a favor ou contra a legalização da prostituição?
5 de Dezembro de 2007 1:18

Peter disse...

Um artigo actual e exaustivamente exposto, que eu li na íntegra, como é meu


timbre.

Actualmente a prostituição integra-se nos grandes carteis internacionais, ligados


à droga e ao tráfico de seres humanos, pornografia infantil, etc
São negócios onde se movimentam milhões e que são dominados pelas mafias
das mais diversas proveniências.

Nada tem a ver com a protistuição de rua e das casas de passe dos meus tempos
de rapaz e que, aliás, continua a existir, para aqueles/as que nada têm, nem
mesmo um corpo ainda vendável.
5 de Dezembro de 2007 1:38

ALEX disse...

Li tudo com atenção e penso que a prostuição deverá ser legalizada e


regulamentada como qualquer outra profissão. O desejável é que não houvesse
prostituição mas não é por nós desejarmos que não haja que passa a não haver. A
prostituição legalizada permitirá conhecer e combater o tráfico e actuar sobre as
doenças sexualmente transmissíveis.
5 de Dezembro de 2007 8:40

bluegift disse...

A prostituição é um abuso aos direitos humanos quando é realizada sem a


vontade e independência da mulher, quando ela é forçada, por exemplo, por
"chulos". Será o caso de muitas mulheres de Leste, China e India.
Legalizá-la, regulamentar a actividade, proteger as/os prostitutos, será
precisamente a melhor forma de diminuir qualquer atentado que haja nessa
actividade em relação aos direitos humanos.
A prostituição existe e continuará sempre a existir, é um dado assente. Há que
aprender a viver com ela da melhor forma possível, e a única que eu vejo, como
início, é a sua legalização.
5 de Dezembro de 2007 11:14

bluegift disse...

A que horas é a emissão publicitada na coluna ao lado?


5 de Dezembro de 2007 11:18

NuNo_R disse...

BoAS...

Sou favorável à legalização da Prostituição porque a mesma sempre continuará a


existir mesmo que ilegalizada. Disso temos todos a certeza ou não fosse ela
considerada a "mais velha profissão do mundo".
Assim, tal como noutros paises europeus, a mesma deve ser legalizada, uma vez
que promove a Saude Pública pois os "trabalhadores do sexo" seriam mais
controlados com exames médicos regulares, passariam a pagar os impostos
devidos a actividade laboral e por aí fora...

Para além de desta forma se tentar acabar com o proxenetismo que impera,
levando quase sempre a crimes de sangue.

Outra das valias da legalização é que o mercado sexual seria "obrigado" a ter
"produtos de qualidade", o que se traduziria numa melhor oferta dos produtos
"sexuais" bem como dos custos de tais "serviços"...

Seria o liberalismo ímplicito do/no Sexo.

abr...prof...
5 de Dezembro de 2007 11:19

Notas Soltas, Ideias Tontas disse...

Bluegift,
a situação já esta rectificada.

Hoje, pelas 19.00 horas, o "Notas Soltas, Ideias Tontas", estará novamente
presente no programa "Clube dos Pensadores" na Rádio Clube de
Matosinhos, pela voz do Quintarantino.
5 de Dezembro de 2007 11:26

Boris disse...

A prostituição é um atentado aos direitos humanos porque é sempre a mulher


pobre que envereda por essa vida, salvo rarissímas excepções,
evidentemente.Não é na família dos Jardins Gonçalves ou do Berardos ou dos
Sócrates, ou dos Cavacos Silvas que as mulheres da família escolhem a carreira
da prostituição. São os pobres, os desempregados, os incultos que dão filhas e
filhos para a má vida. Enoja-me que haja quem queira passar por cima disso e
ainda mais quem queira que a prostituição se legalize para que o governo PS vá
cobrar impostos ao tráfico da carne. Pessoas pobres de espírito e de sentimentos
para com os outros estas que assim pensam e defendem. Certamente pessoas
com bons tachos à custa do regime porque quem é isento e sério não pode
conformar-se com a prostituição e aceitá-la como natural.
5 de Dezembro de 2007 12:42

M.M.MENDONÇA disse...

A prostituição não é uma profissão como outra qualquer nem tem que ser um
destino inexorável. Acredito que muitas mulheres, possivelmente a grande
maioria, não sonharam nem desejaram ter semelhante profissão. Foi a vida que
para isso as empurrou. Há um aspecto que o texto não refere mas que é muito
importante e que tem a ver com a circunstância de serem os países que têm
maior número de pobres os que mais contribuem para dar filhas para a
prostituição. Frequentemente essas filhas não ficam no país de origem, e caem
na mão de redes que as levam para outros países que têm um bom índice de
desenvolvimento e não são as filhas deles que caem nas malhas da prostituição
mas as filhas dos outros.
5 de Dezembro de 2007 12:50

C.Coelho disse...

A prostituição é uma vergonha quer se encubra quer não se encubra, quer se


legalize quer não se legalize. Reparem bem: É UMA VERGONHA. E quem
considera que a prostituição deve ser legalizada está a ver as coisas pelo ponto
de vista egoísta. São as filhas dos outros e não as suas que se prostituem porque
s efossem as filhas, ou irmãs, de alguns comentadores que apoiam a prostituição
como coisa natural e não corrigivel queria ver como era. Os filhos dessas
pessoas se por azar do destino cairem na rua irão concerteza ser libertados.
Ninguém apresenta com orgulho um filho ou uma filha prostituta. Há a outra
prostituição que praticam muitas figuras públicas mas essa é legal, não é? E
ninguém refere o papel do homem que vai à prostituta, e que podem ser senhores
muito considerados, que exigem não usar preservativo, que dão vazão às taras e
a libidos tenebrosos. Esses podem contagiar as prostitutas e as mulheres em casa
que ninguém lhes vai à mão.
5 de Dezembro de 2007 12:59

SILÊNCIO CULPADO disse...

Amigo Gil
Pergunta qual a minha opinião sobre a legalização do aborto. Pois sinceramente
não sei. Considero que existem argumentos de peso de um e de outro
lado.Considero também que, pela importência de que o tema se reveste, deve ser
discutido em profundidade. Depois de produzidos todos os comentários farei o
meu balanço.
Quanto à crítica que faz sobre a produção de comentário deixe-me perguntar-lhe:
costuma ser sempre assim tão cáustico? Olhe hoje está um dia lindo. E é bom
sorrir e falar com as pessoas sem ser de pé atrás. Não acha?
5 de Dezembro de 2007 14:00

Shark disse...

Numa balança temos dois pratos, certo?


Num dos pratos está a prostituição legalizada, no outro a dita ilegal mas que
todos vemos, todos sabemos que existe.
Qual é o modelo defensável?
Numa sociedade perfeita, num mundo utópico, nenhum.
Neste mundo, mesmo assim, a legalizada.
5 de Dezembro de 2007 14:26

Blondewithaphd disse...

It had to be you to come with such a polemical issue! Well done: for the courage
in talking about a difficult subject.
There's no getting rid of prostitution, it is immortal, everlasting, eternal. It has
been with mankind from the beginning. I'm in favour of legalising the business.
How to end humilliation, exploitation and immorality, that I don't know how to
be stopped. I guess it never will be. I also think that the creation of red light
districts as in Amsterdam or Hamburg is a compromising solution. On the one
hand, you avoid the business being taken to residential areas, but, on the other
hand, that means segregation and the creation of ghettos.
In any case, the first step is always legalising.
5 de Dezembro de 2007 14:49

António de Almeida disse...

-Como escrevi há uns dias sobre o assunto, mantenho-me contra a legalização,


ainda que não seja radical neste campo, se me provarem a eficácia duma
legalização, poderei alterar a minha opinião, mas, em relação á prostituição
apelidada de luxo, eu diria que os intervenientes, clientes e "prestadoras(es)" do
serviço, serão os primeiros a estar contra, desde os avultados rendimentos
obtidos, que não querem ver tributados, muitas dessas pessoas exercem outra
actividade, quer por razões de pretenderem manter anonimato, por razões
óbvias. Quanto á classe mais baixa, temos um problema, qualquer estudo sobre
prostituição o demonstra, o tradicional chulo latino (proxeneta), que existiu nos
anos 60 e 70, morreu, foi substituido pela Heroína e Cocaína, legalizar
toxicodependentes seria impossível, do ponto de vista sanitário, mandariamos a
ASAE inspecionar o prostíbulo? logo essa, continuaria na rua, a practicar preço
inferior ao practicado no bordel. No bordel, ficariam apenas, imigrantes, á
espera da otenção de licença de residência em Portugal, pois as portuguesas não
iriam para lá, clientes a partir de determinado extracto social, também não,
continuariamos com uma faixa mais elevada na clandestinidade, a mais baixa
idem, apenas criando uma classe média do sector, para imigrantes. Não me
convence!
5 de Dezembro de 2007 15:35

Sniqper ® disse...

Existe prostituição?

Está legislada e/ou é punida?


Será possível legalizar algo que não existe?

Como profissão qual o código que será atribuido, prestação de serviços?

Quantos anos de profissão terá de ser exercida para alcançar a reforma?

Bem, é melhor parar por aqui, senão não existe blogosfera que aguente tal
comentário!

Estou a estranhar a escassez de comentários, a ausência de vozes femininas, pela


certa que não é pela qualidade da análise do tema, porque esse está correcto e
suficientemente esclarecdor, ou será porque falar de prostituição não é de facto
fácil como se refere a autora.

Legalizar o que não existe é muito complicado, como tal e se tanto se fala,
pode-se sempre começar por deixar de frequentar os locais onde ela se
pratica. Vocês conhecem alguns, eu não. Sabem se a Comunicação Social
publicita tal prática ou mesmo a Internet, culpada de tantos males é um
veículo de transmissão e aliciamento para a prostituição?

Bom texto Silêncio Culpado, mas como era de esperar, mudos/as e calados/as
vai ser a tónica, o medo impera, como se costuma dizer, existem temas que são
autênticas bombas...
5 de Dezembro de 2007 16:16

NINHO DE CUCO disse...

Realmente este não é um tema fácil de se falar sobre ele porque envolve muitas
vertentes e muitos conceitos e porque significa, ao discutirmos, desnudarmos a
alma nos seus aspectos mais íntimos. Quem nunca se prostituiu? Quem nunca se
entregou em troca de algo que não era amor nem sequer o prazer do sexo? Onde
está a linha divisória entre o prostituto e o não prostituto?
5 de Dezembro de 2007 19:03

quintarantino disse...

A favor da legalização, mas numa posição de dúvida metódica.


Legalizar o quê?
Com que enquadramento legal?
E legalizando, haverá vontade para reprimir com mais eficácia o favorecimento
e incitamento à prostituição?
E quem exercer a actividade fora do circuito dito legalizado é sancionado?
Algumas dúvidas que apontam mil caminhos repletos de incertezas.
Eu, pelo menos, sou dos que as tenho. Neste domínio, assim como em muitos
outros, não tenho certezas absolutas. Apenas dúvida relativas.
5 de Dezembro de 2007 19:06

Zé Povinho disse...

É cada vez mais difícil decidir se sou a favor ou contra a legalização nos nossos
dias. Por princípios seria a favor, mas há impecilhos, sendo que o maior é a
possível legalização de imigrantes por essa via. Na realidade já temos demasiada
protituição por cá, para ainda estarmos a fomentar mais.
Já quanto a atingir mais as (ou a) classes mais desfavorecidas, aí já discordo,
porque isso é se só tivermos em conta a prostituição de rua ou de bordel, mas
não se iludam porque também a há mais sofisticada e mais chique, mas que não
deixa de ser prostituição.
Não sei se o tema foi influenciado, ou não, pelo clima de insegurança que reina
na noite, mas lá que dá o que pensar, isso dá.
Abraço do Zé
5 de Dezembro de 2007 19:07

Tiago R Cardoso disse...

Sinceramente este é um daqueles assuntos em que eu não tenho opinião


formada.

Não imagino uma legalização, com tudo o que acarreta, pagamento de impostos?
Passagem de recibos?
Locais próprios licenciados?
E quem fizer fora dos locais ?
Etc...

Do outro lado temos o que temos hoje, uma vergonha, completa exploração de
pessoas, falta total de humanidade, etc.

Sinceramente não sei...


5 de Dezembro de 2007 19:47

JOY disse...

Támbém eu tenho dúvidas se sou a favor ou contra a prostituição uma vez que
há argumentos de peso para os dois lados ,pegando no exemplo de outros paises
como a Holanda em que a prostituição é legalizada a filosofia deles que me foi
explicado por um Holandês é que têm a noção que não podem acabar com a
prostituição por isso tentam controla-la.A legalização não vai ser a resolução de
todos os problemas inerentes á mesma ,da mesma forma que não podemos tratar
a prostituição como se ela não existisse,por isso encaro a hipótese da
legalização.

JOY
5 de Dezembro de 2007 19:53

JOY disse...

Por lapso falta a palavra Legalização no primeiro paragrafo antes de


prostituição.
5 de Dezembro de 2007 19:58

NÓMADA disse...

Eu trabalhei 6 meses em Amesterdão. Estive lá deslocada por questões de


serviço e hospedada junto ao Red Light District. Conheci todo aquele quarteirão
nas suas diferentes nuances nomeadamente porque a realidade do Verão que lá
passei não é bem igual á dos meses que se seguiram. O que eu poderia dizer
sobre aquele "paraíso" dava para fazer um livro. Desde estar-se a jantar num
restaurante de qualidade enquanto há sessões de sexo ao vivo enquanto se come,
às mulheres expostas nas montras, aos cafés em que nos servem nuas
(normalmente são mulheres) só com o avental, aos espectáculos da Casa Ross.
Aproveitei para ver a vida daquele mundo até onde pude. Porém o que mais me
chocou, das muitas coisas que me chocaram, nomeadamente a nível da
toxicodependência, foi quando o meu filho decidiu ir passar comigo as férias da
faculdade. Eu tenho um ar mais leve que a idade e ele tem um ar mais pesado.
Bem eu morria de vergonha e aflição quando nos abordavam na rua para irmos
para uma sessão de sexo. Um dia perdi a cabeça e quis bater a um fulano com
uma sombrinha daquelas de fechar que levava na mão. E achava incrível ver
mulheres que já tinham passado os 50 todas descascadas e a mexerem nas
mamas quando o meu filho, na altura com 18 anos, passava na rua. Será este o
modelo para a legalização?
5 de Dezembro de 2007 20:06

São disse...

Prostituição é assunto complexo.


Legalização? ... Choca-me, não por moralismo.
E a prostituição masculina?
Fico sem saber muito bem o que pensar de uma sociedade que aceita como
normal estes factos!!
Ah! Eu já cá viera, mas a porta estava ainda encerrada!
Abraço.
5 de Dezembro de 2007 20:20

Rui Caetano disse...

É m um tema tabu na nossa sociedade, mas eu acho que deveria ser legalizada
para que as desgraçadas das mulheres prostitutas tivessem mais uma hipótese de
estarem melhor protegidas. Se é que estarão alguma vez.
5 de Dezembro de 2007 20:24

Alma Nova disse...

É verdade, falar de prostituição não é fácil, provavelmente porque, como


qualquer "mercadoria comercializável" obedece à lei do mercado e, se se
vendem "corpos humanos", num negócio que está em expansão, é porque os
consumidores os "compram" cada vez mais. Abordar este tema obriga-nos a
encarar de frente a face da nossa vergonha, pessoal e colectiva, na medida em
que pertencemos a uma Humanidade Desumana que não só permite como aceita
a degradação da sua própria condição.
5 de Dezembro de 2007 20:40

sol poente disse...

Se não se importam, eu faço minhas as palavras da Alma Nova. É exactamente


assim que penso.
5 de Dezembro de 2007 20:48

Aninhas disse...
Com as dúvidas de quem não está devidamente informado penso que a
legalização poderia acabar com o tráfego de mulheres que trabalham na
clandestinidade como verdadeiras escravas. Sou a favor de sindicatos ligados
com a actividade. Mal por mal que se possam organizar e defender alguns
direitos!
5 de Dezembro de 2007 20:57

Sniqper ® disse...

Pois é a vida é dura, e hoje a Silêncio Culpado, provou com o seu texto que
afinal, tirando a politica, da qual é fácil falar, basta criticar, ou do futebol coisa
que felizmente por aqui não passa, quando se toca num assunto que diz respeito
a SERES HUMANOS, o pessoal fica assim meio para o gago, uns sem opinião,
outros com opinião mas não falam, ou por medo de represálias ou por
consciências pesadas e o resto prefere o silêncio e aguardar a verbalidade para
temas mais leves, gostei.

Afinal viver é ver o que se passa ao nosso redor, é não virar a cara para o lado ou
ignorar as realidades, mas eu sei que é complicado. Muitas são as recordações de
noites de folia, que agora pesam em agonias ou será que estou enganado, acho
que não, mas fica aqui uma pequena e simples frase...

Antes de passarem a porta da realidade e entrarem no mundo onde se


compram os sonhos, pensem. Afinal a cabeça é para isso, não serve para
arrependimentos ou esquecimentos.
5 de Dezembro de 2007 21:13

amigona avó e a neta princesa disse...

É nestas alturas que eu não me importava de dar corpo ao dito "fazer como a
avestruz e pôr a cabeça na areia"! Seria um caminho fácil tal a complexidade do
assunto!

O ideal seria ter uma sociedade mais rica em direitos, com emprego, direito à
habitação, saúde, educação e assim contribuir para um aumento do bem-estar e
felicidade dos cidadãos...os índices da criminalidade e prostituição iriam
baixar...assim fico muito na dúvida. Se houvesse uma meia solução...mas será a
solução correcta?
Penso que há SEMPRE prós e contras...mas não posso deixar de ser sincera
apesar de escondida atrás dum computador... custa-me muito legalizar a
exploração, a vilanagem...não sei não...temos muito que analisar...muitos
caminhos a ponderar...pôr a tal cabeça na areia também não é a solução...
5 de Dezembro de 2007 21:21

Sniqper ® disse...

Um comentário para o vosso texto de introdução na caixa de comentários...

Muito sinceramente acho que quem está a precisar de ir PROLIXO, é mesmo


quem escreve frases destas, talvez respeito por quem comenta seja palavra
desconhecida de quem as escreveu, realmente cada dia que por aqui passo, mais
a vontade vai ficando de não voltar, ou então de mostrar certas frases que se
escrevem em e-mails, mas enfim, quem tristes figuras faz que se aguente com
elas, PROLIXO acho que é o melhor que tenho a fazer com este blogue...
5 de Dezembro de 2007 22:11

Laurentina disse...

Está aqui um texto que devia merecer comentários de todos os visitantes, sim
porque é notório e costume verificar que os visitantes entrarem nos blogs, leem e
saem de fininho sem comentar...basta conferir os contadores...
Parece, no entanto, que este problema de "flexitráfico humano" planetário, não
preocupa ninguém, ou então só preocupa alguns e poucos...sempre os mesmos!!
Estão todos mais preocupados com situações do faz de conta...

Que haja prostituição, sempre houve.


Se a querem legalizar, legalizem-na. Acabem com proxenetas e com esses
verdadeiros sanguessugas de vidas humanas responsáveis pelo tráfico de tantas
pessoas (que são maioritariamente mulheres e crianças).

Com certeza que há quem queira usar o corpo para serviços sexuais, mas assim
sendo, que o faça livremente. E por livre, entenda-se sem coacções ou
manipulações de terceiros (desconhecidos ou familiares).
Se este negócio tão lucrativo existe é porque há sempre clientela e de todos os
tipos. Obedece àquela lei do mercado da oferta e da procura...É a profissão mais
velha do mundo, sabe-se lá porquê ?...

Algumas meninas de "alto gabarito" chegam a ganhar tanto numa semana como
um trabalhador sério num mês...
E algumas dessas meninas são estudantes universitárias, outras têm o seu lar
com marido e filhos. Maridos que não as questionam de onde vem o dinheiro.
Outros sabem-no e aceitam pois os bons carros, as férias em grande, as roupas
de marca, custam muito dinheiro.
O dinheirinho é necessário e vender o corpinho é um mal menor. Sempre rende
mais e com menos risco do que roubar.
Infelizmente acabamos por saber de ou conhecer alguem...

Lembro-me do caso "Mães de Bragança" que a ferro e fogo expulsaram as


meninas da sua terra e das suas vidas. Mais tarde numa reportagem, lí que
algumas dessas senhoras de bem e mães de família explicaram ao jornalista que
os cabeleireiros, lojas de roupa e lingerie, supermercados e afins, se
encontravam às moscas porque as meninas de má reputação já lá não
"moravam".

Que se saiba existem prostitutas e strippers por vontade própria e outras que se
vêem obrigadas a frequentar as ruas para seu sustento, à mercé de um chulo que
as espanca e maltrata.
Quantos jovens-crianças não se movimentam ainda pelas bandas do Parque
Eduardo VII e que trocam o corpo por uns euros, roupas de marca ou
playstations?

Penso que deveria ser gasto dinheiro a serio em campanhas sérias de alerta, aos
jovens em geral sobre o assunto sem tabus.
E que se ofereça aos jovens alternativas serias de começo de vida...
Não acredito que ninguem tenha gosto em saber de alguem que conhece ou
mesmo familiar que ande nessa vida por gosto ou forçado.Não acredito que
ninguem aceite de livre e espontanea vontade a prostituição numa sociedade dita
civilizada, mas que ela existe existe e que fazer?
Eu não tenho a resposta ...é um assunto demasiado complexo tem dois pratos...e
muito tubarão...

Acho que aqui neste circulo de discussão ninguém é ingénuo de achar que as
mafias ou redes organizadas de prostituição só tem gente pobre envolvida, ou
estrenjeiros...tá bem tá é como a pedofilia...quem foi violentado em criança vira
pedófilo...e quem foi que o violou?...
No caso da Casa Pia o peixe é graúdo na prostituição é igual os peixes graúdos
têem testas de ferro nestes negócios, nada de ingenuidades.

Bem isto dava pano para mangas...

Beijão a todos e desculpem se ofendi alguem com a minha opinião


5 de Dezembro de 2007 22:11

Keops disse...

Curiosas abordagens.
Legalização ou não, ainda não cheguei aí!
Ainda estou na fase de tentar compreender o que leva a...na fase de acompanhar
e compreender quem.
Quando esgotar estas buscas, quando compreender, talvez saiba pronunciar-me.
Corro sempre o risco de falar de coisas que não sei, pronunciar-me
injustamente.E chega de injustiça para quem tantas vezes a sofre!
5 de Dezembro de 2007 22:39

martelo disse...

A verdadeira prostituição "macha ou fêmea" parece-me a resultante do distúrbio


da raça humana... e se existe desde sempre é com certeza inerente aos genes...
mas, pensar que ela é uma profissão custa a encaixar; talvez seja para que a
actividade se ajuste às circunstâncias das exigências.Se proibir resulta
normalmente numa alavanca do negativo, consentir parece-me algo como
"montar uma sociedade comercial", donde será complexo emitir uma opinião
favorável à legalização, pois os intervenientes ajustar-se-ão às novas
condicionantes...
A pior de todas as prostituições é a que se esconde debaixo dum mundo familiar,
e permitam a linguagem fácil, as ditas p**as finas sejam machas ou fêmeas...
5 de Dezembro de 2007 22:52

Rafeiro Perfumado disse...

Claramente a prostituição deveria ser legalizada. Afinal, estamos perante a mais


velha profissão do mundo, e das que mais estigmatizada é. Desvantagens? Só na
cabeça dos falsos moralistas...
5 de Dezembro de 2007 23:29

Carol disse...
A favor da legalização... Compartilho a ideologia holandesa.

E para quem não sabe e não se deu ao trabalho de ir ao dicionário, «PROLIXO»


significa comprido; superabundante; fastidioso; expresso por muitas palavras;
difuso; muito extenso...
6 de Dezembro de 2007 0:08

Shark disse...

Prolixo? Onde? Quando? Como?

Prolixo - difuso; demasiadamente longo; superabundância fastidiosa de palavras


ou frases.

Viram por aqui alguém assim?


Se viram, não digam nada a ninguém.
6 de Dezembro de 2007 0:16

carlos alberto martins disse...

Não há ninguém que consiga mostrar a porta de saída a um certo ser que vem
para aqui armar-se em fino?
6 de Dezembro de 2007 0:18

7 Pecados Mortais disse...

Grande Post. Brilhante. Realmente legalizar ou não é sempre um pau de dois


bicos. Mesmo sendo uma exploração, a prostituição passava a ser um trabalho.
Impostos, regalias, etc? Confuso...Arrumava provavelmente com a exploração
nas ruas? Talvez? Contudo como foi dito aqui, também tornava os marginais em
verdadeiros empresários. Seja qual for a medida, haverá sempre prós e contras,
têm é de ser bem estudados e analisados, para quando se lançar uma lei, esta
precavei-a o menor possível os danos colaterais. Nada é perfeito, é preciso é
tentar harmonizar.
6 de Dezembro de 2007 4:25

7 Pecados Mortais disse...

Queria acrescentar que o que está dito neste post em relação a certos favores que
a sociedade comete, também não deixa de ser um tipo de "prostituição". Alguém
se vende para atingir os seus fins. Favores especiais, etc, sempre com um sentido
prejurativo não deixa de ser uma prostituição, mas essa é bem vista...
Tretas!...Para terminar, pior que a prostituição é o tráfico de seres humanos,
também aqui referido e sempre com os fins sexuais. O ser Humano é tratado
como animal selvagem e sujeito a um tratamento de escravidão psicológica sem
limites. Por dinheiro o homem se vende, a Soberba e a Luxúria consomem a
alma de pecadores que não vão para o Inferno, já vivem neles!! Não têm é de
obrigar que não quer...
6 de Dezembro de 2007 4:36

Lampejo disse...
.........
Sou a favor sim!
No entanto Legalizar a profissão (ou opção de trabalho) acarretaria uma série de
demandas no Congresso Nacional. Primeiro o crime de prostituição teria que ser
extinto. Depois, teria que ser criado uma lei complementar para regular a
profissão de prostituição e assim reconhecer as mulheres e homens que exercem
essa atividade. Após e extinção do crime e a criação da lei, provavelmente o
governo irá incluir as prostitutas na relação das atividades que devam contribuir
com a Previdência.

Bom, com isso diminuiria a oferta e a procura.

Gostei da questão levantada.

(a)braços ...
6 de Dezembro de 2007 4:40

Joshua disse...

Silêncio Culpado, também é preciso ver a questão a partir do ponto de vista da


prostituta.

A Sociedade deveria direccionar-se exclusivamente para a recuperação dos seres


humanos mulheres já nesta situação de escravidão.

Na Holanda, por razões de carácter idiossincrático (um país ameaçado de


marítimo-submersão concede mais facilmente que a vida são dois dias) e
históricas, há uma prostituição demasiado vantajosa economicamente para que
muitas mulheres não se sintam artisticamente inclinadas a ela.

Acredito que há prostitutas carneirescamente vítimas e tornadas assim por


circunstâncias cabras. Mas acredito também que há putas vocacionadas e
fanáticas do ponto de vista da realização corpóreo-profissional que tal actividade
lhes traz.

Não acredito na legalização porque ela acarretaria um recrudescer do


recrutamento e do aliciamento para tal actividade, mas, dada a absurdidade
táctica dos referendos, admito a realização de um que ponha à consideração de
uma minoria votante de portugueses se sim ou se não deva haver um
enquadramento prossionalizante de ser ser puta.

Sinceramente, acredito que o sim venceria novamente. Tangencial e decrépito no


que ao instituto referendário diz respeito, mas venceria. A maioria, por perversa
que seja e asinina, é uma espécie de fatalidade das democracias sem reflexão e
aprofundamento da complexidade das matérias.

Também sou homem para imaginar qual seria a frase arquitectada para esse tal
referendo.

Se me pedirem muito eu escrevo-a.

Beijos, Silêncio Culpado


joshua
(Tardei, mas não falhei!)
6 de Dezembro de 2007 9:49

tagarelas-miamendes disse...

Contra ou a favor?
Nao e' uma resposta facil. E nao e' facil porque tudo o que esta relacionado com
sexo, esta carregado de tabus e dognas que nem as mentes mais liberais se
conseguem libertar. A prostiruicao esta presente, tem um longo passado e e' uma
realidade. Ignora-la e' uma hipocrisia. Tal como expoz no seu texto o "uso do
sexo" para obter certos favores, nao se limita so as "prostitutas". Pelo menos
"essas" sao menos hipocritas e mais assumidas. Merecem-me mais respeito.
Sem juizos de valor, acho que quem decide se-lo por livre vontade, "feel free"
mas aquelas que sao forcadas a faze-lo, sao as que me preocupam e sim a'
legalizacao.
6 de Dezembro de 2007 10:48

KIMDAMAGNA disse...

!"...Falar de prostituição não é fácil. E não é fácil pelos tabus e..."


Pelo contrário : é fácil falar de prostituição.Toda a gente fala de prostituição,
emite ,evoca leis terrenas ou divinas é contra ou a favor grita "morais" e blá , blá
, bla´
E que tal todos nós enveredarmos pela verdadeira liberdade sexual, sim porque
tamos falando de fazer sexo, e isso todos gostam e querem fazer.
A puta da "norma" que cristalizou em nós ( homens e mulheres) o sentido de
posse sobre o ser amado, como propriedade nossa não divísível pelos
outros,talvez a maior culpada.
Claro a solução não está num clic, mas que tal começarmos já hoje, a educarmo
nos na perspectiva de proporcionarmos a todos o tão desejado sexo?.
Vulgarizado o sexo perderia seu valor comercial. Quer dizer não faria
verdadeiramente sentido pagar por algo que estaria disponível por aí.
Por outro lado a prostituição está mais vezes nos olhos de quem a observa do
que própriamente nas dos corpos que a praticam .
Verdadeira liberdade sexual precisa-se...
6 de Dezembro de 2007 14:06

Oliver Pickwick disse...

Olá, Silêncio Culpado! Legalizada ou não, a prostituição sempre persistirá,


assim como, a guerra, a miséria, e outros eventos de tempos imemoriais.
Sou favorável à legalização. O que se deve combater é o subterrâneo criminoso
por trás de muitas dessas profissionais.
Relembrem do jogo em Las Vegas, era cem por cento bancado pela máfia, até
que um dia as autoridades americanas resolveram que não deveria ser assim.
Acredito que ainda deve ter alguns Don Corleones por lá, mas a grande maioria
dos empreendimentos são de empresas com atuação na área de turismo e
entretenimento de todo o mundo.
Tenha um ótimo fim de semana!
7 de Dezembro de 2007 6:17
LUIZ SANTILLI JR. disse...

Não sei o que é melhor!


Penso se não seria como legalisar o "furto famélico"?
Aquele que rouba para matar sua fome?
Ambas são ilegalidades sociais, que resultam do próprio comportamento social.
Não seria necessário, antes de uma decisão, uma revisão geral dos paradigmas
sociais!
Ninguém vende o corpo ou rouba comida por prazer, é para não morrer de fome!
7 de Dezembro de 2007 11:00

Dalaila disse...

Excelente artigo!!!

Eu sou da mesma opinião!

Acho que deve haver cuidado, e saúde pública e protecção às mulheres na rua,
sensibilização, apoios à prevenção, a legalização o pagemento de IRS, quem vai
contabilizar ... é ridiculo
7 de Dezembro de 2007 16:48

avelaneiraflorida disse...

Não! não concordo com a prostuição sob qualquer das formas que ela se possa
revertir!
Estamos a falar de compra e venda de sexo, mas no fundo estamos no mundo da
ausência de afectos! algo que o ser humano continua a querer ignorar e que se
espalha com enorme rapidez!

E também estamos a falar de prostituição a nível de valores: o dinheiro tudo


compra!!!! é fácil obter-se o que se quer!!!! Somos intimados a consumir...o que
quer que seja...
Na voracidade dos dias, ninguém olha atrás naquilo que pretende!!!!
Muitas das pessoas envolvidas no mundo das "prostituições" são o reflexo da
sociedade em que vivemos - de um lado os que EXPLORAM...do outro, os que
são EXPLORADOS!!!
Sentido crítico... falta quando fingimos ignorar a realidade e avançamos sem
olhar em redor!!!!

Peço desculpa, a Silêncio Culpado, no atraso em deixar o meu comentário!!!!


Tem sido uma semana muito complicada! Mas como havia prometido, aqui
estou! Continua a escrever...
8 de Dezembro de 2007 8:54

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