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O jornalista Francisco Sarsfield Cabral dissertou ontem, nas páginas do Público, contra
a possível ideia, segundo ele, iníqua de uma hipotética legalização da prostituição.
Considera que tal atitude, legalizar a prostituição, representa um atraso civilizacional.
Leio regularmente os seus escritos, indubitavelmente revestidos de qualidade intelectual
ímpar. No entanto, relativamente à temática que ontem abordou, devo dizer que estou
nos antípodas do seu pensamento.
Sarsfield hostiliza os modelos adoptados pela Alemanha e Holanda, locais onde a
prostituição é hoje uma actividade profissional como qualquer outra: legal, paga
impostos, e contribuições para a Segurança Social. Preconiza e elogia calorosamente o
modelo sueco (sempre os nórdicos!), cujo modelo de actuação não penaliza as
prostitutas e incrimina os seus clientes e os promotores do negócio. O modelo nórdico
também me parece interessante e talvez possa estar imbuído de várias vantagens. Não
posso opinar criteriosamente e objectivamente porque não conheço in loco a realidade
quotidiana. Quanto aos modelos em vigor na Holanda e na Alemanha conheço-os
satisfatoriamente. Devo dizer que, perante o que me é dado observar, é de longe
preferível reconhecer legalmente uma actividade, independentemente de concordar com
o que ela representa ou não, do que fechar os olhos hipocritamente à dura realidade de
quem calcorreia calçadas (no português do Brasil, o «calçadão»), sujeitas às maiores
sevícias e obscenidades, no intuito de angariarem clientes que lhes permitam, enfim,
assegurar a alimentação dos filhos, pagar a renda, a água. O que mais me consternou,
não foi a posição defendida pelo senhor Sarsfield. Foi, sim, um dos argumentos
irresponsavelmente utilizado para defender a sua dama e sustentar as suas teorias um
pouco vácuas. A linhas tantas, podia ler-se esta pérola do pensamento: «Aliás, uma
mulher desempregada que, na Alemanha, recuse ir para um bordel arrisca-se a perder o
subsídio de desemprego».
Que alarvidade!
Sem comentários!
Nota: não vale tudo, quando queremos justificar as nossas posições
6 comentários:
7 Pecados Mortais disse...
ALEX disse...
Vi no Clube dos Pensadores que vai falar sobre o Silêncio Culpado. Muito me
aprazaria saber mais sobre a proprietária do espaço que escreve e sente coisas
esplêndidas. Não me estou a referir ao Silêncio Culpado como blogue mas aos
comentários que são produzidos noutros espaços que visito. Acradita que ando
de blogue em blogue à procura do que essa senhora escreve?
12 de Dezembro de 2007 10:17
Pois eu não tenho posição sobre o assunto, penso que na realidade mesmo
aqueles que afirmam a sua posição não tem certezas absolutas, uma coisa é certa
a situação actual não é boa para ninguém.
JOY disse...
Amigo Carreira ,
JOY
Carreira disse...
Eu sou um defensor da legalização uma vez que é impossivel acabar com ela...
afinal de contas é tida como a mais velha profissão do mundo...
Mas uma coisa é certa o exemplo da Alemanha é mesmo verdade, uma mulher
que recusou trabalhar como prostituta num bordel perdeu o subsidio...
E é desta prostituição que vamos falar. Uma prostituição que era vista, até há alguns
anos, como um pequeno negócio localizado nas grandes cidades mais protectoras do
anonimato mas que, actualmente, é encarada como uma actividade massificada inscrita
nos grandes impérios transnacionais do crime organizado.
Porém há quem entenda que a legalização é uma lógica estranha, porque nunca ninguém
dispõe menos do seu corpo do que quando se prostitui.
De um ponto de vista normativo, já em 1989 o Parlamento Europeu (PE) aprovou uma
resolução segundo a qual “a prática da prostituição envolve uma violação de certos
direitos e liberdades fundamentais, especialmente o direito à privacidade, liberdade e
integridade da pessoa humana”; tendo a Declaração Universal dos Direitos Humanos
reconhecido o direito das pessoas à segurança contra tratamentos degradantes.
Legalizar este tipo de violência é restringir a liberdade das mulheres e os seus direitos
de cidadania. A legalização prejudica as zonas residenciais, torna as zonas industriais
inseguras e aumenta certos hábitos das prostitutas, tais como o consumo de drogas.
Numa palavra, a legalização não acaba com o abuso; torna-o legal.
Para Inês Fontinha regulamentar não significa retirar a prostituição da rua e encerrá-la
em bordéis, mas tornar legal, e enquadrada, uma actividade comercial existente. “A
prostituição é um atentado aos direitos humanos e os atentados aos direitos humanos
não devem ser legalizados", afirma Inês.
Por: SILÊNCIO CULPADO em Quarta-feira, Dezembro 05, 2007
47 comentarios:
GIL disse...
Estou a ver que para se deixar aqui um comentário tem que se obedecer a vários
requisitos. Não se pode "exagerar"(?) e não insultar (isto aqui acho bem.Mas não
está implícito? Agora exibir-se a fazer a síntese da síntese, isso é preocupante.
Se calhar já me exibi e o melhor é mesmo ir já embora. O texto recomenda-se
mas já agora a autora é a favor ou contra a legalização da prostituição?
5 de Dezembro de 2007 1:18
Peter disse...
Nada tem a ver com a protistuição de rua e das casas de passe dos meus tempos
de rapaz e que, aliás, continua a existir, para aqueles/as que nada têm, nem
mesmo um corpo ainda vendável.
5 de Dezembro de 2007 1:38
ALEX disse...
bluegift disse...
bluegift disse...
NuNo_R disse...
BoAS...
Para além de desta forma se tentar acabar com o proxenetismo que impera,
levando quase sempre a crimes de sangue.
Outra das valias da legalização é que o mercado sexual seria "obrigado" a ter
"produtos de qualidade", o que se traduziria numa melhor oferta dos produtos
"sexuais" bem como dos custos de tais "serviços"...
abr...prof...
5 de Dezembro de 2007 11:19
Bluegift,
a situação já esta rectificada.
Hoje, pelas 19.00 horas, o "Notas Soltas, Ideias Tontas", estará novamente
presente no programa "Clube dos Pensadores" na Rádio Clube de
Matosinhos, pela voz do Quintarantino.
5 de Dezembro de 2007 11:26
Boris disse...
M.M.MENDONÇA disse...
A prostituição não é uma profissão como outra qualquer nem tem que ser um
destino inexorável. Acredito que muitas mulheres, possivelmente a grande
maioria, não sonharam nem desejaram ter semelhante profissão. Foi a vida que
para isso as empurrou. Há um aspecto que o texto não refere mas que é muito
importante e que tem a ver com a circunstância de serem os países que têm
maior número de pobres os que mais contribuem para dar filhas para a
prostituição. Frequentemente essas filhas não ficam no país de origem, e caem
na mão de redes que as levam para outros países que têm um bom índice de
desenvolvimento e não são as filhas deles que caem nas malhas da prostituição
mas as filhas dos outros.
5 de Dezembro de 2007 12:50
C.Coelho disse...
Amigo Gil
Pergunta qual a minha opinião sobre a legalização do aborto. Pois sinceramente
não sei. Considero que existem argumentos de peso de um e de outro
lado.Considero também que, pela importência de que o tema se reveste, deve ser
discutido em profundidade. Depois de produzidos todos os comentários farei o
meu balanço.
Quanto à crítica que faz sobre a produção de comentário deixe-me perguntar-lhe:
costuma ser sempre assim tão cáustico? Olhe hoje está um dia lindo. E é bom
sorrir e falar com as pessoas sem ser de pé atrás. Não acha?
5 de Dezembro de 2007 14:00
Shark disse...
Blondewithaphd disse...
It had to be you to come with such a polemical issue! Well done: for the courage
in talking about a difficult subject.
There's no getting rid of prostitution, it is immortal, everlasting, eternal. It has
been with mankind from the beginning. I'm in favour of legalising the business.
How to end humilliation, exploitation and immorality, that I don't know how to
be stopped. I guess it never will be. I also think that the creation of red light
districts as in Amsterdam or Hamburg is a compromising solution. On the one
hand, you avoid the business being taken to residential areas, but, on the other
hand, that means segregation and the creation of ghettos.
In any case, the first step is always legalising.
5 de Dezembro de 2007 14:49
Sniqper ® disse...
Existe prostituição?
Bem, é melhor parar por aqui, senão não existe blogosfera que aguente tal
comentário!
Legalizar o que não existe é muito complicado, como tal e se tanto se fala,
pode-se sempre começar por deixar de frequentar os locais onde ela se
pratica. Vocês conhecem alguns, eu não. Sabem se a Comunicação Social
publicita tal prática ou mesmo a Internet, culpada de tantos males é um
veículo de transmissão e aliciamento para a prostituição?
Bom texto Silêncio Culpado, mas como era de esperar, mudos/as e calados/as
vai ser a tónica, o medo impera, como se costuma dizer, existem temas que são
autênticas bombas...
5 de Dezembro de 2007 16:16
Realmente este não é um tema fácil de se falar sobre ele porque envolve muitas
vertentes e muitos conceitos e porque significa, ao discutirmos, desnudarmos a
alma nos seus aspectos mais íntimos. Quem nunca se prostituiu? Quem nunca se
entregou em troca de algo que não era amor nem sequer o prazer do sexo? Onde
está a linha divisória entre o prostituto e o não prostituto?
5 de Dezembro de 2007 19:03
quintarantino disse...
Zé Povinho disse...
É cada vez mais difícil decidir se sou a favor ou contra a legalização nos nossos
dias. Por princípios seria a favor, mas há impecilhos, sendo que o maior é a
possível legalização de imigrantes por essa via. Na realidade já temos demasiada
protituição por cá, para ainda estarmos a fomentar mais.
Já quanto a atingir mais as (ou a) classes mais desfavorecidas, aí já discordo,
porque isso é se só tivermos em conta a prostituição de rua ou de bordel, mas
não se iludam porque também a há mais sofisticada e mais chique, mas que não
deixa de ser prostituição.
Não sei se o tema foi influenciado, ou não, pelo clima de insegurança que reina
na noite, mas lá que dá o que pensar, isso dá.
Abraço do Zé
5 de Dezembro de 2007 19:07
Não imagino uma legalização, com tudo o que acarreta, pagamento de impostos?
Passagem de recibos?
Locais próprios licenciados?
E quem fizer fora dos locais ?
Etc...
Do outro lado temos o que temos hoje, uma vergonha, completa exploração de
pessoas, falta total de humanidade, etc.
JOY disse...
Támbém eu tenho dúvidas se sou a favor ou contra a prostituição uma vez que
há argumentos de peso para os dois lados ,pegando no exemplo de outros paises
como a Holanda em que a prostituição é legalizada a filosofia deles que me foi
explicado por um Holandês é que têm a noção que não podem acabar com a
prostituição por isso tentam controla-la.A legalização não vai ser a resolução de
todos os problemas inerentes á mesma ,da mesma forma que não podemos tratar
a prostituição como se ela não existisse,por isso encaro a hipótese da
legalização.
JOY
5 de Dezembro de 2007 19:53
JOY disse...
NÓMADA disse...
São disse...
É m um tema tabu na nossa sociedade, mas eu acho que deveria ser legalizada
para que as desgraçadas das mulheres prostitutas tivessem mais uma hipótese de
estarem melhor protegidas. Se é que estarão alguma vez.
5 de Dezembro de 2007 20:24
Aninhas disse...
Com as dúvidas de quem não está devidamente informado penso que a
legalização poderia acabar com o tráfego de mulheres que trabalham na
clandestinidade como verdadeiras escravas. Sou a favor de sindicatos ligados
com a actividade. Mal por mal que se possam organizar e defender alguns
direitos!
5 de Dezembro de 2007 20:57
Sniqper ® disse...
Pois é a vida é dura, e hoje a Silêncio Culpado, provou com o seu texto que
afinal, tirando a politica, da qual é fácil falar, basta criticar, ou do futebol coisa
que felizmente por aqui não passa, quando se toca num assunto que diz respeito
a SERES HUMANOS, o pessoal fica assim meio para o gago, uns sem opinião,
outros com opinião mas não falam, ou por medo de represálias ou por
consciências pesadas e o resto prefere o silêncio e aguardar a verbalidade para
temas mais leves, gostei.
Afinal viver é ver o que se passa ao nosso redor, é não virar a cara para o lado ou
ignorar as realidades, mas eu sei que é complicado. Muitas são as recordações de
noites de folia, que agora pesam em agonias ou será que estou enganado, acho
que não, mas fica aqui uma pequena e simples frase...
É nestas alturas que eu não me importava de dar corpo ao dito "fazer como a
avestruz e pôr a cabeça na areia"! Seria um caminho fácil tal a complexidade do
assunto!
O ideal seria ter uma sociedade mais rica em direitos, com emprego, direito à
habitação, saúde, educação e assim contribuir para um aumento do bem-estar e
felicidade dos cidadãos...os índices da criminalidade e prostituição iriam
baixar...assim fico muito na dúvida. Se houvesse uma meia solução...mas será a
solução correcta?
Penso que há SEMPRE prós e contras...mas não posso deixar de ser sincera
apesar de escondida atrás dum computador... custa-me muito legalizar a
exploração, a vilanagem...não sei não...temos muito que analisar...muitos
caminhos a ponderar...pôr a tal cabeça na areia também não é a solução...
5 de Dezembro de 2007 21:21
Sniqper ® disse...
Laurentina disse...
Está aqui um texto que devia merecer comentários de todos os visitantes, sim
porque é notório e costume verificar que os visitantes entrarem nos blogs, leem e
saem de fininho sem comentar...basta conferir os contadores...
Parece, no entanto, que este problema de "flexitráfico humano" planetário, não
preocupa ninguém, ou então só preocupa alguns e poucos...sempre os mesmos!!
Estão todos mais preocupados com situações do faz de conta...
Com certeza que há quem queira usar o corpo para serviços sexuais, mas assim
sendo, que o faça livremente. E por livre, entenda-se sem coacções ou
manipulações de terceiros (desconhecidos ou familiares).
Se este negócio tão lucrativo existe é porque há sempre clientela e de todos os
tipos. Obedece àquela lei do mercado da oferta e da procura...É a profissão mais
velha do mundo, sabe-se lá porquê ?...
Algumas meninas de "alto gabarito" chegam a ganhar tanto numa semana como
um trabalhador sério num mês...
E algumas dessas meninas são estudantes universitárias, outras têm o seu lar
com marido e filhos. Maridos que não as questionam de onde vem o dinheiro.
Outros sabem-no e aceitam pois os bons carros, as férias em grande, as roupas
de marca, custam muito dinheiro.
O dinheirinho é necessário e vender o corpinho é um mal menor. Sempre rende
mais e com menos risco do que roubar.
Infelizmente acabamos por saber de ou conhecer alguem...
Que se saiba existem prostitutas e strippers por vontade própria e outras que se
vêem obrigadas a frequentar as ruas para seu sustento, à mercé de um chulo que
as espanca e maltrata.
Quantos jovens-crianças não se movimentam ainda pelas bandas do Parque
Eduardo VII e que trocam o corpo por uns euros, roupas de marca ou
playstations?
Penso que deveria ser gasto dinheiro a serio em campanhas sérias de alerta, aos
jovens em geral sobre o assunto sem tabus.
E que se ofereça aos jovens alternativas serias de começo de vida...
Não acredito que ninguem tenha gosto em saber de alguem que conhece ou
mesmo familiar que ande nessa vida por gosto ou forçado.Não acredito que
ninguem aceite de livre e espontanea vontade a prostituição numa sociedade dita
civilizada, mas que ela existe existe e que fazer?
Eu não tenho a resposta ...é um assunto demasiado complexo tem dois pratos...e
muito tubarão...
Acho que aqui neste circulo de discussão ninguém é ingénuo de achar que as
mafias ou redes organizadas de prostituição só tem gente pobre envolvida, ou
estrenjeiros...tá bem tá é como a pedofilia...quem foi violentado em criança vira
pedófilo...e quem foi que o violou?...
No caso da Casa Pia o peixe é graúdo na prostituição é igual os peixes graúdos
têem testas de ferro nestes negócios, nada de ingenuidades.
Keops disse...
Curiosas abordagens.
Legalização ou não, ainda não cheguei aí!
Ainda estou na fase de tentar compreender o que leva a...na fase de acompanhar
e compreender quem.
Quando esgotar estas buscas, quando compreender, talvez saiba pronunciar-me.
Corro sempre o risco de falar de coisas que não sei, pronunciar-me
injustamente.E chega de injustiça para quem tantas vezes a sofre!
5 de Dezembro de 2007 22:39
martelo disse...
Carol disse...
A favor da legalização... Compartilho a ideologia holandesa.
Shark disse...
Não há ninguém que consiga mostrar a porta de saída a um certo ser que vem
para aqui armar-se em fino?
6 de Dezembro de 2007 0:18
Queria acrescentar que o que está dito neste post em relação a certos favores que
a sociedade comete, também não deixa de ser um tipo de "prostituição". Alguém
se vende para atingir os seus fins. Favores especiais, etc, sempre com um sentido
prejurativo não deixa de ser uma prostituição, mas essa é bem vista...
Tretas!...Para terminar, pior que a prostituição é o tráfico de seres humanos,
também aqui referido e sempre com os fins sexuais. O ser Humano é tratado
como animal selvagem e sujeito a um tratamento de escravidão psicológica sem
limites. Por dinheiro o homem se vende, a Soberba e a Luxúria consomem a
alma de pecadores que não vão para o Inferno, já vivem neles!! Não têm é de
obrigar que não quer...
6 de Dezembro de 2007 4:36
Lampejo disse...
.........
Sou a favor sim!
No entanto Legalizar a profissão (ou opção de trabalho) acarretaria uma série de
demandas no Congresso Nacional. Primeiro o crime de prostituição teria que ser
extinto. Depois, teria que ser criado uma lei complementar para regular a
profissão de prostituição e assim reconhecer as mulheres e homens que exercem
essa atividade. Após e extinção do crime e a criação da lei, provavelmente o
governo irá incluir as prostitutas na relação das atividades que devam contribuir
com a Previdência.
(a)braços ...
6 de Dezembro de 2007 4:40
Joshua disse...
Também sou homem para imaginar qual seria a frase arquitectada para esse tal
referendo.
tagarelas-miamendes disse...
Contra ou a favor?
Nao e' uma resposta facil. E nao e' facil porque tudo o que esta relacionado com
sexo, esta carregado de tabus e dognas que nem as mentes mais liberais se
conseguem libertar. A prostiruicao esta presente, tem um longo passado e e' uma
realidade. Ignora-la e' uma hipocrisia. Tal como expoz no seu texto o "uso do
sexo" para obter certos favores, nao se limita so as "prostitutas". Pelo menos
"essas" sao menos hipocritas e mais assumidas. Merecem-me mais respeito.
Sem juizos de valor, acho que quem decide se-lo por livre vontade, "feel free"
mas aquelas que sao forcadas a faze-lo, sao as que me preocupam e sim a'
legalizacao.
6 de Dezembro de 2007 10:48
KIMDAMAGNA disse...
Dalaila disse...
Excelente artigo!!!
Acho que deve haver cuidado, e saúde pública e protecção às mulheres na rua,
sensibilização, apoios à prevenção, a legalização o pagemento de IRS, quem vai
contabilizar ... é ridiculo
7 de Dezembro de 2007 16:48
avelaneiraflorida disse...
Não! não concordo com a prostuição sob qualquer das formas que ela se possa
revertir!
Estamos a falar de compra e venda de sexo, mas no fundo estamos no mundo da
ausência de afectos! algo que o ser humano continua a querer ignorar e que se
espalha com enorme rapidez!