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PLANO DE ENSINO
CÓDIGO/DISCIPLINA
BIB 03212 – Expografia
PRÉ-REQUISITOS DOCENTE
Maria Lúcia Ricardo Souto
ETAPA ACONSELHADA CRÉDITOS/CARGA HORÁRIA
A partir do 4º semestre 04 Créditos | 60 h | 15 aulas
1. A DISCIPLINA
Esta atividade seguirá um repertório de obras de autores clássicos e contemporâneos
dedicados ao tema de design de exposições, expografia, museografia, ferramentas de
desenho bi e tri-dimensional, imagem, narrativa e memória os quais dialoguem com os
propósitos interpretativos relacionados à concepção, planejamento e representação de
exposições. A atividade busca, sobretudo, despertar o estudante de museologia para as
questões incomensuráveis relacionadas às exposições em museus. Ao longo do
semestre, o estudante deverá pesquisar um universo de imagens (fotográficas,
videográficas, sonoras, textuais, etc.) para compor coleções a serem “comunicadas” num
ambiente expográfico imaginário. A definição de tema a partir dessa pesquisa – individual
e em grupo – irá compor o chamado estágio de pré-figuração da exposição, bem como
iniciará a organização de repertório imagético e projetual do estudante. A disciplina
tomará forma de um “atelier de planejamento conceitual de exposições” e deverá
instrumentalizar teórica e metodologicamente o museólogo em formação, para operar
com a diversidade de conhecimentos, de mecanismos de educação e de agentes
envolvidos com os processos pré-figuracionais, configuracionais e refiguracionais de
exposições de diferentes especificidades, abrangência e duração. As aulas expositivas
serão acompanhadas de seminários de fundamentação teórico-metodológica, de
sensibilização a aspectos técnicos e tecnológicos, bem como de seminários de
representação conceitual, com apresentação e debate coletivo. Os conteúdos foram
2
2 OBJETIVOS
2.1 Geral
Preparar o museólogo em formação para atuar no planejamento e na concepção de
exposições ligadas a museus, compreendendo toda a complexidade da sua atuação, das
interfaces com os demais profissionais envolvidos com essa atividade e com os
diferentes públicos que as percorrerão.
2.2 Específicos
- Explorar os aspectos incomensuráveis das exposições, dando ênfase aos processos de
conceituação e constituição de universo de trabalho – as coleções e seus recortes
temático/conceituais;
- Propiciar a construção, por parte do estudante, de repertório e conhecimento técnico,
tecnológico e, sobretudo, teórico-metodológico para o trabalho com exposições;
- Provocar o estudante a reconhecer processos individuais e coletivos na concepção e
construção de exposições, especialmente através da experiência de um atelier;
3 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
4 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
5 Metodologia
6 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
Aulas Previstas para o Semestre
Período AGO SET OUT NOV
Conteúdos (08/09) (09/09) (10/09) (11/09)
A exposição: tipos, modos, propósitos, condicionantes e
exemplos. O universo expositivo a ser
construído/descoberto. A experiência temporal do
museólogo, do projetista, do espectador. Tipos diferentes
de exposição e suas instituições.
Pré-figurando a exposição: pesquisa, sensibilização e
construção do universo imagético, seleção e recorte
temático. Plano preliminar de ação. Caráter geral da
exposição. Desenhos múltiplos. Processo criativo.
Configurando a exposição: a forma, o significado e a
coleção: estratégias projetuais e reavaliações conceituais;
estudos de organização e experimentação. Principais
técnicas e tecnologias disponíveis. Gestão e produção.
Apresentação, mídias gráficas, mídias audiovisuais.
Refigurando e avaliando o processo de conceituação:
reavaliação dos instrumentos utilizados, por que e como
utilizar determinadas mídias, ferramentas, estratégias e
recursos.
7 EXPERIÊNCIAS DE APRENDIZAGEM
8 AVALIAÇÃO
8.1 Procedimentos
8.2
5
Critérios
até setenta e duas horas após a divulgação do seu resultado, em local e horário
estabelecido de comum acordo entre a professora e o aluno. O conceito final, a ser
atribuído ao aluno, levará em consideração, além das avaliações parciais e final, os
procedimentos relacionados em 8.1.
BIBLIOGRAFIA
Textos complementares
ECKERT, Cornelia & ROCHA, Ana Luiza C. da “ A cidade, o tempo e a experiência de um
museu virtual.” In: O tempo e a cidade. Coleção Academia II. Porto Alegre, Ed. da UFRGS,
2005.
ECKERT, Cornelia & ROCHA, Ana Luiza C. da. Antropologia nas interfaces do mundo do
hipertexto. In: Cadernos de Antropologia e Imagem. Universidade Federal do Rio de Janeiro,
Núcleo de Antropologia e Imagem- NI. Rio de Janeiro/UREJ, NAI, vol. 22, n. 1, 2006.
ECKERT, Cornelia & ROCHA, Ana Luiza C. da. A memória como espaço fantástico”.
GUIGOU, Nicolas (org). In: Trayetos antropologicos.1a ed.Montevideo : Editorial Nordan-
Comunidad, 2007.
HOOPER-GREENHILL, Eilean. The Educational Role of the Museum. (Leicester Readers in
Museum Studies). London: Routledge, 1998.
LEÃO, Lúcia. O labirinto da hipermídia: arquitetura e navegação no ciberespaço. São Paulo:
Iluminuras, 1999.
MEAD, Margaret. People and places. Cleveland, World Publishing, 1959.
RICOEUR, Paul. Teoria da interpretação. Lisboa: Edições 70, 1976.