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Seminário “Construção Sustentável”

Ponta Delgada, 24 de Junho de 2009

A gestão de resíduos de construção


e demolição nos Açores
Modelo para a Gestão de Resíduos
de Construção e Demolição -
uma solução para as empresas de
construção civil
(ilha de São Miguel – Açores)

Anfiteatro 1 do Complexo Científico


da Universidade dos Açores
10 horas / 26 de Junho de 2009
Construção Turismo
Enquadramento

22 de Junho 2009
Índice
 Os Resíduos de Construção e Demolição
 Quantificação da produção de RCD na RAA
 Obrigações legais
 Diagnóstico do estado actual da gestão de
RCD pelas empresas de construção civil da
ilha de São Miguel
 Proposta de modelo para a gestão de RCD
 Considerações finais
 Os Resíduos de Construção e Demolição

Composição dos RCD em Portugal (Pereira, 2002)

Composição dos RCD


Solos de escavação, brita da restauração de pavimentos 40,0%
Betão, alvenarias e argamassas 35,0%
Asfalto 6,0%
Madeira 5,0%
Metais (aço incluído) 5,0%
Lamas de dragagem e perfuração 5,0%
Papel, cartão 1,0%
Plásticos 1,0%
Vidro 0,5%
Outros resíduos 1,5%
 Os Resíduos de Construção e Demolição
Quantidades de RCD produzidos:

UE-15

Symons Group (1999): 170 kg/hab.ano a 720 kg/hab.ano

Portugal

Symons Group (1999): 325 kg/hab.ano

RAA

PEGRA (2007): 200 kg/hab.ano (SG,1999) 50.000 t/ano

PERIEA (2004): 253 kg/hab.ano (Aterro Inertes - São Miguel)


Índice
 Os Resíduos de Construção e Demolição
 Quantificação da produção de RCD na RAA
 Obrigações legais
 Diagnóstico do estado actual da gestão de
RCD pelas empresas de construção civil da
ilha de São Miguel
 Proposta de modelo para a gestão de RCD
 Considerações finais
 Quantificação da produção de RCD na RAA

Métodos base de cálculo

1. Symonds Group
ponderação per capita 325 kg/hab.ano
(1999)
2. C.M.L. (1999) produção de RSU 1,65 * RSU
área de
3. Sepúlveda & índice de resíduos construção
Jalali (2007) (por tipo de construção) *
índice de resíduos
área de
4. Santos & Jalali índice de resíduos construção
(2007) (adaptada) (por tipo de edifício) *
índice de resíduos

3. Sepúlveda & Jalali (2007) 4. Santos & Jalali (2007) (adaptada)


Índice de resíduos (por tipo de construção) Índice de resíduos (por tipo de edifício)

Alteração Turismo,
Construção Agricultura
e Reconstrução Demolição Indústria comércio e Habitação Uso geral
nova e Pescas
Ampliação serviços

50 kg/m2 250 kg/m2 400 kg/m2 850 kg/m2 30 kg/m2 30 kg/m2 40 kg/m2 50 kg/m2 40 kg/m2
 Quantificação da produção de RCD na RAA

Total de
Capitação
Métodos produção
(kg/hab.ano)
de RCD (t)

1. Symonds Group (1999) 325 kg/hab.ano 80.000 325

2. C.M.L. (1999) 1,65 * RSU 214.000 880

área de construção
*
3. Sepúlveda & Jalali (2007) 64.500 265
índice de resíduos
(por tipo de construção)

área de construção
4. Santos & Jalali (2007) *
62.000 255
(adaptada) índice de resíduos
(por tipo de edifício)

Método 2
880 kg/hab.ano

720

Método 1
325 kg/hab.ano Método 3 Método 4
265 kg/hab.ano 255 kg/hab.ano PERIEA
PERIEA 253 kg/hab.ano
200 kg/hab.ano

170

Produção RCD UE-15


Symonds Group, 1999

260 kg/hab.ano
Índice
 Os Resíduos de Construção e Demolição
 Quantificação da produção de RCD na RAA
 Obrigações legais
 Diagnóstico do estado actual da gestão de
RCD pelas empresas de construção civil da
ilha de São Miguel
 Proposta de modelo para a gestão de RCD
 Considerações finais
 Obrigações Legais

• Decreto-Lei nº 178/2006, 5 de Setembro – Regime geral de gestão de resíduos

• Decreto-Lei nº 46/2008, 12 Março – Regime das operações de gestão de RCD


(entrada em vigor a 12 de Junho de 2008)
 Metodologias e práticas a adoptar nas fases de projecto e execução da obra
 Dever de reutilização de solos e rochas
 Normas para utilização de RCD em obras
 Plano de prevenção e gestão de RCD – obras públicas
 Registo de dados de RCD – obras particulares
 Obrigação de triagem de RCD em obra, se o destino for a deposição em
aterro
 Guia de transporte de RCD (Portaria 417/2008, 11 de Junho) /Certificado de
recepção
 Obrigações Legais

• Decreto-Lei nº 78/2004, 3 de Abril –


Regime da prevenção e controlo das emissões de poluentes para a atmosfera
Índice
 Os Resíduos de Construção e Demolição
 Quantificação da produção de RCD na RAA
 Obrigações legais
 Diagnóstico do estado actual da gestão de
RCD pelas empresas de construção civil da
ilha de São Miguel
 Proposta de modelo para a gestão de RCD
 Considerações finais
 Diagnóstico do estado actual da gestão
de RCD pelas empresas de construção civil
Caracterização da Amostra inquirida

Volume de negócios
Classe 9
(Milhões de euros)
Classe 8
6
Classe 7
50 a 70 5
Classe 6

Classe 5 30 a 50
4 Nº de empresas inquiridas por classe de alvará
Classe 4

Classe 3 10 a 30 3
Classe 2

Classe 1 3 a 10 2
0 1 2 3 4 5 6
Até 3 1
Nº de empresas inquiridas por classe de alvará

0
Continente
14%
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1
Nordeste Classe de Alvará 0
5%
Ponta Delgada
Povoação 37%
Nº de empresas inquiridas por classe de alvará e
5% volume de negócios (2006)
Vila Franca do
Campo
5%
Lagoa Ribeira Grande
5% 29%

Localização da sede das empresas inquiridas

Período de inquérito: 11 Janeiro e 4 Abril 2008


 Diagnóstico do estado actual da gestão
de RCD pelas empresas de construção civil
Encaminhamento dos RCD

LER 17 01 07 %
Misturas de betão, tijolos, ladrilhos, … LER 17 02 03 Plástico %
Aterro Intermunicipal ( Aterro de Inertes) 25% Aterro Intermunicipal 36%
Aterro em obras próprias 21% Ecoponto 14%
Aterro de Pedreira (própria) 14% Queima 9%
Aterro em obras de outrem 7% Lixeira 9%
Aterro de Pedreira (de outrem) 7% Aterro próprio 5%
Lixeiras 7% Contrato com Operador gestão resíduos 5%
Aterro Municipal Nordeste 4% Não referido 23%
Da responsabilidade dono obra/empreiteiro geral 4%
Camadas base caminhos circulação 4% LER 17 04 Metais %
Contrato com Operador gestão resíduos 4% Sucateiro licenciado 41%
Armazenamento temporário na própria obra 4% Outros sucateiros 36%
Entrega aos trabalhadores (venda sucata) 5%
LER 17 02 01 % Aterro Intermunicipal 5%
Madeira
Aterro Intermunicipal 30% Contrato com Operador gestão resíduos 5%
Queima 20% Aterro próprio 5%
Reutilização em obra 13% Reutilização (alumínio) 5%
Reutilização fora da obra 10% LER 17 05 04 %
Solos e Rochas
Aterro próprio 10%
Reutilização em aterros de obras 43%
Lixeira 3%
Recuperação de Pedreira 17%
Contrato com Operador gestão resíduos 3%
Deposição em Aterro próprio 17%
Outros 10%
Produção de Agregados (britagem) 13%
Reutilização na produção de blocos 4%
LER 17 02 02 Vidro %
Lixeiras 4%
Aterro Intermunicipal 19%
Lixeira 10% LER 20 01 01 Papel e Cartão %
Aterro próprio 5% Queim a 38%
Ecoponto 5% Ecoponto 31%
Contrato com Operador gestão resíduos 5% Aterro Interm unicipal 23%
Não referido 57% Contrato com O perador gestão resíduos 8%
 Diagnóstico do estado actual da gestão
de RCD pelas empresas de construção civil

Encaminhamento dos RCD


Plástico

Reutilização Reciclagem Queima Aterros de Inertes Aterros de RSU Desconhecido


Betão, tijolos e outros 25% 0% 0% 57% 7% 11%
Madeira 23% 22% 25% 10% 20% 0%
Vidro 0% 0% 0% 19% 24% 57%
Plástico 0% 18% 9% 5% 45% 23%
Misturas betuminosas 0% 0% 0% 0% 0% 100%
Metais 5% 90% 0% 5% 0% 0%
Solos e Rochas 43% 17% 0% 35% 4% 0%
Papel e Cartão 0% 30% 23% 0% 7% 41%

Aterro de
Inertes
Aterros de
16%
RSU
13%

Queima
Desconhecido
7%
29%
Reciclagem
22%

Reutilização
12%
 Diagnóstico do estado actual da gestão
de RCD pelas empresas de construção civil

Responsabilidade da gestão de resíduos em obra Responsáveis pelo transporte dos resíduos

5% 14%
9%
10%
A própria empresa

Entidade contratada

47%
48% Operador licenciado
24%
A própria empresa ou Operador
licenciado
85%
86% Todas as situações

10%
9%
Empreiteiros Geral Empreiteiro e Subempreiteiros Empreiteiro e/ou Dono de Obra 5%

Local da triagem dos resíduos Triagem de resíduos produzidos em obra

5%
0%

19% 24%

Em obra Totalidade
Em obra e noutros locais Muita
sem resposta Alguma
57%
Nenhuma
19%
76%
 Diagnóstico do estado actual da gestão
de RCD pelas empresas de construção civil

Conhecimento do diploma legal aplicável à gestão de resíduos (DL 178/2006, 5 Set.) 33%
Utilização de Guias de Acompanhamento de Resíduos (GAR) 24%

Práticas abandonadas
Razões que levaram à mudança:
%
Queima de resíduos 33%
•Tomada de conhecimento das obrigações legais;
Sem triagem de resíduos 8%
•Pagamento de coimas;
Utilização de GAR 8% •Processo de certificação e licenciamento das empresas;
Deposição em lixeira 8% •Formação profissional dos trabalhadores;
Aterro de Ferro (vs Venda de Ferro) 8% •Entrada de novos elementos na empresa;
Triagem fora de obra 4% •Revisão e simplificação de processos;
Depósito informal 4% •Exigências dos cadernos de encargos das obras públicas;
Encaminhamento para operadores não licenciados 4% •Encerramento de lixeiras;
Igual ao modelo actual 13% •Falta de locais para depósito informal;
Sem resposta 8% •Valor do ferro no mercado.

Empresas autuadas pelo não cumprimento de legislação de resíduos (2007) 30%

Causas: queima de resíduos em obra; deposição informal de resíduos.


 Diagnóstico do estado actual da gestão
de RCD pelas empresas de construção civil

Práticas de REDUÇÃO
50%

40%

30%

20%

10%

0%
Muito Elevado Elevado Médio Baixo Muito Baixo sem resposta
(90% a 100%) (61% a 89%) (40% a 60%) (11% a 39%) (0% a 10%)

Práticas de REUTILIZAÇÃO Práticas de RECICLAGEM


50% 45%

40%
40%
35%

30%
30%
25%

20% 20%

15%
10% 10%

5%
0%
0%
Muito Elevado Médio Baixo Muito Baixo sem resposta
Elevado (61% a 89%) (40% a 60%) (11% a 39%) (0% a 10%) Muito Elevado Elevado Médio Baixo Muito Baixo sem resposta
(90% a 100%) (90% a 100%) (61% a 89%) (40% a 60%) (11% a 39%) (0% a 10%)
 Diagnóstico do estado actual da gestão
de RCD pelas empresas de construção civil

“Existe contabilização de custos associados à gestão de RCD?”

14%

38% Total contabilização


Alguma contabilização
Nenhuma contabilização
sem resposta
48%

“Como considera o nível de custos actual com a gestão de RCD?”


5%
14%
Muito Elevado
Elevado

10% Médio
Baixo
61% Muito Baixo
10%
sem resposta

90% das empresas consideram a hipótese de suportar custos


para se libertar da gestão de RCD
Índice
 Os Resíduos de Construção e Demolição
 Quantificação da produção de RCD na RAA
 Obrigações legais
 Diagnóstico do estado actual da gestão de
RCD pelas empresas de construção civil da
ilha de São Miguel
 Proposta de modelo para a gestão de RCD
 Considerações finais
 Proposta de modelo para a gestão de RCD

Modelo actual Modelo proposto


Entidade

Empresa de construção 1
Serviços de
Gestão de RCD
Gestão
de RCD

Empresa de construção 2
Empresa de construção 1

Empresa de construção 2
Gestão
de RCD Empresa de construção 3

Empresa de construção 3

Gestão
de RCD  Organização do processo de gestão de RCD em obra;
 Formação e sensibilização dos intervenientes no processo;
 Disponibilização dos recipientes adequados à triagem e acondicionamento dos resíduos;
 Recolha e transporte dos resíduos da obra (periódica e programada);
 Gestão da documentação legal e procedimental associada ao processo;
 Triagem, tratamento e armazenagem de RCD;
 Encaminhamento de resíduos para destino final adequado;
 Promoção de soluções para reciclagem e valorização de RCD.
 Proposta de modelo para a gestão de RCD
Análise SWOT
FORÇAS FRAQUEZAS
 Benefícios Ambientais para a RAA  Falta de soluções a nível local para a valorização de
 Promoção da reutilização de resíduos ao nível do sector resíduos, o que obriga à exportação dos resíduos ou
 Ganhos ao nível do valor dos resíduos no mercado,
criação de soluções próprias (custos associados)
decorrente da economia de escala trazida pela  Dificuldade em viabilizar soluções de valorização/
concentração dos resíduos do sector reciclagem, dada a pequena dimensão do mercado
 Maior capacidade de negociação com os operadores de  Dependência da adesão das empresas de construção
reciclagem e valorização de resíduos, dado o maior  Elevados custos para encaminhamento dos resíduos
volume de resíduos  Falta de sensibilidade e informação dos gestores do
 Possibilidade de venda de resíduos para outras sector em relação à temática
actividades (“Bolsa de Resíduos”)
 Disponibilizar informação e know-how para a
minimização da produção de RCD
 Promover uma utilização adequada dos RCD ao nível da
obra, e da RAA

OPORTUNIDADES AMEAÇAS
 Obrigações legais actuais  Pequena dimensão do mercado
 Fiscalização pelas entidades competentes  Insularidade (território descontínuo)
 PEGRA  Situação económica internacional, nacional e regional
 Encerramento do Aterro de Inertes  Crise financeira no sector da construção
 Inexistência de operadores no mercado para todos as  Outros operadores já existentes no mercado
tipologias de RCD  Interesses já instalados (ex. operadores relacionados
 Inexistência de destinos finais adequados ao nível local com empresas de construção)
 Falta de know-how nas empresas (saber-fazer)  Falta de fiscalização dos aterros informais, que facilita a
 Falta de meios internos nas empresas (humanos e colocação dos RCD nos locais inapropriados sem custos
materiais) para os que infringem a lei
 Associativismo já existente no sector (ex. AICOPA)  Falta de obrigação das empresas em demonstrar o
tratamento adequado dado aos RCD
 Proposta de modelo para a gestão de RCD

Factores críticos de sucesso

• informar e sensibilizar os produtores de RCD

• garantir máxima adesão por parte das empresas

• apoio governamental à implementação do modelo

• fiscalização ao cumprimento legal (fase inicial de sensibilização)

• encontrar boas soluções técnico-económicas para


encaminhamento e/ou valorização de RCD

• estabelecer parcerias com operadores de resíduos


Considerações finais
 Considerando o volume que os RCD ocupam, …
– … qualquer região insular, dadas a limitação territorial e a escassez de
recursos naturais, tem a necessidade que exista uma adequada política
de gestão de RCD;

 As empresas de construção civil, as maiores produtoras de RCD, sentem


diversas dificuldades na gestão adequada dos RCD, pelo que se propõe um
modelo que gestão “partilhada” dos RCD produzidos por estas empresas.

 Vantagens do modelo:
– evitar criar uma estrutura humana e material, por empresa, para
organização e controlo do processo de gestão de RCD;
– Aglomeração de materiais (resíduos) com potencial de reutilização,
reciclagem ou outra forma de valorização.
– garantia do cumprimento legal (não pagamento de coimas);
Obrigada pela atenção!

c.miranda@mmp.pt

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