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PROCESSO TC- 05899/97

I
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO

Secretaria de Planejamento do Estado da Paraíba - SEPLAN. Convênio


?ub\icado no D, O. E. realizado com a Prefeitura Municipal de Sumé. Irregularidade. Multa.
Assinação de prazo para adoção de medidas. Acórdão AC1-TC-420/2005.
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t m, ~_'-1l-'.~~~ -..:=;..•••••• RECURSO DE REVISÃO. Cabível. Tempestivo. Legítimo. Conhecimento.
Provimento. Regularidade. Desconstituição da multa.

RELATÓRIO:
Cuida-se de análise do Convênio FDE nO032/93, celebrado entre a Secretaria do Planejamento do Estado
da Paraíba representada pelo ex-titular da pasta, Fernandes Rodrigues Catão, e a Prefeitura Municipal de
Sumé, representado pelo ex-Prefeito Genival Paulino de Sousa, objetivando a construção do Hotel de Sumé,
na sede do município.

Em 28/04/05, os integrantes da 18 Câmara deste Tribunal decidiram, através do Acórdão AC1-TC-


420/2005, publicado no DOE de 10/05/05:
I) julgar IRREGULAR a prestação de contas do Convênio FDE 032/93;
11) aplicar ao ex-gestor, Sr. Genival Paulino de Sousa, multa no valor R$ 2.534,15 (dois mil,
quinhentos e trinta e quatro reais e quinze centavos), com fulcro na CF, art. Inciso VIII, e LCE n"
18/93, art. 56, 11 e 111, assinando-lhe o prazo de GO(sessenta) dias para recolhimento voluntário
( ...);
11I) assinar o prazo de GO(sessenta) dias à atual gestora municipal, Sr& Niedja Rodrigues de
Siqueira, para restabelecer a legalidade, demonstrando as medidas que pretende adotar para
cumprir o art. 45\ da LC 101/2000, no sentido de só incluir novos projetos nas leis orçamentárias
após adequadamente atendidos os em andamento, sob pena de multa;
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IV) representar à Câmara Municipal de Sumé, em face do disposto no parágrafo único, do art. 45 , da
LRF, pois as informações sobre o Hotel Municipal de Sumé devem constar do projeto de lei de
diretrizes orçamentárias;
V) representar à Assembléia Legislativa e ao Governador do Estado, noticiando-lhe as informações
sobre o Hotel Municipal de Sumé, porquanto derivou do uso de recursos estaduais repassados
àquele município, em face do projeto em parceria Estado/Sumé, segundo a mesma lei, somente
podem ser firmados se concluído o mencionado projeto inacabado.
Em 24/08/2006, a 18 Câmara Deliberativa deste Tribunal emitiu decisão consubstanciada no Acórdão AC1 -
TC nO1.038/2006, declarando o cumprimento integral do Acórdão AC1 - TC nO420/2005.
Inconformado com a decisão inicial, em 02/06/2008, o Sr. Genival Paulino de Souza, através de seus
representantes legais, interpôs, tempestivamente, RECURSO DE REVISAo (fls. 314-374), tendo o Relator
recebido nos autos e determinado à análise do citado recurso pelo Órgão de Instrução (fls. 377).
A Auditoria analisou às fls. 738-739 e 384, a documentação apresentada pelo impetrante, concluindo ao
afirmar que não foram trazidos fatos novos que pudessem modificar o posicionamento do Órgão de
Instrução, ratificando o relatório emitido quando da instrução inicial do presente processo.
O Ministério Público junto ao Tribunal emitiu o Parecer datado de 13/03/2009, da lavra da ilustre Procuradora
Isabella Barbosa Marinho Falcão (fls. 387/390), acompanhando o posicionamento emitido pela Unidade
Técnica deste Tribunal, no que tange ao mérito, porém, divergindo quanto ao conhecimento, concluindo por
afirmar que:

Em relação ao Juízo de admissibilidade, o impetrante obedeceu aos requisitos regimentais.


Assim, liminarmente, é de se conhecer do recurso de revisão com supeaéneo no inciso 11I,artigo
192 do Regimento Interno do Tribunal.(. ..)
Diante das assertivas retromencionadas o Ministério Público Especial conhece liminarmente do
recurso de revisão, mas no mérito opina por sua improcedência, pugnando pela manutenção do
aresto AC1 - TC - 420/2005, e conseqüente arquivamento do processo. 7 ç, ,

1 Art. 45. Observado o disposto no § 52 do art. 52, a lei orçamentária e as de créditos adicionais só incluirão novos projetos após adequadamente atendidos
os em andamento e contempladas as despesas de conservação do patrimônio público, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias.
PROCESSO TC- 05899/97 f1s.2

o Ministério Público mediante Parecer oral pugnou pelo provimento total do recurso, no sentido de julgar
regular a presente prestação de contas e desconstituir a multa aplicada.
O processo foi agendado para a presente sessão, com as notificações de praxe.

VOTO DO RELATOR:
O presente recurso de revisão atende aos aspectos de tempestividade e legalidade, tendo o impetrante
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obedecido aos requisitos regimentos com relação ao artigo 192 do Regimento Interno do TCE/PB, haja
vista a apresentação de documento que inicialmente não constava nos autos.
O convênio em análise foi firmado entre a Secretaria de Planejamento do Estado e a Prefeitura Municipal de
Sumé, com o objetivo de construir o Hotel Municipal de Sumé, no valor total de Cr$ 1.800.000.000,00 (um
bilhão e oitocentos milhões de cruzeiros), firmado em 23/07/1993. Os valores foram liberados em duas
parcelas: 18 parcela no valor de CR$ 800.000,00, liberada em 23/09/1993 e 28 parcela no valor de CR$
1.000.000,00, liberada em 14/12/1993.
A então Divisão de Convênio deste Tribunal emitiu relatório às fls. 153/154, após realizar uma Auditoria
Técnica das obras e serviços de engenharia, inclusive com vistoria das obras, concluindo por afirmar que as
despesas apresentadas estão compatíveis com a execução das obras, não apontando nenhum excesso de
gastos. É de se destacar que foram realizados os trabalhos de fundação, estrutura de elevação em concreto
e alvenaria, cobertura em madeira e telha canal e revestimento, apenas com a etapa de chapisco, não
sendo concluída a obra que permaneceu praticamente abandonada, tendo em vista a mudança da gestão
municipal.
Ante os fatos apontados pelo Órqão de Instrução, verificamos que os recursos liberados foram devidamente
aplicados no respectivo objeto do convênio e que os valores estão compatíveis com as obras realizadas, não
havendo excesso algum. A única irregularidade remanescente segundo a Auditoria, paralisação da obra, se
deu em face da insuficiência de recursos repassados pelo Ente Convenete, que no meu entender foge à
responsabilidade do gestor. Desta feita, o fato descrito não tem condão para macular a prestação de contas
em apreço.
Diante do exposto, outro não poderia ser meu posicionamento em votar, nos termos que seguem:
1. pelo conhecimento do presente recurso, por considerar cabível e estarem configurados os
pressupostos da tempestividade e legitimidade;
2. quanto ao mérito, pelo seu provimento para julgar regular a presente prestação de contas do
Convênio FDE nO032/1993;
3. desconstituir a multa aplicada através do Acórdão AC1 TC N° 420/2005.

DECISÃO DO TRIBUNAL PLENO:


Vistos, relatados e discutidos os autos do Processo TC n° 8061/02 ACORDAM os membros do TRIBUNAL
DE CONTAS DO ESTADO DA PARAIBA (TCE/Pb), à unanimidade, na sessão realizada nesta data, em:
I. conhecer o presente recurso, por considerar cabível e estarem configurados os pressupostos da
tempestividade e legitimidade;
11. quanto ao mérito, pelo provimento para julgar regular a presente prestação de contas do Convênio
FDE nO032/1993;
111. desconstituir a multa aplicada através do Acórdão AC1 TC N° 420/2005.

Publique-se, registre-se e cumpra-se.


TCE-Plenário Ministro João Agripino

).1- de c~,

Conselheiro Fábio Túlio Filgueiras Nogueira


Relator
. C" (
Fui presente,

Procuradora
( .~ Terê~- N6b;ega {"j'-o
eral do Ministério Público junto ao TCE-Pb

3 Art. 192. De decisão definitiva, proferida nos processos sujeitos a julgamento pelo Tribunal de Contas, cabe Recurso de Revisão para o Tribunal Pleno,
sem efeito suspensivo, interposto por escrito, uma s6 vez, dentro do prazo de cinco anos, contado na forma prevista neste Regimento, tendo como funda-
mentos um ou mais dos seguintes fatos:
I - erro de cálculo nas contas;
11 - falsidade ou insuficiência de documentos em que se tenha fundamentado a decisão recorrida;
11I - superveniência de documentos novos com eficácia sobre a prova produzida.

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