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2008outubro 2008
edição 51
Claudio Basbaum
edição 51 outubro
com os netos
Bruna e Rafael
DIRETORIA
Denise Gonçalves, Elisabeth Resende e Vania Ferreira
Passado e futuro
U
ma das minhas lembranças mais bacanas da infância era a
PUBLISHER
Denise Gonçalves • denise@editorasupernova.com.br
admiração que eu tinha pelos médicos. Eram pessoas com
PRODUÇÃO E ARTE aquela capacidade mágica de adivinhar exatamente qual
DIREtora era o problema, acertar na mosca qual era o remédio certo para
Vania Ferreira • vania@editorasupernova.com.br
gerente curar qualquer que fosse a dor. Nunca tive vontade de cursar medi-
Verônica Coto • veronica@editorasupernova.com.br
cina, até porque na época havia um seriado de TV com três detetives
REDAÇÃO
Francilene Oliveira / Mtb 47.074 • editorial@editorasupernova.com.br maravilhosas, que fazia enorme sucesso, e eu queria mesmo era ser
Roseli Gonçalves • pauta@editorasupernova.com.br uma delas. Mas bastava uma dor de garganta mais forte para eu
ARTE Alessandra Meira • arte@editorasupernova.com.br deixar qualquer pretensão mais mirabolante de lado e choramingar
JORNALISTA RESPONSÁVEL Jorge Fernando Jordão / Mtb 25.370 pro meu pai me levar ao dr. Luizinho, claro que meio ressabiada com
DEPARTAMENTO COMERCIAL E ADMINISTRATIVO a provável hipótese de uma bela injeção, mas também com a certeza
DIREtora de que a dor iria passar. Grande amigo da família, ele cuidou de mim
Elisabeth Resende • elisabeth@editorasupernova.com.br
ASSISTENTE Comercial e dos meus irmãos durante toda a nossa infância e adolescência, e
Alice Cristina Gonçalves • comercial@editorasupernova.com.br
ASSISTENTE administrativo muitos anos depois, quando eu já tinha desistido há muito tempo de
Márcia Maria Gonçalves • administracao@editorasupernova.com.br salvar o mundo dos bandidos, ele veio a se tornar até padrinho do
ASSESSORIA JURÍDICA
João de Paulo Neto • jpn.adv@aasp.org.br meu casamento. Pouco nos falamos atualmente, uma vez por ano e
olhe lá, mas a lembrança dele como alguém que fazia toda a diferen-
REPRESENTANTES COMERCIAIS ça na minha vida perdura até hoje.
Ana Paula Freitas, Fátima Lopes, Fernanda Ferreira e Verônica Coto
Assim como ele, há vários seres especiais que cuidam de seus
COLABORARAM NESTA EDIÇÃO: Ana Cristina Reis, Claudia Castellan,
Floriano Serra, JAF (fotos), Lívio Giosa, Marcelo Negrão, Paulo Roberto pacientes tanto com a razão quanto com o coração. Fazemos, neste
Amaral, Renato Corrêa, Rosa Richter, Roseli Gonçalves (revisão),
Silvia Utsch e Thais Narkevitz mês em que se comemora o Dia do Médico, uma homenagem a
IMPRESSÃO CLY
todos eles no relato da trajetória de dois desses profissionais queridos,
DISTRIBUIÇÃO Gratuita • via courier para mailing VIP dr. Claudio Basbaum e dr. Gerson Gomes da Silva, ambos moradores
TRÁFEGO Ronaldo Ferreira do Morumbi e cirurgiões dedicados à missão de buscar a cura efetiva
Tiragem: 15 mil exemplares
de seus pacientes.
Revista DOLCE Morumbi é uma publicação da Supernova Editora Ltda.
Circulamos também pelos bastidores do São Paulo Futebol
A editora não se responsabiliza pelas opiniões emitidas nos artigos Clube – o nosso clube de bairro – para desvendar qual é o segredo do
assinados. Ninguém pode retirar produtos nem quaisquer outros
materiais em nome desta publicação sem autorização expressa, seu sucesso e descobrimos que não é só em campo que há um time
por escrito, em papel timbrado, da diretoria da Supernova.
batendo um bolão por lá. Conheça quem são os outros craques que
CARTAS PARA A REDAÇÃO vestem – e suam! – a camisa tricolor.
Av. Dr. Guilherme Dumont Villares, 2309 B
CEP 05640-004 – São Paulo – SP Por falar em vestir a camisa, vamos todos nos revestir de ci-
atendimento@editorasupernova.com.br
Tel.: (11) 3464-6600 • Fax: (11) 3464-6612
dadania e votar de forma consciente neste mês de outubro, tanto
no primeiro quanto no eventual segundo turno. É a vida da nossa
DOLCE apóia:
cidade e a qualidade da nossa vida que estão em jogo. Um jogo que
não acaba em 90 minutos...
Boa leitura!
Denise Gonçalves
www.reciclamorumbi.com.br www.escoladopovo.org denise@editorasupernova.com.br
e d i ç ã o 5 1 • o u t u bro 2 0 0 8
Medicina:
muito mais que profissão
No mês em que se comemora o Dia do Médico (18 de outubro), Dolce traz
o relato da genuína paixão pelo ser humano, que aperfeiçoa a ação de dois
médicos especiais: Claudio Basbaum e Gerson Gomes da Silva
R
afael preparava-se para a maior mudança de mais de trinta anos, rompeu com paradigmas
sua vida, pois deixaria o ambiente confortá- vigentes na medicina devido à sua paixão pelo
vel e seguro em que se encontrava para ir ao ser humano e sua visão generosa sobre o rela-
encontro do desconhecido. Desejava uma viagem cionamento de mães com seus bebês. Há algum
tranqüila e que sua recepção pelas pessoas que já tempo, ouviu de um amigo médico: “Existem
amava pelo som das vozes e por um laço inexplicá- três tipos de médico: o que nasceu médico; o
vel fosse hospitaleira e acolhedora. que estudou medicina e o que nasceu médico
De outro lado, Fabiane aguardava na sala de e teve a felicidade de estudar medicina. Você é
parto do Hospital e Maternidade São Luiz. o terceiro deles”. Basbaum, com seu jeito meti-
Uma música relaxante tocava ao fundo, o am- culoso, trabalha como quem se inspira para um
biente permanecia à meia-luz e ao seu lado quadro ou compõe uma música, dando o seu
encontrava-se seu marido, David, e seu sogro, melhor, mas sem se considerar Deus.
Claudio Basbaum. Rafael, assim que nasceu, foi Pernambucano e filho do empresário Naum,
direto para o colo da mãe onde permaneceu Basbaum tinha tudo para seguir a carreira do
refazendo-se do susto e tentando assimilar sua pai, mas certo dia ouviu dele: “Faça o que achar
nova realidade. Tudo era uma experiência nova que deve ser feito, mas procure fazer o melhor”.
e, com fome, passou a sugar o seio materno. No final de 1957, tomou sua decisão: foi fazer
Vozes conhecidas soavam baixinho ao seu lado Medicina na Universidade do Recife, hoje Uni-
quando mãos carinhosas o seguraram. Chorou versidade Federal de Pernambuco. Assim que
quando sentiu seu corpo imerso num líquido concluiu o curso, o jovem médico veio com-
transparente, mas cuja temperatura era agra- plementar sua formação em São Paulo, no Hos-
dável. O pai, David, dava o primeiro banho no pital das Clínicas. Sua curiosidade o levou a se
filho, ali mesmo na sala de parto, enquanto era especializar, em 1966, no Hôpital Brocca, ligado
observado pela emocionada Fabiane. Basbaum, à Universidade de Paris, onde estagiou com o
que nesse dia assistia o parto pelo método Le- “papa” da laparoscopia – o professor Raoul Pal-
boyer, que ele mesmo trouxe ao Brasil na déca- mer –, adquiriu conhecimentos inovadores e
da de 1970, ajudou o filho e complementou o desenvolveu técnicas humanistas.
ritual. Ele deu o dedo de David para o bebê su-
gar despertando no pai uma série de sensações De volta ao Brasil, certo dia, Basbaum, lendo
e sentimentos profundos, tão iguais quando do uma revista francesa, fixou-se em um artigo
nascimento de sua primeira filha, Bruna. escrito por um médico francês que estava re-
volucionando as condições de nascimento. Era A isso foram acrescidas as idéias, divulgadas por
Frédérick Leboyer, autor de “Pour une naissance Frédérick Leboyer, da Shantala – arte tradicional
sans violence” – “Nascer Sorrindo”, na edição bra de massagem para bebês trazida da Índia por
sileira. Leboyer, na época, era chefe de clínica e ele em 1976. Basbaum reuniu profissionais de
tinha uma vida atribulada. À procura de tran várias áreas, como professores de educação físi
qüilidade, ele foi à Índia onde entrou em conta ca, de ioga, pediatras e psicólogos dentro de um
to com técnicas regressivas. O médico reviveu conceito então novo de atendimento integral à
as sensações de nascimento e concluiu que gestante. Preparava-as não apenas para o parto,
nascer era uma experiência impactante. mas também para o nascimento.
As palavras de Leboyer mudaram a vida pes
soal e profissional de Basbaum, que passou a Basbaum costuma dizer que obstretícia é verso
fazer partos utilizando o conceito de respeito e ginecologia é prosa, mas nesta área trabalha
ao nascimento, de direito ao aconchego da também com uma medicina minimamente in
mãe e abolindo a estimulação desnecessária vasiva em que o profissional é parceiro, cúm
dos tapinhas. Suas experiências não foram bem plice, repensa a autonomia da mulher sobre o
recebidas por todos e ele foi proibido de atuar corpo e oferece informações sobre tratamentos
em um dos principais hospitais do país quando não-mutilantes, respeitando a mulher física e
colocou um pai para dentro da sala de parto. emocionalmente. O inquieto médico foi um dos
Sua técnica incluía também que o bebê fosse introdutores da laparoscopia no país. E, mais tar
imediatamente para o colo da mãe para rece de, das evoluções desta, a videolaparoscopia e
ber aconchego e mamar. A importância do ato a videohisteroscopia, feitas com tecnologia que
de amamentação nos primeiros minutos só foi respeita os órgãos genitais femininos.
reconhecida muitos anos depois pela Unicef Incansável, Basbaum continuou inovando. Ele
(Fundo das Nações Unidas para a Infância). fundou a Pró-Matrix (Unidade de Orientação,
Preservação e Tratamento da Mulher) e lançou
Com pouco mais de um mês de nascido, Rafael, a campanha “Mulheres, salvem seus úteros”,
aos poucos se adapta ao novo mundo. No dia com uma mensagem educativa a fim de evi
16 de setembro fez uma visita inesperada ao tar cirurgias desnecessárias impedindo o que
avô Basbaum porque sua babá falhou o com chama de “mutilação”. O médico associou-se
promisso com a mãe Fabiane. Na presença dos também a outros especialistas para criar a uni
netos, o avô, apesar de cansado com a rotina dade Utherus, parte integrante de uma equipe
de cirurgias diárias, derrama-se em paparicos e internacional multidisciplinar de pesquisa o tra
tem certeza de que Rafael terá um desenvol tamento de miomas uterinos.
vimento psíquico saudável com o carinho que
recebe desde o nascimento. Por conta de seu trabalho, Basbaum foi citado por
A atenção às necessidades naturais da mulher uma revista da área da saúde como um dos 2.000
e a busca de segurança, paz e harmonia torna médicos mais admirados do Brasil. Uma admira
ram Basbaum uma figura pública procurada ção que pode ser vista nos olhos dos netos Bruna
por artistas, intelectuais e formadores de opi e Rafael ao se depararem com o avô.
nião. Ele utilizou o método Leboyer em Baby
do Brasil, Elis Regina e Maria Rita, que buscaram O “chamado” médico
S
transformar o nascimento em uma experiência entada no sofá da recepção da clínica
única e rica em emoção. Ágape, no Medical Center, aguardo a en
trevista com o Dr. Gerson Gomes da Silva.
Aos poucos, Basbaum procurou complementos Foi difícil conseguir um horário devido a sua
para o método Leboyer, como o parto de cóco agenda lotada. Quando ele chegou de jaleco
ras, que conheceu ao visitar reservas indígenas branco e deu “boa tarde”, seu rosto estampava
das tribos Kaingangues e Guaranis, no Paraná, um sorriso simpático, e eu pensei: “ele tem cara
observando que era a melhor posição para parir. de médico”.
N
o mês em que se comemora o Dia do Médico, Graziela
1
Gilioli, autora do livro “O Pequeno Médico”, fala de um O que o Alexandre ensinou a você?
acontecimento pessoal: o fato inesperado de seu filho mais O Alexandre me ensinou que a gente
novo, Alexandre, em 2001, aos 12 anos ser diagnosticado portador pode ser o sujeito da própria vida. Que
de neuroblastoma, um tipo de câncer pouco comum. Alexandre temos de tentar viver da melhor maneira possí-
queria ser médico e conquistou a equipe do hospital, que passou vel, apesar dos problemas. Quando recebemos
a chamá-lo de “Dr. Alexandre”. Como atravessar – racionalmente o diagnóstico da doença, eu não sabia o que
ou não – momentos em que aqueles a quem amamos deixam de fazer, mas o Alexandre falou: “Mãe, essa doen-
existir? Graziela volta aos acontecimentos como uma maneira de ça é barra! A gente vai ter que mudar nossa
revivê-los e resignificá-los. Desde o lançamento do livro, em 2007, a vida. Eu gosto de andar de kart e de esquiar,
autora chamou a atenção dos médicos e tem proferido palestras em mas agora que estou no hospital vou aprender
hospitais, universidades e empresas, além de desenvolver o projeto como é ser médico”. Ele aceitou a mudança de
“Mentes Flexíveis” com o objetivo de compartilhar a idéia de que rota e pegou sua vida com as próprias mãos.
sempre temos a opção de viver de um modo em que a dimensão
2
humana esteja mais presente.
Que sentimentos afloraram em você
depois do diagnóstico?
Foi um sentimento que continua até
hoje: de que somos muito pequenininhos, de
que o ser humano é frágil e ao mesmo tempo,
forte. Frágil porque não controlamos o destino
de nossas vidas e forte porque o enfrentamos
com coragem, seja ele qual for.
3
Como conviver com este drama?
É muito difícil, muito intenso, mas ao mes-
mo tempo é bom porque dentro desse
caos descobri que a morte faz parte da vida.
Depois que o Alê foi para um outro mundo, em
2003, aprendi a ter uma vida mais rica em deta-
lhes, curtir um sorriso mais largo ou um abraço.
Paguei um preço alto para descobrir que o gos-
toso da vida são as pequenas coisas.
4
Você aprendeu a lidar com o ines-
perado?
Em cada situação inesperada a gen-
te sempre tem de começar do zero. A vida
é cheia de boas e más surpresas e temos de
aprender a lidar com elas da maneira mais ín-
tegra e íntima possível.
6
Você é uma nova mulher?
Sim, me sinto mais forte. Conviver com a
dor é um aprendizado e enfrentar o dia-
a-dia sabendo que há coisas bem maiores do
que nossos problemas é um exercício de desa-
pego que nos enriquece.
7
Você chegou a descobrir o sentido
da vida?
Eu não sei se descobri o sentido da vida,
mas certamente aprendi que um dos sentidos
da vida é a troca de afeto e carinho com as
pessoas que estão à nossa volta. O bacana é a
gente não economizar nessa troca e viver cada
dia com disposição e alegria, independente do
momento em que estejamos.
8
O que foi mais difícil?
Foi difícil lidar com a morte e ainda é. Eu
nunca imaginei que meu caçula pudesse
morrer antes de mim. Tive de aprender a lidar
com a impermanência da vida. Ainda é bem
difícil confortar meu filho Marcelo e explicar a
ele que apesar de todos os nossos esforços, a
9
Por que você resolveu escrever o livro?
No primeiro ano de morte do Alexandre,
eu mandei rezar uma missa na Igreja São
Pedro e São Paulo, que ficava pertinho da es-
cola onde ele estudava, o Madre Alix. A missa
foi às 10h30 – na hora do recreio – para que
os amigos do Alê pudessem ir, e foram todos.
No segundo ano, organizei uma missa linda
na Igreja do Perpétuo Socorro e a igreja estava
cheia de adolescentes amigos do Alexandre e
do Marcelo. No terceiro ano, não fiz a missa por-
que pensava que era uma curtição só minha.
Percebi que estava enganada porque vários
colegas do Alexandre me ligaram perguntando
sobre a missa. Comecei a escrever para acalmar
meu coração e relembrar esses três anos lon-
ge do Alexandre. Eu não queria perder o som
da risada dele nem a sensação do seu abraço
demorado. Então, durante dois meses, por dez
horas diárias eu escrevia. O resultado é o livro
“O Pequeno Médico”, que dediquei ao Marcelo.
10
Em quem você se inspira hoje?
Desde que meus filhos nasceram eu
me inspiro neles. g
O Pequeno Médico
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Criança tem de vestir-se de criança
Q
uando eu era menina, tinha uma grande
curiosidade e o costume, como mulher e
vaidosa como todas, de me divertir me-
xendo no armário de minha mãe, colocando os
pés pelas mãos e buscando não-sei-o-quê até que
encontrava uma pulseira colorida, um vestido dife-
rente, uma saia que virava vestido, colares, sandá-
lias, um mundo de cores, de segredos, de suspen-
petistil
se... Normalmente me atraíam as cores vibrantes
e os brilhos, tecidos sedosos, o jérsei de seda... Em
outra vida devo ter sido ‘artista’...
Zíperes: com dentes coloridos e cursores di-
Feliz com meu “achado”, improvisava tudo do
ferenciados.
meu jeito, o resultado era criativo, mas gostava
Linha romântica: para meninas sonhadoras, pe-
de sentir-me moça, feminina e imponente com
ças que inspiram ternura, inocência, alegria, sinceri-
as cores e os tecidos, apesar de ter apenas cin-
dade... Rendas, tecidos delicados, algodão, voil, fru-
co aninhos. Naquela época só existiam vestidos
frus, fitas, cores suaves, branco, água, azul-rei, blusas
de casinha de abelha e calcinhas de babadinho.
e saias com laços, pequenas princesas de um con-
Felizes as crianças de hoje, confortáveis, gracio-
to de fadas. Cores suaves, bobas não! Rosa-bebê?
sas, que não se vestem como pequenos adultos,
Amarelo-baunilha? Azul-céu? Por que os que mais
não como essas meninas arrumadas e vaidosas
podem vestir o amplo arco-íris parecem estar en-
que estão querendo chegar lá antes, bem antes
clausurados nas cores típicas da infância? O certo
da idade, e não deve ser assim. Cada fase da vida
e verdadeiro é que são os pequenos que melhor
deve ser vivida e vestida de acordo, ok, mães?
vestem os tons mais vivos e as formas mais atrevi-
É só dar uma olhada na moda verão 2009, e
das. A idéia é que a linha infanto-juvenil combine
tendências não faltam para os mutantes gostos
elegância, últimas tendências e conforto próprio e
da meninada: “A moda infantil não tem caracte-
necessário para essas criaturinhas.
rística de mudança tão acentuada quanto a adul-
Diversão: cores vivas, grafismos, listras, cartoons,
ta. Na verdade, ela vai incorporando elementos
letreiros, com a intenção de reivindicar um mun-
da moda adulta, mas se adapta à sua realidade e,
do melhor através das mensagens impressas nas
assim, se transforma em nova moda”. Mas o que
camisetas. Estampas que invadem as ruas e “con-
será realmente moda para esta turminha neste
taminam” com mensagens irônicas, inocentes e
verão que já está chegando?
divertidas toda a cidade. As pessoas parecem ter
Vamos às tendências: aceitado gratamente este jogo de intercâmbio
Claudia Castellan Jeans: ora românticos ora utilitários, linha cargo “mudo”, mas repleto de significado em que quem
é consultora de imagem, consultora para elas e eles com calças e bermudas repletas de adquire a camiseta escolhe o modelo com que
de private label, especialista em
marketing de moda, professora bolsinhos, camisas xadrezes sobrepostas a espor- mais se identifica, e quem a olha e lê participa da
universitária e do Senac, palestrante tivas camisetas; tops e túnicas com ares ‘vintage’; sua mensagem... esboçando um sorriso.
e autora de cursos na área de moda.
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ração, entretanto a moda contemporânea segue te mudança, são dinâmicos e evolutivos, e suas
o caminho do básico. As linhas retas trazem mui- casas acompanham este jeito particular de ser,
to mais sofisticação aos ambientes. Basta pouca portanto, a palavra de ordem é flexibilidade e
coisa para ser chique e isto é um facilitador para transformação. Nestes tempos em que as ques-
quem curte a bricolagem e quer decorar a casa. tões de sustentabilidade, economia e exercício
A feitura de móveis e objetos fica muito mais fá- de criatividade pautam nossas escolhas, pode-
cil. Portanto, recorte, cole e fure, libere sua criati- mos aplicar na decoração de nossas casas aque-
vidade, faça almofadas quadradas, redondas, li- le velho princípio do “faça você mesmo”. Sua
sas, estampadas, com ou sem brilho, coloque-as casa vai ficar personalizada, diferente do que
com charme naquele sofá básico e veja que elas existe no mercado, chique e atual. g
Cheese-salada de berinjela
& Suco de laranja
S
empre nos sentimos crianças quando pedi- e das nem tão crianças assim. A combinação é
mos um suculento cheese-salada com uma deliciosa, mas uma bomba calórica.
porção de fritas e uma bebida doce e refres- Pensando em uma alternativa mais saudá-
cante. Quem pensa que o lendário hambúrguer vel, Dolce foi atrás das muitas variações e des-
surgiu nos Estados Unidos está redondamente cobriu o hambúrguer de berinjela servido pela
enganado. Essa iguaria, um “bife de carne moída” Round Hamburgueria da forma que o cliente
temperado e frito, ou grelhado, tem séculos de escolher (no pão francês, no pão de hambúr-
história. Reza a lenda que os guerreiros tártaros, guer ou no prato). Escolhemos o cheese-salada
nos idos do século XIII, se alimentavam de uma de berinjela. O hambúrguer é muito macio e
pasta feita com pedaços de carne que eram tem um tempero suave. Ele é servido da mes-
amaciados nos lombos dos cavalos, durante as ma forma que o sanduíche tradicional, com fri-
Round Hamburgueria cavalgadas, e que o hambúrguer surgiu mesmo tas sequinhas e crocantes.
R. Germano Ulbrich, 17 na Alemanha, no século XVIII, e era servido cru no Para acompanhar essa delícia, suco de la-
Tel.: 3746-0840 prato com cebolas e batatas. Os marinheiros ale- ranja natural e fresquinho. A laranja é rica em
Cheese-salada de mães começaram a cozinhar o “bife” e, mais tarde, vitamina C e potássio, ajuda a combater os radi-
berinjela: R$ 9,90 os imigrantes alemães o trouxeram para a Amé- cais livres, reduz os riscos de doenças cardiovas-
Porção de fritas: rica, onde nas décadas de 1910 e 1920 os ameri- culares, obesidade e diabetes e ajuda também a
R$ 10,50 e R$ 6,50 canos o transformaram no tão famoso sanduíche prevenir alguns tipos de câncer.
(1/2 porção) que conhecemos e amamos. Seja qual for o tipo de hambúrguer e a be-
Suco de laranja: Para muitos, o acompanhamento preferido bida que vai acompanhá-lo, entregue-se a esse
R$ 4,90 para o “sanduba” é o milk-shake, leite batido com prazer com a alegria característica das crianças,
www.roundhamburgueria.com.br sorvete que também faz a alegria das crianças sem culpa! g
C
om o conforto de uma touring e a dis- para voltar), mas, além de atender àqueles que
posição de uma big-trail, a Varadero, que usam pouco suas motos, satisfaz totalmente os
continua sendo importada pela Honda, mais ousados ou aventureiros numa viagem ao
torna-se cada vez mais uma forte opção de Atacama, ao Ushuaia ou ao Canadá.
compra. Fabricada na Espanha desde 1999, Moto desse calibre é o casamento per-
houve época em que a diferença de preço en- feito para quem gosta da matéria e conhe-
tre ela e as concorrentes era bem mais signifi- ce o assunto ou, simplesmente, para os
cativa, situação que hoje está diferente. mais exigentes.
Soma-se a isso a qualidade do produto,
com bancos de extremo conforto, tanto para Motor e Freios
piloto como para o acompanhante, o porte Com motor V-Twim DOHC de 996 cc e
que impõe respeito, a ampla rede de assistên- potência de 93,8 cv a 7500 rpm, a Varadero as-
cia técnica e a tradição da marca. segura uma tocada harmoniosa em qualquer
Essas motos, hoje chamadas de big-touring, condição de terreno, tráfego ou velocidade,
oferecem condições de sobra para longas via- com ótimas retomadas e total segurança.
gens com muito conforto e segurança. No quesito segurança, salientamos a qua-
É claro que o produto encontra eco em todo lidade dos freios com sistema ABS (antitrava-
tipo de usuário, pois existem os que entendem mento) e ainda a cômoda situação oferecida
como longas viagens 200 km (100 para ir e 100 pelo sistema DCBS que, ao acionarmos o freio
Chega ao Brasil a
8ª geração do Audi
A4. Sofisticação e
esportividade com
fotos divulgação
novo design e nova
motorização.
dianteiro ou traseiro, faz a distribuição necessá- Conforto
ria de frenagem na frente e atrás. Seria interes- O tanque de gasolina com 25 litros, incluindo
sante que houvesse uma maneira de desligar reserva (sem torneira), proporciona boa autono-
o ABS e o DCBS para tocadas mais agressivas e mia. Uma luz amarela no painel acende quando o
em terrenos irregulares. tanque entra na reserva e indica, com um odôme-
tro decrescente, o quanto se tem de autonomia.
Suspensão
No painel, além do velocímetro e conta-gi-
Outro ponto alto dessa motocicleta é a
ros com mostradores analógicos, há odômetro
suspensão. Na traseira a Pro-link, com possibili-
mais parciais A e B, marcador de temperatura
dades de 40 ajustes diferentes na pré-carga da
do líquido de arrefecimento do motor, relógio e Coleção Rider
mola, atende a qualquer tipo de solicitação em
ainda as luzes indicativas de neutro, reserva de BMW 2008
diferentes condições de terreno e a dianteira é
combustível, ABS e farol alto. Jaqueta Santiago
do tipo garfo telescópico com 175 mm de cur-
Do lado direito do painel, na carenagem, em strech dynatec
so e 43 mm de diâmetro. e cordura, com
tem um pequeno porta-treco com chave onde
Eletrônica embarcada cabe um maço de notas de euros. Não muito, protetores removíveis,
O sistema de segurança H.I.S.S. pelo espaço. Gore-Tex Performance,
(Honda Ignition Security Ainda como item de con- refletores, bolsos
impermeáveis.
System), uma tecnolo- forto, podemos citar o pára-brisa,
gia desenvolvida pela que pode ser regulado em 40
Honda, evita que a moto mm na altura, e as pedaleiras e Honda Biz 125,
seja ligada com chaves o guidão são montados sobre 2009
não originais. Isso é pos- coxins de borracha para ame- Primeira nacional de
sível porque o método identifica, nizar a conhecida vibração das bicilín- baixa cilindrada com
injeção eletrônica,
por meio de chip eletrônico lo- dricas, principalmente em velocidades
reafirma o pioneirismo
calizado na ignição, se a chave é mais elevadas. da marca com
original ou não. Desenho moderno tecnologia que reduz a
Esta Honda é equipada com O conjunto ótico dianteiro possui emissão de poluentes.
partida elétrica e tem injeção refletores multifocais, o que proporcio-
eletrônica com programa para na ótima distribuição de luz. Na trasei-
reduzir o consumo de combus- ra, as luzes de seta e a lanterna de freio
tível. Um sistema para verificar o formam um conjunto único. As pon-
funcionamento do motor, através teiras do escapamento são de aço inox. As
de sensores, contribui para minimizar a cores, do modelo 2008, são laranja e preta
emissão de poluentes. com novos grafismos. g
Qualidade de vida
na Melhor Idade
Exercícios moderados melhoram muito a
condição física, o humor e a auto-estima
O
tempo é o maior inimigo dos atletas. Im-
placável, ultrapassa todos os limites e bar-
reiras da vida com a mesma força com que
vemos atletas olímpicos transformando recordes
em pó. Hora queremos poupá-lo, para aproveitar tem algo que os mais jovens não têm: experiên-
mais os momentos bons que passamos, hora que- cia de vida e disponibilidade de tempo.
remos acelerá-lo, achando que sua passagem faz
desaparecer problemas, anseios, medos. Controlar Somos o que comemos
o envelhecimento é algo que todos querem, acre- Do ponto de vista físico, a alimentação é um
ditando que o fim da juventude significa a perda dos fatores mais importantes para a manutenção
da felicidade. Será mesmo? Por que ficar mais ve- da saúde. Diz o ditado popular que “somos o que
lho tem que acarretar necessariamente em “ranhe- comemos”. Muitos idosos são obesos devido à
tice”, tristeza, desânimo? Muitos chamam essa fase falta de atividade física. É quando a necessidade
de “melhor idade”, e não é à toa. energética do organismo cai e o corpo ganha
O fato é que a população está ficando cada mais gordura ao envelhecer. Por isso, não coma
vez mais velha. Há 50 anos, a expectativa de vida em demasia, nem coma coisas desnecessárias.
de um brasileiro era de 43 anos. Hoje esta expec- Nem tente fazer as dietas da moda. Alimentar-
tativa está em torno de 73 anos. Segundo dados se a cada três horas, alternando entre refeições e
do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Esta- frutas, faz muito mais efeito, pois mantém a ener-
tística), nosso país deverá ter a sexta população gia e facilita a digestão. Aumente o consumo de
mais idosa do planeta no ano de 2025, com 34 cereais, como arroz, trigo, milho, aveia e cevada,
milhões de pessoas com mais de 60 anos. En- e leguminosas. Evite o consumo de sal, mesmo
tretanto, esse é o período da vida com mais in- que não seja hipertenso, e modere no açúcar.
cidência de doenças. Quase 80% da população E não deixe de lado o nosso famoso arroz com
com 65 anos ou mais são portadores de doenças feijão. Ele é mais balanceado do que se pensa,
crônicas como diabetes, hipertensão e câncer. tendo boa parte dos nutrientes que o nosso orga-
Para mudar esse quadro, o primeiro passo é nismo precisa. Beba também muitos líquidos, de
o idoso sentir-se útil e deixar de encarar os pro- preferência de seis a oito copos de água por dia.
blemas como “coisas da idade”. Mentalizar o fato Lembre-se de que a partir dos 60 anos aumenta a
de que os problemas devem ser combatidos, e propensão de a pessoa ficar desidratada.
não consentidos. O próximo passo é buscar a
qualidade de vida para os anos de aposentado- Exercício:
ria. De acordo com a OMS (Organização Mundial nunca é tarde para começar
de Saúde), essa qualidade na terceira idade pode Segundo a OMS, a participação em um pro-
ser definida como “a manutenção da saúde, em grama de exercícios leva à redução de 25% nos
seu maior nível possível, em todos os aspectos casos de doenças cardiovasculares, 10% nos ca-
da vida humana: físico, social, psíquico e espiri sos de acidente vascular cerebral e ajuda a evitar
tual”. O melhor jeito de se conseguir esse equi- doenças respiratórias crônicas e distúrbios men-
líbrio é através de uma prática esportiva. Apesar tais. Uma caminhada de meia hora, ou uma hora
de o corpo já não ter mais a mesma vitalidade e de exercícios moderados, já melhora muito a
rapidez dos movimentos de um jovem, o idoso condição física e, conseqüentemente, o humor e
Parte 2
A História continua... rial, bar temático até a megaloja da Reebok.
Na década de 1970, o escritório administra- Para compor o time de marketing, décadas
tivo do São Paulo Futebol Clube saiu da avenida depois, chegou outro são-paulino. Júlio Casares,
Ipiranga para ocupar as instalações do Estádio irmão de um corintiano e de um santista, resol-
do Morumbi. O anel intermediário do gigante veu torcer pelo São Paulo em homenagem ao
não estava preparado para a recepção, mas aos seu pai, Olean Casares. Na adolescência, Júlio
poucos foi sendo adaptado. morava em Itaquera, zona Leste, e levantava às
Orandi Mura, mais conhecido como Nino, quatro da manhã para jogar, mas sua importân-
já fazia parte da equipe de profissionais que tra- cia para o time, hoje, se dá em outro campo. Em
balhava no clube. Inicialmente atuando na con- 2002, foi convidado para formar o GESP (Grupo
tabilidade, aos poucos, ele foi incorporado pelo de Executivos São-Paulinos), que tinha o obje-
marketing. Na época, Nino sugeriu ao primeiro tivo de aliar o amor ao São Paulo com o know-
diretor de marketing do time, Eloy Simões, abrir how na área de marketing. O GESP tornou-se um
o estádio para visitas. Surgiu aí o “Projeto Escola”, grupo consultivo da presidência. Logo depois,
atual Morumbi Tour. No início, uma equipe saía Júlio assumiu a diretoria de marketing e hoje é
convidando as escolas para visitarem o estádio. vice-presidente de Comunicações e Marketing.
Alguns diretores escolares perguntavam: visitar o Além de Júlio, outros profissionais cuidam
Morumbi para quê? Hoje, o projeto atrai cerca de dos projetos que estão expandindo a marca
500 pessoas por dia vindas do Brasil e do mundo. do São Paulo Futebol Clube e transformando o
Durante a visita, os torcedores conhecem os bas- estádio do Morumbi num centro de compras e
tidores do lugar desde arquibancadas, vestiário, lazer através do Morumbi Concept Hall.
sala de imprensa, camarotes, salão nobre, memo- A equipe de marketing resolveu otimizar
outubro 2008
ESPECIAL
Estádio do Morumbi
foto: Rubens Chiri/Perspectiva
O Santo Paulo Bar é o espaço do estádio transformando-o em um permitir a gravação de programas ao vivo para
inspirado no universo centro de convivência, um lugar diferenciado rádio e TV com jogadores convidados.
são-paulino. Para pedir a aliando o clima romântico do futebol ao lazer. Nos dias de jogos ou shows no estádio Cí-
conta basta levantar o Eles apostam na idéia de que o estádio está no cero Pompeu de Toledo, o Santo Paulo Bar vai
cartão vermelho lugar mais privilegiado da cidade, além de con- funcionar como camarote e sua entrada será
tar com estacionamento e segurança. Mais de condicionada ao pagamento de um ingresso. As
mil pessoas, incluindo Morumbi Tour, megaloja reservas, assim como a utilização do restaurante
e Santo Paulo Bar, visitam o local diariamen- para eventos e comemorações são feitas a partir
te. Em 2007, o estádio gerou uma receita de R$ de R$ 150 por pessoa.
14 milhões. Para este ano é prevista uma receita A ação profissional do marketing é vista
25% maior, cerca de R$ 17,75 milhões. também nos luxuosos camarotes corporati-
Uma das primeiras ações do projeto Con- vos. Trinta novos camarotes serão construídos
cept Hall foi a inauguração, no ano passado, da para somarem aos 45 já existentes. Os espaços,
megaloja da Reebok. Com 700 m², a loja é de- que podem ter de 15 a 120 lugares, custam uma
corada com charges de jogadores famosos média de R$ 150 mil anuais com contrato de três
desenhadas por Paulo Caruso e hoje é a loja anos. Os camarotes oferecem buffet variado e o
da marca que mais vende no Brasil. conforto de casa com a sofisticação de um am-
Dando seqüência ao projeto Concept Hall, biente único. O maior deles pertence à LG, pa-
em agosto, o São Paulo, em parceria com a GRSA trocinadora oficial do time até 2009.
– Grupo de Soluções em Alimentação – inaugu- Além da megaloja e do bar, está prevista até
rou, com um investimento de R$ 1,9 milhão, o dezembro a inauguração de uma livraria Nobel, ao
Santo Paulo Bar. Com 900 m² de área e capaci- lado da megaloja Reebok. Com investimento de
dade para até 350 pessoas, o local tem visão pri- R$ 1 milhão, a loja terá 200 m², camarote para 36
vilegiada do campo de futebol, deck ao ar livre, pessoas e uma loja da Café Donuts. Não perdendo
sala de jogos e área VIP. A ambientação do bar a oportunidade, o local venderá produtos licencia-
é inspirada no universo são-paulino e possui 18 dos do São Paulo como cadernos e canetas.
telas de plasma, instaladas inclusive nos banhei- A ação seguinte será a construção de salas
ros, para que os torcedores não percam nenhum de cinema. O projeto ainda está sendo estuda-
lance. Um estúdio foi montado no local para do, mas prevê visão para o estádio a fim de que
fotoS: DIVULGAÇÃO
No Batismo Tricolor, existem solicitações para abertura de embaixadas Laudo Natel, em Cotia, ocupa uma área de 220
os participantes no exterior em países como França, Espanha, Po- mil m². O local possui sete campos e uma estru-
recebem certificado e lônia, Itália, Japão, Austrália, Nova Zelândia e Tai- tura de Primeiro Mundo. Cerca de 250 meninos
até um vaso com lândia. Além das embaixadas, outro projeto que a partir de 10 anos, trazidos de vários lugares
grama do Morumbi visa angariar torcedores é o “São Paulo Itinerante”, do Brasil, fazem dois treinos diários. O trabalho
em que a equipe de marketing visita cidades e é assistido por uma comissão técnica completa.
feiras levando a marca tricolor. No final da tarde são levados em vans para as
No entanto, há um projeto que cativa princi- escolas. Uma parceria garante 60 bolsas de estu-
palmente as crianças: o Batismo Tricolor, uma do em um colégio particular. Os demais alunos
cerimônia sem caráter religioso onde o torcedor estudam nas escolas públicas da região.
recebe um certificado legítimo de são-paulino, O Centro de Treinamento oferece, para 95
além de outras premiações exclusivas. Em 2007, jogadores, alojamento com quartos duplos, ba-
foram realizados 600 batismos e a agenda do nheiro privativo e internet, além de assistência
clube tem mais de 2 mil inscrições. médica, dentária e fisioterápica.
Entre as futuras ações do São Paulo está o O São Paulo conta, também, com o Centro de
Torcedor do Futuro, um canal fechado de tele- Concentração e Treinamento “Frederico Antônio
visão, com notícias atualizadas sobre o time, e a Germano Menzen”, na Barra Funda, onde a equipe
Faculdade REFFIS (núcleo de Reabilitação Espor- profissional se aprimora para as competições. São
tiva, Fisioterápica e Fisiológica) SPFC contando três campos oficiais, um minicampo e arquibanca-
com sua experiência em gestão esportiva. da. Para atender às necessidades clínicas dos cam-
peões, o CT está equipado com o REFFIS, a mais
Formação de atletas moderna instalação do gênero pertencente a um
O sucesso do marketing dá-se em grande clube esportivo na América do Sul.
parte porque o SPFC é organizado e investe na Contando com um time de profissionais,
estrutura e na formação de novos atletas, o que tanto dentro como fora de campo, o estádio
também lhe garante renda negociando passes do Morumbi, aos poucos, transforma sua es-
para times do mundo inteiro. trutura de cimento em uma superestrutura de
O Centro de Formação de Atletas Presidente serviço. g
Dolcemorumbi.com
No dia 4 de setembro, Dolce reuniu, no Clube
Chalezinho, mais de 120 convidados para co-
memoração de lançamento do portal Dolce-
morumbi.com, da 50ª edição da revista Dolce
e também para abertura das inscrições para o
Prêmio Dolce Vita Amigo do Morumbi edição
2008. Na ocasião, além de anunciantes, parcei-
ros e amigos, estiveram presentes o Prefeito de
São Paulo, Gilberto Kassab, o Secretário Muni-
cipal da Desburocratização, Rodrigo Garcia, os
subprefeitos Luiz Santoro (Campo Limpo), Cás-
sio Loschiavo (M’Boi Mirim), Heitor Sertão (Jaba-
quara) e Geraldo Mantovani Filho (Santo Amaro)
e o vereador José Rolim.
5
4 5 6 7 8 9 10
2 2 22
2 3 4
5 6
7 8
1 Floriano Serra, Martha W. Farias e Rosa Richter 2 Ana Maria dos Santos, Marilia Morales e Glória
Freitas 3 Eliane Narkevitz e Cristina Basbaum 4 Elisabeth Resende e Jucilene Oliveira 5 Daniela
Andrade, Alessandra Santos e Milena Rodrigues 6 Erika Toth e Elmerinda Scarino 7 Denise Lurentt,
Claudia Aguiar e Solange de Lima 8 Mariana Gaeta e Luciana Corrêa 9 Vera Rodrigues Freire
Pizza Gourmet
No dia 17 de setembro a pizzaria gourmet Villa abriu suas portas no bairro.
Além das tradicionais redondas, sabores exclusivos e massa levemente crocante en-
riquecem o cardápio do mais novo endereço da pizza no Morumbi.
Massas, saladas, antepastos e sobremesas também compõem o menu. A casa tem
quatro ambientes, com bar e adega com 1.600 rótulos.
•
Villa R. Dr. Fonseca Brasil, 108
Tel: 3467-4068
fotos divulgação
Projeto HARMONIA
Neusa leva os
participantes do
projeto Harmonia
para se exercitarem
no campo do
Cuidados e qualidade de vida para os moradores de
Palmeirinha Paraisópolis que já estão na Melhor Idade
N
eusa Maria Vicente tem 56 anos, é agente você no meu caminho, eu estava presa, enclausura-
de saúde voluntária do Programa Saúde da da, e você me tirou desse espaço fechado!”.
Família, desenvolvido pela Prefeitura do Mu- Neusa cuida sozinha do projeto, em sua equipe
nicípio de São Paulo, e atua na UBS 1 de Paraisópolis. deveriam ter médico, enfermeiras, auxiliares. Não é
Há quase sete anos, em uma reunião do Fórum Mul- fácil conseguir um médico que aceite trabalhar nas
ti-entidades, do qual faz parte, manifestou o desejo condições do Programa Saúde da Família e que
de desenvolver um trabalho para os moradores da goste realmente de trabalhar em comunidade, para
Terceira Idade na comunidade de Paraisópolis, onde a comunidade, e a proposta é também fazer com
mora há 26 anos. esse grupo um trabalho de medição de pressão ar-
Em setembro de 2003, sob sua coordenação, terial, de controle de peso etc. A cada 15 dias Neusa
nasceu o Projeto Harmonia com a proposta de pro- leva as mulheres para uma sala na UBS e elas fazem
mover melhor qualidade de vida a um grupo de exercícios para a coluna.
idosos da comunidade. No começo foram poucas No projeto há mais de 100 pessoas cadastradas,
pessoas. Hoje, todas as segundas, quartas e sextas- mas participantes efetivas, 50.
feiras, um grupo de aproximadamente 50 partici- No dia 19 de setembro o projeto comemorou
pantes se reúne no campo do Palmeirinha para uma cinco anos de existência com uma festa oferecida
hora de atividades físicas que incluem relaxamento aos participantes, com sorteios e presentes, e ga-
muscular, alongamento e caminhada. “Eu costumo nhou um aparelho de TV e DVD, e agora Neusa está
dizer que esse programa de atividades é um ‘seguro lutando para conseguir um espaço onde ela consi-
de vida’ gratuito. Quando você se exercita, fica mais ga mostrar aos participantes matérias relacionadas
bem disposto, dorme melhor, tem a sua vida prolon- às atividades que eles desenvolvem.
gada”, diz Neusa. Neusa já foi secretária, auxiliar de escritório, as-
Além das caminhadas, o projeto também censorista, mas hoje, além de agente de saúde, tam-
oferece aulas de dança para o mesmo grupo, às bém dá aulas de alfabetização na Escola do Povo e
sextas-feiras, das 18 às 22 h. Ninguém é obrigado a vive intensamente a comunidade onde mora. Se
participar. As pessoas devem fazer por prazer. Uma sente muito feliz com o que conseguiu até agora e
das participantes do projeto, Dna. Madalena, não se quer, cada vez mais, melhorar a qualidade de vida
cansa de agradecer: “Neusa, foi Deus quem colocou dos moradores. g
Mulheres lideram
melhor que homens?
Conclusão
A
TENÇÃO: Mulheres na sala de reunião! Fato com-
provado e inabalável: os vestidos, os tailleurs e os
terninhos tomaram conta do espaço corporativo.
Salve, pois, a humanidade!
E, incrível, não há conflitos significativos de gêneros. A
qualidade da ocupação é tão clara e ostensiva que os ho-
mens, cada vez mais, estão aceitando esta situação.
E que diferença as mulheres profissionais estão fazendo
nas empresas! Nas reuniões, posições objetivas e claras, con-
duzindo e decidindo cada ponto em questão. Na dúvida, po-
sição coerente, enfoque prático e pronto: decisão tomada!
No dia-a-dia, o reconhecimento situacional e a resolu-
ção de conflitos inevitáveis entre profissionais são algumas
das suas principais virtudes. Paciência, conversas freqüen-
tes, compreensão e enquadramento às normas do traba-
lho são posicionamentos e atitudes constantes e certas das
mulheres para alinhar situações desconexas.
Na liderança das equipes, seu refinamento é absoluto.
No jeito, no preparo, na firmeza e na postura inviolável, as
mulheres dão um show de dinamismo, arrojo e, fundamen-
talmente, com foco nos resultados. Não é à toa que muitas
organizações estão contratando, em massa, mulheres e ob-
tendo, com isso, vantagens competitivas nas práticas, na
imagem e na forma de condução dos negócios, servindo
assim como referência. E uma delas, talvez a mais relevante,
é a força maior para a conquista.
Parece que todas as mulheres foram treinadas para alcan-
çar este objetivo: buscar o conhecimento e vencer! Elas são
tenazes, se desafiam, se submetem às pressões, e quando co-
locadas à prova dão mostras claras de suas competências.
Portanto, o cenário empresarial tem ao seu dispor uma
propriedade extraordinária de potencializar as oportunida-
des para as mulheres.
Radiantes e precisas. Éticas e competentes. Fiéis e sua-
ves. Equilibradas e firmes. Poderosas.
Sem nenhuma dúvida, o melhor lado da família, da
companhia, da sabedoria, fator de harmonia, entre tantas
idiossincrasias, a mulher-profissional é hoje fator prepon-
derante de sucesso para a instituição empresarial.
Abaixo, portanto, a interrogação, pois a conclusão cer-
ta é que, sim, as mulheres lideram melhor que os homens.
A elas, nossos aplausos. g
A hora do voto
C
hegou mais uma eleição municipal. Hora de 4Espero que a Prefeitura trate de tapar os buracos
escolher o “síndico” e os seus assessores, aque- da Rua Abdo Ambuba, uma travessa que liga a
les que vão cuidar do nosso “condomínio” e Giovanni Gronchi à Guilherme Dumont Villares.
trabalhar pelos nossos interesses nos próximos qua- Simplesmente não há condições de andar com o
tro anos. Este é o conceito, embora muitos se esque- carro por ali, como me relatou um morador, e o
çam dele ou dos compromissos assumidos pelos pior é que só dá pra passar um carro de cada vez
candidatos. O papel do prefeito é o do administrador porque os dois lados da rua estão tomados por
que arregaça as mangas e vai resolver as demandas veículos estacionados.
da cidade. Afinal, pagamos nossa cota desse imenso 4Espero que a Prefeitura dê um jeito de controlar o
condomínio e exigimos os resultados. tráfego de caminhões de carga em ruas que não
Sou pragmático na escolha desse representan- estão preparadas para o tráfego pesado. Uma
te e na expectativa que tenho dele. Sei bem a di- moradora da Rua Deputado João Sussumo Hirata
mensão das diferentes necessidades que o prefeito disse que apenas durante uma tarde viu dezenas
precisa atender, dos vários e, muitas vezes, confli- de caminhões passarem pela rua, um a cada dez
tantes interesses que precisa intermediar, mas essa minutos, segundo ela. Assim não há pavimentação
é a regra do jogo e é preciso ter competência para que agüente.
saber jogá-lo. Do nosso lado, temos a obrigação de 4Espero que a Prefeitura trate de punir os donos de
Paulo Roberto
Amaral é morador fiscalizar o trabalho e exigir melhorias que se façam imóveis que deixam as calçadas esburacadas, num
do Morumbi e jornalista necessárias. Cada um tem sua lista de prioridades, flagrante desrespeito a lei. Esses buracos e depres-
da Rede Globo de
Televisão, onde edita o e desde já apresento a que elaborei com a ajuda de sões impedem qualquer tentativa de caminhar
Jornal Hoje. amigos, moradores aqui do Morumbi. pelo bairro.
Homenagem
Gostaria de fazer pública a homenagem a um
amigo. A Câmara de Vereadores de São Paulo con-
cedeu o título de Cidadão Paulistano ao jornalista
Márcio Canuto, repórter da TV Globo, morador do
Morumbi e um valente alagoano, nordestino como
tantos que vieram parar nesta metrópole e se apai-
xonaram por ela. Sou testemunha da paixão que o
Canuto tem por esta cidade e por este povo, a im-
pressão que tenho é de que ele é um eterno turista
descobrindo e revelando os detalhes de São Paulo.
Quer saber onde comer bem e qual o melhor show
em cartaz? Pergunte ao Canuto. Caro Márcio, você
dá dignidade a este título. g
Distúrbios de aprendizagem
no processo educacional
Como estabelecer a parceria ideal para
minimizar as conseqüências
A
aprendizagem é um processo constituído aBaixa auto-estima, pouca habilidade so-
por diversos fatores e vem sendo ampla- cial, agressividade.
mente estudada cientificamente desde o A orientadora educacional da unidade I do
século passado. Junto com os avanços obtidos Colégio Visconde de Porto Seguro, Maria Rita
nesses estudos foram apresentados diversos Murgel Miller, diz que “tão logo detectados os
conceitos como tentativa de explicar a apren- sintomas que podem caracterizar transtornos
dizagem e o seu processo. A melhor definição de aprendizagem, as famílias são orientadas a
para aprendizagem é a de que é um processo
evolutivo e constante, que envolve diversas mo-
dificações no comportamento do indivíduo, nos A educação éA aeducação é a arte do coração
arte do coração
níveis físico, biológico e ambiental. Esses fatores
devem apresentar um certo equilíbrio para que Educar é nutrir, criar, cuidar, ensinar. E a escola tem um
ocorra a aprendizagem. rico material humano que, sábia e afetuosamente apro-
Nos primeiros anos da vida escolar, algumas veitado, é capaz de permitir ao aprendiz que ele seja,
crianças apresentam certas dificuldades que po- que realize, que aconteça, que tenha atitude. É a hete-
rogeneidade humana. Cada ser, respeitado na sua indi-
dem comprometer a aprendizagem, e classificá-
vidualidade, no seu tempo de entendimento, na sua es-
las como “transtornos”, até se ter um diagnóstico sência, deve ser instigado a desenvolver o seu potencial.
preciso da situação, não é a forma mais adequada. Na diferença, revela-se a preciosidade da diversidade. O
Pode-se observar que, de modo geral, em alunos papel da escola é envolver e despertar seus educadores Gabriel Chalita é
com dificuldades de aprendizagem são apresen- para o conhecimento do universo do outro. Não há como membro da Academia
tados problemas mais localizados nos campos da ser condutor ou conduzido sem antes conhecer o outro, Paulista de Letras.
conduta e da aprendizagem, dos tipos: sem antes perceber e respeitar as limitações alheias que Autor de diversos livros,
aHiperatividade, hipoatividade, dificulda- muitas vezes o impedem de realizar sua travessia com entre os quais Os Dez
de de coordenação; seus próprios pés. É trilhar um caminho de mãos dadas, Mandamentos da Ética
aBaixo nível de concentração, dispersão é dar a cada um a responsabilidade de segurar uma pon- e Pedagogia do Amor.
ta da enorme teia construída pela parceria, pela cum- Foi secretário de Estado
excessiva, dificuldade em reter o aprendizado;
plicidade, pelo amor. Todos são capazes de aprender, da Educação de São
aErros freqüentes de cálculo, dificuldade Paulo e presidente
todos têm brilho e direito de ser felizes. “O luar é a luz do
na interpretação de enunciados matemáticos, sol que está dormindo...”, dizia o poeta Mário Quintana. Conselho Nacional de
raciocínio lógico-matemático comprometido; À escola, o desafio de buscar o brilho da luz, de todos, Secretários de Estado
aProblemas na codificação/decodifica- dentro de cada universo individual. da Educação (Consed).
ção simbólica, irregularidades na leitura e es- Gabriel Chalita
crita, disgrafias;
Novas turmas
O Stúdio Martha W. Farias está abrindo
novas turmas para o curso de pintura
em tela com as professoras Yamanaka e
Seleide. As professoras utilizam variadas
técnicas, dentre elas o espatulado a
óleo retratando paisagens, marinhas,
casarios, flores, figura humana e
abstratos. O estúdio oferece ainda aulas
de pintura em madeira e cerâmica para
adultos e crianças.
Studio Martha W. Farias
R. José Ramon Urtiza, 890 sala 2
Tel.: 3772-0920
Bananeira Bistrô
O restaurante Bananeira participou do
evento Casa Boa Mesa, que aconteceu
no Jockey Club de São Paulo entre os
dias 10 e 30 de setembro. Maurício
Ganzarolli levou para o local o Bananeira
Bistrô, um espaço para quem prefere um
ambiente mais aconchegante, e algumas
das consagradas opções da culinária
nacional, especialidade da casa.
LANÇAMENTO Vale-diversão e
No dia 20 de setembro, a psicóloga e ex-professora de
matemática Sandra Regina Milani Macedo, da Autoria do beleza
Saber, foi convidada para participar do livro “O cérebro O salão Cuts & Fun criou o Vale-fun,
que aprende”. Sandra escreveu o capítulo Cérebro: fácil de ou seja, um vale-presente para suas
descrever, difícil de explicar. clientes presentearem as amigas, primas,
O lançamento aconteceu durante o XII Congresso e Feira de sobrinhas... No vale, a cliente escolhe um
Educação. serviço oferecido pelo salão (hidratação,
penteado, escova, corte etc.) e a “eleita”
Autoria do Saber • Av. Dr. Guilherme Dumont Villares,
passa momentos de princesa na área “cor-
1410 cj. 21 • Tel.: 3743-3379
de-rosa” do espaço.
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Workshop no CPV
tratamento No dia 13 de setembro, o Prof. João
estético Francisco Tamayo conduziu o workshop
avançado de seu livro “Aulas práticas de biologia” na
sede do Colégio CPV, no Morumbi. O evento
contou com a presença de Eliana B. Chumer,
presidente do Grupo CPV.
Hotel • Disk-Ração CPV Morumbi • R. Domingos Lopes da
Leva-e-traz • Banho e Tosa Silva, 34 • Tel.: 3742-4530
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Outback
Beneficente
O restaurante Outback Steakhouse
promoveu no dia 25 de setembro um
almoço beneficente em prol da construção
da sede da ONG Folha Nova, que vai
oferecer cursos de cabeleireiro, manicure e
depilação. Nos planos estão a montagem
de uma Cozinha Escola e um programa
de inclusão digital. A Folha Nova espera
atender 800 jovens e adultos carentes da
comunidade.
Outback Steakhouse Morumbi
R. Marechal Hastimphilo de Moura, 641
Tel.: 11 3743-6411
outback.com.br
Expo Ápice
Aconteceu no dia 27 de setembro a 9ª Expo
Ápice, na qual os alunos da Escola Ápice
abordaram a preservação da natureza.
Além da Feira de ciências e cultura, a Expo
Ápice trouxe exposição de trabalhos sobre
animais feitos pelos pequenos, que também
aprenderam a cuidar do meio ambiente
com o projeto Ecologia Urbana.
Beleza
Certificada
As profissionais do Stúdio Morumbi Kátia
Rodrigues, Lú Cavalcante e Alice Trevisan
participaram do “Congresso L’Oréal Rio
2008” e trouxeram as novas tendências
para os cabelos. As clientes podem fazer os
tratamentos da L’Oréal mais adequados
ao seu cabelo, executados por profissionais
certificadas.
Stúdio Morumbi • R. Edward Joseph,
47 lj. 2 • Tel.: 3746-0394
Pessoas
Modernas
O Palácio dos Bandeirantes apresenta a
exposição PESSOAS MODERNAS a partir do
dia 1º de outubro com 58 obras de Tarsila do
Amaral, Flávio de Carvalho, Anita Malfatti,
Di Cavalcanti, Lasar Segall, Cândido
Portinari e outros.
São pinturas, esculturas, desenhos e
gravuras, divididas em quatro módulos.
A curadoria é da professora
Kátia Canton, do Museu de Arte
Contemporânea – MAC-USP.
Dia a Dia
Depois de 18 lojas no Brasil inteiro e 20 anos
de expertize em produtos para diabéticos,
no dia 4 de setembro chegou ao Morumbi
a Dia a Dia, com a proposta para melhorar
a qualidade de vida dos diabéticos com
produtos, medicamentos e equipamentos
para medição.
Dia a Dia • R. Dr. Luiz Migliano, 1110 – lj.
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Amor e Chantilly
N ão há a menor dúvida de que, em essência, o amor
é uma coisa muito séria. Mas é preciso entender que
a seriedade dessa essência não precisa necessariamente
ser imitada pelas suas formas de expressão. A prática de-
monstra que, na sua manifestação, o amor deve ser des-
contraído e informal. A formalidade do amor está no seu
comprometimento, na sua força, na sua lealdade – mas
os atos e gestos, através dos quais esse amor é expresso
e vivenciado a cada dia, não precisam ter a sisudez de
um ato solene, de um cerimonial.
Amor tem tudo a ver com alegria, descontração,
criatividade, leveza e prazer. A falta de sorriso nas rela-
ções pode ser um forte indício de que as coisas não vão
bem entre o casal. Afinal, como se diz popularmente, o
amor é uma gostosa brincadeira a dois, e essa expressão
– brincadeira – nada tem a ver com irresponsabilidade e A relação amorosa, claro, deve ser encarada como
em nada compromete a seriedade do sentimento. uma coisa séria – como todos os projetos da vida que
Alguns parceiros parecem não pensar assim. exigem dedicação, esforço e comprometimento. Mas
Quando terapeuta, não foram poucas as vezes em só isso não garante a felicidade e a manutenção do
que escutei queixas e desabafos quanto à “serieda- amor bastante – que não pode abrir mão das gratifi-
de” do outro. Num casal “sério”, a relação fica muito cações e realizações emocionais, que geralmente são
“pesada” e estressante, porque os diálogos abordam de competência da nossa criança interior, afetuosa,
quase sempre questões financeiras, saúde, proble- travessa e, às vezes, considerada “ridícula”. Nas mani-
mas profissionais, planos e projetos de comprar/ven- festações do amor, é fundamental não ter medo de
der/trocar, compromissos sociais, discussão sobre os parecer ridículo. Lembremos que “todas as cartas de
filhos, escolas, parentes... Não que esses assuntos não amor são ridículas. Se não o forem, não serão cartas
devam fazer parte da vida a dois. Devem e são impor- de amor” – como disse Fernando Pessoa.
tantes – mas não podem ser exclusivos, não podem Os casais que se amam bastante não devem ter ini-
ser os únicos temas de conversa entre os parceiros. bições ou medo de parecerem ridículos em suas mani-
Em certas ocasiões, “jogar conversa fora” deve fa- festações amorosas. São nesses momentos que a cum-
zer parte da pauta do dia. Onde ficam as brincadeiras, plicidade afetiva mais se fortalece – e a relação também.
as piadas, as travessuras, as chamadas “abobrinhas”, os Esse ridículo é o tempero do amor e, como sabemos, as
papos supérfluos, irrelevantes e descompromissados coisas bem temperadas são muito mais saborosas. Por
que devem fazer parte da vida de todo casal? Estou isso, há que se enfeitar as manifestações amorosas – to-
sendo repetitivo ao lembrar que todas as pessoas, das elas: da simples declaração por telefone àquela por
independente da idade, têm uma criança interior, carta, e-mail ou pessoal – inclusive na cama.
que é o princípio ativo da nossa felicidade, das nossas Ou seja: há que se acrescentar chantilly ao
emoções e da nossa vibração pela Vida. amor. Ele fica mais doce, mais gostoso, com gos-
É nossa criança interior que sorri, gargalha, nos tinho de “quero mais”. E para isso, ninguém precisa
Floriano Serra
dá prazer e nos desestressa. Essa criança, emotiva de talentos especiais nem dotes culinários. É aqui é psicólogo, autor
e sensorial, não pode jamais ser desprezada pela que entra a criatividade: seja espontâneo, ousado, do livro “Não Basta
Amar Bastante”
inegável necessidade que todos temos de usar a inovador, faça e diga coisas que nunca fez ou, até (Ed. Gente, esgotado)
lógica, a racionalidade e os valores. Mas esses fato- onde saiba, ninguém jamais fez. Seja diferente na E-mail:
florianoserra@
res não são excludentes – eles se complementam sua forma de amar. Certamente há um limite, que somma4.com.br
e devem, todos, ter espaço em nossos momentos, é o respeito ao outro e à sociedade. Respeitados Ilustração
de forma compartilhada. esses limites, viva o amor, e chantilly nele! g Thais Narkevitz