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A incansável vida de três

moradores do Morumbi que


curtem uma fase de realização
depois dos 70 anos
edição 52 • novembro 2008
Carta ao leitor an o 8 • ed i ç ã o 52 • n ovembro 2 0 0 8

A história das coisas


DIRETORIA
Denise Gonçalves, Elisabeth Resende e Vania Ferreira

importantes PUBLISHER

P
Denise Gonçalves • denise@editorasupernova.com.br
or mais que possa parecer sarcasmo, enxergo alguns – poucos – PRODUÇÃO E ARTE
motivos que me fazem crer que essa crise mundial aconteceu em DIREtora
Vania Ferreira • vania@editorasupernova.com.br
um momento importante. Não estou dizendo que acho bom ou gerente de produto
ruim, apenas que considero importante, um divisor de águas nos rumos Verônica Coto • veronica@editorasupernova.com.br
da humanidade. O dinheiro circulando fácil fez todos acreditarem em uma REDAÇÃO
Francilene Oliveira / Mtb 47.074 • editorial@editorasupernova.com.br
bonança também especulativa, que nada tinha a ver com valores menos
Roseli Gonçalves • pauta@editorasupernova.com.br
divertidos. Uma das mais famosas mensagens que circulou pela internet há
ARTE Alessandra Meira • arte@editorasupernova.com.br
poucos anos, chamada “A Terra em Miniatura”, trazia constatações chocantes
para nós que fazemos parte dos supostos 25% de pessoas do mundo que têm JORNALISTA RESPONSÁVEL Jorge Fernando Jordão / Mtb 25.370
geladeira, armário e cama em casa. Setenta e cinco por cento não têm esses
DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO e COMERCIAL
bens todos! Conta em banco, apenas 8%, segundo a mesma mensagem. DIREtora
Se ela for de fato verdadeira, quantos por cento do mundo será que tinham Elisabeth Resende • elisabeth@editorasupernova.com.br
ASSISTENTE Comercial
ações ou dinheiro aplicado em fundos diversos? Quantas pessoas perderam Alice Cristina Gonçalves • comercial@editorasupernova.com.br
diretamente com a queda das avaliações de valores que chegou mais rápido ASSISTENTE administrativo
Márcia Maria Gonçalves • administracao@editorasupernova.com.br
ao Brasil do que qualquer analista pôde prever? E quantas pessoas nunca ASSESSORIA JURÍDICA
tiveram nada, nem ao menos água potável, mas assistiam ao planeta João de Paulo Neto • jpn.adv@aasp.org.br
sendo devastado pela necessidade de se aumentar a produção de qualquer
coisa que estávamos comprando, nós, os grandes propulsores do consumo REPRESENTANTES COMERCIAIS
desenfreado do mundo? A título de ampliar o leque de informação, sugiro Ana Paula Freitas, Fátima Lopes e Fernanda Ferreira

também que se procure no Google o vídeo “The Story of Stuff – A História das COLABORARAM NESTA EDIÇÃO: Ana Cristina Reis, Claudia Castellan,
Floriano Serra, JAF (fotos), Lívio Giosa, Marcelo Negrão, Paulo Roberto
Coisas – Versão Brasileira”. Algum dia teria que acontecer algo que colocasse Amaral, Renato Corrêa, Rosa Richter, Roseli Gonçalves (revisão),
um freio ao ritmo de devastação que foi imposto ao planeta. Esse é, na Silvia Utsch e Thais Narkevitz
minha opinião, um dos fatos que faz essa grande crise ser importante. Não IMPRESSÃO CLY
estou dizendo boa ou ruim, apenas importante. DISTRIBUIÇÃO Gratuita • via courier para mailing VIP
Os efeitos colaterais da crise atingem em escala a todos, e em proporções TRÁFEGO Ronaldo Ferreira
que não são vistas há várias gerações. São agravados porque todos
acreditamos nessa bolha, e muitos assumiram compromissos contando Tiragem 15 mil exemplares
com os frutos que viriam da promessa de uma grande colheita na árvore Revista DOLCE Morumbi é uma publicação da Supernova Editora Ltda.
A editora não se responsabiliza pelas opiniões emitidas nos artigos
da fortuna. Mas a árvore secou, e hoje todos tentam entender o que existe assinados. Ninguém pode retirar produtos nem quaisquer outros
de real e de especulativo em tudo o que está sendo colocado à mesa. materiais em nome desta publicação sem autorização expressa,
por escrito, em papel timbrado, da diretoria da Supernova.
Em que – e em quem – acreditar? O que tem real valor para nós? Quais
compromissos vamos escolher assumir daqui por diante? Com quem? CARTAS PARA A REDAÇÃO
Vamos nos achar uns coitados pela bordoada que levamos com a queda Av. Dr. Guilherme Dumont Villares, 2309 B
CEP 05640-004 – São Paulo – SP
da Bolsa na nossa cabeça ou vamos entender que continuamos vivendo atendimento@editorasupernova.com.br
em um bairro, ops, em um mundo que tem grande desigualdade social? Tel.: (11) 3464-6600 • Fax: (11) 3464-6612
Uma crise é, de acordo com os orientais, sinônimo de oportunidade. E DOLCE apóia:
aqui eu vejo outro fator que a faz ser tão importante. Estamos tendo,
principalmente, a oportunidade de descobrir por quem os sinos
dobram. Importantíssimo.
Boa leitura.
Denise Gonçalves www.reciclamorumbi.com.br www.escoladopovo.org
denise@editorasupernova.com.br

novembro 2008 Morumbi 3


24 20 18

ed i ç ã o 5 2 • n ovem b ro 2 0 0 8

08 n CAPA 18 moda • por Claudia Castellan


Realização não tem idade Verão, época de nos descobrirmos, literalmente!!!
30 n Especial 20 Lar dolce lar • por Silvia Utsch
Mantenha seu saldo sempre seu O prazer de receber bem
positivo 26 test drive • por Renato Corrêa
Kia lança Mohave e reafirma sucesso do Sportage
28 esporte • por Marcelo Negrão
Atletas de fim de semana

26 Seções
Colunas 16 de 1 a 10 • Entrevista com Marcos Cintra
50 Cidadania • por Rosa Richter 22 Achados • Receba com amor
O que esperar dos políticos eleitos 24 Bem-casado
52 CORPORATIVO • por Lívio Giosa  Salmão grelhado ao molho de tangerina & Panqueca
crocante de maçã
Reconhecimento
53 pensata • por Paulo Amaral 36 em foco
Ressaca Eleitoral
48 comunidade • O sonho de Maria Helena Paulina
74 final feliz • por Floriano Serra
Dar ou não dar satisfação: eis a
questão
CAPA por Francilene Oliveira • fotos Jaf

Realização não tem idade


Verônica tem 74 anos e dança balé; Cecília, com 86, está à frente de um grupo
social e Henrique, no auge de seus 82 anos, leciona xadrez. Essa turma vem
mostrar que, no Brasil, as pessoas da “melhor idade” têm mais qualidade de vida e
energia para transformar o espaço onde vivem

Na ponta dos pés matriculou para assistir aulas de balé com a irmã

V
erônica Coutinho escolhe um CD com de Helanor em Niterói. A partir daí, não deixou
músicas de balé para dar aulas às suas mais o balé e ainda lembra-se com detalhes de
alunas na Cia das A’artes. De sapatilhas sua primeira apresentação profissional. Ela chega-
rosadas, vestida de bailarina, corpo firme e mo- ra de táxi com toda a família no Teatro Municipal
vimentos suaves ela demonstra, com graça, os do Rio de Janeiro. O pai, Alcindo, carregava seu
passos a serem executados. A dança é a vida de vestido branco de tule, a mãe e as irmãs a acom-
Verônica desde que ela fez sua primeira aula, aos panhavam excitadas. No palco a bailarina brilhou
12 anos, no Rio de Janeiro, onde nasceu. Hoje, graciosa dançando a coreografia “Les Sylphides”.
aos 74, mantém uma agenda atribulada devido Verônica se casou aos 20 anos e logo depois
aos compromissos profissionais. teve seu primeiro filho, seguido por outros três. Por
Ao chegar em casa depois da última aula, Ve- uns tempos parava de dançar para cuidar da famí-
rônica se depara com suas inúmeras fotografias lia, mas sempre retornava à dança. Uma maneira
dispostas na parede. São retratos que contam a que achou para continuar exercendo as duas ativi-
história de sua vida: dança, amigos, família. Antes dades foi ser professora de balé. Em 1969 montou
de se preparar para dormir faz uma refeição leve, a primeira turma de balé do Clube Paineiras, che-
composta apenas de líquidos, pois há muito tem- gando a dar aulas para 600 alunas. Nessa época, o
po não ingere sólidos depois das sete horas da noi- clube estava montando turmas esportivas e todos
te. A casa está vazia, um grande silêncio. A bailarina queriam ajudar de alguma maneira.
segura a aliança, presa no pescoço por um colar de Em 1973, abriu a escola “Amanda e Verônica
bolinhas douradas e brancas. Há cinco meses per- Ballet”. A sociedade durou 23 anos. Depois disso,
deu seu companheiro de mais de 50 anos, Helanor Verônica tocou a escola sozinha, e logo depois
Coutinho, grande jogador de basquete. montou uma companhia de bailarinos profissio-
Verônica conheceu Helanor ainda na ado- nais com as sócias Vera Moura Andrade, Ana Cecília
lescência. Ambos iam para os bailes de carnaval Americano e Daisy Fasano. Para complementar seu
como par. Ela sempre adorou dançar, tanto que se currículo, recebeu, em 1994, a Comenda da UNES-

8 Morumbi novembro 2008


Verônica Coutinho
quer que as alunas
sempre a vejam
bonita. “Elas sempre
se lembrarão da
primeira professora
de balé”.

novembro 2008 Morumbi 9


CAPA

CO por serviços prestados à dança, título dado para


15 bailarinos do mundo a cada dois anos. Pelo seu
belo trabalho também foi congratulada com o tí­
tulo de “Maître de Ballet” pelo Sindicato dos Profis­
sionais de Dança do Estado do Rio de Janeiro.
Sempre que suas alunas fazem uma apre­
sentação importante, Verônica relembra sua
última performance no palco. Curiosamente,
“Les Sylphides” foi o primeiro e o último balé
que dançou. Mesmo com pouca visão no olho
direito, os movimentos eram precisos e, no
fundo, ela sabia que aquele seria seu último
balé porque precisava cuidar de sua família.
Agora, com os filhos criados – todos atuan­
do na área esportiva ou na dança – Verônica
dedica-se às suas aulas e aos seus hobbies. Ela faz
parte de um grupo de amigas que se reúnem
para um carteado todos os sábados no Paineiras,
isso já há 30 anos. Elas chegam cedo, almoçam
no clube, conversam e se divertem.
Durante a semana, quando retoma as aulas, Ve­
rônica monta com suas alunas o balé “Les Sylphides”
para ser apresentado em dezembro, o que lhe traz
um gosto doce de um passado não tão distante.

Sede de aprendizagem

D
epois que saiu de uma enorme casa, cheia
de janelas, na Av. Dr. Arnaldo e mudou-se
para o Portal do Morumbi com o marido
Vicente d’Amato, Cecília, junto com outras senho­
ras do condomínio, fundou o GASP – Grupo de
Assistência Social do Portal do Morumbi. Uma das
primeiras ações do Grupo, como uma maneira de
auxiliar os funcionários, foi a criação do Bazar da
Pechincha. Os produtos eram dispostos em araras,
numa sala do condomínio, e os funcionários po­
diam comprar a preço irrisório e parcelado.
A administração do Portal, aprovando o
trabalho desenvolvido, passou a trabalhar em
conjunto. Dentre outras ações para os 300
funcionários, o grupo prepara enxovais para
Cecília d’Amato faz recém-nascidos, distribui kits de material esco­
parte do Grupo de lar, cestas de Natal, brinquedos; faz emprésti­
Assistência Social do mo emergencial, realiza a Feira de Artesanato e
Portal do Morumbi. uma festa de confraternização no final do ano.
Quando criou a A idéia de montar o Grupo surgiu por in­
biblioteca tinha centivo de senhoras que trabalhavam na área
200 exemplares. de assistência social. A maioria das fundadoras
Hoje são 8 mil. atua até hoje, como Cecília d’Amato, 86 anos,

10 Morumbi novembro 2008


CAPA

Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de que na época fazia parte do Clube de Mães
Geografia e Estatística), em 2025 o Brasil deverá
dos Rotarianos.
Pouco tempo depois que o casal d’Amato
ter a sexta população mais idosa do planeta, com 34 chegou ao Portal, Vicente foi convidado para
milhões de pessoas com mais de 60 anos ser diretor social. Como a época era de crise,
não havia dinheiro para implementar projetos.
Mas Cecília teve uma idéia. Juntou 200 livros de
uma biblioteca circulante organizada por uma
Henrique moradora que mudou-se para o exterior e fa-
profissionalizou lou para Vicente: “Vou montar uma biblioteca”.
uma paixão de Arrumaram espaço no clube, pediram livros
mais de 60 anos. aos moradores e foram montando a biblioteca
Ele dá aulas de que hoje conta com 8 mil exemplares atualiza-
xadrez. dos periodicamente. Devido à falta de espaço,
quando são oferecidos livros que já fazem parte
do acervo, Cecília os repassa para outras biblio-
tecas, inclusive para uma de Paraisópolis.
Aos 86 anos, Cecília mantém um aprendi-
zado constante. Junto com 18 amigas, há dez
anos faz uma faculdade para “jovens” de tercei-
ra idade, a FAMA – Faculdade Aberta da Maturi-
dade Ativa. Mas a busca pelo aprendizado não
pára, ela conta que as pessoas mais velhas que
não se inteiram das novidades correm o risco
de se tornarem analfabetas. Até usar o compu-
tador Cecília aprendeu e adora jogar Sudoku
depois que chega da aula de hidroginástica.
Cecília é mesmo muito animada, e procura
não se sentir só desde a morte do marido, há
15 anos. Pelo menos uma vez por mês, junto
com um grupo de moradoras, vai ao teatro e se
diverte com as peças encenadas no palco.

A vida é um jogo

N
ascido em Berlim, Henrique Schramm
veio para o Brasil em 1936, com nove
anos. Os pais, judeus, vieram como refu-
giados. A fuga de João e Joana foi resolvida em
questão de horas. João recebeu a informação
de que ele e sua esposa Joana seriam presos.
Abandonaram negócio, dinheiro no banco, a
casa e pegaram o primeiro trem que saiu de
Berlim para salvarem as próprias vidas e a do
filho Henrique.
Em 1913, João, ainda solteiro, foi enviado
para o Brasil como representante de uma grande
empresa de importação e exportação. Ele morou
em Porto Alegre, sede da firma, e quando voltou
para a Alemanha, em 1919, depois da Primeira

12 Morumbi novembro 2008


Guerra Mundial, se tornou amigo do embaixador Um momento em que Henrique se viu
brasileiro na Alemanha. Ele era uma das poucas desprotegido de seus peões, bispos e cavalos
pessoas em Berlim que falavam português. Então, foi em sua volta a Berlim, há 20 anos, convida-
na ocasião em que todos tinham dificuldade de do por um programa da prefeitura que levou
achar um país que desse o visto para sair da Ale- à cidade alemã os perseguidos pelo nazismo.
manha, João conseguiu viajar para o Brasil, pela Ele visitou lugares importantes, o Museu do
amizade feita com o diplomata brasileiro. Holocausto, teatros, mas não pôde conter
Henrique, o ‘rei’ desta história, sempre as lágrimas ao rever a escola da sua infância
que podia, acompanhava a mãe nos serviços e relembrou o primeiro dia de aula, quando
sociais que ela passou a desenvolver no Bra- ganhou um pacote de bombons, como era
sil. Joana preparava a documentação dos re- costume em Berlim.  g
fugiados de guerra recém-chegados. Numa
leva desses novos imigrantes, chegou Lea,
hoje ‘dama’ de Henrique. Nós e o tempo
O jovem imigrante formou-se engenheiro
pela Escola Politécnica em 1956 e, paralelamen-
te à vida profissional de engenheiro, sempre de-
dicou algumas horas semanais ao ensino e ao
xadrez. Começou como professor para ganhar
um dinheirinho quando ainda era estudante da
Poli. Deu aula no Colégio Oswaldo Cruz, depois
no Curso Anglo-Latino, depois na própria Po-
litécnica e posteriormente foi convidado pelo
governo do Estado para ser o primeiro diretor
da então recém-fundada FATEC, onde organi-
zou os primeiros cursos e selecionou o primei-
ro corpo de professores. Há alguns anos Cristiane D’andrea saiu com uma pasta embai-
Desde a adolescência, Henrique foi ligado xo do braço e foi atrás de investidores para apresentar um projeto
ao esporte, chegou a jogar na seleção univer- inédito: um centro de vivência 5 estrelas para a maturidade que
sitária de futebol e foi juiz de futebol, mas sua unia hotelaria, saúde e lazer no mesmo local. Em 2007 concretizou
grande paixão sempre foi o xadrez, participou seu sonho com a inauguração do Hiléa, planejado para atender
de vários campeonatos e ganhou prêmios. Foi um público diferenciado. Na entrada, a gentileza dos profissionais
vice-campeão paulista por equipe em 1951 e conduz a uma sala de estar e a um sofisticado restaurante aberto
terceiro lugar no campeonato brasileiro de ve- ao público. Nos 11 andares se distribuem consultórios médicos, es-
teranos em 1988, além de ser ligado ao Clube paços de convivência e lazer e os apartamentos dos residentes fi-
de Xadrez de São Paulo, onde exerceu inúme- xos. Os quartos nada lembram os de um hospital. Possuem TV com
ras atividades desde conselheiro a diretor. tela plana e os acessórios hospitalares são camuflados ou mesmo
Há dois anos, tomando conhecimento escondidos atrás de quadros floridos. Os moradores, assim como
de uma metodologia moderna de ensino de aqueles que apenas passam o dia no local, usufruem das atividades
xadrez criada na Holanda, Henrique se entu- planejadas, fazem hidroginástica, jogam xadrez e carteado, tomam
siasmou e passou a dar aulas de xadrez em sol no jardim – que lembra um quintal familiar com as pitangas
vários colégios do Morumbi e no projeto “Co- em flor – e passeiam nas imediações do bairro, como Parque Burle
munidade”, do Hospital Albert Einstein, que Marx, além de fazerem compras no supermercado. Mas o que mais
atende crianças de Paraisópolis. Hoje o xadrez chama atenção no Hiléa é uma praça vivenciada pelas pessoas que
é universalmente aceito como uma ferramenta sofrem de Alzheimer. Nela, a barbearia, o cinema, a loja de roupas e
de desenvolvimento intelectual. Assim como a atmosfera remetem aos anos 40 e 50 para auxiliar no exercício de
a Educação Física aprimora o corpo, o xadrez memorização, reinventando a vida de cada indivíduo, que é única
trabalha com o desenvolvimento intelectual e em sua história.
melhora o comportamento.

novembro 2008 Morumbi 13


Publieditorial

Política da boa vizinhança


Manager promove ações de relacionamento
dentro dos condomínios
Você conhece o seu vizinho? Sabe quem ele é ou apenas o cumprimenta na
garagem ou conversam sobre o tempo no trajeto do elevador?
Na correria do dia-a-dia proporcionada pelos tempos modernos, o
relacionamento com a vizinhança, praticamente deixou de existir.
O condomínio Quintas do Morumbi é uma ótima opção imobiliária, pois
oferece excelente infra-estrutura em segurança e muitas áreas de lazer: piscinas
(coberta e descoberta), academia, quadras, bosque com 20 mil m² de área
verde. Recentemente foi realizado um “retrofit” no Casarão estilo colonial
localizado no interior do condomínio. Ele foi todo remodelado e transformado
pelos condôminos num local de convivência e conveniência visando o
relacionamento dos moradores.
A Manager, sempre preocupada com o relacionamento entre condôminos,
incentiva ações de convivência, o que faz do Quintas um condomínio caloroso,
com um diferencial muito importante numa cidade metropolitana, como São
Paulo. Seus gestores e moradores sempre promovem ações para incentivar
o convívio social: bazares, festas temáticas e encontros. Um exemplo foi o
evento voltado para as crianças moradoras do Quintas, realizado no Casarão,
e promovido pela atual gestão e a Manager. Para Marcelo Mahtuk, diretor da
Manager, “é importante resgatar a convivência entre os vizinhos, e este espaço
é mais do que apropriado. Corremos tanto que não temos mais tempo para
aquela conversa de portão no final da tarde ou no começo do dia”.
Liliam Rodrigues, designer de interiores e moradora do Quintas, também
responsável pelo projeto de remodelação do “Casarão”, aprova o resultado. “Nos
finais de semana o bar fica lotado, e chega a ter uma espera de 20 minutos por um
lugar, e ações como as da Manager só vêm a agregar”, afirma Liliam. Manager Sistemas e Serviços
Administrar a vida em condomínios é muito mais do que fornecer relatórios de Av. Dr. Guilherme Dumont Villares, 1050
contas. É também oferecer oportunidades para que os vizinhos se conheçam e Tel.: 3745-5227
resgatem o convívio saudável de antigamente. manageradm.com.br

14 Morumbi novembro 2008


de 1 a 10

Entrevista com marcos cintra


O idealizador do imposto único aponta soluções para problemas
enfrentados pelas metrópoles e fala sobre o Morumbi

1
O que clama a voz do cidadão?

O
O cidadão deseja recuperar a qualidade
professor Marcos Cintra é titular e vice-presidente da Fundação
de vida que se deteriora rapidamente dia
Getúlio Vargas, bacharel, doutor e mestre em Economia pela após dia. Deseja não perder tempo no trânsi-
to, tempo esse que poderia utilizar para o lazer,
Universidade de Harvard (EUA) e morador do Real Parque. Em
para estudar ou ficar com seus familiares. Quer
sua mais recente publicação – “Os Riscos de São Paulo” , ele aborda preservar seu patrimônio e sua saúde física e
mental. Busca ainda que o poder público pos-
questões como mobilidade, sustentabilidade, convivência e gestão.
sa atuar de modo eficaz e eficiente no atendi-
Eleito vereador na cidade de São Paulo pela segunda vez, Marcos Cintra mento de suas reivindicações e não precise ser
esfolado pelos tributos como ocorre hoje.
não considera a política como uma profissão. Ele vê na atividade pública

2
uma oportunidade para o cidadão oferecer sua contribuição à sociedade. Atualmente, no cenário econômico
brasileiro, quem mais “paga a conta”?
Quem paga a conta é o pobre que não
tem serviços públicos básicos quantitativos
e nem qualitativos; a classe média, que não
fotos jaf

agüenta mais recolher tantos impostos. O rico


também tem que arcar com custo elevado
quando sofre agressões físicas e emocionais
que o meio lhe aplica e ainda através dos re-
cursos que tem que desembolsar com servi-
ços que o poder público poderia oferecer.

3
O que o senhor espera do futuro dos
espaços urbanos?
Se começarmos já a discutir alternativas,
a comunidade paulistana começará gradual-
mente a resgatar um ambiente mais civilizado,
com menos riscos.

4
Qual o papel de cada um na construção
de um espaço para melhor convivência?
Precisamos de cidadania em todos os as-
pectos da vida urbana, que o cidadão exerça
seus direitos tendo consciência de que tam-
bém tem deveres. O indivíduo deve se organizar
para reivindicar e exercer pressão legítima sobre
o administrador público visando o bem-estar da
comunidade, mas precisa ter sempre em mente
que possui responsabilidade para que a socieda-
de conviva de forma harmoniosa.

16 Morumbi novembro 2008


5
Qual a ilusão mais falsa que vivencia- elas atuem de modo mais organizado para que
mos hoje? o poder público implemente mais obras e ser-
É acharmos que a mesmice das medidas viços na região. O governo muitas vezes discri-
que serviam para equacionar problemas que mina bairros como Real Parque, Cidade Jardim,
nos afligem podem continuar resolvendo ques- Panamby, Jardim Leonor, entre outros, conside-
tões urbanísticas críticas. É preciso repensar uma rando que ações que beneficiem seus mora-
cidade como São Paulo e encontrar alternativas dores é um privilégio. Isso tem que mudar! Os
novas que permitam encarar os novos desafios. cidadãos dessas áreas pagam muito imposto e
precisam ter uma contrapartida mais justa por

6
Qual o principal problema de gestão parte da administração pública.
e sustentabilidade que o Morumbi

8
precisa enfrentar? O que o faz sentir-se desconfortável?
O Morumbi é uma região caracterizada pela hetero- A deterioração da qualidade de vida em
geneidade. Esta é uma área bastante complexa por- São Paulo, a falta de ética na política e a
que nela convivem bolsões de riqueza e de pobreza, inoperância dos homens públicos quanto a im-
e a gestão está relacionada ao modo como o poder plementação de medidas imprescindíveis para
público executa suas atribuições. Creio que a prefei- o nosso país. Estamos regredindo e precisamos
tura poderia intervir na região utilizando um meca- repensar nossa cidade, a vida pública e o Brasil.
nismo com potencial para executar obras. É o CEPAC

9
(Certificados de Potencial Adicional de Construção), E o que o faz sentir-se confortável?
que poderia financiar intervenções para desafogar o É um alívio ver que há cidadãos interessa-
trânsito na região do Morumbi, reduzindo o tempo dos em desenvolver ações voltadas a qua-
que se perde dentro de carros e ônibus. É um instru- lificação do nível educacional do nosso povo,
mento que permite à administração municipal ob- lutar pelo bem-estar de suas comunidades, por
ter dinheiro sem aumentar imposto ou gerar dívida. ética na vida pública, por eficiência na atividade
Em sustentabilidade, creio serem viáveis ações produtiva e pelo fim de um sistema que impõe
que enfrentem problemas relacionados à lim- impostos escorchantes aos cidadãos. Essas pes-
peza urbana e à poluição sonora em pontos do soas e entidades precisam ser valorizadas em
Morumbi e região. seus movimentos para que nosso país comece
a sair do marasmo em que vive.

7
De alguma maneira, o Morumbi pos-

10
sui alguma ação inovadora no que diz O senhor é motivado por quais
respeito à melhoria da qualidade de sentimentos?
vida coletiva? Como acadêmico ligado à área eco-
O Morumbi registra uma qualidade de vida aci- nômica, tributária e de planejamento urbano,
ma da média verificada na cidade de São Paulo. tenho objetivo de contribuir com minha expe-
Sou morador do Real Parque, e as associações riência para o desenvolvimento econômico e a Os riscos de São Paulo
de moradores do bairro e região foram determi- qualidade de vida das pessoas. E como político, marcos Cintra
nantes para que essa situação fosse alcançada. considero salutar a alternância de pensamento CPV Editora
Mas há riscos que devem ser considerados para e de profissionais de diferentes áreas em instân- www. fnac.com.br
que o bem-estar na região não se deteriore. cias governamentais. Todo profissional com es- www.martinsfontespaulista.com.br
Deveríamos dar um passo adiante através de pírito público deveria, em algum momento, usar R$ 27
mobilização dessas associações, de forma que sua experiência a serviço da comunidade. g

novembro 2008 Morumbi 17


Moda
por Claudia Castellan

foto jacques dequeker


Verão, época de
nos descobrirmos,
literalmente!!!
O importante sempre é ter bom senso

T
endências – são tantas e tão antagônicas:
um pouco de print floral, bolas, xadrezes e
patchworks, navy, anos 70 chique, mescla
de estampas em um mesmo look, mix de tecidos,
variedades para todos os gostos... Mas é preciso
escolher na hora da produção final. As tendências
estão aí, mas apenas algumas ficam de verdade, e
precisamos saber qual realmente se encaixa em
cada tipo físico, estilo e idade. Mas não saia com-
prando, veja o que realmente precisa, o que falta
para complementar suas aquisições e fazer um
visual único e interessante.
Acima de tudo, pense em peças confortá-
veis e descompromissadas. É verão, o branco
reinará absoluto e fará destacar novas co-
res: rosa-chá, baunilha, verde-cidreira, hortên-
sia e pitanga.
A imensa maioria dos estilistas optou por um
toque de discrição em suas criações, deixando os mob

comprimentos curtíssimos para a geração mais mulheres que estiverem em luta com a balança.
teen – palmas para o bom senso! As saias terão Mas esta é uma linha que valoriza as mulheres de
um aspecto ambíguo, ao variar seu comprimento verdade, com peças soltas, que apenas insinuam
do muito curto ao extracomprido. com um decote, mas que trazem conforto e mo-
Neste verão, os shorts de alfaiataria serão dernidade. Saias longas entrarão no próximo
mais uma vez bem-vindos e suas estampas verão com muita força, sempre usadas com
também. Os shorts curtos para as novinhas e ma- sandálias baixas ou rasteiras. Sandálias em tiras
gras ou outra opção, como bermudas nos joelhos. mais largas e coloridas, alegres e marcantes. As bol-
Ainda no campo dos acessórios, muitos es- sas, para o dia, mesmo com seus tamanhos ligeira-
tilistas continuarão a valorizar a silhueta feminina mente reduzidos, continuarão grandes e práticas.
Claudia Castellan com as cinturas mais marcadas. Ponto positi- Mas a grande vedete deste verão promete
é consultora de imagem, consultora vo para as magrinhas com cinturas finas. Cintos, novamente ser o vestido, pode ser um caftã, ou
de private label, especialista em
marketing de moda, professora faixas e recortes inusitados, na altura da cintura, um modelito mais sexy, estampados exóticos, te-
universitária e do Senac, palestrante serão mais uma vez presença constante nas pas- cidos fluidos, não importa, a melhor fórmula para
e autora de cursos na área de moda.
Site
sarelas do dia-a-dia. Reparem que esta moda já mostrar a pele pré-bronzeado e depois, na máxi-
claudiacastellan.com.br pegou desde muitas coleções atrás! ma potência, consiste em multiplicar seu poder
E-mail Peças mais soltas ao corpo terão um grande de sedução num vestido leve, sedoso, nesta que
claudiall@ig.com.br
número de adeptas entre as menos jovens ou as é a peça mais feminina que temos.

18 Morumbi novembro 2008


foto jacques dequeker

foto fernanda calfat

mob Forum FOLIC FOLIC

Eles estão por toda parte e alguns estilos predominam:


Ladies: com um toque clássico na altura dos joelhos ou longos em tons
neutros são sofisticados, perfeitos para nos acompanhar no momento after ei-
ght, em sedas macias, crepes suaves. Use com sandálias coloridas para quebrar
a seriedade. Quer um toque de graça? Use com um colar vintage.
Coloridos: little color dress, como o nome diz, prefira os curtos,
é a peça que atualmente se impõe como o código mais ácido do verão,
ousado, vibrante.
De dia: use o modelo camiseta em malha com sandálias gladiador e
à noite mergulhe num modelo decotado, com sandálias neutras com strass
e arrase!
Hippies: os gloriosos anos 70 estão de volta!! Abra seus olhos e ho-
menageie a cultura mais pacífica envolvida em um lindo longo estampado
ao estilo. As flores multicoloridas, tie-dye e os prints geométricos fazem um
bonito jogo de coordenados. Pense em tecidos leve, algodões, deixe a nos-
talgia envolver seu guarda-roupa.
Étnicos: nesta primavera o estilo africano vive seu momento de gló-
ria. Cores, estampados, degradées, experimente combiná-los com pulsei-
ras de ráfia, madeira, ossos, largas e mescladas entre si, dão ao seu look um
“ar masai” que cativará a todos. Sandálias mais pesadas em cor de couro
são ideais. Um vestido-camisa de sarja neutro faz milagre com acessórios
étnicos modernos.
Românticos: enamore-se da tendência mais onírica da estação e
faça dos românticos seus aliados incondicionais. Inspire-se em passarelas
sedutoras, mas delicadas. Para um efeito cool use rendas, laços, bordados,
pregas, abuse do branco, malva, pêssego, tangerina clarinho... Dicas: sua-
vize um vestido floral com um colar de bolas lisas em cor básica.
Marinheira: levante âncora e dirija sua bússola
da moda para listras bicolores em minivestidos
de algodão. Cores como branco e preto, branco
e marinho, branco e vermelho. Mas cuidado com
listras horizontais, alargam a silhueta. Acessórios
dourados complementam o estilo mais esportivo.
Aproveite a primavera e leve com você um pa-
letozinho, fica um charme em cima de um vestido Dica: há anos esquecidas, as carteiras
mais acinturado. crescem em tamanho e em fãs e agora
mostram seus encantos de dia e de noite,
Escolha sua moda com bom senso. Com certeza, têm vida própria, são o investimento deste
será mais econômico e funcional! g verão. Podem ser de ráfia, píton, plumas etc.

novembro 2008 Morumbi 19


LAR DOLCE LAR
por Silvia Utsch
foto monica varella

O prazer de receber
Além dos
A
cada dia, um número maior de pes­ pouco mais como combinar temperos e de­
sabores e soas considera cozinhar, ainda que es­ corar suas receitas, atiçando o paladar e en­
odores, são poradicamente, uma fonte de prazer.
Esta é uma arte que tem sido enobrecida e
cantando o olhar.
A preparação de um jantar tem como
importantes incorporada ao cotidiano de muita gente “an­ objetivo principal o prazer e a satisfação
o cenário, tenada”. Vão chegando ao fim os dias em que do anfitrião. Afinal, não se trata de um chef
declarar-se totalmente ignorante em matéria profissional, portanto, o “barato” é aprovei-
as texturas de cozinha poderia conferir algum tipo, ainda tar cada momento do evento. Desde a de­
e as cores que discutível, de distinção. Lembra-nos Lyall cisão de qual cardápio oferecer até a seleção
Watson que o homem digere, por ano, uma e compra dos produtos a serem utilizados na
tonelada, em média, de alimentos e que os receita são atividades para aumentar a alegria
fotos: mônica varella

nossos dias são divididos em partes separa­ de viver. Então, decore os pratos, delibere,
das umas das outras por pausas para comer. solte o seu lado criativo, abuse do apelo
Mais ainda, o tempo entre essas pausas está visual. Ele é um forte estimulador dos senti­
impregnado dos efeitos da última refeição e dos. Capriche na produção da mesa, ilumine
de pensamentos sobre a próxima. indiretamente com velas, experimente peças
Com o intuito de atender àqueles que diferenciadas para servir os alimentos. Tudo
adoram receber os amigos e familiares de for­ se complementa, formando um ambiente
ma sofisticada e elegante, o Grupo Casa Cor que estimula uma conversa gostosa.
montou no Jockey Club de São Paulo o even­
to Casa Boa Mesa. No local reuniu chefs, enó­ RELAXE: não vale transformar o seu jan­
logos, arquitetos, decoradores, marchands, tar em uma trajetória de torturas e ansieda­
iluminadores, técnicos e também artesãos des. Podem acontecer fatos inesperados na
de mobiliário para a criação de ambientes cozinha, principalmente para os iniciantes
voltados para celebrar o prazer de receber nesta arte, mas eles não serão capazes de
bem. Foi uma ótima oportunidade para os atrapalhar pois, afinal, o melhor da festa
apreciadores da boa mesa aprenderem um ainda é reunir os amigos. Para desfazer a

20 Morumbi noveMBRO 2008


fotos divulgação casa boa mesa

os amigos
falsa impressão de que receber em casa é um
ato de enorme complexidade, uma dica ba-
cana é o livro da fotógrafa paulistana Mônica
Varella, com o sugestivo título “Receber sem
Stress”. Trata-se de uma espécie de manual
que ensina truques básicos para que o leitor
possa preparar uma inesquecível recepção.
Oferecer um jantar é uma forma de des-
frutar do prazer de estar ao lado de compa-
nhias agradáveis. A gastronomia induz a fazer
do comer uma imensa fonte de satisfações,
uma experiência sensorial total. Assim, além
dos sabores, consistências, texturas e odores
são importantes o cenário, os sons, as cores,
a intensidade da luz, o flamejar das velas, o
tilintar dos cristais e, evidentemente,
alimentar aqueles que amamos. Ser
gourmet é transcender o chauvi-
nismo culinário e poder realizar
uma mistura sutil de temperos e
inventividade.  g

Receber sem stress


mônica varella
Mille Foglie Editora
www.monicavarella.com.br

novembro 2008
achados

Receba com amor!


Para receber bem, aproveite as boas dicas de compras do bairro. Seja para
wo
w
preparo de um simples brunch ou um romântico e caprichado jantar à luz de velas,
os detalhes fazem a diferença e ainda deixam sua casa mais receptiva e com muito
charme. Desfrute do prazer de receber bem, quem vai se divertir é você!

Luz de velas com charme


Castiçais em vidro.
R$ 146 o par
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Tel.: 3771-2936

Pintadas à mão
Charmosas e coloridas, estas pastilhas de
vidro alegram cozinhas e outros ambientes.
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permite a oxigenação e
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vinhos jovens e velhos.
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22 Morumbi novembro 2008


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ambiente, ainda mais se estiver recheada de
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Rosas para enfeitar


Confeccionadas em tecido, as pétalas de rosa
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novembro 2008 Morumbi 23


bem-casado

Salmão grelhado ao molho de tangerina


&
Panqueca crocante de maçã

M
uito apreciado em todo o mundo, o A dica desta edição foi sugerida pelo chef
salmão é um peixe da família das tru- e empresário Sergio Arno, que criou um car-
tas e costuma habitar os mares e rios dápio especial para as mulheres – o Prima
de regiões geladas, principalmente no Ártico. Donna – em sua rede de restaurantes La Pasta
Sua carne é tenra e consistente. Para quem não Gialla. O salmão grelhado vem acompanhado
sabe, sua cor original é branca e o tom aver- de arroz primavera e uma saladinha de folhas
La Pasta Gialla melhado se deve a um pigmento chamado as- verdes. O molho de tangerina leva gengibre e
Shopping Jardim Sul taxantina, encontrado nas algas e organismos mel, o que confere um sabor especial e mar-
Tel.: 3744-4142. unicelulares que são ingeridos pelos camarões. cante. A bebida ideal para este prato é um vi-
Morumbi Shopping
Quando o salmão come o camarão, sua carne nho branco seco, mais precisamente um Sau-
Tel.: 5189-4690
acaba ganhando esse tom, que pode variar do vignon Blanc, ou um rosé fresco, que acentua
Menu Prima Donna
(de segunda a sexta-feira) cor-de-rosa suave ao vermelho vivo. A parte o sabor do prato.
de R$ 19,90 a R$ 29,90 mais nobre do salmão é a barriga e existem al- A harmonização fica por conta da sobre-
Panqueca crocante gumas dicas de preparo que podem fazer toda mesa. A panqueca crocante de maçã acompa-
de maçã a diferença no resultado final: cozinhar pouco, nha bem o peixe porque é leve, tem fruta, não é
R$ 13 temperar bem, deixar o miolo malpassado e muito doce e leva sorvete de creme, que dá um
Lapastagialla.com.br usar postas altas. toque a mais ao prato. g

24 Morumbi novembro 2008


TEST DRIVE
por Renato Corrêa

fotos divulgação

KIA LANÇA MOHAVE E REAFIRMA


SUCESSO DO SPORTAGE
Requinte, conforto e tecnologia no MOHAVE, o novo SUV full size KIA, e a
história de sucesso do SPORTAGE, com 25 mil unidades vendidas no Brasil

A
ndamos no KIA Mohave, que foi apre- Estável e confortável, acomoda até sete
sentado no Salão Internacional do Au- pessoas e tem várias configurações de rebati-
tomóvel 2008, que aconteceu em São mento de bancos, com a segunda fileira desli-
Paulo entre os dias 30 de outubro e 9 de no- zante para facilitar a entrada e saída de passa-
vembro. A partir de novembro a Kia estará co- geiros nos bancos de trás.
mercializando três versões deste belo SUV. São quase cinco metros de comprimento
Com requintes encontrados nos SUVs ale- e quase dois metros de largura. A tração é 4x4.
mães, estarão disponíveis o topo de linha com Uma câmera traseira com leitura em uma tela no
motor de 4.6 litros V8 DOHC de 32 válvulas, painel facilita as manobras de estacionamento.
gasolina, 340 cavalos e torque de 44,4 kgm; a Sofisticado, o Mohave tem detalhes que vão
segunda opção é com motor V6, gasolina, 3.8 li- agradar ao usuário: para colocar o veículo em mo-
tros, DOHC de 24 válvulas, que desenvolve 275 vimento não há necessidade da instalação da cha-
cavalos e torque de 36,9 kgm; e a terceira alter- ve – que é identificada por aproximação; o sistema
nativa é um diesel, com muita saúde, de 250 de som apresenta itens como CD player com MP3,
cavalos V6 VGT, 3.0 litros e 50 kgm de torque. entrada USB e compatibilidade com iPod.
O câmbio automático tiptronic de seis ve-
PADRÃO DE SEGURANÇA KIA
locidades faz deste utilitário um veículo muito
O Mohave continua a oferecer o mesmo nível
agradável, principalmente quando solicitado
de equipamentos de segurança existente nos ou-
de maneira mais esportiva.

26 Morumbi novembro 2008


Renato Corrêa é jornalista, diretor do Jornal Off Road,
piloto das Categorias Turismo, Kart, Rally Cross Country,
Enduro e Rally com Motos. É morador do Morumbi
E-mail: rcorrea@aclnet.com.br

tros veículos da Kia: airbags frontais, laterais e cor- saem do asfalto na busca de emoções off-road. Novidades
tinas para todos os assentos; freios ABS; controle Aliás, aventura é mesmo seu forte. O modelo
eletrônico de estabilidade (ESC) e sistema de con- da Kia participa de eventos responsáveis por
trole de tração (TCS); distribuição eletrônica do freio atribuir ao utilitário esportivo a fama de veículo
(EBD) com sistema de assistência do freio (BAS). 4x4 valente e robusto.
O veículo possui ainda um sistema de con- O sucesso do Sportage se deve em parte
trole de tração em declives (DAC) que tem a fun- ao seu antecessor, sempre considerado um dos
ção de mantê-lo alinhado e estável mesmo em utilitários esportivos compactos de melhor rela-
declives acentuados, freando o veículo e transmi- ção custo/benefício em todos os mercados em New FIT Sob o
tindo a tração correta para o solo, evitando a falta que esteve presente. Comercializado no Brasil conceito “o máximo
de aderência (derrapagem). desde 1995, tem uma trajetória de sucesso com para o homem,
O Mohave traz também o Controle de Tra- quase 25 mil unidades vendidas, oferecendo o mínimo para a
máquina”, o Honda
ção em Aclives, que proporciona ao motorista a seus proprietários alto índice de satisfação,
FIT é produzido em
exclusivamente manter o carro em sua trajetó- inclusive na revenda, mantendo bons valores. Sumaré, interior de
ria, pois o resto o sistema faz, evitando a falta de Outra razão está em seu projeto. Desenvolvi- São Paulo, desde
aderência, que o veículo pare, afaste ou que o do a partir de pesquisas realizadas nos Estados 2003. Pelo sétimo
motor apague. Ou seja, o motorista quase vira Unidos e Europa, o novo modelo Sportage ano, consecutivo, o
passageiro. Aonde vamos chegar? evoluiu e contempla fatores como o prazer FIT recebeu o título
O Mohave recebeu classificação cinco es- de dirigir, design inovador sem abrir mão de de Melhor Compra,
trelas em testes de colisão, a mais alta nota, em qualidade, segurança e tecnologia agregadas. da Revista Quatro
lgação avaliação de impacto frontal e lateral. É a primeira Sua agilidade é confirmada por seu desempe- Rodas, na categoria
vez que o modelo é testado pelo Departamento nho. Tanto as versões a gasolina, 2.0 litros e V6 “monovolume
Nacional de Transporte e Administração da Segu- 2.7 litros, desenvolvem potência de sobra para compacto”. O New
FIT foi apresentado
rança de Tráfego dos EUA e o teste considerou atender às necessidades de seu uso. O usuário
no Salão
todos os assentos do veículo. tem opção de câmbio mecânico ou automático Internacional do
Segundo José Luiz Gandini, presidente da Kia e tração 4x2 e 4x4 nas configurações disponíveis. Automóvel 2008 de
Motors do Brasil, “O Mohave é um veículo com qua- O Sportage também recebeu o prêmio máximo São Paulo.
lidade, preço e estilo diferenciados apto a atender de segurança em teste de impacto frontal e la-
às necessidades de uma família ou de proporcionar teral do “NHTSA” – Departamento de Segurança SK4000 Sistema
mais emoção para quem tem paixão por dirigir”. de Tráfego em Rodovias Nacionais dos Estados “bluetooth”
Unidos – atestando sua qualidade e robustez. desenvolvido
SPORTAGE: A EVOLUÇÃO DE UM SUCESSO especialmente para
A Kia Motors do Brasil é a 3ª colocada no
Hoje em dia as pessoas buscam sair da motociclistas, da
ranking mundial de evolução da satisfação do
rotina para relaxar ou simplesmente para en- Mobimax.
cliente com o atendimento em pós-vendas. A
contrar novos desafios. Com design arrojado
pesquisa foi realizada pela empresa coreana
e esportivo, o Kia Sportage é o parceiro ideal
Advanced New Resolution nos 46 países onde
dos aventureiros que durante a semana utili-
há distribuidor da marca. g
zam o veículo na cidade, e nos fins de semana

Suporte para
iPhone Com base
adesiva ou ventosa.
Permite operar o
iPhone com o carro
em movimento, da
Mobimax.
Com uma trajetória
de sucesso, o novo
Sportage oferece alto
índice de satisfação

novembro 2008 Morumbi 27


esporte
por Marcelo Negrão

Atletas de fim de semana


Quando a prática esportiva se torna prejudicial à saúde

A
os sábados e domingos os parques da Estudos comprovam que exagerar
cidade ficam abarrotados de pessoas nos exercícios físicos em um único dia
que, em busca de bem-estar, praticam para “tirar o atraso” é tão ou mais pre-
exercícios sem nenhum acompanhamento judicial que levar uma vida sedentária,
médico ou critério. pois o indivíduo realiza um esforço que
Conhecidos como “atletas de fim de se- o organismo não está acostumado. Esse
mana”, esses praticantes tentam bater seus esforço provoca um aumento excessivo da
próprios recordes na piscina, jogam tênis por pressão arterial, e como o músculo cardíaco
horas no clube, disputam “campeonatos” de está fraco por falta de exercícios regulares,
futebol com os amigos e celebram suas vitó- problemas cardiorrespiratórios e, conse-
rias com uma “cervejinha para refrescar”. Mas qüentemente, um infarto podem ocorrer.
quando amanhece a segunda-feira, sentem a Para evitar surpresas desagradáveis o reco-
perna pesada, dores musculares e dificuldades mendável é a realização de um teste ergo-
para andar e agachar. Caso o leitor se encaixe métrico a cada seis meses.
nesse perfil, cuidado! Além de ficar de olho no coração, outras par-
tes do corpo merecem também muita atenção,
pois sofrem com os esforços físicos. Se atletas
profissionais, de alto rendimento, que de-
dicam suas vidas aos treinamentos físicos,
Publicidade estão sujeitos a lesões, imagine quem não
tem preparação nenhuma? Luxações, escoria-
ções, tendinites, entorses, distensões musculares,
rupturas de tendão ou ligamento, e até fraturas,
são algumas das conseqüências comuns nessa
“modalidade”. Por isso, alongar os músculos é
primordial para evitar esses riscos. Um alonga-
mento pode ser feito em dez minutos, na própria
casa, antes de sair. Usar roupas e, principalmente,
tênis adequados ao esporte praticado é uma re-
gra que deve ser seguida, pois muitas das torções
são causadas por um solado inapropriado ou por
falta de amortecedores no calçado.
Outro fator que deve ser observado é
a temperatura ambiente. Esse alerta é para
quem gosta de praticar uma “pelada” sob
um “ameno” sol de 40 graus. No verão ocorre
aumento na temperatura e para se manter
bem o corpo elimina mais líquido através do
suor. Não havendo uma reposição líquida, a
pessoa ficará desidratada e poderá sofrer um
desmaio ou parada respiratória, além de uma
insolação. Por isso, usar protetor solar e
beber bastante água ou líquidos isotôni-

28 Morumbi novembro 2008


Marcelo Negrão é jogador
de vôlei de praia, campeão olímpico, Embaixador dos
Esportes pelo Banco do Brasil e morador do Morumbi.
E-mail: marcelonegrao@rojascomunicacao.com.br

cos, antes, durante e depois das ativida- ticular e metódico com os exercícios pre- Se os limites físicos forem
des, é fundamental. feridos, com horários e dias pré-definidos, respeitados, é possível
Se os limites físicos forem respeitados e que se torne obrigação praticá-los. Natação, dizer que praticar
as dicas citadas anteriormente forem segui- andar de bicicleta ou fazer uma caminhada atividades físicas nos
das, pode-se dizer que praticar a atividade leve de 20 minutos com uma companhia finais de semana pode ser
física somente nos finais de semana é me- agradável são ótimos exemplos. É melhor o início de uma vida mais
lhor do que nada, pois pode ser o início de do que passar mais um dia sentado no sofá saudável
uma rotina de vida mais saudável. Por isso, o ou na frente do computador.
i­deal é começar devagar. Tentar incorporar O importante é manter na cabeça que
aos poucos pequenas práticas esportivas ao o esporte sempre pode acrescentar saúde
dia-a-dia. Com certeza o exercício se tornará à vida e que tudo requer uma preparação.
um hábito. Criar, depois, um programa par- Boa sorte! g

novembro 2008 Morumbi 29


Especial

Mantenha seu saldo


sempre positivo
Casos comuns envolvendo situações corriqueiras e
o seu bolso são solucionados de maneira simples

A
queda na Bolsa de Valores em todo o tência. Um bom planejamento precisa de disciplina
mundo fez com que as pessoas repen- e de tempo. Aos poucos, o brasileiro tem se acos-
sassem suas finanças pessoais. Em todas tumado com a idéia de pensar a longo prazo. Em
as épocas, mesmo nas de estabilidade econô- pequenas historinhas, procuramos ilustrar suas prin-
mica, é importante manter o saldo positivo e cipais dúvidas e as situações mais freqüentes.
pensar a longo prazo, destinando verba para
uma finalidade. Também é importante repen- CASO 1 Sempre tenho saldo devedor no
sar o estilo de vida, pois o consumismo desen- cartão de crédito e, às vezes, pago apenas o
freado gera grande quantidade de lixo, pondo mínimo. O que fazer?
em risco a vida no planeta. Quando reutiliza- O crédito ao consumidor nem sempre existiu. Ele
mos, doamos ou prolongamos o uso de um foi inventado há menos de 90 anos nos Estados
produto; além de economizar beneficiamos a Unidos. Hoje parece normal pagar tudo no cartão
sociedade e o meio ambiente. Cuidar do orça- e ter muito crédito é sinal de status, mas vale a
mento não é só anotar gastos e ganhos. Antes pena se endividar? Quem compra parcelado usa
de tudo, é pensar sobre sua vida, escolher prio- um dinheiro que não é seu, tornando-se, portan-
ridades e ser consciente na hora de gastar. to, um devedor.
Para nos dar uma idéia de como ter controle Além disso, não existe pagamento parcela-
sobre as finanças e usar o dinheiro de forma sus- do sem juros. Os juros são o preço de usar hoje
tentável, consultamos o administrador Rodrigo um recurso que não temos. Quanto menos al-
Bussab, da empresa de planejamento financeiro guém é capaz de esperar, maiores são os juros
pessoal, aqui do Morumbi, a FS Advisor, e consul- que paga. Já quem sabe se controlar, ao invés de
tamos também um relatório do Instituto Akatu pagar, recebe.
sobre Sustentabilidade do Dinheiro e Crédito. Não pense só no valor da prestação: calcule
Para Rodrigo Bussab, o que mais dificulta um o preço total da compra e negocie um desconto
bom planejamento financeiro no Brasil é a cultu- para pagamento à vista. Considerando os juros do
ra. Nos Estados Unidos as crianças são ensinadas a crédito pessoal, uma oferta “em 10 parcelas iguais”
poupar e a planejar desde cedo. O curto período de deve ter desconto de pelo menos 20% se for paga
estabilidade econômica também dificulta porque no ato. Mas se você não consegue abrir mão do
as pessoas não conseguem se planejar com consis- cartão de crédito, fique atento a estas dicas:

30 Morumbi novembro 2008


por Francilene Oliveira

A primeira coisa é se concentrar em, no máximo, anotar todas as despesas em uma planilha e prio-
dois cartões, com as datas de pagamento diferen- rizar o que é mais importante. O que você prefere:
tes dentro do mês. Isto dá um fôlego no fluxo de sair para a balada no final de semana ou se livrar
caixa doméstico, quando for preciso. E também da dívida de cartão de crédito? O que é melhor:
fica melhor para negociar a anuidade com a ope- comprar roupas novas ou se livrar do cheque es-
radora. A segunda coisa é nunca usar o crédito pecial? Em poucas semanas você pode passar do
rotativo. Existem empréstimos com taxas de juros time dos devedores para o time dos investidores.
muitas vezes menores que a taxa do crédito ro- A partir daí, vai ser mais fácil concretizar o sonho
tativo do cartão. A terceira coisa é nunca deixar da casa própria, do carro e das viagens.
a operadora aumentar o seu limite, porque você
acaba usando (essa dica também serve para o CASO 3 Tenho 35 anos, sou casada e te- Rodrigo Bussab: “É
cheque especial). nho dois filhos. Gasto com escola, plano de importante enxergar
Tente a todo custo pagar o valor integral da saúde, despesas de casa e não consigo eco- os benefícios de um
fatura. Quando você paga apenas o mínimo nomizar. O que tenho que fazer para man- planejamento a
arca com juros que variam de 10% a 13% e ter o saldo positivo? longo prazo.”
mora de 12%, fazendo com que sua peque- Isso envolve disciplina, comprometimento
na compra vire uma gigante bola de neve. consigo mesmo e sacrifício. Sempre
arranjamos um jeito de gastar o que
CASO 2 Estou em início de carreira, mas ganhamos. Ou até mais. É do ser hu-
já cheio de contas a pagar. Devo ao cartão de mano. Manter este equilíbrio requer
crédito e à faculdade, pois o que ganho como tentar viver a 90% do nosso padrão
estagiário não dá para cobrir as despesas. ao invés de 100%. Se a pessoa não
Há muitos desejos e poucos recursos. Os jo- consegue economizar, ela precisa sa-
vens brasileiros estão cada vez mais devedores, e ber onde está o “vazamento”, que ge-
uma conta que iniciam na juventude pode acom- ralmente são as pequenas compras:
panhá-los pelo resto da vida. A saída não é agra- estacionamento, lanches, almoços,
dável, mas é recompensadora. O primeiro passo presentes. É preciso definir bem os
a seguir é saber para onde está indo o dinheiro. objetivos e evitar gastos desnecessá-
foto: jaf

Segundo o economista Mauro Halfeld, é preciso rios. O dinheiro que usamos todos os

novembro 2008 Morumbi 31


ESPECIAL
Inteligência
Estádio Financeira
do Morumbi

Dicas de livros dias em despesas que parecem mínimo de 15 anos de contribuição. Consulte
A Mente Milionária: pequenas, ao final de um ano po- uma agência do INSS mais próxima ou acesse o
Entenda como pensam os ricos, deria pagar uma viagem de férias, site www.previdenciasocial.gov.br. O ideal é,
de Thomas J. Stanley, Editora Novo ou fazer uma bela diferença na junto com a previdência social, investir também
Conceito, 376 p. sua poupança. na previdência privada, já que o benefício do
Pai Rico, Pai Pobre: governo tende a ficar cada vez menor. Procure
O Que os Ricos Ensinam aos seus CASO 4 Coloco parte de uma instituição sólida para garantir seu futuro.
Filhos Sobre Dinheiro, de Robert T. minhas rendas mensais na
Kiyosaki, Sharon L Lester, Editora poupança e faço alguns in- CASO 5 O que a queda na Bolsa de Valo-
Campus, 192 p. vestimentos de renda fixa, res vai influenciar no meu bolso?
Investimentos: Como
mas não tenho previdência. Quem não tem suas finanças divididas
administrar melhor o seu dinheiro,
A partir de quando tenho que em dinheiro de curto, de médio e de longo
de Mauro Halfeld, Editora
Fundamento, 142p. pensar na velhice? prazos tem motivos de sobra para curtir uma
Desde sua primeira remuneração. bela dor de cabeça. Quem estava com todo o
Quanto mais cedo, menor é o es- seu dinheiro investido em aplicações na Bolsa,
forço. O trabalho de desenhar o plano futuro tem vai sofrer com oscilações que devem continu-
que ser entregue a um profissional que indicará ar, no mínimo, até 31 de dezembro, data em
o melhor caminho para cada caso. Além disso, o que terminam as liquidações das opções de
profissional deverá estar comprometido com o venda. Para quem tem seu dinheiro de curto
acompanhamento do plano para chegar ao ob- prazo aplicado em ações da Bolsa, a influência
jetivo planejado. é total. Para aqueles que têm o dinheiro inves-
Se você não for registrado em carteira pode tido, principalmente em papéis de primeira
investir na previdência social (INSS) como autô- linha – Vale, Gerdau, Petrobras –, e não preci-
nomo, para ter direito a benefícios como auxílio- sam deste dinheiro nem a curto nem a médio
doença, auxílio-maternidade, aposentadoria por prazo, excelente! Mantenham suas posições
idade e por tempo de serviço após um período porque assim não vão sentir no “bolso”. Reco-
Publicidade mendo que “sentem” em cima de suas ações,
porque como o propósito da Bolsa de Valores
de qualquer lugar do mundo é o fomento da
economia, no longo prazo sempre se ganha.
Agora, se possível, comprem, porque este é
um momento como poucos no histórico de
cotas com valor muito baixo.

CASO 6 Tenho 24 anos e gostaria de inves-


tir na bolsa, mas não sei quanto. Do dinheiro
que tenho disponível, qual a porcentagem
apropriada para aplicar em ações?
O primeiro passo é pagar todas as dívidas de curto
prazo exceto financiamentos imobiliários, depois
fazer reserva de emergências em renda fixa, pre-
ferencialmente CDBs. Só depois disso, comece a
investir em ações. Para tanto, considere a regra 100.
Aplique o número 100 menos a sua idade: 76% em
renda variável – imóveis, ações, negócios próprios
– e o restante, 24%, aplique em renda fixa: CDBs,
tesouro direto, Fundo DI, previdência privada. Esta
dica funciona como uma sugestão, um objetivo a
ser perseguido. Todos os anos é preciso rever suas
aplicações para não fugir da regra estabelecida.

32 Morumbi novembro 2008


CASO 7 Quais os benefícios da poupança? Se der R$ 10 por semana, com este dinheiro ele
Colocando na poupança R$ 2 por dia desde o nas- terá que escolher entre o carrinho, o McDonald’s
cimento de uma pessoa, ao completar 30 anos ela ou as figurinhas. Além de trabalhar a favor do seu
terá acumulado quase R$ 60 mil. A poupança bem bolso, ensinará a ele noção de administração e o
utilizada protege nosso bolso de nós mesmos. Um valor do dinheiro.
bom poupador não guarda dinheiro: administra
a sua circulação. Não se limita à idéia de juntar e CASO 11 Minha família é pequena. Sem-
aprende a multiplicar oportunidades. pre que falta algum produto em casa, corro
ao supermercado, mas tenho gastado mui-
CASO 8 Tenho R$ 30 mil e gostaria de in- to assim, o que fazer?
vestir em um carro. É uma boa opção? Sempre vá ao supermercado com uma lis-
Um automóvel “zero quilômetro” desvaloriza ta do que realmente precisa e faça as compras
em média 20% após o 1º ano de uso. Depois para o mês. Tanto neste caso como para quem
disso, perde mais cerca de 10% a 15% do valor tem famílias maiores, uma dica é fazer com-
a cada ano adicional. Além disso, a manuten- pras para três meses em um supermercado
ção do veículo custa aproximadamente, por que vende por atacado. Administre os produ-
ano, 1/5 do valor de um carro novo. Fazendo as tos para durar naquele período. A economia
contas, o valor investido em um carro é total- será assustadora. g
mente consumido em menos de quatro anos
de uso. Antes de comprar um carro, pense se
você não poderia resolver sua necessidade de
A seguir, teste seu
transporte usando metrô, ônibus, táxi ou mes- coeficiente financeiro
mo caminhando.

CASO 9 Não consigo deixar de comprar


em promoções e liquidações. Está tudo tão Publicidade
barato. O problema é que quando chego em
casa acabo me arrependendo ou raramente
uso o que compro.
Temos que nos conscientizar a respeito de dois
tipos de consumo: o Consumo Racional – aque-
las conquistas importantes, que geram uma
grande satisfação a longo prazo. Por exemplo,
educação, casa própria, casamento (ops! tem
gente que discorda neste ponto), um filho, en-
tre outros. E o Consumo Emocional – aquele
que gera satisfação no curto prazo e nenhum
prazer no longo prazo. Por exemplo, um par
de sapatos, uma bolsa para as mulheres e itens
eletrônicos para os homens. Concentre-se no
consumo racional e tenha autocontrole com
os emocionais. Evite sempre o pensamento “Eu
mereço”. Pense sempre: “Eu preciso disso?”.

CASO 10 Meu filho tem nove anos. Sem-


pre que saio com ele é um problema. Ele quer
um carrinho, quer almoçar no McDonald’s,
quer um pacote de figurinhas...
Você pode dar uma mesada para seu filho.

novembro 2008 Morumbi 33


ESPECIAL
Inteligência Financeira

Teste sua inteligência financeira


Este teste avalia a forma como você lida com seu dinheiro e se você está no caminho certo para fazer
seu capital crescer. O teste foi elaborado pela socióloga Glória Garcia Pereira, diretora da Sinergia
Consultores, que orienta pessoas e empresas a fazerem um bom planejamento financeiro. Anote as
alternativas e depois some seus pontos.

1. Nos últimos cinco anos, você diria que seu patrimônio comprar no futuro e outros investimentos para que meu 15. Quem você costuma consultar para decidir sobre
aumentou, diminuiu ou permaneceu na mesma? capital aumente aplicações financeiras? Marque todas as alternati­
a) Meu patrimônio aumentou
b) Meu patrimônio diminuiu
9. Você está satisfeito com suas receitas financeiras atuais vas utilizadas:
a) consultor financeiro independente;
(ganhos), incluindo todas as fontes?
c) Meu patrimônio ficou na mesma b) gerente da conta bancária;
a) Muito satisfeito
c) amigos e familiares;
2. Neste ano, o que acha que vai acontecer com seu b) Satisfeito
c) Mais ou menos satisfeito
d) internet e publicações especializadas;
patrimônio? e) ninguém.
d) Insatisfeito
a) Acho que meu patrimônio vai aumentar
b) Acho que meu patrimônio vai diminuir e) Muito insatisfeito 16. V ocê se sente preparado para usar cartões de cré­
c) Acho que meu patrimônio vai ficar na mesma 10. Q uantas fontes de receita financeira você tem dito e cheques pré-datados sem perder o controle
de suas finanças?
3. Considerando a política brasileira, você acredita que atualmente?
a) Uma única fonte (ex.: salário, honorários, pensão, aposen-
a) Uso cartões de crédito e pré-datados, sem problemas, para
nos próximos cinco anos seu patrimônio vai aumentar, facilitar pagamentos
diminuir ou ficar na mesma? tadoria, mesada etc.)
b) Acho que minhas dívidas são conseqüência das facilidades
a) Acredito que vai aumentar b) Duas ou mais fontes, todas provenientes diretamente do
de crédito: cartões e cheques
b) Acredito que vai diminuir trabalho
c) Não uso cheques e cartões de crédito, pago tudo à vista
c) Acredito que vai ficar na mesma c) Duas ou mais fontes diversificadas (ex.: salário e honorários,
d) Destruí todos os cartões de crédito e talões de cheques
comissões e receitas de investimentos, salário e receita de
4. D iante do noticiário econômico de TV, rádio, jornais, aluguel etc.) 17. Como é seu relacionamento com as dívidas?
revistas, internet, você: d) Nenhuma fonte a) As dívidas fazem parte de meu planejamento financeiro,
a) Fica irritado com as notícias;
b) Não presta atenção ao noticiário econômico; 11. No último ano, quais tipos de investimento você fez? portanto, terei como pagá-las quando vencerem
b) Não tenho dívidas, compro somente à vista
c) Informa-se para estar atualizado e conversar; Indique todos os tipos realizados:
a) Conservadores, como poupança e fundos de investimento c) Sinto que as dívidas estão crescendo e isso começa a me
d) Informa-se para tomar decisões pessoais. preocupar
de renda fixa;
5. N o último ano, você leu algum livro de finanças pes­ b) Moderados, como fundos mistos de renda fixa e renda d) Não durmo direito por causa das dívidas
soais ou educação financeira?
a) Nenhum livro, não me interesso
variável;
c) Arrojados, como ações, fundos de ações, dólar, fundos
18. N o planejamento do orçamento mensal, você reserva
b) Sei tudo, não preciso ler uma quantia para fazer doações a alguma instituição
cambiais;
c) Li um livro científica, educacional, artística, ambiental, de caridade
d) Neste ano, não fiz nenhum tipo de investimento.
ou outra?
d) Li dois livros ou mais
12.Você faz investimento em algum tipo de negócio próprio? a) Sim
6. V ocê costuma conversar sobre aplicações financeiras e a) Sim b) Não
investimentos em família e/ou na roda de amigos? b) Não
19. N o planejamento do orçamento mensal, você reser­
a) Converso com freqüência
b) Raramente converso sobre finanças 13. Quais dos seguintes sonhos você pretende realizar nos va uma parte para pagar imposto de renda?
c) Nunca conversei sobre esse tema em família ou com amigos próximos dois anos? Marque todos os seus sonhos: a) Sim
a) Automóvel; b) Não
7. A maioriadeseusfamiliareseamigosédomesmonívelsocio­ b) Imóvel;
econômico que você, é de nível inferior ou superior ao seu? c) Negócio próprio (criação ou expansão); 20. Quando você pensa no planejamento do orçamento
a) Superior d) Viagem ao exterior; mensal, o que sente?
b) Mesmo nível e) Barco, veleiro ou iate; a) Prazer
c) Inferior f) Outros; b) Angústia, preocupação
8. Antes de o mês começar, você faz um planejamento fi­ g) Não tenho nenhum sonho. c) Irritação, fico nervoso
d) Não sinto nada
nanceiro que inclui uma previsão de seus gastos, suas
receitas e seus investimentos?
14. Considerando apenas o dinheiro que você tem inves­ 21. V ocê acredita que seja possível melhorar a forma
tido, sem a entrada de novas receitas, por quanto
a) Nunca faço planejamento financeiro antes de o mês começar tempo conseguiria viver com suas reservas? como você cuida de suas finanças?
b) Faço planejamento, mas anoto só os gastos a) Menos de um mês a) S im, estou sempre procurando melhorar a maneira como
c) Faço planejamento, anoto os gastos e guardo tudo o que sobra b) De um a seis meses lido com o dinheiro
d) Faço planejamento dos gastos e aplicações financeiras para c) De sete a doze meses b) Acho que não há o que melhorar
poder comprar o que quero no futuro d) Mais de um ano c) Não gosto de pensar no assunto
e) Faço planejamento dos gastos e aplicações para o que quero e) Para o resto da vida

34 Morumbi novembro 2008


Gabarito Diagnóstico do seu Quociente Financeiro
Veja abaixo a pontuação de cada resposta. Some o total e leia o seu diagnóstico:
De 300 a 440 pontos
1. a)= 10 b) = 1 c)= 3 Parabéns! Você faz parte de uma seleta minoria que tem controle sobre a sua vida financeira, gosta de se manter bem in-
2. a)= 10 b) = 1 c)= 3 formado e se preocupa em ter uma reserva, em investir para realizar os seus sonhos e para que seu patrimônio cresça.
3. a)= 10 b) = 1 c)= 3
4.
5.
a)= 1
a)= 1
b) = 1
b) = 1
c)= 10
c)= 10
d)=20
d)=20
De 200 a 299 pontos
6. a)= 10 b) = 3 c)= 1 Bom. Você está no caminho, mas talvez não esteja completamente a par da sua situa­ção financeira e ainda não tenha
7. a)= 10 b) = 3 c)= 1 conseguido fazer um verdadeiro controle do seu orçamento. Analise quais são as suas deficiências, veja onde a sua
8. a)= 1 b) = 3 c)= 10 d)=20 e)=30 pontuação foi menor. Com algumas correções no seu percurso, seu capital pode começar a crescer ou crescer num
9. a)=20 b) =10 c)=3 d)=2 e)=1 ritmo maior do que o atual.
10. a)=3 b) =10 c)=20 d)=1
11. a)=10 b) =10 c)=10 d)=1 De 100 a 199 pontos
12. a)=10 b) =1 Há vários aspectos a melhorar. Você sabe que tem problemas, mas não sabe muito bem como resolvê-los. Seria
13. a)=10 b) =10 c)=10 d)=10 e)=10 f )=10 g)=1 de grande utilidade você se educar financeiramente, através de leituras especializadas e conversando com quem
14. a)=1 b) =10 c)=20 d)=30 e)=40
entende. É hora de organizar suas finanças melhor. Definir os seus objetivos é o primeiro passo para alcançá-los.
15. a)=20 b) =10 c)=10 d)=10 e)=1
Sempre é tempo.
16. a)=20 b) =1 c)=10 d)=1
17. a)=20 b) =10 c)=1 d)=1
18. a)=10 b) =1 Abaixo de 100 pontos
19. a)=10 b) =1 Atenção. Você provavelmente tem sérias dificuldades de lidar com dinheiro. Não tem planejamento e vive correndo
20. a)=10 b) =1 c)=1 d)=1 atrás do prejuízo, ganha para pagar contas ou – o que é pior – para pagar dívidas. Então, respire fundo e acredite que,
21. a)=20 b) =3 c)=1 se você quiser, toda sua vida poderá ser diferente. Tome as rédeas da situação. Talvez seja a hora de fazer mudanças
TOTAL de PONTOS = __________ radicais na forma como você ganha e gasta o seu dinheiro.
Fonte: sinergianet.com.br

novembro 2008 Morumbi 35


em foco

Halloween na Dolce Vila


Teias de aranhas, tule preto, morcegos e velas forma-
ram o cenário ideal para recepcionar os bruxos, vam-
piros e coringas que se divertiram até alta madrugada
no 1º Dolce Halloween. A festa animada aconteceu
na noite de 31 de outubro, na Dolce Vila, reunindo
moradores do bairro, amigos e “comadres”. O DJ Clau-
dinho fez todo mundo dançar ao som de flash backs
e o bartender Enrique Coto preparou drinques e cai-
pirinhas deliciosos. A equipe Dolce, que organizou
o evento, ficou muito feliz com a festa que contou
com o apoio de Liquor Store, Santa Especiaria Buffet,
Lucas Eventos, Fantasia & Cia. e Chocolates Ariane. Os
alimentos arrecadados foram entregues ao projeto
Paraisópolis sem Fome.

36 Morumbi NOVEMBRO 2008


NOVEMBRO 2008 Morumbi 37
em foco

publieditorial

Novos temas, novos encontros


Na noite de 30 de setembro, em mais uma reunião da “Em Confraria”, o cirurgião plásti-
co Dr. Francisco Trentini abordou a questão da estética e da sexualidade numa palestra
descontraída, no Clube Chalezinho. E na noite de 28 de outubro, a terapeuta holística
Eliana Fernandes, em nova palestra para as “comadres”, deu algumas dicas de como
“resgatar a mulher selvagem” e levou as presentes a uma leve e gostosa meditação.
1 2 3

4 5 6 7

1 Francisco Trentini e Laura Trentini 2 Anete Herrmann, Valéria Martine e Simone Correa
3 Christiane Moreira 4 Márcia Gonçalves 5 Eliana Fernandes 6 Milena Rodrigues, Alessandra Santos e
Vera Rodrigues Freire 7 Áurea Bordini

Momentos presentes
Bazar com charme e brindes
O 1º Dolce Bazar, realizado na Dolce Vila, no dia 18 de outubro, foi um sucesso. Marcas
Registrar momentos em família como Leu, O Boticário, Su Caminu, Cenário 3, Vide Verso, Intuição, Claudia Castellan e ou-
é sempre bom, e um ótimo tras trouxeram seus produtos por preços especiais, além de brindes oferecidos pelos cola-
presente para o Natal que se boradores Cia. das Fibras, Dunes, Laura Masri, Decor Friends e SPFC, que foram sortea­dos
aproxima é fazer fotografias com entre os presentes, e do apoio do Hortifruti do Campo, Grupo Pro Security e do bartender
seus familiares. Enrique Coto. A próxima edição do Bazar deverá acontecer no dia 6 de dezembro.
O Studio Ligia Lyra se
encarrega de transformar esses
momentos em eternidade.
Através de uma consulta ao site
www.studioligialyra.com.br, é
possível conhecer alguns
dos trabalhos da fotógrafa e
também entrar em contato para
agendar o melhor dia e hora
para fazer as fotos.

Studio Ligia Lyra


Rua Frederico Guarinon, 125
•• •
sala 6 Tel.: 3739-2921
www.studioligialyra.com.br

38 Morumbi novembro 2008


Show de maquiagem
Na noite de 10 de outubro, a Dolce Vila abriu suas portas
para as mulheres da Confraria e o maquiador oficial de
O Boticário, Sadi Consati, num encontro superanimado e
divertido em que o profissional ensinou muitos de seus tru-
ques e segredos de maquiagem e fez demonstrações com
produtos da marca. No final da apresentação, o empresário
Erik Cavalheri, proprietário de algumas franquias da rede,
1
sorteou perfumes Sensuelle para as convidadas.

3 4

1 Erik e Valéria Cavalheri 2 Sadi Consati e Denise Gonçalves 3 Roberto Albuquerque e André Ipaves do Nascimento
4 Jonil Muchon, Caio Sergio Faria de Abreu e Carolina Muchon Teixeira 5 Rogério Coelho e Márcia Prata 6 Rosa
Richter e Priscila Nahas
5 6

NOVEMBRO 2008 Morumbi 39


em foco

Fotos: divulgação
Charme oriental
O restaurante oriental Tadashii abriu suas portas ao público em 1º de outubro e
ofereceu aos convidados uma degustação dos seus pratos. A nova casa chegou
como mais uma opção de gastronomia no Morumbi e conta com capacidade
para 140 lugares, divididos em três charmosos ambientes.

Tadashii Japanese Restaurant R. Jamanari, 40
Show do bem

Tel.: 2579-7777 tadashii.com.br
A churrascaria Montana Grill, no Itaim
Bibi, promoveu um show beneficente
com Chitãozinho e Xororó, no dia 21 de
outubro, em prol da Instituição Amigos
do Bem e também da Associação
Cultural e de Cidadania do Panamby.
Esta última é autora do projeto
“Encantando o canto”, que promove
inclusão social de crianças de uma
favela próxima à Escola Estadual Luiz
Gonzaga Travassos da Rocha através de
aulas de reforço escolar, alfabetização,
canto coral, artes plásticas e outros.
A dupla cantou sucessos como “Fio
de Cabelo”, “Evidências” e “Nuvem de
Lágrimas” acompanhada pela animada
platéia. Também se apresentaram a
banda de Junior Lima, Nove mil Anjos,
e Alisson 4, de Alisson Lima.
O grupo Montana Grill tem a
proposta de promover shows
beneficentes em suas cinco casas
(São Paulo, Porto Alegre, Goiânia,
Campinas e Rio de Janeiro), sempre
no intuito de “sensibilizar a sociedade
em fazer um pouco mais pelo
próximo”, segundo um dos sócios da
rede, Luiz Fernando Cabrino.

40 Morumbi novembro 2008


em foco

“Os Riscos de São Paulo”


no Morumbi Shopping
No dia 2 de outubro, na Fnac do Shopping Morumbi, Marcos Cintra
deu uma pequena palestra seguida de sessão de autógrafos de seu
livro recém-lançado “Os Riscos de São Paulo”, publicado pela Editora
CPV. A publicação, como diz o autor, é uma agenda sobre mobilidade,
sustentabilidade, convivência e gestão para a cidade de São Paulo.

1 Marcos Cintra
2 Eliana Chummer,
Gilberto Kassab e
Marcos Cintra 3 Público
presente à palestra
seguida de sessão de
autógrafos

Um novo espaço
no mesmo lugar
No dia 8 de outubro, a Academia Gustavo Borges inaugurou na

Rede Mambo unidade Morumbi um novo espaço, ampliando as áreas para crian-
ças e adultos: piscina aquecida e salinizada, dois vestiários, sala de

chega ao Morumbi judô e balé, seções para gestantes, pilates, ioga e bike indoor em
formato de studim.
Com a missão de “atrair e manter clientes oferecendo

Gustavo Borges Natação R. José Ramon Urtiza, 901
um serviço excelente e vendendo produtos de altíssima
qualidade”, a rede Mambo de supermercados, empresa

Tel.: 3744-1476 academiagb.com.br

100% brasileira, inaugurou sua loja no Morumbi, no dia


28 de outubro, com festa e fogos de artifício.
Como em todas as unidades da rede, a nova loja possui
uma decoração moderna e acolhedora e uma ampla
variedade de produtos em todos os setores, com espe-
cial destaque para o setor alimentício.
Mambo Morumbi

Av. Giovanni Gronchi, 2799 Tel.: 3507-3782
Segunda a sábado das 7 às 22h30
Domingos e feriados das 8 às 22h
mambo.com.br

42 Morumbi NOVEMBRO 2008


Fotos: igor de souza e revista dolce

Mais uma travessia concluída


No dia 16 de outubro, o empresário Paulo Maia, proprietário
da pizzaria Mercatto, venceu mais um desafio: atravessou
a nado o estreito de Gibraltar. A travessia foi feita em sete
horas e meia, e supervisionada pelo técnico Igor de Souza.
Há pouco mais de um ano, Paulo Maia fez a travessia do
Canal da Mancha, realizado em 13 horas e 50 minutos.

Chá da tarde
A agência Le Paysage
Turismo comemorou 14
anos de atividades com um
chá, denominado “Dream
Tea Privilège”, oferecido a
convidadas no dia 2 de
outubro na Casa da Fazenda
do Morumbi, onde também
apresentou as últimas
tendências em turismo
personalizado no segmento
VIP para os períodos de festas
e férias que se aproxima e
sorteou entre as convidadas
brindes e viagens para os
resorts Txai e StarFish.

NOVEMBRO 2008 Morumbi 43


em foco

publieditorial

Em boas
mãos
A quiropraxista Pris-
cila Nilson acaba de
retornar dos Estados
Unidos onde cur-
sou especializações
avançadas em SOT
e em Ativador. Ain-
da pouco difundida no Brasil, a quiropraxia é uma
técnica composta de variadas manobras que resta-
belecem o movimento natural do corpo, principal-
mente das vértebras, aliviando dores musculares,
Infra-estrutura e tecnologia sempre articulares e suas irradiações, beneficiando principal-
Com especialização em Odontologia e Otorrinolaringologia, mente quem sofre com problemas de coluna e em
a Clínica Única oferece infra-estrutura em alta tecnologia e serviços articulações, na ATM e dores de cabeça. Formada na
de qualidade com profissionais médicos e dentistas especializados nas faculdade Anhembi-Morumbi, Priscila (que mora e
mais diversas áreas da saúde bucal, além de odontologia estética. atende no Morumbi) lembra que a quiropraxia “pro-
Clínica Única porciona alívio imediato da dor, sem utilizar medica-
• •
R. Edward Joseph, 122 Mezanino (Torre Passarelli) Tel.: 3743-6010 mentos nem intervenções cirúrgicas”.

• •
Consultório R. Nelson Gama de
Oliveira, 311, cj. 116 Tel.: 9236-0066
Ano premiado na Cia das A’artes 1

A Cia das A’artes realizou seu 1º sarau cultural para homenagear os alunos
que este ano ganharam oito prêmios de dança. Foi uma linda festa com
apresentações de balé, flamenco, dança do ventre, monólogo, música e lei-
tura de Veríssimo. O evento também foi uma oportunidade para a escola de
dança apresentar a todos os presentes o projeto “Adote um Bailarino”, tra-
balho social que beneficia 40 bolsistas que incluem meninos e meninas de
Paraisópolis, da ONG Meninos do Morumbi e de um orfanato.
• •
Cia das A’artes Av. Giovanni Gronchi, 5158 Tel.: 3776-6660
ciadasaartes.com.br

2 3 4 7 1 Elsie Donadio,Verônica
Coutinho e Cláudia Albanese
2 Nana Lacerda, Marcelo
Petri e Simone Brown
3 Caru Ramos e Walter Moura
4 Thais Bartkewitch, Muni
5 6 Carnewell e Nice Leite
5 Rafael Albanese Moreira
Lima 6 Rodrigo Albanese
Moreira Lima 7 Paloma
Pimentel e Davi Sgarbi

44 Morumbi NOVEMBRO 2008


publieditorial

fotos:Carol Gherardi
Charme das estrelas
Neste ano, em evento realizado no dia 20 de outubro, a 3ª. Edição do
“Charme das Estrelas”, da Fundação Ação Criança, teve a parceria
dos personagens My Little Pony customizados por artistas brasileiros
e que foram leiloados no dia do evento, no La Luna Club. Dentre
os trabalhos apresentados está um pônei confeccionado pela cake
designer Patrícia Schmidt, moradora do Morumbi. Além do leilão,
houve também um desfile com a presença de celebridades como
Ellen Roche, Bruno Gagliasso, entre outros, além dos padrinhos Paola
Oliveira e Marco Antonio Gimenez.

Pura
Diversão
Já imaginou comemorar aniversário num
salão de beleza, com suas amigas, como
uma verdadeira top model? No Cuts & Fun
isto é mais que realidade. Aniversariante
e convidadas chegam em uma limusine
branca*, dançam na discoteca, decoram
as unhas e fazem penteados. Para
incrementar a produção, se põem
lindas com plumas, chapéus e fantasias
para brilharem na passarela, enquanto
rolam outras diversões como karaokê e
videogame, tudo regado com apreciadas
guloseimas. Nesse espaço, as garotas
reinam absolutas e vivem momentos
inesquecíveis de pura diversão.
Nos meses de novembro e dezembro, o
Cuts & Fun está com uma promoção especial
para quem fizer a festa de aniversário. Veja
cupom na página 73.
Cuts & Fun
Rua Deputado João Sussumo Hirata, 739
• •
Morumbi Tel.: 3746-5941
cutsandfun.com.br *serviço opcional

NOVEMBRO 2008 Morumbi 45


Fotos: Marcelo Vigneron
em foco

Uma linda festa


de aniversário
No dia 27 de setembro, o Colégio Visconde de
Porto Seguro realizou uma linda festa em come-
moração ao 130º aniversário. O evento contou
com a participação de aproximadamente 8 mil
pessoas e as presenças do presidente da Funda-
ção Visconde de Porto Seguro, Sr. Alfried Plöger,
do Cônsul Geral da Alemanha, Sr. Hans-Peter Behr,
do prefeito Gilberto Kassab, do vereador eleito Ga-
briel Chalita e dos subprefeitos do Campo Limpo,
Luiz Santoro, e do Butantã, Mauricio Pinterich.

46 Morumbi NOVEMBRO 2008


Dia da
beleza
Todo mês, ou a
cada dois meses,
a equipe do salão
Flux.us realiza o Dia
da Beleza, em que
lança pacotes promocio-
nais. As clientes são recepcionadas com a qualidade
do serviço, coquetéis, cafezinho e música ao vivo. O ambiente
familiar e agradável torna-se ainda mais gostoso com a presença
constante dos sócios Lílian Araújo e Becion Welcman. No dia 30,
o salão inaugurou um novo espaço: uma clínica estética que
oferece serviços de massagem corporal, facial, nutrição, shiatsu
etc. comandada pela esteticista Luciana Karaptsias.

Um espaço diferenciado
O Breeze Studio e Visagismo, sob o comando de Adriana
Lara, Luciana Raposo e Eliana C. Laganaro, abriu suas portas
ao público com a proposta de oferecer aos clientes produtos
e serviços de qualidade. O espaço conta com arquitetura
diferenciada, espaço Kids, barbearia temática, cyber café com
internet wireless, além de dia da noiva, terapia das pedras
quentes vulcânicas, maquiagem artística e estética corporal.

NOVEMBRO 2008 Morumbi 47


fotos: ligia maria sergio
COMUNIDADE

Da esquerda para a

O sonho de Maria Helena Paulina


direita: Liliana
Marcondes Katumata,
Regina Marcondes,
Anna Mendes
Marcondes, Marina Há 16 anos uma casa de apoio a crianças com câncer no
Marcondes Katumata; e Jardim Colombo transforma a realidade de muita gente
abaixo: Maria Helena

N
Paulina uma rua tranqüila do Jardim Colombo fun- No início, a Casa foi tocada pelo “coração”de Re-
ciona a Casa Assistencial Maria Helena Pauli- gina e Marina, mas há oito anos ela passou a contar
na, que oferece apoio a crianças com câncer. também com os conhecimentos administrativos de
Maria Helena Paulina trabalhava como enfermeira Liliana Katumata, filha de Marina, que especializou-
no Hospital das Clínicas. Após se aposentar, des- se em projetos voltados para o terceiro setor.
arquivo pessoal

cobriu que era portadora de câncer de mama. Em Há 16 anos, a instituição vem amenizando as do-
tratamento no mesmo hospital em que trabalhava, res de muitas crianças. O espaço ainda mantém a es-
Maria Helena conheceu Janaína, uma criança de três trutura da antiga residência de Maria Helena Paulina e
anos. Durante o dia a menina, acompanhada pela é composto também de outras áreas construídas no
mãe, ficava no hospital e à noite ia dormir embaixo decorrer deste período, como quartos suíte no andar
de um viaduto. Como enfermeira, Maria Helena sa- de cima. As crianças recebem alimentação, conforto
bia que uma pessoa em tratamento contra o câncer familiar, medicamentos, atendimento psicológico,
Como você pode ajudar:
•Com trabalho
voluntário: no
precisa estar em lugar adequado para evitar infec-
ções devido à baixa imunidade do corpo.
transporte para hospitais, rodoviária e/ou aeroporto;
atenção, carinho, espaço para pintura e permanecem
Chocada com a descoberta, Maria Helena, jun- enquanto durar o tratamento. Josefiânia, acreana,
entretenimento das
to com as primas Regina e Marina, passou, então, a que está na Casa há mais de um ano, foi matriculada
crianças, organizando
passeios procurar casas de apoio que recebessem pessoas numa escola da região para não perder o ano escolar.
•Fazendo doações em
dinheiro:
em tratamento. Em São Paulo havia apenas duas.
Como não tinha filhos, a ex-enfermeira resolveu
Com o passar do tempo, a Casa passou a con-
tar com o auxílio de voluntários que ajudam nas ta-
Banco Itaú • Agência transformar a própria casa numa instituição que refas de manutenção e organização da casa, além
0062 • C/C 35926-0 recebesse crianças vindas de outros estados – e até dos que organizam eventos para angariar recursos,
Bradesco • Agência de outros países – que não tinham recursos para pois a instituição se mantém através de doações e
0516-9 • C/C 070758-9 se hospedar na cidade. Maria Helena faleceu em de um bazar que mantém no próprio local. A Casa
•Doando alimentos,
produtos de higiene,
novembro de 1992, mas pediu às primas que con-
tinuassem com seu projeto. Numa reunião com os
precisa concluir agora a reforma da garagem e está
de portas abertas para doações que mantenham
roupas, remédios, familiares nasceu, em dezembro do mesmo ano, a ainda mais vivo o sonho de uma mulher que trans-
brinquedos Casa Assistencial Maria Helena Paulina, em homena- formou para melhor a vida de inúmeras crianças
www.casamariahelena.org.br gem à sua idealizadora. Brasil afora: Maria Helena Paulina. g

48 Morumbi novembro 2008


por Rosa Richter

O que esperar dos políticos eleitos


“Tem gente que sonha com realizações importantes.
E há quem vai lá e realiza.” (Bernard Shaw)

S
aber não é suficiente. É preciso aplicar. governante da ocasião ou partido do eleito não
O Brasil está internamente derrapando no implica a alteração brusca das linhas mestras da
caminho rumo ao progresso prometido. condução dos assuntos de Estado.
O maior defeito da política brasileira é a falta de Na administração brasileira, contudo, os ad-
Rosa Richter é
continuidade que marca as transições de poder ministradores dificilmente – para não dizer nunca
pedagoga; presidente do nas diversas esferas. – reconhecem méritos de gestões anteriores, recu-
Conseg Portal do Morumbi; Com a vitória do prefeito Gilberto Kassab, é sando-se a dar continuidade a projetos, ainda que
presidente da Associação
Cultural e de Cidadania do grande a expectativa de que haja continuidade grandes, pelo simples fato de não serem os pais
Panamby; presidente da nos projetos iniciados em São Paulo, além de in- da idéia. Nada mais absurdo. Não há demérito em
AMO Jardim Sul;
vice-presidente do Instituto crementos nos já existentes e o prazer de dar início acolher uma boa idéia e geri-la de forma compe-
São Paulo aos novos e importantes projetos de que a cidade tente, incrementando-a, se possível for.
contra a Violência;
conselheira e diretora de tanto necessita. Muitos recursos, financeiros e humanos, se-
várias entidades na área de Em países que têm uma democracia madu- riam poupados se nossos políticos, ao invés de
desenvolvimento social.
rosarichter@gmail.com ra e uma tecnocracia estável, a modificação do dedicarem-se à busca da novidade, aproveitassem
os bons exemplos deixados por seus antecesso-
res, sem desperdiçar tudo quanto foi feito apenas
Publicidade em nome da ruptura e do combate ao continu-
ísmo. Há uma diferença absurda entre continuís-
mo e continuidade. É possível dar estabilidade e
continuidade à administração, pública ou privada,
sem que isso signifique mesmice, conformismo e
inércia. Essa talvez seja a diferença entre os polí-
ticos e os grandes estadistas: o político pensa na
próxima eleição, ao passo que o estadista pensa
na próxima geração.
O administrador consciente, que reconhece
as boas idéias e o mérito alheio, está, certamente,
muito mais próximo do reconhecimento da histó-
ria do que aquele que, a pretexto de inovar, joga
fora o esforço coletivo que, em última análise, cus-
tou os recursos dos contribuintes.
Pelo até aqui exposto, São Paulo teve um
grande ganho. Como sabemos, a prefeitura
de São Paulo acabou de passar por um pro-
cesso eleitoral, do qual Gilberto Kassab saiu
vencedor. O ‘novo antigo’ prefeito terá a opor-
tunidade de dar continuidade a todas as ações
já iniciadas e concluirá as que já estão em fase
de acabamento, sem danos aos cofres públicos
e tampouco a seus eleitores.

50 Morumbi novembro 2008


cidadania

Nós, que somos aqui do Morumbi, precisa- avenida, para que possa ser viabilizada sua exe-
mos ficar atentos a todas as obras iniciadas e às cução no trecho Colégio Porto Seguro
tão necessárias para o bom andamento do bairro. 4 Construção de creches
São elas: 4 M elhoria na qualidade de ensino
4A criação de uma subprefeitura para o Morumbi 4 M oradias
4O término da Via Perimetral, que irá diluir o 4 M elhoria na área da saúde
trânsito da Av. Giovanni Gronchi em 40% ( da- 4Melhoria na qualidade de vida do paulistano de
dos da CET ) uma forma em geral.
4Continuidade ao processo de licitação e exe- Agora cabe a nós, eleitores cidadãos pau-
cução da ponte do Parque Burle Marx até a listanos, cobrar de nosso prefeito e de todos os
Chácara Santo Antônio secretários todas as propostas apresentadas du-
4O recapeamento das ruas que antes eram sim- rante seus debates e plano de governo, e assim,
ples vias e que hoje se tornaram vias coletoras dar à cidade de São Paulo um raro exemplo de
4Continuidade na urbanização de Paraisópolis e competência administrativa, própria dos grandes
demais favelas da região estadistas, no qual o bom trabalho anteriormente
4Substituição das lâmpadas de mercúrio por executado é reconhecido e valorizado, indepen-
vapor de sódio dentemente de questões eleitorais menores.
4Encaminhamento, por parte de SEHAB, para o Vamos fazer da cidade de São Paulo um
DAEE, do projeto de captação de A.P., dentro de grande exemplo, vamos mostrar que os paulista-
Paraisópolis, no fundo de vale por onde passa a nos sabem exercer sua Cidadania na íntegra! g

novembro 2008 Morumbi 51


CORPORATIVO por Lívio Giosa

Reconhecimento
Profissionais reconhecidos,
Profissionais motivados

A
vida profissional, para muitos, tem sido de
muita pressão. Se normalmente estes sinais
já eram reconhecidos, agora, então, nem se
fala. Com a turbulência econômica às portas das
empresas brasileiras, novas situações são colocadas
colaborando mais ainda para este clima de tensão.
Postos à prova, estes profissionais são chamados a
intervir e resolver. Haja paciência!
Qual pode ser, então, o contraponto para esta
situação no ambiente corporativo? Resposta: com-
prometimento e reconhecimento.
Quem lida com pessoas nas empresas sabe que
elas precisam ser continuadamente motivadas e
valorizadas. Isto requer uma boa dose de liderança,
espírito de equipe e percepção de time vencedor.
É uma habilidade e tanto que precisa, cada vez
mais, ser aplicada no extrato organizacional que pode
garantir vantagem competitiva a estas empresas.
Essa, portanto, é a fórmula do sucesso. Que pode
estar garantida à medida que a empresa dê autono-
mia para o profissional executar o seu trabalho, que
a chefia tenha qualificação, capacidade e sirva de
exemplo, que esta mesma chefia também delegue
missões importantes e desafiadoras que estimulem
o profissional no trabalho e, ainda, que a organização
ofereça um ambiente de trabalho sadio e acolhedor.
Todas estas “provocantes” iniciativas completam
o entendimento de que empresas responsáveis ali-
nham-se a práticas sadias de mercado, diferencian-
do-se pelas atitudes e pelo olhar de dentro para fora
da organização.
Assim, serão estes colaboradores que, mes-
mo num clima de incertezas, geram profissionais
competentes e motivados e, quando reconheci-
dos, acabam fazendo a diferença nas empresas
de sucesso. g

Lívio Giosa é Presidente do CENAM – Centro Nacional de Modernização Empresarial;


Vice Presidente da ADVB Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil;
Coordenador Geral do IRES – Instituto ADVB de Responsabilidade Sócio Ambiental;
e Sócio-Diretor da G,LM – Assessoria Empresarial.

52 Morumbi novembro 2008


pensata por Paulo R. Amaral

Ressaca Eleitoral

E
m ano eleitoral é sempre assim, depois da sejam atendidas pelo poder público? O leitor
ressaca das urnas é hora de pensar nos novos tem alguma sugestão?
planos, que só vão ser executados (se forem Não adianta perguntar a nenhum dos nossos
executados!) no ano que vem. É a previsível rotina eleitos, eles certamente estarão viajando para des-
política do Brasil. Não se devia perder tanto tempo cansar depois da longa campanha para se eleger...
entre a eleição e a posse dos eleitos. O calendá- Só me resta seguir o exemplo da escola dos
rio político poderia andar na mesma velocidade nossos filhos e tirar uma semana de folga.
das nossas urnas eletrônicas – orgulho nacional, O motivo: é a semana do “saco cheio”.  g
graças a elas soubemos o nome do candidato
vencedor duas horas depois da votação. Tecnolo- Publicidade
gia de ponta, made in Brazil –. Já imaginou se na
manhã seguinte ao pleito, vereadores e prefeito já
estivessem empossados, trabalhando para cumprir
as promessas que fizeram em campanha? O eleitor
teria ainda vivas na lembrança as várias propostas
apresentadas. A cobrança seria imediata e não daria
tempo ao eleito de empurrar o problema para bai-
xo do tapete ou rolar com a barriga. E não falo de
obras, essas são fáceis de enrolar – basta botar uma
placa, definir o prazo para a construção e trocar a
placa quando a data estiver chegando. O povo não
é de prestar mesmo atenção às placas. Talvez seja
por isso que os prazos quase nunca são cumpridos.
Mas vamos pensar na situação hipotética de um
vereador ou um prefeito já estar trabalhando pelo
povo na segunda-feira de manhã. Seria um nobre
exemplo de vocação pública. Já imaginou se ao in-
vés das festas que atravessam a madrugada, o vito-
rioso das urnas – e seu grande staff – fosse pra casa
dormir preocupado com o trabalho do dia seguin-
te? É, no mínimo, estranha essa lógica eleitoral. Vo-
tamos numa pessoa para ela trabalhar por quatro
anos. Mas de cara já sabemos que os dois últimos
meses do último ano de mandato são perdidos.
Sem falar que o trabalho atrasa na montagem da
equipe, adequação de cargos, feriados, recesso do
legislativo e por aí vai...
Fazendo uma conta por alto, o vereador, ou
prefeito, deixa de trabalhar pelo povo por mais
Paulo Roberto de um ano de mandato, e não estou exage-
Amaral é rando. Ou seja, vamos pagar a conta de quatro
morador
do Morumbi e anos, mas nossos ilustres representantes não
jornalista da Rede vão trabalhar por isso. Como reverter essa ló-
Globo de Televisão,
onde edita o gica? O que fazer para que as nossas demandas
Jornal Hoje.

noveMBRO 2008 Morumbi 53


EDUCaçÃO

O que você vai ser


quando crescer?
Orientação profissional pode ajudar
os adolescentes a decidirem suas carreiras

D
esde muito cedo, na primeira infân- centros de orientação profissional na Europa e
cia, uma pergunta feita pelos adultos Estados Unidos.
faz muitos olhinhos brilharem: “O que Quando se chega ao Ensino Médio, por
você quer ser quando crescer?”. Diante disso, volta dos 15 anos, uma certa ansiedade toma
surgem muitas respostas, quase sempre cheias conta de quem ainda não se decidiu sobre
de empolgação: “Quero ser médico!”, “Quero o seu futuro, afinal são tantas as atividades e
construir prédios”, “Quero ser piloto de avião”. profissões que muitas vezes o adolescente fica
As meninas, normalmente, respondem que confuso. No Brasil, o jovem é obrigado, muito
querem ser professoras, enfermeiras. Alguns cedo, a decidir o seu futuro profissional. E mui-
se mantêm firmes em seus ideais profissionais tas vezes, ele nem se conhece direito. Diante
para sempre, mas outros encontram dificulda- da dúvida, vai atrás de ferramentas que pos-
des em decidir que carreira seguir. sam ajudá-lo nessa escolha.
Até o início do século XIX, as pessoas
eram preparadas para ingressar no mercado Os prós e os contras
de trabalho a partir de indicações de familia- Existem testes e outros trabalhos feitos
res. Quanto melhor o meio social e a condição por psicólogos e pedagogos que podem aju-
financeira do indicado, mais alto o cargo e dar os jovens, mas esses testes não podem
mais bem remunerado o ofício. Com o início ser feitos de maneira indiscriminada e nem
da industrialização e a quebra das barreiras ser determinantes para a escolha profissional,
comerciais, surgiram novas relações de traba- pois escolher uma carreira exige muito mais
lho, e novas funções foram criadas. As carreiras do que testes que indiquem aptidão em uma
se multiplicaram, então surgiram os primeiros ou outra área. Algumas escolas desenvolvem

54 Morumbi novembro 2008


uma série de processos com os alunos, já no profissional, como visitas a universidades, en-
final do Ensino Fundamental. contros anuais de profissões, leitura de guias
Na Escola da Vila, testes vocacionais não e pesquisa de campo, como complemento ao
são aplicados, em hipótese alguma. Todo teste trabalho de orientação profissional realizado
exige um contexto próprio de aplicação, para ao longo de diversos anos. É um instrumento
que seja validado. É um instrumento individual, que auxilia os jovens a visualizarem as 30 pro-
mesmo quando usado em situações de grupos. fissões que mais se relacionam com seu perfil
“A escola é, também, um espaço para a cons- pessoal e com suas afinidades, dentre as mais
trução de relações interpessoais e o coletivo é de 200 existentes. Também é feito um traba-
uma das nossas prioridades. Dessa forma, o tes- lho de autoconhecimento, percepção de inte-
te, se aplicado na escola, além de perder a con- resses, afinidades pessoais e profissionais dos
fiabilidade dos resultados, traria uma dimensão alunos, permitindo assim uma escolha mais
‘clínica’ que estaria se sobrepondo à dimensão autêntica e segura.
educativa. Quando percebemos que o proces- Guardadas as devidas proporções, esco-
so de escolha de um jovem está dificultado por lher uma carreira pode ser comparado a es-
questões particulares, podemos orientá-lo a colher um prato de um cardápio de qualquer
buscar outro tipo de serviço, individual, inclusi- restaurante. O interesse não é por apenas um
ve, com a aplicação de testes” diz a orientadora item. Se a escolha for uma massa, ou uma sala-
profissional da instituição, Lílian Conceição. da, por exemplo, prestamos atenção aos itens,
O Colégio Guilherme Dumont Villares aos ingredientes, que compõem o prato, aí,
aplica uma pesquisa de afinidade pessoal e sim, escolhemos.  g

novembro 2008 Morumbi 55


educação

Sabatina literária CPV


O escritor Milton Hatoum participou da 1ª Sabatina Literária com os alunos do
CPV. Os estudantes questionaram sobre os livros do autor, três deles ganhadores do
Prêmio Jabuti, como “Relato de um Certo Oriente”, “Dois Irmãos” e “Cinzas do Norte”.
Na oportunidade, foi lançado o livro editado pela Editora CPV, “O Medalhão do
Dragão”, escrito por Ana Carolina Lucas Lamotte e ilustrado por Henrique de Salles
Pompilio, ambos alunos do CPV. Os professores estavam muito orgulhosos e os
estudantes participaram ativamente da sabatina. Para Milton Hatoum, a literatura
é uma forma de manifestação artística de um povo e de um país em que ele se
expressa do ponto de vista simbólico e histórico. Ao final, a aluna Marina Guarnieri
encantou a todos com sua voz melodiosa. A espirituosa estudante ofereceu a música
aos amigos e ao escritor. Abaixo, breve entrevista com Milton Hatoum:
O que identifica um escritor?
O escritor é uma pessoa que questiona o seu tempo. O escritor não pode ser um
conformista, ele indaga sobre a realidade, mas não dá respostas. Eu diria que o
escritor constrói uma mentira através da imaginação para dizer uma verdade, ao
contrário de muitos políticos que só mentem e fazem promessas. A promessa do
escritor é uma verdade profunda.
O que você mais questiona hoje?
Todos os tempos são difíceis, mas vivemos num tempo de muitas contradições
sociais, de muito preconceito, de muitas guerras. O mundo não necessita de
guerra, nem de armas. Acho que precisamos repensar o Brasil e não será esse ou
aquele político que trará uma solução. A sociedade brasileira tem que se envolver
nas questões mais dramáticas de sua realidade, como educação pública. Este
questionamento é fundamental e está acima dos partidos políticos.

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educação

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educação
vitrine

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educação
vitrine

novembro 2008 Morumbi 59


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novidades
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características, como reconhecimento de
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novidades
Coleção Primavera/Verão
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Inovathi - Shop. Jardim Sul
Av. Giovanni Gronchi, 5819
térreo – lj 111/112B

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dedos e até os pés, gera energia e torque
conforme a força do próprio usuário.
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Relógio linha
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com pulseira de borracha,
disponível em 3 cores. R$ 2.730.
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vitrine

novembro 2008 Morumbi 65


vitrine

Jovens
empreendedores
no Colégio GDV
No dia 11 de outubro, os alunos
do Colégio Guilherme Dumont
Villares participaram da Feira de
Empreendedorismo, promovida em
parceria com o Sebrae. Na feira foram
colocados à venda produtos como
bijuterias, brinquedos de pet, camisetas
e outros, além de sanduíches, doces e
salgados, todos produzidos pelos alunos.
Colégio Guilherme
Dumont Villares
Av. Dr. Guilherme D. Villares, 723
Tel.: 3743-5531 • gdv.com.br

66 Morumbi novembro 2008


vitrine

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vitrine

No Jardim Sul
Chegou ao Morumbi a Cósmica, loja de
bolsas, acessórios e calçados das marcas
Kipling, Eastpak e Melissa. A festa de
inauguração foi no dia 22 de outubro,
e os convidados foram recepcionados
com um coquetel e presença de
“zumbis”da Eastpak.
Cósmica
Av. Giovanni Gronchi, 5819 – Shopping
Jardim Sul • Tel.: 3744-2929

crianças fizeram a
festa na Montag
No dia 25 de outubro a equipe da
Montag preparou um evento especial
para as crianças. Para elas foi montada
uma mesa enorme, cheia de doces.
Enquanto as mães faziam suas compras,
os filhos se divertiam com o palhaço,
pinturas, tatuagens e fantasias, além de
ganharem brinquedos.
ROUPARIA MONTAG
R. José Ramon Urtiza, 756
Tel.: 3746-5488 • roupariamontag.com.br

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vitrine

novembro 2008 Morumbi 69


vitrine

metas para 2009


Com a presença de convidados importantes
no setor da beleza, imprensa e parceiros,
no dia 30 de outubro, o empresário Carlos
Schiliro reuniu sua equipe do LO Studio em
um workshop para prepará-la para novos
desafios em 2009: qualidade e crescimento.
Durante o evento, houve apresentação do
planejamento de ações para o primeiro
semestre do próximo ano, lançamento de
campanha de premiação interna da equipe,
palestra motivacional. Aproximadamente
100 pessoas estiveram presentes e após as
palestras, foi servido um coquetel.

Mãos de princesa
O LO Studio, no Morumbi, preparou sua
equipe para oferecer às suas clientes
o serviço de aplicação de unhas de
silicone com gel. As unhas de silicone são
cuidadosamente preparadas e colocadas,
recebendo uma aplicação de gel que
garante maior durabilidade do serviço, e
deixam as mãos impecáveis.
LO Studio • R. José Ramon Urtiza, 1220 •
Tel.: 3776-7280 • Lostudio.com.br

70 Morumbi novembro 2008


vitrine

Do Campo
para a web
Já está no ar o “horti portal”, o site do
Hortifruti do Campo. Ao acessar
www.docampo.com.br, é possível fazer
uma visita virtual pelos ambientes e
bancas, conhecer os produtos oferecidos,
além de artigos sobre alimentação
saudável, receitas e dicas, e também
entrar em contato através do SAC.
Hortifruti do Campo
Av. Dr. Guilherme Dumont Villares, 1269 •
Shopping Portal • Tel.: 3507-6555
www.docampo.com.br

novembro 2008 Morumbi 71


vitrine

Lua cheia faz bem


A cada três meses, o Laces and Hair, no Real
Parque, promove o tratamento “Encanto
da lua cheia”. O próximo será no dia 13
de novembro. Esse “ritual” é composto
por técnicas e produtos exclusivos, que
garantem mais vitalidade, brilho e força
aos cabelos, que podem crescer até dois
centímetros em um mês.
Laces and Hair
Av. Dr. Alberto de Oliveira Lima, 82
Tel.: 3758-0828
Lacesandhair.com.br

Recicla Morumbi
entre finalistas
de Prêmio
O Movimento Recicla Morumbi ficou
entre os finalistas do 4º Prêmio de
Responsabilidade Social e Sustentabilidade
no Varejo, entregue pelo Centro de
Excelência em Varejo, da Fundação Getulio
Vargas (GVcev). O projeto, que opera no
Morumbi, já coleta e recicla 70 toneladas
de material reciclável por mês. O próximo
passo do Recicla será a implantação de uma
cooperativa de reciclagem em Paraisópolis.

72 Morumbi novembro 2008


vitrine

Imóveis no Fechando um pacote


de festas aos sábados
Morumbi ganhe desconto de

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Imóveis no Mourmbi acaba de inaugurar
a terceira unidade, no Real Parque. A rede
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Morumbi
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Horário: 20 h não cumulativa • Máximo de 1 (um) cupom por cliente
Local: Cáritas Santa Suzana Válido até 15/12/08
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Dia 27 de novembro de R$250, por R$ 160,
Produtos diversos a partir de R$ 9
Local: Jockey Club de São Paulo
Endereço: Avenida Lineu de Paula Machado,
775 - Bairro Cidade Jardim - SP
Horário: das 10hs às 22hs Rua Prof. José Horácio Meirelles Teixeira, 546
Portal do Morumbi (junto ao Posto Shell)
Entrada: gratuita • Obrigatória a apresentação deste cupom • Promoção
Estacionamento: valet com manobrista não cumulativa • Máximo de 1 (um) cupom por cliente
Válido até 29/11/08

novembro 2008 Morumbi 73


FINAL FELIZ por Floriano Serra

Dar ou dar não dar satisfação:


Eis a questão
D esde que me entendo por gente, lembro que,
entre os homens, já havia essa história de não
ter que “dar satisfação” à namorada ou à mulher. Isso
era visto como fraqueza, medo ou submissão à par-
ceira. Quando saíamos ou viajávamos em grupo, o
amigo que cometesse a “tolice” de telefonar à par-
ceira para avisar que já havia chegado ao destino era
logo ironizado e alvo de desqualificantes gozações.
Ou seja: macho que era macho não tinha que dar
satisfação de nada a ninguém! E fim de papo. zação ou permissão para chegar mais tarde. Nada
Hoje verifico duas coisas absolutamente lamentá- a ver com submissão, medo ou fragilidade – e sim
veis: a primeira é que essa primitiva e preconceituosa com responsabilidade, bom senso e compromisso.
crença continua existindo! Nada mudou! Sem essa de São razões que têm a ver, sobretudo, com respei-
ligar para a mulher ou para a namorada para informar to, não aquele respeito formal das hierarquias, mas
que vai chegar mais tarde em casa porque tem serviço aquele respeito afetuoso de quem cuida de um
extra no trabalho. Aliás, há uma contradição: até pode tesouro amado e sagrado. Portanto, não estou fa-
ligar, mas só se for para informar que vai chegar tarde, lando de poderes (“ele/ela não manda em mim”),
sim, porque vai sair com uns amigos – e mais macho estou falando de amores (“nós nos preocupamos
será se completar gloriosamente: “E não precisa me es- um com o outro”).
perar porque não tenho hora pra chegar!”. Se os parceiros de um casal não precisam con-
A segunda coisa a lamentar é que, segundo versar a respeito dos seus mútuos atrasos, ausências,
me dizem, uma boa parte das mulheres começa imprevistos e compromissos, tenho sérias dúvidas
a agir da mesma forma – não sei se por inveja, vin- se estou falando de um casal de enamorados ou de
gança ou confronto. dois sócios comerciais.
Vamos conversar um pouquinho a respeito? Ademais, essa birra infantil de não “dar satisfação”
Quando duas pessoas se unem, parte-se do princípio ao outro pertence à fase da adolescência, quando
que se amam. E, se se amam, se respeitam, faz sentido? o quase-adulto ainda está em busca de afirmação e
E, continuando na mesma premissa de que se amam, independência. Isso não tem lugar na relação amo-
é de se imaginar que querem estar juntos tanto quanto rosa de adultos – a menos que um dos dois ainda
possível e, por isso, tentam evitar a todo custo qualquer não tenha crescido o suficiente para assumir as res-
coisa que os impeça desse desfrute. Quando, por algu- ponsabilidades de uma relação. A vida a dois prega
ma razão, um dos dois parceiros necessita quebrar esse a defesa da individualidade, mas também estabelece
compromisso amoroso de estarem juntos, é importan- claros limites para que essa defesa não se transforme
te, sim, que uma boa justificativa seja dada em nome em simples egoísmo. Num casal que se ama de ver-
desse amor bastante – repito: se é que ele existe. dade, nenhum parceiro pode ser independente que
Por outro lado, o parceiro que fica só preocupa-se não precise justificar sua ausência numa relação que
Floriano Serra
com a segurança do outro – justamente porque o ama. deveria ser caracterizada pela sua presença. é psicólogo, autor
Enquanto não tiver notícias, fica ansioso em saber se ele Portanto, amigo e amiga, se há amor bastante en- do livro “Não Basta
Amar Bastante”
está bem. Aliás, mesmo do ponto de vista prático, é im- tre vocês, é preciso dar satisfação, sim, à pessoa amada. E-mail:
portante saber onde o outro está, como precaução para Aliás, em nome desse mesmo amor, é fundamental dar florianoserra@
somma4.com.br
uma eventual necessidade de localizá-lo com urgência. um outro tipo de satisfação – essa, sim, absolutamente
Veja que essas razões que estou apresentando indispensável e permanente: aquela satisfação que de- Ilustração
não têm nada a ver com pedir “a bênção”, autori- corre do prazer inesgotável de estarem juntos. g Thais Narkevitz

74 Morumbi novembro 2008

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