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Processo Te N° 01261/04

Instituto de Previdência do Município de


Alagoinha - IPEMA. Prestação de Contas do
exercício de 2003. Prestação de Contas considerada
regular com ressalvas Aplicação de multa.
Assinação de prazo. Recomendações.

I ACÓRDÃO APL - TC i,t(! i/Da

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do Processo TC N° 01261/04, referente à


Prestação de Contas do Instituto de Previdência de Alagoinha, exercício de 2003, ACORDAM os
integrantes do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba, à unanimidade, em sessão plenária, hoje realizada,
em: a) julgar regulares com ressalvas, as contas do Instituto de Previdência do Município de Alagoinha,
exercício de 2003, sob a responsabilidade do Senhor José Carlos Guedes; b) aplicar a multa de R$ 500,00
(quinhentos reais) ao gestor José Carlos Guedes nos termos do que dispõe o inciso 11do art. 56 da LOTCE;
c) assinar ao mesmo o prazo de 60 (sessenta) dias para efetuar o seu recolhimento ao Tesouro Estadual, à
conta do Fundo de Fiscalização Orçamentária e Financeira Municipal, cabendo ação a ser impetrada pela
Procuradoria Geral do Estado, em caso do não recolhimento voluntário devendo-se dar a intervenção do
Ministério Público, na hipótese de omissão da PGE, nos termos do § 4° do art. 71 da Constituição Estadual;
d) assinar prazo de 60 (sessenta) dias para que o atual gestor do IPEMA remeta a este Tribunal, documentos
que comprovem a viabilidade da entidade ou sugiram ao Poder Executivo Municipal a sua extinção, sob pena
de multa e outras responsabilizações; e) recomendar, ao atual gestor, a estrita observância das disposições
legais, contábeis e normativas.
Assim decidem tendo em vista que, conforme demonstrado nos autos, a direção do Instituto
desobedeceu a algumas exigências contidas na legislação previdenciária federal.
Apesar de a Lei Municipal conter a previsão da concessão de benefícios distintos dos que são
previstos na legislação federal, não foi dito pela Auditoria que tais benefícios foram concedidos. Cabem,
entretanto, recomendações à atual direção, no sentido de que sejam adotadas medidas, visando a solicitar ao
Poder Executivo o envio de projeto de Lei, adequando a legislação previdenciária municipal à federal. Deve
também a atual gestão adotar medidas visando a não repetição das falhas relativas ao relatório de Atividades
e a contabilização das receitas.
A falta de controle das dívidas da Prefeitura e da Câmara prejudica a análise da real situação
patrimonial do ente, podendo inclusive levar prejuízo ao Instituto e conseqüentemente aos segurados.
Foi elidida a falta de pagamento das obrigações patronais do ente.
As outras situações não interferem no mérito das contas, além de serem passíveis de esclarecimentos
da exposição que o gestor deverá fazer a este Tribunal acerca da viabilidade do Instituto ou da necessidade
de sua extinção, a ser sugerida ao Chefe do Poder Executivo Municipal, se for o caso.

pra-se.
Jin. João Agripino, em
Conselheir 16/..'t}IJIêIO ALVES VIANA ~:HW:ili:íLtJ~rIflli&IlRoFERNANDES
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ANA TERÊSA NÓBREGA
Procuradora Geral
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Processo Te N° 01261/04

RELATÓRIO

Tratam os presentes autos do Processo TC N° 01261/04, referente à Prestação de Contas do Instituto


de Previdência do Município de Alagoinha, exercício de 2003, de responsabilidade do Senhor José Carlos
Guedes.
Ao analisar a matéria, a Auditoria destacou as seguintes irregularidades de responsabilidade do
gestor do Instituto à época, Sr. José Carlos Guedes:

1. ausência de envio ao Chefe do Poder Executivo de solicitação da alteração da Lei Previdenciária


Municipal, no tocante à concessão de benefícios e a alíquota previdenciária;
2. receitas contabilizadas em conta única;
3. falta de cumprimento das obrigações patronais;
4. envio do relatório de Atividades em desconformidade com o que dispõe a Resolução do Tribunal;
5. falta de resposta a oficio do Tribunal;
6. ausência de controle da dívida da Prefeitura e Câmara Municipal com o Instituto;
7. situação irregular do ente com relação a critérios avaliados pelo MPAS.

o órgão técnico também destacou como irregularidade de responsabilidade do Prefeito


Municipal à época, Senhor Durval Barbosa da Silva, a não adequação da Lei Previdenciária
Municipal às exigências impostas pela Legislação Previdenciária Federal, no tocante à concessão de
beneficio e à adequação da alíquota previdenciária patronal.
Devidamente notificados, os interessados apresentaram esclarecimentos de fls. 87/137.
Ao analisar os argumentos apresentados o órgão técnico considerou sanada a irregularidade relativa a
ausência de recolhimento das obrigações patronais e falta de resposta a oficio deste Tribunal, permanecendo
com o entendimento quanto as demais falhas.
Instado a se pronunciar, o Ministério Público Especial, em parecer da lavra do Procurador André
Carlo Torres Pontes, opina pela irregularidade das contas aplicação de multa ao gestor do Instituto, assinação
de prazo ao Poder Executivo de Alagoinha e à gestão do IPEMA, para que, sob pena de multa, comprovem o
cumprimento dos requisitos constitucionais e legais do regular funcionamento do Instituto ou aconselhem
sua extinção.
Após o parecer da Procuradoria, a Assessoria Técnica 'unto ao gabinete, em consulta ao "site" da
Previdência Social, verificou que o Instituto se encontr .situação irregular em diversos aspectos de
avaliação perante o Ministério, porém não está compr a s autos que no exercício sob análise já se
encontrava em situação irregular quanto a estes a o .

É O Relatório.
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
Processo Te N° 01261/04

VOTO

Apesar de a Lei Municipal conter a previsão da concessão de benefícios distintos dos que
são previstos na legislação federal, não foi dito pela Auditoria que tais beneficios foram concedidos.
Cabem, entretanto, recomendações à atual direção, no sentido de que sejam adotadas medidas,
visando a solicitar ao Poder Executivo o envio de projeto de Lei, adequando a legislação
previdenciária municipal à federal. Deve também a atual gestão adotar medidas visando a não
repetição das falhas relativas ao relatório de Atividades e a contabilização das receitas.
A falta de controle das dívidas da Prefeitura e da Câmara prejudica a análise da real situação
patrimonial do ente, podendo inclusive levar prejuízo ao Instituto e conseqüentemente aos
segurados.
Foi elidida a falta de pagamento das obrigações patronais do ente.
As outras situações não interferem no mérito das contas, além de serem passíveis de
esclarecimentos na exposição que o gestor deverá fazer a este Tribunal acerca da viabilidade do
Instituto ou da necessidade de sua extinção, a ser sugerida ao Chefe do Poder Executivo Municipal,
se for o caso.
Assim, VOTO no sentido que o Tribunal: a) julgue regulares com ressalvas as contas do
Instituto de Previdência do Município de Alagoinha, exercício de 2003, sob a responsabilidade do
Senhor José Carlos Guedes; b) aplique a multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) ao gestor José Carlos
Guedes nos termos do que dispõe o inciso II do art. 56 da LOTCE; c) assine ao mesmo o prazo de
60 (sessenta) dias para efetuar o seu recolhimento ao Tesouro Estadual, à conta do Fundo de
Fiscalização Orçamentária e Financeira Municipal, cabendo ação a ser impetrada pela Procuradoria
Geral do Estado, em caso do não recolhimento voluntário devendo-se dar a intervenção do
Ministério Público, na hipótese de omissão da PGE, nos termos do § 4° do art. 71 da Constituição
Estadual; d) assine prazo de 60 (sessenta) dias para que o atual gestor do IPEMA remeta a este
Tribunal, documentos que comprovem a viabilidade da entidade ou sugiram ao Poder Executivo
Municipal a sua extinção, sob pena de multa e outras responsabilizações; e) recomende, ao atual
gestor, a estrita observância das disposições legais, contábeis e normativas.

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