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Processo Te N° 01261/04
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ANA TERÊSA NÓBREGA
Procuradora Geral
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Processo Te N° 01261/04
RELATÓRIO
É O Relatório.
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
Processo Te N° 01261/04
VOTO
Apesar de a Lei Municipal conter a previsão da concessão de benefícios distintos dos que
são previstos na legislação federal, não foi dito pela Auditoria que tais beneficios foram concedidos.
Cabem, entretanto, recomendações à atual direção, no sentido de que sejam adotadas medidas,
visando a solicitar ao Poder Executivo o envio de projeto de Lei, adequando a legislação
previdenciária municipal à federal. Deve também a atual gestão adotar medidas visando a não
repetição das falhas relativas ao relatório de Atividades e a contabilização das receitas.
A falta de controle das dívidas da Prefeitura e da Câmara prejudica a análise da real situação
patrimonial do ente, podendo inclusive levar prejuízo ao Instituto e conseqüentemente aos
segurados.
Foi elidida a falta de pagamento das obrigações patronais do ente.
As outras situações não interferem no mérito das contas, além de serem passíveis de
esclarecimentos na exposição que o gestor deverá fazer a este Tribunal acerca da viabilidade do
Instituto ou da necessidade de sua extinção, a ser sugerida ao Chefe do Poder Executivo Municipal,
se for o caso.
Assim, VOTO no sentido que o Tribunal: a) julgue regulares com ressalvas as contas do
Instituto de Previdência do Município de Alagoinha, exercício de 2003, sob a responsabilidade do
Senhor José Carlos Guedes; b) aplique a multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) ao gestor José Carlos
Guedes nos termos do que dispõe o inciso II do art. 56 da LOTCE; c) assine ao mesmo o prazo de
60 (sessenta) dias para efetuar o seu recolhimento ao Tesouro Estadual, à conta do Fundo de
Fiscalização Orçamentária e Financeira Municipal, cabendo ação a ser impetrada pela Procuradoria
Geral do Estado, em caso do não recolhimento voluntário devendo-se dar a intervenção do
Ministério Público, na hipótese de omissão da PGE, nos termos do § 4° do art. 71 da Constituição
Estadual; d) assine prazo de 60 (sessenta) dias para que o atual gestor do IPEMA remeta a este
Tribunal, documentos que comprovem a viabilidade da entidade ou sugiram ao Poder Executivo
Municipal a sua extinção, sob pena de multa e outras responsabilizações; e) recomende, ao atual
gestor, a estrita observância das disposições legais, contábeis e normativas.