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I. Conceito:
Isso ocorre porque não encontrandoo endereço declinado ou mesmo, não localizandoo objeto
patrimonial, não há que se falar em continuaçãoda penhora,já que não presenteo primeiroato
fático para constituição de direito do primeiro ato processual do complexo ato da penhora.
Haverá então, a certificaçãonegativa da diligência para ulteriores termosa seremdeterminados
pelo magistrado,ouvidaa parte exeqüente.
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Instrutor Denis Lopes Franco - TJDFT
Direito Processual Civil
Da penhora em espécie
avaliação (ato processual) prévia do objeto, até para verificar a necessidadede penhorade
outrosobjetosque se encontramà sua vista.
Por derradeiro, a fim de finalizar o último ato fático do primeiro ato processual que compõe o
complexo ato da penhora, deve o Oficial de Justiça Federal proceder à minuciosa descrição
do objeto, constando neste ato, os característicos do bem, incluído o estado de funcionalidade.
Promovido, então, o conjunto fático de atos, inicia-se a penhora com a conclusão do
primeiroato processual.
O segundo pressuposto de existência da penhora é o ato do (II) depósito que vem a ser a
designação de pessoa física para o encargo privado ou público de assegurar ao Poder
Judiciário que o objeto será bem e fielmente guardado. Dessa forma, o encarregado que falha
nesseencargo,sofre a penalidadecivil capital, que é a prisão.
Apesar de, a princípio, pensarmos que o Código Processual Civil, no caso de penhora de
dinheiro, não respeite esse tipo de depósito, qual seja, a designação de pessoa física para o
encargo, ouso discordar, eis que a designação, ou o depósito (ato processual) deve
preceder à efetivação da penhora, eis que é pressuposto de existência da
penhora, como já demonstrado da análise do art. 664 do mesmo estatuto legal. Adiante
demonstraremoso acerto desta afirmativa, quandoanalisarmoso ato da penhora em dinheiro e
sua especificidade.
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exigidos pela Lei, a fim de garantir o contraditório, ainda que mitigado, no processo ou fase
executória, mormentea possibilidadede oposiçãode embargosde terceirosou da penhora.
É o que prescreveo art. 665 do códex:
´JURISPRUDÊNCIA´
"A penhora de coisas corpóreas supõe a apreensão e depósito dos bens. Ainda quando haja
indicação pelo executado, indispensável a designação de depositário, que pode ser o próprio
devedor"(REsp9731-CE, Rei. Min. EduardoRibeiro, DJUde 16-9-91).
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II. Depositar o dinheiro, esse segundo ato se manifesta pela designação de
pessoa física (executado, exeqüente ou terceiro indicado pelo juiz) para assumir o
encargo.
Observe que o art. 666 não fala em efetivação de penhora, mas trata de
regulamentação de atos a serem promovidos DEPOIS DA PENHORA
REALIZADA!
Ora a penhora em dinheiro se realiza com os atos processuais de I a IV, cabendo, pois, ao
depositário, o atendimento à intimação do disposto no art. 666 do CPC,
que não cumprido, poderá acarretar sua prisão como depositário infiel e a
responsabilização criminal pela desobediência.
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