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CÓDIGO DO TRABALHO
E
REGULAMENTAÇÃO
FICHAS INTERPRETATIVAS
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Fichas sumárias interpretativas das matérias previstas no Código do Trabalho e Regulamentação
Nota prévia
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Fichas sumárias interpretativas das matérias previstas no Código do Trabalho e Regulamentação
ÍNDICE
CAPÍTULO I
APLICAÇÃO DA LEI NO TEMPO
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Fichas sumárias interpretativas das matérias previstas no Código do Trabalho e Regulamentação
CAPÍTULO II
ÂMBITO DE APLICAÇÃO
CAPÍTULO III
SUJEITOS
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Fichas sumárias interpretativas das matérias previstas no Código do Trabalho e Regulamentação
CAPÍTULO IV
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Fichas sumárias interpretativas das matérias previstas no Código do Trabalho e Regulamentação
CAPÍTULO V
CLÁUSULAS ACESSÓRIAS
CAPÍTULO VI
PRESTAÇÃO DO TRABALHO
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Fichas sumárias interpretativas das matérias previstas no Código do Trabalho e Regulamentação
CAPÍTULO VII
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CAPÍTULO VIII
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Fichas sumárias interpretativas das matérias previstas no Código do Trabalho e Regulamentação
CAPÍTULO IX
CAPÍTULO X
VICISSITUDES CONTRATUAIS
CAPÍTULO XI
CESSAÇÃO DO CONTRATO
CAPÍTULO XII
DIREITO COLECTIVO
CAPÍTULO XIII
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CAPÍTULO I
APLICAÇÃO DA LEI NO TEMPO
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FICHA I.1.
Período experimental do contrato a termo certo de 6 meses. Aplicabilidade do
Código do Trabalho a contratos celebrados antes da sua entrada em vigor.
Conclusão:
Lei Preambular – art.º 9º - Livro I, título II (Contrato de Trabalho) - capítulo I (Disposições Gerais) -
secção IV (Período experimental) – art.º 108
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FICHA I.2.
O novo regime jurídico dos contratos a termo aplica-se imediatamente, após a entrada
em vigor do Código, sem prejuízo do disposto nos IRCT's negociais e nos termos do
art.º 9, al.) b) do diploma preambular.
Conclusão:
Lei Preambular – art.º 3º, nº 3 - Livro I, título II (Contrato de Trabalho) - capítulo I (Disposições Gerais) -
secção VIII (Cláusulas Acessórias) – Subsecção II (Termo Resolutivo) – art.º 139
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FICHA I.3.
Conclusão:
Lei Preambular – art.º 8º - art.º 9º - art.º 14º - Livro I, título II (Contrato de Trabalho) - capítulo I
(Disposições Gerais) - secção VIII (Cláusulas Acessórias) – Subsecção II (Termo resolutivo) - art.º 388,
nº 1
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FICHA I.4.
Seja pela razão de a Lei dispor directamente sobre o conteúdo da relação jurídica
abstraindo do facto que lhe deu origem (art.º 12º, n.º 2, 2ª parte do Código Civil), seja
porque o facto que dá origem ao direito de compensação não é totalmente passado antes
de 1 de Dezembro de 2003 (art.º 8º, n.º 1 – 2ª parte da Lei Preambular), aplica-se às
relações já constituídas a compensação prevista no Código para a cessação do contrato a
termo, com a ressalva de se dever ter em consideração o que dispuser sobre a matéria o
IRCT aplicável, face à previsão do art.º 14º do Diploma Preambular.
Conclusão:
Lei Preambular – art.º 8º - Código Civil – art.º 12 - Livro I, título II (Contrato de Trabalho) - Capítulo I
(Disposições Gerais) - secção VIII (Cláusulas Acessórias) – Subsecção II (Termo resolutivo) – Capítulo
IX – Secção II (Caducidade) – Art.º 388º, nº 2
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FICHA I.5.
Majoração das férias até 3 dias. Aplicabilidade em 2004, relativamente ao ano civil
de 2003.
- até três dias de férias, se o trabalhador não faltou, justificadamente, mais de um dia
ou dois meios dias;
- até dois dias de férias, se não faltou mais de dois dias ou quatro meios dias;
- um dia de férias, se não faltou mais de três dias ou seis meios dias.
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tempo não era um facto totalmente passado à data da entrada em vigor do Código do
Trabalho, pois abrangeu ainda parte desse ano (um mês).
Parece-nos, no entanto, que, sendo o facto constitutivo do direito à majoração a
assiduidade do trabalhador durante todo um ano civil, será necessário o decurso desta
unidade de tempo, após a entrada em vigor do novo regime jurídico, para que esse
direito seja exigível. É esse o “facto” que nos serve de elemento de ponderação para
determinação da lei aplicável e enquanto tal, é um facto passado.
Recorde-se que o sistema jurídico português consagra o princípio geral da não
retroactividade das leis (artigo 12º, n.º 1 do Código Civil), afirmando-se que mesmo na
hipótese de lei especial atribuir eficácia retroactiva a determinados fa ctos, se presume
que ficam ressalvados os efeitos já produzidos pelos factos que a lei se destina a regular.
A lei nova não valora actos ou factos passados, conferindo- lhe efeitos que eles não
tinham no momento em que ocorreram1 , com os quais as partes não podiam
razoavelmente contar.
A norma especial traduzida pelo artigo 8º do Diploma Preambular, não deve, pois,
determinar a aplicação retroactiva do disposto no artigo 213º, n.º 3, uma vez que a
prestação do dever de assiduidade pelo trabalhador e do respectivo controlo pelo
empregador tinham efeitos precisamente definidos na legislação em vigor à data em que
ocorreram, não sendo qualquer deles a majoração das férias; Na medida em que as
partes não contavam com este efeito, não podem determinar ou orientar o seu
comportamento em função dele.
Conclui-se, assim, que o facto constitutivo do direito à majoração de férias, consistindo
no cumprimento do dever de assiduidade do trabalhador no decurso de um ano civil, (e
não de um mês ou outra unidade de tempo), há-de ser aferida por referência à unidade
temporal em relação à qual o direito se constituiu. Essa aferição, no que respeita à
duração das férias, é efectuada apenas a partir do momento em que o direito, embora já
constituído, se vence, em 1 de Janeiro de 2004, único momento no qual o empregador
dispõe dos elementos necessários à apreciação do “quanto” a atribuir ao trabalhador.
Nenhuma das partes na relação de trabalho, nomeadamente o trabalhador, poderiam
razoavelmente contar, durante a execução das respectivas prestações, em 2003, com o
aumento do período de férias, à medida que essas prestações eram efectuadas e
1
Vd. A. Varela, RLJ, 103º, 186 e 303.
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produziam os seus efeitos (por exemplo, para fins disciplinares ou atribuição de prémios
associados à assiduidade). Do exposto resulta que não há expectativas jurídicas a
proteger, constituindo a aplicação da majoração das férias em 2004 o reconhecimento
da eficácia retroactiva do Código, em matéria de férias, por este se aplicar a um facto
totalmente passado, e que consiste na assiduidade durante período precisamente
identificado pelo legislador correspondente a um ano civil.
Considera-se ainda que face ao disposto no artigo 14º do Diploma Preambular, outra
interpretação não seria possível, pelo menos quando as convenções colectivas aplicáveis
prevêem a matéria da duração das férias, o que sucede com a maioria. Na verdade, a
imprevisão da majoração das férias nas normas da regulamentação colectiva, sendo as
mesmas válidas durante 12 meses (artigo 14º, n.º 1 do Diploma Preambular), ainda que
dispondo em contrário de normas imperativas do Código, e face ao disposto no artigo
4º, n.º 1 a contrario do seu n.º 3, levar-nos- ia à mesma conclusão: a da não aplicação,
em 2004, à grande maioria dos sectores de actividade e empresas, quer seja quanto aos
trabalhadores filiados em associações outorgantes, quer quanto aos que são abrangidos
pelos IRCT negociais por via de portaria (regulamento) de extensão.
Conclusões:
a) O direito a férias adquire-se com a celebração do contrato de
trabalho e vence-se no dia 1 de Janeiro de cada ano civil, por
referência ao trabalho prestado no ano anterior, reportando-
se a majoração à assiduidade do trabalhador no ano a que as
férias se reportam;
b) O artigo 8º do Diploma Preambular ao Código expressa que
ficam sujeitas ao seu regime todas as relações de trabalho e
efeitos do contrato, ainda que constituídas anteriormente à
data de entrada em vigor, salvo quanto às condições de
validade e aos efeitos de factos ou situações totalmente
passados;
c) Sendo o facto constitutivo do direito à majoração a
assiduidade do trabalhador durante um ano civil, será
necessário o decurso desta unidade de tempo após a entrada
em vigor do novo regime jurídico para que esse direito seja
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Lei Preambular – art.º 8º - art.º 14º - Código Civil (art.º 12) - Livro I, título II (Contrato de Trabalho) -
capítulo II (Prestação do Trabalho) - secção III (Duração e Organização do Tempo de Trabalho) –
Subsecção X (Férias) - art.º 212 – art.º 213
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CAPÍTULO II
ÂMBITO DE APLICAÇÃO
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FICHA II.1.
Esta solução visa impedir que as disposições daqueles IRCT’s que colidam com as
normas imperativas do Código, se considerem imediatamente nulas.
Mas, diga-se, como resulta da sua epígrafe, o artigo 14º da Lei Preambular trata apenas
da eficácia das convenções colectivas, estando esta matéria a cargo do legislador
ordinário, nos termos do artigo 56º, nº 4 da CRP. Diferentemente, e no que respeita aos
IRCT não negociais, não cabe ao le gislador ordinário afastar as consequências da
nulidade em caso de colisão de diferentes fontes legais, sob pena de inversão das regras
hierárquicas das fontes de direito e, em consequência, de violação do artigo 112º, nº 6
da CRP.
Consequentemente, são nulas as disposições dos IRCT não negociais que disponham
em contrário das normas imperativas do Código, desde a sua entrada em vigor.
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Fichas sumárias interpretativas das matérias previstas no Código do Trabalho e Regulamentação
Conclusões:
a) a conjugação das disposições do Código, de IRCT e do
contrato individual de trabalho na sua aplicação ao conteúdo
de uma dada relação laboral rege-se pelos princípios
expressos nos artigos 4º, 5º e 531º do Código;
b) o princípio do tratamento mais favorável tem uma
formulação diversa daquela que resultava do artigo 13º, nº 1
do Dec. Lei nº 49 408, de 24.11.1969:
- as disposições normativas de IRTC, com excepção
do regulamento de condições mínimas, podem
dispor em sentido menos favorável do que o
previsto no Código;
- por sua vez, a aplicação das normas do Código,
pode ser afastada pelo contrato individual de
trabalho apenas quando este for mais favorável ao
trabalhador;
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Lei Preambular – art.º 14º - Livro I, título I (Fontes e Aplicação do Direito do Trabalho) – art.º 4º - art.º 5
– Título III (Direito Colectivo) – Subtítulo II (Instrumentos de Regulamentação Colectiva de Trabalho) –
Capítulo I (Princípios Gerais) - art.º 531
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FICHA II.2.
A recepção do regulamento pela IGT é condição da sua eficácia, nos termos do artigo
153º, nº 4 do Código do Trabalho, sem a qual não vinculará as partes na relação laboral,
designadamente quanto à adesão tácita ou expressa do trabalhador.
A IGT não emite nenhum juízo de conformidade legal quanto às normas do
Regulamento, mas deve verificar o cumprimento da audição prévia da comissão de
trabalhadores, sempre que esta exista, ou a aposição da declaração quanto à sua
inexistência, no documento.
No entanto, no âmbito das suas competências e atribuições, a Inspecção do Trabalho
poderá, em função de ponderações no domínio do seu estatuto de autoridade pública e
numa matriz preventiva, adequar a sua intervenção no sentido de acautelar eventuais
conteúdos do regulamento violadores de lei, a qual constituirá sempre um limite aos
poderes organizativos por parte do empregador, e como tal exercer a sua acção de
informação e conselho perante a empresa, influenciando dessa forma à adequação do
regulamento ao quadro normativo.
Conclusão:
O Código do Trabalho deixou de exigir a autorização dos
regulamentos internos enquanto condição da sua validade.
Dispondo, porém, o nº 4 do artigo 153º que tal instrumento
organizativo da empresa apenas produz efeitos quando recebido
para registo e depósito na IGT, não está a mesma impedida e
assim o aconselha a sua matriz preventiva da desregulação das
relações sociais, de analisar o respectivo conteúdo e exercer a
sua acção de informação, conselho e controlo.
Livro I, título II (Contrato de Trabalho) - capítulo I (Disposições Gerais) - secção I (Disposições Gerais) –
- art.º 153º
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CAPÍTULO III
SUJEITOS
1. Direitos de personalidade
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FICHA III.1.1.1.
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Conclusão:
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CAPÍTULO III
SUJEITOS
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FICHA III.1.2.1.1.
No regime legal decorrente da Lei n.º 4/84, de 5 de Abril, que foi republicado em anexo
ao Dec. Lei n.º 70/2000, de 4 de Maio, as ausências ao trabalho resultantes da licença
por paternidade não determinavam a perda de quaisquer direitos, sendo consideradas
como prestação efectiva de serviço, salvo quanto à retribuição (art. 23º). O Código do
Trabalho mantém idêntico regime, dispondo o art. 50º que as ausências por gozo da
licença por paternidade não determinam perda de quaisquer direitos, e são consideradas
como prestação efectiva de serviço, salvo quanto à retribuição. Durante a licença por
paternidade, o trabalhador tem direito, quando abrangido pelo regime geral de
segurança social, a um subsídio, nos termos definidos em diploma próprio.
Conclusão:
Código do Trabalho: Livro I, título II (Contrato de Trabalho) - capítulo I (Disposições Gerais) - secção II
(Sujeitos) – Subsecção IV (Protecção da maternidade e da paternidade) - art.º 50
Lei nº 35/2004: Capítulo VI (Protecção da maternidade e paternidade), secção II (licenças, dispensas e
faltas), artigo 69º
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FICHA III.1.2.2.
Tratando-se de um contrato a termo certo é possível saber “ab initio” da duração, pelo
menos inicial do período normal de trabalho (exemplo: para um contrato de 7 meses
será igual ao PNT semanal x 28 semanas).
Para cálculo do PNT referido no n.º 2 do art.º 137º, será necessário não só o PNT diário,
semanal e mensal, mas também o PNT da duração do contrato.
Ex.: Um contrato de 9 meses com um PNT de 8 horas/dia será igual a 22 dias vezes 8
horas, igual a 176 horas 9 meses, igual a 1584 vezes 0.01 ou seja 15,84 horas).
A referencia ao PNT visará acentuar a ideia de que se trata de formação para ser
ministrada e não compensada, por incumprimento, podendo ser frequentada dentro ou
fora do PNT.
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Conclusão:
Livro I, título II (Contrato de Trabalho) - capítulo I (Disposições Gerais) - secção VII (Direitos, deveres e
garantias das partes) – Subsecção II (Formação Profissional) - art.º 137
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CAPÍTULO IV
PARTE 1
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CAPÍTULO IV
PARTE 2
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Fichas sumárias interpretativas das matérias previstas no Código do Trabalho e Regulamentação
FICHA IV.2.1.
O dever de informação previsto nos artigos 97º e seguintes reforça o princípio da boa fé
com que as partes devem formar e gerir a sua relação jurídica, expresso no artigo 93º do
Código.
O empregador deve informar o trabalhador sobre todos os elementos relevantes
relacionados com a prestação a que este se obrigou e, da mesma forma, deve o
trabalhador informar o empregador sobre aspectos relevantes para a prestação da
actividade. A informação prestada pelo empregador pode constar do clausulado do
contrato de trabalho reduzido a escrito ou de contrato-promessa de trabalho, nos termos
do n.º 3 do art. 99º, como pode resultar de outra declaração por ele assinada. Nos termos
do n.º 4 do mesmo artigo, o deve r de informação deve ser cumprido nos 60 dias
subsequentes ao início da execução do contrato (e não da sua celebração).
Pelo exposto, a informação sobre o IRCT aplicável não tem, rigorosamente, de constar
do clausulado do contrato de trabalho, devendo porém ser prestada por escrito em
documento assinado pelo empregador – Art.º 99, n.º 1. Realce-se, no entanto, que essa
informação deve ser afixada, em local visível, nos locais de trabalho, nos termos do
artigo 534º. Tal informação deve também constar do mapa de horário de trabalho (artigo
180º, nº 1, al. h) da Lei nº 35/2004).
Conclusão:
Tal como sucedia face ao regime jurídico do Dec. Lei n.º 5/94,
de 11.01, que transpôs a Directiva 91/533/CE, o empregador
deve informar o trabalhador, por escrito, nos primeiros sessenta
dias de execução do contrato, sobre os elementos que
caracterizam esse mesmo contrato. A informação não tem que
estar toda contida no contrato de trabalho, a revestir este a forma
escrita, podendo resultar de outro documento. O Código do
Trabalho prevê um correlativo dever de informação do
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Código do Trabalho: Livro I, título II (Contrato de Trabalho) - capítulo I (Disposições Gerais) - secção III
(Formação do Contrato) – Subsecção IV (Informação)
Lei nº 35/2004: Capítulo XV, artigo 180º, nº 1, al. h) e i)
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FICHA IV.2.2.
a) O empregador denuncia o contrato com o aviso prévio e tal denúncia cai dentro do
período experimental (ex.: num p.e. de 90 dias o empregador denuncia o contrato no
80º dia, pelo que o efeito vai operar no 87º dia). Nesta hipótese, não há senão que
pagar o tempo de trabalho, acrescido dos períodos de férias e subsídio de férias – cf.
art. 214º, e art. 254º, n.º 2, al. b).
Nestas hipóteses e para além do referido em a), entende-se, como solução interpretativa
e por paridade de tratamento, o pagamento das indemnizações devidas por referência ao
art.º 448º do Código.
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Conclusões:
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CAPÍTULO V
CLÁUSULAS ACESSÓRIAS
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CAPÍTULO VI
PRESTAÇÃO DO TRABALHO
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FICHA VI.1.
Conclusão:
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FICHA VI.2.
O art.º 169, n.º 1 impõe um limite de duração média semanal de 48 horas, incluindo o
trabalho suplementar prestado.
Conclusão:
Livro I, título II (Contrato de Trabalho) - capítulo II (Prestação do Trabalho) - secção III (Duração e
Organização dos Tempos de Trabalho) – Art.º 169 – Art.º. 166 – Art.º. 177
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FICHA VI.3.
Nos termos do art.º 162º, o registo dos tempos de trabalho deve conter o tempo de
trabalho diário e semanal efectivamente prestado pelos trabalhadores, com indicação do
início e termo do trabalho efectuado.
Quanto à sua forma, nada nos diz a lei, admitindo-se que o registo em causa, desde que
fidedigno e contendo os efectivos tempos de trabalho e descanso realizados por cada
trabalhador, seja válido, independentemente de constar de um suporte em papel ou
informatizado.
A mesma norma obriga o empregador a manter o registo, sem estabelecer por quanto
tempo. A este propósito, há que atender aos fins para que o registo em causa pode ser
utilizado. Assim, deve ter-se em conta que:
• que pode também ser um meio de prova para efeito do pagamento de valores em
dívida no âmbito da relação de trabalho, pedidos pelo trabalhador, o qual pode
exercer o direito, conforme o disposto no n.º 1 e 2 do art.º 381º até um ano a
partir do dia seguinte ao que cessou o contrato de trabalho (devendo atender-se
também ao regime probatório dos créditos vencidos há mais de 5 anos).
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Quanto ao local onde ser mantido o registo, deve seguir-se a esse propósito o critério
respeitante aos mapas de horário de trabalho e registo de pessoal. Logo, deve tal registo
estar no estabelecimento, para permitir a sua consulta e controlo (ver relativamente à
necessidade de manter um registo de pessoal em cada uma das estações dos correios, e
não apenas nas sedes do Departamento Postal, a sentença do Tribunal Judicial da
Comarca de Reguengos de Monsaraz, publicada no Boletim da Inspecção-Geral do
Trabalho, n.º 5, Jan/Mar de 1988, pp. 18 a 20)
Conclusões:
a) não dispondo a lei uma forma própria para o registo dos tempos
de trabalho e descanso do artigo 162º, não deve o intérprete
fazê-lo, sendo válido qualquer modelo e suporte, desde que
fidedigno;
b) podendo o registo assumir relevo para vários fins, cabe analisar
dos que se identificaram, aqueles que mais se relacionam com a
missão da IGT:
- se não oferece dúvidas, que o suporte do registo deve
ser mantido, enquanto puder o empregador ser
sancionado pela sua falta, isto é, enquanto não estiver
prescrita a infracção, pode também, com alguma
segurança, concluir-se que deve ser conservado para
além desse prazo, porque da leitura do registo pode
resultar o cruzamento de informação com a relação
nominal de trabalho suplementar, que deve ser mantida
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FICHA VI.4.
O registo previsto no art.º 162º deve permitir apurar o número de horas de trabalho por
dia e por semana do trabalhador, ao mesmo tempo que deve indicar o início e o termo
de trabalho.
Poder-se-á questionar qual o âmbito dos trabalhadores a abranger por este registo.
A afirmação que se faz relativamente a este último grupo de trabalhadores tem em conta
o seu especial regime de organização dos tempos de trabalho. A este propósito anote-se
o disposto no art.º 169º n.º 4 que não os sujeita aos limites máximos de duração média
do trabalho semanal; a possibilidade de prestação de períodos consecutivos de trabalho
superiores a 6 horas sem interrupção por um intervalo de descanso ( art.º 175º, n.º 3),
bem como os disposto no art.º 194º, n.º 4 em matéria de trabalho nocturno, e o art.º
207º, n.º 3 em matéria de descanso semanal obrigatório.
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Conclusões:
Livro I, título II (Contrato de Trabalho) - capítulo II (Prestação do Trabalho) - secção III (Duração e
Organização dos Tempos de Trabalho) – Subsecção III (Horário de Trabalho) – art.º 177 – art.º 178 –
Secção I (Disposições Gerais)
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FICHA VI.5.
O registo de horas de trabalho suplementar deve ser visado, nos termos do n.º 2 do art.º
204 do Código do Trabalho, pelo trabalhador, imediatamente a seguir à sua prestação,
sendo dispensado quando o registo for directamente efectuado pelo próprio, nos termos
do nº 1 do artigo 188º da Lei nº 35/2004, de 29 de Julho.
Em caso de actividade realizada no exterior da empresa, o trabalhador deve visar o
registo imediatamente após o seu regresso, ou proceder à devolução do registo após tê-
lo visado, conforme o artigo 189º, nº 1 da Lei nº 35/2004.
Em qualquer dos caso descritos, a empresa deve possuir devidamente visado o registo
do trabalho suplementar em causa, no prazo máximo de 15 dias a contar da prestação.
O registo deve conter os elementos e ser efectuado de acordo com o modelo aprovado,
admitindo-se o suporte documental adequado, nomeadamente em impressos adaptados a
sistemas de relógio de ponto, mecanográficos ou informáticos, desde que reúna as
condições para a sua imediata consulta e impressão.
Conclusões:
Livro I, título II (Contrato de Trabalho) - Capítulo II (Prestação do Trabalho) - secção III (Duração e
Organização dos Tempos de Trabalho) – Subsecção VII (Trabalho Suplementar) – art.º 204
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Fichas sumárias interpretativas das matérias previstas no Código do Trabalho e Regulamentação
FICHA VI.6.
Nos termos do n.º 1 do art.º 173 do Código os horários individualmente acordados não
podem ser unilateralmente alterados. Se o horário não foi objecto de acordo individual,
pode o mesmo ser alterado, excepto se o contrário resultar do IRCT.
As alterações têm que ser afixadas com sete dias de antecedência (art.º 173º, 2), ou três
dias em caso de micro empresa (art.º 173, n.º 3), e a falta de acordo não impede o
empregador de proceder às alterações, devendo estas ser comunicadas à Inspecção-geral
do Trabalho, com a antecedência mínima de 48 horas relativamente à sua entrada em
vigor (artigo 179º do Código e 178º da Lei nº 35/2004).
Não excedendo a alteração uma semana, não é necessária a consulta aos trabalhadores,
mas apenas às estruturas representativas, desde que seja registada em livro próprio (art.º
173, n.º 4), não podendo ser utilizada mais de três vezes por ano.
Conclusão:
Livro I, título II (Contrato de Trabalho) - capítulo II (Prestação do Trabalho) - secção III (Duração e
Organização dos Tempos de Trabalho) – Subsecção III (Alteração do Horário de Trabalho) – art.º 173
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FICHA VI.7.
A redacção daquele preceito foi mantida ipsis verbis no artigo 181º do Código.
Conclusão:
Lei Preambular – Art. 14º, n.º 2 (ver Livro I, Título II, Capítulo II, Secção III, Subsecção IV – Trabalho
a tempo parcial – Liberdade de celebração) - Livro I, Título II, Capítulo II, Secção III, Subsecção IV –
Trabalho a tempo parcial – Liberdade de celebração – art.º 181
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Fichas sumárias interpretativas das matérias previstas no Código do Trabalho e Regulamentação
FICHA VI.8.
Uma dada organização apresentou à IGT para análise, horários de trabalho elaborados
nos seguintes termos:
- Os trabalhadores podem entrar num período que oscila entre as oito e as dez
horas e sair, sempre diariamente, entre as dezassete e as vinte;
- O intervalo de descanso pode variar entre as treze e as quinze horas, com duração
mínima de sessenta minutos e nunca superior a duas horas;
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De acordo com tais mapas não podem ser prestadas mais de cinco horas consecutivas de
trabalho, sendo que os intervalos de descanso não podem ser inferiores a 60 minutos
nem superiores a 2 horas, em períodos diários bem delimitados.
O P.N.T. diário pode acrescer ou ficar aquém, num limite de 2 horas, sendo que os
excessos ou débitos de tempo de trabalho em cada semana devem ser compensados,
num período de referência de um mês, por forma a não ser ultrapassada a média de 40
horas semana is, ao fim de quatro semanas.
Esta organização dos tempos de trabalho não configura, na sua estrutura, como na
concreta vontade das partes, qualquer das modalidades de isenção de H.T. previstas no
Código do Trabalho, no art.º. 178º., n.º. 1, alíneas a), b) e c).
Com efeito, o regime jurídico que mais se aproximaria do caso vertente seria o da
adaptabilidade. Este, no entanto, deve respeitar a obrigação que o art.º. 159º.e 170º.
impõe sempre ao empregador de proceder à “determinação de horas de início e de termo
do PNT diário, assim como dos intervalos de descanso” em cada mapa de H.T..
No presente caso não foi respeitada esta obrigação do empregador por depender do
trabalhador a concreta hora de início e termo da prestação do trabalho e do intervalo de
descanso, com consequências na realização do trabalho suplementar e sua fiscalização.
Conclusão:
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Fichas sumárias interpretativas das matérias previstas no Código do Trabalho e Regulamentação
Livro I, título II (Contrato de Trabalho) - capítulo II (Prestação de Trabalho) - secção III (Duração e
Organização do Tempo de Trabalho) - subsecção I, art.º. 155º. (Tempo de Trabalho) art.º. 158º. (Período
Normal de Trabalho) art.º. 159º. (Horário de Trabalho – determinação de horas de início, termo e
intervalos de descanso) - subsecção II (Limites á Duração do Trabalho) art.º. 164º. e 165º. (Regime de
Adaptabilidade), art.º. 166º. (Período de Referência) - subsecção III (Horário de Trabalho), art.º. 170º.,
conjugado com o art.º. 159º., (Competência do Empregador), art.º. 178º. (Modalidades de Isenção de
H.T.).
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CAPÍTULO VII
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FICHA VII.1.
Conclusão:
Lei Preambular – art.º 8 - Livro I, título II (Contrato de Trabalho) - capítulo II (Prestação do Trabalho) -
secção III (Duração e Organização dos Tempos de Trabalho) – Subsecção X (Férias) – art.º 212 - artº213
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Fichas sumárias interpretativas das matérias previstas no Código do Trabalho e Regulamentação
FICHA VII.2.
Conclusão:
Livro I, título II (Contrato de Trabalho) - capítulo II (Prestação do Trabalho) - secção III (Duração e
Organização dos Tempos de Trabalho) – Subsecção X (Férias) – art.º 215, nº 2 – art.º 221, nº 4
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Fichas sumárias interpretativas das matérias previstas no Código do Trabalho e Regulamentação
FICHA VII.3.
Conclusão:
Livro I, título II (Contrato de Trabalho) - capítulo II (Prestação do Trabalho) - secção III (Duração e
Organização dos Tempos de Trabalho) – Subsecção X (Férias) – art.º 212, nº 4 – art.º 217, nº 3 – art.º 222
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Fichas sumárias interpretativas das matérias previstas no Código do Trabalho e Regulamentação
FICHA VII.4.
No ano de admissão (2003), por não ter completado um mês de execução de contrato, o
trabalhador não venceu o direito a férias, de acordo com a disposição do n.º 2 do art.
212º do Código. Pela lei anterior não tinha também vencido o direito, o que apenas
sucederia após 6 meses.
Em 2004, após seis meses de execução do contrato, ou seja, em 15 de Junho, o
trabalhador vence o direito a 22 dias úteis de férias. Entende-se, que o “período de
espera” de 6 meses previsto no art.º 212, nº 2 também condiciona o vencimento do
direito a férias no ano subsequente ao da contratação, sem o que poderia perder sentido
a norma em questão, ao permitir que se vencessem as férias do ano subsequente ao ano
da admissão antes das férias relativas a esse ano.
Conclusão:
Livro I, título II (Contrato de Trabalho) - capítulo II (Prestação do Trabalho) - secção III (Duração e
Organização dos Tempos de Trabalho) – Subsecção X (Férias) – art.º 212
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FICHA VII.5.
Desde logo, em qualquer situação em que a não prestação de trabalho se deva a facto
imputável ao empregador, não pode o trabalhador ser prejudicado, por exemplo quando
há paragens de produção em que o trabalhador permanece disponível, ainda que fora do
seu local de trabalho ou quando, por qualquer razão, o estabelecimento é
temporariamente encerrado.
Já quando o trabalho não é prestado por facto relacionado com o trabalhador, seja ou
não justificada a sua ausência, a exigibilidade do direito à majoração parece-nos
prejudicada, salvo quanto a algumas excepções. Nesse sentido, o legislador é claro
quanto às situações de suspensão do contrato por facto respeitante ao trabalhador, no nº
3 do artigo 213º (a conjugar com o artigo 333º), ao equiparar os dias de suspensão aos
dias de faltas. Diz- nos também o nº 2 da norma em apreço que as férias apenas são
aumentadas caso o trabalhador não tenha mais de três dias ou seis meios dias de faltas
justificadas no ano, o que significa que, face a qualquer uma das faltas justificadas
identificadas no artigo 225º, nº 2, o excesso de ausências para além daqueles limites
sempre causará a perda do direito à majoração.
Tais considerações não significam que toda e qualquer não prestação de trabalho, para
além das que são directamente imputáveis a causas ligadas ao empregador, esteja aqui
incluída, existindo situações que merecem do legislador um tratamento diferenciado: as
licenças por maternidade e paternidade.
Com efeito, a inclusão na Lei nº 35/2004 de uma disposição que assume expressamente
que o gozo das licenças de maternidade e paternidade não afecta o aumento da duração
do período de férias previsto no nº 3 do artigo 213º do Código, clarifica algumas
dúvidas que se colocavam face à Lei nº 99/2003, em relação às ausências cujo efeitos
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Fichas sumárias interpretativas das matérias previstas no Código do Trabalho e Regulamentação
Observe-se que a majoração das férias surge no Código como um direito premial, ou
seja, um instituto jurídico que tem por objecto reconhecer positivamente a assiduidade:
como tal, é um mais a atribuir a alguns trabalhadores, para além da garantia, essa sim
universal, do gozo de 22 dias úteis de férias, excepcionada a previsão do nº 5 do artigo
213º e nº 2 do artigo 232º. E como direito premial, a sua aplicabilidade surge de forma
bastante exigente: todas as faltas, além de certo limite (quanto às injustificadas) contam
para efeitos de inexigibilidade do direito. Quando pretende que as ausências do
trabalhador sejam irrelevantes para este efeito, o legislador di-lo expressamente. E di- lo
apenas quanto à licença por maternidade e paternidade.
Estas licenças não são classificadas pela lei como suspensão de contrato de trabalho nos
termos do artigo 333º, nº 4, sendo antes equiparadas à prestação efectiva de serviço e
em nenhum momento consideradas como faltas, (veja-se a propósito o artigo 50º, nº 1
do Código). Ao contrário, porém, de outras situações de ausência associadas à
maternidade e paternidade (ex.: faltas para assistência a menores) que são consideradas
como prestação efectiva de serviço (e outras com os mesmos efeitos, como supra
referido), o legislador assume claramente, por via do nº 1 do artigo 97º da Lei nº
35/2004, de 29 de Julho, que não afectam as mesmas o aumento da duração das férias
previsto no artigo 213º, nº 3, previsão face à qual nos parece dever afirmar-se que todas
as restantes ausências ao trabalho, desde que não imputáveis ao empregador e, sendo
justificadas (ou seja, com adequada protecção legal), logo que excedam os limites
contidos nas alíneas a) a c) daquele nº 3, impedem a aquisição do direito ao “prémio”
que consiste na maior duração das férias.
Conclusão:
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Fichas sumárias interpretativas das matérias previstas no Código do Trabalho e Regulamentação
Livro I, título II (Contrato de Trabalho) - capítulo II (Prestação do Trabalho) - secção III (Duração e
Organização dos Tempos de Trabalho) – Subsecção X (Férias) – art.º 213º, nº 3 – Subsecção XI (Faltas) -
Capítulo VII (Vicissitudes Contratuais) – Secção IV (Redução da Actividade e Suspensão do Contrato) –
Subsecção II (Suspensão do Contrato por Facto Respeitante ao Trabalhador) - Subsecção III (Redução
Temporária do Período Normal de Trabalho por Facto Respeitante ao Empregador) – Capítulo I
(Disposições Gerais) – Secção II (Sujeitos) – Subsecção IV (Protecção da Maternidade e da Paternidade)
– Título III (Direito Colectivo) – Subtítulo I (Sujeitos) – Capítulo I (Estruturas de Representação
Colectiva de Trabalhadores) – Secção I (Princípios) – Subsecção II (Protecção Especial dos Direitos dos
Trabalhadores) – Subtítulo III (Conflitos Colectivos) – Capítulo II (Greve)
Capítulo VI (Protecção da Maternidade e da Paternidade), Secção V (Protecção no Trabalho e no
Despedimento) – art. 97º, nº 1
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Fichas sumárias interpretativas das matérias previstas no Código do Trabalho e Regulamentação
FICHA VII.6.
b) quanto às férias do ano do regresso, cabe-nos observar que o limite imposto pelo nº 3
do artigo 220º surge como um regime especial face ao nº 3 do artigo 212º, pelo que o
trabalhador tem direito a dois dias úteis referentes ao mês de Dezembro, cujo gozo, pelo
facto de não decorrerem seis meses de execução do contrato até ao fim desse ano,
transita para o ano civil seguinte, a acumular com as férias vencidas em 1 de Janeiro ,(o
nº 4 do artigo 211º não condiciona o direito a férias à assiduidade ou efectividade de
serviço, salvo nas situações que identifica, nas quais não se integra o caso em análise).
Decorre do n.º 4 do artigo 220º que, não podendo o trabalhador gozar as suas férias no
ano do regresso, terá que o fazer (gozar os seus dois dias úteis) até 30 de Abril do ano
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Fichas sumárias interpretativas das matérias previstas no Código do Trabalho e Regulamentação
civil subsequente, ainda que não tenham decorrido os seis meses de execução, período
de espera este que está directamente relacionado (e apenas) com o ano da cessação do
impedimento. Resulta isto do princípio geral do nº 2 do artigo 212º, ao consagrar o
objecto do direito a férias e da sua articulação com os limites impostos pelo legislador -
que visam evitar quebras de produtividade representadas, neste caso, pelo gozo de férias
nos anos em que não há uma prestação efectiva de trabalho que legitime o exercício do
direito, atendendo ao seu fim, que é o de proporcionar a recuperação física e psíquica do
trabalhador.
Isto resulta também da diferente redacção entre o n.º 3 do artigo 220º e do n.º 3 do
artigo 212º, constituindo este norma uma derrogação ao princípio geral da marcação e
gozo de férias, previsto no artigo 217º.
Conclusões:
Livro I, título II (Contrato de Trabalho) - capítulo II (Prestação do Trabalho) - secção III (Duração e
Organização dos Tempos de Trabalho) – Subsecção X (Férias) – art.º 220 – art.º 211 - art.º 212 – art. 217
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Fichas sumárias interpretativas das matérias previstas no Código do Trabalho e Regulamentação
FICHA VII.7.
Analisada a norma, parece estar-se no n.º 2 do artigo 212º perante dois períodos de
diversa natureza:
- um que corresponde à duração das férias, aferida pela duração do contrato após
determinado momento (a cessação da suspensão);
- outro que corresponde à possibilidade de gozo das férias, aferido pela duração da
execução do contrato, num período determinado.
Nesses termos, o trabalhador terá direito, no ano em que volta a prestar a sua
actividade, a dois dias úteis por cada mês de duração do contrato após o regresso. Mas
apenas poderá gozar o direito assim adquirido, após seis meses de execução efectiva.
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Fichas sumárias interpretativas das matérias previstas no Código do Trabalho e Regulamentação
Conclusão:
Livro I, título II (Contrato de Trabalho) - capítulo II (Prestação do Trabalho) - secção III (Duração e
Organização dos Tempos de Trabalho) – Subsecção X (Férias) – art.º 212º, nº 2 – art.º 220º, nº 2
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Fichas sumárias interpretativas das matérias previstas no Código do Trabalho e Regulamentação
FICHA VII.8.
Conclusão:
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Fichas sumárias interpretativas das matérias previstas no Código do Trabalho e Regulamentação
Livro I, título II (Contrato de Trabalho) - capítulo II (Prestação do Trabalho) - secção III (Duração e
Organização dos Tempos de Trabalho) – Subsecção X (Férias) – art.º 212, nº 2 – art.º 220
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Fichas sumárias interpretativas das matérias previstas no Código do Trabalho e Regulamentação
FICHA VII.9
Conclusão:
Livro I, título II (Contrato de Trabalho) - capítulo II (Prestação do Trabalho) - secção III (Duração e
Organização dos Tempos de Trabalho) – Subsecção XI (Faltas) – art.º 225, nº 2, al. f)
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Fichas sumárias interpretativas das matérias previstas no Código do Trabalho e Regulamentação
FICHA VII.10.
Dispõe o artigo 225º, n.º 2, al. d) que são consideradas justificadas as faltas devidas a
doença (facto não imputável ao trabalhador). Assinala, por sua vez, o artigo 230º, n.º 2,
al. a) que tais faltas determinam a perda da retribuição, desde que o trabalhador
beneficie de um regime de segurança social de protecção na doença. Assim, apenas se
configura a obrigação de retribuição destas faltas por parte do empregador, caso este
não tenha oportunamente inscrito o trabalhador no regime de segurança social, antes da
doença.
Conclusões:
As faltas por doença nos primeiros três dias não têm que ser
retribuídas pelo empregador.
Livro I, título II (Contrato de Trabalho) - capítulo II (Prestação do Trabalho) - secção III (Duração e
Organização dos Tempos de Trabalho) – Subsecção XI (Faltas) – art.º 215, nº 2, al. d) – art.º 230, nº 2, al.
a)
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Fichas sumárias interpretativas das matérias previstas no Código do Trabalho e Regulamentação
FICHA VII.11.
Faltas justificadas sujeitas ao limite de 30 dias por ano para efeitos de retribuição
A alínea c) do n.º 2 do artigo 230º do Código diz- nos que as faltas previstas na al. j) do
nº 2 do artigo 225º não são retribuídas logo que excedam um número de trinta.
Resultará da conjugação das normas, que a citada alínea j) se refere apenas às faltas
justificadas não previstas no artigo em referência (ex.: voluntariado, doação de sangue).
Entendimento diverso resultaria na redundância da alínea em apreço e na restrição à
participação cívica dos trabalhadores em todas as situações em que o legislador
entendeu atribuir- lhe relevo de utilidade social.
Poder-se-ia estar perante situações, nesta interpretação, em que a dita participação
cívica seria bastante dificultada ou quase impossível, se o limite dos 30 dias englobasse,
v.g., prestação inadiável de assistência a membros do agregado familiar e exercício de
actividade sindical.
Conclusão:
Livro I, título II (Contrato de Trabalho) - capítulo II (Prestação do Trabalho) - secção III (Duração e
Organização dos Tempos de Trabalho) – Subsecção XI (Faltas) – art.º 225º, nº 2, al. c)
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Fichas sumárias interpretativas das matérias previstas no Código do Trabalho e Regulamentação
FICHA VII.12.
A um trabalhador que vai casar durante o ano de 2004 é atribuído pela empresa o direito
a faltar 11 dias. Questiona-se se a empresa está correctamente a aplicar a legislação em
vigor (art.º 225, nº 2 do Código do Trabalho).
Relativamente ao mesmo trabalhador, por ter estado de baixa por doença entre 23 de
Fevereiro de 2004 e 29 de Abril do mesmo ano, coloca-se a questão de saber se pode a
entidade patronal impor o gozo do direito a férias apenas após seis meses de serviço
efectivo por aplicação do art.º 220 n.º 2 do Código do Trabalho.
São consideradas justificadas as faltas “dadas, durante 15 dias seguidos, por altura do
casamento”, nos termos do art.º 225 n.º 2, alínea a) do Código do Trabalho. Ainda de
acordo com o art.º 230 n.º 1 do mesmo diploma “as faltas justificadas não determinam a
perda ou prejuízo de quaisquer direitos”, nomeadamente retribuição, por interpretação a
contrario do nº 2 do citado artigo.
Os 11 dias que a entidade patronal pretende conceder ao trabalhador estavam previstos
no art.º 23 n.º 2 alínea a) do Decreto-Lei 874/76 de 26/11, revogado pelo Código do
Trabalho. No entanto, trata-se de 11 dias seguidos “excluindo os dias de descanso
intercorrentes”. A não ser que exista IRCT aplicável na empresa que disponha em
sentido idêntico ao artigo acima citado, deve a entidade patronal aplicar os 15 dias
seguidos previsto no art.º 230 n.º 1 do Código do Trabalho.
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Fichas sumárias interpretativas das matérias previstas no Código do Trabalho e Regulamentação
Conclusões:
Livro I, título II (Contrato de Trabalho) - capítulo II (Prestação do Trabalho) - secção III (Duração e
Organização dos Tempos de Trabalho) – Subsecção XI (Faltas) – art.º 225, nº 2, al. a) – art.º 230, nº 1 -
Subsecção X (Férias) – art.º 220, nº 2
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Fichas sumárias interpretativas das matérias previstas no Código do Trabalho e Regulamentação
CAPÍTULO VIII
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Fichas sumárias interpretativas das matérias previstas no Código do Trabalho e Regulamentação
FICHA VIII.1.
O empregador não pode diminuir a retribuição, salvo nos casos previstos no Código do
Trabalho e em IRCT (art. 122º, al. d).
Entre as situações que, por força do Código, podem legitimar a diminuição encontram-
se as seguintes:
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Fichas sumárias interpretativas das matérias previstas no Código do Trabalho e Regulamentação
Conclusões:
Livro I, Título II (Contrato de Trabalho) - Capítulo I (Disposições Gerais) - secção VII (Direitos, Deveres
e Garantias das Partes) – art. 122º, al. d)
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Fichas sumárias interpretativas das matérias previstas no Código do Trabalho e Regulamentação
FICHA VIII.2.
Conclusões:
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Fichas sumárias interpretativas das matérias previstas no Código do Trabalho e Regulamentação
Livro I, Título II (Contrato de Trabalho) - Capítulo III (Retribuição e Outras Atribuições Patrimoniais) -
Capítulo I (Disposições Gerais) – Secção VII ( Direitos, Deveres e Garantias das Partes) – Art.º 122, al. d)
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Fichas sumárias interpretativas das matérias previstas no Código do Trabalho e Regulamentação
FICHA VIII.3.
Acréscimo pecuniário por trabalho nocturno dos trabalhadores que realizem toda
a sua actividade no período nocturno. Integração do seu valor nos subsídios de
férias e de Natal.
Conclusões:
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Fichas sumárias interpretativas das matérias previstas no Código do Trabalho e Regulamentação
Livro I, Título II (Contrato de Trabalho) - Capítulo III (Retribuição e Outras Atribuições Patrimoniais) -
secção I (Disposições Gerais) – art.º 254, nº 1 – art.º 249, nº 1 e 2 – art.º 225, nº 2
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Fichas sumárias interpretativas das matérias previstas no Código do Trabalho e Regulamentação
FICHA VIII.4.
O artigo 254º, n.º 1 dispõe que o subsídio de Natal é de valor igual a um mês de
retribuição. Esta integra a retribuição base e todas as prestações regulares e periódicas
feitas directa ou indirectamente, em dinheiro ou em espécie, como resulta da conjugação
dos artigos 254º e 249º. Consequentemente, não pode deixar de ser tida em
consideração a remuneração atribuída por força da Isenção de Horário de Trabalho, para
efeitos do subsídio de Natal.
Conclusões:
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Fichas sumárias interpretativas das matérias previstas no Código do Trabalho e Regulamentação
FICHA VIII.5.
Não tendo o Código trazido novidade nesta matéria, a retribuição e outras atribuições
pecuniárias do trabalhador cedido são pagas, nos termos do acordo e com a
concordância do trabalhador, pela cessionária. Se não se verificar tais condições, a
retribuição será paga pelo cedente como parece defluir do disposto nos artigos 327º e
328º, em conjugação com o princípio do artigo 120º, al. b).
Note-se que se trata neste caso de uma situação diferente da que se verifica no regime
de trabalho temporário, em que a lei é expressa em determinar que é a empresa de
trabalho temporário que paga a retribuição ao trabalhador (cf. artºs. 19º/1/e), 21º/1 e
32º/2/d) do Decreto-Lei n.º 358/89, de 17/10).
Enquanto durar a cedência, no entanto, o trabalhador cedido tem direito a auferir das
mesmas regalias patrimoniais dos trabalhadores da empresa cessionária, nos termos do
artigo 328º.
Conclusões:
Livro I, Título II (Contrato de Trabalho) - Capítulo VII (Vicissitudes Contratuais) - secção III (Cedência
Ocasional) – Capítulo I (Disposições Gerais) – Secção VII (Direitos, Deveres e Garantias das Partes)
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Fichas sumárias interpretativas das matérias previstas no Código do Trabalho e Regulamentação
FICHA VIII.6.
Conclusão:
Livro I, Título II (Contrato de Trabalho) - Capítulo III (Retribuição e Outras Atribuições Patrimoniais) -
secção II (Determinação do Valor da Retribuição) – art.º 264
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CAPÍTULO VIII
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CAPÍTULO IX
VICISSITUDES CONTRATUAIS
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Fichas sumárias interpretativas das matérias previstas no Código do Trabalho e Regulamentação
CAPÍTULO X
CESSAÇÃO DO CONTRATO
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CAPÍTULO XI
DIREITO COLECTIVO
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CAPÍTULO XII
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Fichas sumárias interpretativas das matérias previstas no Código do Trabalho e Regulamentação
FICHA XII.1.
Deve continuar a entender-se, tal como se vinha fazendo no domínio do anterior regime
geral das contra-ordenações laborais, que o volume de negócios que interessa para os
efeitos previstos nos n.ºs 2, 3 e 4 do art. 620.º do Código é o do ano civil anterior ao da
prática da infracção.
Assim, servirá para a fixação da moldura sancionatória tanto o volume de negócios
indicado em mapa de quadro de pessoal como o constante de outro documento idóneo
(ex.: declaração anual de IRC, Modelo 22, etc.), desde que seja o referente ao ano
anterior ao da prática da infracção.
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FICHA XII.2.
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FICHA XII.3.
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