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Métodos
Principles of Story Telling, Barry McWilliams
Traduzido e publicado com autorização do autor.
Ao escolher um método, comece por analizar a história e qual o seu objetivo. Em geral use:
Narração: quando a história tem um enredo simples e elementos familiares.
Participação ou cantos: quando você tem partes que se repetem frequentemente e/ou frases
engraçadas.
Material visual: quando a história for complicada ou contiver elementos desconhecidos.
Histórias caracterizadas: teatro, fantasias ou um único boneco. Quando o envolvimento ou o
teatro ajudam a enfatizar a mensagem da história ou para facilitar a expressão de sentimentos e
pensamentos interiores.
Dramatização: quando se quer ilustrar uma aplicação da mensagem ou se tem muitos
personagens de igual importância.
Ler a história diretamente para as crianças. Ao se preparar leia a história diversas vezes e
pelo menos uma vez em voz alta. Ao ler para as crianças seja tão animado como se estivesse
contando-a; leia devagar e olhe nos olhos das crianças.
"Vamos fazer de conta" muito bom para explorar atos e suas consequências.
Contar uma experiência; algo que aconteceu a você, e de preferência que não te coloque
como um "bom" exemplo.
Discussão / perguntas e repostas (melhor com crianças mais velhas); lembre-se que uma
história biblica não é uma palestra.
Métodos Envolventes:
Métodos visuais:
Histórias em sequencia: a medida que a história evolui, use uma série de figuras para ilustrá-
la. Livros de colorir são boas fontes de material; Cuidado com: temporização (para que as figuras
não sejam apresentadas antes do fato), controle o interesse do grupo e não distraia a atenção
deles dos pontos importantes.
Quadros de Figuras ou palavras: A chave aqui é o elemento surpresa (o que será acrecentado
depois?)
Figuras misteriosas: a medida que a história é contada vá desenhando uma série de linhas e
formas sem sentido até que as linhas se formem objetos reconhecidos que dão ênfase a partes da
história. (Simplifique o trabalho fazendo os traços a lápis, bem claro, antes. Certifique-se que o
quadro e o desenho são grandes o suficiente para ser vistos por todos. Falar e desenhar ao
mesmo tempo é mais complicado que parece; conheça bem a história e pratique antes).
Acrósticos: podem ser usados durante a lição preenchendo com as palavras no correr da
história. (ex. escreva JESUS no quadro; a medida que a história continua escreva: José no J de
Jesus, Esteve no E de Jesus, etc...
Flanelógrafo: Muito útil se a sequencia, movimento e relacionamentos são importantes para a
história.
Métodos visuais são especialmente importantes se objetos desconhecidos são parte da história.
As vezes é melhor apresentar os objetos antes da história para evitar confusão durante a
narrativa.
Outros métodos visuais incluem modelagem, dobraduras, quadros de giz, mapas...
Métodos dramáticos
Ao contar uma história, lembre-se que suas expressões faciais e gestos são tão importantes como
o tom e o som da sua voz. Aprenda a exagerar emoções, desenvolva diferentes vozes e
personalidades, conte histórias em "bumerangue", isto é você dialoga com você mesmo.
Bonecos e fantoches. Existem diversos tipos de fantoches. Os mais simples podem ser feitos a
partir de uma meia ou saco de papel ou simplesmente recortando silhuetas e colando-as a palitos
de picolé.
Cada fantoche deve ter uma personalidade clara (ex. nervoso, tímido, orgulhoso.. ) e também uma
voz que não devem mudar durante a história.
Não use fantoches apenas para narrar a história; converse com o boneco ou faça com que atuem.
Tome cuidado ao usar fantoches em um teatro, para que eles não caiam da cena, a medida que
seus braços cansem e para que sua voz alcance a platéia. Cuidado com movimentos fora de
sincronia, diálogos muito complexos e excesso de objetos e cenários. Mantenha contato visual
(olhar) entre os fantoches e entre fantoches e crianças.
Cuidados gerais:
Atente para moralização: Nós estamos tentanto comunicar o amor de Deus para pecadores e não
morais ou "faças" e "não faças". Não confunda o evangelho com a sabedoria da idade ou
conselhos paternais.
Atente para possiveis erros de interpretação dos objetivos da lição. Cuide para não pegar as
histórias literalmente ou carregá-las com outras conotações em detrimento da mensagem.