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A Violência
Valmir Soares Jr.

O termo “violência” pode ser relacionado a qualquer tipo de agressão, moral,

psicológica, corporal, ou mesmo quando se usa da covardia ou da força excessiva com
um outro ser e muitas das vítimas deste crime hoje não estão aqui para descrever a
experiência que tiveram desde balas perdidas a psicopatia dos gênios da Máfia das
drogas e das facções criminosas. A violência atinge do indigente ao multimilionário.

A violência é complexa ao mesmo que relativa, as formas de combate, refletem os

reincidentes, que muitas vezes geram fatalidades, sem volta...
O prejuízo social é enorme uma vez que estamos subordinados a estar supostamente
expostos a todos os tipos de agressões, assaltos, seqüestros, estupros, homicídios e
atentados.

A violência causa uma imensa distorção social o que alimenta o tráfico, o contrabando
ou qualquer outro tipo de atividade ilícita deste gênero. Isto tudo é gerado por um único
tumor, a corrupção apodera-se do dinheiro, da educação e do emprego da população que
acaba infelizmente encontrando no crime a única forma de sobreviver sem mendigar.

A indigência às vezes torna-se a única forma digna de um cidadão sobreviver, mas nem
todos estão suscetíveis a aceitar esta humilhação, eles optam pela vingança social, são
capturados pela polícia, e ficam nas delegacias onde se amontoam com dezenas de
presos em cubículos manchados de sangue, limo, mofo, bolor e horror. Lá sofrem
coações psicológicas de todas as espécies, acabam cedendo ao poderio dos grandes
criminosos, e trilham ali um rumo sem volta, portam armas pesadas, traficam drogas,
praticam atentados, matam por divertimento, onde estão os culpados?

O Brasil é uma das maiores potências econômicas do mundo, e mesmo assim tem
números de incidentes de violência assustadores, 130 pessoas morrem no Brasil por dia,
50.000 por ano vítimas de assassinatos dos mais diversos gêneros, é necessário construir
2 presídios a cada semana, para alojar de maneira adequada a assustadora quantidade de
presos que são detidos por mês só no estado de São Paulo são 11mil.

Não se vê meninos com o hábito do patriotismo nas favelas, eles por sua vez se
fascinam com o arsenal bélico dos traficantes e acabam mantendo com estes uma
relação de platonismo o que gera no futuro exímios atiradores, prontos para matar e a
serviço da ilegalidade.
A culpa? Do que adianta culpar? Não há remorso, não há anseio os governantes não têm
preceitos de ética e justiça, eles desconhecem ate mesmo a razão e continuam a
extorquir do bolso do trabalhador o dinheiro que na maioria das vezes é investido na
Suíça, Caribe, contas no exterior.

Não adianta apenas odiar esta escória de abutres e os bandidos é preciso puni-los no
rigor da lei, a qual deve ser modificada, vivemos numa anarquia política e social e nem
vale destacar os problemas ambientais.

A falta de estrutura e vigilância é fator determinante para que a hegemonia das drogas e
perversões continue a estar por ai, por aqui, por ali, em cada esquina, em cada rua, em
cada coração ferido pela ganância de poucos e a miséria de tantos...

Valmir Soares Jr.

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