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DIREITO AMBIENTAL

DIREITO AMBIENTAL

Graduação

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DIREITO AMBIENTAL

DEFESA AMBIENTAL
UNIDADE 7
Esta unidade destina-se a tratar da Defesa Ambiental em sentido amplo
e não apenas restrito ao que decorreria de conceito peculiar de defesa. A
defesa, em sentido próprio, é a que tem em vista a reparação de danos ao
meio ambiente e a imposição de sanções por crimes ambientais e ilícitos
administrativos. É o que vamos estudar.

OBJETIVOS DA UNIDADE:

Compreender a Defesa Ambiental , em seu sentido amplo e próprio


que visa a reparação dos danos ao meio ambiente e a imposição de sanções
por crimes ambientais e ilícitos administrativos.

Relacionar a Defesa Ambiental com a tutela ao meio ambiente como


um bem de uso comum do povo.

PLANO DA UNIDADE:

• Defesa

• Defesa em decorrência de fato lesivo

• Defesa em face de ato lesivo

• Mandado de segurança coletivo ambiental

• Mandado de injunção ambiental

• Proteção a pessoas em face do mau uso de bens ambientais

• Relações distintas de direito

• Crimes ambientais e ilícitos administrativos

Bons estudos!

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UNIDADE 7 - DEFESA AMBIENTAL

DEFESA AMBIENTAL

Há defesa, também, no interesse da integridade do meio ambiente,


sempre que se utilizam “meios” para tornar efetivo o exercício de direitos. A
proteção, em matéria ambiental, é ao meio ambiente e aos recursos
ambientais que o integram. Por isto, o objetivo essencial da defesa está em
relação com a tutela ao meio ambiente como bem de uso comum do povo.
Todavia, há hipóteses em que o mau uso de um bem ambiental prejudica e
faz com que o direito proteja pessoas. Mas existe um bem ambiental envolvido
e seu uso atrai regras e disposições de Direito Ambiental. Do mesmo modo,
quando, diante de um mesmo fato, o Direito Ambiental concorre com outros
direitos, a incidência de regras de Direito Ambiental está alinhada ao critério
de defesa. Por isto, o objetivo aqui se amplia para além do que estritamente
se considera defesa – para cobrir outros aspectos em que também há, de
algum modo, defesa.

O ideal do movimento ambientalista, que se refere ao Direito, consiste


num tal desenvolvimento prevenção que se reduza, ao máximo, a necessidade
de defesa. Métodos e técnicas de prevenção se aprimoraram e têm se
aperfeiçoado e normas jurídicas vêm acompanhando essas melhorias. Falta,
porém, um componente talvez decisivo à preventividade: uma consciência
ambientalista de prevenção que só a educação ambiental pode proporcionar.
Enquanto não se alcança “expansão” qualitativa e quantitativa de educação
ambiental, acentua-se a defesa que visa, em síntese, à recuperação de danos
e, sempre que possível, à recuperação do bem lesado (e, sabemos, nem
sempre é possível) e à imposição de sanções por crimes ambientais e ilícitos
administrativos. A defesa ambiental, nesta unidade, é destacada em seu
sentido próprio e segundo outras concepções, além da que mencionamos
anteriormente, como, por exemplo, em face de ato ilegal/abusivo de
autoridade e para tornar efetivo o exercício de direitos quando não há
regulamentação a norma constitucional que o torne viável, além de outros
aspectos que compõem um quadro em que, direta ou indiretamente, a defesa
se impõe.

Como operador do Direito Ambiental, você deverá dominar, de modo


competente, todos os “meios” de defesa que, no seu caso, serão utilizados,
sobretudo, pela via judicial.

Antes de tudo, porém, é fundamental exata compreensão do conceito


de defesa. Então, cabe a pergunta: em que consiste a defesa do meio
ambiente?

É tudo o que, em relação com o meio ambiente, implique em reparação


de danos, em sanções penais e administrativas, tendo em vista fatos lesivos;
é o que visa à anulação de ato lesivo e à efetividade do exercício de direitos
de cidadania, inclusive em matéria ambiental.

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DIREITO AMBIENTAL

Você deve ter ficado em dúvida a respeito da aplicação deste conceito,


mas para evitar que você deixe de assimilá-lo, apresentaremos esquemas
que sintetizam aspectos de seu significado com vistas à aplicação das regras
de defesa às questões ambientais. Defesa, portanto, tem relação com os
efeitos de fatos e atos e seus reflexos nos problemas ambientais e com o
exercício de direitos no interesse de toda a sociedade no que se refere ao
meio ambiente.

Vamos indicar hipóteses em que a defesa é admissível, mas você deve


guardar alguns termos-chave que se ligam à “idéia” de defesa:

Assim, você fica mais perto do conceito. Se você ainda vacila, pode
fazer a seguinte pergunta: defender o meio ambiente de que ou do que? De
fato que tenha danificado um bem ambiental; de ato que é lesivo ao meio
ambiente; de crimes ambientais e ilícitos administrativos.

Pode acontecer que certos direitos tenham seu exercício obstado por
ato ilegal ou abusivo de autoridade ou à falta de norma regulamentadora
que o permita. Então, o que está em jogo é a efetividade dos direitos.

Observe-se as seguintes hipóteses:

a) Quanto à lesividade ao meio ambiente

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UNIDADE 7 - DEFESA AMBIENTAL

Você considera que o quadro já está mais claro, mas pra consolidar
seu entendimento, pede exemplos, pois bem:

– exemplo de fato lesivo em curso de execução: procede-se ao


desmatamento de área que deveria ser mantida florestada em reserva legal.
A atividade deve ser suspensa e os danos ambientais apurados e
ressarcidos;

– exemplo de fato lesivo consumado: foi desmatada área que deveria ser
mantida intacta por se tratar de reserva legal. O dano ambiental deve ser
ressarcido e ao infrator cumpre impor a obrigação de recuperar o bem lesado;

– exemplo de ato lesivo de autoridade pública ou privada: certa empresa,


pública ou privada, por suas autoridades competentes, autorizam obra que
somente poderia ser realizada mediante estudo prévio de impacto ambiental.
O ato, neste caso, pode ser ilegal, mas o que interessa, do ponto de vista
ambiental, é a lesão que irá ocorrer sem certas medidas de prevenção. O
ato, portanto, é lesivo.

Há direitos que, no entanto, só podem ser exercidos se removidos os


óbices à efetividade de sua realização:

Crendo se ter alcançado entendimento pelo menos razoável do conceito


de defesa e das hipóteses a ela relativas, passemos, agora, aos meios de
defesa cabíveis, reservando, para o fim desta unidade, a parte que, no plano
da defesa, trata de crimes ambientais e ilícitos administrativos.

DEFESA EM DECORRÊNCIA DE FATO LESIVO

O fato lesivo ocorreu e está em curso - é preciso obstá-Io e obter


reparação em face dos prejuízos ao meio ambiente. Trata-se de matéria
relativa à responsabilidade civil.

Enquanto a “ação cautelar consiste em providência transitória,


instrumental e de caráter conservativo de direitos “agora tem cabimento”
ação especial com medida liminar como providência definitiva de cunho
satisfativo de direitos (...)” (Aguiar Silva 1980, p.6).

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DIREITO AMBIENTAL

Cabe, nesta hipótese, a Ação Civil Pública, cujos elementos básicos


são os seguintes:

- Inquérito civil - peça de informação que visa a colher elemento para dar
suporte à Ação CiviI Pública. Pode iniciar-se por determinação de membro
do Ministério Público ou, ainda, a requerimento de pessoas físicas ou jurídicas.
Em todas as hipóteses levantadas, é o Procurador ou Promotor de Justiça
quem preside o inquérito civil, podendo requisitar, de qualquer organismo,
público ou particular, certidões, informações, exames ou perícias (artigo 8°,
§ 1°, da Lei 7. 347/85) (NETO, A. Lopes I; ZUCHERATTO, J. M. apud REBELLO
& BERNARDO. Teoria e Prática da Ação Civil Pública, Ed. Saraiva, 1987)

- rito processual: Lei n. 7.347, que é a lei especial da Ação Civil Pública e
subsidiariamente, o Código de Processo Civil;

- o artigo 5°, da lei n. 7.347/85, estabelece que a ação cautelar e a principal


podem ser propostas pela União, Estados e Municípios, por Autarquia,
Empresa/Pública, Fundação e Sociedade de Economia Mista, pelo Ministério
Público ou por Associação que esteja constituída há pelo menos um ano,
nos termos da lei civil e que tenha por finalidade a representação e defesa
do meio ambiente, do patrimônio histórico, artístico, estético, cultural, turístico
e paisagístico. Em conformidade com o § 4°, do Artigo 5°, da Lei n. 7.347/85,
o requisito da pré-constituição das associações civis poderá ser dispensado
pelo juiz, quando haja manifesto interesse social evidenciado pela dimensão
ou característica do dano, ou pela relevância do bem jurídico a ser protegido.

- legitimação passiva - qualquer pessoa física ou jurídica, inclusive a


Administração Pública. Recorde-se que a responsabilidade civil em matéria
ambiental é objetiva, isto é, a sua atribuição independe da prova de culpa,
bastando provar o nexo causal entre o agente causador e o fato danoso.

- foro competente - do local onde ocorrer o dano;

- objeto - pode ter por objeto o cumprimento de obrigação de dar (pagar),


fazer ou não fazer. É o objeto da ação.

- objeto da tutela específica - o interesse difuso.

- Ministério Público - intervém como parte; se não for parte, atuará,


obrigatoriamente, como fiscal da lei. Em caso de desistência infundada ou
abandono da ação por associação legitimada, o Ministério Público ou outro
legitimado assumirá a titularidade ativa.

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UNIDADE 7 - DEFESA AMBIENTAL

- Liminar - pode ser concedida suspensão liminar do ato lesivo com ou sem
justificação prévia. (elementos de Rebello Filho e Bernardo (1998, p.35-39)
com adaptações e inserções nossas).

No caso concreto relativo a esta hipótese a solução será: pedido de


medida liminar e sua concessão para suspensão do fato lesivo; sentença
condenatória: imposição da obrigação de dar (pagar os prejuízos causados),
não-fazer (abster-se de danificar) e/ou fazer (recuperar o bem na parte
lesada, se possível).
Variação à hipótese:

O fato lesivo ocorreu e está consumado.


Não se imporia, em sentença condenatória, obrigação de não fazer
(abster-se de poluir ou degradar). A condenação consistiria na imposição
das obrigações de dar (pagar) e, se possível, de fazer (recuperar o bem
poluído ou degradado).

DEFESA EM FACE DE ATO LESIVO

O dano, agora, decorre de ato lesivo ao meio ambiente, emanado de


autoridade pública ou privada. Em face de ato lesivo, a ação cabível é a Ação
Popular, cujas características indicamos a seguir:

– qualquer cidadão é parte legítima para propor Ação Popular que vise a
anular ato lesivo inclusive ao meio ambiente, ficando o autor, salvo
comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência
(CF/88, Artigo 5°, LXXXIII);

– não obstante, a legitimação ativa conferida a qualquer cidadão, “a Ação


Popular é proposta em beneficio da comunidade, tem em mira o bem-estar
social da comunidade”. VITTA (2000, p.82-83)1.

– legitimação passiva – “A ação será proposta contra as pessoas públicas


ou privadas, inclusive, entidade estatais, para-estatais, contra autoridades,
funcionários, avaliadores ou administradores que houverem autorizado,
aprovado, ratificado ou praticado o ato impugnado ou que, por omissão,
tiverem dado oportunidade à lesão, e contra os beneficiários diretos do
mesmo.” Rebello Filho e Bernardo (1998, p.37-39);

– o objeto da Ação Popular ambiental é a impugnação de ato lesivo ao meio


ambiente, compreendendo, também, atos lesivos aos bens do patrimônio
histórico, artístico, cultural, arqueológico, paisagístico;

– objeto da tutela: interesses difusos;

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DIREITO AMBIENTAL

– o rito da ação popular é estabelecido na Lei n. 4.717/65, aplicando-se,


subsidiariamente, o Código de Processo Civil;

– “O pressuposto da Ação Popular Ambiental é a mera lesividade ao


ambiente, não sendo necessário verificar-se a ilegalidade do ato”. VITTA
(2000, 82-83)

– foro competente - “conforme a origem do ato impugnado, é competente


para conhecer da ação, processá-Ia e julgá-Ia o juiz que, de acordo com a
organização judiciária de cada Estado, o for para as causas que interessem
à União, ao Distrito Federal, aos Estados e aos Municípios. “ Rebello Filho e
Bernardo (1998, p.37-39).

– liminar - a Lei n. 4.717/65 admite a suspensão liminar do ato lesivo;

– “A suspensão, pelo Presidente do Tribunal, da liminar concedida pelo Juiz


na Ação Popular Ambiental atinge, apenas, as ações movidas contra o Poder
Público. Assim, se no pólo passivo houver apenas o particular, não se aplica
o Artigo 4°, caput, da Lei n. 8.437/92/1”. VITTA (2000 p.82-83)

– sentença - “A sentença que, julgando procedente a Ação Popular, decretar


a nulidade do ato impugnado, condenará ao pagamento de perdas e danos
os responsáveis pela sua prática e os beneficiários dele, ressalvada a ação
regressiva contra os funcionários causadores do dano, quando incorrerem
em culpa.” Rebello Filho e Bernardo (1998, p.37-39)2. “As sentenças podem
ser terminativas ou definitivas, aplicando-se, em regra, as disposições
alusivas do CPC. As definitivas podem originar reparação pecuniária” (...) “A
coisa julgada na Ação Popular Ambiental deve ser verificada em face do
disposto no Artigo 18, da Lei n. 4. 717/65/1”. VITTA (2000, p.82-83)

– execução - “Na execução aplicam-se as disposições da Lei n. 4.717/65 e


as normas pertinentes do Código de Processo Civil. Em caso de condenação
em dinheiro, porém aplica-se o disposto no Artigo 13, da Lei n. 7.347/85,
ainda que seja condenado o Estado (...)”.

MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO AMBIENTAL

Mandado de segurança

Tutela de direito não-amparado por habeas corpus ou habeas data


ameaçado ou lesado por ato ilegal ou abusivo de autoridade.

Individual

Visa à defesa de direitos individuais.

Coletivo

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UNIDADE 7 - DEFESA AMBIENTAL

Visa à defesa de interesses coletivos (exemplo: trabalhadores de certa


categoria) ou difusos (de toda a sociedade).

Se impetrável por razões de interesse coletivo ou difuso, estão


legitimados ativamente:

- o Ministério Público, por sua função institucional, que é a defesa dos direitos
por interesse difuso, coletivo e individual indisponível (art.127, CF/88);

- na hipótese de interesse coletivo, os Sindicatos na representação das


respectivas categorias (art. 8º, III, da CF/88, c/c art. 5º, LXX, b, da
Constituição);

- entidades representativas dos interesses difusos ambientais, igualmente


legitimadas à propositura de Ação Civil Pública sob o fundamento também
do interesse difuso.

A propósito da legitimação extraordinária a entidades ambientais,


comenta Fiorillo (2006, p. 396):

Sabemos que os partidos políticos com representação no


Congresso Nacional, como as organizações sindicais, além de
entidades de classe e associações legalmente constituídas,
representam a sociedade civil. Legitimadas pela Carta Magna,
essas ONGs podem utilizar-se do Mandado de Segurança
Coletivo a fim de proteger direito líquido e certo de natureza
ambiental, quando o poluidor responsável pela ilegalidade ou
abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa
jurídica no exercício de atribuições do Poder Público. (art. 5º,
LXIX, da CF).

Todavia, em matéria ambiental, em que consiste o direito líquido e


certo? Fiorillo (2005, p. 398)3 esclarece:

Nos moldes estabelecidos pela Constituição e pela Lei n. 6.938/


81, constatamos que o meio ambiente ecologicamente
equilibrado é direito líquido e certo. Todavia, ao exercermos o
direito de ação do mandado de segurança ambiental, a realização
desses dois requisitos - liquidez e certeza estarão adstritas a
demonstração de que a violação do direito impede o desfrute
de um meio ambiente sadio e equilibrado... Verificada aludida
situação, presentes estarão a liquidez e a certeza do direito
pleiteado em mandado de segurança coletivo.

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DIREITO AMBIENTAL

O ATAQUE A ATOS DE AUTORIDADE

MANDADO DE INJUNÇÃO AMBIENTAL

Tem cabimento na hipótese em que a ausência de norma


regulamentadora torna inviável o exercício de direitos e liberdades
constitucionais relativos à nacionalidade, à soberania e à cidadania.

Deste modo:

Portanto, há preceitos constitucionais a respeito, mas inexistindo


norma regulamentadora, não há como exercer os direitos previstos na
Constituição.

O mandado de injunção visa, portanto, à regulamentação de


prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.

Aparentemente, está restrito a esses três requisitos à sua impetração.


Teria cabimento para fins ambientais?

Ora, questões ambientais, por envolverem interesses difusos, que não


se particularizam, incluem-se entre as prerrogativas de cidadania. (defesa
do meio ambiente como bem de uso comum do povo, no interesse de toda
sociedade).

Argumenta Fiorillo (2006, p. 403):

(...) fácil verificar a sua aplicação ao direito ambiental... Com


efeito, o direito ao meio ambiente está irremediavelmente ligado
à vida e, mais ainda, a uma vida com saúde e qualidade... Com
isto, toda vez que se objetivar suprir a ausência de norma que
torne inviável o exercício do direito a uma vida saudável, o
mandado de injunção terá por objeto um bem de natureza
difusa 4.

O seu procedimento deve ser o ordinário (art. 282 e ss. do CPC). As


regras constitucionais em tema de mandado de segurança coletivo devem,
também, ser observadas com referência ao mandado de injunção. No
interesse do meio ambiente, estão legitimadas, à sua impetração,
associações de defesa e representação.

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UNIDADE 7 - DEFESA AMBIENTAL

PROTEÇÃO A PESSOAS EM FACE DO MAU USO DE BENS AMBIENTAIS

O Direito é uma ciência. Mas os fatos da realidade e as relações sociais


impõem, às normas jurídicas, regras cuja aplicação tem de a eles
corresponder e esses fatos e essas relações impõem, às regras jurídicas,
influências que determinam o direito.

Vilson Rodrigues Alves (1998)5 disse algo que reflete, à perfeição, o


espírito do Direito Ambiental: “O direito vai até onde a fumaça alcança.”
Nosso Direito, como você vê, não pode controlar a fumaça poluente para
sujeitá-la a regras jurídicas; é o Direito Ambiental que tem de seguir a fumaça,
para assim, ditar normas compatíveis com aquilo que se verifica quando a
fumaça polui.

Você, às vezes, pode achar que no Direito não há ciência. É claro que
há, não como nas ciências exatas, mas nas técnicas de construção jurídica
que observam critérios científicos.

O Direito Ambiental, como vimos, protege o meio ambiente, como bem


de uso comum do povo, em sua tutela geral, e os bens de que o meio
ambiente se compõe nas condições de tutela específica.

Mas há circunstâncias em que se usam, de modo nocivo, um bem


ambiental – o ar ou a água, por exemplo – e, através desse mau uso, ficam
prejudicados terceiros.

Neste caso, prejudicam-se pessoas, mas regras de Direito Ambiental


incidem, de algum modo, porque há um bem ambiental envolvido na relação.

Eis exemplos de tutela a pessoas em face do mau uso de bens


ambientais:

No ambiente de trabalho

Verificando-se, no ambiente de trabalho, excesso de ruídos e vibrações6,


nocivos à saúde do operário, o que se protege é a saúde do trabalhador;
protegem-se, pois, os interesses individuais e coletivos do trabalhador
prejudicado e não o interesse de toda a sociedade (difuso).

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DIREITO AMBIENTAL

Mas, como ruídos e vibrações se transmitem através do ar, bem


ambiental protegido, há regras de Direito Ambiental à imposição de critérios
de tolerabilidade e intolerabilidade à emissão de ruídos e vibrações ao lado
de outros meios de proteção.

A tutela, aqui, não é ao meio ambiente, mas a pessoas lesadas pelo


mau uso do bem ambiental ar.

Com referência à Convenção n. 155 da Organização Internacional do


Trabalho (OIT) sobre Saúde e Segurança dos Trabalhadores, suas normas
aplicam-se à tutela da saúde do trabalhador, à margem de matérias
pertinentes a meio ambiente.

Sons, ruídos e vibrações, transmitindo-se pelo ar, afetam a saúde do


trabalhador, mas não contaminam o ar, isto é, não o degradam
qualitativamente7.

Nas relações entre vizinhos

Emissão de ruídos

Não há dano, mas temor de dano futuro. Caso típico é o do conflito


entre vizinhos em que um deles, ao emitir sons (ruídos, vibrações) excessivos,
invade a esfera do sossego, da tranqüilidade e do bem-estar do outro.
Medidas podem ser requeridas pela via administrativa.

Não havendo solução, ou optando-se diretamente pela via judicial, a


ação cabível é a de damni infecti (dano não feito). Trata-se de ação de preceito
cominatório com que sentenças condenatórias impõem obrigações de não
fazer (abster-se) ou de fazer (providenciar atendimento a preceitos legais,
seja, por exemplo, limitando a emissão a padrões estabelecidos ou instalando
equipamentos de proteção acústica).

A relação jurídica básica é privada – relação vicinal – à luz do Código


Civil brasileiro. Atraem-se regras e disposições de Direito Ambiental, porque:
verifica-se o mau uso de bem ambiental (ar) e há regras regulamentando
limites variáveis de razoabilidade à emissão de sons, que são normas de
ordem pública no interesse de toda a sociedade e que constituem comandos
imperativos.

Eis dispositivo correspondente no Código Civil brasileiro: Lei n. 10.406/


2002:

Artigo 1.277 – o proprietário ou o possuidor tem o direito de


fazer cessar as interferências prejudiciais à segurança, ao
sossego e à saúde dos que o habitam, provocadas pela
utilização da propriedade vizinha. § Úniço – Proíbem-se as
interferências considerando-se a natureza da utilização, a
localização do prédio, atendidas as normas que distribuem as
edificações em zonas e os limites ordinários de tolerância dos
moradores da vizinhança.

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UNIDADE 7 - DEFESA AMBIENTAL

Poluição de águas

Direito de representação

A qualquer do povo é assegurado o direito de representação, uma


vez constatando infração ambiental. Em tal caso, a Lei n. 9.605/ 98, § 2°,
permite a qualquer pessoa dirigir representação à autoridade competente
que, nos termos do § 3°, é obrigada a promover sua apuração imediata, sob
pena de responsabilidade, garantindo o § 4° o direito de ampla defesa e o
contraditório. O art. 71 e incisos estipulam prazos máximos à apuração de
infrações ambientais.

Em princípio, esse direito pode ser exercido individualmente, mas tendo


como objeto interesses de toda a sociedade. Tanto que a lei o associa a
infração ambiental, ou seja, a ilícito relacionado ao meio ambiente ou a bens
ambientais da vida.

Poderia ser exercido no interesse de pessoas individualmente


consideradas embora em relação com ilícitos ambientais, neste caso, em
proteção imediata à pessoa?

Na obra ÁGUAS-ASPECTOS JURÍDICOS E AMBIENTAIS, coordenada por


Vladimir Passos de Freitas (2000, p.199), há exemplo de requerimento em
que:

(...) Certo requerente, dirigindo-se ao órgão competente e


declarando sua atividade como agricultor, pleiteia providências
já que seu vizinho, também agricultor, “vem perfurando o solo
através de poços artesianos, a fim de promover a venda de
água”... o que é vedado, “tendo em vista que as águas
subterrâeas enquadram-se à disciplina do art. 26, I da
Constituição Federal e considerando o disposto no art. 12, II,
da Lei 9.433/97”, à, constatação de que “a abertura de poços
artesianos depende de outorga da autoridade competente”.

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DIREITO AMBIENTAL

Pede a cessação da prática noticiada, alegando razões de


interesse pessoal já que a conduta do vizinho está pondo em
risco o abastecimento do Requerente e de sua família...

RELAÇÕES DISTINTAS DE DIREITO

O Direito Ambiental não segue em linha reta. É o que você já deve ter
notado. Mas, no essencial, ele tem uma direção firme que é a proteção ao
meio ambiente e aos bens ou recursos ambientais. Às vezes, como acabamos
de ver, o mau uso de um bem ambiental faz com que regra de Direito
Ambiental, aplicando-se a esse bem, favoreça pessoas.

Agora temos outra situação: diante de um mesmo fato, o Direito


Ambiental se coloca lado a lado com outros direitos, cada qual com suas
regras, mas ambos atuando em conjunto. O fato é o mesmo, porém há efeitos
diferentes que atraem regras distintas de Direito.

Como se pode constatar a seguir:


O interesse difuso e o interesse particular

- Empresa polui a água do mar e causa danos à ictiofauna (“totalidade das


espécies de peixes de certa região”).
- É prejudicado pescador profissional.

- Ao Direito Ambiental só pertine o que se refere à água e aos peixes como


bens ambientais.

- Assim, ao Direito Ambiental interessam as seguintes questões: de que


maneira a água perde as qualidades essenciais? (ou seja, se degrada.) Em
que medida a morte de peixes afeta o ecossistema? Os bens ambientais
são que atraem, no interesse de toda a sociedade, as disposições legais e
regulamentares de Direito Ambiental.

- O pescador, reflexamente prejudicado, por lesão a bem ambiental, pode


pleitear reparação à empresa responsável em face do que perdeu (perdas e
danos) e do que deixou de ganhar (lucros cessantes), tendo em vista seu
interesse particular jamais com base em alegações de ordem ambiental.

- Esta questão envolve lesão a bens ambientais da vida e da nos a


recursos ambientais exigem reparação conforme regras e disposições de
Direito Ambiental;

- Não se trata, pois, de mau uso de bem ambiental em prejuízo de pessoas


que, em conseqüência, pleiteiem proteção le gal. Os interesses
particulares, nesta hipótese, são distintos do interesse difuso ambiental.

Direito Ambiental e Direito de Circulação

Ecologia. Trânsito. Emissão de fumaça por veículo automotor. O


fato, como acontecimento da experiência jurídica, enseja,
eventualmente, repercussão plural no Direito... Transitar com

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UNIDADE 7 - DEFESA AMBIENTAL

veículo produzindo fumaça em níveis proibidos, interessa tanto


ao Direito Ecológico como ao Direito de Circulação; os respectivos
objetos são diferentes. O primeiro busca conservar as condições
razoáveis, mínimas, do ambiente. O segundo policia as condições

de uso e funcionamento dos veículos. Dessa forma, ainda que


fisicamente uno o fato, juridicamente há pluralidade de ilícitos.

(STJ, Resp. 4.608, 2ª Turma, reI. Min. Vicente Nichiaro DJU 20.10.90,
p. 12.134) (Bessa Antunes, 1995; p. 110/111)

Essa decisão, anterior à nova legislação de Direito Ambiente, de que,


para efeito de referência, consideramos como marco a Lei 9.605/98 (Lei de
Crimes Ambientais), antecipou matéria atualmente regulada pelo Código de
Trânsito Brasileiro, como segue:
Lei 9.503/97

Art. 104 - Os veículos em circulação terão suas condições de


segurança, de controle de emissão de gases poluentes e de
ruídos avaliadas, mediante inspeção, que será obrigatória, na
forma e periodicidade estabelecidas pelo Contran para os itens
de segurança e pelo CONAMA para emissão de gases poluentes
e ruídos. (Res. CONAMA 256/99; Res. Contran 84/98 e 101/99
Inspeção de emissão de poluentes e ruídos).

CRIMES AMBIENTAIS E ILÍCITOS ADMINISTRATIVOS

A defesa, propriamente, é a que se destina à reparação a lesões a


bens ambientais da vida. Compreende-se, como defesa ambiental, o uso de
“meios” para tornar efetivo o exercício de direitos em face de ato lesivo e de
prerrogativas de cidadania, aqui entendido o direito ao meio ambiente
ecologicamente equilibrado.

A proteção a pessoas, em face do mau uso de bem ambiental, não é,


em sentido peculiar, defesa ambiental, mas importa em defesa porque esse
bem, sob mau uso, também é lesado e embora a proteção esteja assegurada
a pessoas, o bem ambiental, nessas condições, sofre interferência (ruídos,
vibrações do ar), degradação ou poluição (o exemplo da água).

Você pode estender a linha de defesa à questão das relações distintas


de direito: direitos que atuam, lado a lado, sendo um deles o Ambiental,
tutelam interesses distintos, mas o Ambiental defende o meio ambiente. É o
que você pode constatar.

A defesa se amplia para a proteção do meio ambiente, via tutela geral,


e dos bens ambientais, mediante tutela específica, ao impor sanções por
crimes ambientais e ilícitos administrativos.

O que é crime?

Segundo Pedro Nunes (1979, p.283) “Toda violação imputável, dolosa


ou culposa, comissiva ou omissiva, da lei penal. É sinônimo de delito.”

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DIREITO AMBIENTAL

- Aplicam-se, subsidiariamente, à Lei 9.605/98 (Lei de Crimes Ambientais) as


disposições do Código Penal e do Código de Processo Penal. (Cf. art. 79).
Nas infrações penais previstas nesta lei a ação penal é pública e
incondicionada.

- Aplicação, à Lei 9.605/98, de princípios fundamentais do Direito Penal, como


o da reserva legal - “Não há crime sem anterior que o defina; nem pena sem
prévia cominação legal.” (CF/88, art. 52, XLV).

- “A medida penal tem, por escopo prevenir e reprimir condutas praticadas


contra a natureza.” (Sirvinskas, 2003, p. 321)

O que é ilícito administrativo?

“(...) Toda ação ou omissão que viole as regras jurídicas de uso, gozo,
proteção e recuperação do meio ambiente” (Artigo 80, Lei 9.605/98).
Infrações administrativas estão tipificadas no Dec. 3.179/99.

- Uso: utilização do bem ambiental segundo o critério de necessidade.

- Gozo: uso do bem ambiental pela utilidade que represente, dele se extraindo
os benefícios à “sadia qualidade de vida”.

Infrações podem se relacionar à violação da promoção - iniciativas


para promover equilíbrio ou reequilíbrio ecológico; da proteção - garantias
jurídicas à tutela protetiva e recuperação: meios e medidas para restaurar
bens lesados.

Consagra-se a responsabilidade administrativa e penal das pessoas


jurídicas e das pessoas físicas autoras, co-autoras ou partícipes do mesmo
fato.

CRIMES AMBIENTAIS (LEI 9.605/98) E RESPECTIVAS PENAS:

- Penas restritivas de direitos

“Art. 8º (...) - I prestação de serviços à comunidade; II - interdição


temporária de direitos; III - suspensão parcial ou total de
atividade; IV - prestação pecuniária; V - recolhimento domiciliar.”

- Hipóteses em que as penas restritivas de direitos, autônomas, substituem


as privativas de liberdade (art. 72, I, II e § único).

Agravantes - art. 15, I, II e alíneas;

Atenuantes - art.14, I a IV.

Imposição/Gradação de penas: “Artigo 6º - Para imposição e gradação da


penalidade, a autoridade competente observará: I – a gravidade do fato; II
– os antecedentes do infrator quanto ao cumprimento da legislação
ambiental; III - a situação econômica do infrator, no caso de multa.”

123
UNIDADE 7 - DEFESA AMBIENTAL

ILÍCITOS ADMINISTRATIVOS (DEC. 3.179/99) E SANÇÕES

- Infrações administrativas - “Artigo 2º - (...) I - advertência; II - multa simples;


III -multa diária; IV - apreensão de animais, produtos e subprodutos da
fauna e flora, instrumentos, petrechos, equipamentos ou veículos de qualquer
natureza utilizados na infração; V – destruição ou inutilização do produto;
VI - suspensão da venda e fabricação do produto; VII - embargo de obras
ou atividades; VIII – demolição de obras; IX -suspensão parcial ou total de
atividades; X - restritiva de direitos; e XI- reparação de danos causados.
“Art. 6º - O agente autuante ao lavrar auto-de-infração, indicará a multa
prevista para a conduta, bem como, se for ocaso, as demais sanções
estabelecidas neste Decreto, observando: I – a gravidade do fato...; II - os
antecedentes do infrator quanto ao cumprimento da legislação ambiental; e
III - a situação econômica do infrator.”

Em matéria penal (Oriminal) e administrativa, multas e reparação de danos IMPORTANTE


têm a natureza de sanção e não de ressarcimento e recomposição patrimonial
como na questão da responsabilidade civil.

No direito brasileiro podem acumular-se sanções civis, penais e


administrativas: “Art. 225, Cf/88 - (...) § 3º - As Condutas E Atividades
Consideradas Lesivas Ao Meio Ambiente Sujeitarão Os Infratores, Pessoas
Físicas Ou Jurídicas, A Sanções Penais E Administrativas, Independentemente
Da Obrigação De Reparar Os Danos Causados.”

LEI 9.605/98
“Art. 21- Penas aplicáveis isolada, cumulativamente eu
alternativamente à pessoa jurídica de acordo com o disposto no
art. 3º são: I - multa; lI - restritivas de direitos; III - prestação
de serviços à comunidade.

Art. 22 - As penas restritivas de direitos a pessoas jurídicas são:


I - suspensão total ou parcial de atividades; II - interdição
temporária de estabelecimento, obra ou atividade; III proibição
de contratar com o poder Público, bem como dele obter subsídios,
suspensões ou doações. V. § 1º, 2º, e 3º, art. 22.”

DECRETO N. 3179/99

“Art. 2º - (...)

§ 1º - Se o infrator cometer, simultaneamente, duas ou mais


infrações, ser-lhe-ão aplicadas, cumulativamente, as sanções a
elas cominadas.

Art. 7º - Autoridade competente deve, de ofício ou mediante


provocação, independentemente do recolhimento da multa
aplicada, majorar, manter ou minorar o seu valor, respeitados
os limites estabelecidos, nos artigos infringidos, observando os
incisos do artigo anterior. (art. 6º)

124
DIREITO AMBIENTAL

§ Único - A autoridade competente, ao analisar o processo


administrativo de auto-de-infração, observará, no que couber, o
disposto nos artigos 14 e 15 da Lei n. 9.605/98.”

125
UNIDADE 7 - DEFESA AMBIENTAL

CONCLUINDO

Na presente unidade, em conformidade com os objetivos e o plano a


ela relativo, a defesa recebeu o tratamento mais amplo e flexível possível.
Antes, considerava-se a defesa como o uso de meios à reparação de danos
e a sanções por crimes ambientais e ilícitos administrativos em matéria de
meio ambiente. Mas, como se observa, há defesa sempre que se criem
obstáculos ao exercício de direitos e em circunstâncias nas quais, diante de
um mesmo fato, o Direito Ambiental protege o meio ambiente ao lado de
outros direitos cujas regras têm esfera própria de incidência. Fora das linhas
diretas de defesa há o caso em que pessoas são prejudicadas pelo mau uso
do bem ambiental. Tutela-se, então, o interesse de pessoas, mas é de se
convir que o mau uso de bem ambiental, ainda que reflexamente atinja
pessoas, atrai a incidência de regras de Direito Ambiental porque bens
ambientais estão envolvidos na relação em que isso se verifica.

LEITURA COMPLEMENTAR
FIORILLO, C. A. P. Curso de Direito Ambiental Brasileiro. 7ª
edição. SP: Saraiva, 2000. 510p

SIRVINSKAS, L. P. Manual de Direito Ambiental. 2ª edição.


São Paulo: Saraiva, 2003. 422p.

VITTA, H. G. O Meio Ambiente e a Ação Popular. 1ª edição.


São Paulo: Saraiva, 2000. 330p.

É HORA DE SE AVALIAR!
Não esqueça de realizar as atividades desta unidade de
estudo, presentes no caderno de exercício! Elas irão ajudá-
lo a fixar o conteúdo, além de proporcionar sua autonomia
no processo de ensino-aprendizagem. Caso prefira, redija
as respostas no caderno e depois as envie através do nosso
ambiente virtual de aprendizagem (AVA). Interaja conosco!

Chegamos ao fim do nosso estudo. Espero que tenhas gostado. Foi


ótimo estar contigo. Até outra oportunidade e sucesso daqui para frente!
Não deixe de pesquisar e aprofundar seus conhecimentos .

126
DIREITO AMBIENTAL

Notas:
1
VITTA, H.G. O meio ambiente e a ação popular. 1ª edição SP. Saraiva, 2000. 330p.
2
REBELLO FILHO, W. ; BERNARDO, C. Guia prático do direito ambiental. 1ª edição RJ.
Lúmem Júris, 1998. 254p.
3
FIORILLO,C.A.P. Curso de direito ambiental brasileiro. 7ª edição. SP. Saraiva, 2000. 510p.
4
Regulamentar norma existente não se confunde com suprir lacunas da lei. Suprir lacuna
decorre da inexistência de norma jurídica. O mandado de injunção pressupõe a existência de
norma que, no entanto, em si mesma, sem regulamentação, é de inviável efetivação.

5
ALVES, V.R. Uso nocivo da propriedade. 1ª edição. SP. RT. 1992. 626p.
6
Para os fins da Convenção n. 148, da OIT, vigente no Brasil desde 14 de janeiro de 1983, “o
termo ruído compreende qualquer som que possa provocar uma perda de audição ou ser nocivo
à saúde ou contenha qualquer outro tipo de perigo”. (Artigo 3°, b). O termo vibração “compreende
toda vibração transmitida ao organismo humano por estruturas sólidas e que seja nociva à
saúde ou contenha qualquer outro tipo de perigo.” (Artigo 3°, c).

7
Contaminação do ar - Dispõe a Convenção da OIT n. 148: “Para os fins da presente Convenção
a expressão “contaminação do ar compreende ar contaminado por substâncias que, qualquer
que seja o seu estado físico, sejam nocivas à saúde ou contenham qualquer outro tipo de
perigo. “ (Artigo 3º, a).

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