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Dominique de Villepin
Olha, um que é diplomata mas também um político muito importante e admiro muito -- e que foi meio
que centro das atenções durante toda a conturbada discussão sobre a guerra do Iraque --, foi o
diplomata francês Dominique de Villepin. Um cara que peitou os EUA na ONU e autor de frases como:
“a guerra é sempre a sanção da falha”, e que a diplomacia pode ser combinada com a poesia porque
“ambas são associadas a uma química do paradoxo” (!!!). Uma curiosidade, o nome dele dá duas voltas
no RG: Dominique Marie François René Galouzeau de Villepin "We mix fear and hope, power and
weakness, love and hate to find a way out of the impossible... Americans should understand that. They
live in a country that has a dream, shaped by the Mayflower and Ellis Island.", Dominique de Villepin. Um
grande representante do idealismo!
Joaquim Nabuco
Nascido em PE (1849), advindo da quarta geração duma família de homens públicos. Costumava pensar
a política como dividida em “política com p minúsculo” e “política com p maiúsculo”. Durante a vida terá a
oportunidade de fazer as duas, pois é eleito deputado geral por sua província através duma eleição não
muito séria e passa a viver no RJ em 1878. Antes, chegou a ser adido cultural em Washington. Traz ao
Brasil aquela que pode ser vista como uma das primeiras entidades internacionais, a Anti-Slavery Socity,
e ele mesmo participa de intensa campanha abolicionista, ainda que seu sonho, o de um partido
abolicionista não tenha sido concretizado.
Monarquista, após o advento da república retirasse da vida publica, mas em 1900 é chamado pelo então
presidente Campos Salles para ser negociador como enviado extraordinário e ministro plenipotenciário
em missão especial na questão das fronteiras da Guiana Inglesa. O árbitro da negociação é o rei da Itália,
Vitor Emanuel, e infelizmente não só perde a causa, como o Brasil acaba por ceder mais território do que
o Reino Unido pedia (fala-se mesmo numa ajuda recíproca entre as coroas em detrimento do país).
Explicava para aqueles que o criticavam ao ajudar a república que, independente do regime, o que
importava era o Brasil. Passa a ser embaixador em Londres em 1901. Morreu em Washington, em 1910,
quando era embaixador. Demonstrou naqueles primeiros anos nos E.U.A. um certo desgosto para com a
sociedade e cultura norte-americanas, mas já na maturidade passa a ressaltar os valores daquele povo e
elogiar as potencialidades nascentes daquele país. Sempre foi um aristocrata cosmopolita. Além do que,
foi responsável pela III conferência Pan-Americana no RJ em 1909, ideal do qual era forte adepto.
Não encontrei livros dele ou biografia sua na bibliografia do CACD o que é uma pena. Aconselho a todos
lerem "O abolicionismo", que apesar de parecer datado, é um livro inteligente e muito bem escrito, de
uma cultura humanista impressionante.
Para os que se interessam em se apronfundar em história do Brasil, a biografia que ele fez do pai, José
Tomás Nabuco de Araújo, intitulada "Um estadista do império" que mostra bem como funcionava a
política no primeiro e segundo império. Quando entrou na ABL, foi famosa sua querela com Machado de
Assis, pois achava que não escritores também podiam entrar na instituição. Ocupou a cadeira número 27.
Já ia me esquecendo: quem quiser um maior panôrama de sua vida, é só acessar o site da Fundação
Joaquim Nabuco, www.fundaj.gov.br.
AZEREDO DA SILVEIRA
O Emabixador silveira, ex-chanceler, foi quem reconheceu o governo revolucionario de Angola (desculpe
Krishna, o |Zappa executou), comeou a reaproximaao com a Africa, etc - eh o pai do pragamatismo
responsavel em nossa pol. externa.
Oswaldo Aranha
......ele é muito polêmico, mas acredito que ele agiu certo na hora certa. Ele exerce uma política de
aproximação com os EUA justamente quando estes estavam consolidando sua hegemonia. Podem falar o
que quiser, mas se o Brasil é sub-hegemonia é graças ao papel de aliado aos EUA e, como disse a
'Condie', é um país chave pra América Latina.
Zé Bustani foi destituído por causa de sua maneira de levar os assuntos da OPAQ, estava
conseguindo negociar com Saddam Hussein o ingresso do Iraque na organização e,
conseqüentemente, pasando a ser vistoriado pelos fiscais opaquianos. Isso desagradou aos
americanos que, literalmente, compraram os votos africanos com ajuda monetária
imediata! A parede entre a sala do Zé e a da secretaria era tda cheia de escuta, havia uma
escuta p/ as conversas telefonicas q era acionada ao abrir a primeira gaveta da
escrivaninha (embutida na mesa) e por aí vai a pressão americana. Ele foi indicado
candidato brasileiro pelo FHC, eleito e re-eleito com maioria absoluta de votos. O que
"pegou" foi a sanha do Bushinho de atacar o Iraque: se o Zé conseguisse o Iraque membro
da OPAQ os argumentos bushianos iriam por água a baixo... Além de excelente diplomata,
é gente fina e excelente concertista.
pessoalmente considero o o diplomata Paulo Roberto de Almeida aquem tenho um enorme apreço e um
carinho q nao caberia em tantas palavras q teria para dizer aki alem de ser diplomata é doutor em
ciencias sociais ja trabalhou em washington,e outros países, estudioso das relaçoes
internacionais,escritor de várias obras sobre temas de diplomacia além de ser professor. Todos nos temos
em alguem como referência nessa area para mim ele certamente é esta referencia e q se nao fosse seus
incentivos nao estaria aki hoje com um objetivo na vida. UM Abraço pra vcs pessoal
“Certamente, toda instituição democrática tem seus limites e defeitos, características compartilhadas
com todas as demais instituições humanas. Porém, o remédio encontrado por Lênin e Trotsky, que foi a
eliminação da democracia como tal, foi pior que a enfermidade que supostamente iria curar, porque
obstruiu a verdadeira fonte viva, a única da qual pode surgir a retificação de todos os defeitos naturais
das instituições sociais. Essa fonte é a vida pública ativa, livre e vigorosa das grandes massas
populares(...). A liberdade somente para aqueles que apóiam o governo, somente para os membros de
um partido, por mais numeroso que seja – não é liberdade em absoluto. A liberdade é sempre e
exclusivamente para aquele que pensa diferente. E não devido a um conceito fanático da ‘justiça’, e sim
porque tudo o que é educativo, beneficente e purificador depende dessa característica essencial, e sua
eficácia se desvanece quando a liberdade se transforma em um privilégio especial” (“A Revolução Russa”,
Rosa Luxemburgo, Berlim, 1922).Que exemplo diplomático para se admirar, hein?
Apesar de sua inegável competência, Roberto Campos foi um ideólogos da ditadura, maquiando muitas
vezes a realidade - como todo bom ideólogo. Ele próprio admitiu: “A tarefa era intimidante. Tive
momentos de pânico e de depressão. Havia que construir um ideário para a Revolução. À parte os
projetos de reforma (...) os deflagadores do movimento se limitavam ao mote simplista: ‘combate à
corrupção e à subversão’” “Castello tinha aguda consciência de se criar um ideário positivo. Sua obsessão
era demonstrar ao Brasil, e ao mundo, que a Revolução de 1964 era uma revolução modernizante e não
uma típica quartelada latino-americana. Não seria, como dizia Balzac sobre Napoleão, ‘apenas uma
opinião que encontrou suas baionetas’” "A Lanterna na Popa", p. 573
Antônio Houaiss:
"A qualidade de sua obra científica é multifacetada, pois abrange o ensaísta, o teórico
da literatura, o crítico literário, o político, o tradutor de Joyce, o enciclopedista, o diplomata, o
lexicógrafo e, sobretudo, o humanista e grande pensador da cultura brasileira."
Alexandra Kollontai
Primeira mulher na história da humanidade a ocupar um posto de Ministra de Estado. Militante das
causas feministas e embaixadora soviética em Estocolmo.Única socialista democrática a escapar com vida
das perseguições de Stalin.