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INCREMENTO DE FITOMASSA E PRODUTIVIDADE DO


AMENDOINZEIRO EM FUNÇÃO DE LÂMINA E INTERVALOS DE
IRRIGAÇÃO1

LUIZ CARLOS SILVA2 e NAPOLEÃO ESBERAD DE MACÊDO BELTRÃO3

RESUMO- O amendoinzeiro é uma planta que vem sendo cultivada em condições de irrigação,
pelos agricultores do município de Rodelas, Bahia, em solo arenoso, subordem Regossolo
(Neossolo regolítico) sem o controle efetivo da água e com baixos níveis de produtividade.
Objetivando-se verificar os efeitos conjuntos de lâminas de irrigação e intervalos de rega
(turno) na produtividade, índice de área foliar e taxa de crescimento cultural do amendoim,
cultivar BR 1, no espaçamento de 0,50m entre fileiras e população de 200.000 plantas/ha,
um experimento foi conduzido envolvendo três lâminas de irrigação (300, 500 e 700 mm/
ciclo) e três turnos de rega (2, 4, e 6 dias), em delineamento de blocos ao acaso, com
esquema fatorial 3x3. Verificou-se que o índice de área foliar máximo foi alcançado com a
lâmina de 700 mm e seis dias de turno de rega, porém a maior taxa de crescimento da cultura
(16,11g.m-2.dia-1) foi atingida com a mesma lâmina, mas com turno de rega de quatro dias, em
torno dos 57 dias da semeadura. A produtividade foi maior com a lâmina de 700 mm e turno
de rega de quatro dias.

Termos para indexação: índice de área foliar, regossol, Arachis hypogaea, sistema de produção,
manejo de água.

INCREMENT OF VEGETABLE PRODUCTION AND PRODUCTIVITY OF CROP IN


FUNCTION OF WATER DEPTH AND INTERVALS OF IRRIGATION

ABSTRACT- The is a plant that comes being cultivated in irrigation conditions by the farmers
of the municipal district of Rodelas, Bahia, in sandy soil, subordem Regossol (Neossol regolític),
without the effective control of the water and with low productivity levels. With the objective
to verify the effects of differents water depth and intervals of irrigation on the productivity,
leaf area index and crop growth rate of the peanut, cultivate BR 1, in the spacing of 0,50m
between rows and population of 200,000 plants/ha, an experiment was conducted, involving
three water depth (300, 500 and 700 mm/cicle) and three intervals of irrigation (2, 4, and 6
days), in randomized blocks with 3x3 factorial design. It was verified that the leaf area index
maximum it was reached with the treatment of 700mm and four days of irrigation interval,
even so the largest crop growth rate (16,11g.m-2.dia-1) it was reached with the same level,
even so with interval of four days, around the 57 days of the semeadura. The productivity
went larger with the level of 700mm and irrigation interval of four days.

Index terms: leaf area index, regossol, Arachis hypogaea, production system, handling of
water.

INTRODUÇÃO da planta, como a fotossíntese, respiração e


outras reações metabólicas, podendo repercutir
Um déficit hídrico é possível afetar nas variações anatômicas (estômatos), no
negativamente o conjunto das funções fisiológicas crescimento, na reprodução e no desenvolvimento
das plantas, de modo geral, particularmente nos
frutos e sementes e, consequentemente, na
1

2
Aceito para publicação em 7 de Dezembro de 1999. produtividade.
Eng. Agr. Dr., Embrapa algodão, CP 174, 58107-720, Campina
Grande, PB. Os efeitos do estresse hídrico mais visíveis
3
Eng. Agr. D.Sc., Embrapa algodão. são as reduções do crescimento refletidas no

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tamanho da planta e da superfície foliar, e a queda Objetivou-se, com este trabalho, verificar os
quantitativa do rendimento (Mañas & Valero, efeitos de lâminas e intervalos de irrigação na
1993). cultura do amendoim irrigado em um Regossol no
Em amendoim (Arachis hypogaea L.) a sertão da Bahia.
ocorrência de déficit hídrico durante as fases de
crescimento e desenvolvimento dos ginóforos e
das vagens acarreta decréscimo na produção MATERIAL E MÉTODOS
primariamente pela redução do número de vagens,
antes mesmo que pelo peso das vagens e O experimento foi conduzido em condições de
sementes (Boote et al., 1976; Pallas et al., 1979). campo, no ano de 1995, na Estação Experimental
Gorbet & Rhoads (1975) testando duas da Companhia de Desenvolvimento do Vale do
cultivares de amendoim sob regime de irrigação São Francisco (CODEVASF), situada no município
e de sequeiro, concluíram que a produção total de Rodelas, BA, cujas coordenadas geográficas
de vagens aumentou com a irrigação, são 08°50’ S de latitude; 38°46’ W de longitude
especialmente na estação seca. Durante as e altitude de 270m.
estações de elevadas precipitações e/ou De acordo com a classificação de Köppen, o
distribuição favorável das chuvas, houve perda clima local é do tipo BSwh, correspondente a um
excessiva das vagens durante a colheita, clima muito quente, semi-árido e com estação
resultando numa redução da produção líquida de chuvosa limitada aos meses de janeiro a abril,
vagens. sendo que as precipitações são incertas e mal
Baseados na literatura disponível, Boote et al. distribuídas. Durante a condução do experimento
(1982) concluíram que cerca de 600mm de água observou-se que a temperatura máxima variou
são requeridos para a performance ótima de de 29,8 a 35,9 °C, a mínima de 19,7 a 23,6 °C,
produção de amendoim em casca. a média de 24,9 a 29,1 °C, a umidade relativa
Também Desa et al. (1984) comparando as do ar de 43 a 57%, a precipitação total de 0,5mm,
produções de amendoim em resposta a várias a evaporação do Tanque Classe A de 7,3 a 11,3
lâminas de irrigação (440, 520, 680 e 840mm) mm e a velocidade do vento de 1,61 a 2,92 m/s.
verificaram que as maiores produtividades foram O solo classificado como Regossol (Neossolo
alcançadas com as lâminas de 680 e 520mm, Regolítico), de textura arenosa, cujas
respectivamente, concluindo que tanto o excesso características físico-hídricas são apresentadas
quanto a deficiência de água reduzem a na Tabela 1, e cujos dados foram determinados
produtividade. no Laboratório de Salinidade do Departamento
Nageswara Rao et al. (1988) aplicando de Engenharia Agrícola da Universidade Federal
lâminas de 725 mm, 630 mm, 580 mm e 550 da Paraíba, UFPb.
mm, obtiveram produtividades de amendoim em O preparo do solo, por suas condições de
casca, de 4615 k/ha, 5480 k/ha, 5040 k/ha e estrutura e textura, foi feito por meio de duas
3687 k/ha, respectivamente, numa evidência de gradagens cruzadas usando-se, para isto, uma
que tanto água em demasia quanto em grade leve de discos.
deficiência, reflete negativamente na produção. A Cultivar objeto do estudo foi a BR-1, indicada
O crescimento vegetativo, em geral, e a pelo Centro Nacional de Pesquisa de Algodão
expansão foliar, em particular, são severamente (CNPA), Unidade Descentralizada da Empresa
inibidos por moderados níveis de estresse hídrico. Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)
O déficit hídrico inibe a expansão foliar e o para as condições de sequeiro.
alongamento do caule das culturas, por meio da O plantio foi realizado no dia 14/09/95, usando-
redução da turgescência celular. Um déficit se 12 a 15 sementes por metro linear de sulco,
hídrico prolongado dá origem a um menor número enterrando-as a uma profundidade de 3 a 5cm,
de folhas bem como reduz seus tamanhos (Orgaz em sulcos com espaçamento de 0,50 m.
et al., 1991; Mateos et al., 1991). Para cada Realizou-se um desbaste aos 25 dias após a
ambiente, englobando o clima e o solo, há semeadura, deixando-se 10 plantas/m; desta
necessidade de estudo específico para a definição forma, obteve-se uma densidade populacional de
da quantidade e da distribuição de água nas aproximadamente 200.000 plantas por hectare.
culturas. As ervas daninhas foram controladas com o

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TABELA 1. Características físico-hídricas e granulometria do solo da área experimental (CODEVASF), Rodelas,


BA.

uso do herbicida Trifluralin 600g/l, na dosagem regressão curvilínea das médias de peso da
de 2,5 l/ha, aplicado em pré-emergência, matéria seca total (Wt), matéria seca das folhas
associado ao cultivo mecânico (2) com o uso de (Wf) e área foliar (Af), bem como da matéria seca
enxadas, nas fases mais avançadas da cultura, acumulada nas raízes (Wr), ramos (Wa) e vagens
sempre que houve necessidade; o controle das (Wv). Procurou-se chegar ao polinômio que melhor
pragas e das doenças foi realizado de acordo com se ajustasse aos dados primários, de acordo com
as recomendações de Silva et al., (1993) e a Richards (1969). Curvas logísticas foram
colheita, manual, realizou-se aos 91 dias após a ajustadas aos dados de matéria seca total (Wt)
semeadura (DAS). assim como para os demais valores primários, por
Todas as parcelas foram uniformemente meio de um programa iterativo, usando-se o
irrigadas até o vigésimo quinto dia após a método Quasi-Newton, para minimizar a variância
semeadura (DAS) quando então foram residual. As equações empregadas foram:
implantados os tratamentos. A partir desta data,
a irrigação foi realizada de maneira diferenciada ;e
e o sistema adotado foi o de sulco em nível,
fechado nos extremos, com adição de água por
tubos janelados, espaçados 0,50m. Para um sendo e as estimativas assintóticas do
controle mais eficiente das lâminas aplicadas, fez- crescimento máximo, em peso e área,
se uso de um hidrômetro, com precisão de um respectivamente, b e c constantes de
litro. ajustamentos, e t, o tempo em dias.
O desenvolvimento da cultura do amendoim Para se obter os valores instantâneos da taxa
foi acompanhado e analisado através de dados da produção de matéria seca (Ct) e da taxa de
relativos à variação da duração de cada estádio crescimento da área foliar (CA) empregaram-se
de desenvolvimento, da evolução do índice de
as derivadas das equações ajustadas de Wt e Af
área foliar (IAF) e da produção de fitomassa.
em relação ao tempo, respectivamente (Radford,
Semanalmente, foram coletadas vinte plantas por
1967; Richards, 1969).
tratamento (5 plantas por repetição) para
Os efeitos do estresse hídrico mais visíveis
determinação da biomassa seca e do índice de
são a redução do tamanho da planta, da superfície
área foliar (IAF). As plantas tiveram suas partes
foliar, e quedas no rendimento quantitativo;
separadas em folhas, hastes e frutos que, em
assim, após a colheita avaliou-se a influência das
seguida, foram colocados em estufa a 65°C ±
irrigações sobre a produção de amendoim em
5º, até fornecerem peso seco constante. A área
casca e produção de grãos, determinando-se uma
foliar foi obtida pela expressão: AF =
função de produção.
2,023*PSF0,97 com R2 = 0,97** determinada
O delineamento experimental foi blocos ao
por Ma et al. (1992) para a cultura do amendoim,
acaso com esquema fatorial 3x3, sendo os
sendo PSF o peso seco das folhas.
fatores três lâminas e três turnos de irrigação e
Efetuaram-se as análises de variância e de

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4 repetições, em que cada unidade experimental TABELA 2. Coeficientes da equação


foi constituída de 10 fileiras de plantas espaçadas ajustada aos dados de peso de fitomassa
0,5m, com 6m de comprimento, cuja área total total, onde t é o tempo em dias após a
foi de 30 m2 (5m x 6m) tendo como parcela útil semeadura.
as duas fileiras centrais com área de 6 m2. Foram
realizadas análise de variância, análise de
regressão através de polinômios ortogonais
(regressão polinomial do segundo grau completo)
e regressão não linear nos parâmetros do modelo,
usando-se o método interativo de Marquardt
(1963). Na determinação das funções de
produção foi usado o número de irrigações
aplicadas a partir da imposição dos tratamentos,
correspondente aos respectivos turnos de
irrigação. ** Modelo altamente significativo pelo teste F.

Os tratamentos adotados foram: 1 - Lâmina


de 700mm e turno de rega de 2 dias; 2 - Lâmina
de 700mm e turno de rega de 4 dias; 3 - Lâmina TABELA 3. Coeficientes da equação
de 700mm e turno de rega de 6 dias; 4 - Lâmina ajustada aos dados de área foliar, onde t
de 500mm e turno de rega de 2 dias; 5 - Lâmina é o tempo em dias após a semeadura.
de 500mm e turno de rega de 4 dias; 6 - Lâmina
de 500mm e turno de rega de 6 dias; 7 - Lâmina
de 300mm e turno de rega de 2 dias; 8 - Lâmina
de 300mm e turno de rega de 4 dias e 9 - Lâmina
de 300mm e turno de rega de 6 dias.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os valores primários do crescimento


(fitomassa total e área foliar) estão ilustrados nas ** Modelo altamente significativo pelo teste F.
Figuras 1,2,5 e 6 e os parâmetros das equações
exponenciais encontram-se nas Tabelas 2 e 3. A
produção de fitomassa total do amendoim obtida A partição de fitomassa no início e no final do
nos diferentes tratamentos hídricos, variou de ciclo, expressa como a percentagem entre as
acordo com a lâmina e o turno de irrigação, sendo várias partes da planta encontram-se na Tabela
que o maior valor alcançado foi de 684,06 g/m2 4, na qual se observa que a raiz participa, no início
no tratamento que recebeu 700mm com turno (21 DAS) com 14 a 18% do total e com apenas
de 4 dias e o menor, 336,78 g/m2, foi obtido no 2 a 4% na época da colheita. Estes valores são
tratamento que recebeu 300mm com turno de 6 condizentes com os dados obtidos por outros
dias. autores (McCloud, 1974; Pattee & Young, 1982).
Quanto ao índice de área foliar (IAF), verificou- Diversos autores, ao realizarem análise de
se que foi máximo, (5,35), no tratamento 700mm/ crescimento do amendoim, não computam o peso
4 e os valores mínimos foram obtidos nos das raízes, alegando que sua participação é
tratamentos de menor disponibilidade hídrica desprezível para a formação da fitomassa total,
(300mm). A deficiência de água no solo inibe a mas desprezar-se 18% da matéria seca das raízes
expansão foliar e a elongação dos ramos (Allen é superestimar a matéria seca das folhas, ramos
et al., 1976; Vivekanandan & Gunasena, 1976). e estruturas de reprodução, levando a
Diversos estudos confirmaram a redução na interpretações e conclusões equivocadas quanto
produção de fitomassa provocada por deficiência às diversas características do crescimento (TCC,
hídrica (Pallas et al., 1979; Sivakumar & Sarma, TAL, RAF, RPF, TCR, entre outras) e a partição
1986). de assimilados.

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TABELA 4. Partição da fitomassa em função das (0,9%); já quando o estresse hídrico ocorreu do
lâminas e turnos de irrigação. início do florescimento ao início do crescimento
das sementes, as relações foram de 20,2% de
folhas, 18,8% de ramos e 65,9% das estruturas
reprodutivas, sendo que, neste caso, a
percentagem de flores e ginóforos foi de 12,7%,
dos quais 0,1% era do peso das flores e 12,6%
dos ginóforos.
O crescimento do amendoim apresentou três
fases distintas: uma inicial, anterior ao
aparecimento dos ginóforos, com crescimento
relativamente lento; outra intermediária, da
iniciação dos ginóforos até o começo do
enchimento dos grãos, quando o crescimento foi
A matéria seca das estruturas reprodutivas
acelerado e a final, quando ocorre o
(ginóforos, vagens imaturas e vagens maduras)
desenvolvimento das sementes, em que o
representou 54% da matéria seca total no
acréscimo na matéria seca é muito lento e as
tratamento 700mm/2 dias e apenas 29% no
curvas se aproximam de um patamar.
tratamento 300mm/6 dias, sendo que cerca de
Observa-se, pelas Figuras 1 e 2, que a massa
20% da matéria seca das estruturas reprodutivas
total foi reduzida quando as lâminas foram
do tratamento 700mm/2 dias eram compostos menores e quando os turnos de irrigação foram
por ginóforos e vagens imaturas, enquanto nos maiores. A exceção foi observada nos
demais tratamentos a percentagem de ginóforos tratamentos irrigados com 700mm, caso em que
e vagens imaturas foi inferior a 8%, indicando o turno de 4 dias foi o que apresentou maior
que, tanto a quantidade quanto a distribuição da massa total, seguido pelos turnos de 2 e 6 dias.
água, tem influência marcante no Provavelmente, a diminuição da massa total
desenvolvimento e crescimento vegetal. seja conseqüência do fechamento dos estômatos,
Os ramos que aos 21 DAS alcançaram valores que causou redução na taxa fotossintética e
que variaram de 41 a 45%, no final do ciclo, 91 aumento na taxa respiratória (Costa et al., 1988;
DAS, os valores variaram de 27% a 42%, Melges et al., 1989). A respiração mitocondrial
respectivamente, para os tratamentos 700mm/ (RD) pode ser separada em dois componentes: um
2 dias (sem estresse) e 300mm/6 dias (o mais associado à atividade de manutenção (RM) e outro,
estressado); nos tratamentos intermediários os ligado ao crescimento (RG). McCree (1970)
valores variaram de 29% a 34%. desenvolveu uma equação a partir de dados
Quanto às folhas observa-se, ainda Tabela 4, experimentais obtidos por trocas gasosas, para
que aos 21 dias a menor relação foi obtida no plantas inteiras de trevo branco, RD = K*PG+cW,
tratamento 700mm/6 dias (39%) e nos demais sendo PG a fotossíntese bruta, W a matéria seca
tratamentos os valores oscilaram entre 40 e 41%, da planta, K e c constantes de ajustamento da
independente da lâmina ou turno de irrigação; já equação. Penning De Vries (1972, 1975a,b)
aos 91 dias a percentagem do peso foliar foi menor acoplou RG à taxa de produção de matéria seca
no tratamento 700mm/2 dias (16%) e maior no (Ct) e RM ao tamanho da fitomassa (W) o que
tratamento 300mm/6 dias (25%). originou a equação , sendo
Sivakumar & Sarma (1986) encontraram as GR e MR coeficientes respiratórios acoplados ao
seguintes relações no final do ciclo da cultura do crescimento e à manutenção, respectivamente.
amendoim irrigado: folhas 22,0%, ramos 24,7% Os valores iniciais da taxa de crescimento
e estruturas reprodutivas 53,4%, no tratamento cultural, TCC ou Ct, foram semelhantes para todos
sem restrições hídricas, sendo que apenas 1,6% os tratamentos (Figuras 3 e 4). Os valores
eram constituídos por flores (0,1%) e ginóforos máximos de Ct obtidos nos tratamentos de maior
(1,5%); quando ocorreu estresse contínuo da aporte de água, 700mm/4, 700mm/2 e 700mm/
emergência à colheita, as percentagens foram 6, foram de 16,11g.m-2.dia-1, 11,97g.m-2.dia-1 e
de 29,8% de folhas, 59,0% de ramos e 11,2% 9,48g.m-2.dia-1, respectivamente (Figura 3A).
das estruturas reprodutivas, sendo que 1,7% era Tais valores foram alcançados aos 57, 58 e 53
representado por flores (0,8%) e ginóforos dias após a semeadura (DAS).

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FITOMASSA TOTAL g.m. -2

FITOMASSA TOTAL g.m. -2


FITOMASSA TOTAL g.m. -2

FITOMASSA TOTAL g.m. -2


FITOMASSA TOTAL g.m. -2

FITOMASSA TOTAL g.m. -2

FIG. 1. Influência do turno de irrigação (2, 4 e 6 FIG. 2. Influência de lâminas dentro de turnos de
dias) para as lâminas de (A 700, B 500 e C irrigação sobre a fitomassa de plantas de
300mm) sobre a fitomassa total em plantas amendoim (A 700, 500 e 300mm por 2
de amendoim. Rodelas, BA. dias; B 700, 500 e 300mm por 4 dias; C
700, 500 e 300mm por 6 dias). Rodelas,
BA.

Na Figura 3B encontram-se representadas as alcançados aos 52, 65 e 56 DAS,


curvas de Ct para os tratamentos 500mm/2, respectivamente.
500mm/4 e 500mm/6, cujos valores máximos Os valores máximos de Ct de trabalhos
foram de 11,32 g.m-2.dia-1, 10,49 g.m-2.dia-1 e publicados de 24 experimentos, comparando-se
8,18 g.m-2.dia-1, alcançados aos 59, 52 e 53 dias, cultivares de amendoim, foram de 19,6 ±
respectivamente. As curvas de C t para os 4,2g.m-2dia-1 e os valores de Ct, encontrados
tratamentos 300mm/2 dias, 300mm/4 dia e neste trabalho, são similares aos de outras
300mm/6 dias estão apresentadas na Figura 3C culturas com metabolismo fotossintético tipo C3.
e seus valores máximos foram de 11,97g.m-2. A taxa de produção de fitomassa total (Ct) de
dia -1 , 8,03g.m -2 .dia -1 e 6,42g.m -2 .dia -1 ,

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TAXA DE CRESCIMENTO CULTURAL g.m. -2 .d -1

TAXA DE CRESCIMENTO CULTURAL g.m. -2 .d -1


TAXA DE CRESCIMENTO CULTURAL g.m. -2 .d -1

TAXA DE CRESCIMENTO CULTURAL g.m. -2 .d -1


TAXA DE CRESCIMENTO CULTURAL g.m. -2 .d -1

TAXA DE CRESCIMENTO CULTURAL g.m. -2 .d -1

FIG. 3. Influência do turno (2, 4 e 6 dias) dentro de FIG. 4. Influência de lâminas dentro de turnos de
lâminas de (A 700mm; B 500mm; C irrigação sobre a taxa de crescimento da
300mm) sobre a taxa de crescimento da cultura do amendoim (A 700, 500 e
cultura do amendoim. Rodelas, BA. 300mm por 2 dias; B 700, 500 e 300mm
por 4 dias; C 700, 500 e 300mm por 6
dias). Rodelas, BA.

uma cultura depende, fundamentalmente, do O índice de área foliar (IAF) foi afetado tanto
índice de área foliar (L) e da sua taxa assimilatória pelas lâminas quanto pelos turnos de irrigação
líquida (EA). No presente trabalho, EA foi o fator (Figuras 5 e 6). Na Figura 5A, verifica-se que o
de maior importância na determinação de Ct, até tratamento 700 mm/4 dias proporcionou o maior
aproximadamente 63 DAS, sob todos os níveis IAF, e 700 mm/6 dias o menor IAF. O IAF do
de irrigação. A partir desta data, foi sobrepujada tratamento 700mm/6 dias teve valores
pelos valores de L, evidenciando sua importância ligeiramente maiores que o IAF do tratamento
nessa fase de crescimento da cultura de 700 mm/4dias, até aproximadamente 43 dias
amendoim. após o plantio, quando foi suplantado pelo IAF do

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ÍNDICE DE ÁREA FOLIAR

ÍNDICE DE ÁREA FOLIAR


ÍNDICE DE ÁREA FOLIAR

ÍNDICE DE ÁREA FOLIAR


ÍNDICE DE ÁREA FOLIAR

ÍNDICE DE ÁREA FOLIAR

FIG. 6. Influência de lâminas dentro de turnos de


FIG. 5. Influência do turno (2, 4 e 6 dias) dentro de
irrigação sobre o índice de área foliar do
lâminas de (A 700mm; B 500mm; C
amendoim (A 700, 500 e 300mm por 2
300mm) sobre o índice de área foliar do
dias; B 700, 500 e 300mm por 4 dias; C
amendoim.
700, 500 e 300mm por 6 dias). Rodelas,
BA.

tratamento 700 mm/4 dias, no momento de valores máximos de IAF foram 3,94; 4,44 e 3,33.
iniciação de desenvolvimento e crescimento das Na Figura 5B estão representadas as curvas de
vagens. Os pontos de inflexão [p(x;y)] (ponto a IAF para os tratamentos 500 mm/2 dias, 500
partir do qual os acréscimos do IAF são mm/4 dias e 500 mm/6 dias na qual se observa
decrescentes) de cada curva da Figura 5A, foram que o IAF foi decrescente do tratamento 500
atingidos aos 40 dias, com IAF de 1,97 para o mm/2 dias para o tratamento 500 mm/6 dias e
tratamento 700 mm/2 dias, 42 dias com 2,22 de os pontos de inflexão foram alcançados nos P(42;
IAF para o tratamento 700 mm/4 e 40 dias com 1,9), P(40; 1,68) e P(41; 1,58), respectivamente,
IAF 1,68 para o tratamento 700 mm/6 dias, e os para os tratamentos 500 mm/2 dias, 500 mm/4

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INCREMENTO DE FITOMASSA E PRODUTIVIDADE DO 119

dias e 500 mm/6 dias, cujos valores máximos de rendimento da cultura, provocada pela deficiência
IAF foram de 3,8; 3,36 e 3,15. de umidade.
Já para os tratamentos 300 mm/2 dias, 300 Analisando-se o efeito da freqüência de
mm/4 dias e 300 mm/6 dias, os IAF máximos irrigação, observou-se que o menor rendimento
foram de 3,51 e P(40; 1,76), 3,47 e P(43; 1,74), tenha sido obtido no tratamento cuja freqüência
3,22 e P(43; 1,61), respectivamente (Figura 5C). de irrigação foi de seis dias. Este resultado pode
Quando se fixaram os turnos e variaram as estar relacionado com as propriedades intrínsecas
lâminas de irrigação, observou-se que a lâmina do solo, uma vez que a alta percentagem de areia
de 700mm foi a que resultou em maior IAF, e a baixa percentagem no teor de matéria
quaisquer que sejam os turnos de irrigação [Figura orgânica, resultaram em uma pequena capacidade
6 (A, B e C)]. Esta superioridade é nitidamente de retenção de água (1,31% de água disponível).
observada na Figura 6B, em que estão As equações resultantes da análise,
representadas as curvas de IAF para os considerando os parâmetros significativos
tratamentos 700, 500 e 300mm, com turno de pelo teste t a 5% de probabilidade, foram:
irrigação de 4 dias.
A percentagem de interceptação da radiação Yg = 1215,75 – 47,72*T2 + 0,5398*L*T;
solar incidente, e a taxa de produção de fitomassa,
aumentam com o crescimento da área foliar. Uma com R2 = 0,79
vez que é requerida grande turgidez para a
expansão foliar, os efeitos de déficit hídrico sobre Yc = 1706,14 – 63,86*T2 + 0,7506*L*T;
a área foliar resultam, inicialmente, da redução
da turgência das folhas e, posteriormente, menor com R2 = 0,77
área foliar (Costa et al., 1989). onde:
Quando se analisa o efeito das lâminas de água
sobre o rendimento do amendoim em casca e
Y g é o rendimento esperado de grãos de
grãos, observa-se que a menor lâmina aplicada
proporcionou também o menor rendimento de amendoim;
amendoim em casca e em grão, o que indica que Yc é o rendimento esperado de amendoim em
esta quantidade de água não foi suficiente para casca;
suprir as necessidades da cultura, (Tabela 5). L é a lâmina de água (em mm) a ser aplicada e,
Doorembos & Kassam (1979) afirmam que o T é o turno de irrigação, em dias.
consumo hídrico do amendoim se situa entre 500
e 700mm. Também, Nageswara Rao et al. (1988) A solução destas funções permite estimar que
aplicando lâminas de 725 mm, 630 mm, 580 mm as máximas produtividades são obtidas com a
e 550 mm, obtiveram produtividades, de aplicação de 700mm de água e com um turno de
amendoim em casca, da ordem de 4615 kg/ha, rega de 4 dias.
5480 kg/ha, 5040 kg/ha e 3687 kg/ha,
respectivamente, numa evidência de que água CONCLUSÕES
tanto em demasia quanto em deficiência, reflete
negativamente na produtividade. Ao mesmo
1. Com a redução da lâmina e aumento do
tempo, Távora et al. 1985, Ferreira et al. 1992,
e Metochis, 1993, observaram queda no intervalo de irrigação ocorrem reduções na

TABELA 5. Produtividade de amendoim em casca e grão, submetido a diferentes lâminas e turnos de


irrigação, Rodelas, BA, 1995.

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120 L.C. SILVA e N.E. DE M. BELTRÃO

produção e produtividade da fitomassa. DESA, N.D.; JOSH, R.S.; PATEL, K.R. Response
2. O valor máximo da taxa de crescimento of summer groundnut to varius levels of
cultural, ocorreu no tratamento 700mm/4 dias irrigation on clay soils. Madras Agricultural
aos e o mínimo, no tratamento de 300mm/6 dias, Journal. v. 9, p. 617-620, 1984.
no mesmo período.
3. A produtividade de amendoim em grão, e DOORENBOS, J.; KASSAM, A.H. Efectos del
em casca, é bastante afetada pela diferenciação agua sobre el redimiento de los cultivos. Roma:
das lâminas e intervalos de irrigação, variando FAO, 1979. 212 p. FAO. (Riego e Drenaje,
33).
de 609kg/ha e 970kg/ha de grãos de amendoim
e amendoim em casca, respectivamente, no
FERREIRA, L.G.R.; SANTOS, I.F. dos; TÁVORA,
tratamento 300mm/6 dias, a 2026kg/ha e
F.J.F.; SILVA, J.V. da Déficit hídrico em
3235kg/ha de grãos de amendoim e amendoim
cultivares de amendoim (Arachis hypogaea L.).
em casca, respectivamente, no tratamento Respostas fisiológicas e produção. Oléagineux,
700mm/4 dias. v. 47, n. 8-9, p. 523-530, 1992.
4. A lâmina total de irrigação recomendada é
de 700mm e os intervalos prefixados de irrigação GORBET, D.W.; RHOADS, F.M. Response of two
são de quatro dias. peanut cultivars to irrigation and kylar.
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