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Diretoria de Extensão

CURSO DE FÉRIAS

Consultoria Tributária
Professor: Edmundo de Lima Lopes Junior

Rio de Janeiro
Julho de 2008
SUMÁRIO

• Possibilidade de se Planejar na Área Tributária ............................................................... 2

• Significado do Planejamento Tributário ............................................................................. 2

• Planejamento Tributário Legítimo ............................................................................. 3

• Ambiente do Planejamento Tributário ............................................................................. 3

• Planejamento Tributário e Fraude Fiscal ............................................................................. 4

• Início do Planejamento Tributário ............................................................................. 5

• Legislação Tributária ........................................................................................................... 5

• Tributos - Conceito ............................................................................................................ 5

• Espécies Tributárias ............................................................................................................ 6

• SIMPLES ............................................................................................................ 7

• IPI .............................................................................................................................. 8
.
• COFINS E PIS .......................................................................................................... 8

• IRPJ .............................................................................................................................. 10
.
• CSSL .............................................................................................................................. 13
.
• ICMS .............................................................................................................................. 14
.
• ISS .............................................................................................................................. 17
.
• Encargos Sociais Incidentes sobre Folha de pagamento .......................................... 18

• Questões Especiais do Planejamento Tributário .......................................... 18

• Anexos .......................................................................................................... 20

• Bibliografia ................................................................................................... 30
• Caderno de Exercícios ................................................................................................... 32

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POSSIBILIDADE DE SE PLANEJAR NA ÁREA TRIBUTÁRIA

À Empresa é facultado planejar na área Tributária com vista à Economia Lícita de Tributos.
De acordo com o pronunciamento do Judiciário Britânico, Planejamento Tributário pode ser
resumido da seguinte forma:
“Cada homem tem o direito de organizar os assuntos dele, se for possível, de tal modo que o
imposto incidente em conformidade com as respectivas Leis seja menor do que seria de outra
forma”.
“Se ele conseguir ajustar assim os assuntos, para obter esse resultado, aí não poderá ser compelido
a pagar imposto a maior, mesmo se a capacidade inventiva não agradar nem os Comissários da
Receita Interna nem os colegas contribuintes.”
Pronunciamento do Judiciário Britânico: Lord Tomlin, no caso C.I.R., 1936.

SIGNIFICADO DO PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO


Planejamento Tributário significa:
• Estudar e analisar muito bem a Legislação Tributária, ou seja: Leis, Decretos, Pareceres
Normativos, Portarias, etc., e a Legislação de Modo Global: Comercial, Societária, Penal, etc.
• Optar (decidir) por medidas mais benéficas para a Empresa, ou seja, com menos Encargos
Tributários.
• Todas as medidas devem ser tomadas antes do Fato Gerador do Imposto.

TIPOS DE ECONOMIA DE IMPOSTOS


As Economias de Impostos podem ser:
• Não pagar o Imposto (Economia Total).
• Pagar menos Imposto (Economia Parcial).
• Postergar (adiar) o pagamento do Imposto.
• Pagar a quantia exata do Imposto.

ECONOMIA ILÍCITA EVASÃO FISCAL


ECONOMIA LÍCITA ELISÃO FISCAL

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PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO LEGÍTIMO

O Planejamento Tributário será legítimo (lícito) quando anteceder ao Fato Gerador e que não seja
simulado.

Atos Ilícitos
• Ação voluntária posterior ao Fato, praticada por meios ilícitos para reduzir ou postergar o
pagamento do imposto.
• Ação dolosa: Sonegação Fiscal / Fraude Fiscal.

AMBIENTE DO PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

A elaboração do Planejamento Tributário leva em consideração, entre outros, os seguintes fatores:


• No Brasil, existe a instabilidade legal da Legislação Tributária.
• A cada ação do Governo e do Fisco, corresponde a uma reação automática do contribuinte.
• O Governo aumenta impostos e contribuições, ou os decreta de forma inconstitucional.
• O Contribuinte discute na Justiça as Ilegalidades Fiscais, questões sobre a correta
interpretação fiscal contida nas Legislações.
• Aproveitar o que a Lei esqueceu de especificar, analisar a legislação e explorar pontos
inexistentes.
• Consultor Tributarista cobra honorários pela idéia ou descoberta.
Na Área de Impostos, Conselho Bom e Descobertas de Economias Fiscais são vendidos e não
externados graciosamente.
Deve-se pensar em tudo:
• Atividade Operacional da Empresa
• Mudança da Empresa para Áreas de Incentivos Fiscais
• Incorporação e Cisão
• Importação / Exportação
• Remessas ao Exterior

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PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO E FRAUDE FISCAL

A Correção das formas na Lei que possibilita a Elisão Fiscal incube ao Legislador, nunca ao
intérprete, já que a este não é dado.

ATOS SIMULADOS
Poderão demandar a nulidade dos atos simulados os Terceiros lesados pela simulação, ou os
Representantes do Poder Público, a bem da Lei, ou da Fazenda.
Portanto, a simulação é a não concordância entre a vontade de fazer e o que foi declarado.

SIMULAÇÃO:
Haverá simulação nos negócios em geral:
• Quando apresentarem conferir ou transmitir direitos a pessoas diversas das quem realmente se
conferem ou transmitem.
• Quando contiverem declaração, confissão, condição ou cláusula não verdadeira.
• Quando os instrumentos particulares forem ante datados ou pós-datados.

SONEGAÇÃO FISCAL (ARTIGO 71, DA LEI Nº 4.502/64)


Sonegação é toda ação ou omissão dolosa tendente a impedir ou retardar, total ou parcialmente, o
conhecimento por parte da Autoridade Fazendária, dos seguintes fatos:
• Da ocorrência do “Fato Gerador” da obrigação tributária principal, sua natureza ou
circunstâncias materiais.
• Das condições pessoais do contribuinte, suscetíveis de afetar a obrigação tributária principal
ou o crédito tributário correspondente.
Portanto, a sonegação somente ocorre em relação ao Fato Gerador “já realizado”.

FRAUDE (ARTIGO 72, DA LEI Nº 4.502/64)


Fraude é toda ação ou omissão “dolosa” tendente a impedir ou retardar, total ou parcialmente, a
ocorrência do “Fato Gerador” da obrigação tributária principal, ou excluir ou modificar as suas
características essenciais, de modo que se possa reduzir o montante do imposto devido, ou evitar,
ou diferir o seu pagamento.
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A Fraude impede o pagamento do Tributo devido.

CONLUIO (ARTIGO 73, DA LEI Nº 4.502/64)


Conluio é o ajuste “doloso” entre duas pessoas, natural ou jurídico, visando aos efeitos da
Sonegação ou da Fraude.

INÍCIO DO PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

• Análise da Nova Lei e o estudo da sua correta aplicação.


• Análise dos posteriores Atos Normativos, regulamentando a Lei:
− Decreto
− Parecer Normativo
− Ato Declaratório Normativo
− Etc.
• Descobertas as falhas da Lei e /ou omissões:
− Iniciamos então o Planejamento Tributário.

LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA

Nossa estrutura tributária é extremamente complexa. Por isso, é de fundamental importância que a
conheçamos. É muito comum a dúvida sobre quais são efetivamente os impostos que incidem nos
preços, pois estes, não raro, são confundidos com os encargos sociais. Os tributos incidem sobre o
faturamento ou os lucros, e os encargos sociais incidem sobre a folha de pagamento.

TRIBUTOS

Conceito
Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir,
que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade
administrativa plenamente vinculada. (art. 3 do CTN).
Esse conceito explicitou:
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a) O caráter pecuniário da prestação tributária (como prestação em moeda);
b) A compulsoriedade dessa prestação que evidencia o dever jurídico de prestar o tributo é
imposto pela lei, abstraída a vontade das partes que vão ocupar os pólos ativo e passivo da
obrigação tributária;
c) A natureza não sancionatória de ilicitude, o que afasta da noção de tributo certas prestações
também criadas por lei, como as multas por infração de disposições legais, que têm a mesma
natureza de sanção de ilícitos, e não de tributos;
d) A origem legal do tributo (como prestação “instituída em lei”), repetindo o Código à idéia de
que o tributo é determinado pela lei e não pela vontade das partes que irão figurar como credor
e devedor da obrigação tributária;
e) A natureza vinculada (ou não discricionária) da atividade administrativa mediante a qual se
cobra o tributo.

ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS

1) Imposto
O artigo 16 do CTN o define como o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação
independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte.

2) Taxas
São tributos cujo fato gerador é configurado por uma atuação estatal específica, referível ao
contribuinte, que pode consistir (artigo 77 do CTN):
a) No exercício regular do poder de polícia;
b) Na prestação ao contribuinte, ou colocação à disposição deste, de serviço público específico e
divisível.

3) Empréstimo Compulsório
O empréstimo compulsório é um ingresso de recursos temporários nos cofres do Estado, pois a
arrecadação acarreta para o Estado a obrigação de restituir a importância que foi emprestada.
Aqui, mais uma vez, deparamo-nos com o qualificativo da compulsoriedade, que já examinamos
ao tratar do conceito de tributo e ao cuidar das taxas de serviços. Na locução “empréstimo
compulsório” (que a doutrina também costuma designar como “empréstimo forçado”), o adjetivo

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quer expressar que o nascimento da obrigação de prestar (a título de empréstimo, embora) é
determinado (forçado) pela lei, não sendo, pois, fruto da vontade dos sujeitos da relação jurídica.

4) Contribuições Sociais Econômicas e Corporativas


O art. 149, caput, da Constituição agrupa três figuras rotuladas como “contribuições”:
contribuições sociais, contribuições de intervenção no domínio econômico, e contribuições de
interesse de categorias profissionais ou econômicas, outorgando-as à competência da União, que
deve utilizá-las como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas. O parágrafo único do
mesmo artigo faculta aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios a instituição de
contribuições, cobráveis de seus funcionários, para o custeio, em benefício destes, de planos
previdenciários.

___TRIBUTOS FEDERAIS

SIMPLES

Esfera – Nacional
Com a edição da Lei Complementar nº 123, fica criado o Simples Nacional, com vigência a partir
de 01/07/2007.
O Supersimples engloba contribuições e imposto federais (IRPJ, CSSL, IPI, PIS, COFINS, INSS
sobre folha de pagamento) estaduais (ICMS) e municipais (ISS).

Fato Gerador
Este tributo incide sobre a receita bruta mensal das empresas, entendida como o resultado da
venda de bens e serviços, descontando-se as vendas canceladas e descontos incondicionais
concedidos.

Base de Cálculo
Para efeito de determinação da alíquota, a empresa utilizará a receita bruta acumulada nos 12
(doze) meses anteriores ao do período de apuração.

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Alíquotas
As alíquotas do Supersimples estão dividas em 5 (cinco) categorias, com alíquotas mínimas e
máximas (ver anexos). Nestas alíquotas já estão inseridos os impostos federias, estaduais e
municipais.

IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS – IPI


Fatos Geradores
O desembaraço aduaneiro de produto de procedência estrangeira e a saída de produto do
estabelecimento industrial ou equiparado a industrial. Considera-se industrialização a operação
que modifique a natureza, o funcionamento, a apresentação ou a finalidade do produto, ou o
aperfeiçoe para consumo.
O IPI é devido independentemente da finalidade do produto e do título jurídico da operação de
que decorra o fato gerador, por exemplo, venda, consignação, transferência, etc.

Incidência
Sobre o preço de venda total.

Alíquotas
Variáveis por produto.

Características:
Gera direito a créditos na maioria das operações com bens industriais. Se o produto adquirido for
utilizado, posteriormente, como insumo na fabricação de novo bem ou para revenda, gerará direito
a crédito, por ocasião de sua compra.
Caso o produto se destine a imobilizado ou consumo final, a parcela do IPI não gerará direito a
crédito, constituindo-se em custo.

CONTRIBUIÇÃO PARA O FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL – COFINS e


PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO SOCIAL – PIS

REGIMES DE APURAÇÃO
Regime Cumulativo e Não Cumulativo.

1) REGIME CUMULATIVO
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Fato Gerador
Receita bruta, exceto sobre as parcelas de IPI.

Alíquotas:
Cofins = 3%; Pis = 0,65%
Incidência
Incide sobre o faturamento bruto mensal.

Características
Não gera créditos, mas há a isenção nas vendas referentes às exportações.
Todas as empresas, independentemente de seus portes, que não optarem pela apuração pelo Lucro
Real, as Cooperativas, instituições financeiras e equiparadas, estão sujeitas ao recolhimento do
COFINS e do PIS pelo regime cumulativo.
Caso a empresa opte pelo regime simplificado de impostos, SIMPLES, a parcela do COFINS e do
PIS já estarão embutidas na alíquota devida.

2) REGIME NÃO CUMULATIVO

Fato Gerador
A Contribuição para o COFINS e Pis têm como fato gerador o faturamento mensal, assim
entendido o total das receitas auferidas pela pessoa jurídica, independentemente de sua
denominação ou classificação contábil.

Contribuintes e receitas não alcançados pelo PIS e COFINS não cumulativo


Permanecem sujeitas á alíquota do regime cumulativo (3%-Cofins e 0,65% - Pis):
- Cooperativas;
- Instituições Financeiras e equiparadas;
- Seguradoras;
- As pessoas jurídicas que optarem pela Apuração do Imposto de Renda pelo Lucro Presumido;
- As pessoas jurídicas optantes pelo SIMPLES;
- As pessoas jurídicas imunes a impostos;
- Órgãos públicos e autarquias federais, estaduais e municipais, e as fundações;
- Empresas que explorem a atividade de vigilância e transporte de valores;

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- As receitas decorrentes das operações: com venda de combustíveis, medicamentos, produtos de
higiene e perfumaria, prestação de serviço de telecomunicações, sujeitas à substituição tributária
da COFINS e do PIS e da compra e venda de veículos automotores novos e usados.

Base de Cálculo
Faturamento bruto mensal, excluídas as receitas: venda de combustíveis, medicamentos, produtos
de higiene, perfumaria, veículos automotores, pneus, vendas canceladas, descontos concedidos,
venda ativo imobilizado.

Não Incidência
A contribuição para o Cofins e Pis não incidirá sobre as receitas decorrentes das operações de:
- Exportação de mercadorias para o exterior;
- Prestação de serviços para pessoa física ou jurídica domiciliada no Exterior;
- vendas a empresa comercial exportadora com o fim específico de exportação.

Alíquotas
Cofins = 7,6%; Pis = 1,65%.

Crédito do Cofins e do Pis – Valores a serem descontados da Base de cálculo.


Do valor da base de cálculo apurada sobre a receita bruta mensal deduzindo as exclusões, a pessoa
jurídica poderá descontar créditos, calculados através da incidência das alíquotas acima, sobre:
I– bens adquiridos para revenda;
II- bens e serviços utilizados como insumos na fabricação de produtos destinados à venda;
III- despesas com energia elétrica;
IV- despesas com aluguéis de imóveis;
V- despesas financeiras decorrentes de empréstimos e financiamentos de pessoa jurídica;
VI- encargos de depreciação de máquinas e equipamentos, bens imóveis e benfeitorias;

IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA – IRPJ

Fato Gerador
A legislação federal considera três possibilidades de apuração de lucros (real, presumido e
arbitrado) e os tributa de modos diferenciados.

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Alíquota
A alíquota do imposto de renda de pessoas jurídicas é de 15%.

Adicional
A parcela do lucro real, presumido ou arbitrado, apurado anualmente, que exceder a R$
240.000,00, sujeita-se à incidência de adicional de imposto de renda à alíquota de 10%.

1) LUCRO PRESUMIDO
O fisco assume antecipadamente uma margem de lucro e a tributa.

Base de Cálculo
A base de cálculo é a receita bruta trimestral.

Apuração
A apuração da base de cálculo é determinada sobre a aplicação do percentual da margem de lucro
estimada, de acordo com a atividade da empresa, conforme tabela abaixo:
ATIVIDADE PERCENTUAL
Venda de mercadorias e produtos 8%
Revenda de Combustível 1,6%
Prestação de Serviço de transportes, exceto o de carga. 16%
Transporte de Carga 8%
Prestação de Serviços, exceto serviços hospitalares 32%
Prestação de Serviços em geral, com receita bruta anual até R$ 16%
120.000,00

Na maioria das vezes, podemos calcular o imposto a pagar de forma rápida, como por exemplo,
nas atividades comerciais a margem é determinada em 8% da receita bruta e esse lucro é tributado
em 15%, o que representa 1,2% do preço de venda. Na área de serviços, a base de receita bruta é
de 16% ou 32%, com alíquota de 15%, o que implica imposto de renda mensal de 2,4% ou 4,8%
da receita bruta realizada.
Nesta modalidade, os impostos são considerados como custos variáveis, pois incidirão
diretamente sobre os preços de venda dos produtos/serviços comercializados.

Adicional
Sobre a parcela da base de cálculo que exceder R$ 60.000,00, incidirá o adicional de 10%.

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2) LUCRO ARBITRADO
Em função de alguns pré-requisitos contábeis não preenchidos, o fisco enquadra empresas neste
regime de apuração. Na hipótese em que a pessoa jurídica não mantenha escrituração nos termos
da legislação comercial e fiscal, e desde que conhecida a receita bruta, o imposto de renda mensal
será calculado com base no lucro arbitrado. A base de cálculo será determinada mediante a
aplicação de acréscimo de 20% sobre as bases correspondentes ao lucro presumido. O imposto
devido mensalmente será calculado mediante a aplicação da alíquota de 15% sobre a base de
cálculo. Estima-se um valor mensal de receita e apura-se o imposto de renda nos mesmos moldes
do lucro presumido. Neste caso, podemos também considerá-los como custos variáveis.

3) LUCRO REAL
A partir da receita bruta anual de R$ 48.000.000,00, as empresas são obrigatoriamente
enquadradas no regime de lucro real. Fecha-se o balanço e a apuração dos lucros, periodicamente,
recolhendo-se o imposto de renda de acordo com a alíquota vigente. Como o lucro real depende
dos resultados auferidos no total das operações da empresa, ou seja, independentemente de cada
produto vendido ou preço de venda praticado, nesta modalidade, o imposto de renda não deve ser
tratado como um custo variável, ou seja, não será componente do preço de venda. Por se tratar de
imposto de extrema complexidade e sujeito a modificações constantes nas regulamentações, é
recomendável que o empresário acompanhe a legislação e verifique as implicações para a política
de formação de preços de venda. Existem várias possibilidades de redução do imposto de renda a
pagar, através do aproveitamento de despesas, tais como: vale transporte, auxílio refeição,
provisão para depreciação, etc. Para as empresas que optem pelo lucro presumido, essas vantagens
não se traduzem nos preços praticados, visto ser impossível associar os créditos a qualquer
produto. Caso a empresa opte pelo regime simplificado de impostos, SIMPLES, a parcela do IRPJ
já estará embutida na alíquota devida.

Formas de Apuração
- Trimestral;
- Anual;

Na apuração trimestral, deverão ser levantados balancetes trimestrais para apuração do Lucro
Real. A empresa não poderá compensar integralmente os prejuízos de trimestres anteriores, com
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lucros apurados nos trimestres posteriores, ainda que dentro do mesmo ano-calendário. O prejuízo
fiscal de um trimestre só poderá reduzir até o limite de 30% do lucro real do trimestre seguinte.
Incidirá o adicional de 10% sobre a parcela da base de calculo que ultrapassar R$ 60,000,00.
As pessoas jurídicas que optarem pela apuração do lucro real anual terão que pagar, mensalmente,
o imposto de renda calculados por estimativa. A alíquota do imposto de renda continua em 15% e
a do adicional em 10%, mas o pagamento do adicional terá que ser feito mensalmente sobre a
parcela do lucro estimado que exceder R$ 20.000,00. A base de cálculo é determinada através da
aplicação do percentual de margem de lucro estimada de acordo com a atividade da empresa,
cujos percentuais são semelhantes a tabela de apuração do lucro presumido.

CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO – CSLL


Fato Gerador
Receita bruta ou lucro líquido.

Alíquota
9% sobre a base de cálculo.

Base de Cálculo do Lucro Presumido


I- 32%: para as empresa prestadoras de serviços em geral, exceto serviços hospitalares;
intermediação de negócios; administração, locação ou cessão de bens imóveis; Factoring;
prestação de serviços de profissão regulamentada; construção por administração ou por
empreitada, sem o fornecimento de material;
II- 12%: demais atividades, inclusive transporte de cargas, transporte de passageiros,
construção por administração ou por empreitada, com fornecimento de material;
instituições financeiras.

Estas características são válidas apenas para as empresas que optem pelos regimes de lucro
presumido ou arbitrado. Para as empresas sob regime de lucro real, a contribuição social é
calculada sobre o lucro líquido auferido, considerando-se a alíquota de 9%.

Caso a empresa opte pelo regime simplificado de impostos, SIMPLES, a parcela da Contribuição
Social já estará embutida na alíquota devida.

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IMPOSTO SOBRE A CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E PRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS DE TRANSPORTE INTERESTADUAL E INTERMUNICIPAL E DE
COMUNICAÇÃO – ICMS

Esfera – Estadual

Fatos Geradores
• A venda de mercadorias de estabelecimento comercial, industrial ou produtor.
• A entrada em estabelecimento comercial, industrial ou produtor de mercadoria importada do
exterior.
• O fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias em restaurantes, bares e
estabelecimentos similares.
• A prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicações.
• A entrada de bens do ativo imobilizado, oriundo de outros estados ou distrito federal.

Incidência
Preço de venda, sendo cobrado "por dentro". Isto significa que no preço de venda do produto
(base de cálculo) já se encontra embutido o valor do ICMS incidente.
O ICMS é o principal tributo estadual, em termos de receitas correntes. É um imposto
proporcional, com alíquotas diferenciadas (ver quadro abaixo), variando de acordo com o tipo de
mercadoria ou serviço e com os destinos das operações. É um imposto não-cumulativo, o que
significa a possibilidade de aproveitamento dos créditos gerados em cada etapa da
comercialização. O cálculo do débito do ICMS é feito pelo valor agregado ao produto, permitindo
o aproveitamento do crédito originado na entrada da mercadoria ou serviço. Abaixo observamos
as alíquotas do ICMS vigente:

Atividade Alíquota (%)


Interna, de importação ou interestadual com destinatário não contribuinte do 18
ICMS
Interestadual, com destinatário contribuinte do ICMS das regiões Sul e Sudeste 12
Interestadual com destinatário contribuinte do ICMS, nas demais regiões 7
Exportação 0
Alguns produtos têm alíquotas diferenciadas, seja por motivos econômicos, de interesse para o
cálculo do custo de vida, como os componentes da cesta básica, seja para os não considerados

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essenciais, tais como: bebidas alcoólicas, fumo, veículos especiais, armas, que são fortemente
tributados.
A regulamentação do ICMS estabelece que este tributo não considerará em sua base de cálculo o
montante do IPI, quando a operação, realizada entre contribuintes e relativa a produto destinado à
industrialização ou à comercialização, configure fato gerador dos dois impostos.
Assim, de acordo com as regulamentações, o montante do IPI:
a) Não integra a base de cálculo do ICMS quando o produto é destinado à industrialização ou à
comercialização.
b) Integra a base de cálculo do ICMS quando o produto é destinado ao uso ou ao consumo.
Outra particularidade deste imposto é a substituição tributária, ou seja, a fim de facilitar a
cobrança e não prejudicar a arrecadação, o governo determina que algumas atividades terão o
ICMS recolhido por outro agente na cadeia produtiva.

Regime de Substituição Tributária


A substituição tributária é uma forma de tributação que consiste na eleição de determinado
contribuinte como substituto, ou seja, o responsável pela retenção e recolhimento do ICMS
incidente nas seguintes operações:
- em operações ou prestações antecedentes ou concomitantes (substituto é o destinatário da
mercadoria ou serviço);
- em operações ou prestações subseqüentes (substituto é o remetente da mercadoria); ou
- do valor relativo ao diferencial entre as alíquotas interna e interestadual a ser recolhido nas
operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final que seja contribuinte do
ICMS, localizado em outro Estrado (substituto é o remetente da mercadoria ou serviço).
No regime de substituição tributária os industriais e importadores por serem os primeiros a dar
saída nos produtos (estão no topo da cadeia de circulação) são denominados contribuintes
substitutos, os responsáveis pela retenção / cobrança antecipada do ICMS relativo a todas as
operações subseqüentes a serem realizadas pelos contribuintes substitutos (distribuidor/atacadista
e varejista), ou seja, em operação única, os substitutos reterão antecipadamente:
- o ICMS da venda do distribuidor/atacadista para o varejista; e
- o ICMS da venda do varejista para o consumidor final.
Como Funciona a Substituição Tributária?

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Vamos admitir que a empresa “A” tenha vendido 20.000 unidades de determinado produto para a
empresa distribuidora “B”, pelo preço unitário de R$ 0,50.
Dessa forma, a nota fiscal a ser emitida pela empresa “A” deverá apresentar os seguintes dados,
considerando que houve frete, seguro e IPI, ou seja:
Valor da mercadoria vendida .................................................. R$ 10.000,00
Valor do IPI (20% de 10.000,00) .............................................. R$ 2.000,00
Valor do frete cobrado ............................................................. R$ 800,00
Valor do seguro cobrado ........................................................ R$ 1.000,00
Soma ........................................................................................ R$ 13.800,00
Valor a ser pago pelo comprador ............................................ R$ 14.905,20
O valor a ser pago pelo comprador será apurado da seguinte forma:
• Valor do ICMS devido pela própria operação do fabricante:
R$ 13.800,00 - R$ 2.000,00 de IPI = R$ 11.800,00 x 18%.........R$ 2.124,00
• Considerando que a margem de lucro da mercadoria está fixada em 30%, a base de cálculo do
ICMS a ser retido será correspondente a:
R$ 13.800,00 + R$ 4.140,00 (30% de margem de lucro) = R$ 17.940,00
• O valor do ICMS retido na fonte será o correspondente a: R$ 17.940,00 x 18% = R$ 3.229,20
- R$ 2.124,00 (ICMS da própria operação) = R$ 1.105,20
• Valor total a ser pago pelo comprador: R$ 13.800,00 + R$ 1.105,20 = R$ 14.905,20.
• Vamos considerar que a empresa distribuidora “B” tenha adquirido do estabelecimento
industrial “A” 20.000 unidades de determinada mercadoria.
Dessa forma, vamos considerar, ainda, que a venda dessa mercadoria foi efetuada pelo preço
unitário de R$ 0,75, para a empresa varejista “C”.
A apuração do ICMS devido pela própria operação do estabelecimento atacadista será assim feita:
• Débito do ICMS pela saída:
R$ 15.000,00 x 18%.......................................................R$ 2.700,00
• Crédito do ICMS pela entrada:
R$ 11.800,00 x 18%......................................................R$ 2.124,00
• Valor do ICMS devido pela própria operação..............R$ 576,00
Em um cálculo mais simples, pode-se obter o mesmo resultado do valor do ICMS a ser
reembolsado pelo estabelecimento varejista, da seguinte forma:
• Base de cálculo do ICMS substituição conforme NF......................R$ 17.940,00

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• Base de cálculo do ICMS pela venda conforme NF........................R$ 15.000,00
• Base de cálculo do ICMS para cobrança do varejista.....................R$ 2.940,00
• ICMS a ser reembolsado pelo varejista: R$ 2.940,00 x 18%..........R$ 529,20

IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS – ISS

Esfera – Municipal

Fato Gerador
Prestação de serviços de qualquer natureza.

Incidência
Sobre a Receita de Serviços total. O ISS pode ser cobrado tanto internamente ao preço quanto
externamente, dependendo das resoluções municipais.

Alíquotas
Geralmente de 5%, podendo variar em cada município, de acordo com seus interesses de
desenvolvimento em certas atividades. Não gera direito a crédito.

Lei Complementar 116/2003.


Devido a diversas “brigas” fiscais entre os municípios, o Governo Federal editou a Lei
Complementar 116/2003, para disciplinar assunto referente ao ISS, obrigando a todos os
municípios de adequarem a ela. Destacamos, a seguir, as principais mudanças:
1) Estipulação de Alíquota Mínima (2%) e de Alíquota Máxima (5%);
2) Isenção de ISS para receita de serviços prestados no exterior;
3) Retenção de ISS na fonte, ou seja algumas atividades estão sujeitas a recolher o ISS na
localidade onde prestou o serviço.

ENCARGOS SOCIAIS INCIDENTES SOBRE A FOLHA DE PAGAMENTO

17
Quando do levantamento dos custos fixos da empresa, não devemos esquecer de levar em conta os
encargos sociais que incidem sobre a folha de pagamento, em qualquer tipo de empresa.
Tais encargos estão demonstrados nos Anexos VI e VII.
No Anexo VI, estão os encargos sociais de empresas que não são optantes pelo SIMPLES.
Já no Anexo VII, são apresentados os encargos sociais das empresas optantes pelo SIMPLES.
É aconselhável que, periodicamente, seja feita pela empresa uma consulta ao Contador
responsável por sua escrituração, visando manter os percentuais de encargos atualizados, já que a
legislação trabalhista constantemente sofre alterações.

QUESTÕES ESPECIAIS DO PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

PARAÍSOS FISCAIS MUNICIPAIS – ISS


Atualmente, no Brasil, têm surgidos vários municípios novos em função da emancipação de outro
município.
Geralmente os novos municípios, visando atrair empresas e, conseqüentemente, alguma receita,
elaboram suas legislações beneficiando a prestação de serviços com imposto reduzido ou isenção
total.
Assim, um determinado serviço cuja alíquota do ISS no Município do Rio de Janeiro é, por
exemplo, 5%; no Município de Seropédica é de 2%.
O que diz a Legislação do ISS?
O Decreto-Lei nº 406, de 1968 (com força de Lei Complementar Nacional e que deve ser
observado por todos os municípios), dispõe o seguinte sobre o Fato Gerador do ISS:
“Art. 8º. O imposto, de competência dos municípios, sobre serviços de qualquer natureza, tem
como Fato Gerador a prestação, por Empresa ou profissional autônomo, com ou sem
estabelecimento fixo constante da lista anexa.
Art. 9º. A Base de Cálculo do imposto é o preço do serviço.
Art.10º. Contribuinte é o prestador dos serviços.
Art.12. Considera-se local da prestação do serviço:
a) o do estabelecimento prestador ou, na falta de estabelecimento, o do domicílio do prestador;
b) no caso de construção civil, o local onde se efetuar a prestação.”

PROVISÃO PARA PARTICIPAÇÃO DOS TRABALHADORES NO LUCRO – PTL

18
O Constituinte de 1988, introduziu no Art. 7º, Inciso XI, da Carta Magna de 1988, como direto do
trabalhador a participação deste no lucro da Empresa.
A referida participação é desvinculada da remuneração do empregado, para todos o efeitos
trabalhistas.
A Participação dos Trabalhadores no Lucro, por não se configurar como Salário, está fora do
campo de incidência dos Encargos Sociais. Além disso, novas formas de Contribuição somente
podem ser instituídas através de Lei Complementar, conforme determina o Art. 146, Inciso III da
Constituição Federal, de 1988.

OPTAR OU NÃO PELO SIMPLES?


• No caso de empresas que estão iniciando suas atividades, se não houver nenhum impedimento
legal, recomenda-se que façam a opção pelo SIMPLES, quando do pedido do CNPJ, já que não
temos idéia de como serão suas vendas nem o número de empregados necessários para seu
funcionamento.

• Quanto às empresas que já existem, antes de tomar a decisão de optar pelo SIMPLES, é
aconselhável que sejam feitos alguns cálculos, visando verificar se realmente esta opção trará
benefícios à empresa, principalmente o calculo do INSS.

19
ANEXOS

Anexo I - Atividades Comerciais Comércio

Receita Bruta em 12 meses (em


ALÍQUOTA IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP INSS ICMS
R$)

Até 120.000,00 4,00% 0,00% 0,21% 0,74% 0,00% 1,80% 1,25%

De 120.000,01 a 240.000,00 5,47% 0,00% 0,36% 1,08% 0,00% 2,17% 1,86%

De 240.000,01 a 360.000,00 6,84% 0,31% 0,31% 0,95% 0,23% 2,71% 2,33%

De 360.000,01 a 480.000,00 7,54% 0,35% 0,35% 1,04% 0,25% 2,99% 2,56%

De 480.000,01 a 600.000,00 7,60% 0,35% 0,35% 1,05% 0,25% 3,02% 2,58%

De 600.000,01 a 720.000,00 8,28% 0,38% 0,38% 1,15% 0,27% 3,28% 2,82%

De 720.000,01 a 840.000,00 8,36% 0,39% 0,39% 1,16% 0,28% 3,30% 2,84%

De 840.000,01 a 960.000,00 8,45% 0,39% 0,39% 1,17% 0,28% 3,35% 2,87%

De 960.000,01 a 1.080.000,00 9,03% 0,42% 0,42% 1,25% 0,30% 3,57% 3,07%

De 1.080.000,01 a 1.200.000,00 9,12% 0,43% 0,43% 1,26% 0,30% 3,60% 3,10%

De 1.200.000,01 a 1.320.000,00 9,95% 0,46% 0,46% 1,38% 0,33% 3,94% 3,38%

De 1.320.000,01 a 1.440.000,00 10,04% 0,46% 0,46% 1,39% 0,33% 3,99% 3,41%

De 1.440.000,01 a 1.560.000,00 10,13% 0,47% 0,47% 1,40% 0,33% 4,01% 3,45%

De 1.560.000,01 a 1.680.000,00 10,23% 0,47% 0,47% 1,42% 0,34% 4,05% 3,48%

De 1.680.000,01 a 1.800.000,00 10,32% 0,48% 0,48% 1,43% 0,34% 4,08% 3,51%

De 1.800.000,01 a 1.920.000,00 11,23% 0,52% 0,52% 1,56% 0,37% 4,44% 3,82%

De 1.920.000,01 a 2.040.000,00 11,32% 0,52% 0,52% 1,57% 0,37% 4,49% 3,85%

De 2.040.000,01 a 2.160.000,00 11,42% 0,53% 0,53% 1,58% 0,38% 4,52% 3,88%

De 2.160.000,01 a 2.280.000,00 11,51% 0,53% 0,53% 1,60% 0,38% 4,56% 3,91%

De 2.280.000,01 a 2.400.000,00 11,61% 0,54% 0,54% 1,60% 0,38% 4,60% 3,95%

20
Anexo II - Atividades Industriais

Receita Bruta em 12 meses


ALÍQUOTA IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP INSS ICMS IPI
(em R$)

Até 120.000,00 4,50% 0,00% 0,21% 0,74% 0,00% 1,80% 1,25% 0,50%

De 120.000,01 a 240.000,00 5,97% 0,00% 0,36% 1,08% 0,00% 2,17% 1,86% 0,50%

De 240.000,01 a 360.000,00 7,34% 0,31% 0,31% 0,95% 0,23% 2,71% 2,33% 0,50%

De 360.000,01 a 480.000,00 8,04% 0,35% 0,35% 1,04% 0,25% 2,99% 2,56% 0,50%

De 480.000,01 a 600.000,00 8,10% 0,35% 0,35% 1,05% 0,25% 3,02% 2,58% 0,50%

De 600.000,01 a 720.000,00 8,78% 0,38% 0,38% 1,15% 0,27% 3,28% 2,82% 0,50%

De 720.000,01 a 840.000,00 8,86% 0,39% 0,39% 1,16% 0,28% 3,30% 2,84% 0,50%

De 840.000,01 a 960.000,00 8,95% 0,39% 0,39% 1,17% 0,28% 3,35% 2,87% 0,50%

De 960.000,01 a 1.080.000,00 9,53% 0,42% 0,42% 1,25% 0,30% 3,57% 3,07% 0,50%

De 1.080.000,01 a 1.200.000,00 9,62% 0,42% 0,42% 1,26% 0,30% 3,62% 3,10% 0,50%

De 1.200.000,01 a 1.320.000,00 10,45% 0,46% 0,46% 1,38% 0,33% 3,94% 3,38% 0,50%

De 1.320.000,01 a 1.440.000,00 10,54% 0,46% 0,46% 1,39% 0,33% 3,99% 3,41% 0,50%

De 1.440.000,01 a 1.560.000,00 10,63% 0,47% 0,47% 1,40% 0,33% 4,01% 3,45% 0,50%

De 1.560.000,01 a 1.680.000,00 10,73% 0,47% 0,47% 1,42% 0,34% 4,05% 3,48% 0,50%

De 1.680.000,01 a 1.800.000,00 10,82% 0,48% 0,48% 1,43% 0,34% 4,08% 3,51% 0,50%

De 1.800.000,01 a 1.920.000,00 11,73% 0,52% 0,52% 1,56% 0,37% 4,44% 3,82% 0,50%

De 1.920.000,01 a 2.040.000,00 11,82% 0,52% 0,52% 1,57% 0,37% 4,49% 3,85% 0,50%

De 2.040.000,01 a 2.160.000,00 11,92% 0,53% 0,53% 1,58% 0,38% 4,52% 3,88% 0,50%

De 2.160.000,01 a 2.280.000,00 12,01% 0,53% 0,53% 1,60% 0,38% 4,56% 3,91% 0,50%

De 2.280.000,01 a 2.400.000,00 12,11% 0,54% 0,54% 1,60% 0,38% 4,60% 3,95% 0,50%

21
Anexo III – Atividades de Prestação de Serviços e Locação de Bens Móveis

Receita Bruta em 12 meses


ALÍQUOTA IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP INSS ISS
(em R$)

Até 120.000,00 6,00% 0,00% 0,39% 1,19% 0,00% 2,42% 2,00%

De 120.000,01 a 240.000,00 8,21% 0,00% 0,54% 1,62% 0,00% 3,26% 2,79%

De 240.000,01 a 360.000,00 10,26% 0,48% 0,43% 1,43% 0,35% 4,07% 3,50%

De 360.000,01 a 480.000,00 11,31% 0,53% 0,53% 1,56% 0,38% 4,47% 3,84%

De 480.000,01 a 600.000,00 11,40% 0,53% 0,52% 1,58% 0,38% 4,52% 3,87%

De 600.000,01 a 720.000,00 12,42% 0,57% 0,57% 1,73% 0,40% 4,92% 4,23%

De 720.000,01 a 840.000,00 12,54% 0,59% 0,56% 1,74% 0,42% 4,97% 4,26%

De 840.000,01 a 960.000,00 12,68% 0,59% 0,57% 1,76% 0,42% 5,03% 4,31%

De 960.000,01 a 1.080.000,00 13,55% 0,63% 0,61% 1,88% 0,45% 5,37% 4,61%

De 1.080.000,01 a 1.200.000,00 13,68% 0,63% 0,64% 1,89% 0,45% 5,42% 4,65%

De 1.200.000,01 a 1.320.000,00 14,93% 0,69% 0,69% 2,07% 0,50% 5,98% 5,00%

De 1.320.000,01 a 1.440.000,00 15,06% 0,69% 0,69% 2,09% 0,50% 6,09% 5,00%

De 1.440.000,01 a 1.560.000,00 15,20% 0,71% 0,70% 2,10% 0,50% 6,19% 5,00%

De 1.560.000,01 a 1.680.000,00 15,35% 0,71% 0,70% 2,13% 0,51% 6,30% 5,00%

De 1.680.000,01 a 1.800.000,00 15,48% 0,72% 0,70% 2,15% 0,51% 6,40% 5,00%

De 1.800.000,01 a 1.920.000,00 16,85% 0,78% 0,76% 2,34% 0,56% 7,41% 5,00%

De 1.920.000,01 a 2.040.000,00 16,98% 0,78% 0,78% 2,36% 0,56% 7,50% 5,00%

De 2.040.000,01 a 2.160.000,00 17,13% 0,80% 0,79% 2,37% 0,57% 7,60% 5,00%

De 2.160.000,01 a 2.280.000,00 17,27% 0,80% 0,79% 2,40% 0,57% 7,71% 5,00%

De 2.280.000,01 a 2.400.000,00 17,42% 0,81% 0,79% 2,42% 0,57% 7,83% 5,00%

22
Anexo IV – Atividades de Prestação de Serviços

Receita Bruta em 12 meses


ALÍQUOTA IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP ISS
(em R$)

Até 120.000,00 4,50% 0,00% 1,22% 1,28% 0,00% 2,00%

De 120.000,01 a 240.000,00 6,54% 0,00% 1,84% 1,91% 0,00% 2,79%

De 240.000,01 a 360.000,00 7,70% 0,16% 1,85% 1,95% 0,24% 3,50%

De 360.000,01 a 480.000,00 8,49% 0,52% 1,87% 1,99% 0,27% 3,84%

De 480.000,01 a 600.000,00 8,97% 0,89% 1,89% 2,03% 0,29% 3,87%

De 600.000,01 a 720.000,00 9,78% 1,25% 1,91% 2,07% 0,32% 4,23%

De 720.000,01 a 840.000,00 10,26% 1,62% 1,93% 2,11% 0,34% 4,26%

De 840.000,01 a 960.000,00 10,76% 2,00% 1,95% 2,15% 0,35% 4,31%

De 960.000,01 a 1.080.000,00 11,51% 2,37% 1,97% 2,19% 0,37% 4,61%

De 1.080.000,01 a 1.200.000,00 12,00% 2,74% 2,00% 2,23% 0,38% 4,65%

De 1.200.000,01 a 1.320.000,00 12,80% 3,12% 2,01% 2,27% 0,40% 5,00%

De 1.320.000,01 a 1.440.000,00 13,25% 3,49% 2,03% 2,31% 0,42% 5,00%

De 1.440.000,01 a 1.560.000,00 13,70% 3,86% 2,05% 2,35% 0,44% 5,00%

De 1.560.000,01 a 1.680.000,00 14,15% 4,23% 2,07% 2,39% 0,46% 5,00%

De 1.680.000,01 a 1.800.000,00 14,60% 4,60% 2,10% 2,43% 0,47% 5,00%

De 1.800.000,01 a 1.920.000,00 15,05% 4,90% 2,19% 2,47% 0,49% 5,00%

De 1.920.000,01 a 2.040.000,00 15,50% 5,21% 2,27% 2,51% 0,51% 5,00%

De 2.040.000,01 a 2.160.000,00 15,95% 5,51% 2,36% 2,55% 0,53% 5,00%

De 2.160.000,01 a 2.280.000,00 16,40% 5,81% 2,45% 2,59% 0,55% 5,00%

De 2.280.000,01 a 2.400.000,00 16,85% 6,12% 2,53% 2,63% 0,57% 5,00%

23
Anexo V – Atividades de Prestação de Serviços
1) Será apurada a relação (r) conforme abaixo:
(r) = Folha de Salários incluídos encargos (em 12 meses)
Receita Bruta (em 12 meses)

2) Na hipótese em que (r) seja maior ou igual a 0,40 (quarenta centésimos), as alíquotas do Simples
Nacional relativas ao IRPJ, PIS/Pasep, CSLL e Cofins corresponderão ao seguinte:

Receita Bruta em 12 meses (em R$) IRPJ, PIS/PASEP, COFINS E CSLL

Até 120.000,00 4,00%

De 120.000,01 a 240.000,00 4,48%

De 240.000,01 a 360.000,00 4,96%

De 360.000,01 a 480.000,00 5,44%

De 480.000,01 a 600.000,00 5,92%

De 600.000,01 a 720.000,00 6,40%

De 720.000,01 a 840.000,00 6,88%

De 840.000,01 a 960.000,00 7,36%

De 960.000,01 a 1.080.000,00 7,84%

De 1.080.000,01 a 1.200.000,00 8,32%

De 1.200.000,01 a 1.320.000,00 8,80%

De 1.320.000,01 a 1.440.000,00 9,28%

De 1.440.000,01 a 1.560.000,00 9,76%

De 1.560.000,01 a 1.680.000,00 10,24%

De 1.680.000,01 a 1.800.000,00 10,72%

De 1.800.000,01 a 1.920.000,00 11,20%

De 1.920.000,01 a 2.040.000,00 11,68%

24
De 2.040.000,01 a 2.160.000,00 12,16%

De 2.160.000,01 a 2.280.000,00 12,64%

De 2.280.000,01 a 2.400.000,00 13,50%

3) Na hipótese em que (r) seja maior ou igual a 0,35 (trinta e cinco centésimos) e menor que 0,40 (quarenta
centésimos), a alíquota do Simples Nacional relativa ao IRPJ, PIS/Pasep, CSLL e Cofins para todas as
faixas de receita bruta será igual a 14,00% (catorze por cento).

4) Na hipótese em que (r) seja maior ou igual a 0,30 (trinta centésimos) e menor que 0,35 (trinta e cinco
centésimos), a alíquota do Simples Nacional relativa ao IRPJ, PIS/Pasep, CSLL e Cofins para todas as
faixas de receita bruta será igual a 14,50% (catorze inteiros e cinqüenta centésimos por cento).

5) Na hipótese em que (r) seja menor que 0,30 (trinta centésimos), a alíquota do Simples Nacional relativa
ao IRPJ, PIS/Pasep, CSLL e Cofins para todas as faixas de receita bruta será igual a 15,00% (quinze por
cento).
6) Somar-se-á a alíquota do Simples Nacional relativa ao IRPJ, PIS/Pasep, CSLL e Cofins apurada na
forma acima a parcela correspondente ao ISS prevista no Anexo IV desta Lei Complementar.

7) A partilha das receitas relativas ao IRPJ, PIS/Pasep, CSLL e Cofins arrecadadas na forma deste Anexo
será realizada com base nos seguintes percentuais:

Receita Bruta em 12 meses (em R$) IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP

Até 120.000,00 0,00% 49,00% 51,00% 0,00%

De 120.000,01 a 240.000,00 0,00% 49,00% 51,00% 0,00%

De 240.000,01 a 360.000,00 45,00% 23,00% 27,00% 5,00%

De 360.000,01 a 480.000,00 45,00% 23,00% 27,00% 5,00%

De 480.000,01 a 600.000,00 45,00% 23,00% 27,00% 5,00%

De 600.000,01 a 720.000,00 45,00% 23,00% 27,00% 5,00%

De 720.000,01 a 840.000,00 45,00% 23,00% 27,00% 5,00%

De 840.000,01 a 960.000,00 45,00% 23,00% 27,00% 5,00%

De 960.000,01 a 1.080.000,00 45,00% 23,00% 27,00% 5,00%

De 1.080.000,01 a 1.200.000,00 45,00% 23,00% 27,00% 5,00%

De 1.200.000,01 a 1.320.000,00 45,00% 23,00% 27,00% 5,00%

De 1.320.000,01 a 1.440.000,00 45,00% 23,00% 27,00% 5,00%

De 1.440.000,01 a 1.560.000,00 45,00% 23,00% 27,00% 5,00%

De 1.560.000,01 a 1.680.000,00 45,00% 23,00% 27,00% 5,00%


25
De 1.680.000,01 a 1.800.000,00 45,00% 23,00% 27,00% 5,00%

De 1.800.000,01 a 1.920.000,00 45,00% 23,00% 27,00% 5,00%

De 1.920.000,01 a 2.040.000,00 45,00% 23,00% 27,00% 5,00%

De 2.040.000,01 a 2.160.000,00 45,00% 23,00% 27,00% 5,00%

De 2.160.000,01 a 2.280.000,00 45,00% 23,00% 27,00% 5,00%

De 2.280.000,01 a 2.400.000,00 45,00% 23,00% 27,00% 5,00%


ANEXO VI

ESTRUTURA BÁSICA DE ENCARGOS SOCIAIS


DESCRIÇÃO % TOTAL % OBSERVAÇÕES
GRUPO 1:
INSS 20,00
SEGURO (a) 2,00 (a) PERCENTUAL MÁXIMO
TERCEIROS (a) 5,80 SENAI, SENAC, SESI, SESC, SEBRAE
FGTS 8,0 35,80

GRUPO 2:
FÉRIAS (b) 11,11 (b) 30 DIAS MAIS 1/3:100/12+1/3
FERIADO (c) 3,61 (c) 13 FERIADOS: (100/30 x 13)/12
13º SALÁRIO (d) 8,33 23,05 (d) 100/12

GRUPO 3:
AVISO PRÉVIO NÃO
8,33 (e) 100/12
TRABALHADO
MULTA FGTS(g) 3,2 11,53 (g) 40% DE 8,0%

GRUPO 4:
FGTS S/ A. PRÉVIO
NÃO TRABALHADO 0,67 (h) 8% DE 8,33%
INCIDÊNCIA DO G1
SOBRE O G2(i) 8,25 8,92 (i) 35,8% DE 23,05%

GRUPO 5:
BENEFÍCIOS (VALE 20,7 20,7
TRANSPORTE,
REFEIÇÃO, SEGURO,
PLANO SAÚDE, ETC.)
TOTAL GERAL 100

26
ANEXO VII

ESTRUTURA BÁSICA DE ENCARGOS SOCIAIS


EMPRESA OPTANTE PELO SIMPLES

DESCRIÇÃO % TOTAL % OBSERVAÇÕES


GRUPO 1:
(a) (a) INSS, SAT E TERCEIROS – INCLUÍDOS
NO PERCENTUAL SOBRE RECEITA BRUTA
FGTS 8,00 8,00
GRUPO 2:
FÉRIAS(b) 11,11 (b) 100/12+1/3
FERIADO(c) 3,61 (c) 13 FERIADOS (100/30 x 13)/12
13º SALÁRIO(d) 8,33 23,05 (d) 100/12

GRUPO 3:
AVISO PRÉVIO NÃO 8,33 (e) 100/12
TRABALHADO
MULTA FGTS(g) 3,20 11,53 (g) 40% DE 8%

GRUPO 4:
FGTS S/ A. PRÉVIO
NÃO TRABALHADO 0,70 (h) 8% DE 8,3
INCIDÊNCIA DO G1
SOBRE O G2(i) 1,60 2,3 (i) 8% DE 23,05
GRUPO 5:
Benefícios (Vale 17,12 17,12
Transporte, Vale
Refeição, Seguros,
Planos de Saúde, etc.)
TOTAL GERAL 62,0

BIBLIOGRAFIA
 HIGUCHI, Hiromi; e HIGUSHI, Fábio Hiroshi. Imposto de renda das empresas:
interpretação e prática. 23º ed. São Paulo: Atlas, 1998.
 BLOCK, Peter. Consultoria: o desafio da liberdade. São Paulo: Makron Books, 1991.
 GREENBAUM, Thomas L. Manual do consultor. Rio de Janeiro: LTC, 1991.
 OLIVEIRA, Djalma P. R. – Manual de consultoria empresarial: conceitos, metodologia,
práticas. São Paulo: Atlas, 1999.
 BRASIL. Lei nº 4.502, de 30 de novembro de 1964. Dispõe sobre o imposto de consumo e
reorganiza a diretoria de rendas internas. Diário Oficial [ da ] República Federativa do Brasil,
Poder Executivo, Brasília, DF, 30 nov .1964.
27
 BRASIL. Lei nº 8.137, de 27 de dezembro de 1990. Define crimes contra a ordem
tributária, econômica e contra as relações de consumo, e dá outras providências. Diário
Oficial [ da ] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 28 dez .1990.
 BRASIL. Código Tributário Nacional.
 BRASIL. Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003. Dispõe sobre o Imposto Sobre
Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios e do Distrito Federal, e dá
outras providências. Diário Oficial [ da ] República Federativa do Brasil, Poder Executivo,
Brasília, DF, 31 jul .2003.
 BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília,
DF: Senado Federal, 1988.
 BRASIL. Consolidação das Leis do Trabalho. Decreto – lei n.º 5451, de 1 de maio de 1943.
Aprova a consolidação das leis do trabalho. Lex – Coletânea de Legislação: edição federal.
São Paulo, 2003.
 BRASIL. Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006. Institui o Estatuto
Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte.
 BRASIL. Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996. Dispõe sobre a legislação Tributária
federal, as contribuições para a seguridade social, o processo administrativo de consulta e dá
outras providências.
 BRASIL. Decreto nº 3.000, de 26 de março de 1999. Regulamento do Imposto de Renda -
RIR/99. Regulamenta a tributação, fiscalização, arrecadação e administração do Imposto
sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza.
 BRASIL. Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003. Altera a Legislação Tributária Federal
e dá outras providências.

Profº: Edmundo de Lima Lopes Junior


Bacharel em Ciências Contábeis, pela Universidade Federal Fluminense - 1998;
Bacharel em Direito, pela Universidade Estácio de Sá - 2009;
Pós Graduado em Controladoria pela Universidade Estácio de Sá - 2002 ;
Especialista em Consultoria Contábil e Financeira, pela Universidade Federal do Paraná - 2003;
Sócio Administrador da Magister Consultores Associados, empresa de Consultoria Contábil,
Financeira, Tributária e em Gestão Empresarial – Desde 1999.

CADERNO DE EXERCÍCIOS

1) Uma Microempresa com atividade comercial, optante pelo Simples, apresentou o seguinte
Faturamento durante o Ano de X1 e X2:

MÊS FATURAMENTO X1 FATURAMENTO X2


Janeiro 13.000,00 21.200,00
Fevereiro 11.300,00 17.000,00
Março 13.500,00 20.000,00
Abril 12.600,00 19.000,00
28
Maio 22.800,00 28.600,00
Junho 20.400,00 25.700,00
Julho 17.500,00 20.500,00
Agosto 19.200,00 22.600,00
Setembro 20.300,00 20.300,00
Outubro 22.800,00 26.500,00
Novembro 29.600,00 31.800,00
Dezembro 38.900,00 44.500,00

Pede-se: Calcular o Simples a Recolher mensalmente do ano de X2.

2) Uma determinada empresa de pequeno porte, cuja atividade é de COMERCIO E SERVIÇOS


DE MANUTENÇÃO DE INFORMATICA, apresentou o seguinte faturamento durante o
exercício de X1:

MÊS RECEITA VENDAS RECEITA SERVIÇOS TOTAL


JAN 30.000,00 20.000,00 50.000,00
FEV 10.000,00 30.000,00 40.000,00
MAR 40.000,00 20.000,00 60.000,00
ABR 20.000,00 50.000,00 70.000,00
MAI 30.000,00 30.000,00 60.000,00
JUN 20.000,00 30.000,00 50.000,00
JUL 10.000,00 30.000,00 40.000,00
AGO 30.000,00 20.000,00 50.000,00
SET 50.000,00 20.000,00 70.000,00
OUT 30.000,00 50.000,00 80.000,00
NOV 60.000,00 60.000,00 120.000,00
DEZ 40.000,00 60.000,00 100.000,00
TOTAL 420.000,00

Pede-se: Calcular o Simples a Recolher mensalmente.

3) Considerando que a empresa do Exercício anterior optou pelo Lucro Presumido, calcule os
tributos federais a recolher.

4) Uma empresa, cuja atividade é de indústria de transformação, optante pelo Lucro Real
apresentou a seguinte movimentação durante o ano de X1:

MÊS RECEITA DESPESA


Janeiro 55.000,00 42.000,00
Fevereiro 38.000,00 44.000,00
Março 46.000,00 43.000,00
Abril 44.000,00 49.000,00
Maio 46.000,00 47.000,00
29
Junho 45.000,00 46.000,00
Julho 39.000,00 44.000,00
Agosto 42.000,00 41.000,00
Setembro 42.000,00 39.000,00
Outubro 44.000,00 40.000,00
Novembro 53.000,00 42.000,00
Dezembro 52.000,00 53.000,00
Pede-se:

a) Apurar o IR e a CSSL Trimestralmente;


b) Apurar o IR e a CSSL por Estimativa Mensal;
c) Apurar o IR e a CSSL pelo Balanço de Redução;
d) Apurar o Pis e Cofins (considerar que toda a despesa informada é dedutível da base de
calculo do Pis e Cofins).

5) Uma empresa comercial apresentou a seguinte movimentação durante o ano de X1:

MÊS COMPRA VENDA


Janeiro 50.000,00 45.000,00
Fevereiro 40.000,00 56.000,00
Março 45.000,00 52.000,00
Abril 48.000,00 47.000,00
Maio 45.000,00 54.000,00
Junho 52.000,00 44.000,00
Julho 40.000,00 38.000,00
Agosto 37.000,00 35.000,00
Setembro 34.000,00 36.000,00
Outubro 35.000,00 38.000,00
Novembro 38.000,00 42.000,00
Dezembro 42.000,00 55.000,00

Pede-se: Considerando uma alíquota de 18%, apure o ICMS mensalmente.

6) A Empresa Renaflex possuí as seguintes características operacionais:


• Exerce a atividade de prestação de serviços (exceto construção civil).
• Seus clientes estão distribuídos em vários locais do Estado do Rio de Janeiro e de outros
Estados.
• Seu faturamento mensal é de, aproximadamente, R$ 500.000,00.
Isto posto, consulta-se: como proceder para utilizar algum Paraíso Fiscal Municipal, visando
reduzir o ISS incidente sobre o faturamento da Empresa Renaflex?

30
7) Admitindo-se que determinada Empresa, optante pelo Lucro Real, apresente um lucro contábil
de R$ 100.000,00, em um de seus Períodos – Bases Mensais; Despesa com folha de pagamento no
valor de R$ 50.000,00; Veículos no valor de R$ 80.000,00; Equipamentos de Informática no valor
de R$ 20.000,00 e Móveis no valor de R$ 30.000,00; Participação dos funcionários no Lucro na
ordem de 2%; indaga-se: Como reduzir a tributação sobre o lucro da Empresa em cada período
mensal de apuração?

8) Uma determinada empresa de comercio varejista apresentou a seguinte operação durante o ano
de X1:

MÊS VENDA COMPRA


JAN 30.000,00 32.000,00
FEV 20.000,00 13.000,00
MAR 25.000,00 18.000,00
ABR 26.000,00 28.000,00
MAI 35.000,00 40.000,00
JUN 22.000,00 16.000,00
JUL 18.000,00 9.000,00
AGO 16.000,00 12.000,00
SET 19.000,00 22.000,00
OUT 22.000,00 25.000,00
NOV 35.000,00 20.000,00
DEZ 48.000,00 45.000,00
TOTAL

Considerando que a empresa esta localizada no RJ, onde a alíquota de ICMS é de 19%, e os seus
fornecedores estão localizados em MG, onde a alíquota é de 18%, Pede-se:

A) Qual a melhor forma de apuração do ICMS para a empresa: ICMS Normal ou pelo
Simples Nacional?
B) Considerando que o CMV represente 55% do faturamento, o total das despesas fixas
mensais é de R$ 10.000,00 e o faturamento para empresas que necessitam de crédito de
ICMS corresponde a 10% do faturamento total, vale a pena estar no Simples Nacional?

9) Uma determinada empresa, cuja atividade é de COMERCIO DE MATERIAIS DE


CONSTRUÇÃO E SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO E REPAROS DE CONSTRUÇÕES CIVIS,
apresentou a seguinte projeção para o exercício de X1:

31
FATURAMENTO MENSAL

MÊS RECEITA VENDAS RECEITA SERVIÇOS TOTAL


JAN 130.000,00 40.000,00 170.000,00
FEV 110.000,00 60.000,00 170.000,00
MAR 140.000,00 40.000,00 180.000,00
ABR 120.000,00 90.000,00 210.000,00
MAI 130.000,00 60.000,00 190.000,00
JUN 120.000,00 70.000,00 190.000,00
JUL 110.000,00 50.000,00 160.000,00
AGO 120.000,00 50.000,00 170.000,00
SET 140.000,00 40.000,00 180.000,00
OUT 130.000,00 80.000,00 210.000,00
NOV 150.000,00 80.000,00 230.000,00
DEZ 140.000,00 100.000,00 240.000,00
TOTAL 1.540.000,00 770.000,00 2.310.000,00

DESPESAS

VARIÁVEIS:

• CUSTO DA MERCADORIA VENDIDA – 70% DA RECEITA DE VENDA

• CUSTO DOS SERVIÇOS PRESTADOS – 50% DA RECEITA DE SERVIÇOS

FIXAS MENSAIS:

• FOLHA DE PAGAMENTO – R$ 10.000,00


• INSS – 25%
• ALUGUEL – R$ 6.000,00
• ENERGIA ELETRICA – R$ 2.000,00
• OUTRAS DESPESAS FIXAS – R$ 6.000,00

IMOBILIZADO

BENS VALOR PERCENTUAL


MÓVEIS R$ 20.000,00 10%
VEÍCULOS R$ 80.000,00 20%
EQPTOS INFORMATICA R$ 30.000,00 20%

TRIBUTOS – ALÍQUOTAS:
ICMS – 18%

32
ISS – 2%

Pede-se: Qual é a melhor forma de apuração dos tributos (Lucro Presumido, Lucro Real ou
Simples)?

10) A empresa Alfa Soluções em Terceirização Ltda, optante pelo Lucro Presumido, foi contratada
pelo Condomínio Jardim do Paraíso, para o fornecimento dos seguintes profissionais: 2
Zeladores, 2 camareiras, 2 garçons, 1 Jardineiro e 1 Auxiliar de Serviços Gerais. Considerando
que o Piso salarial dos profissionais está de acordo com o quadro abaixo, qual será o preço da
fatura mensal da empresa Alfa, para uma margem de lucro de 20%?

PROFISSIONAL PISO SALARIAL


Zelador R$ 700,00
Camareira R$ 480,00
Garçon R$ 500,00
Jardineiro R$ 500,00
Auxiliar de Serviços Gerais R$ 480,00

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