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PROCEDIMENTO DISCIPLINAR

Medidas correctivas e medidas disciplinares sancionatórias

a) Quando o comportamento do aluno desrespeita as regras do Regulamento


Interno, revelando-se perturbador do normal funcionamento das actividades da
Escola ou das relações da comunidade educativa, será objecto das punições
previstas na Lei nº3/2008, artigos 26º e 27º:

MEDIDAS DISCIPLINARES CORRECTIVAS MEDIDAS DISCIPLINARES


SANCIONATÓRIAS
- Ordem de saída da sala de aula, e demais locais - Repreensão registada;
onde se desenvolva o trabalho escolar; - Suspensão da escola até
- Realização de tarefas e actividades de 10 dias úteis;
integração escolar, podendo, para esse efeito, ser - Transferência de escola.
aumentado o período de permanência obrigatória,
diária ou semanal, do aluno na escola;

- Condicionamento no acesso a certos espaços


escolares, ou na utilização de certos materiais e
equipamentos, sem prejuízo dos que se
encontrem afectos a actividades lectiva;

- Mudança de turma.

Doc. nº23
Para além da legislação em vigor, foram ainda definidos no artigo 71º do RI os
procedimentos a aplicar nas medidas correctivas e sancionatórias:

Artigo 71º- Medidas Correctivas e Sancionatórias

1.As medidas correctivas e disciplinares sancionatórias prosseguem finalidades


pedagógicas preventivas, dissuasoras e de integração, visando de forma
sustentada o cumprimento dos deveres do aluno, a preservação do
reconhecimento da autoridade e segurança dos professores e demais
elementos da comunidade educativa no desempenho da sua actividade
profissional, bem como o normal funcionamento das actividades da escola, a
correcção do comportamento perturbador, o reforço da formação cívica do
aluno, com vista ao desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua
capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na
comunidade educativa e do seu sentido de responsabilidade e das suas
aprendizagens.

2.As medidas correctivas de actividade de integração escolar, referidas no


artigo anterior, números 2 e 3, estão dependentes da gravidade da acção,
sendo o seu período de aplicação não inferior a 1 dia e nunca superior a 15
dias úteis. De acordo com a gravidade, é competente para a sua aplicação o
Director de Turma ou o Director.

3.A comunicação ao Encarregado de Educação da aplicação das medidas


correctivas de actividade de integração escolar, referidas nos números 2 e 3 do
artigo anterior, é da responsabilidade do respectivo Director de
Turma/Professor Titular de Turma, em articulação com o(s) docente(s) da(s)
disciplina(s), quando tal se aplique;

4.Na execução das medidas correctivas, poderão os alunos ter acesso


condicionado aos seguintes espaços, materiais, equipamentos e actividades:

Doc. nº23
- sala de convívio;
- Becre;
- recreio;
- computadores;
- materiais lúdicos diversos;
- campo de jogos;
- actividades lúdicas.
5.A decisão da aplicação da medida correctiva prevista no número anterior do
presente artigo pode ser do Conselho de Turma, ou do Director de Turma,
mantendo-se o dever de comunicação ao Encarregado de Educação por parte
do Director de Turma e aos responsáveis pelos espaços interditos.

6. A medida correctiva de mudança de turma é da responsabilidade do


Director, sob proposta do Conselho de Turma, desde que tal seja
administrativamente possível.

6.A medida correctiva de mudança de turma pode ser tomada sempre que se
verifique a ocorrência das seguintes situações:

a) problemas de relacionamento;

b) relação conflituosa com colegas / turma;

c) influência negativa no comportamento / atitude no comportamento da


turma.

8. A aplicação da medida disciplinar sancionatória de suspensão da escola até


10 dias úteis é da competência do Director, precedida da audição, em auto, do
aluno visado, do qual constam em termos concretos e precisos, os factos que
lhe são imputados, os deveres por ele violados e a referência expressa, não só
da possibilidade de se pronunciar relativamente àqueles factos, como da
elaboração da sua defesa.
9. Para a audição, em auto, do aluno, não é obrigatória a presença do
Encarregado de Educação.

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10. Para a fixação dos termos e condições da aplicação de medida disciplinar
sancionatória de suspensão, devem ser ouvidos os pais ou Encarregado de
Educação. Na impossibilidade de estes poderem participar na audição, será
convocada a Associação de Pais e Encarregados de Educação.
11. As faltas dadas pelo aluno no decurso do período de aplicação da medida
disciplinar sancionatória de suspensão da escola não podem ser justificadas,
pelo que serão contabilizadas para efeitos de retenção.
12. Os professores da turma entregarão ao Director de Turma actividades a
serem realizadas pelo aluno durante o período de suspensão preventiva ou
suspensiva.
13. Caso o aluno cumpra uma medida disciplinar de suspensão preventiva, os
nos dias de suspensão da medida a aplicar serão contabilizados os dias de
suspensão preventiva já cumpridos.
14. Na prossecução da co-responsabilização de todos os intervenientes nos
efeitos educativos da aplicação da medida correctiva ou disciplinar
sancionatória, são definidas as seguintes equipas de Integração:
a) Saúde escolar;
b) Apoio socioeducativo;
c) Educação especial;
d) Equipas multidisciplinares (terapeutas, psicólogos, animadores culturais e/ou
outros);
e) Equipas de apoio disciplinar.

Artigo 72º - Instauração de Procedimento Disciplinar


A instauração de processo disciplinar deve obedecer aos seguintes
procedimentos:
1. Despacho de instauração do processo disciplinar e de nomeação do instrutor
do processo disciplinar;
2. Elaboração da acusação;

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3. Entrega de cópia de acusação ao aluno no momento da sua notificação,
sendo de tal facto informados os pais ou o respectivo Encarregado de
Educação;
4. Audição dos alunos, na presença do Encarregado de Educação;
5. Elaboração do relatório final;
6. Entrega do processo ao Director para convocação do Conselho de Turma
para se pronunciar sobre a medida disciplinar proposta pelo instrutor.
7. Envio do processo, para decisão, ao Director Regional de Educação de Lisboa
e Vale do Tejo, no caso de aplicação da medida disciplinar sancionatória de
transferência de escola
8. Notificação da decisão final do procedimento disciplinar, nos termos do
ponto 1, do Artigo 48º do Decreto-Lei 3/2008, pessoalmente aos pais ou
encarregado de educação, nos termos do ponto 4 do Artigo 48º do referido
Decreto-Lei.
9. Quando não for possível, por razões não imputáveis ao instrutor, cumprir os
prazos estipulados o instrutor deve solicitar ao Director, por escrito, e
devidamente justificado, a prorrogação do prazo.
10. Á falta de comparência sem justificação não constitui motivo de adiamento
de audiência.
11. A aplicação de medida correctiva ou medida disciplinar sancionatória não
isenta o aluno e os pais ou encarregados de educação de responsabilidade civil
a que, nos termos gerais de direito haja lugar, sem prejuízo do apuramento da
eventual responsabilidade criminal daí decorrente.
12. Quando o comportamento do aluno menor de 16 anos que for susceptível
de desencadear a aplicação de medida disciplinar sancionatória, se puder
constituir, simultaneamente, como facto qualificável de crime, deve o Director
comunicar à Comissão de Protecção de Crianças e Jovens ou ao representante
do Ministério Público junto do Tribunal Competente em matéria de menores,
conforme o aluno tenha à data da prática do facto, menos de 12 anos ou entre
12 e 16 anos, sem prejuízo do recursos, por razões de urgência, às autoridades
policiais.
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Norma interna:

Sempre que em qualquer espaço da Escola se verifique um comportamento


perturbador do funcionamento normal das actividades da escola (dentro e fora
da sala de aula) o professor, assim como qualquer outra entidade da
comunidade educativa, deverá comunicar a ocorrência através de ficha própria
(“Participação”, impresso nº 31) entregando-a ao Director de Turma ou
colocando-a no guichet da Turma no caso da ausência do mesmo.

Em situações que, fundamentadamente, impeçam o desenvolvimento do


processo ensino/aprendizagem, cabe ao professor decidir se o aluno deve ou
não permanecer na aula. Se o professor optar pela permanência do aluno na
sala de aula, apenas lhe será atribuída "Participação", sem falta; se optar pela
ordem de saída compete ao professor respectivo a marcação ou não de falta ao
aluno. Neste último caso, é feito o encaminhamento do aluno por um
funcionário para o GAD (Gabinete de Apoio Disciplinar), a fim de cumprir
tarefas pré-determinadas pelo professor. Em ambos os casos deve o professor
comunicar a ocorrência ao Encarregado de Educação.

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