Questões saídas em Exames

As inovações revolucionárias da criação literária e artística

• Do Cubismo ao Abstraccionismo
Exames Nacionais (Grupo I e II)

1998 (2ª Fase)

1.3. A partir dos documentos, caracterize o movimento futurista.
Critérios de Correcção
• Pintura Futurista: processo pictóricos de decomposição do objecto, criando a ilusão de
movimento;
• Afirmação da superioridade dos modelos identificados com o progresso cientifico e
tecnológico;
• Apelo ao corte com o passado no Ultimatum Futurista;
• Contextualizar o aparecimento do Futurismo;
• Repudio ao academismo pondo em causa a cultura burguesa e a proclamação da relação
entre a arte e a vida;
• Valorização da modernização tecnológica e a abertura ao futuro, chegando a efectuar a
apologia da guerra como forma extrema de ruptura com o passado.

1999 (1ª Fase – 1ª Chamada)

1.3. Justifique a designação de cubista atribuída à pintura reproduzida na imagem.
Critérios de Correcção
• Decomposição da imagem em planos, segundo diversos ângulos de visão;
• Anulação da separação entre forma e fundo;
• Geometrização das formas;
• Visão intelectualista do espaço.

2001 (1ª Fase – 2ª Chamada)

3. A partir da análise da pintura, explicite as linhas de inovação plástica defendidas
pelas vanguardas europeias do início do século XX.

Critérios de Correcção
• Composição “fauve”: opção por cores primárias contrastantes;
• Alteração das convenções referentes à perspectiva, através da ausência de distinção
entre diversos planos da composição e da fusão intencional entre a forma e o fundo;
• Distanciamento entre a realidade percepcionada e a sua representação;
• Ruptura deliberada com os códigos pictóricos em vigor no Ocidente e aproximação às
artes extra-europeias;
• Desmantelamento da perspectiva de matriz renascentista, exploração dos contrastes de
cor e dos jogos em linhas, afirmando a bidimensionalidade da pintura;
• Importância do fauvismo, revelada por Matisse, pela exploração da cor, usada de forma
arbitrária;
• Prioridade do Cubismo na renovação artística: reforço da geometrização, decomposição
de planos, exploração da estrutura interna dos objectos e inserção da dimensão do tempo
_ papel de Picasso e de Braque.

2001 (2ª Fase)

3. Identifique as características do movimento surrealista em que a pintura
reproduzida na imagem se integra.

Critérios de Correcção
• Representação pictórica descontextualizada da lógica convencional e da razão;
• Expressão artística como manifestação automática da interioridade subconsciente;
• Relação com o campo da psicanálise e o mundo onírico.
2002 (1ª Fase – 1ª Chamada)
3. Identifique as características do movimento futurista traduzidas na imagem.
Critérios de Correcção
• Valorização do progresso, identificado com a modernização tecnológica patente na
representação da velocidade, conseguida através da decomposição do movimento de um
corpo e de variações cromáticas.

2002 (2ª Fase)

3. Justifique a designação de expressionista atribuída à pintura reproduzida na
imagem.

Critérios de Correcção
• Simplificação e distorção das formas;
• Utilização arbitrária das cores;
• Alteração da realidade visível para expressão de emoções.

2003 (1ª Fase – 1ª Chamada)

3. Recorrendo à leitura da imagem, esclareça o contributo de Picasso para a
modernização nas artes plásticas, na primeira metade do século XX.

Critérios de Correcção
• Decomposição das figuras, sugerindo movimento;
• Simplificação e distorção das figuras;
• Utilização de cores vivas e contrastantes, acentuando o ritmo e expressividade da
composição;
• Relevância de Picasso no quadro dos movimentos de vanguarda das artes plásticas da
primeira metade do século XX: ruptura com os valores estéticos tradicionais, num
contínuo processo de pesquisa;
• Introdução do Cubismo juntamente com Braque – criação de um novo espaço pictórico,
geometrização das formas, bidimensionalidade e representação do objecto através da
decomposição em planos;
• Reinvenção permanente de novas linguagens e articulação com as inovações trazidas
por outras correntes artísticas como o Expressionismo e o Surrealismo;
• Comprometimento com a problemática do seu tempo através da denúncia da angústia
da condição humana e dos horrores da guerra.

Outras questões associadas para te preparares

• Do Cubismo ao Abstraccionismo

1. Atente na seguinte afirmação:

“ Picasso e Braque iriam provocar uma autêntica revolução na arte, ao orientar as suas
tendências pictóricas para novas estruturas da forma, às quais deram prioridade, face à cor. ”

1.1. Tendo em conta a frase, desenvolva os seguintes tópicos:

• Cubismo como nova corrente artística;
• Principais precursores;
• Características do Cubismo.

2.
2.1. Refira a importância do Manifesto Futurista no arranque da corrente artística com
o mesmo nome.

2.2. Mencione os principais objectivos do Futurismo.

3.
3.1. Em que consistiu o Abstraccionismo?

3.2. De que forma esta corrente se distanciou das anteriores?

 ELDA SANTOS e MARCO MIGUEL, 12.º 4B (História 12.º ano)
TEMA 11
1.3. As inovações revolucionárias da criação literária e artística
O período entre a última década do século XIX e a primeira do século XX foi uma época de
profundas inovações na ciência e na técnica com o surgimento de novas teorias, meios de
comunicação, bem como instrumentos de carácter científico. A par disso, ocorreram de igual
forma movimentos revolucionários que impuseram alterações profundas na mentalidade e na
sociedade da época.
“ Da Primeira Grande Guerra emerge um mundo diferente. Este facto é visível a nível da
arte e da literatura que se rebelam contra os cânones do passado. O academismo cede lugar às
vanguardas que subvertem as formas, as cores e as palavras. Em breve, a revolução artística se
estende à arquitectura e faz nascer o design. ”
Os finais do século XIX foram marcados principalmente pela projecção de novas correntes
artísticas, entre elas o expressionismo e o fauvismo, já anteriormente abordados.
SÍNTESE, essencial para o exame:

EXPRESSIONISMO – no sentido lato, designa as formas artísticas que tendem para a

expressão subjectiva e emotiva. Num sentido restrito, designa uma corrente artística das três
primeiras décadas do séc. XX, marcadamente alemã, que proclama como objectivo da arte a
representação das emoções, e insiste na escolha de temas fortes de índole psicológica e
social. Vincent van Gogh e Eduard Munch podem ser considerados percursores do
expressionismo, formalizado pelos grupos alemães Die Brücke e Der Blaue Reiter.
Recorrem à utilização de grande manchas de cor intensas e contrastantes, e desenvolvem uma
temática pesada que privilegia a angústia, o desespero, a morte, o sexo, a miséria social.
Pintores expressionistas: Ernst Kirchner, Emil Nolde, Max Pechstein, Otto Dix, Georges
Grosz, Max Beckmann. Kandinsky e Paul Klee integraram esta corrente também, tendo
evoluído posteriormente para o abstraccionismo.

FAUVISMO – corrente vanguardista marcadamente francesa, iniciada em 1905 e liderada

pelo pintor Henri Matisse. Defende o primado da cor na pintura e utiliza-a com total liberdade,
em tons fortes e agressivos, negligenciando a precisão da representação.
Pintores fauvistas: Matisse, André Derian, Maurice Vlamink, Georges Rouault...

• DO CUBISMO AO ABSTRACCIONISMO
• Cubismo
No seguimento de grandes transformações artísticas surge, em 1907, o Cubismo, pela mão de
Pablo Picasso e Georges Braque, que haviam já começado a dar novas formas à
representação do corpo humano, procurando reduzi-lo aos seus elementos geométrico
básicos.
Esta nova corrente, o Cubismo vir-se-ia a opor ao fauvismo, simplificando a representação
das coisas, decompondo-as em formas geométricas e inserindo na pintura, uma quarta
dimensão, por meio de visões simétricas dos objectos.
Com este movimento artístico, Picasso e Braque provocaram uma autêntica revolução na arte,
quer pelas suas tendências pictóricas para novas estruturas da forma, quer pela
prioridade das mesmas face à cor, nos seus trabalhos, ou seja, procederam à eliminação
de todos os elementos acessórios e deram menor importância à cor.
“ A solução dada por Picasso nos seus nus em Les Demoiselles d’Avignon (...) consistia em
modelar o volume, já não pela própria cor, mas por uma espécie de desenho colorido. ”, escreve
Guy Habasque, em A Génese do Cubismo, 1979.
Contudo, é no desenho, anguloso e geometrizado, que se encontra a revolução maior,
procurando os cubistas em encontrar as formas mais básicas/simples dos objectos,
eliminando o pormenor, reduzindo-os, a sólidos comuns: poliedros, cilindros, cones,
esferas...
Apesar da importância, quer de Braque, quer de Picasso, foi este último que mais se destacou na
evolução do Cubismo, pela total abstracção, destruição da realidade e substituição da
mesma, por uma outra, completamente subjectiva. Com isto, os seus quadros tornaram-se
autênticas unidades autónomas, sem relação entre o retratado e o real, num singular
fruto da sua criação.
Um bom exemplo disso mesmo é a sua obra “Guernica”, quadro de Picasso que retrata o
holocausto do povo espanhol, aquando da Guerra Civil.
SÍNTESE, essencial para o exame:
CUBISMO – movimento artístico iniciado por Picasso e Braque, cerca de 1907, que rejeita a
representação do objecto em função da percepção óptica e a substitui por uma visão
intelectualizada globalizante de tipo geométrico. Distingue-se entre cubismo analítico (até
1912, sensivelmente) e o cubismo sintético (de 1912 até meados doa anos 20). O cubismo
analítico propõe a decomposição em planos e a representação plena do objecto, mostrando-o,
simultaneamente, de frente, de lado, por cima, por baixo... Os cubistas pintam o que sabem
que existe, mas não podem ver. A partir de 1912, o cubismo sintético reagrupa de forma mais
lógica os diferentes elementos em que previamente o objecto foi decomposto, realça a cor e
procede a colagens, integrando nas telas objectos comuns – papéis, tecido, cartão, madeira,
cola...
Pintores cubistas: Pablo Picasso, Georges Braque, Fernand Leger, Robert Delaunay, Juan
Gris, Jean Metzinger...

O Cubismo
• O quadro Les Demoiselles D’Avignon de Picasso marcou o início do
cubismo e nele se podem ver as influências de Cézanne e da arte
africana (máscaras);
• Destruiu as leis tradicionais da perspectiva e da representação,
abrindo caminho para a arte abstracta;
Contexto • Alargou os horizontes plásticos introduzindo neles materiais
Intelectual comuns;
• Picasso disse nessa época: “Pinto objectos como os imagino e não
como os vejo.”
Decomposição da imagem em planos, segundo diversos ângulos
de visão;
Anulação da separação entre a forma e fundo;
Geometrização das formas;
Visão intelectualista do espaço.
• O movimento evoluiu ao longo de três fases:
1. Período experimental: influenciado por Cézanne e pelas
máscaras africanas;
2. Cubismo analítico: marcado pela severidade,
Estrutura Formal racionalismo, quase monocromático, e sobriedade. O
objecto representado é visto como se estivesse
estilhaçado sobre a tela.
3. Cubismo sintético: renovou-se o interesse pela cor, pelas
texturas e outras formas da arte pictórica com a
introdução de colagens, areia, objectos. Grande
racionalização da pinturas que elimina todo o supérfluo.

• Futurismo
Entretanto, o início do século XX mostrou-se fértil em inovação. Paralelamente, e em oposição
ao cubismo, desenvolveu-se o movimento futurista nascido a partir de um manifesto
literário e artístico de escritor italiano Filippo Marinetti, em 1909.
Este manifesto veio recusar a harmonia e o bom gosto convencionais, rejeitar o
geometrismo intelectual dos cubistas e o sensualismo do fauvistas, defendendo a
originalidade, a força e o dinamismo, expressado pela vida moderna.

Para melhor compreender este movimento, conheçamos os seus objectivos:

“ Com a nossa entusiástica adesão ao futurismo,
queremos:
Linhas Orientadoras:
1. Rejeição das correntes clássicas;

2. Apelo à originalidade;
 1. Destruir o culto do passado, a obsessão pelo antigo, pedantismo e formalismo
académico.
2. Recusar em absoluto qualquer forma de
imitação. 3. Apelo à originalidade;
3. Exaltar todas as formas de originalidade,
mesmo que seja considerada temerária ou
violenta. 4. Orgulho na loucura, tentativa de
4. Mostrar valor e orgulho perante fácil acusação choque/revolução;
de loucura, com a qual se pretendeu
amordaçar os inovadores. 5. Crítica aos críticos de arte;
5. Considerar os críticos de arte como inúteis e
danosos. 6. Revolta contra o fauvismo;
6. Revoltarmo-nos contra a tirania das palavras
“harmonia” e “bom gosto”.
7. (...) 8. Exaltação da vida moderna e
8. Representar e exaltar a vida actual, industrializada.
incessante e profundamente transformada
pelo avanço da técnica.
Enterrem-se os mortos nas profundezas da terra! Abram-se as portas do futuro! Dê-se lugar aos
jovens, aos audazes! ”
Manifesto dos Pintores Futuristas, em Historia del Arte, 1979

O Futurismo não se manifestou somente na pintura; foi também notório na literatura, na música
e na Arquitectura.
Como futuristas destacam-se: Marinetti na literatura; Pratello e Russolo na música; Antonio
Sant’Elia na arquitectura e Giacomo Balla, Umberto Boccioni, Gino Severini e Carlo Carrá na
pintura.
Revolucionária na época, esta nova corrente artística revestiu-se de uma grande importância,
como nos diz Guy Habasque em A História da Arte: “ Foram os Futuristas os primeiros a
proclamarem alto e bom som a Natureza essencialmente dinâmica do mundo moderno e a
tentarem representar objectos em movimento. Os seus manifestos retumbantes continham, aliás,
ideias notáveis de que os artistas ainda hoje recolhem frutos. ”
Todavia, apesar de esta ser uma corrente que se opôs ao Cubismo, os seus precursores não
conseguiram alhear-se totalmente desta última, como documenta o mesmo autor: “ Precursores
no plano ideológico, não souberam infelizmente encontrar uma técnica susceptível de materializar
cabalmente as suas teorias e foram buscar ao cubismo todos os seus processos pictóricos. Em
particular, a sua “simultaneidade” foi apenas a transposição do processo cubista de multiplicação
dos ângulos de visão. De resto, Gino Severini (pintor futurista) acabaria por reconhecê-lo mais
tarde. ”
E em Portugal, como é que o projecto futurista se manifestou?
Vejamos o que nos diz Fernando Guimarães em Literatura: Caminhos da Modernidade entre 1910
e 1914:
“... Sabemos que no próprio ano de 1909 o Manifesto de Marinetti foi traduzido em português e,
num jornal de grande divulgação, aparecerá resumido nestes termos: “Os futuristas querem
cantar o amor de perigo, a energia, a temeridade. Os elementos principais da nova escola poética
serão a coragem, a audácia e a revolta...”
Importa saber como as novas propostas do futurismo agiram directamente sobre os nossos
escritores e artistas. Quanto a este aspecto é fundamental recolher o testemunho de Mário de
Sá-Carneiro que, encontrando-se em Paris em 1912 e estando, ao mesmo tempo, empenhado
numa nova aventura de renovação literária, podia efectivamente ter uma visão mais
compreensiva do Futurismo...”
No entanto, os movimentos artísticos em Portugal serão abordados, mais tarde.
SÍNTESE, essencial para o exame:
Os Futuristas desenvolveram uma batalha sem tréguas contra as formas culturais
tradicionais de inspiração burguesa. Repudiaram de forma absoluta os valores do passado
e reivindicaram exclusivamente o culto do futuro. Propuseram mesmo a destruição de
tudo o que era clássico, tradicional. Em contrapartida, cultivaram temáticas dominadas
pelos elementos novos do mundo moderno (a cidade, a luz eléctrica, as máquinas, as
locomotivas, os aviões...)
Produção Literária: Os Futuristas defendiam a total liberdade que passava pelo
desrespeito das regras de sintaxe, morfologia e ortografia.
Produção Plástica: Exprimiam a sensação do dinamismo recorrendo à fragmentação
dos objectos em vários planos. Utilizando cores vivas, produzem imagens complexas de
onde sobressaem raios que se intersectam perpendicular ou obliquamente, evocando
turbilhões de ar provocados pela velocidade das máquinas.

FUTURISMO – movimento artístico criado pelo escritor F. Marinetti, em 1909. Caracterizou-se

pela rejeição total da estética do passado e pela exaltação da sociedade industrial. Os
futuristas nutrem particular admiração pela tecnologia moderna e pela velocidade. A estética
futurista centra-se na representação do mundo industrial: a cidade, a máquina, a velocidade,
o ruído. Através da justaposição de imagens fugazes que passam na retina em alguns
segundos, procuram representar o dinamismo. Os futuristas aproximam-se dos cubistas, com
quem partilham o simultaneísmo e a decomposição fragmentada.
Pintores futuristas: Humberto Bocciooni, Carlo Carrá, Luigi Russolo, Gino Severini, Giacomo
Balla.

• Abstraccionismo
Contudo, esta época não ficaria completa sem a referência ao Abstraccionismo, também
chamado de Arte Abstracta. Tratou-se de um movimento artístico que, apesar de se ter iniciado
antes, somente atingiu o seu apogeu após a Segunda Guerra Mundial.
Entre os principais abstraccionistas figuram nomes como: Kandinsky, Piet Mondrian, Malevitch,
Theo Van Doesburg e a portuguesa, Maria Helena Vieira da Silva. Estes vultos artísticos
propunham, a não manifestação da realidade sensível, objectiva, mas sim a abstracção
dessa mesma realidade ou por outra produzida pelo espírito.
Para eles, o objecto devia desaparecer, sendo substituído por linhas e cores conjugadas
numa unidade que valia por si própria, que revelavam uma realidade mais oculta e mais
profunda, no seguimento do Cubismo e do Futurismo e pronunciando já, o Surrealismo.
SÍNTESE, essencial para o exame:
ABSTRACCIONISMO – movimento artístico que rejeita o tema ligado à realidade concreta, à
descrição do visível. A obra de arte abstracta procura uma linguagem universal capaz de
superar as diferenças intelectuais e culturais do espectador. Kandinsky desenvolve o
abstraccionismo sensível ou lírico que defende a forma abstracta, na medida em que se
dirige à percepção sensorial comum à espécie humana, é tal, como a música, uma linguagem
universal. Piet Mondrian e Theo van Doesburg, holandeses, vão praticar um abstraccionismo
geométrico que propõe suprimir da obra de arte toda a emotividade pessoal e também tudo
o que é acessório ou efémero. Pretende-se atingir uma pintura depurada, circunscrita aos
elementos básicos: a linha, a cor, a composição e o espaço bidimensional. As linhas curvas são
banidas e as formas definidas são rectângulos e quadrados, num equilíbrio de contrastes.
Pintores abstraccionistas: Kandisky, François Kupka, Paul Klee, Kasimir Malevich, Anton
Pevsner, Robert Delaunay, Fernand Leger
• Foi influenciado por (estes
outrosdois últimos vindos
movimentos: do cubismo).
fauvismo, expressionismo,
cubismo, futurismo, simbolismo;
• Libertou a pintura da figuração.
O abstraccionismo, vanguarda artística desenvolvida a partir da
segunda década do século XX, termo de um percurso de ruptura
com a arte figurativa e com as composições em perspectiva, de
norma renascentista;
Contexto Importância das pesquisas de Kandinsky na progressiva autonomia
Intelectual da pintura face à representação da realidade, e na procura das
suas relações com outras artes, nomeadamente a música;
A obra de Mondrian como forma extrema da abstracção geométrica
e racional;
Relações da arquitectura funcional e do design com as soluções
propostas pela pintura abstracta;
Pintura abstracta – ausência de representação figurativa,
exploração da assimetria do jogo cromático e da articulação entre
as linhas num equilíbrio geométrico, título acentuando a
importância da composição;