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O documento apresenta as normas e regras para a concessão, aplicação e comprovação de despesas realizadas por meio de suprimentos de fundos no Tribunal de Contas da União. É definido quais despesas podem ser realizadas por suprimento, os limites de concessão, as regras para aplicação e devolução dos recursos, comprovação das despesas e responsabilidades do suprido.
O documento apresenta as normas e regras para a concessão, aplicação e comprovação de despesas realizadas por meio de suprimentos de fundos no Tribunal de Contas da União. É definido quais despesas podem ser realizadas por suprimento, os limites de concessão, as regras para aplicação e devolução dos recursos, comprovação das despesas e responsabilidades do suprido.
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O documento apresenta as normas e regras para a concessão, aplicação e comprovação de despesas realizadas por meio de suprimentos de fundos no Tribunal de Contas da União. É definido quais despesas podem ser realizadas por suprimento, os limites de concessão, as regras para aplicação e devolução dos recursos, comprovação das despesas e responsabilidades do suprido.
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SECRETARIA DE ORAMENTO, FINANAS E CONTABILIDADE SUPRIMENTO DE FUNDOS Cartilha {atualizada com a Portaria TCU n. 206J2003) Braslia, novembro de 2003. 2 APRESENTAO Essa cartilha foi elaborada em atendimento as solicitaoes da SEGEDAN e da SECO! para que fosse disponibilizado um treinamento aos servidores do TCU envolvidos com a concessao, aplicaao e comprovaao de despesas realizadas por meio de suprimentos de fundos. O assunto e apresentado em etapas, com vistas a uma melhor compreensao do tema. O indice facilita a consulta, remetendo o leitor diretamente as paginas com o assunto procurado. Alguns trechos foram grifados, para mais rapida identificaao. Cada tpico contem os dispositivos das principais normas que regem o tema no ambito do TCU. Atualmente, a Portaria TCU n. 206, de 18 de setembro de 2003 (BTCU n. 37, de 22f09f03), e o Nanual do S!AF! (cdigo 02.11.21 da transaao CONNANNF). Ficam revogados a Portaria TCU n. S3f91 e o Nemorando Circular n. 162f98 da Segedam, os quais foram utilizados na versao inicial, de setembro de 2002. 3 Quando em apresentaoes, devem ser abordados temas especificos da execuao oramentaria da despesa, a exemplo da classificaao por programas de trabalho e por naturezas de despesa. SECOF, novembro de 2003. 4 NDICE 1 H!POTESES EN QUE CABvEL. 6 2 DESPESAS QUE PODEN SER REAL!ZADAS. 7 3 DESPESAS QUE SO vEDADAS 8 + L!N!TE DE CONCESSO. 9 S DESPESAS DE PEQUENO vULTO. 10 6 NO PODEN RECEBER SUPR!NENTO DE FUNDOS. 11 7 ATO DE CONCESSO. 12 8 ENTREGA DO NUNERAR!O. 13 9 REGRAS PARA APL!CAO DOS RECURSOS. 14 10 REGRAS PARA DEvOLUO DOS RECURSOS. 15 11 REGRAS PARA CONPROvAO DAS DESPESAS. 16 11.1 PRAZO. 16 11.2 CONPROvANTES DE DESPESAS 16 5 11.3 RETENO DA CONTR!BU!O PREv!DENC!AR!A PF 17 12 RESPONSAB!L!DADE DO SUPR!DO. 18 13 PROCESSO DE CONPROvAO DAS DESPESAS. 20 1+ CONTROLE DOS PRAZOS. 22 6 1 H!POTESES EN QUE CABvEL. Art. 2 1 Em casos excepcionais, o ordenador de despesas podera autorizar pagamento de despesas que no possam subordinar-se ao processo normal de aquisio, por meio de Suprimento de Fundos. 1 Onde nao houver indicaao da norma, entenda-se a Portaria TCU n. 206f2003. 7 2 DESPESAS QUE PODEN SER REAL!ZADAS. Art. 3 Sao passiveis de realizaao por meio de Suprimento de Fundos os seguintes pagamentos: ! - despesas em viagens ou servios especiais, que exijam pronto pagamento em especie; !! - despesas de pequeno vulto; !!! - outras despesas urgentes e inadiaveis, autorizadas pelo Presidente do Tribunal de Contas da Unio, desde que devidamente justificada, pelo Ordenador de despesas, a inviabilidade da sua realizaao pelo processo normal de despesa publica. 8 3 DESPESAS QUE SO vEDADAS. Art. 6 vedada a concesso de suprimento de fundos para aquisio de material permanente ou outra mutaao patrimonial, classificada como despesa de capital. Paragrafo unico. Em casos excepcionais e devidamente justificados pelo ordenador de despesas, em processo especifico, o Presidente do Tribunal de Contas da Unio poder autorizar a aquisiao, por suprimento de fundos, de material permanente de pequeno vulto. 9 + L!N!TE DE CONCESSO. Art. + A concessao de suprimento de fundos fica limitada a S (cinco por cento) do valor estabelecido na alinea a" do inciso !! do art. 23 da Lei n. 8.666, de 21 de junho de 1993. Limite de Concesso = R$ +.000,00 (S do valor maximo permitido para licitaao na modalidade CONv!TE (atualmente de R$ 80.000,00) 10 S DESPESAS DE PEQUENO vULTO. Art. S Fica estabelecido o percentual de 0,2S (zero virgula vinte e cinco por cento) do valor estabelecido na alinea a" do inciso !! do art. 23 da Lei n. 8.666, de 21 de junho de 1993, como limite maximo de despesa de pequeno vulto. Paragrafo unico. O limite a que se refere este artigo e o de cada despesa, vedado o fracionamento de despesa ou do documento comprobatrio para adequaao a esse valor. Neste sentido, o limite maximo permitido para a concessao de suprimento de fundos representa R$ +.000,00 (quatro mil reais), sendo o valor maximo a ser considerado para cada despesa R$ 200,00 (duzentos reais), vedada a apresentao de duas ou mais notas referentes a mesma despesa, para adequao a esse valor. 11 6 NO PODEN RECEBER SUPR!NENTO DE FUNDOS. Art. 7 Nao podera ser concedido suprimento de Fundos a servidor: ! - responsavel por dois Suprimentos; !! - em atraso na prestaao de contas de suprimentos; !!! - que nao esteja em efetivo exercicio; !v - ordenador de despesa; v - gestor financeiro; v! - responsavel pelo almoxarifado; v!! - que esteja respondendo a inquerito administrativo ou declarado em alcance. Art. 23. vedada a concessao de Suprimento de Fundos a colaboradores sem vinculo empregaticio com o Tribunal de Contas da Uniao. 12 7 ATO DE CONCESSO. Art. 10 Do ato de concessao de Suprimento de Fundos deverao constar: ! - a data da concessao; !! - a natureza da despesa; !!! - o programa de trabalho; !v - a finalidade, segundo os incisos do art. 3.; v - o nome completo, cargo ou funao do suprido; v! - o valor do suprimento, em algarismos e por extenso, em moeda corrente; v!! - o periodo de aplicaao; e v!!! - o prazo de comprovaao. Paragrafo unico. O ato de concessao devera ser publicado no Boletim do TCU. Art. 11 O Suprimento de Fundos sera precedido da Nota de Empenho na dotaao prpria as despesas a realizar. 13 8 ENTREGA DO NUNERAR!O. Art. 12. A entrega do numerario em favor do suprido sera feita mediante: ! - Ordem Bancaria de Pagamento 2 , ou !! - Ordem Bancaria de Credito, em conta corrente, em nome do suprido, aberta especificamente para esse fim, com autorizaao expressa do Ordenador de Despesas. Paragrafo unico. vedado o depsito em conta bancaria que nao a especificada no inciso !! deste artigo. 2 A concessao mediante ordem bancaria de pagamento nao e mais permitida, em funao de alteraoes efetuadas no S!AF! pela STN em atendimento a decisao do TCU (Decisao n. 1.380f2002 - TCU Plenario). 14 9 REGRAS PARA APL!CAO DOS RECURSOS. Art. 8 Nenhum Suprimento de Fundos podera ser concedido para aplicaao em periodo superior a 30 (trinta) dias. Art. 9 Evitar-se-a a concessao de Suprimento de Fundos com prazo de aplicaao aps o exercicio financeiro correspondente. Art. 12. O Suprimento de Fundos nao podera ter aplicaao diversa daquela especificada no ato de concessao e na nota de empenho 3 . 3 Preocupa-se a norma em garantir que os documentos comprobatrios sejam adequados a finalidade e a natureza da despesa da concessao. Fica vedada, v. g., a anexaao de despesa com material de consumo em suprimento de fundos para aquisiao de servios. 15 10 REGRAS PARA DEvOLUO DOS RECURSOS. Art. 17. As restituioes por falta de aplicaao, parcial ou total, ou por aplicaao indevida, serao feitas a conta unica do Tesouro Nacional, mediante depsito bancario identificado, constituindo-se em anulaao de despesa, ou receita oramentaria, se recolhidas aps o encerramento do exercicio. Paragrafo unico. As restituioes de que trata este artigo deverao ser efetuadas pelo suprido at o prazo limite de comprovao. 16 11 REGRAS PARA CONPROvAO DAS DESPESAS. 11.1 PRAZO. 2 do art. 8 A prestaao de contas do suprimento devera ser apresentada nos dez dias subseqentes ao termino do periodo de aplicaao. 11.2 CONPROvANTES DE DESPESAS Art. 1+. Os comprovantes da despesa realizada nao poderao conter rasuras, acrescimos, emendas ou entrelinhas e serao emitidos por quem prestou o servio ou forneceu o material, em nome do Tribunal de Contas da Unio, em que constem, necessariamente: ! - discriminaao clara do servio prestado ou material fornecido, nao se admitindo a generalizaao ou abreviaturas que impossibilitem o conhecimento das despesas efetivamente realizadas; !! - atestaao de que os servios foram prestados ou de que o material foi recebido, efetuada por servidor que nao o suprido ou o ordenador de despesas, e; !!! - data da emissao. 17 1 A atestaao mencionada no inciso !! devera conter data e assinatura, seguidas de nome legivel e cargo ou funao do servidor. 2 Exigir-se-a documentaao fiscal dos pagamentos com suprimentos de fundos, , quando a operaao estiver sujeita a tributaao. 1 do art. 18: Os comprovantes de despesas especificados no inciso v deste artigo s serao aceitos se emitidos em data igual ou posterior a de entrega do numerario, e estiverem dentro do prazo de aplicaao definido na nota de empenho. 11.3 RETENO DA CONTR!BU!O PREv!DENC!AR!A PF 2 do art. 18 A retenao de impostos e contribuioes referentes a prestaao de servios por pessoa fisica sera demonstrada pelo suprido na forma do recibo avulso constante da alinea c", devendo seu recolhimento ser efetuado pela Unidade contratante, segundo os prazos e procedimentos definidos em norma regulamentar. 18 12 RESPONSAB!L!DADE DO SUPR!DO. Art. 1S. Ao suprido e reconhecida a condiao de preposto da autoridade que conceder o suprimento, nao podendo transferir a outrem a sua responsabilidade pela aplicaao e comprovaao do quantitativo recebido, devendo prestar contas no prazo estabelecido no ato concessivo. Art. 16. O valor do Suprimento de Fundos a ser comprovado nao podera ultrapassar o quantitativo recebido. Art. 19. Os Suprimentos de Fundos concedidos serao considerados despesas efetivas, registrando-se a responsabilidade ao servidor suprido, cuja baixa sera procedida aps a aprovaao das contas prestadas. Art. 2+. No caso do agente responsavel por Suprimento de Fundos nao prestar contas de sua aplicaao no prazo fixado, ou se o ordenador de despesas impugnar as contas prestadas, devera este representar ao Presidente do Tribunal para as medidas cabiveis (art. 80, 3. do Decreto-lei n. 200, de 1967) , sem prejuizo, na primeira hiptese, do imediato processamento da tomada de contas 19 especial do suprido (art. 81, paragrafo unico do Decreto-lei n. 200, de 1967). 20 13 PROCESSO DE CONPROvAO DAS DESPESAS. 3 do art. 18: O processo de comprovaao devera ter as folhas devidamente numeradas e rubricadas pelo suprido. Art. 18. O processo de comprovaao de gastos efetuados a conta de Suprimentos de Fundos sera constituido dos seguintes elementos: ! - ato de concessao; !! - original ou cpia da nota de empenho; !!! - cpia da ordem bancaria ou da relaao de ordens bancarias externas, em que conste o carimbo de recebimento do banco; !v - extrato da conta bancaria, quando se tratar de ordem bancaria de credito; v - primeiras vias dos comprovantes das despesas realizadas, a saber: a) documento fiscal de prestaao de servios, no caso de pessoa juridica; b) documento fiscal de venda ao consumidor, no caso de compra de material de consumo; 21 c) recibo de pagamento a pessoa fisica, contendo o nome do prestador do servio, n do CPF e o da identidade, endereo e assinatura, inclusive para despesas com taxi, conforme modelo do anexo !; d) despesas relacionadas com o pagamento de passagens urbanas; v! - demonstrativo de prestaao de contas de suprimento de fundos, conforme anexo !!; v!! - comprovante de recolhimento do saldo, se for o caso. 22 1+ CONTROLE DOS PRAZOS. Art. 20. O controle dos prazos para prestaao de contas pelos supridos, para efeito de baixa na responsabilidade, sera feito: ! - na Sede, pela Secretaria de Oramento, Finanas e Contabilidade; e !! - nas Secretarias de Controle Externo nos Estados e !nstituto Serzedello Corra, pelo servio responsavel pela contabilidade da unidade gestora. Art. 21. O ordenador de despesas devera, expressamente, aprovar ou impugnar as contas prestadas pelos supridos, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar da data da comprovaao. Art. 22. Aprovada a prestaao de contas, a baixa da responsabilidade do suprido devera ser efetivada no prazo de 10 (dez) dias: ! - na Sede, pela Secretaria de Oramento, Finanas e Contabilidade; e !! - nas Secretarias de Controle Externo nos Estados e !nstituto Serzedello Corra, pelo servio responsavel pela contabilidade da unidade gestora. ROTEIRO DE CD PARA RECLASSIFICAO DE COMPROVAO DE SUPRIMENTO DE FUNDOS Modelo de CD CLASSIFICACAO DE DESPESAS SITUACAO : D86 - CLASSIF. DE DESPESAS SUPRIMENTO C/ BX RESP. DATA EMISSAO : 30Jan06 NUMERO : 2006CD0000XX UG/GESTAO EMITENTE : 030XXX / 00001 - TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIAO UG/GESTAO PAGADORA : 030XXX / 00001 - TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIAO BCO: AG: - C/C: CREDOR : 00123456000178 - BCO: AG: - C/C: EMITENTE DOC. ORIGEM: 00123456000178 - NUMERO DOC. ORIGEM : 999 DATA EMISSAO ORIGEM : XXJanXX PROCESSO : TC-0XX.XXX/200X-X DATA DE ATESTE : VALOR TOTAL : 100,00 DATA VENCIMENTO : LISTA : OBSERVACAO RECLASSIFICAO E BAIXA DE RESP E SUPRIMENTO DE FUNDOS, PORTARIA ____/____, TC 0XX.XXX/200X-X NUMERO : 2006CD0000XX UG/GESTAO EMITENTE : 030XXX / 00001 - TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIAO CREDOR : 00123456000178 - RAZAO SOCIAL DO CREDOR VALOR TOTAL : 100,00 ATIVIDADE ECONOMICA : CENTRO DE CUSTO : FONTE DE RECURSOS : VINC. PAGAMENTO : CATEGORIA DE GASTO : TAXA DE CAMBIO : DATA VALORIZACAO : IDENT. TRANSF. : NUMERO : 2006CD0000XX UG/GESTAO EMITENTE : 030XXX / 00001 - TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIAO CREDOR : 00123456000178 - RAZAO SOCIAL DO CREDOR VALOR TOTAL : 100,00 INSCRICAO 2 : UG/GESTAO DOC. REF. : 30XXX / X SUB- CLASSIFICACAO ITEM 2 NUMERO DOC. REF. VALOR XX (subitem correto) 2006NE000XXX (EMPENHO CORRETO) 50,00 XX (subitem correto) 2006NE000XXX (EMPENHO CORRETO) 50,00 NUMERO : 2006CD0000XX UG/GESTAO EMITENTE : 030XXX / 00001 TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIAO CREDOR : 00123456000178 RAZAO SOCIAL DO CREDOR VALOR TOTAL : 100,00 COD. TIPO PAGADORA DED. VENC. UG GESTAO VALOR % BASE DE CALCULO S01 030XXX 00001 100,00 100,00 NUMERO : 2006CD0000XX UG/GESTAO EMITENTE : 030001 / 00001 - TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIAO DATA DATA DEDUCAO VENC. PGTO. % VALOR S01 100,00 EMPENHO : 2006NE000XXX (EMPENHO UTILIZADO ANTERIORMENTE) SUB-ITEM : 96 (SUBITEM UTILIZADO NO DOCUMENTO ANTERIOR) UG EMITENTE : 030XXX - TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIAO GESTAO EMITENTE : 00001 - TESOURO NACIONAL NUMERO : 2006CD0000XX DATA LANCAMENTO DOCUMENTOS CONTABEIS OPERACAO 30Jan06 030XXX 00001 2006NS000255 INCLUSAO