Sunteți pe pagina 1din 57

Direccin Xeral de Educacin, Formacin Profesional e Innovacin Educativa

Educacin secundaria
para personas adultas

mbito de la comunicacin
Educacin a distancia semipresencial

Mdulo 1 Unidad didctica 1

La comunicacin

Pgina 1 de 57

ndice
1. 2. Introduccin...............................................................................................................4
1.1 Descripcin de la unidad didctica................................................................................ 4

Secuencia de contidos e actividades en lingua galega .........................................5


2.1 2.2 2.3 2.4 2.5 2.6 2.7 2.8 2.9 2.10 2.11 2.12 2.13 2.14 2.15 2.16 2.17 2.18 2.19 2.20 Comunicacin oral ........................................................................................................ 5 Caractersticas da lingua oral (aspectos tericos)......................................................... 5 Minas de San Finx ................................................................................................... 5 Manuel Rivas no Culturgal 2008 .............................................................................. 5 Comunicacin escrita.................................................................................................... 7 Ideas principais e secundarias (aspectos tericos) ....................................................... 7 A galera .................................................................................................................. 7 O preservativo, a RU486... ...................................................................................... 8 Normas para unha boa convivencia ........................................................................ 9 Fuga de cerebros .................................................................................................... 9 A bala .................................................................................................................... 10 A creacin dun texto ................................................................................................... 11 Coecemento da lingua .............................................................................................. 12 Normas ortogrficas: a puntuacin (aspectos tericos)............................................... 12 Falamos pero non conversamos............................................................................ 14 Lingua e sociedade..................................................................................................... 15 A diversidade lingstica no mundo e en Espaa (aspectos tericos) ......................... 15 A situacin lingstica en Galicia (aspectos tericos) .................................................. 17 Educacin literaria ...................................................................................................... 19 Os xneros literarios clsicos (aspectos tericos)....................................................... 19 Bendito sexa o ano, o mes, o da .......................................................................... 20 O vello que quera ver o tren ................................................................................. 20 O avaro ................................................................................................................. 21 Elementos da narracin (aspectos tericos) ............................................................... 22 O sol do vern ....................................................................................................... 23

3.

Secuencia de contenidos y actividades en lengua castellana ............................24


3.1 3.2 3.3 3.4 3.5 3.6 3.7 3.8 3.9 3.10 Conocimiento de la lengua ......................................................................................... 24 La comunicacin: elementos y funciones (aspectos tericos) ..................................... 24 Las clases de palabras o categoras gramaticales (aspectos tericos) ....................... 27 Normas ortogrficas en castellano (aspectos tericos) ............................................... 30 Estpidos hombres blancos................................................................................... 30 Comunicacin escrita.................................................................................................. 31 La llegada .............................................................................................................. 31 El viajero ............................................................................................................... 31 Educacin literaria ...................................................................................................... 32 Poema XX. Puedo escribir los versos... ................................................................. 32 El Portillo de las nimas ........................................................................................ 33 El s de las nias ................................................................................................... 33 Los girasoles ciegos .............................................................................................. 34

Pgina 2 de 57

4.

Resumen de contenidos .........................................................................................35


4.1 4.2 Contidos en lingua galega .......................................................................................... 35 Contenidos en lengua castellana ................................................................................ 38

5. 6.

Ejercicios de autoevaluacin .................................................................................39 Solucionarios...........................................................................................................43


6.1 6.2 6.3 Solucins das actividades en lingua galega................................................................ 43 Soluciones de las actividades en lengua castellana.................................................... 49 Soluciones de los ejercicios de autoevaluacin .......................................................... 53

7.

Bibliografa y recursos............................................................................................57

Pgina 3 de 57

1.
1.1

Introduccin
Descripcin de la unidad didctica
Esta unidad se denomina "La comunicacin". Es recomendable que diariamente trabaje con ella entre una y dos horas. Adems, debe tener en cuenta las siguientes puntualizaciones: La unidad contiene textos y ejercicios en gallego y en castellano, separados en dos partes bien diferenciadas. Ambas lenguas, junto con la extranjera, se integran en el mbito de la comunicacin. La unidad consta de dos tipos de textos o contenidos: unos que llevan la etiqueta de "aspectos tericos", que son los que debe comprender y memorizar, y otros que carecen de esa etiqueta, que son los que debe leer, comprender y comentar (aparecen precedidos del smbolo ). Los contenidos y ejercicios van clasificados en bloques o partes, relacionados con distintos aspectos del estudio de la lengua: comunicacin oral, comunicacin escrita, conocimiento de la lengua, lengua y sociedad y educacin literaria. Despus de finalizada la unidad, deber ser capaz de: Comprender textos orales o escritos de diversa procedencia. Cuidar adecuadamente el uso de la lengua oral. Distinguir las ideas principales y secundarias en los textos escritos. Realizar, por escrito, narraciones de experiencias vividas con claridad, con la estructura y con el registro adecuados, en soporte impreso o digital. Utilizar los conocimientos sobre la lengua y las normas de uso lingstico para mejorar la comprensin de textos escritos u orales y para componer y revisar los textos propios de esta unidad, en soporte tanto impreso como digital. Reconocer y utilizar adecuadamente los signos de puntuacin en los textos propios. Distinguir entre palabras variables e invariables, as como las categoras gramaticales ms importantes. Reconocer la riqueza multicultural y la diversidad lingstica de la sociedad actual, especialmente en Espaa y en Galicia, respetarlas y valorarlas. Conocer la situacin sociolingstica que se vive en Galicia. Conocer las caractersticas principales de los grandes gneros literarios. Desenvolverse de forma ms adecuada en la capacidad de lectura y usar los conocimientos adquiridos sobre literatura para una mejor comprensin de la misma y del mundo.

Pgina 4 de 57

2.

Secuencia de contidos e actividades en lingua galega


Comunicacin oral Caractersticas da lingua oral (aspectos tericos)
Na lingua oral a canle de comunicacin auditiva. O receptor (a persoa que nos escoita) percibe o texto co odo. Na lingua oral a comunicacin prodcese de maneira case inmediata, xa que tanto o emisor (quen produce a mensaxe) coma o receptor estn presentes. A lingua oral momentnea, isto quere dicir que a mensaxe que ns producimos e que outro ou outros escoitan ten a duracin limitada a ese momento preciso de comunicacin. A lingua oral est fortemente apoiada na entoacin (interrogativa, exclamativa) e nos xestos corporais dos falantes que transmiten moita informacin (sorpresa, dbida, irona, etc). Na lingua oral o normal que interacten emisor e receptor (fala un, fala outro, interrmpense, qutanse a palabra, un acaba a frase que empezou o outro, etc.). Todo isto vai construndo e modificando a mensaxe no propio momento en que se produce. A lingua oral mis espontnea e menos coidada, abundan nela as repeticins, as frases inacabadas, as frases feitas, os monoslabos, as onomatopeas, as palabras malsoantes, etc. Ademais, as sas estruturas son mis sinxelas.

2.1

2.2

Minas de San Finx


Vexa en internet o vdeo que leva por ttulo Minas de San Finx 1 - TVG "Telexornal Sern" - Lousame (A Corua). O enderezo o seguinte: [http://www.youtube.com/watch?v=P1Z7tLLdgE8]

2.3

Manuel Rivas no Culturgal 2008


Vexa en internet o vdeo que leva por ttulo: Manuel Rivas. O enderezo o seguinte: [http://www.youtube.com/watch?v=AwWEFw6HAnE]

Pgina 5 de 57

Actividades propostas (textos 2.2 e 2.3) S1. Logo de ver os textos responda s cuestins:

Que tipo de comunicacin se d nos dous textos? Con poucas palabras, poa por escrito de que se fala en cada un. Nos vdeos que acaba de ver, cal lle pareceu mis difcil de entender? Sabera dicir algn dos motivos polos que sucede iso?
S2. Agora pense un momento na vida coti que fai todos os das; por exemplo, cando vai a unha cafetara con outras persoas e mentres toman un caf falan de diversos temas, nun ambiente distendido. Como a linguaxe oral que emprega? En que se diferencia da vista nos textos 2.1 e 2.2? Cando producimos un texto de carcter oral, sexa en galego ou en casteln, moi importante articular e pronunciar de xeito claro o que queremos dicir; do mesmo xeito, debemos respectar a gramtica de calquera das linguas que empreguemos. Por que? Xa que logo, cre que unha persoa debe esforzarse e ter un certo interese por coidar a lingua que emprega nas mis diversas situacins de comunicacin oral? Por que?

S3.

S4.

Pgina 6 de 57


2.4

Comunicacin escrita Ideas principais e secundarias (aspectos tericos)


Cando tea diante un texto de calquera tipo importante que para comprendelo de forma axeitada saiba distinguir as ideas principais e as secundarias que nel aparecen. Para iso debe ter en conta o seguinte: Tema: o primeiro que debe facer localizar o tema do texto, dicir, o asunto sobre o que trata. Idea principal: o que se di sobre ese tema. s veces est explcita, outras veces implcita e necesario deducila despois da lectura do texto. Ideas secundarias: apoian, reforzan e explican a idea principal.

2.5

A galera
Lea o seguinte texto e os das pxinas seguintes, e preste atencin s actividades resoltas.
Aparecida nas cidades galegas nos ltimos anos do sculo XVIII co fin de alcanzar un mellor illamento trmico e proporcionar un novo espazo para vivir que permitise aproveitar os escasos raios de sol do inverno e tomar o fresco durante os meses estivais-, como posible adaptacin da solucin construtiva utilizada polos carpinteiros de ribeira nos castelos de popa das embarcacins, as galeras non foron utilizadas polo construtor popular ata ben entrado o sculo XIX, momento en que comeza en Galicia a fabricacin do cristal plano. O seu uso, nun principio reducido ao cerramento de vellas solainas ou corredores, por medio dunha lmina exterior de madeira e mis ou menos cristal, estendeuse, porn, a partir de mediados do sculo XIX con tal rapidez que acabou por converterse, nun curto espazo de tempo, nunha das solucins mis utilizadas da arquitectura popular costeira, dando lugar a unha nova dependencia da vivenda que, a modo de pequeno invernadoiro, contribuira sa climatizacin. () Construtivamente, a galera redcese a un volume pechado, no que o paramento interior se limita a un cerramento de pedra, madeira ou pallabarro, xeralmente situado na cara interior do muro e os paramentos frontal e laterais, a unha estrutura de carpintara composta por puntais e antepeitos de madeira de carballo complementada con vents do mesmo material pechadas por cristais de pequenas dimensins. Unha estrutura na que, por outra parte, necesario salientar a presenza de ornamentacins con esplndidas decoracins artesanais. De Llano, Pedro, Arquitectura popular en Galicia, razn e construcin. Xerais, Vigo, 2006

Pgina 7 de 57

2.6

O preservativo, a RU486...
O preservativo feminino unha funda de poliuretano (un material mis resistente e, xa que logo, mis difcil de romper c ltex) con dous aneis: un interno e pechado que serve para fixalo no interior da vaxina, e un externo que cobre os labios vaxinais. Igual que o condn masculino, s se pode utilizar unha vez. Un dos seus inconvenientes que resulta catro ou cinco veces mis caro c preservativo masculino. A plula do da despois Trtase dun anticonceptivo oral de emerxencia que s hai que utilizar en situacins excepcionais, e nunca como mtodo anticonceptivo regular. Adminstrase en das doses, cun intervalo de 12 horas entre a primeira e a segunda. A primeira hai que tomala canto antes mellor; con cada hora de retraso dimine a eficacia e, pasadas 72 horas dende o momento do coito, xa non ten ningunha eficacia. Pode provocar efectos secundarios: nuseas, fatiga e dor de ventre. A RU486 ou plula abortiva Como o seu nome indica, provoca un aborto. Acta sobre embrins de poucos das de vida. Pdese tomar ata 49 das despois da ltima falta e est contraindicada para mozas fumadoras. Este sistema funciona aproximadamente no 95 % dos casos, no resto falla e hai que pasar polo quirfano para completar o aborto. En Espaa adminstrase nalgns hospitais (hai unha lei que limita o nmero de centros que a poden administrar, en funcin dos seus equipamentos) e en clnicas privadas, anda que nestas o tratamento adoita ser caro, similar ou mesmo superior ao dun aborto convencional. Martn, Andreu e Ribera, Jaume, O diario vermello de Flanagan, traducin de Silvia Gaspar. Galaxia, Vigo, 2006

Actividade resolta (textos 2.5 e 2.6) Escriba, en poucas palabras, cal o tema de cada texto.
Texto "A galera": no texto flase dunha construcin arquitectnica tpica de Galicia, concretamente a galera, describndonos unha gran parte da sa historia, dende os inicios (sculo XVIII) ata ben entrado o sculo XX. Texto "O preservativo...": no texto flase dos diversos mtodos anticonceptivos que existen na actualidade e de como se utilizan.

Solucin

Actividade resolta (texto 2.5) Sublie con cores diferentes a idea principal e as secundarias do texto 2.5 (granate e negra: idea principal; azul e letra cursiva: ideas secundarias).
Aparecida nas cidades galegas nos ltimos anos do sculo XVIII co fin de alcanzar un mellor illamento trmico e proporcionar un novo espazo para vivir que permitise aproveitar os escasos raios de sol do inverno e tomar o fresco durante os meses estivais-, como posible adaptacin da solucin construtiva utilizada polos carpinteiros de ribeira nos castelos de popa das embarcacins, as galeras non foron utilizadas polo construtor popular ata ben entrado o sculo XIX, momento en que comeza en Galicia a fabricacin do cristal plano. O seu uso, nun principio reducido ao cerramento de vellas solainas ou corredores, por medio dunha lmina exterior de madeira e mis ou menos cristal, estendeuse, porn, a partir de mediados do sculo XIX con tal rapidez que acabou por converterse, nun curto espazo de tempo, nunha das solucins mis utilizadas da arquitectura popular costeira, dando lugar a unha nova dependencia da vivenda que, a modo de pequeno invernadoiro, contribuira sa climatizacin.

Solucin

Pgina 8 de 57

() Construtivamente, a galera redcese a un volume pechado, no que o paramento interior se limita a un cerramento de pedra, madeira ou pallabarro, xeralmente situado na cara interior do muro e os paramentos frontal e laterais, a unha estrutura de carpintara composta por puntais e antepeitos de madeira de carballo complementada con vents do mesmo material pechadas por cristais de pequenas dimensins. Unha estrutura na que, por outra parte, necesario salientar a presenza de ornamentacins con esplndidas decoracins artesanais.

2.7

Normas para unha boa convivencia


Lea o seguinte textos e os das pxinas seguintes, e realice as actividades propostas.
Tabaco e drogas No IES de X non se permite fumar nin consumir drogas en ningunha das sas dependencias. Normas de educacin: Non se poder asistir ao instituto en traxe de bao. Dentro do edificio do instituto non se pode levar viseira, casco nin similar. Dbese camiar ordenadamente polos corredores, sen berros, carreiras nin empurrns. Dbese evitar dicir palabras malsoantes ou degradantes. Non se poder estar sentado nas escaleiras nin nos corredores. Dentro do edificio do instituto non se permite utilizar MP3, PSP nin calquera aparello de msica, imaxe ou entretemento, tea ou non auriculares. A puntualidade e asistencia s clases conveniente ser puntual nas entradas e sadas na aula, tanto o profesorado como o alumnado, para conseguir un mellor rendemento nas clases. obrigatorio asistir diariamente a todas as clases. Se por algn motivo non se pode acudir, dbese avisar por telfono ao instituto e, cando se reincorpore, traer cuberta a xustificacin oportuna no formulario oficial. Telfonos mbiles Para un adecuado desenvolvemento das clases, e co fin de evitar molestias, dbense desconectar os telfonos mbiles antes de entrar no instituto. E en ningn caso est permitido sacar fotografas nin vdeos.

2.8

Fuga de cerebros
O problema vello. Os nosos universitarios ao acabar a carreira non atopan aqu traballo acorde sa formacin; acaban en moitos casos de condutores de autobs, porteiros de noite, vendedores en tendas de luxo, ou na casa dos pais e no paro. Mdicos ou enfermeiras van a Portugal (sobre todo os galegos) ou a Inglaterra. Haba unha excepcin: os enxeeiros industriais, sobre todo os de telecomunicacin, a xoia da coroa. Eses tian traballo seguro ata que chegou a crise. Agora Alemaa necesita 36.000 enxeeiros. Al a xente nova preferiu unha formacin profesional, que mis curta e est ben pagada. E, como Alemaa non unha ONG, busca enxeeiros onde mis baratos estn, ou sexa, en Espaa. Nada que ver coa man de obra case analfabeta que marchou para al nos anos 70. Agora van rapaces ben preparados, que cobrarn un 40% menos que os seus colegas alemns, pero que en poucos anos estarn integrados naquel pas. A maiora non volvern, ou farn como o emigrante do poema rosaliano: "Cando xa vello sea / tornarei cos meus sos para a aldea / que algo lle hei de levar terra nosa". Non culpa deles. Ao perdelos, perdemos de novo o tren do futuro. Mayoral, Marina, Fuga de cerebros, artigo publicado en La Voz de Galicia (7-02-2011)

Pgina 9 de 57

Actividades propostas S5. Textos 2.7 e 2.8. Responda s seguintes cuestins.

Escriba, en poucas palabras, cal o tema de cada texto. Sublie con cores diferentes a idea principal e as secundarias de cada texto. Cada texto (2.5, 2.6, 2.7 e 2.8) ofrcenos a informacin de diferentes maneiras: de xeito expositivo, a modo de instrucins, como opinin persoal e de modo explicativo. A que texto corresponde cada unha desas maneiras? Por que?
S6. Lea o texto seguinte (A bala) e escriba o seu contido fundamental.

Indique quen conta os feitos que acontecen no texto e que persoa emprega. Que sentimentos ten? Localice a expresin coa que se dirixe a ns, os lectores. Malia tratarse dun texto escrito, presenta algunha caracterstica da lingua oral. Indqueas e poa exemplos do texto.

2.9

A bala
Que balazo! E xusto s mias costas! Crucei voando un corredor estreito e atopeime sobre o campo de batalla. Relucn ao sol que son de bronce. Tao claro: deba voar sempre para adiante e por iso non poda desviarme. Era xusto na primavera e o aire era brbaro A unha colega mia disparrona chuvia. E de que mala gana foi! Pero o destino che as. O meu destino tia un caso gris na cabeza. Marcoume o rumbo e entn eu voei O aire era brbaro, a sol en fin, como para unha excursin. E mentres voo entn, de speto, paso diante dun tipo como dira eu podera ser un "guaperas" pero xa haba moito que non se afeitaba e estaba todo cheo de po. Algo en min empezou a dicir: rapaza, ese era o teu. E agora que? Volvo? Non son un bmerang. Segun a voar. Que aire mis brbaro faca s que eu segua a pensar naquel xa sabedes, o "guaperas"- Que pena que non se afeitara!... Pero a ese deixeino atrs. Ao mellor outra conseguiuno. Como se me pasou isto pola cabeza, empecei a ter celos. Algo arrastrbame cara a ese tipo tan xeitoso e poeirento. Sabedes?, era terrible. De speto empecei a sentir que era el. E que tal vez outra o conseguira. Repetinme inutilmente que seguro que outro haba de estar a agardar por min Non agardaba! Nese momento voaba ao lado dun pieiral e can na conta de que estaba perdida. Xa sabedes, cando unha bala se perde, simplemente perde o tren da sa vida. E nisto, detrs da fraga remolcaran unha especie de carro e, por riba del, mantas e roupa e, a carn do carro, cambaleaba un cativo. Decateime de que chegara a mia oportunidade. Xa estaba algo dbil, pero reunn todas as mias forzas para non quedar para vestir santos. Pero xa era tarde. Tan s dei un croque contra unha ola de folla de lata que estaba atada ao carro e desvanecinme; xusto aos ps daquel rapacio. Entn el recolleume torpemente do chan e sorriu. Anda estaba morna. Such Ji, Cen contos ou sexa, un plan incumprido, Instituto de idiomas da USC, Santiago de Compostela, 2000 (adaptado)

Pgina 10 de 57

2.10 A creacin dun texto


Actividades propostas S7. A continuacin, cree un texto sobre un tema que lle interese, por exemplo, sobre un equipo de ftbol, unha viaxe que fixera ao estranxeiro, un deporte que practique adoito, ou como o traballo que realiza a diario, etc.

Cando saiba exactamente o tema sobre o que quere escribir, colla unha folla e anote nela o nome do tema. Debaixo del escriba as ideas relacionadas con ese tema do que vai falar, sen orde especfica ningunha. Agora, intente darlle unha orde a esas ideas que anotou e que gardan relacin co tema (enumreas, por exemplo). Para que o entenda mellor: poa por caso que quere escribir sobre un deporte coma o ftbol e que vai tocar os seguintes aspectos del (o terreo de xogo, os xogadores, os equipos, os rbitros, etc.) Para que o texto tea sentido e se entenda adecuadamente deber conectar todos eses aspectos dunha forma ordenada e ben estruturada: se empeza escribindo sobre o terreo de xogo, ter que dicir como , as dimensins, e a continuacin pode pasar a escribir sobre o significado que teen as lias brancas que hai nel, para que serven, etc. Como xa ten todo organizado, hora de que faga unha primeira redaccin. Non se detea moito nela; xa far iso mis tarde. A extensin ser unha cara dun folio como mximo. Revise a redaccin que acaba de facer: a ortografa (puntos, comas, dous puntos), os acentos, se as ideas estn ben conectadas, se o texto se entende ben, etc. Corrixa todo o que crea necesario na mesma folla sobre a que fixo a primeira redaccin. Agora que o texto adquiriu unha forma definitiva escrbao nun procesador de textos e imprmao. Todos os pasos que acaba de dar forman parte dunha das moitas formas que hai para elaborar un texto lxico e coherente. Mis adiante, en unidades posteriores, veremos outras posibilidades.

Pgina 11 de 57

Coecemento da lingua

2.11 Normas ortogrficas: a puntuacin (aspectos tericos)


A ortografa a parte da gramtica que se ocupa da escritura correcta das palabras e do uso dos outros signos grficos da lingua. Nas linguas galega e castel temos os seguintes signos grficos:
Signos de puntuacin

Punto: supn unha pausa no discurso. Despois dun punto sempre se empeza escribindo con letra maiscula. Punto e seguido, utilzase para separar entre si as oracins. Punto e parte, utilzase para indicar o final dun pargrafo ou grupo de oracins relacionadas. Cando se emprega un punto e parte necesario cambiar de lia. Coma: tamn representa unha pausa no discurso, mis breve que no caso do punto. Emprgase nos seguintes casos: Para limitar unha aclaracin ou ampliacin que se inserta nunha oracin. Exemplo: Francisco, o meu compaeiro de traballo, presentoume sa noiva. Para separar dous membros independentes dunha oracin, haxa ou non conxuncin entre eles. Exemplo: Recibn a ta mensaxe, pero foime imposible acudir cita. Para separar das ou mis palabras ou frases que sexan da mesma clase, ou formen enumeracin. Exemplo: Tia coches, motos, bicicletas e autobuses. Para separar as locucins conxuntivas ou adverbiais, tales como: ou sexa, dicir, non obstante Exemplos: Non o fixen ben, ou sexa, trabuqueime; Contestou mal, non obstante, aprobou. O vocativo escrbese seguido de coma se vai ao principio da oracin, precedido de coma se vai ao final, e entre comas se vai no medio. Exemplos: Carlos, ven aqu. Ven aqu, Carlos. E agora, rapaces, facede os exercicios. Punto e coma: separa os membros dunha oracin longa na que xa hai unha ou mis comas. Exemplo: Louvado sexa Deus porque me permitiu nacer, medrar, facerme home e agora envellecer neste grande reino que chamamos Galicia; neste grande reino do Fisterre que vai dende os montes ata o mar, onde brillan os ps do vento... (lvaro Cunqueiro). Dous puntos: utilzanse nos seguintes casos: Diante dunha enumeracin. Exemplo: Os puntos cardinais son catro: norte, sur, leste e oeste. Para introducir unha aclaracin ou un resumo do exposto. Exemplo: As cousas estaban as: tiamos que optar entre quedar ou marchar; en poucas palabras: cada un ser responsable do seu traballo. Cando se fai unha cita textual. Exemplo: O home aquel dixo: "Agora direivos a verdade do que pasou".

Pgina 12 de 57

Nos relatos, cando o narrador cede a palabra a un personaxe e despois dun verbo de lingua (dicir, preguntar, contestar, manifestar, comentar, expoer). Exemplo: Daquela o lobo preguntou: - Onde vas, Carapuchia? Despois do sado nas cartas e documentos. Exemplo: Meu querido amigo: Recibn a ta carta e dispome a dar resposta Puntos suspensivos: utilzanse nos seguintes casos: Ao final dunha enumeracin que queda incompleta. Exemplo: Ti vasme pasando o que eu che pida: martelo, tacos, parafuso Cando se quere deixar en suspenso o final dunha frase, ou cando non necesario rematala porque se sobreentende. Exemplo: Se eu che contase/ Respecto ao que ti sabes Hoxe teo novidades. Cando se quere expresar dbida, inseguridade, temor, etc. Exemplo: Pois Eu non lle sei nada Por aqu non chegan as noticias
Signos de interrogacin e exclamacin, e comias

Interrogacin: nas preguntas directas emprgase o signo ? no seu final. Exemplo: Como te chamas?; Cantos anos tes?; Recibiu a mensaxe? Exclamacin: emprgase o signo ! ao final de frases con entoacin exclamativa. Exemplo: Ven aqu axia!; Nunca vira nada semellante! Comias: utilzanse nos seguintes casos: Para marcar citas textuais. Exemplo: O candidato dixo no seu discurso: "Galicia necesita un novo impulso social". Tamn se usan para salientar estranxeirismos, vulgarismos ou expresins utilizadas en sentido figurado. Exemplo: Esa cancin est nun "compact disc" que teo eu; Botamos toda a noite de "carallada". Os ttulos que se intercalan nun texto van entre comias. Exemplo: Estamos lendo "Longa noite de pedra"; Onte na televisin vin a pelcula "A guerra dos mundos", na versin de Steven Spielberg.
As parnteses e o guin

Parnteses: utilzanse nos seguintes casos: Para introducir na oracin datas, palabras ou frases aclaratorias que interrompen pero que non alteran o sentido do texto. Exemplo: Fisterra (importante vila da Costa da Morte) vive fundamentalmente da pesca; Carlos Casares (1941-2002) deuse a coecer co libro de relatos "Vento ferido". Despois das citas textuais, para facer constar o nome do autor ou autora. Exemplo: "Cheguei, vin, vencn" (Xulio Csar). Guin: utilzase nos seguintes casos: Ten un uso igual que as parnteses para introducir unha expresin aclaratoria. Exemplo: Aquela tarde como eu xa tia previsto ningun faltou reunin. Nos relatos literarios, sase o guin nos dilogos para introducir cada unha das intervencins dos personaxes, e tamn para separar dentro delas as aclaracins que fai a voz narradora. Exemplo:

Pgina 13 de 57

Nisto entra na reloxera unha criada. Rapaza, ti sabes que quere dicir mastodonte? preguntou Pedro. Eu que sei!... respondeu a criada. Despois entra un seor de gafas, e Pedro volve a inquirir: Vostede poder dicirme que quere dicir mastodonte? Mastodonte dixo? Pois un animal. Castelao. Os dous de sempre. Editorial Galaxia

Actividade proposta S8. Lea o texto 2.12 (Falamos pero non conversamos) e anote os signos de puntuacin que contn e que funcin desempean en cada caso.

2.12

Falamos pero non conversamos


"Falamos pero non conversamos", ten escrito o filsofo Fernando Savater. "Disputamos, pero rara vez discutimos. A conversa non consiste en formular peticins ou splicas, nin ladrarse ordes ou ameazas, nin sequera en murmurar adulacins ou promesas de amor. A arte da conversa o estadio mis sofisticado, mis civilizado, da comunicacin por medio da palabra. Unha arte feita de intelixencia, de humor, de bos argumentos, de ancdotas e historias axeitadas, de atencin ao que di o vecio, de respecto crtico, de cortesa... tan sofisticada e civilizada esta arte que hoxe probablemente s segue estando ao alcance dalgunhas tribos de Kalahari que descoecen tanto a presa funcional como a xerga ciberntica." Coa perda da conversa, da parola, coa extincin do dilogo aquel- sentados en cadeiras de madeira nas beirarras do lugar, arredor duns vasos de caf, ou de caa, de fino, de Rioxa, de albario, de ribeira, ou de chinchn, ou de mate ou de tequila...co tempo por diante e por detrs-, o intercambio de palabras cada vez ocupa menos espazo nas nosas vidas. E, como non, a discusin cordial entre vecios en torno a unha mesa ou aquelas reunins de amigos quedaron substitudas polas conversas de radio, cuxos integrantes xeralmente non dominan nin a lingua que falan nin os temas que tratan". Grijelmo, Alex, Defensa apasionada del idioma espaol. Editorial Punto de lectura, Madrid, 2006

Actividade proposta S9. Poa os signos de puntuacin que faltan nestas frases.

Os das da semana son luns martes mrcores xoves venres sbado e domingo Aquela muller dixo Quero que saiades todos agora mesmo O cura preguntou Quen quere comulgar Antonio Castelao o gran escritor artista e poltico galego naceu en Rianxo Meu querido amigo Recibn o teu correo e dispome a contestarte Ti vasme dando o que eu che pida papel lapis cores ceras

Pgina 14 de 57

Lingua e sociedade

2.13 A diversidade lingstica no mundo e en Espaa (aspectos tericos)


Na actualidade, temos constancia dunhas 6.500 linguas vivas no mundo, das que a metade estn a punto de desaparecer. A parte do mundo con mis diversidade lingstica Oceana. Bolivia o pas de Sudamrica onde mis linguas hai, ademais do quechua e do espaol, este ltimo idioma oficial. Os Estados Unidos son o pas de Norteamrica que mis linguas perdeu, debido imposicin do ingls. Isto significa que nos pases onde outras linguas colonizaron se corre o perigo de perder o idioma propio. A metade das linguas do mundo concntranse en oito estados: Papa Nova Guinea (832), Indonesia (731), Nixeria (515), A India (400), Mxico (295), Camern (286), Australia (268) e Brasil (234). Malia o considerable nmero de linguas existentes e da necesidade de preservalas, poucas gozan dunha boa sade. A globalizacin pode provocar que algunhas comunidades abandonen as sas linguas.
Linguas de Espaa

En Espaa flanse varias linguas: o casteln, idioma oficial en todo o Estado; o cataln, que comparte cooficialidade co casteln en Catalua e nas Illas Baleares, tamn o na Comunidade Valenciana pero neste caso baixo a denominacin de valenciano; o galego, que comparte cooficialidade co casteln en Galicia; o uscaro (ou vasco) cooficial co casteln no Pas Vasco e no terzo norte da Comunidade Foral de Navarra; o arans, que comparte cooficialidade co casteln no Val do Arn e tamn, desde o 2006, en toda Catalua xunto co cataln e o casteln.

Pgina 15 de 57

Actividades propostas S10. Fxese no mapa de Europa e responda s cuestins, axudndose de enciclopedias escritas ou de recursos en rede coma a Galipedia, Wikipedia, etc.

Que linguas, a nivel oficial, se falan en Blxica? E en Suza? Como pode apreciar, a diversidade lingstica moi comn noutros pases, non s en Espaa. Cre que esta diversidade boa? Por que?

Pgina 16 de 57

2.14 A situacin lingstica en Galicia (aspectos tericos)


En Galicia flanse das linguas, o galego (lingua propia de Galicia) e o casteln (lingua oficial de todo o Estado). Polo tanto comparten oficialidade e, xa que logo, podemos falar de cooficialidade dunha e doutra. Linguas en contacto. O mis frecuente que os individuos que viven nunha mesma comunidade utilicen entre si a mesma lingua, pero tamn existen sociedades nas que conviven das linguas distintas. Cando isto sucede dise que nese territorio existen das linguas en contacto. Este o caso de Galicia, onde se fala galego e casteln. Interferencias. Debido a este contacto, e polo uso alternado que os individuos e os grupos sociais fan das das linguas, entre elas prodcense unha serie de interferencias. Estas teen lugar cando no uso dunha das linguas en contacto se empregan vocabulario, expresins ou construcins propias e especficas da outra lingua. Son frecuentes as interferencias do galego no casteln, isto , os galeguismos do casteln. Mais as interferencias do casteln no galego, chamadas castelanismos, son moito mis frecuentes debido presin social que o casteln, visto como lingua de prestixio, exerce sobre o galego. Exemplos de castelanismos: sartn (por tixola), viernes (por venres), grifo (por billa), conexos (por coellos), lle dixen (por dxenlle)
O bilingismo, a diglosia e o conflito lingstico

Nunha sociedade con das linguas en contacto pdense dar das situacins: Bilingismo: cando o uso das das linguas se leva a cabo en condicins de igualdade. Diglosia: que o noso caso, cando o uso de cada unha das linguas est condicionado. Neste caso unha delas foi tradicionalmente considerada lingua de prestixio e cultura (o casteln) e a outra s vlida para os contextos coloquiais e familiares (o galego). nesta situacin cando se produce o chamado conflito lingstico, situacin de desequilibrio na que un dos grupos lingsticos dominante e o outro ou outros estn dominados ou oprimidos. O feito de que unha parte da sociedade, hoxe en da, anda considere o casteln coma unha lingua de cultura e o galego unha lingua reservada para contextos coloquiais ou familiares, signo inequvoco dos prexuzos que segue sufrindo a lingua propia de Galicia, pois todas e cada unhas das linguas do mundo serven tanto para falalas en contextos coloquiais coma para utilizalas en calquera tipo de obra literaria ou en contextos acadmicos, etc.

Actividades propostas (texto 2.14) S11. Analice a situacin lingstica no seu concello.

Que idioma fala a maiora da poboacin en Galicia? Cal o idioma que utiliza oficialmente a sa corporacin local nos documentos e nas manifestacins pblicas?

Pgina 17 de 57

S12.

Se ten acceso a internet, visite as edicins dixitais dos seguintes xornais:

Xornal de Galicia. Galicia Hoxe. La Voz de Galicia. La Regin. El Correo Gallego. Describa brevemente que presenza, que visibilidade ten o galego en cada un. Extraia conclusins e paas por escrito. Se non ten acceso a internet, consulte edicins en papel destes xornais.
S13. Agora cntrese nos medios audiovisuais, concretamente na televisin. Cantas canles hai en galego e cantas en casteln? Tendo en conta o visto nas actividades anteriores, que opinin lle merece a situacin actual do galego respecto do casteln nos medios de comunicacin, sexan escritos ou audiovisuais? Cre que o galego est en desvantaxe? Por que? Poa por escrito a sa opinin (a extensin mxima ser dunha cara).

S14.

Pgina 18 de 57

Educacin literaria

2.15 Os xneros literarios clsicos (aspectos tericos)


As obras literarias (novelas, contos, poemas, obras de teatro, etc.) poden clasificarse en grandes grupos de acordo coas caractersticas que teen.
A lrica: o xnero lrico

Entendemos por poesa lrica a que expresa os sentimentos persoais do autor ou autora sobre os temas que trata. Os poetas pretenden describir o seu mundo interior coa finalidade de revelar as sas propias emocins. Como xa veremos en unidades posteriores, os textos lricos teen recursos especficos. O xnero lrico moi antigo, nas sas orixes est relacionado coa msica. Xunto poesa culta de autores coecidos, existe tamn unha poesa popular de autor annimo e cantada polo pobo, que a foi transmitindo oralmente de xeracin en xeracin (cantigas e coplas populares, folclore infantil, etc.).
A narrativa: o xnero narrativo

Narrar contar ou referir feitos que poden ser reais ou imaxinarios. Nos textos narrativos, un narrador conta uns feitos protagonizados por uns personaxes nun espazo e nun tempo. Forman parte da narrativa a novela, a novela curta e o conto. Anda que a novela un xnero moderno, o conto unha forma narrativa cultivada desde pocas remotas e nas sas manifestacins mis antigas (contos populares, lendas, etc) foi transmitido de forma oral.
O teatro: o xnero teatral

Os textos teatrais estn destinados a seren representados. O seu asunto non relatado por un narrador, como no caso da narrativa, senn que o desenvolven uns personaxes que actan nun escenario diante dos espectadores. Polo tanto, ademais da parte literaria, formada polos dilogos entre os personaxes e as anotacins (indicacins que d o autor teatral para a posta en escena da obra, e que van entre parnteses), hai que considerar outros elementos que forman parte do espectculo dramtico: posta en escena, traballo dos actores, vestiario, decorados, iluminacin, msica, etc. Dentro do xnero teatral cmpre distinguir entre traxedia, comedia e drama. Traxedia: de orixe grega; nela o home sucumbe irremisiblemente ante as forzas do destino que o arrastran a un desenlace catastrfico desencadeado por feitos dos que non totalmente responsable. Comedia: amosa un conflito que pretende ser representacin da vida e ten final feliz. Drama: mestura elementos da traxedia e da comedia e, anda que desenvolva asuntos dolorosos, os personaxes non estn determinados polas forzas do destino.

Pgina 19 de 57

Actividades propostas S15. Lea os textos seguintes e responda s cuestins.

Diga, en poucas palabras, cal o tema principal de cada texto. Indique o xnero literario ao que pertence cada un. Localice as repeticins que hai no texto 2.16. Indique, se o sabe, que nome recibe ese recurso literario. Identifique das comparacins e unha personificacin no texto 2.17. Sinale as anotacins do texto 2.18 e indique a sa funcin no texto.

2.16

Bendito sexa o ano, o mes, o da


Bendito sexa o ano, o mes, o da que te encontrei no medio do camio e andabas escollendo a flor do espio sen te mancar na espia que fera; bendita sexa a hora en que eu prenda no teu claro mirar de trigo e lio e o instante en que probei o manselio mel da palabra ta de amava: Daro Xon Cabana bendito sexa o intre e o segundo en que determinei ser teu amigo e camiar contigo polo mundo. bendito sexa o porto e a cidade onde embarquei para navegar contigo nun navo de amor e de saudade.

2.17

O vello que quera ver o tren


Eran de al da montaa Dunha desas aldeas de nome bravo e silvestre que repousan perdidas entre calados cumios. Longa viaxe fixeran! no rexo carro de bois, que rinchaba, xema e daba tombos polos agres camios montesos- para lle dar cumprimento ao antollo do vello! Moito tempo tivera secreto aquel desexo. Un da, coa mimosa curtidade dun neno que pide unha lambetada posta, como nun altar, nos mis altos andeis do armario, o av tatexou o seu capricho. El nunca vira o tren. El non quera morrer sen ver o tren. A filla e o xenro riron boamente daquela tolera. O pobre vello, non tia volta, estaba xa un pouquio lelo. Pasaba a va tan lonxe! E ademais que demos lle importaba aos seus anos ver o tren? En troque o neto pxose da parte do av. E petou teimudo cos zoquios no chan. Eu quero ver o tren! Eu quero ver o tren! Catro reflexins ao vello e catro azoutas ao pcaro e todo quedou en nada pola primeira vez. Pero repetiuse a escena, soubo o cura do conto e, con aquela sorrinte calma do abade experimentado que comprende e transixe, volveu polo av e o neto. Que diao! O vello estaba rufo, curado polo sol e o arume dos pieiros e non haba de rendelo moito a viaxe. As que puxeron no carro un feixe de palla para asento do vello, meteron nun garabelo unha forte merenda, e moi de matinada puxronse en camio, deica chegaren ao ignorado e podrecido apeadeiro onde agardan inquedos o milagre []. O neno fala moito. Como corra o tren! E non levaba cabalos. E haba un neno coma el que albiscara pola ventaa. Un neno ben vestido, de cara fina, que tia nos ollos esa expresin dos ricos nenos das cidades, []. O vello fala pouco. Vai satisfeito pero un tanto tristeiro. Naquel mundo que lostregara un intre diante del, avesullaba moitas cousas endexamais presentidas al nas altas toxeiras. Haba mis mundos c seu. Mundos embruxados, ledos e tentadores. Mais el, xa, malpocado De speto o rapacio dixo: - Eu cando medre tamn hei de andar en tren. As engurras do vello teceron unha sombriza tristura. O rexo carro de bois volva rinchando, xemendo e dando tombos para a aldea de nome bravo e silvestre perdida entre calados cumios. Dieste, Rafael. Dos arquivos do trasno. Galaxia, Vigo, 1982

Pgina 20 de 57

2.18

O avaro
Escena III (Harpagn e Frecha) Harpagn. Fra de aqu ao momento e que non se me replique! Imos, marcha da mia casa, gran mestre fulero, verdadeira carne de forca. Frecha. (Aparte.) Non vin nunca nada tan perverso como este maldito vello; e creo, con perdn, que ten o demo no corpo. Harpagn. Rosmas entre dentes? Frecha. Por que me botades? Harpagn. Vas pedirme explicacins ti, so pillabn? Sal a prsa, antes que che dea unha labazada. Frecha. Que vos fixen? Harpagn. Pois me fixeches... desexar que te marches. Frecha. O meu amo, o voso fillo, ordenoume esperalo. Harpagn. Vaite a esperalo ra e non permanezas na mia casa, plantado coma un poste, observando o que pasa e aproveitndote de todo. Non quero ter diante sen parar un espa dos meus negocios, un traidor cuxos condenados ollos asedian todos os meus actos, devoran o que poso e fisgando por todos lados para ver se hai algo que roubar. Frecha. Como diantre queredes que se apaen para roubarvos? Sodes un home roubable cando todo o encerrades e estades de sentinela da e noite? Harpagn. Quero encerrar o que se me antolla e estar de sentinela como me pete. Non hai laretas que se preocupan do que un fai? (Baixo, aparte.) Tremo por se sospeitou algo do meu dieiro. (Alto.) Non es ti deses homes que corren o rumor de que teo dieiro na mia casa? Frecha. Tedes dieiro escondido? Harpagn. Non, pillo, non; non digo iso. (Aparte.) Sufcame a rabia. (Alto.) Pregunto se non vas por a facendo correr maliciosamente o rumor de que o teo. Frecha. Eh! Que nos importa que o teades ou que non o teades, se para ns o mesmo? Harpagn. (Levantando a man para dar unha labazada a Frecha.) Alardeas de razoador! Xa che darei eu razoamento nas orellas. Sal de aqu, repito. Frecha. Ben! Marcharei. Harpagn. Espera. Non levas nada? Frecha. Que vou levar? Harpagn. Anda, ven aqu que o vexa. Ensname as mans. Frecha. Aqu estn. Harpagn. As outras. Frecha. As outras? Harpagn. Si. Frecha. Aqu estn. Harpagn. (Sinalando as calzas de Frecha.) Non metiches nada a dentro? Frecha. Vdeo vos mesmo. Harpagn. (Apalpando as calzas de Frecha.) Estas anchas calzas son apropiadas para converterse en ocultadoras das cousas roubadas, e quixese eu que aforcasen a algun por iso. Frecha. (Aparte.) Ah, como se mereca un home as o que teme! E que gozo tera eu en roubarlle! Harpagn. Eh? Frecha. Como? Harpagn. Que falas de roubar? Frecha. Dicavos que rexistrsedes ben por todas partes para ver se vos roubei. Harpagn. Iso o que quero facer. (Harpagn rexistra os petos de Frecha.) Frecha. (Aparte.) Mal haxa a avaricia e os avarentos! Harpagn. Como? Que dis? Moliere, O avaro, obra estreada en 1668, en Pars

Pgina 21 de 57

2.19 Elementos da narracin (aspectos tericos)


Algns dos elementos esenciais da narracin literaria son: Narrador: a voz que conta a historia, quen fala. Podemos atoparnos con diferentes tipos de narrador: Protagonista: cando o relato se narra en primeira persoa e ademais protagoniza os feitos que conta. Testemua: cando o relato se narra, polo xeral, en primeira persoa. O narrador testemua dos feitos relatados. Omnisciente: cando o relato se narra en terceira persoa. O narrador sitase fra da historia e refrese mesma de forma omnisciente, coma un deus que o sabe todo sobre os personaxes do relato. Observador: cando o relato se narra en terceira persoa. O narrador sitase fra da historia pero limtase a describir as accins dos personaxes sen en ningn momento ser coecedor dos seus pensamentos, emocins, etc. En segunda persoa: cando o relato se narra en segunda persoa. O narrador pdese dirixir ao protagonista da historia ou ben recorrer estrutura epistolar. Accin: sucesos que acontecen e que uns son causa dos outros. A orde da accin estrutrase da seguinte forma: Inicio: presntanse os personaxes e establcese a accin que se vai desenvolver. Exponse tamn o marco espacial e temporal da historia. N: a situacin exposta no inicio comeza a evolucionar. dicir, desenvlvese o conflito no que se vern inmersos os personaxes. Desenlace: reslvese o conflito e danse por finalizados os sucesos que se presentaron no inicio. Personaxes: aqueles que protagonizan os sucesos. Ademais da clasificacin de personaxes principais e secundarios, segundo a relevancia que tean nos feitos narrados, existen das clases principais de personaxes no relato literario: Planos: son os definidos cunha mnima caracterizacin. Non sofren ningunha transformacin ao longo da novela. Redondos ou modelados: son os definidos dunha forma complexa. Ofrcesenos unha caracterizacin chea de matices tanto sobre a sa psique, as sas emocins, relacin con outros personaxes Lugar: espazo no que transcorre a accin. Tempo: sucesin cronolxica dos feitos. Nunha novela temos dous tempos: O do relatado: o tempo da historia narrada (anos, das, horas) no que se realiza a transformacin do personaxe, nunha poca concreta (Idade Media, sculo XIX). O do discurso: a organizacin narrativa da cronoloxa dos sucesos. Cando o tempo do discurso segue a mesma direccin que o tempo do relatado, o discurso lineal.

Pgina 22 de 57

2.20

O sol do vern
No pouco tempo durante o cal puiden ver o corpo espido de Carlos, morto e tirado na baeira, antes de que Arturo me sacase pola forza do cuarto de bao, pareceume que da parte dereita da cabeza do cadver, altura da tempa, penduraba un cacho pequeno de so esmigallado en anacos minsculos e afiados, igual que se fosen os fragmentos da casca dunha noz que se acabase de partir. Desde aquela noite, o estoupido da pistola que acabou coa vida de Carlos asocieino con esa imaxe, non polo rudo da arma en si, senn porque me pareca que o cranio, ser rebentado pola bala, rachara daquela mesma maneira. [] Agora, transcorridos dez das da morte de Carlos, a imaxe dese rudo segue dentro de min, agrandada ademais polo sentimento de que el se foi daquela maneira inesperada, como se partise de viaxe para sempre sen avisar, fuxindo pola noite, amparado pola escuridade e sen dicirme adeus, como un ladrn. Pechada eu soa nesta vella biblioteca, paso horas ordenado papeis, movendo libros dun sitio para outro, ou simplemente sentada na butaca de coiro que est p da vent que se abre cara ro, pero coas contras arrimadas porque me molesta a luz do sol. Refuxiada na penumbra, penso en Carlos, naquel rudo de noz cascada que me espertou xusto cando me acababa de deitar, poucos minutos despois de despedirnos no medio do saln. Pero sobre todo penso no Carlos que coecn aqu nesta casa hai preto de vinte anos, cando eramos nenos e el veu pasar o primeiro verano con ns, invitado pola mia nai. As lembranzas de todo ese tempo soben e baixan pola mia memoria, s veces desordenadas e confusas, como un rabao atacado polo lobo, e outras veces claras e precisas, mesmo como se fosen vivencias en relevo, igual que se mis al desa fiestra entornada que me defende da intensidade deslumbrante do sol, o mundo fose de novo aquel que era, aqueles das felices de tantos verns azuis que pasamos xuntos na casa de Beiro, esta mesma casa onde vivo desde que casei. Casares, Carlos, O sol do vern. Galaxia, Vigo 2002

Actividades propostas S16. S17. Diga en poucas palabras o tema principal do texto (O sol do vern). Identifique neste texto os elementos fundamentais do relato literario.
Narrador Personaxes Accin Espazo Tempo

Pgina 23 de 57

3.

Secuencia de contenidos y actividades en lengua castellana


Conocimiento de la lengua La comunicacin: elementos y funciones (aspectos tericos)
Elementos de la comunicacin

3.1

Para que exista comunicacin son necesarios los siguientes elementos: Emisor: persona que desea comunicar algo a alguien, es decir, que tiene una intencin comunicativa.
Cdigo Contexto

Emisor

Mensaje

Receptor

Canal

Mensaje: informacin (ideas, conceptos, avisos, sentimientos, peticiones, etc.) que se quiere transmitir. Receptor: persona (una o ms) que recibe e interpreta el mensaje. Cdigo, conjunto de signos y de reglas que empleamos para construir el mensaje y que emisor y receptor deben conocer. Ejemplo: la lengua castellana. Canal de comunicacin: medio por el cual circula el mensaje (el aire, las ondas radiofnicas, el papel, etc.). Contexto: situacin en la que se produce el mensaje. Texto es el mensaje lingstico completo que se produce en el acto de comunicacin. Por lo tanto, los textos (mensajes lingsticos) pueden ser diversos. En general surgen, como ya dijimos, de una intencin comunicativa por parte del emisor que desea transmitir un mensaje a alguien. Para hacerlo tiene varias alternativas: de forma oral, si el receptor/a est presente, o llamndolo por telfono, mediante una videoconferencia, etc.; tambin puede hacerlo de forma escrita, y en este caso puede escribir una nota, una carta, un artcuPgina 24 de 57

lo para el peridico, mediante chat, Messenger, correo electrnico Elegir una forma u otra va a depender de la situacin, esto es, del contexto. Los textos pueden ser muy breves (una nica palabra, una breve nota) y tambin muy largos (un artculo de prensa, una conferencia, una novela).
Funciones del lenguaje

Los textos tambin pueden variar segn su funcin, esto es, segn lo que con ellos pretenda el emisor/a. Las principales funciones del lenguaje son las siguientes: Funcin informativa: el emisor/a utiliza el lenguaje para transmitir una informacin. Ejemplos: Mis hermanos llegaron ayer; Maana se esperan fuertes lluvias. Funcin expresiva: el emisor/a usa el lenguaje para comunicar sentimientos, opiniones, estados de nimo, etc. Ejemplo: Mis hermanos llegaron ayer! Fjese que en este caso, adems de la informacin, el emisor/a expresa alegra, satisfaccin, la consecucin de algo que se esperaba ansiosamente. Funcin apelativa: el emisor/a pretende influir en el receptor/a para que haga algo o acte de una determinada manera. Por ejemplo: Recoged todo lo que est fuera de su sitio; Por favor, llmanos cuando llegues a casa. Funcin potica: el emisor/a pretende crear belleza en el mensaje, busca que el texto tenga una finalidad esttica. Ejemplo:
Juventud, divino tesoro, ya te vas para no volver! Cuando quiero llorar, no lloro... y a veces lloro sin querer. Rubn Daro

En la prctica, estas funciones se superponen con mucha frecuencia, es decir, que se dan juntas en el mismo texto. Por ejemplo, si alguien grita: "Fuego!", est claro que pretende informar de una situacin de peligro que se est produciendo, al mismo tiempo est expresando un estado de nimo, de angustia o terror, adems tambin pretende influir en el receptor/a para que preste ayuda o se salve del peligro.

Actividad resuelta Diga cul es el emisor, el receptor, el mensaje, el canal y el contexto en el siguiente acto comunicativo: usted enva un correo electrnico a su hermana, que est en Australia de vacaciones.
Emisor: yo. Receptor: la hermana. Mensaje: mi hermana me cuenta qu tal va con las vacaciones. Cdigo: lengua escrita con la que nos entendemos. Canal: internet; utilizamos el sentido de la vista y el tacto para escribir con el teclado. Contexto: estamos separados por miles de kilmetros.

Solucin

Pgina 25 de 57

Actividades propuestas S18. Responda a las siguientes cuestiones.

Diga cul es el emisor, el receptor, el mensaje, el canal y el contexto en los siguientes actos comunicativos: Un amigo suyo, que vive en el extranjero por cuestiones laborales, le enva una carta contndole cmo le va la vida por all. Una amiga suya est leyendo el ltimo libro de Arturo Prez-Reverte. Un primo suyo y usted estn en un restaurante comiendo y usted comienza a hablarle del partido de ftbol de ayer.

Qu funcin del lenguaje se da en las siguientes oraciones y frases?

EL avin lleg con una hora de retraso.

Dios mo, qu desgracia!

Ricardo, haz el favor de recoger tu cuarto.

Compr una pareja de canarios para hacer menos desolado el orden de la casa murieron a los tres das de virus o de tristeza no tenan todava nombre (Eduardo Estvez)

Cuando estis en clase debis portaros bien.

Uxa va al mismo bar todos los das.

Pgina 26 de 57

3.2

Las clases de palabras o categoras gramaticales (aspectos tericos)


Las palabras que utilizamos para expresarnos oralmente y por escrito tienen caractersticas distintas. Saber distinguir las clases de palabras (categoras gramaticales) es muy importante para comprender el funcionamiento del lenguaje, y tambin para usarlo correctamente. Por ejemplo, si queremos describir cmo es nuestro barrio o nuestro pueblo, tendremos que usar muchos adjetivos o sustantivos, pero para hablar de lo que hacemos normalmente un da cualquiera, los verbos cobrarn mayor importancia. Por otra parte, conocer las distintas categoras gramaticales nos ayuda a expresarnos con mayor correccin y a evitar errores.
Palabras variables e invariables

Tanto en castellano como en gallego, hay palabras que pueden cambiar de forma. Por ejemplo, si estamos refirindonos a la accin de trabajar, esa palabra puede decirse y escribirse de muchas formas: trabajo (yo, ahora), trabajar (yo, ms tarde), trabajaron (ellos o ellas, en un momento pasado), trabajasteis (vosotros, en un momento tambin pasado). Todas estas palabras forman parte de la conjugacin del verbo trabajar. Los verbos son una clase de palabra variable, porque admiten cambios en su forma o flexiones. Esto mismo puede observarse con otras clases de palabras. Nombres: podemos decir, por ejemplo, nio, nia, nios, nias; flor, flores Adjetivos: podemos decir, por ejemplo, blanco, blanca, blancos, blancas; azul, azules, etc. Hay otras palabras que no admiten cambios de forma. Por ejemplo, las palabras entonces, all, muy, desde, en, aunque, etc. siempre se dicen y se escriben de la misma manera. Son los adverbios, las preposiciones y las conjunciones. Distinguimos as entre palabras variables e invariables. Palabras variables: las que admiten cambio o flexin en su forma. Son el verbo, el nombre, el adjetivo, el determinante y el pronombre. Palabras invariables: las que no admiten cambio o flexin. Son el adverbio, la preposicin, la conjuncin.
Clases de palabras o categoras gramaticales

Aunque las categoras gramaticales se van a estudiar con detalle en las siguientes unidades, vamos a referirnos a ellas de manera muy breve. Las principales clases de palabras o categoras gramaticales son:
Variables

Sustantivo o nombre. Clase de palabras con las que nombramos todas las cosas: personas, objetos, sensaciones, sentimientos, ideas, etc. Por ejemplo: amigo, puerta, calor, esperanza, libertad. Los nombres admiten flexin de gnero (masculino y femenino) y nmero (singular y plural): amigo, amiga, amigos, amigas.

Pgina 27 de 57

Determinante. Clase de palabras que concreta el significado de los nombres presentndolos (artculos), indicando cantidad (numerales), etc. Por ejemplo: tres, mi, tu, los, unas, etc. son determinantes. Verbo. Clase de palabras que expresa acciones, estados o procesos y que pueden conjugarse, es decir, admiten flexin de persona, nmero, tiempo, modo. Por ejemplo: venan, est, desarrollaba, parecamos, descansbamos Adjetivo. Se refiere directa o indirectamente a un nombre o sustantivo, y especifica o completa su significado. Por ejemplo: alto, caliente, corto, complejo, difcil, azul... Pronombre. Clase de palabras que sirve para indicar o sealar a las personas u objetos sin nombrarlos directamente. Por ejemplo: l, ellos, yo, t, vosotros, etc.
Invariables

Adverbio. Palabras invariables que complementan o modifican el significado del verbo, del adjetivo o de otro adverbio. Por ejemplo: bien, ahora, all, muy. Preposicin. Son preposiciones en castellano de, en, a, para, por, etc. Conjuncin. Palabras invariables que sirven para unir palabras o grupos de palabras que tienen la misma funcin gramatical. Son conjunciones pero, y, aunque, porque, puesto que
Clases de palabras o categoras gramaticales en lengua gallega

Las palabras del gallego tambin se clasifican en variables e invariables, y tambin distinguimos las mismas categoras gramaticales: Nombres (nomes). Por ejemplo: neno, nena, nenos, nenas; muller, mulleres; camin, camins. Adjetivos (adxectivos). Por ejemplo: branco, branca, brancos, brancas; azul, azuis; cataln, catal, catalns, catals. Determinantes. Por ejemplo: un, unha, uns, unhas; meu, mia, meus, mias; o, a, os, as. Pronombres (pronomes). Por ejemplo: el, ela, eles, elas; nos; vs; eu; ti. Verbos. Por ejemplo: ler, vir, cumprir, gaar, escoltar. Adverbios. Por ejemplo: onde, cando, al, acol, Conjunciones (conxuncins). Por ejemplo: e, se, anda que, mais, porque. Preposiciones (preposicins). Por ejemplo: a, en, ags, ata, baixo.

Pgina 28 de 57

Actividades propuestas S19. En este prrafo hay cinco formas del verbo caminar. Subryelas y escrbalas. El verbo es una clase de palabras variable o invariable? Por qu?

Caminar es una costumbre muy saludable: ejercita los msculos y hace funcionar mejor el corazn. Hace cincuenta aos, la gente caminaba con ms frecuencia: unos lo hacan para ir al trabajo, otros caminaban por obligacin. Por qu hoy no paseamos tanto? Si caminsemos diariamente una hora habra menos problemas de colesterol y de diabetes. Caminemos ms y nos sentiremos mejor!
S20. Recuerde que los nombres o sustantivos son la clase de palabras con la que nombramos a las personas, objetos, etc. Escriba los nombres que aparecen en el texto anterior. Escriba al lado de cada una de estas palabras, otras formas de la misma palabra. Fjese en el ejemplo inicial.
Frutal Frutales

S21.

Nio

Leer

Carburante

Atrevido

Tmido

Criar

Ordenador

S22.

De las siguientes palabras, diga cules son variables y cules invariables: persona, mujer, primo, en, a, desear, imprescindible, investigar, carmes, estirado.

Pgina 29 de 57

3.3

Normas ortogrficas en castellano (aspectos tericos)


En el apartado de contenidos y actividades en lengua gallega (texto 2.11), se exponen las normas que se siguen para la correcta utilizacin de los signos de puntuacin (punto, coma, parntesis, signos de interrogacin y exclamacin...). Esas normas ortogrficas que usted acaba de ver para el gallego son las mismas para el castellano, excepto por lo siguiente: En castellano, en las preguntas directas se ponen las dos marcas de interrogacin (?). Lo mismo se debe hacer cuando escribimos una oracin exclamativa (!). Ejemplos: Estate quieto, Ricardo!; Qu puedo hacer para aprobar el examen? Gallego: Quen veu onte tardia? Castellano: Quin vino ayer al atardecer? Gallego: Que fro vai! Castellano: Qu fro hace!

3.4

Estpidos hombres blancos


[] A m y a otros nos parece que el tuyo es tristemente un caso de analfabetismo funcional. no es nada de lo que debas avergonzarte pues ests bien acompaado no hay ms que contar las erratas de este libro Millones de americanos tienen un nivel de alfabetizacin de cuarto de primaria. No es de extraar que dijeses aquello de que ningn nio se quede atrs ya sabas de qu iba. pero djame preguntarte esto si te cuesta entender los complejos informes que recibes en calidad de lder del Mundo Cuasi-Libre cmo podemos llegar a confiarte nuestros secretos militares? Todos los indicios de analfabetismo son evidentes, y nadie te ha desautorizado por ello Nos ofreciste la primera prueba cuando se te pregunt por tu libro de la infancia preferido. La oruga hambrienta, respondiste Desgraciadamente ese libro no se public hasta un ao despus de que te licenciaras, luego est la cuestin de tus expedientes universitarios si es que son realmente los tuyos Cmo conseguiste entrar en Yale cuando otros aspirantes de 1964 tenan una media mucho mejor que la tuya Durante la campaa cuando te pidieron que nombraras los libros que estabas leyendo en aquel momento respondiste valerosamente, pero ante las preguntas sobre sus contenidos no supiste qu decir No me sorprende que tus asesores te prohibieran participar en nuevas ruedas de prensa a dos meses del final de campaa [] Moore, Michael, Estpidos hombres blancos, traduccin de Miquel Izquierdo Ramon, Ediciones B., Barcelona, 2003

Actividad propuesta S23. El texto (Estpidos hombres blancos) contiene numerosos errores de puntuacin. Corrjalos y reescriba el texto. Compare el texto inicial (con los errores) y el que usted acaba de reescribir (sin errores). Fjese cmo la correccin ortogrfica es de suma importancia para lograr una comprensin adecuada de lo que leemos.

Pgina 30 de 57


3.5

Comunicacin escrita La llegada


Por dificultades en el ltimo momento para adquirir billetes, llegu a Barcelona a medianoche, en un tren distinto del que haba anunciado, y no me esperaba nadie. Era la primera noche que viajaba sola, pero no estaba asustada; por el contrario, me pareca una aventura agradable y excitante aquella profunda libertad en la noche. La sangre, despus del viaje largo y cansado, me empezaba a circular en las piernas entumecidas y con una sonrisa de asombro miraba la gran estacin de Francia y los grupos que estaban aguardando el expreso y los que llegbamos con tres horas de retraso. El olor especial, el gran rumor de la gente, las luces siempre tristes, tenan para m un gran encanto, ya que envolva todas mis impresiones en la maravilla de haber llegado por fin a una ciudad grande, adorada en mis ensueos por desconocida. Empec a seguir -una gota entre la corriente- el rumbo de la masa humana que, cargada de maletas, se volcaba en la salida. Mi equipaje era un maletn muy pesado -porque estaba casi lleno de libros- y lo llevaba yo misma con toda la fuerza de mi juventud y de mi ansiosa expectacin. Un aire marino, pesado y fresco, entr en mis pulmones con la primera sensacin confusa de la ciudad: una masa de casas dormidas; de establecimientos cerrados; de faroles como centinelas borrachos de soledad. Una respiracin grande, dificultosa, vena con el cuchicheo de la madrugada. Muy cerca, a mi espalda, enfrente de las callejuelas misteriosas que conducen al Borne, sobre mi corazn excitado, estaba el mar. Laforet, Carmen, Nada, Crtica, Barcelona, 2001

Actividades propuestas S24. Lea el fragmento anterior (La llegada) tomado de la novela Nada, seale sus ideas principales y haga un resumen del mismo. Localice en el ltimo prrafo del texto los sustantivos, adjetivos, verbos, adverbios, determinantes y preposiciones que encuentre. Lea el siguiente texto, explique el significado de las palabras subrayadas en el mismo (con ayuda de un diccionario, si fuese preciso) y diga qu clase de palabras son. A continuacin resuma el texto.

S25.

S26.

3.6

El viajero
El viajero se lava un poco en el portal de la posada, mientras le preparan la comida. A travs de un tabique se oye cantar a las nias en la escuela. La escuela de Casasana es una escuela impresionante, misrrima, con los viejos bancos llenos de parches y remiendos, las paredes y el techo con grandes manchas de humedad, y el suelo de losetas movedizas, cual pegadas. En la escuela hay quiz para compensar- una limpieza grande, un orden perfecto y mucho sol. De la pared cuelgan un crucifijo y un mapa de Espaa, en colores En un rincn est una banderita espaola. En la mesa de la profesora hay unos libros, unos cuadernos y dos vasos de grueso vidrio verdoso con unas florecitas silvestres, amarillas, rojas y de color lila. La maestra, que acompaa al viajero en su visita a la escuela, es una chica joven y mona, con cierto aire de ciudad, que lleva los labios pintados y viste un traje de cretona muy bonita. Habla de pedagoga y dice al viajero que los nios de Casasana son buenos, aplicados y muy listos. Desde fuera, en silencio y con los ojillos atnitos, un grupo de nios y nias mira para dentro de la escuela. La maestra llama a un nio y una nia. Cela, Camilo Jos, Viaje a la Alcarria, Espasa Calpe Austral, Madrid, 1984

Pgina 31 de 57


3.7

Educacin literaria Poema XX. Puedo escribir los versos...


Puedo escribir los versos ms tristes esta noche. Escribir, por ejemplo: "La noche est estrellada, y tiritan, azules, los astros, a lo lejos". El viento de la noche gira en el cielo y canta. Puedo escribir los versos ms tristes esta noche. Yo la quise, y a veces ella tambin me quiso. En las noches como sta la tuve entre mis brazos. La bes tantas veces bajo el cielo infinito! Ella me quiso, a veces yo tambin la quera. Como no haber amado sus grandes ojos fijos! Puedo escribir los versos ms tristes esta noche. Pensar que no la tengo. Sentir que la he perdido, Or la noche inmensa, ms inmensa sin ella. Y el verso cae al alma como al pasto el roco. Qu importa que mi amor no pudiera guardarla. La noche est estrellada y ella no est conmigo. Eso es todo. A lo lejos alguien canta. A lo lejos. Mi alma no se contenta con haberla perdido. Como para acercarla mi mirada la busca. Mi corazn la busca, y ella no est conmigo. La misma noche que hace blanquear los mismos rboles. Nosotros, los de entonces, ya no somos los mismos. Ya no la quiero, es cierto, pero cunto la quise! Mi voz buscaba el viento para tocar su odo. De otro. Ser de otro. Como antes de mis besos. Su voz, su cuerpo claro. Sus ojos infinitos. Ya no la quiero, es cierto, pero tal vez la quiero. Es tan corto el amor, y es tan largo el olvido. Porque en noches como sta, la tuve entre mis brazos, mi alma no se contenta con haberla perdido. Aunque ste sea el ltimo dolor que ella me causa, y stos sean los ltimos versos que yo le escribo. Neruda, Pablo, 20 Poemas de amor y una cancin desesperada

Pgina 32 de 57

3.8

El Portillo de las nimas


Apenas quedaba da en el cielo de Madrid; si acaso alguna claridad recortando tejados y campanarios hacia la ribera del Manzanares y el Alczar Real. Y as, entre dos luces, con las sombras aduendose poco a poco de las calles, anduve siguiendo de lejos el carruaje, cerrado y con tiro de cuatro mulas, donde Martn Saldaa y sus corchetes1 se llevaban al capitn. Pasaron ante el colegio de la Compaa de Jess, calle de Toledo abajo, y en la plazuela de la Cebada, sin duda para evitar vas concurridas, torcieron hacia el cerrillo de la fuente del Rastro antes de volver de nuevo a la derecha, casi en las afueras de la ciudad; muy cerca del camino de Toledo, del matadero y de un viejo lugar que era antiguo cementerio moro, y de ah conservaba por mal nombre el Portillo de las nimas. Sitio que, por su macabra historia y a tan funesta hora, no resultaba tranquilizador en absoluto. Se detuvieron cuando ya entraba la noche, ante una casa de apariencia ruin , con dos pequeas ventanas y un zagun grande que ms pareca entrada de caballeras que otra cosa; sin duda una vieja posada para tratantes de ganado. Los estuve observando jadeante, escondido junto al guardacantn de una esquina con mi atado bajo el brazo. De ese modo vi bajar a Alatriste, resignado y tranquilo, rodeado por Martn Saldaa y los corchetes; y al cabo los vi salir sin el capitn, subir al carruaje y marcharse todos de all. Aquello me inquiet, pues ignoraba quin ms poda estar dentro. Acercarme era excusado, pues corra riesgo cierto de que me atraparan. As que, lleno de angustia pero paciente como segn le haba odo alguna vez al mismo Alatriste- deba serlo todo hombre de armas, apoy la espalda en la pared hasta confundirme con la oscuridad, y me dispuse a esperar. Confieso que tena fro y miedo. Pero yo era hijo de Lope de Balboa, soldado del rey, muerto en Flandes. Y no poda abandonar al amigo de mi padre. Prez-Reverte, Arturo, El capitn Alatriste. Alfaguara. Madrid, 2005
1

Corchetes: en sentido figurado, alguaciles.

3.9

El s de las nias
DOA IRENE.-Don Diego es un seor muy mirado, muy puntual. Tan buen cristiano! Tan atento! Tan bien hablado! Y con qu garbo y generosidad se porta! []. Y qu casa tiene! Es mucho aquello. Qu ropa blanca! Qu batera de cocina! Y qu despensa, llena de cuanto Dios cri! Pero t no parece que atiendes a lo que estoy diciendo. DOA FRANCISCA.-S, seora, bien lo oigo; pero no la quera interrumpir a usted. DOA IRENE.-All estars, hija ma, como el pez en el agua. Pajaritas del aire que apetecieras las tendras, porque, como l te quiere tanto, y es un caballero tan de bien y tan temeroso de Dios Pero, mira, Francisquita, que me cansa de veras el que siempre que te hablo de esto hayas dado en la flor1 de no responderme palabra Pues no es cosa particular, seor! DOA FRANCISCA.-Mam, no se enfade usted. DOA IRENE.-No es buen empeo de Y te parece a ti que no s yo muy bien de dnde viene eso? No ves que conozco las locuras que se te han metido en esa cabeza de chorlito? Perdneme Dios! DOA FRANCISCA.-Pero Pues qu sabe usted? DOA IRENE.-Me quieres engaar, eh? Ay, hija ma! He vivido mucho, y tengo yo mucha trastienda y mucha penetracin para que t me engaes. DOA FRANCISCA.- (Aparte, creyendo que su madre conoce sus relaciones con don Carlos.) Perdida soy! DOA IRENE.-Sin contar con su madre Como si tal madre no tuviera Yo te aseguro que, aunque no hubiera sido con esta ocasin, de todos modos era ya necesario sacarte del convento []. Mire usted qu juicio de nia este! Que porque ha vivido un poco de tiempo entre monjas, ya se le puso en la cabeza el ser monja tambin Ni qu entiende ella de eso, ni qu En todos los estados se sirve a Dios, Franquita: pero el complacer a una madre, asistirla, acompaarla y ser el consuelo de sus trabajos, esa es la primera obligacin de una hija obediente Y spalo, si no lo sabe. DOA FRANCISCA.-Es verdad, mam Pero yo nunca he pensado abandonarla a usted. DOA IRENE.-S, que no s yo DOA FRANCISCA.-No, seora. Crame usted. La Paquita nunca se apartar de su madre ni le dar disgustos []. DOA IRENE.-Pues hija, ya sabes lo que te he dicho. Ya ves lo que pierdes, y la pesadumbre que me dars si no te portas en un todo como corresponde Cuidado con ello. DOA FRANCISCA.- (Aparte) Pobre de m! Frnadez de Moratn, Leandro, El s de las nias, Alfaguara, Madrid, 2006
1. Dar en la flor de, adquirir la costumbre de

Pgina 33 de 57

Actividades propuestas S27. Lea los textos 3.7, 3.8 y 3.9 y diga en pocas palabras cul es el tema principal de cada texto y resuma su contenido. Indique el gnero literario al que pertenecen los textos citados y justifquelo.

S28.

3.10

Los girasoles ciegos


Acostaron al nio y guardaron silencio en el comedor envuelto en la penumbra. El silencio formaba parte de la conversacin porque ambos ocultaban sus lamentos. Aunque la ventana del comedor que daba tambin al patio de las cocinas estaba cubierta por una espesa cortina de terciopelo azul, vestigio de otros tiempos en que, antes de vender todo lo vendible, hubo un aparador con cabezas de guerreros medievales tallados en sus puertas, una alacena con platos de porcelana inglesa y un extrao pez de cristal de Murano con la boca abierta, el matrimonio permaneca en la habitacin iluminada nicamente por la luz que llegaba del pasillo, para que nadie advirtiera que haba dos adultos viviendo en esa casa. Mientras la claridad del da prevaleciera sobre la luz del interior, Ricardo Mazo poda moverse con cierta soltura por el piso, evitando siempre acercarse a las ventanas y a los balcones. Las habitaciones del fondo daban a la calle Ayala y enfrente haba un cine, el Argel, que estaba siempre vaco por las maanas. Era se el momento que aprovechaba Ricardo para, con las precauciones necesarias, ver la calle, la gente que viva transitando una ciudad llena de espacios, de conversaciones, de saludos, de prisas y de parsimonias que l reconoca como suyas. Pero cuando oscureca, Ricardo nunca entraba en una habitacin iluminada, esperaba a que apagaran la luz del pasillo para ir al bao y caminaba con sigilo que, en ocasiones, consegua asustar a su mujer y a su hijo. Todo estaba preparado para que l no ocupara lugar en el espacio iluminado. Tengo que escaparme de aqu, intentar pasar a Francia. Elena busc las manos de su marido sobre la mesa. No haca falta repetir que an no era posible, que haba que esperar que se fueran apagando los rigores de la venganza, que el gobierno de Vichy estaba deportando refugiados espaoles a mansalva y que, de huir, lo haran todos juntos, ellos dos y el nio. Nunca ms volvera a separarse lo que quedaba de familia. Su hija mayor, Elena, haba escapado con un poeta adolescente al terminar la guerra y nunca volvieron a tener noticias de ella. Ni siquiera se atrevan a preguntar si viva. Preada de ocho meses, su hija huy de Madrid a los pocos meses de terminar la guerra siguiendo a un aprendiz de poeta que se transfiguraba recitando a Garcilaso. [] Mndez, Alberto, Los girasoles ciegos, Anagrama, 2004

Actividades propuestas S29. Cuente con sus propias palabras y brevemente lo que se narra en el texto (Los girasoles ciegos). Identifique en l los elementos fundamentales del relato literario.
Narrador Personajes Accin Espacio Tiempo

S30.

Pgina 34 de 57

4.
4.1

Resumen de contenidos
Contidos en lingua galega
Bloque de comunicacin oral: caractersticas da lingua oral

A canle de comunicacin auditiva. A comunicacin prodcese de maneira case inmediata; emisor e receptor estn presentes. momentnea, dicir, ten unha duracin limitada ao momento preciso da comunicacin. Apiase na entoacin e nos xestos corporais dos falantes. Emisor e receptor interactan no acto comunicativo. mis espontnea e menos coidada que a lingua escrita. Abundan as repeticins, frases inacabadas, frases feitas, e as estruturas son mis sinxelas.
Bloque de comunicacin escrita: ideas principais e secundarias

Para comprender un texto importante identificar: o tema ou asunto sobre o que trata; a idea principal, que o que se di sobre ese tema; as ideas secundarias, que apoian, reforzan e explican a idea principal. Para crear un texto debe seguir os seguintes pasos: Elixir un tema e anotar ideas relacionadas con el. Organizar as ideas de forma ordenada. Facer unha primeira redaccin. Revisar e corrixir a redaccin: a ortografa, a acentuacin, as conexins das ideas Redactar a redaccin definitiva coidando a presentacin.
Bloque de coecemento da lingua: normas ortogrficas: a puntuacin

Punto: supn unha pausa no discurso. Despois de punto escrbese con letra maiscula. O punto e seguido separa entre si as distintas oracins. O punto e parte indica o final dun pargrafo. Coma: representa unha pausa no discurso mis breve que a do punto. Emprgase para facer aclaracins, nas enumeracins, para separar dous membros independentes dunha oracin, para separar as locucins conxuntivas ou adverbiais e os vocativos. Punto e coma: separa os diferentes membros dunha oracin longa na que xa hai unha ou mis comas. Dous puntos: emprganse diante dunha enumeracin, para introducir unha aclaracin ou resumo do exposto, para introducir unha cita textual, cando o narrador cede a palabra a un personaxe e despois dun verbo de lingua, despois do sado nas cartas e documentos. Puntos suspensivos: utilzanse ao final dunha enumeracin incompleta, cando se deixa en suspenso o final dunha frase, cando se quere expresar dbida, temor, etc.
Pgina 35 de 57

Interrogacin: nas preguntas directas emprgase o signo ? no seu final. Exclamacin: nas frases con entoacin exclamativa emprgase o signo ! ao final. Comias: sanse para marcar citas textuais, para salientar estranxeirismos, vulgarismos, ou expresins con sentido figurado e para citar os ttulos de obras literarias, pelculas, etc. Parnteses: introducen na oracin datas, palabras ou frases aclaratorias que interrompen pero non alteran o sentido do texto, e para facer constar o nome do autor despois dunha cita textual. Guin: igual que as parntese, introducen unha expresin aclaratoria. Nos relatos literarios introducen cada unha das intervencins dos personaxes.
Bloque de lingua e sociedade: diversidade lingstica no mundo, en Espaa e en Galicia

No mundo flanse unhas 6500 linguas, pero a metade corren perigo de desaparecer. Oceana a parte do mundo con mis diversidade lingstica. Un 50% das linguas do mundo concntranse en 8 estados: Papa Nova Guinea, Indonesia, Nixeria, India, Mxico, Camern, Australia e Brasil. Poucas gozan de boa sade e a globalizacin pode provocar que algunhas comunidades abandonen as sas linguas. En Espaa, ademais do casteln, idioma oficial en todo o pas, comparten cooficialidade co casteln nas sas respectivas comunidades autnomas o galego, o cataln, o uscaro e o arans. En Galicia, galego e casteln comparten cooficialidade, polo tanto existen das linguas en contacto entre as que se producen unha serie de interferencias. As interferencias do galego no casteln chmanse galeguismos, e as interferencias do casteln no galego chmanse castelanismos. Bilingismo: situacin que se produce nunha sociedade con das linguas en contacto na que as das se empregan en condicins de igualdade. Diglosia: situacin que se produce nunha sociedade con das linguas en contacto na que unha delas considerada lingua de prestixio e a outra relegada ao uso coloquial e familiar. Prodcese as o conflito lingstico, situacin de desequilibrio entre as das linguas: unha a dominante e outra a dominada.
Bloque de educacin literaria: os xneros literarios clsicos. Elementos da narracin

A lrica: xnero lrico. A poesa lrica expresa os sentimentos persoais do autor ou autora sobre os temas que trata. Os poetas describen o seu mundo interior para revelar as sas emocins. A sa orixe est relacionada coa msica. Hai poesa culta de autores coecidos e poesa popular de autor annimo (cantigas e coplas populares). A narrativa: xnero narrativo. Os textos narrativos son aqueles nos que un narrador conta uns feitos, reais ou imaxinarios, protagonizados por uns personaxes nun lugar e nunha poca. Algns subxneros narrativos son a novela, a novela curta e o conto. Os elementos esenciais da narracin literaria son: O narrador: a voz que conta a historia, quen fala. Hai diferentes tipos: Protagonista: conta en primeira persoa os feitos que el protagoniza. Testemua: testemua dos feitos que relata en primeira persoa. Omnisciente: narra os feitos en terceira persoa, sitase fra da historia pero sbeo todo sobre os personaxes do relato.

Pgina 36 de 57

Observador: conta en terceira persoa as accins dos personaxes pero descoece os seus pensamentos, emocins En segunda persoa: fai o relato en segunda persoa. pouco frecuente. A accin: conxunto de sucesos e feitos que acontecen no relato. Estrutrase en tres partes: inicio, n e desenlace. Os personaxes: protagonizan os sucesos. Poden ser principais ou secundarios, segundo a relevancia que tean nos feitos que se relatan, e redondos ou planos, segundo a complexidade da sa caracterizacin. O lugar: espazo no que transcorre a accin. O tempo: a sucesin cronolxica dos feitos. Temos que distinguir entre: Do relatado: o tempo que abrangue a historia narrada (anos, meses) situada nunha poca concreta. Do discurso: a organizacin narrativa da cronoloxa dos sucesos.

O teatro: xnero teatral. Os textos teatrais nacen para seren representados. Carecen de narrador e a accin desenvlvena os personaxes actuando nun escenario diante dos espectadores. Constan dunha parte literaria (dilogos dos personaxes e anotacins) e outros elementos como a posta en escena, vestiario, iluminacin Os principais subxneros teatrais son a traxedia, a comedia e o drama.

Pgina 37 de 57

4.2

Contenidos en lengua castellana


Bloque de conocimiento de la lengua: la comunicacin. Elementos y funciones. Las clases de palabras o categoras gramaticales

Elementos de la comunicacin Emisor: persona que emite el mensaje. Mensaje: informacin que se quiere transmitir. Receptor: persona que recibe e interpreta el mensaje. Cdigo: conjunto de signos y reglas que empleamos para construir el mensaje y que emisor y receptor deben conocer. Canal de comunicacin: medio por el cual circula el mensaje. Contexto: situacin en la que se produce el mensaje. Funciones del lenguaje Informativa: el emisor utiliza el lenguaje para transmitir una informacin. Expresiva: el emisor comunica sus sentimientos, emociones, estados de nimo Apelativa: el emisor se dirige al receptor, pretende influir en l y espera de l una respuesta o una accin. Potica: el emisor pretende crear belleza en el mensaje, busca una finalidad esttica. Palabras variables e invariables: son palabras variables aquellas que admiten cambio o flexin en su forma. Lo son el verbo, el nombre, el adjetivo, el determinante y el pronombre. Son invariables las que no admiten cambio o flexin en su forma, como el adverbio, la preposicin y la conjuncin. Clases de palabras o categoras gramaticales Sustantivo o nombre: sirve para nombrar personas, objetos, sensaciones, ideas, etc. Admite flexin de gnero (masculino y femenino) y nmero (singular y plural). Determinante: concreta el significado de los nombres. Hay distintas clases: artculos, posesivos, demostrativos, numerales, indefinidos, etc. Verbo: expresa acciones, estados o procesos. Admiten flexin de persona, nmero, tiempo y modo. Adjetivo: se refiere directa o indirectamente a un sustantivo y concuerda con l en gnero y nmero. Especifica y completa su significado. Pronombre: indica o seala a las personas u objetos sin nombrarlos directamente. Adverbio: palabra invariable que completa o modifica el significado del verbo, del adjetivo o de otro adverbio. Preposicin: palabra invariable que sirve para enlazar otras palabras. Conjuncin: palabra invariable que sirve para unir palabras, frases u oraciones.

Pgina 38 de 57

5.

Ejercicios de autoevaluacin
1.
En la lengua oral el receptor percibe el texto con el:

Odo. Tacto. Olfato. Vista. 2.


La lengua oral est fuertemente apoyada:

En los gestos. En la entonacin. En la entonacin y en los gestos. En la voz. 3.


En la lengua oral lo normal es que se relacionen y se influyan mutuamente:

Emisor y canal. Receptor y contexto. Contexto y mensaje. Emisor y receptor. 4.


Qu es lo primero que debe hacer en un texto escrito?

Ver de quin es. Localizar el tema del texto. Ver cuntas lneas tiene. Subrayar los sustantivos que hay en l. 5.
Qu son las ideas principales?

Es lo que se dice sobre un determinado tema. Es lo primero que se debe localizar en un texto. Son ideas que refuerzan lo que se dice en el tema. Son las que carecen de importancia en un texto.

Pgina 39 de 57

6.

Uno de los pasos para la creacin de un texto es:

Tener a mano un bolgrafo. Despus de tener todas las ideas y el tema escogido, hacer una primera redaccin. Estar en un cuarto con abundante luz. Hacer una primera redaccin con las ideas sin organizar. 7.
Para que exista comunicacin son necesarios los siguientes elementos:

Emisor, mensaje y receptor. Receptor, emisor, canal y contexto. Emisor, mensaje, receptor, cdigo, canal y contexto. Emisor, mensaje, receptor y canal. 8.
Las principales funciones del lenguaje son:

Informativa y expresiva. Informativa, expresiva y apelativa. Expresiva y potica. Informativa, expresiva, apelativa y potica. 9.
Qu es la ortografa?

Es la parte de la gramtica que se ocupa de la pronunciacin de las palabras y del uso de los dems signos grficos de la lengua. Es la parte de la gramtica que se ocupa de la escritura correcta de las palabras y del uso de los dems signos grficos de la lengua. Es la parte de la sintaxis que se ocupa da escritura correcta de las palabras y del uso de los dems signos grficos de la lengua. Es la parte de la gramtica que se ocupa de la escritura correcta de las palabras. 10. En castellano, cuando tenemos una pregunta directa o una oracin exclamativa debemos: Poner las dos marcas de interrogacin o exclamacin. Poner una de las marcas de interrogacin y exclamacin. Poner una marca de exclamacin y otra interrogacin. Hacer exactamente igual que en lengua gallega.

Pgina 40 de 57

11. Cuntas lenguas se hablan en el mundo aproximadamente? 400 1.250 4.500 6.500 12. Qu lenguas oficiales se hablan en Espaa? Castellano, cataln, gallego, euskera y arans. Gallego, castellano, ingls (Gibraltar) y aragons. Euskera, gallego, cataln y navarro-aragons. Castellano, arans, gallego, andaluz y aragons. 13. En Galicia, desde el punto de vista legal, el castellano y el gallego estn en situacin de... Bioficialidad. Bilingismo. Cooficialidad. El mismo espacio geogrfico. 14. Qu fenmeno afecta muy frecuentemente al gallego? No est afectado por ningn fenmeno especfico. No sufre interferencias; es una lengua autnoma. Las interferencias del gallego en el castellano, llamadas galleguismos. Las interferencias del castellano en el gallego, llamadas castellanismos. 15. Cundo se da, en una sociedad, una situacin de bilingismo? Cuando el uso de dos lenguas no se produce en condiciones de igualdad. Cuando el uso de dos lenguas se lleva a cabo en condiciones de igualdad. Cuando el uso de dos lenguas se distribuye en espacios geogrficos diferentes. Cuando una lengua se usa exclusivamente en la escrita. 16. Qu se da en Galicia? Diglosia. Bilingismo armnico. Monolingismo. Monolingismo y bilingismo armnico.

Pgina 41 de 57

17. Llamamos poesa lrica a la que expresa... Los sentimientos personales del autor o autora sobre los temas que trata. Los sentimientos personales del protagonista de la poesa. Los sentimientos personales del autor o autora de la novela. Los sentimientos de la amada del poeta. 18. Qu es narrar? Es contar o referir hechos imaginarios. Es contar o referir hechos que pueden ser reales o imaginarios. Es decir muchas cosas por escrito. Es organizar un cmulo de ideas y ponerlas por escrito. 19. Qu subgneros forman parte de la narrativa? Novela, cuento y poesa. Cuento y teatro. Novela, novela corta y cuento. Novela corta y cuento. 20. Para qu estn destinados los textos teatrales? Para leerlos en grupo. Para recitarlos en voz alta. Para leerlos en voz baja. Para ser representados. 21. Dentro del gnero teatral es necesario distinguir entre: Tragedia, drama y elega. Tragedia, comedia y drama. Drama, narrativa y lrica. Tragedia, poesa y novela. 22. Algunos de los elementos del relato literario son: La accin, los personajes, el lugar y el tiempo. La accin, los personajes y, el narrador y el editor. La accin, los personajes, el lugar, el tiempo y el narrador. Los personajes, el lugar, el tiempo y el narrador.

Pgina 42 de 57

6.
6.1

Solucionarios
Solucins das actividades en lingua galega
S1.

Que tipo de comunicacin se d nos dous textos?


Comunicacin oral.

De que se fala en cada vdeo?


Texto 2.1: San Finx. Flase do rexurdimento destas minas que foron utilizadas polos alemns na Segunda Guerra Mundial, pois abastecaos dun mineral que necesitaban: o volframio. Texto 2.2: Manuel Rivas no Culturgal: Rivas flanos de como entende el o proceso de escribir, centrndose, sobre todo, no seu ltimo libro titulado A corpo aberto.

Que vdeo mis difcil de entender? Por que motivo sucede iso?
O vdeo de Manuel Rivas pode resultar mis difcil de entender que o das minas de San Finx porque o emisor (Rivas) fala bastante rpido expoendo unha considerable cantidade de conceptos e ideas ligados literatura, polo tanto, especficos dun tema propio. Por iso o vdeo necesita ser visto mis dunha vez para a sa correcta comprensin. Pola contra, o vdeo de San Finx caracterzase polo feito de que a voz da narradora comntanos a noticia cunha linguaxe sinxela e doada de comprender, utilizando unha velocidade adecuada..

S2.

Na cafetara, cos amigos: utilizamos unha linguaxe distendida, afastada de toda formalidade. Podemos saltarnos cachos do discurso pois probablemente existe unha certa complicidade entre ns e as demais persoas coas que tomamos o caf, polo que non necesitamos expor explicitamente toda a informacin. Ademais, utilizaremos un lxico e unhas construcins orais menos traballadas que nos vdeos da actividade S1, utilizando posiblemente palabras malsoantes. Tamn empregaremos monoslabos e onomatopeas para responder ao(s) noso(s) interlocutor(es), xestos coas mans, coa cara

S3.
Para que o receptor ou receptores que teamos diante nos comprenda(n) adecuada e correctamente evitando as posibles confusins ou equvocos.

S4.
O falar adecuadamente e o esforzo por intentar facelo e querer mellorar da a da benefcianos porque deste xeito poderemos comunicarnos mis eficazmente coas persoas que nos rodean e que forman parte da sociedade na que vivimos. Deste xeito, entendersenos mellor e poderemos movernos con total liberdade e seguridade no mundo que nos rodea. Simultaneamente, a imaxe que de ns proxectamos ao resto das persoas verase beneficiada por todos os factores xa comentados.

Pgina 43 de 57

S5.

Tema de cada texto.


Texto 2.7: expense as normas e regras que o alumnado e o profesorado deben cumprir nun determinado instituto para deste xeito ter un comportamento que se poida considerar correcto. Texto 2.8: a autora reflicte o vello problema da emigracin; na actualidade, son universitarios preparados os que marchan na procura dun traballo que aqu non hai a causa da crise. A sa perda negativa para o pas que os formou.

Idea principal e secundarias (granate: principais; azul: secundarias)


O preservativo feminino unha funda de poliuretano (un material mis resistente e, xa que logo, mis difcil de romper c ltex) con dous aneis: un interno e pechado que serve para fixalo no interior da vaxina, e un externo que cobre os labios vaxinais. Igual que o condn masculino, s se pode utilizar unha vez. Un dos seus inconvenientes que resulta catro ou cinco veces mis caro c preservativo masculino. A plula do da despois Trtase dun anticonceptivo oral de emerxencia que s hai que utilizar en situacins excepcionais, e nunca como mtodo anticonceptivo regular. Adminstrase en das doses, cun intervalo de 12 horas entre a primeira e a segunda. A primeira hai que tomala canto antes mellor; con cada hora de retraso dimine a sa eficacia e, pasadas 72 horas dende o momento do coito, xa non ten ningunha eficacia. Pode provocar efectos secundarios: nuseas, fatiga e dor de ventre. A RU486 ou plula abortiva Como o seu nome indica, provoca un aborto. Acta sobre embrins de poucos das de vida. Pdese tomar ata 49 das despois da ltima falta e est contraindicada para mozas fumadoras. Este sistema funciona aproximadamente no 95% dos casos, no resto falla e hai que pasar polo quirfano para completar o aborto. En Espaa adminstrase nalgns hospitais (hai unha lei que limita o nmero de centros que a poden administrar, en funcin dos seus equipamentos) e en clnicas privadas, anda que nestas o tratamento adoita ser caro, similar ou mesmo superior ao dun aborto convencional. Tabaco e drogas No I.E.S de X non se permite fumar nin consumir drogas en ningunha das sas dependencias cubertas ou non. Normas de educacin Non se poder asistir ao instituto en traxe de bao. Dentro do edificio do instituto non se pode levar viseira, casco ou similar. Dbese camiar ordenadamente polos corredores, sen berros, carreiras nin empurrns. Dbese evitar dicir palabras malsoantes nin degradantes. Non se poder estar sentado nas escaleiras nin nos corredores. Dentro do edificio do instituto non se permite utilizar MP3, PSP, ou calquera aparato de msica, imaxe ou entretemento, tea ou non auriculares. A puntualidade e asistencia a clases conveniente ser puntual nas entradas e sadas na aula, por parte do profesorado e alumnado, para conseguir un mellor rendemento nas clases. obrigatorio asistir diariamente a todas as clases. Se por algn motivo non se pode acudir, dbese avisar por telfono o Instituto e, cando se reincorpore, traer cuberta a xustificacin oportuna no formulario oficial. Telfonos mbiles Para un adecuado desenvolvemento das clases, e co fin de evitar molestias dbense desconectar os telfonos mbiles antes de entrar no instituto. E en ningn caso est permitido sacar fotografas ou vdeos.

2.6

2.7

Pgina 44 de 57

2.8

O problema vello. Os nosos universitarios ao acabar a carreira non atopan aqu traballo acorde sa formacin; acaban en moitos casos de condutores de autobs, porteiros de noite, vendedores en tendas de luxo, ou na casa dos pais e no paro. Mdicos ou enfermeiras van a Portugal (sobre todo os galegos) ou a Inglaterra. Haba unha excepcin: os enxeeiros industriais, sobre todo os de telecomunicacin, a xoia da coroa. Eses tian traballo seguro ata que chegou a crise. Agora Alemaa necesita 36.000 enxeeiros. Al a xente nova preferiu unha formacin profesional, que mis curta e est ben pagada. E, como Alemaa non unha ONG, busca enxeeiros onde mis baratos estn, ou sexa, en Espaa. Nada que ver coa man de obra case analfabeta que marchou para al nos anos 70. Agora van rapaces ben preparados, que cobrarn un 40% menos que os seus colegas alemns, pero que en poucos anos estarn integrados naquel pas. A maiora non volvern, ou farn como o emigrante do poema rosaliano: Cando xa vello sea / tornarei cos meus sos para a aldea / que algo lle hei de levar terra nosa. Non culpa deles. Ao perdelos, perdemos de novo o tren do futuro.

Cada texto (2.5, 2.6, 2.7 e 2.8) ofrcenos a informacin de diferentes maneiras: a que texto corresponde cada maneira e por que?
Texto 2.5: expositivo. Descrbenos a historia e o modo de construcin da galera. Texto 2.6: explicativo. Achgase informacin de diversos mtodos anticonceptivos e a forma de utilizalos. Texto 2.7: instrutivo. Trtase dun conxunto de normas e regras dirixidos a un determinado grupo. Texto 2.8:. opinin persoal. A autora d a sa visin negativa sobre o futuro laboral dos nosos universitarios no estranxeiro a causa da crise. Emprega a 1 persoa do plural para facer partcipe ao lector.

S6.

Quen conta os feitos e en que persoa? Que sentimentos ten? Expresin coa que se dirixe aos lectores.
O texto reltanos a traxectoria dunha bala de bronce na busca dunha vtima onde aloxarse. No percorrido namrase dun rapaz pero, entretida cos seus pensamentos, perde o rumbo e cae, xa sen forzas, contra unha ola de lata que estaba nun carro. Un rapacio recllea do cha. A bala, que a protagonista, conta os feitos en primeira persoa. Sntese atrada por un tipo que se estivera afeitado e limpo podera ser un guaperas; ela perde a oportunidade ao pasar de largo e entn sinte celos de que outra bala alcanzara a aquel rapaz. unha bala personificada, porque sinte e pensa como unha muller namorada. A expresin que emprega para dirixirse aos lectores : Xa sabedes; Sabedes?..

Caracterstica da lingua oral, con exemplos do texto.


Caractersticas da lingua oral: frases interrogativas e exclamativas que proporcionan ao texto maior expresividade: Que balazo!; E xusto s mias costas!; E agora que?; Volvo?; Non agardaba!.Oracins inacabadas, marcadas polos puntos suspensivos: a sol en fin; haba de estar a agardar por min; Anda estaba morna ;palabras coloquiais: tipo, guaperas; frases feitas: perde o tren da sa vida; quedar para vestir santos.

S7.
Resposta aberta

Pgina 45 de 57

S8.
Uso de comias: para recoller a cita textual do filsofo Fernando Savater. Punto e seguido: emprgase para separar as distintas oracins. Punto e aparte: sase para indicar o final de cada pargrafo. Coma: separa dous membros independentes dunha oracin: Disputamos, pero rara vez discutimos. Tamn separa enumeracins de palabras ou frases: A conversa non consiste en formular peticins ou splicas, nin ladrarse ordes ou ameazas, nin sequera en murmurar adulacins; Unha arte feita de intelixencia, de humor, de bos argumentos, de ancdotas Puntos suspensivos: emprganse no final dunha enumeracin que queda incompleta: [] de respecto crtico, de cortesa; [] ou de chinchn, ou de mate ou de tequila. Guin: para introducir unha aclaracin, neste caso, explicar todo o que implicaba a conversa: -sentados en cadeiras de madeira [] co tempo por diante e por detrs

S9.

Os da da semana son: luns, martes, mrcores, xoves, venres, sbado e domingo. Aquela muller dixo: Quero que saiades todos agora mesmo. O cura preguntou: "Quen quere comulgar?" Alfonso D. Rodrguez Castelao, o gran escritor, artista e poltico galego, naceu en Rianxo. Meu querido amigo: Recibn o teu correo e dispome a contestarte. Ti vasme dando o que eu che pida: papel, lapis, cores, ceras.
S10.

Linguas oficiais de Blxica e Suza?


Blxica: neerlands, francs e alemn; Suza: alemn, francs, italiano e romanche, tamn denominado rtico.

Cre que a diversidade boa? Por que?


Resposta aberta, pero debe falarse do enriquecemento persoal que o plurilingismo supn e da posibilidade que nos brinda para poder falar con persoas pertencentes a outras culturas diferentes da nosa.

S11.

Que idioma fala a maiora da poboacin?


Resposta aberta

Pgina 46 de 57

Idioma oficial da corporacin local en documentos e manifestacins pblicas?


Resposta aberta

S12.
Resposta aberta

S13.
Resposta aberta

S14.
Resposta aberta, pero a conclusin lxica e que corresponde realidade actual na que vivimos que, efectivamente, o galego est en desvantaxe nos medios de comunicacin, xa sexa na prensa escrita, na audiovisual e en internet.

S15.

Tema principal de cada texto.


Texto 2.16: a voz lrica bendice o da en que atopou ao seu amor e o momento en que decidiu compartir con el a sa vida. Poema amoroso. Texto 2.17: o texto parte dos enormes desexos que tia un vello de ver o tren. Cando consegue cumprir o seu antollo, a ledicia do neto contraponse coa sa tristura; el xa vello e non poder viaxar en tren. Texto 2.18: represntase a relacin entre dous personaxes, Harpagn, que un avaro, e o Frecha, que o pon nervioso e trata de descubrir algo sobre os cartos que ten agochados.

Xnero literario dos textos 2.16, 2.17 e 2.18.


Texto 2.16: xnero lrico (poesa). Expresa os sentimentos persoais do autor sobre os temas que trata. Descrbenos o seu mundo interior coa finalidade de revelar as sas propias emocins. Texto 2.17: xnero narrativo. Un narrador en 3 persoa reflicte os desexos que tia o vello protagonista de ver o tren e o sentimento de tristura que o embargou despois de velo. Texto 2.18: xnero teatral. O texto est destinado a ser representado. O seu asunto non relatado por un narrador, como no caso da narrativa, senn que o desenvolven uns personaxes que actan nun escenario diante dos espectadores. Polo tanto, ademais da parte literaria, o texto en si, hai que considerar outros elementos como: a posta en escena, traballo dos actores, vestiario, decorados, iluminacin, msica, etc

Repeticins no texto 2.16. Nome deses recursos literarios.


Reptense o comezo dos primeiros versos de cada estrofa: Bendito sexa. Este recurso chmase anfora. Neses mesmos versos tamn hai paralelismo porque se repite a mesma estrutura sintctica: Bendito sexa o ano, Bendita sexa a hora, Bendito sexa o intre, Bendito sexa o porto.

Pgina 47 de 57

Das comparacins e unha personificacin no texto 2.17.


Comparacins: unha lambetada posta, como nun altar; E haba un neno coma el Personificacin: no rexo carro de bois que rinchaba, xema

Anotacins do texto 2.18 e a sa funcin no texto.


As anotacins teen a funcin de indicar aos actores como teen que actuar, que xestos teen que facer, como teen que falar (alto, baixo, s para o pblico, sen que o sintan o resto dos actores do escenario isto mrcase co aparte-), etc (Baixo, aparte); (Levantando a man para dar unha labazada a Frecha); (Sinalando al calzas de Frecha); (Apalpando as calzas de Frecha); (Harpagn rexistra os petos de Frecha).

S16.
A imaxe da morte de Carlos, mesturada coas lembranzas dos verns felices da nenez que compartiron, estn dolorosamente presentes na memoria da protagonista.

S17.
Narrador A protagonista relata o feito da morte de Carlos e as sas lembranzas en primeira persoa. Personaxes A protagonista a narradora; non se di o nome. Carlos: a sa morte d p aos recordos da protagonista. Ctase a Arturo, marido da protagonista. Accin Espazo Tempo Nrrase o presente da protagonista, dez das despois da morte de Carlos. Referencias ao pasado, sa infancia, vinte anos atrs (retrospeccin temporal). Non aparecen datas concretas-

O corpo morto de A casa de Beiro, onde Carlos por un disparo vive a protagonista (suicidio?) d p aos desde que casou. pensamentos e aos recordos da protagonista.

Pgina 48 de 57

6.2

Soluciones de las actividades en lengua castellana


S18.

Emisor, receptor, mensaje, canal y contexto en los actos comunicativos:

Acto comunicativo 1: emisor: mi amigo /receptor: yo /mensaje: lengua escrita con la que nos entendemos contndome que tal le va el trabajo en el extranjero /canal: papel, servicio de correos, utilizamos el sentido de la vista y el tacto para escribir con el bolgrafo /contexto: separados por una distancia considerable. Acto comunicativo 2: emisor: la historia escrita en el libro /receptor: mi amiga /mensaje: lengua escrita que viene en el libro y que entendemos /canal: papel escrito, utilizamos el sentido de la vista /contexto: por ejemplo, en un cuarto sentada en una silla o en la cama con el libro delante. Acto comunicativo 3: emisor: yo, que comienzo a hablar del partido /receptor: mi primo /mensaje: qu me pareci el partido de ftbol /canal: lengua oral que compartimos, sentidos que empleamos: el odo y la vista /contexto: en un restaurante en el que puede haber ruido de fondo y sea necesario repetir fragmentos de nuestra conversacin para una correcta compresin tanto por parte del emisor como del receptor.

Funciones del lenguaje:


EL avin lleg con una hora de retraso. Dios mo, qu desgracia! Ricardo, haz el favor de recoger tu cuarto. Compr una pareja de canarios para hacer menos desolado el orden de la casa murieron a los tres das de virus o de tristeza no tenan todava nombre (Eduardo Estvez) Cuando estis en clase debis portaros bien. Uxa va al mismo bar todos los das. Informativa Expresiva Apelativa

Potica

Apelativa Informativa

S19.

Caminar, caminaba, caminaban, caminsemos, caminemos. Variable, porque admite flexin (persona, nmero, etc.).
S20.

Costumbre, msculos, corazn, aos, gente, frecuencia, trabajo, obligacin, hora problemas, colesterol, diabetes.

Pgina 49 de 57

S21.
Frutal Nio Leer Carburante Atrevido Tmido Criar Ordenador Frutales Nia, nias, nios. Leo, lea, leeremos, leysemos, leyeron Carburantes. Atrevida, atrevidos, atrevidas. Tmida, tmidos, tmidas. Cro, cribamos, criaremos, criaris, criando Ordenadores.

S22.

Variables: persona, mujer, primo, desear, imprescindible, investigar, carmes, estirado. Invariables: en, a.
S23.
[] A m y a otros nos parece que el tuyo es, tristemente, un caso de analfabetismo funcional. No es nada de lo que debas avergonzarte, pues ests bien acompaado (no hay ms que contar las erratas de este libro). Millones de americanos tienen un nivel de alfabetizacin de cuarto de primaria. No es de extraar que dijeses aquello de que ningn nio se quede atrs; ya sabas de qu iba. Pero djame preguntarte esto: si te cuesta entender los complejos informes que recibes en calidad de lder del Mundo Cuasi-Libre, cmo podemos llegar a confiarte nuestros secretos militares? Todos los indicios de analfabetismo son evidentes, y nadie te ha desautorizado por ello. Nos ofreciste la primera prueba cuando se te pregunt por tu libro de la infancia preferido. La oruga hambrienta, respondiste. Desgraciadamente, ese libro no se public hasta un ao despus de que te licenciaras. Luego est la cuestin de tus expedientes universitarios, si es que son realmente los tuyos Cmo conseguiste entrar en Yale cuando otros aspirantes de 1964 tenan una media mucho mejor que la tuya? Durante la campaa, cuando te pidieron que nombraras los libros que estabas leyendo en aquel momento, respondiste valerosamente, pero ante las preguntas sobre sus contenidos no supiste qu decir. No me sorprende que tus asesores te prohibieran participar en nuevas ruedas de prensa a dos meses del final de campaa [].

S24.

Ideas principales: la llegada de la joven protagonista a Barcelona, su estado de nimo en ese momento y la impresin que produce en la joven el primer contacto con la ciudad. Resumen: la joven protagonista llega sola a Barcelona a medianoche. En primera persona narra su excitacin, su expectacin ante lo desconocido y la sensacin de libertad que experimenta. Tambin refleja la impresin que le produce su primer contacto con el amanecer de la ciudad y la presencia del mar.

Pgina 50 de 57

S25.

Sustantivos: aire, pulmones, sensacin, ciudad, masa, casas, establecimientos, faroles, centinelas, soledad, respiracin, cuchicheo madrugada, espalda, callejuelas, Borne, corazn, mar. Adjetivos: marino, pesado, fresco, confusa, dormidas, cerrados, borrachos, grande, dificultosa, misteriosas, excitado. Verbos: entr, vena, conducen, estaba. Adverbios: muy, cerca, enfrente. Determinantes: un, mis, la, una, el, mi, las. (Algunos de ellos se repiten). Preposiciones: en, con, de, sobre. (Algunas se repiten).
S26.

Tabique: sustantivo; pared delgada que suele servir para la divisin de los aposentos de las casas. Misrrimo: adjetivo calificativo en grado superlativo (de msero); miserable, muy pobre. Cretona: sustantivo; tela de algodn muy fuerte. Atnitos: adjetivo calificativo; asombrados, pasmados. Resumen: un viajero llega a un pueblo y mientras le preparan la comida en la posada visita la escuela y habla con la profesora. Durante su charla, los nios los observan asombrados desde fuera. El texto tambin presenta la descripcin de la escuela y de la profesora.
S27.
Texto 3.7. Tema: evocacin melanclica de un amor perdido. Resumen: el yo lrico expresa (en 1 persona) sus sentimientos de desamor y sufrimiento; recuerda cmo era su amada y evoca los momentos en que estuvieron juntos. Insiste en que el amor se ha terminado pero mediante el recuerdo pretende que ese amor perdido siga vivo en el presente. Texto 3.8. Tema: el secuestro del capitn Alatriste por parte de Martn Saldaa y sus alguaciles. Resumen: el hijo de Lope Balboa, amigo del capitn Alatriste y soldado del rey, muerto en Flandes, persigue, oculto en la noche, el carruaje en el que llevan detenido al capitn. Espera pacientemente hasta ver que Martn Saldaa y sus hombres salen de una casa ruin en la que ocultan al capitn. El joven, a pesar del miedo, no abandona al amigo de su padre. Texto 3.9. Tema: el texto nos da cuenta de la sumisin de la joven doa Francisca a doa Irene, su madre. Resumen: doa Francisca alaba las virtudes y riquezas de don Diego ante su hija Irene, a lo que la joven nunca responde nada. La madre achaca su silencio a los deseos de la joven por ser monja e insiste en que la primera obligacin de una hija obediente es obedecer a su madre. Doa Irene, temerosa de que su madre haya descubierto sus relaciones con don Carlos, afirma que nunca la dejar sola ni le dar disgustos.

Pgina 51 de 57

S28.
Texto 3.7: gnero lrico (poesa). Expresa los sentimientos personales del yo lrico sobre el tema que trata. Nos describe su mundo interior con la finalidad de revelar sus propias emociones. Texto 3.8: gnero narrativo. Un narrador (en primera persona) relata unos hechos, que pueden ser reales o imaginarios, protagonizados por unos personajes (el capitn Alatriste, Martn Saldaa y el propio narrador, testigo en este caso), situados en un espacio (se citan diversos lugares de Madrid), y en un tiempo (por la noche). Texto 3.9: gnero teatral. El texto est destinado a ser representado. Su asunto no es relatado por un narrador, tal y como sucede en la narrativa, sino que lo desenvuelven unos personajes que actan en un escenario delante de los espectadores. Por lo tanto, adems de la parte literaria, hay que considerar otros elementos como: la puesta en escena, el trabajo de los actores, vestuario, decorados, iluminacin, msica, etc.

S29.
El texto relata una noche ms en la vida de Ricardo, un republicano que vive escondido en su propia casa durante el rgimen franquista, en compaa de su mujer e hijo. Se plasman los hbitos y las reglas adoptadas para que Ricardo no pueda ser visto ni odo por nadie. Tambin se refleja su reiterado deseo de huir a Francia y el recuerdo de Elena, la hija mayor huda de la que nada se sabe.

S30.
Narrador Es un narrador omnisciente que narra los hechos en 3 persona. Personajes Los protagonistas son Ricardo Mazo y su mujer Elena. Ricardo vive oculto en el piso, por miedo a represalias poltica. Se cita al hijo menor y a su hermana Elena, de la que no tienen noticias. Accin El texto refiere la rutina diaria de un matrimonio en el que el marido, Ricardo Mazo, tiene que vivir oculto en su piso. Se relatan las precauciones que toma para no ser visto y se menciona la idea de huir de Madrid. Espacio La historia transcurre en Madrid, en el interior de un piso cuyas habitaciones daban a la calle Ayala. Tiempo Los hechos se sitan en la posguerra espaola. El fragmento seleccionado transcurre por la noche, una vez acostado el nio.

Pgina 52 de 57

6.3

Soluciones de los ejercicios de autoevaluacin


1.
En la lengua oral el receptor percibe el texto con el:

Odo.

2.

La lengua oral est fuertemente apoyada:

En la entonacin y en los gestos.

3.

En la lengua oral lo normal es que se relacionen y se influyan mutuamente:

Emisor/a y receptor/a. 4.
Qu es lo primero que debe hacer en un texto escrito?

Localizar el tema del texto.

5.

Qu son las ideas principales?

Es lo que se dice sobre un determinado tema.

Pgina 53 de 57

6.

Uno de los pasos a seguir para la creacin de un texto es:

Despus de tener todas las ideas y el tema escogido, hacer una primera redaccin.

7.

Para que exista comunicacin son necesarios los siguientes elementos:

Emisor, mensaje, receptor, cdigo, canal y contexto.

8.

Las principales funciones del lenguaje son:

Informativa, expresiva, apelativa y potica. 9.


Qu es la ortografa?

Parte de la gramtica que se ocupa de la escritura...

10. En castellano, cuando tenemos una pregunta directa o una oracin exclamativa debemos: Poner las dos marcas de interrogacin o exclamacin.

11. Cuntas lenguas se hablan en el mundo aproximadamente?

6.500.

Pgina 54 de 57

12. Qu lenguas oficiales se hablan en Espaa? Castellano, cataln, gallego, euskera y arans.

13. En Galicia, desde el punto de vista legal, el castellano y el gallego estn en situacin de ...

Cooficialidad.

14. Qu fenmeno afecta muy frecuentemente al gallego?

Las interferencias del castellano en el gallego, llamadas castellanismos. 15. Cundo se da, en una sociedad, una situacin de bilingismo?

Cuando el uso de dos lenguas se lleva a cabo en condiciones de igualdad.

16. Qu se da en Galicia? Diglosia.

17. Llamamos poesa lrica a la que expresa... Los sentimientos personales del autor o autora sobre los temas que trata.

Pgina 55 de 57

18. Qu es narrar?

Es contar o referir hechos que pueden ser reales o imaginarios.

19. Qu subgneros forman parte de la narrativa?

Novela, novela corta y cuento.

20. Para qu estn destinados los textos teatrales?

Para ser representados. 21. Dentro del gnero teatral es necesario distinguir entre:

Tragedia, comedia y drama.

22. Algunos de los elementos del relato literario son:

La accin, los personajes, el lugar, el tiempo y el narrador.

Pgina 56 de 57

7.

Bibliografa y recursos
Bibliografa

Alarcos Llorach, Emilio, Gramtica de la lengua espaola, Espasa, Madrid, 1999. Casares, Carlos, O sol do vern, Galaxia, Vigo, 2002. Cela, Camilo Jos, Viaje a la Alcarria, Espasa Calpe, coleccin Austral, Madrid, 1984. De Llano, Pedro, Arquitectura popular en Galicia, razn e construcin, Xerais, Vigo, 2006. Dieste, Rafael, Dos arquivos do trasno, Galaxia, Vigo, 1982. Frnadez de Moratn, Leandro, El s de las nias, Alfaguara, Madrid, 2006. Grijelmo, Alex, Defensa apasionada del idioma espaol, Punto de lectura, Madrid, 2006. ILGa & RAG, Normas ortogrficas e morfolxicas do idioma galego, ILGa e RAG, Vigo, 2003. ILGa & RAG, Vocabulario ortogrfico da lingua galega, ILGa e RAG, 2004. Laforet, Carmen, Nada, Crtica, Barcelona, 2001. Martn, Andreu e Ribera, Jaume, O diario vermello de Flanagan, traducin de Silvia Gaspar, Galaxia, Vigo, 2006. Mayoral, Marina, Fuga de cerebros, artigo publicado en La Voz de Galicia (07/02/2011). Mndez, Alberto, Los girasoles ciegos, Anagrama, 2004. Molire, Jean-Baptiste, El avaro, obra estreada en Pars, en 1668. Moore, Michael, Estpidos hombres blancos, traduccin de Miquel Izquierdo Ramon, Ediciones B., Barcelona, 2003. Neruda, Pablo, Veinte poemas de amor y una cancin desesperada, Espasa Calpe, coleccin Austral, Madrid 1997. Prez-Reverte, Arturo, El capitn Alatriste, Alfaguara, Madrid, 2005. Such Ji, Cen contos ou sexa, un plan incumprido, Instituto de idiomas e Snl USC, Santiago de Compostela, 2000 (adaptado). Xohn Cabana, Daro, Bendito sexa o ano, o mes, o da.
Enlaces de internet

[http://www.bivir.com] [http://es.wikipedia.org] [http://www.galipedia.org]

Pgina 57 de 57

S-ar putea să vă placă și

  • Conceptos Del Cine Documental
    Conceptos Del Cine Documental
    Document14 pagini
    Conceptos Del Cine Documental
    Erick Velasco
    Încă nu există evaluări
  • Comentario de Texto 1 PDF
    Comentario de Texto 1 PDF
    Document7 pagini
    Comentario de Texto 1 PDF
    NachoVillaverde
    Încă nu există evaluări
  • Comentario Mister Taylor
    Comentario Mister Taylor
    Document6 pagini
    Comentario Mister Taylor
    Julian Caicedo
    100% (2)
  • La Vuelta Al Mundo en 80 Días 7º
    La Vuelta Al Mundo en 80 Días 7º
    Document3 pagini
    La Vuelta Al Mundo en 80 Días 7º
    Sakura San
    Încă nu există evaluări
  • Altamirano-Horacio Quiroga, El Horror en El Cuento Latinoamericano (U. Católica Del Ecuador, 2018)
    Altamirano-Horacio Quiroga, El Horror en El Cuento Latinoamericano (U. Católica Del Ecuador, 2018)
    Document164 pagini
    Altamirano-Horacio Quiroga, El Horror en El Cuento Latinoamericano (U. Católica Del Ecuador, 2018)
    Jaime Reyes Calderón
    100% (3)
  • Literatura Contemporánea
    Literatura Contemporánea
    Document3 pagini
    Literatura Contemporánea
    evaelisa
    Încă nu există evaluări
  • Planeaciòn Noviembre 4o Grado
    Planeaciòn Noviembre 4o Grado
    Document120 pagini
    Planeaciòn Noviembre 4o Grado
    Pascual Goyito Torres Ortiz
    50% (2)
  • Nuevo Aldaba 1 ESO
    Nuevo Aldaba 1 ESO
    Document280 pagini
    Nuevo Aldaba 1 ESO
    Mon Gar
    100% (1)
  • Guía de Actividades Ojos Amarillos de R. Mariño
    Guía de Actividades Ojos Amarillos de R. Mariño
    Document4 pagini
    Guía de Actividades Ojos Amarillos de R. Mariño
    Juliana Accoce
    Încă nu există evaluări
  • Narrativa D. Suárez
    Narrativa D. Suárez
    Document15 pagini
    Narrativa D. Suárez
    Enrique Gustavo Rojas
    100% (1)
  • Com Unidade 15
    Com Unidade 15
    Document42 pagini
    Com Unidade 15
    Departamento de Filosofía do IES Chano Piñeiro
    Încă nu există evaluări
  • Chacineria
    Chacineria
    Document1 pagină
    Chacineria
    Departamento de Filosofía do IES Chano Piñeiro
    Încă nu există evaluări
  • Zorza
    Zorza
    Document1 pagină
    Zorza
    Departamento de Filosofía do IES Chano Piñeiro
    Încă nu există evaluări
  • Com Unidade 16
    Com Unidade 16
    Document52 pagini
    Com Unidade 16
    Departamento de Filosofía do IES Chano Piñeiro
    Încă nu există evaluări
  • Com Unidade 13
    Com Unidade 13
    Document74 pagini
    Com Unidade 13
    Departamento de Filosofía do IES Chano Piñeiro
    Încă nu există evaluări
  • Com Unidade 12
    Com Unidade 12
    Document72 pagini
    Com Unidade 12
    Departamento de Filosofía do IES Chano Piñeiro
    Încă nu există evaluări
  • Com Unidade 14
    Com Unidade 14
    Document74 pagini
    Com Unidade 14
    conletras
    Încă nu există evaluări
  • Com Unidade 4
    Com Unidade 4
    Document64 pagini
    Com Unidade 4
    Departamento de Filosofía do IES Chano Piñeiro
    Încă nu există evaluări
  • Com Unidade 11r
    Com Unidade 11r
    Document45 pagini
    Com Unidade 11r
    Departamento de Filosofía do IES Chano Piñeiro
    Încă nu există evaluări
  • Com Unidade 11
    Com Unidade 11
    Document73 pagini
    Com Unidade 11
    Departamento de Filosofía do IES Chano Piñeiro
    Încă nu există evaluări
  • Com Unidade 8
    Com Unidade 8
    Document52 pagini
    Com Unidade 8
    Departamento de Filosofía do IES Chano Piñeiro
    Încă nu există evaluări
  • Com Unidade 9
    Com Unidade 9
    Document77 pagini
    Com Unidade 9
    Departamento de Filosofía do IES Chano Piñeiro
    Încă nu există evaluări
  • Com Unidade 10
    Com Unidade 10
    Document82 pagini
    Com Unidade 10
    Departamento de Filosofía do IES Chano Piñeiro
    Încă nu există evaluări
  • Com Unidade 5
    Com Unidade 5
    Document75 pagini
    Com Unidade 5
    Departamento de Filosofía do IES Chano Piñeiro
    Încă nu există evaluări
  • Com Unidade 7
    Com Unidade 7
    Document57 pagini
    Com Unidade 7
    Departamento de Filosofía do IES Chano Piñeiro
    Încă nu există evaluări
  • Com Unidade 2
    Com Unidade 2
    Document54 pagini
    Com Unidade 2
    Departamento de Filosofía do IES Chano Piñeiro
    Încă nu există evaluări
  • Com Unidade 3
    Com Unidade 3
    Document36 pagini
    Com Unidade 3
    Departamento de Filosofía do IES Chano Piñeiro
    Încă nu există evaluări
  • Com Unidade 12r
    Com Unidade 12r
    Document40 pagini
    Com Unidade 12r
    Departamento de Filosofía do IES Chano Piñeiro
    Încă nu există evaluări
  • Com Unidade 1
    Com Unidade 1
    Document50 pagini
    Com Unidade 1
    Departamento de Filosofía do IES Chano Piñeiro
    Încă nu există evaluări
  • Com m4 Ud14 Cast
    Com m4 Ud14 Cast
    Document51 pagini
    Com m4 Ud14 Cast
    Departamento de Filosofía do IES Chano Piñeiro
    Încă nu există evaluări
  • Com Unidade 12r
    Com Unidade 12r
    Document40 pagini
    Com Unidade 12r
    Departamento de Filosofía do IES Chano Piñeiro
    Încă nu există evaluări
  • Com Unidade 15r
    Com Unidade 15r
    Document49 pagini
    Com Unidade 15r
    Departamento de Filosofía do IES Chano Piñeiro
    Încă nu există evaluări
  • Com m4 Ud16 Cast
    Com m4 Ud16 Cast
    Document47 pagini
    Com m4 Ud16 Cast
    Departamento de Filosofía do IES Chano Piñeiro
    Încă nu există evaluări
  • Com m3 Ud9 Cast
    Com m3 Ud9 Cast
    Document49 pagini
    Com m3 Ud9 Cast
    Departamento de Filosofía do IES Chano Piñeiro
    Încă nu există evaluări
  • Com m2 Ud8 Cast
    Com m2 Ud8 Cast
    Document64 pagini
    Com m2 Ud8 Cast
    Departamento de Filosofía do IES Chano Piñeiro
    Încă nu există evaluări
  • Com m3 Ud12 Cast
    Com m3 Ud12 Cast
    Document40 pagini
    Com m3 Ud12 Cast
    Departamento de Filosofía do IES Chano Piñeiro
    Încă nu există evaluări
  • Com m4 Ud 15 Cast
    Com m4 Ud 15 Cast
    Document49 pagini
    Com m4 Ud 15 Cast
    Departamento de Filosofía do IES Chano Piñeiro
    Încă nu există evaluări
  • Com m3 Ud11 Cast
    Com m3 Ud11 Cast
    Document45 pagini
    Com m3 Ud11 Cast
    Departamento de Filosofía do IES Chano Piñeiro
    Încă nu există evaluări
  • Com m3 Ud10 Cast
    Com m3 Ud10 Cast
    Document53 pagini
    Com m3 Ud10 Cast
    Departamento de Filosofía do IES Chano Piñeiro
    Încă nu există evaluări
  • Com m2 Ud7 Cast
    Com m2 Ud7 Cast
    Document53 pagini
    Com m2 Ud7 Cast
    Departamento de Filosofía do IES Chano Piñeiro
    Încă nu există evaluări
  • Las Prácticas de Lectura y Escritura. La Escuela y La Enseñanza en Torno A Lo Literario
    Las Prácticas de Lectura y Escritura. La Escuela y La Enseñanza en Torno A Lo Literario
    Document31 pagini
    Las Prácticas de Lectura y Escritura. La Escuela y La Enseñanza en Torno A Lo Literario
    flor
    Încă nu există evaluări
  • Los Cachorros Analisiss
    Los Cachorros Analisiss
    Document7 pagini
    Los Cachorros Analisiss
    dipa1418
    Încă nu există evaluări
  • Heterogeneidad y Fuentes Literarias de El Periquillo Sarniento
    Heterogeneidad y Fuentes Literarias de El Periquillo Sarniento
    Document16 pagini
    Heterogeneidad y Fuentes Literarias de El Periquillo Sarniento
    Nicole Arantxa G. Urquiza
    Încă nu există evaluări
  • Asombro
    Asombro
    Document7 pagini
    Asombro
    Oscar Javier Pulido Mahecha
    Încă nu există evaluări
  • 6° A y B LENGUAJE 04 de Junio.
    6° A y B LENGUAJE 04 de Junio.
    Document8 pagini
    6° A y B LENGUAJE 04 de Junio.
    Veronica Bobadilla
    Încă nu există evaluări
  • Releyendo A Diderot: Actualidad en Cinismo de El Sobrino de Rameau
    Releyendo A Diderot: Actualidad en Cinismo de El Sobrino de Rameau
    Document12 pagini
    Releyendo A Diderot: Actualidad en Cinismo de El Sobrino de Rameau
    Andres Martinez
    Încă nu există evaluări
  • Examen 2 Español
    Examen 2 Español
    Document9 pagini
    Examen 2 Español
    100076181
    Încă nu există evaluări
  • Cuento Del Hijo
    Cuento Del Hijo
    Document4 pagini
    Cuento Del Hijo
    Jordan Blankenship
    83% (6)
  • Resumen Narrativa
    Resumen Narrativa
    Document24 pagini
    Resumen Narrativa
    Lady Brillantina
    Încă nu există evaluări
  • Guia Actividades Galeri Seres Espantosos PDF
    Guia Actividades Galeri Seres Espantosos PDF
    Document3 pagini
    Guia Actividades Galeri Seres Espantosos PDF
    Romina
    50% (2)
  • Cómo Hacer Un Microcuento en 4 Pasos
    Cómo Hacer Un Microcuento en 4 Pasos
    Document1 pagină
    Cómo Hacer Un Microcuento en 4 Pasos
    Silvio Llanos-Baeza
    Încă nu există evaluări
  • Dialnet Camandula 205504
    Dialnet Camandula 205504
    Document292 pagini
    Dialnet Camandula 205504
    Ana Harumi Ramos Velasquez
    Încă nu există evaluări
  • 3 Eco Sé Que Estás Allí Taller de Literatura
    3 Eco Sé Que Estás Allí Taller de Literatura
    Document3 pagini
    3 Eco Sé Que Estás Allí Taller de Literatura
    Patricia Carrascal
    Încă nu există evaluări
  • Secuencia 2 - La Novela
    Secuencia 2 - La Novela
    Document15 pagini
    Secuencia 2 - La Novela
    claudiapoey1
    Încă nu există evaluări
  • Qué Es Leer
    Qué Es Leer
    Document8 pagini
    Qué Es Leer
    dayysanmartinn.edu.cation
    Încă nu există evaluări
  • Tarea 4 y 5
    Tarea 4 y 5
    Document11 pagini
    Tarea 4 y 5
    Marleny Santos
    100% (1)
  • Graffiti Ninja. Nicole Pérez
    Graffiti Ninja. Nicole Pérez
    Document11 pagini
    Graffiti Ninja. Nicole Pérez
    Alicia Duhalde
    Încă nu există evaluări
  • Unidad Didáctica Lengua
    Unidad Didáctica Lengua
    Document14 pagini
    Unidad Didáctica Lengua
    Beatriz Bordón
    Încă nu există evaluări
  • Cypr
    Cypr
    Document9 pagini
    Cypr
    manuel
    Încă nu există evaluări
  • Page 1
    Page 1
    Document1 pagină
    Page 1
    Mayka
    Încă nu există evaluări