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A CONCEPÇÃO DE DIREITO EM MARX

Concepção de Maérlio Machado de Oliveira


Aluno do curso de Direito da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza
www.alumac.com.br/maerlio.htm

Sabemos que Marx iniciou sua carreira universitária como estudante


de direito e, ainda, logo perdeu o interesse pelo assunto sem deixar, com
isso, algo escrito de sistemático ou mesmo extenso sobre teoria jurídica
ou mesmo sobre a posição do Direito na sociedade que é o que nos
interessa.
Marx, quando da sua juventude como hegeliano de esquerda,
adotou a posição radical de que o Direito é na verdade a sistematização
da liberdade, das regras e atividades humanas numa espécie de adesão
universal.
Através de estudos mais aprofundados Marx e seu amigo Engels
passaram a afirmar que a pessoa é aquilo que come, Os autores invertem
o raciocínio e diz que a pessoa é, sim, aquilo que produz, quando mais
não seja, a maneira como produz.
Para Marx, a concepção materialista da história humana é o
resultado daquilo que se faz e não o que se pensa. Ou seja, é tudo que se
decide na práxis, na ação. O homem é aquilo que ele produz. O indivíduo
não faz história se ficar somente na idéia.
Concepção materialista se identifica contrária ao pensamento
idealista da história.
A história fica sendo, portanto todo ato realizado e não idealizado.
Portanto o homem não é o que ele crê ou o que a religião
determina, mas, a história do homem se faz através do seu envolvimento
no processo de produção.
No entanto, Marx quando mais maduro e, após ter elaborado a sua
concepção materialista da história, desenvolveu a tese de que o Direito
era essencialmente dependente da superestrutura, ou seja, Marx percebe
ao afirmar que, o Direito era um reflexo das concepções, das necessidades
e ainda, dos interesses de uma classe dominante, esta produzida pelo
desenvolvimento das forças produtivas e das relações de produção que
constituem a base econômica do desenvolvimento social.
Ao produzir esta teoria de que o Direito é uma forma de dominação
de classe Marx, na realidade trata esse sistema de conceito como um
conjunto de mandamentos sancionados pelo Estado.
Percebe-se então por esse viés que, numa sociedade
verdadeiramente humana, ou melhor, não alienada, não haverá Direito
como força externa coercitiva constrangendo os indivíduos.
Marx usa da premissa que, numa fase posterior, onde ele rotula
como estágio último do comunismo, em que cada qual contribui segundo
suas possibilidades e recebe, portanto, de acordo com suas necessidades,
a propriedade privada e a divisão de classe já terão desaparecido, o
Estado e o Direito igualmente desaparecerão, uma vez que, os mesmos
como órgãos da dominação de classe, terão perdido sua razão de ser.
Percebe-se amiúde que, quando Marx ao referir-se com palavras
como "apropriação" e "propriedade" está referindo-se a fatos
infrajurídicos, embora deixe levantada a questão de que o Direito deve ser
necessário para assegurar o poder conquistado sem ele, ou antes, dele.
A finalidade do Estado é garantir o interesse comum, mas este é
concebido como o conjunto dos interesses dos indivíduos proprietários.
Assim, o Estado é caracterizado por Marx como "comunidade ilusória".
Para Marx, é justamente a união dos indivíduos que coloca as
condições do livre desenvolvimento.
Daí, a segurança de Marx quanto à idéia de comunismo, diz ser de
todos os movimentos anteriores o melhor, pois, transforma radicalmente a
base de todas as relações de produção e de intercâmbio anteriores e por
tratar conscientemente, pela primeira vez, todas as premissas naturais
como criaturas dos homens anteriores, por despi-las da sua naturalidade e
submetê-las ao poder dos indivíduos unidos.
O Comunismo seria então a integração total dos indivíduos no
processo total de produção.

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