Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
Weber
Teleprocessamento e Redes de
Computadores
1. Introdução
1.1.Visão geral do mercado de trabalho
O mercado de trabalho para o profissional da área de redes tem crescido muito
nos últimos anos.
As principais empresas que buscam esses profissionais no mercado são:
• Operadoras de Telecomunicações;
• Fabricantes de equipamentos de rede;
• Provedores de Serviço;
• Consultorias;
• Empresas de Treinamento.
O perfil exigido para o profissional de rede é cada vez mais complexo. As
empresas procuram profissionais com boa formação acadêmica, fluência em idiomas
(principalmente inglês e espanhol), certificações profissionais, com facilidade e
interesse em aprender novas tecnologias e preparados para enfrentar desafios.
As principais atividades dos administradores e técnicos de rede são:
• desenvolvimento de serviços
• planejamento
• projeto
• implantação
• operação
• manutenção
• monitoração
• treinamento
• consultoria
• suporte técnico
12/10/2008 1
CC-06-A Prof. Carlos E. Weber
Teleprocessamento e Redes de
Computadores
12/10/2008 2
CC-06-A Prof. Carlos E. Weber
Teleprocessamento e Redes de
Computadores
Acesso VPN à
Empresa 1
2.1.3.1.Internet
É o conjunto de redes de computadores interligadas pelo mundo inteiro. Utiliza a
arquitetura TCP/IP, e disponibiliza o acesso a serviços, permite a comunicação e
troca de informação aos usuários do planeta.
2.1.3.2.Intranet
É a rede de computadores de uma determinada organização, baseada na
arquitetura TCP/IP. Fornece serviços aos empregados, e permite a comunicação
12/10/2008 3
CC-06-A Prof. Carlos E. Weber
Teleprocessamento e Redes de
Computadores
2.1.3.3.Extranet
É um conceito que permite o acesso, de funcionários e fornecedores de uma
organização, aos recursos disponibilizados pela Intranet. Podemos dizer que é uma
extensão da Intranet. Dessa maneira, podemos disponibilizar um padrão unificado
entre as diversas empresas, filiais, do grupo.
12/10/2008 4
CC-06-A Prof. Carlos E. Weber
Teleprocessamento e Redes de
Computadores
2.2.Modelos de Referência
2.2.1. Modelo OSI
O modelo OSI (Open Systems Interconnection) foi desenvolvido pela ISO
(International Standard Organization) com o objetivo de criar uma estrutura para
definição de padrões para a conectividade e interoperabilidade de sistemas
heterogêneos.
Define um conjunto de 7 camadas (layers) e os serviços atribuídos a cada uma.
O modelo OSI é uma referência e não uma implementação.
O objetivo de cada camada é:
• Fornecer serviços para a camada imediatamente superior.
• Esconder da camada superior os detalhes de implementação dos seus
serviços.
• Estabelecer a comunicação somente com as camadas adjacentes de um
sistema.
Modelo OSI
7 Aplicação
6 Apresentação
5 Sessão
Camadas
4 Transporte
3 Rede
2 Enlace
1 Física
12/10/2008 5
CC-06-A Prof. Carlos E. Weber
Teleprocessamento e Redes de
Computadores
2.2.1.1.2.Camada 2 – Enlace
Esconde características físicas do meio de transmissão.
Transforma os bits em quadros (frames).
Provê meio de transmissão confiável entre dois sistemas adjacentes.
Funções mais comuns:
• Delimitação de quadro
• Detecção de erros
• Seqüêncialização dos dados
• Controle de fluxo
Para redes locais é dividido em dois subníveis: LLC (Logical Link Control) e MAC
(Media Access Control).
2.2.1.1.3.Camada 3 – Rede
Provê canal de comunicação independente do meio.
Transmite pacotes de dados através da rede.
Os pacotes podem ser independentes (datagramas) ou percorrer uma conexão
pré-estabelecida (circuito virtual).
Funções características:
• Tradução de endereços lógicos em endereços físicos
• Roteamento
• Não propaga broadcast de rede
• Não possuem garantia de entrega dos pacotes
2.2.1.1.4.Camada 4 – Transporte
Nesta camada temos o conceito de comunicação fim-a-fim.
Possui mecanismos que fornecem uma comunicação confiável e transparente
entre dois computadores, isto é, assegura que todos os pacotes cheguem
corretamente ao destino e na ordem correta.
Funções:
• Controle de fluxo
• Multiplexação
2.2.1.1.5.Camada 5 – Sessão
Possui a função de disponibilizar acessos remotos, estabelecendo serviços de
segurança, verificando a identificação do usuário, sua senha de acesso e suas
características (perfis). Atua como uma interface entre os usuários e as aplicações de
destino.
Pode fornecer sincronização entre as tarefas dos usuários.
2.2.1.1.6.Camada 6 – Apresentação
Responsável pelas transformações adequadas nos dados, antes do seu envio a
camada de sessão. Essas transformações podem ser referentes à compressão de
textos, criptografia, conversão de padrões de terminais e arquivos para padrões de
rede e vice-versa.
Funções:
• Formatação de dados
• Rotinas de compressão
• Compatibilização de aplicações: sintaxe
• Criptografia
12/10/2008 6
CC-06-A Prof. Carlos E. Weber
Teleprocessamento e Redes de
Computadores
2.2.1.1.7.Camada 7 - Aplicação
É responsável pela interface com as aplicações dos computadores (hosts).
Entre as categorias de processos de aplicação podemos citar:
• Correio eletrônico: X400
• Transferência de arquivos: FTAM
• Serviço de diretório: X500
• Processamento de transações: TP
• Terminal virtual: VT
• Acesso à banco de dados: RDA
• Gerência de rede
Arquitetura TCP/IP
4 Aplicação
3 Transporte
Camadas
2 Internet
1 Rede de Acesso
2.2.2.2.Camada Internet
A camada Internet, também conhecida como de Rede ou Internetwork, é
equivalente a camada 3, de Rede, do Modelo OSI. Os protocolos IP e ICMP(ping)
estão presentes nesta camada.
12/10/2008 7
CC-06-A Prof. Carlos E. Weber
Teleprocessamento e Redes de
Computadores
2.2.2.3.Camada de Transporte
A camada de Transporte equivale à camada 4 do Modelo OSI. Seus dois principais
protocolos são o TCP e o UDP.
2.2.2.4.Camada de Aplicação
A camada superior é chamada de camada de Aplicação equivalente às camadas 5,
6 e 7 do Modelo OSI. Os protocolos mais conhecidos são: HTTP, FTP, Telnet, DNS e
SMTP.
2.3.1.1.Hardware
Um computador é formado por:
• Unidade de Processamento: Processador ou UCP (Unidade Central de
Processamento – CPU, em inglês).
• Unidades de Armazenamento: Memórias (RAM, ROM, etc.), Unidades de
Disco (Unidades de Disco Rígido ou HD – Hard Disk, também conhecido
como Winchester, Unidades de Disco Flexível ou Floppy Disk, Unidades de
CD – Compact Disk, Unidades de DVD, etc).
• Dispositivos de Entrada e Saída: Monitor, Teclado, Impressora, Mouse,
Plotter, etc.
2.3.1.2.Software
Podemos considerar nesta categoria: o Sistema Operacional e os Aplicativos.
2.3.1.3.Firmware
É o programa instalado na memória de inicialização do computador, contendo as
instruções básicas do computador (BIOS – Basic Input/Output System).
2.3.2. Infra-estrutura
É o recurso básico para utilização e interligação dos componentes de uma rede.
2.3.2.1.Meio Físico
O meio físico é a forma de interconexão entre os componentes da rede. Exemplos:
• Cabeamento:
o Par metálico
o Fibra óptica
• Ar (sem fio – wireless)
2.3.2.2.Alimentação
A alimentação pode ser por:
12/10/2008 8
CC-06-A Prof. Carlos E. Weber
Teleprocessamento e Redes de
Computadores
• Corrente Contínua
o Baterias
o Pilhas
• Corrente Alternada
o Rede Elétrica
2.3.3.1.Repetidor (Repeater)
Os repetidores são dispositivos usados para estender as redes locais além dos
limites especificados para o meio físico utilizado nos segmentos.
Operam na camada 1 (Física) do modelo OSI e copiam bits de um segmento para
outro, regenerando os seus sinais elétricos.
2.3.3.2.Concentrador (Hub)
Os Hubs são os dispositivos atualmente usados na camada 1 (Física) e substituem
os repetidores.
São repetidores com múltiplas portas.
2.3.3.3.Ponte (Bridge)
São dispositivos que operam na camada 2 (Enlace) do modelo OSI e servem para
conectar duas ou mais redes formando uma única rede lógica e de forma
transparente aos dispositivos da rede.
As redes originais passam a ser referenciadas por segmentos.
As bridges foram criadas para resolver problemas de desempenho das redes. Elas
resolveram os problemas de congestionamento nas redes de duas maneiras:
• reduzindo o número de colisões na rede, com o domínio de colisão.
• adicionando banda à rede.
Como as bridges operam na camada de enlace, elas "enxergam" a rede apenas
em termos de endereços de dispositivos (MAC Address).
As bridges são transparentes para os protocolos de nível superior. Isso significa
que elas transmitem os "pacotes" de protocolos superiores sem transformá-los.
As bridges são dispositivos que utilizam a técnica de store-and-forward (armazena
e envia). Ela armazena o quadro (frame) em sua memória, compara o endereço de
destino em sua lista interna e direciona o quadro (frame) para uma de suas portas.
Se o endereço de destino não consta em sua lista o quadro (frame) é enviado
para todas as portas, exceto a que originou o quadro (frame), isto é o que
chamamos de flooding.
12/10/2008 9
CC-06-A Prof. Carlos E. Weber
Teleprocessamento e Redes de
Computadores
2.3.3.4.Comutador (Switch)
Os switches também operam na camada 2 (Enlace) do modelo OSI e executa as
mesmas funções das bridges, com algumas melhorias.
Os switches possuem um número mais elevado de portas.
2.3.3.5.Roteador (Router)
O Roteador é o equipamento que opera na camada 3 (Rede) do modelo OSI, e
permite a conexão entre redes locais ou entre redes locais e de longa distância.
Suas principais características são:
• filtram e encaminham pacotes
• determinam rotas
• segmentam pacotes
• realizam a notificação à origem
Quanto a sua forma de operação, as rotas são determinadas a partir do endereço
de rede da estação de destino e da consulta às tabelas de roteamento.
Essas tabelas são atualizadas utilizando-se informações de roteamento e por meio
de algorítmos de roteamento.
Tais informações são transmitidas por meio de um protocolo de roteamento.
2.3.3.6.Modem
Dispositivo eletrônico utilizado para a conversão entre sinais analógicos e digitais.
A palavra tem como origem as funções de modulação e demodulação. São
geralmente utilizados para estabelecer a conexão entre computadores e redes de
acesso.
12/10/2008 10
CC-06-A Prof. Carlos E. Weber
Teleprocessamento e Redes de
Computadores
2.4.Topologias
2.4.1. anel (ring)
Topologia em Anel
12/10/2008 11
CC-06-A Prof. Carlos E. Weber
Teleprocessamento e Redes de
Computadores
2.5.Banda
2.5.1. Largura de Banda
Largura de banda é uma propriedade física relativa a faixa de freqüências
transmitidas sem serem fortemente atenuadas e é medida em Hertz (Hz). Em
telecomunicações, o termo banda se refere à taxa de transmissão de dados, e a sua
unidade de medida é bits por segundo (bps).
2.6.Gerenciamento
2.6.1. Necessidades
As principais necessidades de gerenciamento de redes são:
12/10/2008 12
CC-06-A Prof. Carlos E. Weber
Teleprocessamento e Redes de
Computadores
2.6.3. SNMP
O SNMP (Simple Network Management Protocol - Protocolo Simples de Gerência
de Rede) é um protocolo de gestão típica de redes TCP/IP, da camada de aplicação,
que facilita a troca de informações entre os elementos de uma rede.
Permite aos administradores de rede realizar a gestão da rede, monitorando o
desempenho, gerando alarmes de eventos, diagnosticando e solucionando eventuais
problemas, e fornecendo informações para o planejamento de expansões da planta.
Para a gestão de uma rede, de forma geral, precisamos de um conjunto de
elementos, conforme descritos abaixo.
• Elementos gerenciados
• Agentes
• Gerentes ou Gestores
• Banco de Dados
• Protocolos
• Interfaces para programas aplicativos
• Interface com o usuário
O conjunto de todos os objetos SNMP é coletivamente conhecido como MIB
(Management Information Base).
12/10/2008 13
CC-06-A Prof. Carlos E. Weber
Teleprocessamento e Redes de
Computadores
Sinal Analógico
Sinal Digital
12/10/2008 14
CC-06-A Prof. Carlos E. Weber
Teleprocessamento e Redes de
Computadores
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
θ ∆ Σ ∆θ ∆∆ ∆Σ Σθ Σ∆ ΣΣ ∆θθ
10 11 12 13 14 15 16 17 18 19
∆θ∆ ∆θΣ ∆∆θ ∆∆∆ ∆∆Σ ∆Σθ ∆Σ∆ ∆ΣΣ Σθθ Σθ∆
2.8.2.1.Sistema Decimal
O sistema decimal é o mais utilizado pelos humanos para representar suas
grandezas: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9. Como possuem 10 algarismos, dizemos que é
um sistema de base 10, e sua notação é ( )10 ou ( )D.
2.8.2.2.Sistema Binário
O sistema binário, utilizado pelos computadores, é representado por 2 algarismos:
0 e 1. Por isso dizemos que é um sistema de base 2, e representamos como ( )2 ou
( )B.
2.8.2.3.Sistema Hexadecimal
O sistema hexadecimal, utilizado na representação do endereço físico dos
elementos de rede e em várias linguagens de programação de baixo nível, é
composto por 16 algarismos (entre letras e numerais): 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, A,
B, C, D, E e F. Trata-se de um sistema de base 16, é representado por ( )16 ou ( )H.
2.8.2.4.Conversões
2.8.2.4.1.Binário para Decimal
A regra básica para converter um número de uma base qualquer para decimal é a
seguinte:
• Realizar a somatória de cada algarismo correspondente multiplicado pela
base (2) elevada pelo índice relativo ao posicionamento do algarismo no
número.
Por exemplo:
12/10/2008 15
CC-06-A Prof. Carlos E. Weber
Teleprocessamento e Redes de
Computadores
(110)2 = ( )10
1 x 22 + 1 x 21 + 0 x 20 = 4 + 2 + 0 = 610
(11)10 = ( )2
11 / 2 = 5, resto 1
5 / 2 = 2, resto 1
2 / 2 = 1, resto 0
(11)10 = (1011)2
(4A)16 = ( )10
4 x 161 + A x 160 = 4 x 16 + 10 x 1 = 64 + 10 = 7410
(1000)10 = ( )16
12/10/2008 16
CC-06-A Prof. Carlos E. Weber
Teleprocessamento e Redes de
Computadores
(1010110101)2 = ( )16
10 1011 0101
102 = 1 x 21 + 0 x 20 = 210 = 216
10112 = 1 x 23 + 0 x 22 + 1 x 21 + 1 x 20 = 8 + 0 + 2 + 1 = 1110 = B16
01012 = 0 x 23 + 1 x 22 + 0 x 21 + 1 x 20 = 0 + 4 + 0 + 1 = 510 = 516
Resultando:
(1010110101)2 = (2B5)16
(7D3)16 = ( )2
716 = 710 = 1112 (o primeiro bloco não precisa conter zeros a esquerda)
7 / 2 = 3, resto 1
3 / 2 = 1, resto 1
13 / 2 = 6, resto 1
6 / 2 = 3, resto 0
3 / 2 = 1, resto 1
Resultando:
(7D3)16 = (0111 1101 0011)2 ou, simplesmente, (111 1101 0011)2
12/10/2008 17
CC-06-A Prof. Carlos E. Weber
Teleprocessamento e Redes de
Computadores
• NE (NAND)
• OU Exclusiva (XOR)
• Coincidência (XAND)
2.8.3.1.NÃO (NOT)
A S
0 1
1 0
2.8.3.2.OU (OR)
A B S
0 0 0
0 1 1
1 0 1
1 1 1
2.8.3.3.NOU (NOR)
A B S
0 0 1
0 1 0
1 0 0
1 1 0
2.8.3.4.E (AND)
A B S
0 0 0
0 1 0
1 0 0
1 1 1
2.8.3.5.NE (NAND)
A B S
0 0 1
0 1 1
1 0 1
1 1 0
12/10/2008 18
CC-06-A Prof. Carlos E. Weber
Teleprocessamento e Redes de
Computadores
A B S
0 0 0
0 1 1
1 0 1
1 1 0
2.8.3.7.Coincidência (XAND)
A B S
0 0 1
0 1 0
1 0 0
1 1 1
12/10/2008 19
CC-06-A Prof. Carlos E. Weber
Teleprocessamento e Redes de
Computadores
12/10/2008 20
CC-06-A Prof. Carlos E. Weber
Teleprocessamento e Redes de
Computadores
Cabo Coaxial
Núcleo
Malha condutora Isolante condutor
Revestimento plástico
12/10/2008 21
CC-06-A Prof. Carlos E. Weber
Teleprocessamento e Redes de
Computadores
Tipo Aplicação
Categoria 1 Voz (cabo telefônico)
Categoria 2 Dados a 4 Mbps (LocalTalk)
Categoria 3 Transmissão de até 16 MHz. Dados a 10 Mbps (Ethernet)
Categoria 4 Transmissão de até 20 MHz. Dados a 20 Mbps (16 Mbps Token Ring)
Categoria 5 Transmissão de até 100 MHz. Dados a 100 Mbps (Fast Ethernet)
Categoria 6 Utilizado em ISDN, cabos para modem e TV a cabo.
Categoria 7 Ethernet 1000BaseT, ATM com transmissão de até 500MHz.
3.2.Meios ópticos
3.2.1. Noções de óptica
A óptica é um segmento da física que estuda a luz e seus efeitos. A óptica explica
os fenómenos de reflexão, refração e difração, ou seja, a interação entre a luz e o
meio.
Dizemos que os raios de luz são linhas orientadas que representam, graficamente,
a direção e o sentido da propagação da luz.
Os fenômenos ópticos, reflexão e refração da luz, são os principais fatores para o
estudo da transmissão de dados por meios ópticos.
• Reflexão regular: quando o feixe de luz, que incide em uma superfície
plana e lisa, retorna ao meio e se propaga mantendo o seu paralelelismo.
• Reflexão difusa: quando o feixe de luz, que incide em uma superfície
irregular, retorna ao meio e se propaga espalhando-se em várias direções.
• Refração da luz: quando o feixe de luz, que incide em uma superfície, se
propaga em um segundo meio.
Um sistema de transmissão óptica possui 3 componentes fundamentais: o gerador
de luz, o meio de transmissão e o receptor. Seu funcionamento consiste na
instalação de um gerador de luz em uma das extremidades e o receptor na outra. O
gerador, ou fonte, de luz recebe um pulso elétrico e envia o sinal de luz através do
meio de transmissão para o receptor. O receptor, ao entrar em contato com a luz,
12/10/2008 22
CC-06-A Prof. Carlos E. Weber
Teleprocessamento e Redes de
Computadores
emite um pulso elétrico. Adota-se por convenção que a presença de luz equivale a
um bit 1, e o bit 0 representa a ausência de luz.
As fibras ópticas são constituidas por três camadas: o núcleo, a casca e o
revestimento externo.
O núcleo e a casca são produzidos a partir do vidro, ou de materiais a base de
sílica ou plástico, e possuem diferentes índices de refração.
Fibra Óptica
Núcleo
Casca
Revestimento plástico
12/10/2008 23
CC-06-A Prof. Carlos E. Weber
Teleprocessamento e Redes de
Computadores
degrau temos uma única composição de forma que temos um índice de refração
constante.
3.2.3.1.Atenuação
Chamamos de atenuação a perda da potência de um sinal luminoso em uma fibra
óptica. Sua unidade de medida é em decibéis por quilômetro (dB/km).
Essa perda depende do comprimento de onda da luz e do material usado e ocorre
por causa da limitação de distância entre a origem e o término da transmissão. Os
principais fatores que geram a atenuação são: a absorção, o espalhamento e a
curvatura.
A atenuação é medida pela seguinte fórmula:
3.2.3.1.1.Absorção
Na absorção uma parcela da energia luminosa é absorvida pelo material devido a
alguns fatores como: presença de impurezas, contaminação no processo de
fabricação, variação na densidade do material, presença de moléculas de água
dissolvidas no vidro ou no polímero, etc.
3.2.3.1.2.Espalhamento
As perdas por espalhamento ocorrem devido ao desvio do fluxo dos raios de luz
em várias direções. Dois parâmetros que contribuem para essa perda é a densidade
do material da fibra e a estrutura da fibra.
3.2.3.1.3.Curvatura
As perdas podem ocorrer devido a curvaturas. Quando as curvaturas são muito
grandes (quando os ângulos gerados pela deformação causarem a refração do sinal)
ou muito pequenas (quando são próximas do raio do núcleo da fibra) podem afetar o
sinal luminoso.
3.2.3.2.Dispersão
A dispersão é o alargamento do sinal luminoso ao longo do percurso da fibra
óptica e limita a capacidade de transmissão, alterando os sinais transmitidos. As
dispersões mais comuns são: dispersão modal, material e do guia de onda.
3.2.3.2.1.Dispersão modal
A dispersão modal se refere ao fato de que cada modo de propagação, passando
por caminhos distintos, tendo assim diferentes velocidades de propagação, para um
mesmo comprimento de onda.
12/10/2008 24
CC-06-A Prof. Carlos E. Weber
Teleprocessamento e Redes de
Computadores
3.2.3.2.2.Dispersão material
A dispersão material retrata a influência da matéria-prima empregada na
composição da fibra, também é chamada de dispersão cromática.
12/10/2008 25
CC-06-A Prof. Carlos E. Weber
Teleprocessamento e Redes de
Computadores
As LANs sem fios estão se tornando cada vez mais comuns em pequenos
escritórios e em residências, principalmente onde existe a dificuldade para a
passagem de cabeamento,
Um exemplo de rede WAN sem fio é a rede utilizada para telefonia celular.
Atualmente conseguimos transmitir voz, dados e imagem para um aparelho celular.
Os principais pontos que diferem uma rede LAN sem fio de uma WAN sem fio são: a
distância de alcance, a capacidade de transmissão e a potência dos equipamentos e
dos sinais gerados. Hoje, as LANs sem fio podem transmitir a taxas de 100 Mbps, à
distâncias na ordem de metros. Enquanto as WANs sem fio funcionam à taxas 1
Mbps, em um raio de vários quilômetros.
Organizações Função
ITU-R Padronização mundial de comunicações que
usam energia de radiação, particularmente
gerenciando os aspectos de freqüências.
IEEE Padronização de redes locais sem fio
(WLANs) (802.11)
Wi-Fi Alliance Consórcio que fomenta a interoperabilidade
de produtos que implementam os padrões de
redes locais sem fio (WLANs) por meio de
seus programas certificados de Wi-Fi.
Federal Communications Commission Agência dos Estados Unidos da América que
(FCC) regula o uso de várias freqüências de
comunicação no país.
Anatel Agência Nacional de Telecomunicações que
regulamenta e fiscaliza o uso das
telecomunicações no Brasil.
O padrão para as LANs sem fio que está sendo mais utilizado é o IEEE 802.11. Ele
possui as seguintes divisões:
12/10/2008 26
CC-06-A Prof. Carlos E. Weber
Teleprocessamento e Redes de
Computadores
3.3.4. Autenticação
12/10/2008 27
CC-06-A Prof. Carlos E. Weber
Teleprocessamento e Redes de
Computadores
Quando uma rede sem fio é ativada, sem proteções de segurança, qualquer
dispositivo pode se associar à mesma. Para que isso ocorra é necessário configurar o
nome de identificação da rede ou SSID (Service Set Identifier). O SSID pode ser
adquirido através de pacotes do tipo BEACON. Estes pacotes não possuem
criptografia e são enviados periodicamente pelo AP. Outras informações sobre a rede
também são ou podem ser fornecidas pelo AP, tais como: a taxa de transmissão,
endereço IP, DNS, default gateway, etc.
Espectro Eletromagnético
100 102 104 106 108 1010 1012 1014 1016 1018 1020 1022 1024
Luz visível
104 105 106 107 108 109 1010 1011 1012 1013 1014 1015 1016
12/10/2008 28
CC-06-A Prof. Carlos E. Weber
Teleprocessamento e Redes de
Computadores
O WEP (Wired Equivalent Privacy), foi criado com o objetivo de dar segurança
durante o processo de autenticação na comunicação de redes sem fio. O algoritmo
utilizado é o RC4 (Ron’s code 4), inventado pelo engenheiro Ron Rivest, do MIT.
Seu funcionamento consiste em passar parâmetros (uma chave e um vetor de
inicialização). O algoritmo gera uma seqüência criptografada. Porém, como no WEP a
chave secreta é a mesma utilizada por todos os usuários de uma mesma rede sem
fio, devemos ter um vetor de inicialização diferente para cada pacote com o objetivo
de evitar a repetição. Essa repetição de seqüência é extremamente indesejável
possibilita ataques e invasões a sistemas.
Por isso, é muito importante a troca das chaves secretas periodicamente para
diminuir o risco à segurança da rede. Muitas vezes esta prática não é realizada pelos
administradores por ser feita manualmente, principalmente quando temos redes com
um grande número de usuários.
A sua principal vulnerabilidade é o fato do vetor ser enviado sem encriptação, no
quadro da mensagem, facilitando a sua captura.
- Autenticação unilateral
Apenas a estação remota se autentica no AP.
12/10/2008 29
CC-06-A Prof. Carlos E. Weber
Teleprocessamento e Redes de
Computadores
O WPA2 (Wi-Fi Protected Access 2), ou IEEE 802.11i, foi criado como uma
evolução do protocolo WPA. Sua principal preocupação é em relação a segurança das
redes sem fio.
Ele proporcionou a implementação de um sistema mais completo e seguro que os
seus antecessores, e manteve a compatibilidade com os mesmos.
Funciona utilizando um sistema de criptografia conhecido por AES (Advanced
Encription Standard).
12/10/2008 30
CC-06-A Prof. Carlos E. Weber
Teleprocessamento e Redes de
Computadores
6 Apresentação
5 Sessão
4 Transporte
3 Rede
LLC
2 Enlace 2
MAC
1 Física 1 Física
Esse modelo, o IEEE 802, abrange as duas camadas inferiores do modelo OSI.
Conforme já vimos na descrição do modelo OSI, a camada física tem como função
a especificação da características mecânicas (pinagem, tipo de conector, etc.), físicas
(elétrica, eletromagnética, óptica, etc.), funcionais (função e descrição de cada pino)
e dos tipos de transmissão (analógica ou digital, síncrona ou assíncrona, modulação,
codificação, etc.).
Lembrando que esta camada é responsável pela transmissão de bits através de
vários meios distintos.
A camada de enlace do modelo OSI é subdividida em duas camadas no modelo
IEEE 802: a LLC (LLC ) e a MAC (Media Access Control)
12/10/2008 31
CC-06-A Prof. Carlos E. Weber
Teleprocessamento e Redes de
Computadores
12/10/2008 32
CC-06-A Prof. Carlos E. Weber
Teleprocessamento e Redes de
Computadores
1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8
T568A
Pinagem:
Extremidade A Extremidade B
Pino 1 – Verde e Branco Pino 1 – Verde e Branco
Pino 2 – Verde Pino 2 – Verde
Pino 3 – Laranja e Branco Pino 3 – Laranja e Branco
Pino 4 – Azul Pino 4 – Azul
Pino 5 – Azul e Branco Pino 5 – Azul e Branco
Pino 6 – Laranja Pino 6 – Laranja
Pino 7 – Marrom e Branco Pino 7 – Marrom e Branco
Pino 8 – Marrom Pino 8 – Marrom
4.1.3.2.Cabo Crossover
1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8
T568B
Pinagem:
12/10/2008 33
CC-06-A Prof. Carlos E. Weber
Teleprocessamento e Redes de
Computadores
Extremidade A Extremidade B
Pino 1 – Verde e Branco Pino 1 – Laranja e Branco
Pino 2 – Verde Pino 2 – Laranja
Pino 3 – Laranja e Branco Pino 3 – Verde e Branco
Pino 4 – Azul Pino 4 – Azul
Pino 5 – Azul e Branco Pino 5 – Azul e Branco
Pino 6 – Laranja Pino 6 – Verde
Pino 7 – Marrom e Branco Pino 7 – Marrom e Branco
Pino 8 – Marrom Pino 8 – Marrom
4.1.3.3.Cabo Rollover
1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8
Rollover
Pinagem:
Extremidade A Extremidade B
Pino 1 – Verde e Branco Pino 1 – Marrom
Pino 2 – Verde Pino 2 – Marrom e Branco
Pino 3 – Laranja e Branco Pino 3 – Laranja
Pino 4 – Azul Pino 4 – Azul e Branco
Pino 5 – Azul e Branco Pino 5 – Azul
Pino 6 – Laranja Pino 6 – Laranja e Branco
Pino 7 – Marrom e Branco Pino 7 – Verde
Pino 8 – Marrom Pino 8 – Verde e Branco
12/10/2008 34
CC-06-A Prof. Carlos E. Weber
Teleprocessamento e Redes de
Computadores
12/10/2008 35
CC-06-A Prof. Carlos E. Weber
Teleprocessamento e Redes de
Computadores
4.2.Cabeamento de WANs
4.2.1. Camada física de WAN
A camada física utilizada em uma WAN possui uma gama muito grande de
possibilidades.
Temos vários tipos de redes WAN, disponibilizadas comercialmente pelas
operadoras de telecomunicações.
As tecnologias mais conhecidas são: Frame-Relay, ATM, SDH, RDSI (ISDN), ADSL
e Cable TV.
Portanto, para decidirmos qual meio físico será utilizado deveremos antes decidir
qual tecnologia é a mais adequada para a empresa e o serviço que será prestado por
meio dela.
Dentre os cabeamentos mais utilizados para a comunicação de redes de longa
distância, atualmente, a fibra óptica se destaca.
12/10/2008 36
CC-06-A Prof. Carlos E. Weber
Teleprocessamento e Redes de
Computadores
12/10/2008 37
CC-06-A Prof. Carlos E. Weber
Teleprocessamento e Redes de
Computadores
Conexão W AN Ponto-a-Ponto
Re de da Operadora
de
Te lecomunicações
CPE CPE
Rede da Operadora
de
Telec omunicações
Roteador FR FR Roteador
Switch Switch
12/10/2008 38
CC-06-A Prof. Carlos E. Weber
Teleprocessamento e Redes de
Computadores
• 802.3i
■ Ethernet tipo 10BaseT, utiliza cabos de par trançado de até 100m.
Usado em redes CSMA/CD multi-segmentadas. Possui taxa de
transmissão de 10Mbps.
12/10/2008 39
CC-06-A Prof. Carlos E. Weber
Teleprocessamento e Redes de
Computadores
• 802.3u
■ FastEthernet tipos: 100BaseT4 (par trançado 4 fios), 100BaseTX
(par trançado 4 pares de fios) e 100BaseFX (fibra óptica). Distância
máxima de 100m. Usado em redes CSMA/CD multi-segmentadas.
Possui taxa de transmissão de 100Mbps.
• 802.3z
■ GigabitEthernet tipo 1000BASE-X. Utiliza fibra óptica a uma taxa de
1 Gbps.
• 802.3ab
■ GigabitEthernet tipo 1000BASE-T. Utiliza cabo de par trançado a
uma taxa de transmissão de 1 Gbps.
• 802.3ae
■ 10 GigabitEthernet tipos: 10GBASE-SR, 10GBASE-LR, 10GBASE-ER,
10GBASE-SW, 10GBASE-LW, 10GBASE-EW. Utiliza fibra óptica a uma
taxa de transmissão de 10 Gbps.
• 802.3an
■ 10 GigabitEthernet tipo 10GBASE-T. Utiliza cabo UTP a uma taxa de
transmissão de 10 Gbps.
LLC 802.2
12/10/2008 40
CC-06-A Prof. Carlos E. Weber
Teleprocessamento e Redes de
Computadores
Estrutura do quadro da
subcamada MAC
7 1 6 6 2 >=0 >=0 4
12/10/2008 41
CC-06-A Prof. Carlos E. Weber
Teleprocessamento e Redes de
Computadores
Endereçamento MAC
Características
Endereço de 6 octetos (bytes) 48 bits
24 bits indicam o fabricante
(OUI – Organizationally Unique Indentifier)
24 bits indicam o número da interface de rede definidos
pelo fabricante
Representação Hexadecimal
Ex.: 00-60-2F-03-A7-5C
12/10/2008 42
CC-06-A Prof. Carlos E. Weber
Teleprocessamento e Redes de
Computadores
CSMA/CD
Sim Não
Computador Canal está Transmite e
deseja transmitir livre ? verifica o canal
Colisão ? OK
Não Sim
Onde,
i = número que varia de 0 a 2k, e k= min(n,10), n= número de tentativas.
St = slot time, tempo necessário para transmitir 64 bytes.
12/10/2008 43
CC-06-A Prof. Carlos E. Weber
Teleprocessamento e Redes de
Computadores
12/10/2008 44
CC-06-A Prof. Carlos E. Weber
Teleprocessamento e Redes de
Computadores
6. Tecnologias Ethernet
6.1. Ethernet 10 Mbps e 100 Mbps
6.1.1. Ethernet 10 Mbps
A Ethernet de 10 Mbps foi criada em 1978 e foram desenvolvidos alguns padrões
que serão tratados a seguir.
6.1.1.1. 10BASE5
O tipo 10BASE5 possui as seguintes características:
• Padrão 802.3c.
• Taxa de transmissão de 10 Mbps.
• Sinalização em banda base.
• Usa cabo coaxial grosso, com comprimento máximo de 500m, por segmento.
• Conector AUI.
• Opera no modo half-duplex.
• Utiliza a codificação Manchester.
• Topologia de barramento.
6.1.1.2. 10BASE2
O tipo 10BASE2 possui as seguintes características:
• Padrão 802.3a.
• Taxa de transmissão de 10 Mbps.
• Sinalização em banda base.
• Usa cabo coaxial fino, mais leve, flexível e de custo menor. Com comprimento
máximo de 185 metros (arredondamento 200m).
• Conector BNC.
• Opera no modo half-duplex.
• Utiliza codificação Manchester.
• Topologia de barramento.
12/10/2008 45
CC-06-A Prof. Carlos E. Weber
Teleprocessamento e Redes de
Computadores
6.1.1.3. 10BASE-T
O tipo 10BASE-T foi introduzido em 1990 e possui as seguintes características:
• Padrão 802.3i.
• Taxa de transmissão de 10 Mbps.
• Sinalização em banda base.
• Usa cabo de par-trançado UTP, que também é flexível e de baixo custo. Com
comprimento máximo de 100 metros, amplamente utilizado.
• Conector RJ-45.
• Pode operar nos modos half-duplex ou full-duplex.
• Utiliza o procedimento CSMA/CD.
• Utiliza topologia em estrela com um hub central.
• Sua grande vantagem refere-se ao fato de que uma falha no cabo afeta
somente uma estação.
10BaseT 12345678
Conectores RJ-45
Cabo UTP
Hub Cabo UTP
Cabo UTP
Cabo UTP
12/10/2008 46
CC-06-A Prof. Carlos E. Weber
Teleprocessamento e Redes de
Computadores
10BaseT - Interligações
1
2
1
1 2
Pino Função
1 TD+ (transmissão, sentido positivo)
2 TD- (transmissão, sentido negativo)
3 RD+ (recepção, sentido positivo)
4 Não usado
5 Não usado
6 RD- (recepção, sentido negativo)
7 Não usado
8 Não usado
Dispositivos que transmitem nos pinos 1 e Dispositivos que transmitem nos pinos 3 e
2 e recebem nos pinos 3 e 6 6 e recebem nos pinos 1 e 2
Computadores (interfaces de rede) Hubs
Roteadores Switches
12/10/2008 47
CC-06-A Prof. Carlos E. Weber
Teleprocessamento e Redes de
Computadores
6.1.2.1. 100BASE-TX
Suas características são:
• Taxa de transmissão de 100 Mbps.
• Sinalização em banda base.
• Usa cabo de par trançado UTP (cat5). Com comprimento máximo de 100
metros, amplamente utilizado.
• Conector RJ-45.
• Pode operar nos modos half-duplex ou full-duplex.
• Utiliza o procedimento CSMA/CD.
• Utiliza topologia em estrela ou barramento.
6.1.2.2. 100BASE-FX
Suas características são:
• Taxa de transmissão de 100 Mbps.
• Sinalização em banda base.
• Usa cabo de fibra óptica de duas vias.
• Conector ST ou SC.
12/10/2008 48
CC-06-A Prof. Carlos E. Weber
Teleprocessamento e Redes de
Computadores
6.2.1.1. 1000BASE-T
Especificação IEEE 802.3ab, usa cabo de par trançado (categoria 5, ou maior).
6.2.1.2. 1000BASE-TX, SX e LX
As especificações 1000BASE-TX, 1000BASE-SX e 1000BASE-LX usam os mesmos
parâmetros de temporização e um tempo de bit de 1 nanosegundo.
GigabitEthernet
1 1
12/10/2008 49
CC-06-A Prof. Carlos E. Weber
Teleprocessamento e Redes de
Computadores
10 GigabitEthernet
1 1
12/10/2008 50
CC-06-A Prof. Carlos E. Weber
Teleprocessamento e Redes de
Computadores
12/10/2008 51
CC-06-A Prof. Carlos E. Weber
Teleprocessamento e Redes de
Computadores
7.1.4. Latência
Denominamos latência ao atraso que um quadro sofre para ir da origem até o
destino.
Os parâmetros que influenciam na latência de uma rede são:
• o meio físico
• a capacidade de processamento dos dispositivos, ao longo do caminho
• os atrasos causados pelas decisões de comutação
• os atrasos causados por retransmissões dos quadros,
12/10/2008 52
CC-06-A Prof. Carlos E. Weber
Teleprocessamento e Redes de
Computadores
Domínio de Colisão
7.2.3. Segmentação
Como vimos na figura anterior, a rede foi segmentada (ou dividida) em 4
domínios de colisão:
● As estações ligadas ao hub concorrem entre si dentro do primeiro domínio.
● A estação ligada à bridge compõe um segundo domínio.
● O switch criou mais dois domínios de colisão.
12/10/2008 53
CC-06-A Prof. Carlos E. Weber
Teleprocessamento e Redes de
Computadores
Domínio de Broadcast
12/10/2008 54
CC-06-A Prof. Carlos E. Weber
Teleprocessamento e Redes de
Computadores
O fluxo de dados se refere ao caminho dos dados por meio dos dispositivos das
camadas 1, 2 e 3, após a transmissão pela estação de origem até a chegada a
estação de destino.
• Dispositivo da Camada 01: sincroniza, amplifica e transmite o dado (seqüência
de bits).
• Dispositivo da Camada 02: encaminha ou filtra os dados (quadros) com base no
endereço físico (no caso, endereço MAC).
• Dispositivo da Camada 03: encaminha ou filtra os dados com base no endereço
lógico (no caso, endereço IP).
12/10/2008 55