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Comparações entre Práticas Contábeis

Impostos Diferidos
IFRS US BR

IAS 12, SIC-21, SIC-25 SFAS 109, I27, muitas questões EITF NPC 25 do Ibracon,
Deliberação CVM 273/98
e Instrução CVM 371/02

Pontos-chave para comparar diferenças Diferenças Significativas


• Ativos fiscais diferidos devem ser reconhecidos quando a • Ativos fiscais diferidos são reconhecidos (isto é, sem • Semelhante ao IFRS, o montante dos ativos fiscais
recuperação for provável. provisão para desvalorização) na extensão que sua diferidos é limitado à quantia que é provável que possa ser
• Quando ativos são vendidos intragrupo, o imposto diferido recuperação seja mais provável do que não. utilizada ou recuperada contra lucros futuros tributáveis;
é calculado à taxa de imposto aplicável à entidade • Imposto de renda pago pelo vendedor sobre lucros todavia, a recuperação deve ser comprovada com estudo
compradora. intragrupo deve ser diferido. É proibido o reconhecimento formal de projeção dos resultados tributáveis.
• O imposto diferido em relação a diferenças temporárias em de um ativo fiscal diferido relativo a qualquer diferença • Para reconhecer o crédito a entidade deve comprovar a
associadas e em joint ventures não deve ser reconhecido temporária na jurisdição fiscal do comprador. existência de lucratividade em três anos dentro dos últimos
em algumas circunstâncias. • Imposto diferido relativo a diferenças temporárias em cinco anos.
• Imposto diferido deve ser provisionado em virtude da investimentos avaliados pelo método da equivalência • O prazo de recuperação não pode superar um período de
reformulação das demonstrações financeiras de uma patrimonial, que não sejam certas joint ventures dez anos.
subsidiária em economia hiperinflacionária. estrangeiras, deve ser reconhecido integralmente. • O valor registrado de imposto diferido ativo não pode
• Imposto diferido sobre concessões governamentais não • Imposto diferido não deve ser reconhecido quando se superar o valor presente do imposto devido nos lucros
deve ser contabilizado. referir à remedição de ativos ou passivos na moeda de tributáveis projetados.
• O imposto diferido baseia-se nas taxas de imposto em vigor apresentação e resultar de variações cambiais ou de • O ativo e o passivo fiscais diferidos devem ser reconhecidos
ou, substancialmente, em vigor. indexação para fins fiscais. às alíquotas aplicáveis ao período em que o ativo será
• Impostos de renda adicionais incidentes sobre distribuições • Geralmente, deve contabilizar o imposto diferido sobre realizado ou o passivo liquidado.
devem ser contabilizados por ocasião da distribuição concessões governamentais. • A norma brasileira não especifica quanto ou como a
relacionada. • O imposto diferido deve se basear nas alíquotas vigentes. entidade deve contabilizar os efeitos fiscais de dividendos;
• Imposto diferido deve ser classificado como não circulante, • O cálculo de impostos diferidos de subsidiárias • O ativo ou passivo fiscal são classificados destacadamente
no balanço. estrangeiras, quando diferentes alíquotas forem aplicadas a no realizável ou exigível a longo prazo e transferidos para o
lucros distribuídos e retidos depende de serem os impostos circulante no momento apropriado.
diferidos reconhecidos como “ajustes em bases de fora” • Não é permitido que os passivos e ativos fiscais diferidos
com respeito àquela subsidiária. sejam descontados a valor presente.
• O imposto diferido é segregado em componentes correntes • Para as instituições financeiras, o Banco Central
e não-correntes no balanço. estabeleceu regras mais rigidas para o reconhecimento
do crédito fiscal diferido.

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Abordagem Geral

Aplicam-se os princípios gerais, a seguir descritos. Os princípios gerais são similares às IFRS, à exceção do
• Um passivo ou um ativo fiscal deve ser contabilizado para seguinte:
registrar o imposto a pagar ou a recuperar em relação a • Através de uma provisão para desvalorização, ativos fiscais
todos os períodos até o presente. diferidos devem ser reconhecidos na extensão em que a
• Passivos e ativos fiscais diferidos devem ser contabilizados realização seja mais provável do que não.
pelo valor do efeito fiscal futuro de diferenças temporárias • A mensuração de passivos e ativos fiscais correntes
(veja abaixo) e de prejuízos fiscais a compensar. Porém, baseia-se nas provisões da legislação tributária em vigor;
o montante do ativo fiscal diferido é limitado pela quantia os efeitos de mudanças futuras na legislação fiscal ou nas
que é provável que possa ser utilizada contra lucros futuros alíquotas de imposto não devem ser antecipados.
tributáveis.
• A mensuração de passivos e ativos fiscais diferidos baseia-
se na legislação tributária em vigor, ou substancialmente
em vigor, que pode incluir mudanças futuras anunciadas;
se não forem anunciadas, os efeitos de mudanças futuras
na legislação tributária ou nas taxas não devem ser
antecipados.
• Passivos e ativos fiscais diferidos não devem ser
descontados a valor presente.
• Imposto de renda relativo a itens debitados ou creditados
diretamente ao patrimônio líquido deve (o próprio imposto)
ser debitado ou creditado diretamente ao patrimônio líquido.

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D i f e r e n ç a s Te m p o r á r i a s

Uma diferença temporária é a diferença entre a base fiscal de As diferenças temporárias são as mesmas das IFRS. Os princípios gerais são similares ao IFRS.
um ativo ou de um passivo e o valor pelo qual esse item aparece
nas demonstrações financeiras, que resultará numa quantia
tributável ou dedutível em períodos futuros, quando a quantia
contabilizada for recuperada ou liquidada.

Reconhecimento do Passivo

As diferenças temporárias são as mesmas do IFRS.


Um passivo fiscal diferido deve ser reconhecido integralmente Tal como nas IFRS, um passivo fiscal diferido sobre todas
para todas as diferenças temporárias tributáveis, as diferenças temporárias tributáveis deve ser reconhecido
independentemente do quão improvável seja sua ocorrência, integralmente, com algumas poucas exceções (p.ex., ágio não
sujeito a uma exceção geral e a algumas exceções específicas dedutível e lucros de subsidiárias estrangeiras não distribuídos
(p.ex., ágio não dedutível e lucros não distribuídos de – veja a seguir).
subsidiárias estrangeiras – veja a seguir).

A exceção geral é que nenhuma provisão é feita em relação


a uma diferença temporária resultante do reconhecimento
inicial de um ativo ou passivo (exceto quando se tratar de uma
combinação de negócios) que não afete, nem o lucro contábil,
nem o lucro tributável.

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Reconhecimento do Ativo

Igualmente, e sujeito às mesmas exceções, ativos fiscais Um ativo fiscal diferido deve ser reconhecido com respeito
diferidos devem ser reconhecidos para refletir diferenças a diferenças temporárias que devem resultar em quantias Um passivo fiscal diferido é reconhecido sobre as diferenças
temporárias, que resultarão em quantias dedutíveis em dedutíveis em anos futuros e a prejuízos fiscais a compensar. temporárias tributáveis.
períodos futuros, e para refletir prejuízos fiscais a compensar. Porém, deve-se deduzir desse ativo uma provisão para
Porém, o montante do ativo registrável é limitado ao valor do desvalorização se, baseado no peso de toda evidência Aspecto específico para fins brasileiros é a figura da reavaliação
provável lucro tributável contra o qual o ativo diferido poderá ser disponível, é mais provável que não que uma parte, ou todo o de ativos. A diferença entre o valor contábil de um ativo
recuperado. ativo fiscal diferido não será realizado. reavaliado e sua base fiscal constitui uma diferença temporária e
dá origem a uma obrigação fiscal diferida.
A norma não fornece orientação específica sobre o significado Toda evidência disponível, positiva ou negativa, deve ser
de “provável”, a não ser que no caso de prejuízos fiscais a considerada para determinar se tal provisão é necessária.
compensar, geralmente, os prejuízos deveriam resultar de uma O peso dado ao efeito potencial de evidências negativa e positiva
causa identificável, cuja recorrência seja improvável. deve ser proporcional com até que ponto pode ser objetivamente
verificado. Quanto mais negativa seja a evidência que existe, tanto
Uma entidade deve levar em conta oportunidades de mais evidência positiva será necessária e mais difícil será para
planejamento fiscal, para avaliar a probabilidade de realização sustentar uma conclusão que não se faz necessária uma provisão.
do ativo fiscal diferido. Porém, quando se consideram
oportunidades de planejamento fiscal, o IFRS não se manifesta Semelhantemente às IFRS, uma entidade deve levar em
sobre a contabilização de qualquer despesa ou prejuízo que conta imposto oportunidades de planejamento fiscal ao avaliar
poderia resultar do planejamento. se é necessária uma provisão para desvalorização. Porém,
diferentemente das IFRS, US GAAP provê que, quando se exploram
oportunidades de planejamento fiscal, quaisquer despesas ou
perdas atribuíveis que seriam incorridas devem ser levadas em conta
na determinação de uma adequada provisão para desvalorização.

O custo de estratégias de planejamento fiscal e perdas com


elas relacionadas devem ser lançados em despesa quando
incorridos e classificados na demonstração de resultado
conforme sua natureza; não devem ser registradas como
componente de despesa de impostos.

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Questões Específicas de Reconhecimento

Quando se vendem estoques intragrupo, o imposto diferido O imposto de renda pago pelo vendedor sobre lucros intragrupo O ativo fiscal diferido é reconhecido para diferenças temporárias
é calculado à alíquota aplicável à entidade que compra e, realizados sobre ativos que permanecem dentro do grupo, e de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social
portanto, não se elimina na consolidação, a menos que as inclusive o efeito fiscal de qualquer reversão de diferenças sobre o lucro líquido à medida que for provável que no futuro
entidades vendedora e compradora estejam sujeitas à mesma temporárias na jurisdição fiscal do vendedor, deve ser diferido. haverá lucro tributável suficiente pra compensar estes prejuízos
alíquota de imposto. Também, proíbe-se o reconhecimento de um ativo fiscal diferido, e que exista obrigação fiscal diferida em montante e em período
originado do excesso da nova base de tributação dos ativos na de realização que possibilite a compensação do ativo fiscal
Numa combinação de negócios, as diferenças entre base de jurisdição fiscal do comprador sobre o valor contábil dos ativos diferido.
tributação e os valores justos dos ativos adquiridos (e passivos nas demonstrações financeiras consolidadas.
assumidos) são diferenças temporárias em relação às quais A Instrução CVM nº 371 estabeleceu condições essenciais
provisionou-se o imposto diferido. Porém, não se provisiona imposto Em relação a combinações de entidades, as diferenças entre a para o reconhecimento do ativo fiscal diferidos em companhias
diferido sobre ágio, a menos que seja dedutível para fins fiscais. base fiscal e os valores justos dos ativos adquiridos devem ser abertas:
contabilizadas na mesma forma prescrita pelas IFRS. • apresentar histórico de rentabilidade nos três dos cinco
Se ativos fiscais diferidos de um negócio adquirido, últimos exercícios sociais;
subseqüentemente, forem recuperados por uma quantia superior Tal como disposto nas IFRS, se o benefício fiscal de prejuízos • apresentar expectativa de geração de lucros tributáveis
àquela originalmente contabilizada por ocasião da aquisição, compensáveis de uma entidade adquirida, for recuperado, futuros, fundamentada em estudo técnico de viabilidade,
então deve-se fazer um ajuste ao ágio, indefinidamente (veja subseqüentemente, por uma quantia superior àquela do ativo que permitam a realização do ativo fiscal diferido em um
item sobre Combinações de Entidades). Porém, nenhum fiscal diferido contabilizado por ocasião da aquisição, então, prazo não superior a 10 anos; e
ajuste deve ser feito no ágio se a variação no ativo fiscal diferido o ágio deve ser ajustado (veja item sobre Combinações de • os lucros futuros deverão ser trazidos a valor presente com
decorrer de uma mudança em alíquotas do imposto. Entidades). base no prazo total estimado para sua realização.

Diferenças temporárias tributáveis relativas a investimentos Quando o valor contábil de um investimento numa subsidiária
em subsidiárias e joint ventures não são provisionadas quando estrangeira, ou numa joint venture incorporada no exterior,
o investidor puder controlar o momento da reversão (p.ex., a exceder seu valor fiscal (um “ajuste em bases de fora”), talvez
época da remessa de lucros) e for provável que não se revertam por causa de lucros retidos no exterior, o imposto diferido
num futuro previsível. Embora se aplique o mesmo princípio a deve ser provisionado em relação a esta diferença temporária,
associadas, o investidor não controla a associada e, portanto, a menos que não se reverta num futuro previsível. Não há
não pode controlar o momento da reversão, exceto na extensão nenhuma exceção semelhante para investimentos em outras
em que um acordo estipule que lucros não serão distribuídos coligadas contabilizadas pela equivalência patrimonial.
num futuro previsível.

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Questões Específicas de Reconhecimento (cont.)

Uma diferença temporária surge quando um ativo não- Diferentemente das IFRS, US GAAP proíbe o reconhecimento Para fins da norma brasileira, o imposto de renda compreende
monetário, expresso em moda estrangeira, for traduzido de passivo ou ativo fiscal diferido sobre diferenças relacionadas tanto o imposto do próprio País como os impostos de outros
para a moeda de medição a taxas históricas (veja item sobre a ativos ou passivos que são remensurados da moeda local para países a que a entidade estiver sujeita, sempre que baseados
Conversão de Moeda Estrangeira) porque variações nas a moeda de apresentação (quando a moeda de apresentação em resultados tributáveis.
taxas de câmbio alteram a base fiscal do ativo, da mesma forma é a moeda funcional), usando taxas de câmbio históricas e que
como a indexação da base fiscal. A provisão para esta diferença resultem, ou de uma ou variações nas taxas de câmbio, ou de O imposto de renda compreende também os impostos que, tal
temporária é feita conforme as regras gerais acima para indexação para fins fiscais. como o imposto de renda retido na fonte, são recolhidos por
reconhecimento de ativos e passivos fiscais. uma controlada, coligada ou joint venture sobre as distribuições
Sob US GAAP, impostos diferidos relativos a concessões feitas para a entidade.
Normalmente, uma diferença temporária surge quando os ativos governamentais, geralmente, devem ser contabilizados da
são ajustados pelo poder aquisitivo atual da moeda, de acordo mesma forma que qualquer outra diferença entre o valor contábil A norma, todavia, não especifica quanto ou como a entidade
com IAS 29 (veja item sobre Bases Contábeis e Conversão de um ativo ou de um passivo e sua base fiscal. deve contabilizar os efeitos fiscais de dividendos.
de Moeda Estrangeira) porque o valor nas demonstrações
financeiras aumenta, mas, freqüentemente, o valor de imposto Imposto diferido sobre um arrendamento alavancado deve ser
permanece demonstrado pela unidade de média histórica. Esta contabilizado em conformidade com SFAS 13. Geralmente,
diferença deve ser provisionada integralmente. o imposto diferido atribuível a diferenças entre a base fiscal
e o saldo do investimento, bem como o lucro contábil futuro
Não se contabiliza nenhum ativo fiscal diferido com relação estimado e o imposto sobre o lucro, são registrados pelo
a concessões governamentais não amortizadas, seja como líquido, como parte do saldo de investimento de arrendamento
redução do custo do ativo, seja como receita diferida, uma vez alavancado.
que a diferença temporária surgiu no reconhecimento inicial e
não afetou, nem o lucro contábil, nem o lucro tributável.

Não há nenhuma regra especial a respeito da provisão para


imposto diferido sobre arrendamentos.

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Mensuração e Apresentação

Passivos e ativos fiscais diferidos devem ser calculados na data Passivos ou ativos fiscais diferidos devem ser mensurados O ativo e o passivo fiscais diferidos devem ser reconhecidos às
do balanço, com base na alíquota que se espera estar em vigor, usando-se a(s) alíquota(s) de imposto vigente(s) e que se espera alíquotas aplicáveis ao período em que o ativo será realizado ou
ou substancialmente em vigor, e seja aplicável por ocasião do seja(m) aplicada(s) ao lucro tributável nos períodos em que o o passivo liquidado.
pagamento ou da recuperação (isto é, em algumas jurisdições, o passivo ou ativo fiscal diferido deva ser quitado ou realizado.
anúncio de que uma alíquota será alterada pelo governo, tem o Quando se aplicam diferentes alíquotas às diversas faixas
efeito substantivo de vigência efetiva). Diferentemente das IFRS, quando o montante de imposto a do lucro tributável, o ativo e o passivo fiscais devem ser
pagar sobre o lucro tributável de uma subsidiária pode depender reconhecidos às taxas médias que se espera aplicar ao lucro
Além disso, quando a alíquota depende do modo de recuperação de ser, ou não, esse lucro distribuído aos acionistas, a alíquota tributável ou ao prejuízo fiscal dos períodos em que se prevê a
(p.ex., como capital ou como receita) a alíquota a ser usada pela qual o imposto diferido deve ser calculado, de acordo com reversão das diferenças temporárias.
é aquela da maneira esperada de recuperação. No caso de US GAAP, depende de serem, ou não, os impostos diferidos
imobilizado não depreciável, presume-se que a recuperação se reconhecidos nas demonstrações financeiras consolidadas A entidade, periodicamente, deve reanalisar o ativo fiscal
dará por venda. Não se permite descontar o imposto diferido. como um “ajuste em bases de fora” (veja acima). diferido não reconhecido e reconhecê-los à medida que se
tornar provável que no futuro haverá lucro tributável capaz de
Quando o imposto de renda é devido a alíquotas mais altas ou Geralmente, se a matriz não reconheceu os impostos diferidos permitir a recuperação desse ativo.
mais baixas, conforme o lucro líquido ou lucros acumulados como um ajuste em bases de fora sob US GAAP, a subsidiária
sejam ou não distribuídos (parcial ou integralmente), passivos e estrangeira deve usar a alíquota de imposto aplicável para lucros Da mesma forma, a entidade deverá reduzi-lo ou extingui-lo
ativos fiscais diferidos (ou correntes) são baseados na alíquota não distribuídos para calcular seus impostos diferidos. à medida que não for provável que haverá lucro tributável
de imposto aplicável a lucros não distribuídos. suficiente para permitir a utilização total ou parcial do ativo fiscal
Geralmente, seria apropriado que a subsidiária estrangeira diferido. Essa redução ou extinção deve ser revertida à medida
Imposto diferido reconhecido como parte de uma combinação usasse a alíquota de imposto aplicável a lucros distribuídos no que se torne novamente provável a disponibilidade de lucro
de negócios (veja acima) deve ser ajustado contra ágio ou cálculo de seus impostos diferidos quando: tributável suficiente.
deságio. Impostos correntes e diferidos devem ser reconhecidos • a matriz tenha reconhecido impostos diferidos como um
na demonstração do resultado, exceto quando se referirem a ajuste em bases de fora, na expectativa que os lucros serão O montante dos impostos diferidos deve ser reconhecido
itens debitados, no período corrente e em períodos anteriores, distribuídos; e integralmente como despesa ou receita no resultado do
diretamente ao patrimônio líquido. • impostos a pagar pela subsidiária estrangeira na jurisdição período, exceto em situações específicas como a reavaliação do
fiscal estrangeira, historicamente, têm se baseado na imobilizado e ajustes de exercícios anteriores cujo efeito deverá
alíquota de imposto aplicável a lucros distribuídos (e a ser efetuado diretamente no patrimônio líquido.
administração espera continuar a pagar impostos com base
na alíquota de lucros distribuídos).

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Mensuração e Apresentação (cont.)

Em geral, as conseqüências do pagamento de dividendo sobre Não há nenhuma orientação nos US GAAP onde a própria No balanço patrimonial, o ativo e o passivo fiscais devem ser
o imposto de renda são reconhecidas no resultado do período matriz esteja sujeita a alíquotas de imposto diferentes uma para apresentados separadamente de outros ativos e passivos, e
porque dividendos, normalmente, têm ligação com lucros lucros não distribuídos e outra para lucros distribuídos. o ativo e o passivo fiscais diferidos devem distinguir-se dos
passados. Porém, impostos retidos na fonte pagáveis por conta correntes.
dos acionistas devem ser debitados ao patrimônio líquido. O reconhecimento do imposto diferido na demonstração de
resultado, no patrimônio líquido e contra o ágio, geralmente, O ativo ou passivo fiscal diferido deve ser classificado
Mudanças em impostos correntes e diferidos, causadas por é o mesmo dado pelas IFRS. Porém, quando um ativo fiscal destacadamente no realizável ou exigível a longo prazo e
mudança na condição da entidade contribuinte ou de seus diferido for, inicialmente, reconhecido no patrimônio líquido transferido para o circulante no momento apropriado, mas
acionistas, geralmente, são reconhecidas na demonstração do e, subseqüentemente, não puder ser recuperado (por razões sempre evidenciando tratar-se de item fiscal diferido.
resultado. diversas), a provisão para desvalorização exigida, geralmente,
deve ser lançada contra o resultado do período. A entidade só deve compensar ativo e passivo fiscais se, tendo
Além disso, quando muda o montante do imposto (p.ex., direito legal para tanto, pretende quitá-los em bases líquidas, ou
Passivos e ativos fiscais diferidos, excluída a provisão para
um ativo fiscal diferido torna-se irrecuperável) relativo a um simultaneamente realizar o ativo e liquidar a obrigação.
desvalorização, devem ser classificados no balanço como
item contabilizado no patrimônio líquido, o ajuste do imposto,
corrente ou não-corrente, de acordo com a classificação do ativo
também, deve ser feito no patrimônio líquido.
ou passivo a que se referem. A provisão para desvalorização
deve ser, proporcionalmente, alocada contra os ativos corrente
Passivos e ativos fiscais diferidos devem sempre ser
e não-corrente. A época esperada para reversão de impostos
classificados como não circulante.
diferidos não é considerada na classificação dos saldos de
impostos diferidos, exceto em certas instâncias quando um
Passivos e ativos fiscais diferidos devem se compensar dentro
saldo de imposto diferido não possa ser relacionado a um ativo
de cada jurisdição fiscal, na extensão em que pagamentos
ou a um passivo identificável para fins de relatório contábil.
e recebimentos de impostos correntes podem ser liquidados
pelo valor líquido e, ou os passivos e ativos fiscais diferidos se
O saldo líquido de ativos e passivos fiscais diferidos para
referem à mesma entidade contribuinte no grupo, ou a diferentes
cada componente de imposto a pagar de uma entidade em
entidades, quando possam fazer o pagamento pelo líquido e
cada jurisdição tributária deve ser apresentado em duas
tencionam fazê-lo.
classificações: um ativo corrente ou um passivo corrente líquido,
e um ativo não-corrente ou um passivo não-corrente líquido.
Não se permite a compensação de ativos e passivos fiscais
diferidos que se relacionem a diferentes jurisdições tributárias.

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