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SALATI, Eneas. “Capítulo 1: O Clima atual depende da floresta”.

In: Amazônia:
desenvolvimento, integração, ecologia. CNPq. Editora: Brasiliense.

A FLORESTA É UM RESERVATÓRIO DE CARBONO E ENERGIA

Existe uma falta de informação de que a floresta amazônica é o pulmão do mundo. O que o
autor enfoca que, na verdade, a Amazônia é um grande reservatório de carbono que através do
processo de fotossíntese transforma-o em oxigênio. Por isso, também ela é possuidora de
bastante energia encontrada nos ecossistemas amazônicos. Sendo assim, “a floresta
amazônica encontra-se em um estado denominado de clímax pelos ecologistas, o qual é
caracterizado pelo aproveitamento total de energia fixada pelas plantas, através de interações
da cadeia alimentar (p.35)”.

Segundo Salati, “a produção líquida de oxigênio seria apresentada pela matéria orgânica
exportada da região através dos rios, tais como os ácidos húmicos existentes nos rios de águas
negras e partículas de matérias vegetais carreadas pelos sedimentos (p.36)”. Ou seja, o rio é
transportador influente de material orgânico que representam uma pequena parcela de carbono
fixado na região amazônica. Verifica-se, mais uma vez, a floresta Amazônica como uma
grande reservatório de carbono comparando a outros solos nas regiões equatoriais na qual há
im diminuição de matéria orgânica. Por outro lado, o corte-e-queima da floresta, e depois a
chuva, aceleram os processos de decomposição da matéria orgânica.

De acordo com Salati,


ainda não há uma quantificação completa das variações do teor de carbono do solo e
das plantas sob os diversos tipos de manejo florestais e diversas atividades agrícolas,
mas uma coisa é certa: durante a transformação das florestas em áreas de agricultura e
pastagem, existe uma transferência de carbono para atmosfera (p.36).

Os oceanos tendem a controlar a pressão parcial do CO2, pois a interação da atmosfera com os
oceanos é intensa e rápida, onde existe um equilíbrio dinâmico. Mas a ação antrópica,
principalmente com o desenvolvimento industrial, o homem pode alterar o equilíbrio
ecológico do planeta de forma global, afirma Salati. “As causas principais desse aumento de
CO2 na atmosfera são queima de combustíveis fósseis e a destruição das florestas (p.37)”.
Assim, qualquer aumento do nível dos oceanos trarão problemas seríssimos a toda
humanidade.

Este aumento do CO2 deverá provocar um aquecimento na Terra nas próximas


décadas, fenômeno que se refletirá numa variação climática e trará, conseqüentemente,
mudanças nas áreas de agricultura. É provável que estas variações climáticas possam
ser evidenciadas já a partir do ano 2000 (p.37).

No caso, a concentração (o aumento) do CO2 na atmosfera começa a reter calor na Terra


causando, assim, o aquecimento global alterando o equilíbrio de energia.

Como o carbono existente na atmosfera é estimado como sendo da ordem de 700 x 10


toneladas, a Amazônia representa um estoque de 27% de carbono em relação à
atmosfera considerando-se o carbono global existente. Se se levar em consideração
apenas o carbono parte aérea, a floresta Amazônica representará 17% do carbono da
atmosfera (p.39).
Isto significa que a floresta Amazônica possuía a maior reserva de carbono do planeta.
A FLORESTA E O CICLO DO NITROGÊNIO

Os ecossistemas amazônicos não apresentam deficiência de nitrogênio, contribuindo,


assim, para biomassa e o bom desenvolvimento vegetal, segundo Salati.

O aspecto da floresta é de um sistema biológico sadio onde as deficiências minerais


não são observadas diretamente porque as espécies selecionadas já se adaptaram àquelas
condições. Por outro lado, a grande interação entre as diversas espécies vegetais lave a uma
produção de substâncias nitrogenadas no solo que se tornam disponíveis para os processos
metabólicos da comunidade vegetal (p.39).

O autor aponta a pouca literatura a respeito do nitrogênio na bacia Amazônica no


espaço e no tempo, mas que é possível identificar alguns fluxos de compostos nitrogenados.

Através de análises pode-se admitir que “o ecossistema Amazônico encontra-se num


equilíbrio dinâmico, deve-se supor que essas perdas são compensadas através de mecanismos
de fixação biológica de nitrogênio, e de nitrogênio fixado através de descargas elétricas e
presente na água da chuva (p.40)”.

Salati tenta quantificar os valores obtidos nas análises:

a) A fixação biológica de nitrogênio varia grandemente nos diversos ecossistemas


Amazônicos, dependendo da estrutura da floresta e das características do solo (p.41).

b) Encontra-se o nitrogênio nas águas de chuva nas formas de nitrato e amônia, sendo
que em alguns casos é maior a quantidade de amônia que de nitrato, o que pode indicar
alguma reciclagem de nitrogênio volatilizado (p.42).

Assim, o nitrogênio encontrado nos ecossistemas Amazônicos corresponde a um


processo de reciclagem justamente pela floresta existente. Por isso, os sistemas de agricultura
devem ter cuidados e dar preferência a plantios ou pastagens ricas em leguminosas para
continuar o nitrogênio a manter os processos vitais. De acordo com o autor, caso contrário
“terá que ser incorporado (o nitrogênio) na forma de adubos artificiais, como já vem
acontecendo em outros sistemas de produção (p.43)”. No entanto, existe perda de nitrogênio
através da destruição do material orgânico por queimadas naturais ou implantação de sistemas
de agricultura (errôneas).

CARLA CRISTINA VASCONCELOS BATISTA


Pós-graduada de Geografia da Amazônia Brasileira
Disciplina Climatologia
Profº Evandro Aguiar

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