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Papai Noel do dízimo não existe!

Autor : Marcos Paulo

Marcos Paulo, estudante de Direito e Membro da Igreja Batista Nova Jerusalém, Teresina(PI)

Diversos outros textos no meu blog na internet no endereço http://marcopablo9.blogspot.com/

“De que forma o homem rouba a Deus? Não dando o seu dízimo”. Será que existe algo mais bem explicado na
igreja? Desde que entramos pela porta pela primeira vez, ouvimos falar de dízimo, mesmo que ainda não
entendamos o que é. Mas não demora muito tempo até sermos instruídos nas práticas da nossa religião e, incluso
nisso, o ensino sobre o dízimo. É ensinado com aquela famosa pergunta: “Como o homem rouba a Deus?” E se
você já participou de uma escola dominical, também já sabe a resposta. E já sabendo a resposta, sabemos também
que isso é algo que devemos levar a sério, pois roubar de um homem é uma coisa, ta lá no Código Penal no art. 157
a pena de reclusão de 4 a 10 anos de prisão, e multa: mas, e roubar de Deus qual a pena? Me parece ser ainda mais
grave as conseqüências. Dizem: Não pagar o seu dízimo é o pior “pecado” que existe na igreja. Ninguém me disse
isso diretamente, mas deduzi depois de 10 anos na igreja vendo qual é o “pecado” mais abordado, tipo: infidelidade
para com Deus! recentemente ouvir de um pastor que se ele fosse falar de fidelidade ele teria que falar em dízimos.
No entanto, outros pecados quase nunca são mencionados. Então, de tanto ouvir, a gente acaba achando isso uma
verdade incontestável.

Lembro-me bem, ao passar por algumas igrejas ou mesmo de visita em algumas – daqueles irmãos “abençoados”,
sabe, aqueles que acabaram de receber uma grana louca ou compraram um carro zerado de uma forma milagrosa e
sempre iam a frente dar um testemunho, e todos sempre tinham uma coisa em comum: dízimo. Nunca ouvi
ninguém lá na frente dando um testemunho de prosperidade que não se dizia um dizimista fiel, e esse “detalhe”
conta muito. Não era algo tão subliminar, mas estava, com certeza, escrito nas entre-linhas: “Se você quer ser
‘próspero’ e ‘abençoado’ pague seu dízimo”. Pregações nesse sentindo é o que não falta nas igrejas.

Na boa, parece que a galinha dos ovos de ouro da igreja – o dízimo(título de um livro que fala sobre o assunto) é
um bom negócio mesmo. Dar 10% a Deus, ficar com 90% e Deus ainda vai te dar mais do que você deu a Ele. É
um bom negócio mesmo, e ainda tem aquela parte, depois do “ser ladrão”, em Malaquias, que fala de provar Deus
nisso e ver se Ele não abre as janelas do céu e derrama sobre você bênçãos sem medida. Você teria que ser burro
para não entrar nessa, não é verdade?

Mas o que me marca mais ainda é o testemunho daqueles que tudo deu errado e eles sempre eram as pessoas que
não davam o dízimo. Assim que comecei a trabalhar e comecei a receber meu salário mirrado e suado, eu tinha um
pavor de ser amaldiçoado, principalmente por Deus. Lembro-me do comentário que li sobre uma irmã que teve três
acidentes de carro numa semana e depois ela descobriu que não estava pagando seu dízimo, e isto poderia ser a
causa dos acidentes. Isso já era o bastante para eu nem atrasar o pagamento.

“Eu era feliz e não sabia” no meu ritmo de cristianismo. Não sei o que aconteceu, mas, uns anos atrás eu me vi
me tornando um daqueles velhos que questiona tudo e não acredita em nada. Não sou tão ao extremo, mas com
certeza sou bem mais cético. Eu acho difícil engolir a maioria das coisas que saem dos púlpitos nesses dias. Quero
saber onde está escrito na Bíblia e se não está lá, não quero nem saber. “Sola Scriptura!”. Mas aconselho: se você é
mais amante da Paz do que da Verdade, então não procure mexer nesse assunto, porque você irá mexer com gente
poderosa e talvez você provavelmente irá ser excomungado. Se você fizer como Martinho Lutero desafiando o
credo e o clero estabelecido por centenas de anos, com muita probabilidade você irá ser punido com excomunhão
da unidade da igreja. Outro dia em uma reunião da minha igreja(Batista) mencionei o fato de que Papai Noel não
existe, e esse fato causou um reboliço, chegando ao ponto de alguém afirmar que eu estava arranjando desculpas
para não ser fiel a Deus!
Quero deixar claro aqui que eu não sou contra a contribuição que o cristão deve fazer para a manutenção da obra de
Deus sobre a terra. Os cristãos devem com suas ofertas contribuir generosamente e na medida do possível e de
acordo com o seu poder aquisitível fazer doações, ofertas, trabalhos voluntários, manutenção e sustento daqueles
que se dedicam em tempo integral à obra de pregação, pastoreio e evangelismo. No Novo Testamento encontramos
sim apoio para a generosidade do coração em ajudar os irmãos e manter a obra de Deus sobre a terra. A questão
toda aqui se resume no fato de se taxar um quantia mínima, a décima parte de um todo, e cobrar como se fosse um
tributo, imposto, lei de Deus em vigor a todos os membros, sob pena destes estarem sendo ladrões – roubando
aquilo que é de Deus! enfim, verdadeiros infiéis.

Mas os que estão prestando atenção e velam pela verdade, quero convidá-los para fazerem algo meio louco, vamos
tocar no bezerro de ouro da igreja, o dízimo, e perguntar, “É BÍBLICO???”

Dízimo é ensinado na igreja moderna como se fosse algo do mesmo nível que a redenção dos homens. Algo que
parece ser tão importante quanto o entendimento de ser uma nova criatura. Então vamos olhar na Bíblia para achar
e ler todos os versículos que ensinam sobre o dízimo no Novo Testamento. Opa; esqueci, não tem nenhum. Sim, é
verdade, não existe nenhum versículo no Novo Testamento que ensina sobre dízimo. Sei como você está se
sentindo. Parece com aquele dia que seus pais te pediram para sentar na sala de estar, pois eles tinham algo
importante pra te falar.

-- “Papai Noel não existe!”.

Vou te dar um minuto para enxugar as lágrimas dos olhos. Sei que foi algo difícil de se ouvir ... e se isso te consola,
foi para mim também ... ainda dói só de lembrar. Ahh pra que eu foi lê aquele bendito livro “Desmistificando o
Dízimo” daquele português rebelde! Mas Deus escreve certo por linhas tortas...

Dízimo é algo achado quase exclusivamente no Velho Testamento. Ele só é mencionado quatro vezes no Novo
Testamento (Mt 23.23, Lc 11.42, Lc 18.9-14, Hb 7.7-15) e não é ensinado nenhuma vez. Ou seja, os versículos não
dão apoio para o estabelecimento de uma obrigação para o cristão. Nestes quatro textos o ponto central sempre é
outro assunto. Nestes textos o dízimo é mencionado para ensinar assuntos que não tem nada haver com o dízimo.
Tanto em Mateus quanto em Lucas, Jesus disse que os fariseus deviam dizimar sem, porém, deixar de praticar a fé,
a justiça e a misericórdia. Quando eu fazia parte de uma certa igreja, o pastor dizia que nestes dois textos nós
encontraríamos a base no Novo Testamento para o dever de dar o dízimo. Mas vejamos então: Jesus deixou claro
que os fariseus deveriam levar mais em conta a fé, a misericórdia e não se fixar em atitudes meramente mecânicas e
externas de cumprimento da lei, como a meticulosa observância do dizimar da hortelã, da arruda etc. Eles deveriam
estar praticando estas coisas sem omitir a justiça e o amor de Deus. Veja que a questão toda aqui tratada, o ponto
central, não é sobre o dizimo; mas sobre a hipocrisia dos fariseus. Até por que estes fariseus eram dizimitas
extremados, e portanto Cristo não tinha nenhum intenção em ensinar sobre o dízimo. Jesus não estabelece qualquer
ordenança para a igreja ou que o dízimo fosse algo que nós cristãos, gentios, observasse como uma prática diária de
dizimar das minúsculas coisas que chegam às nossas mãos. Ele falou exclusivamente aos fariseus, e portanto
debaixo do império da lei. Jesus citou o dízimo para contrastar o apego dos fariseus às coisas que aos olhos de Deus
são de menor importância. É interessante que hoje a repreensão de Jesus caberia a muitos pastores, pois muitos
estão mais apegados a dízimos, supervalorizam “o dar o dízimo” do que as virtudes da prática cristã.

Ademais, Alguns anos depois da ressurreição de Jesus, não-judeus incircuncisos(gentios) foram convertidos ao
cristianismo. “É necessário circuncidá-los e adverti-los que observem a lei de Moisés”, contenderam alguns
cristãos judaicos. (Atos 15:5) Outros não concordaram. Assim, os apóstolos de Jesus e outros cristãos experientes
se reuniram em Jerusalém para discutir essa questão. Queriam discernir a vontade de Deus. Será que Ele exigia que
os seguidores de Cristo seguissem a lei de Moisés, que incluía o dízimo? Relataram-se experiências que mostravam
uma mudança no modo de Deus lidar com os não-judeus, e isto foi comprovado pela própria Palavra profética de
Deus. (Atos 15:6-21) O que decidiram?

A reunião chegou a uma conclusão unânime. Deveria não sobrecarregar os cristãos com a lei de Moisés. Havia,
porém, algumas “coisas necessárias” que tinham de ser obedecidas. Era o dízimo uma delas? A decisão inspirada
reza: “Pareceu bem ao espírito santo e a nós mesmos não vos acrescentar nenhum fardo adicional, exceto as
seguintes coisas necessárias: de persistirdes em abster-vos de coisas sacrificadas a ídolos, e de sangue, e de coisas
estranguladas, e de fornicação.” (Atos 15:25, 28, 29) É interessante que a lei de Deus sobre o dízimo não foi
alistada entre as “coisas necessárias” para os cristãos.
Mais tarde, o apóstolo Paulo explicou que o pacto da lei de Deus com Israel tinha sido abolido pela morte de Jesus.
(Colossenses 2:14). Em Hebreus 7:5 diz que na antiga aliança a tribo de Levi tinha o direito, por força de lei, de
cobra os dízimos dos demais irmãos em Israel. Leia todo este capítulo e no final você perceberá que na nova
aliança inaugurada pela morte e ressurreição de Cristo não há mais a exigência da lei no sentido de Deus exigir o
dizimo de cada pessoa nestes novos tempos, assim com as demais exigências. O texto é claro “pois, quando se
muda o sacerdócio, necessariamente há também mudança da lei.”(v.12). Ou seja, não há mais a necessidade de
mantermos uma classe sacerdotal como mediadores entre Deus e os homens. Cai o sacerdócio levítico com todas as
suas leis e surge um novo modelo sacerdotal que é encabeçado por Cristo e descrito entre os versos 13-17. Quando
lemos que o sistema sacerdotal levítico caiu e como conseqüência suas leis caíram, incluindo aqui a lei de que este
capítulo trata, a lei do dízimo. Tome cuidado, esse texto muitas vezes é usado indevidamente pelos malabaristas
exegéticos, dizendo que temos aqui a idéia de que o dízimo é uma instituição anterior à lei. Preste atenção no
escritor da carta, o que ele quis passar: o tema principal de Hebreus 7 é a supremacia do novo modelo sacerdotal.
A abolição da lei que obrigava a entrega do dízimo aos levitas é apenas citada para ilustrar a falência do antigo
modelo sacerdotal. O dízimo passa a ser algo extremamente voluntário assim como o ato de ofertar. Para nós o
dízimo deve ser entendido como algo voluntário, não obrigatório. Se eu desejar, posso dizimar voluntariamente,
movido por gratidão como fez Abraão. Dizimar e ofertar são atos voluntários do coração. Posso também fazer um
voto de dizimar como fez Jacó. O que eu não posso fazer(e fazem muito) é abrir a Bíblia nos mandamentos
levíticos(preferido Malaquias) e dizer ao povo que estes mandamentos estão em vigor e que o povo tem a
obrigação de dar o dízimo para a igreja e, caso não dêem, estarão roubando a Deus. Isso não dá para fazer
honestamente. Exercem uma coação psicológica quando diz que tá na Bíblia o mandamento e uma sanção
psicológica quando diz que fulano de tal estar roubando a Deus. Isso é um absurdo, e que infelizmente, só o que se
vê – e o povo de tanto ouvir a mesma ladainha passa a acreditar que é assim mesmo, e aí de você se tentar mexer
nesse assunto!

O apóstolo Paulo vivia em harmonia com esta mudança de lei. Embora trabalhasse arduamente na formação de uma
congregação após outra, jamais pediu para ser pago, sob a forma de dízimos. Antes, dispunha-se a cobrir suas
próprias despesas trabalhando como fabricante de tendas, por tempo parcial (Atos 18:3,4). Com toda a honestidade,
podia dizer: “Estas mãos têm cuidado das minhas necessidades, bem como das daqueles que estavam comigo.” —
Atos 20:34. Embora, não estivesse contra aqueles que recebiam salário devido ao trabalho integral na divulgação
do Evangelho. Disse “aqueles que anunciam o evangelho que vivam do evangelho”(1Co 9:13,14).

Não tem outros lugares que falam sobre o dízimo? Não, me perdoe, mas não tem. Papai Noel não vai visitar sua
casa esse ano. Dízimo não é mencionado em nenhum outro lugar no Novo Testamento. Tenho certeza que se o
dízimo fosse algo importante para os apóstolos e irmãos que escreveram as epístolas do Novo Testamento com
certeza eles teriam deixado alguma coisa clara sobre o assunto. Você não acha que com todas as epístolas escritas –
se o dízimo fosse importante - alguém teria falado algo sobre ele? Mas não. O fato de o dízimo não ser mencionado
em relação a qualquer crente, igreja ou prática no Novo Testamento, deve nos levar a questionar e duvidar se tem a
ver com a igreja hoje. Para mim, depois de pesquisar o assunto e verificar a que interessa esse assunto, eu já concluí
que não é à toa que hoje muitos pastores tem salários “gordos”, carros caríssimos, condição financeira acima,
muitas vezes, da grande parcela dos membros da igreja. Onde uma grande parcela vive em condições e apertos
financeiros, os pastores – que deveriam ser exemplos de abnegação e sacrifício, como foram os profetas e apóstolos
– vivem, diga-se de passagem, muito bem! Tô dizendo alguma inverdade? Preste atenção e abra os seus olhos.

De forma alguma sou contra o ministério pastoral, só estou denunciando os abusos feitos através desse ministério, o
qual é muito abençoado para toda a igreja em sua edificação. Nada contra algum pastor em particular, nada pessoal
contra ninguém.

A verdade é que o Novo Testamento não ensina nada em relação ao dízimo. Não existe nenhuma palavra no Novo
Testamento mandando nem sugerindo que debaixo da Nova Aliança os crentes devam dizimar. Quem está sendo
roubado? Com certeza não é Deus. Adeus, pelo menos pra mim, Papai Noel “Hô-hô-hô”.

Está na hora de uma nova reforma. Sola Scriptura!

No próximo texto, tentarei explicar o que era o Dízimo no Antigo Testamento, e veremos que a forma como é
cobrada na igreja da atualidade o dízimo dos fieis nem sequer obedece aos parâmetros estabelecido nos estatutos da
antiga aliança.
4. Conteúdo Programático:

1. Organização do Estado
1.1. Organização Político-Administrativo da Federação Brasileira
1.2. União, Estados Federados, Distrito Federal e Municípios: Distribuição de Competências
1.3. Administração Pública

2. Organização dos Poderes da República


2.1. Funções do Estado e a Separação dos Poderes
2.2. Poder Legislativo, Poder Executivo e Poder Judiciário
2.3. Funções Essenciais à Justiça

3. Da Defesa do Estado e das Instituições Democráticas


3.1. Estado de Defesa
3.2. Estado de Sítio

4. Fiscalização Contábil, Financeira e Orçamentária


4.1. Fiscalização e Sistema de Controle
4.2. Tribunal de Contas da União

5. Ordem Econômica e Financeira


5.1. Fundamentos da Ordem Econômica
5.2. Princípios Constitucionais
5.3. Política Urbana
5.4. Políticas Agrícola, fundiária e reforma agrária
5.5. Sistema Financeiro Nacional

6. Ordem Social
6.1. Seguridade Social: Saúde, Previdência Social e Assistência Social
6.2. Ordem Constitucional da Cultura: Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia, Comunicação
Social e Meio Ambiente
6.3. Família, da Criança, do Adolescente e do Idoso

6.4. Índios

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