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A BÍBLIA E A PENA DE MORTE- II

“O homem, pois, que houver soberbamente, não dando ouvidos ao sacerdote, que
está ali para servir ao SENHOR, teu Deus, nem ao juiz, esse morrerá; e
eliminarás o mal de Israel, para que todo o povo o ouça, tema e jamais se
ensoberbeça.” Deuteronômio 17:12,13

O texto é claro: essa passagem salienta que o ofício judicial fora divinamente
determinado e que os vereditos deviam ser aceitos, sob pena de morte. Essa pena era
aplicada principalmente nos casos de homicídios. Uma pessoa que tirasse a vida de
uma pessoa, pagaria na mesma moeda. E isso era assim, devido ao fato de que a vida
era um bem sagrado estando protegido pela lei de Deus. A vida era algo de valor
inestimável em Israel. Por exemplo, não havia pena de morte em relação a bens
patrimoniais. Nesse casos, dava-se a pena de forma restitutiva, ou seja, se alguém
roubasse uma galinha, esse ladrão restituiria duas galinhas ao dono. Dependendo da
gravidade do furto, roubo, essa restituição poderia ser maior. Já no caso do
homicídio doloso, haveria a retribuição com a própria vida. Teria que pagar o crime
com a própria vida.
Em Levítico 24: 21 diz: “quem matar um animal fará restituição, mas quem
matar um homem será morto”. Alguém poderia dizer: “isso é falta de
humanidade!” e “Isso é coisa do passado!” Esse pensamento estar expresso em nossa
Constituição Federal no art. 5º, XLVII, “a” ,onde se proíbe a aplicação da pena de
morte no Brasil fundamentado no princípio da dignidade humana. Hoje, se mata, por
qualquer motivo banal. E se mata, vai pra cadeia, depois é solto, e esse assassino
com aquele sentimento de impunibilidade, com aquele sentimento da não retribuição
ao crime que cometeu, volta a praticar os mesmos delitos contra a vida humana.
Em face disso, nós temos duas alternativas a escolher: ter como mais
importante a reabilitação do criminoso ou ter como mais importante a vítima cuja
vida foi ceifada. O que deixa claro em nosso sistema criminal é que se dar mais
importância ao criminoso em detrimento daquele cidadão que foi barbaramente
vítima de um ato cruel.
Deixe-me clarificar esse ponto: o assassino vai ser de fato reabilitado nas
penitenciárias? A resposta é não. Todos sabem que na prisão ninguém sai
reabilitado, a não ser por conta própria. Mas o sistema em si não oferece essa
reabilitação ao convívio social. E os custos pra manter esse delinqüente lá preso?
Quem paga? A sociedade! Todos nós. E em compensação, esse meliante vai um dia
ser solto, muito mais profissional na criminalidade, voltando outra vez a praticar
novos atentados à sociedade. E continuará financiando valores absurdos na
manutenção desse sistema falido, para que esses criminosos continuem indo e
voltando das cadeias, numa espécie de passeio entre a sociedade e a escola do
crime(sistema prisional). E atualmente através de mutirões do Judiciário a situação
fica cada vez mais grave, pois muitos presos cujos processos não são julgados,
devido a morosidade da justiça, são soltos, aterrorizando cada vez mais a sociedade.
Portanto, diante da crescente banalização da vida humana e da crescente onda
de crimes cometidos todos os dias, percebidos ou por experiência própria, ou visto
diariamente nos noticiários dos jornais, a sociedade precisa se mobilizar e pressionar
as autoridades públicas que foram instituídas para zelar pela nossa segurança, que
reconquiste o respeito e a credibilidade, principalmente, diante daqueles que trazem
as desordens ao corpo social. Que possa dar a todos, a certeza da punibilidade; de
que o crime será punido, caso alguém o cometa.
A pena de morte em Israel mostrava a importância que se dava à vítima em
relação a sua vida ceifada, e a severidade da punição com pena de morte àqueles que
conscientemente sabiam da monstruosidade do ato irreparável de satisfação por
outras vias, a não ser com a própria vida.

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