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BELO HORIZONTE
2006
FERNANDO HADAD ZAIDAN
BELO HORIZONTE
2006
FERNANDO HADAD ZAIDAN
_____________________________________________
Professor Doutor Roberlei Panasiewicz (Professor TCC)
Universidade Fumec
________________________________________
Professor Doutor George Leal Jamil (Orientador)
Universidade Fumec
Amo vocês.
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus, por sempre me guiar e iluminar, pelo refúgio e pela fortaleza,
responsável por tudo da minha vida.
Ao Prof. Marden, pelo desprendimento e pelo novo rumo para o meu futuro.
Aos demais professores, que sempre tiveram disposição para sanar as minhas
dúvidas.
Figura 13: Trecho de um documento XML com a NFe da Souza Cruz ................... 68
LISTA DE TABELAS
INTRODUÇÃO ..........................................................................................................13
CONCLUSÃO ........................................................................................................75
BIBLIOGRAFIA......................................................................................................76
13
INTRODUÇÃO
A XML atende a uma falha que os tradicionais arquivos textos (txt) têm: não
indicar o significado dos campos, tampouco mostrar se os dados fazem parte de
uma ou mais tabelas. Com isso, a XML é capaz de representar os dados de uma
maneira muito mais rica e estruturada.
A XML é um padrão aberto. Foi recomendada em 1998 pelo W3C (world wide
web consortium - consórcio da www) . No início, achava-se que a XML iria substituir
o HTML (hyper text markup language - linguagem de formatação de hipertexto). Isto
ficou claro, quando se percebeu que a XML não era para o desenvolvimento de
páginas da internet. O grande impulso para aceitação da XML, foi a adoção por
grandes do setor, como a IBM, Microsoft, Sun e SAP.
A proposta básica da XML é estruturar documentos de forma textual, com
uma simplicidade sintática e forte semântica contida na sua hierarquia. Sua
aplicação à troca de dados, e a interface com os usuários está bem definida. Existe
a possibilidade de implementar tecnologias de segurança nas trocas de documentos.
A população mundial cresce em ritmo acelerado, e junto com ela, a
quantidade e diversidade nos negócios, em especial os negócios envolvendo
tecnologia. A relevância deste estudo consiste em apresentar para as organizações
a importância dos sistemas de informações, bem como os sistemas
interorganizacionais. A troca de documentos deixou de ser um problema interno das
organizações, mas uma demanda de todo o mercado.
Observa-se um retardo na eliminação dos papéis como troca de informações
entre organizações. Existe um grande número de re-trabalho, ocasionado pela
redundância na digitação dos dados. No início da era da informática, dizia-se que
haveria redução do consumo de papel. Aconteceu o contrário, o consumo aumentou
nos últimos anos. Será demonstrado para a sociedade que, com o aumento da troca
de documentos eletrônicos interorganizacionais, poderá ser reduzido o uso do papel.
É uma realidade que grande número de empresas tem a gestão ambiental como
parte dos objetivos estratégicos. Elas desejam dar sua contribuição para uma melhor
qualidade de vida do nosso planeta. A diminuição do uso do papel trará uma
iniciativa de prevenção do meio ambiente.
Embora as empresas necessitem projetar sistemas diferentes para atender a
diferentes níveis e funções empresariais, elas estão enxergando as vantagens da
integração dentro delas, e entre elas. Esta integração, se utilizada
inadequadamente, poderá ser bastante complexa e com altos gastos. Entretanto,
15
b. Sistema
c. Sistemas de Informação
são para facilitar a gestão das empresas. São relatórios, relato de processos,
conjunto de procedimento e normas da empresa, que geram informação.
Os sistemas de informação utilizando tecnologia da informação são um
conjunto de telas e relatórios, que através de recursos de processamento de dados
podem gerar informações para clientes, fornecedores e usuários, utilizando um
hardware, um software, procedimentos e pessoas.
o aumento da rentabilidade;
o mais precisão nas informações, ocasionando menos erros;
o sistemas mais eficientes e com maior eficácia;
o carga de trabalho reduzida;
o diminuição de desperdícios, gerando menos custos.
1
Meta estratégia são ações que as empresas devem buscar. É uma forma organizada que gerará o
plano estratégico. São formas coordenadas de pensar no futuro da organização. (JAMIL, G. L.
Engenharia Software II, Belo Horizonte: Ciência da Computação, FACE-FUMEC, 2006, notas de
aula).
20
Uma motivação sem dados concretos e relevantes, sem uma estratégia, pode
acarretar numa dificuldade para se adotar um sistema de informação. Dentre eles:
acreditar que o sistema melhorará algo que na empresa faz; que o sistema irá
corrigir erros que a empresa está cometendo; que a implantação de um sistema fará
que a empresa resolva todos os seus problemas.
a. SPT
b. SGC
c. SIG
d. SAD
2
Digitalização de imagem.
3
Eficiente é fazer correto aquilo que precisa ser feito, nem mais, nem menos.
4
Eficaz é atingir com sucesso o objetivo de uma tarefa, no momento certo, na hora apropriada.
26
Rezende e Abreu (2003), eles irão processar grupo de dados das operações
operacionais e transações gerenciais, transformando-as em informações
estratégicas. Trabalha com dados no nível macro, considerando o ambiente interno
e externo, visando auxiliar o processo de tomada de decisão da alta administração,
tal como presidentes, diretores, sócios e acionistas. Tem característica de
processamento on-line, muitas informações gráficas com uma interface amigável.
e. Sistemas IA
5
Software de controle em robôs tem um importância bastante relevante em IA.
27
INTEGRADOS
a. Sistemas Funcionais
6
Processo de comparação de produtos ou serviços com os oferecidos pela concorrência, ou em
empresas consideradas excelentes em algo determinado. O benchmarking tem como objetivo
conhecer o que os outros estão fazendo de melhor, e for se possível, incorporar.
28
b. Sistemas de Informação
c. Sistemas Integrados
7
Softwares que possibilitam bate papo pelo computador.
8
Uso de navegadores web , internet, e outros pontos eletrônicos para gerenciar o relacionamento
com o cliente.
30
9
Além de automatizar os processos existentes numa organização, o redesign (redesenho) de
processos de negócio está surgindo como um passo para melhor explorar as potencialidades da TI,
reprojetando estes processos, para tirar vantagens das oportunidades proporcionadas pela
tecnologia. Referem-se a aplicações nas quais o processo a ser automatizado é redesenhado à
medida que o sistema é desenvolvido.
32
10
As redes podem ser de acesso público ou privado.
33
11
Cliente/servidor é uma arquitetura com uma unidade central de registro, serviços e conteúdo
(servidor), de alta performace, e vários clientes de menor performace. Os clientes somente fazem
requisições, solicitanto conteúdo, ou também a execução de serviços para o servidor, porém não
compartilham nenhum dos seus recursos.
34
12
É uma expressão latina que significa literalmente: para isto. Em um âmbito maior, podemos traduzir
como específico ou especificamente. Pessoa ou coisa preparada para determinada missão ou
circunstância.
36
¾ Modelo BSD: O modelo BSD está num nível central da hierarquia de sistemas
de negócio. Ele está presente na integração corporativa e no comércio eletrônico e
incorpora processos, aplicações e componentes de negócio. O BSD pode incluir
aplicações legadas, COTS ou aplicações para novas funções de negócio.
¾ Modelo de armazenamento de dados corporativos: Segundo Cummins (2002),
o modelo de armazenamento de dados corporativos é a base para observação do
estado atual da empresa e também as atividades históricas. Dá suporte à
monitoração, planejamento e tomada de decisão. A figura 03 nos mostra os
componentes desse modelo.
13
Dados que definem dados.
41
A história da XML foi iniciada nos anos 70, quando a IBM inventou a
linguagem GML (General Markup Language – linguagem de marcação genérica).
Surgiu com a necessidade da empresa em armazenar uma grande quantidade de
informações. Com a GML, a IBM conseguiria classificar e processar rapidamente
todos os documentos. A ISO14 (international organization for standardization –
organização internacional para padronização), em 1986, trabalhou para padronizar
esta linguagem. Neste momento, foi criada a SGML (Standard Generalized Markup
Language - Linguagem Padrão de Marcações Genéricas), que era a GML, porém,
com padrão. A SMGL é uma linguagem poderosa, com bastante adaptabilidade.
Em 1989, foi criado o HTML (Hypertext Markup Language - linguagem de
marcação de hipertexto). Linguagem para a criação de páginas em um site. A HTML
foi derivada da SGML. Utiliza-se um conjunto de tags15 (etiquetas ou marcas), entre
os símbolos < >, que informam o que irá determinar a função de cada elemento.
Em 1994, surge uma entidade chamada W3C16 (world wide web consortium -
consórcio da www). Ela cuidou de colocar em ordem o HTML, e de formalizar suas
regras, para que fosse um padrão. Mesmo assim, o HTML não cumpriu tudo o que
propunha e planejava para a Internet, crescendo de uma maneira descontrolada e
desordenada. O HTML está em constante evolução, porém, ele não consegue suprir
tudo que as aplicações necessitam. Surge, em 1996, a XML.
Citando Marchal apud Pinheiro (2003, p. 22):
14
É uma organização de âmbito internacional (148 países no momento), que cuida da padronização e
normalização. O ISO aprova normas válidas internacionalmente, em todos os campos técnicos, com
exceção de eletrônica.
15
As tags formam o conjunto de comandos ou formatação da linguagem HTML.
16
Consórcio de âmbito mundial, criado em 1994. Desenvolve novas tecnologias, promovendo a
constante evolução da Web.
46
PINHEIRO, 2003); tem-se uma simplicidade sintática das marcações e a forte carga
semântica contida na estrutura hierárquica (MARCHAL apud PINHEIRO, 2003).
Daum e Merten (2002) nos explicam que a XML é uma mistura explosiva. Ela
está localizada entre a tríade: Internet – processamento de documentos e banco de
dados. Sua tecnologia passa maciçamente para a área de banco de dados e
tecnologias de TI nas empresas, e sua aplicação é estabelecer comunicação entre
as partes que estão em colaboração. A XML é uma tecnologia básica para a troca
de documentos eletrônicos. Seu crescimento e adoção pelas organizações foi muito
rápido, mesmo após a onda inicial. Agora a XML atingiu o status central no mundo
da TI nas empresas. A questão de hoje para a XML não é se, mas como.
a. DTD
b. XML Schema
19
Vocabulário é um conjunto de regras estruturais e escopo de valores de uma família de
documentos. O W3c já recomedou diversos vocabulários, dentre eles: MathML (descrição de fórmulas
matemáticas), CML (química), MML (clínica médica), dentre outros.
53
a. XPath
XPath define como os nós dentro dos documentos XML podem ser
acessados. As expressões usadas no XPath têm um papel fundamental, e podem
ser utilizadas em outros padrões, como na XSL e na XQuery, que veremos a seguir.
Vimos que a XML é um conjunto de informações numa estrutura de árvore, com
isso, ficará facilitada a localização de um elemento ou um atributo especificando os
nós pai. Utilizam-se expressões de caminho que especificam um arquivo dentro de
um diretório de arquivos.
Por exemplo, se desejarmos recuperar o último nome do autor 5, numa árvore
de hierarquia do pai para os filhos: livro – autores – autor – último_nome, tem-se :
/livro/autores/autor[5]/último_nome. Como tudo em XML é case sensitive, aqui
também precisa-se levar em consideração as maiúsculas e minúsculas.
Pode-se fazer o uso de funções na XPath, por exemplo: last() (número do
último nó no contexto em questão); count() (número de nós de um conjunto de nós);
20
As especificações a seguir serão baseadas no livro: DAUM, Bethold; MERTEN, Udo. Arquitetura
de sistemas com XML. Rio de Janeiro: Campus, 2002, cap. 2.
54
b. XPointer
c. XInclude
<?xml version=”1.0”?>
<document xmlns:xi="http://www.w3.org/2001/XInclude">
<p>Filmes de ficcao</p>
<xi:include href="filmes_ficcao.xml"/>
</document>
Arquivo : filmes_ficcao.xml
<?xml version=”1.0”?>
<filmes>
<p>Matrix</p>
</filmes>
<?xml version=”1.0”?>
<document xmlns:xi="http://www.w3.org/2001/XInclude">
<p>Filmes de ficcao</p>
<filmes xml:base="http://www.filmes.com.br/filmes_ficcao.xml">
<p>Matix</p>
</filmes>
</document>
d. XQuery
21
Linguagem funcional padrão de todos os banco de dados para definição e manipulação dos dados.
56
e. XSL
f. APIS XML
g. SAX
SAX (Simple API for XML) não é um padrão do W3C. Existem diversos
analisadores SAX, para diferentes linguagens de programação, dentre elas, Java,
C++ e Delphi. As especificações SAX estão disponíveis publicamente.
57
h. DOM
a. Web Services
22
Middleware é uma camada de software que fica no meio do caminho entre as aplicações
distribuídas, provendo a comunicação entre as camadas de aplicação.
23
A OMG (Object Management Group) estabeleceu a arquitetura CORBA.
59
b. SOAP
c. WSDL
d. UDDI
e. SOA
2006). A figura 10 nos mostra a tríade de tecnologias que compõe os web services:
SOAP; WSDL; UDDI.
f. BPM
24
Uma linguagem XML para descrição de procesos de negócio. Permite descrever como as
aplicações e as mensagens estão ligadas.
64
Um cenário como descrito no contexto do item 4.2, parece ideal para a troca
de documentos eletrônicos com XML. Citando Moreira (2006):
<dSaiEnt>2006-09-15</dSaiEnt>
<tpNF>1</tpNF>
</ide>
<emit>
<CNPJ>33009911004711</CNPJ>
<xNome>SOUZA CRUZ S.A.</xNome>
<xLgr>R PROF SARMENTO BARATA</xLgr>
<nro>297</nro>
<xMun>PORTO ALEGRE</xMun>
<UF>RS</UF>
<fone>8008882223</fone>
</emit>
<dest><CNPJ>00870198000326</CNPJ>
<xNome>POSTO LIBERDADE LTDA</xNome>
<enderDest><xLgr>AV IPIRANGA</xLgr>
<nro>2495</nro><xBairro>PR BELAS</xBairro>
<xMun>PORTO ALEGRE</xMun>
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<CFOP>5403</CFOP>
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<pICMS>25.00</pICMS>
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<IPITrib><CST>50</CST>
<qUnid>2.400</qUnid>
<vUnid>35.9000</vUnid>
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</NFe>
Figura 13: Trecho de um documento XML com a NFe da Souza Cruz
Fonte: SECRETARIA DA FAZENDA DO ESTADO DO RS (Figura adaptada)
ELETRÔNICOS
b. EDI
c. ebXML
a. XML Signature
b. XML Encryptron
Também criado pelo W3C, define como os dados arbitrários podem ser
representados de forma criptografada em XML. O padrão focaliza os seguintes alvos
de criptografia: dados binários quaisquer; documentos XML completos e conteúdo
do elemento. Além da definição dos seus próprios elementos sintáticos, XML
Encryption utiliza os conceitos e a sintaxe da XML Siganture para especificar coisas
como transformações ou informações de chave. (DAUM e MERTEN, 2002).
75
CONCLUSÃO
BIBLIOGRAFIA
FURGERI, Sérgio. Ensino didático da linguagem XML. São Paulo: Érica, 2001.
MELLO, Douglas. Convertendo arquivos texto em xml com BizTalk Server 2006.
Disponível em < http://www.linhadecodigo.com.br/artigos.asp?id_ac=1037>. Acesso
em 26 nov. 2006.
MOREIRA, Daniela. Saiba como funciona a nota fiscal eletrônica. Disponível em:
<http://idgnow.uol.com.br/computacao_corporativa/2006/08/15/idgnoticia.2006-08-
15.0728303763/IDGNoticia_view>. Acesso em : 25 de nov. 2006.