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. E se fosse X R3 ? Generalize para Rn . Voc pode imaginar um espao normado E e um subconjunto innito X E tal que x = y em X implique d(x, y ) = 1? Soluo Seja E um espao vetorial real de dimenso nita n com produto interno. Considere que a mtrica em E vem da norma do produto interno. Nessas condies, X E tem no mximo n +1 elementos. Com efeito, se X no vazio podemos supor que algum de seus elementos 0, visto que E metricamente homogneo. Armamos que X \ {0} linearmente independente. Para mostrar isso, digamos que x1 , . . . , xk so elementos linearmente independentes de X e que 0 = x = 1 x1 + + k xk . Queremos vericar que x / X . Observamos que: 1 se i = j xi , xj = 1 2 se i = j
A primeira armao vem de xi = 1 j que 0 X e a segunda vem de xi xj = 1 1 2 xi , xj + 1 = 1. Para que x X , devemos ter x = 1 e x xi = 1 para i = 1, . . . , k . Considerando isso, podemos concluir (analogamente) que:
x, xi = 1 2
A partir disso, podemos calcular cada um dos coecientes i . Seja S a soma dos 's. Quer dizer, S = 1 + + k . Ento:
x, xi = 1 1 1 1 1 1 x1 + + k xk , xi = S + i = 2 2 2 2 2
xi
2
= 2 x1 + + xk , x1 + + xk = 2 k2 k 2
+
i=j
xi , xj
= 2 k +
k <1 2(k + 1)
Assim, concluimos que os elementos no nulos de X so linearmente independentes. Como estamos num espao de dimenso nita n, estes podero ser no mximo n e portanto, X no pode ter mais que n + 1 elementos. Para terminar, gostaramos de constatar tambm que a cota que obtemos a melhor possvel. 1
Ou seja, Gii = 1 e Gij = se i = j . Observe que G simtrica e positiva 2 denida. ortogonalmente: G = P DP t . Sendo Assim, podemos diagonaliz-la A = P D segue que G = AAt . Denimos xi como sendo a i-sima linha de A. Quer dizer, xi = Ai1 e1 + ... + Ain en , onde {e1 , . . . , en } uma base ortonormal de E . Os vetores xi so linearmente independentes, pois A invertvel j que det G > 0. Alm disso, os vetores xi satisfazem xi , xj = Gij . Ou seja:
xi , xj = 1 se i = j 1 2 se i = j
Ou melhor:
xi = 1 e xi xj = 1 se i = j
Assim, se x0 = 0, o conjunto X = {x0 , . . . , xn } possui n + 1 elementos E induz em X a mtrica zero-um. O ltimo caso proposto pelo exerccio procurar X innito com a mtrica zero-um. Isso possvel em dimenso innita. Consideramos por exemplo E o conjunto das sequncias reais com uma quantidade nita de elementos no nulos. Quer dizer, E = {(a1 , a2 , ...)|ai R n0 ; n > n0 an = 0} com a norma do mximo: a = sup |ai |. O conjunto X = {x0 , x1 , . . . } tem mtrica induzida zero-um, onde x0 = 0 e xi tem todas coordenadas nulas, exceto a i-sima, que vale 1. Cssio Henrique Vieira Morais