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A atividade consiste na análise comparativa entre os códigos de ética da Federação

Nacional dos Jornalistas (FENAJ) e da Associação Nacional de Jornais (ANJ). O código


de ética da FENAJ possui 5 capítulos e 19 artigos, enquanto o da ANJ é um capítulo
único com 10 artigos. O código da FENAJ foi revisado em 04 de Agosto de 2007 no
Congresso Extraordinário dos Jornalistas, realizado em Vitória no Espírito Santo. Entre
as principais mudanças estão os novos métodos investigativos como o uso de câmeras
escondidas, manipulação digital de fotos e captação de som ou imagem; uma maior
proteção para a prática de denúncias, recusa na realização de atividades que vão de
contra aos valores do profissional e proteção das fontes, além de estabelecer limites
entre texto jornalístico e publicitário.
O código de ética da ANJ foi idealizado durante o II Encontro Nacional de Jornais
em novembro de 1991, no Rio de Janeiro. A ANJ, que recentemente completou 30 anos
de existência, é fruto de uma conversa entre Cláudio Chagas Freitas (O Dia), João
Roberto Marinho (O Globo), José Antonio do Nascimento Brito (Jornal do Brasil),
Pedro Pinciroli Júnior (Folha de S.Paulo), José Maria Homem de Montes (O Estado de
S.Paulo), Maurício Sirotsky e Fernando Ernesto Corrêa (Zero Hora), Francisco Antônio
Caldas (Correio do Povo), Renato Simões (A Tarde), Demócrito Dummar (O Povo) e
Jaime Câmara Júnior (Jornal de Brasília) e previa, entre outras coisas, defender ‘a
democracia e a livre iniciativa’ e sustentar ‘a liberdade de expressão do pensamento, da
informação e da propaganda’.

Alberto Dines, em seu artigo no Observatório de Imprensa “ANJ, 30 anos: Para


celebrar é preciso contar a verdade” traz uma observação pertinente e discordante. Este
diz que “a associação foi criada como uma resposta direta à greve dos jornalistas de São
Paulo, decidida pouco antes (17 de maio de 1979), efetivada dias depois (23/5) e,
finalmente, encerrada após um rotundo fracasso (29/5).”. Este fato assustou o
empresariado que teve de abrir rodadas de conversações, a fim de solidificar o terreno
patronal das instituições.

Na análise dos artigos pode-se perceber o seguinte:

• O código de ética da FENAJ é mais amplo e traz artigos que visam a postura correta
e a defesa do jornalista diante do exercício e dos riscos da profissão; é também um
modus operandi deste para com as diversas situações ao qual se submete no tocante
a esse mesmo exercício;

• O código de ética da ANJ visa a defesa da liberdade de expressão dos jornais, mas
foi criado com a intenção de sitiar esta liberdade e usá-la em seu próprio benefício.
Ele defende um Estado de Direito, mas abomina ações judiciais de cidadãos
comuns, quando estes se sentem prejudicados pelo o que é publicado nos jornais.
Além do mais trava batalhas contra o Congresso Nacional sempre que é feito
alguma proposta ou projeto de lei que vá de contra aos seus interesses.

• FENAJ e ANJ defendem posições opostas, muito embora seus códigos de ética
conversem entre si. Artigos como direito a informação, preservação de fontes,
distinção entre peças publicitárias e não-publicitárias, retratações e direitos de
resposta estão presentes nos códigos de ética das duas instituições. Isso não quer
dizer que a concordância seja plena. A tão discutida luta de classes permanece e
sempre irá permanecer dentro uma visão capitalista e globalizada como a que se tem
nos dias de hoje.

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