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Simulação de Eficiência

Energética

Dr. Antônio César Silveira Baptista da Silva


Dr. Eduardo Grala da Cunha
Eng. Eletricista Liader Oliveira
AULAS 02 e 03

Março de 2012
Objetivo da unidade 2
• Revisar os conceitos de conforto térmico
e índices térmicos;
• Apresentar as normas brasileiras
existentes no que tange ao desempenho
térmico de edificações (NBR 15575, NBR
15220);
INTRODUÇÃO – MÓDULO II
• SUMÁRIO
– 1. Conforto Térmico
– 2. Índices Térmicos
– 3. Balanço térmico das edificações
– 4. Desempenho térmico de edificações –
NBR 15220

3
SUMÁRIO
–4.1. Aspectos gerais da NBR 15220
4.1.1 Partes que compõem a norma
–4.2. Principais variáveis relacionadas
ao desempenho térmico das
edificações
4.2.1 resistência/transmitância
4.2.2 atraso térmico
4.2.3 fator de calor solar
4.2.4 capacidade térmica
SUMÁRIO
• 4.3. Zoneamento Bioclimático Brasileiro
4.3.1 Aspectos gerais
4.3.2 Zona Bioclimática 2
4.3.2.1 Estratégias de condicionamento passivo
4.3.2.2 Diretrizes Construtivas
4.3.3 Características de alguns fechamentos
• 4.4. NBR 15575 – Desempenho de Edifícios
Habitacionais de até Cinco Pavimentos
1. Conforto Térmico
• ”conforto térmico é o
estado mental que
expressa satisfação do
homem com o
ambiente térmico que
o circunda”. ASHRAE
(American Society of Heating,
Refrigeration and Air
Conditioning Engineers)
(American Society of Heating,
Refrigeration and Air
Conditioning Engineers) 6
1. Conforto Térmico

Lamberts (2011)
7
1. Conforto Térmico

Lamberts (2011)
8
2. Índices Térmicos

Lamberts (2011)

9
2. Índices Térmicos

Lamberts (2011)
10
2. Índices Térmicos

11
3. Balanço Térmico
• Filtro das condições externas
 Elemento de transmissão de
calor entre o interior e o exterior
 através dos materiais do envelope da
edificação
 ganhos de radiação através de
materiais transparentes às ondas curtas
 através do fluxo de ar entre o interior
e o exterior do edifício
 Equação de equilíbrio térmico
Qs + Qi ± Qc ± Qv - Qe ± Qm= 0
12
4. Desempenho térmico de
edificações – NBR 15220

13
4.1. Aspectos gerais da NBR 15220 –
Desempenho Térmico de Edificações
• 4.1.1 Partes que compõem a norma
– Parte 1: Definições, símbolos e unidades;
– Parte 2: Métodos de cálculo da transmitância térmica, da
capacidade térmica, do atraso térmico e do fator solar de
elementos e componentes de edificações;
– Parte 3: Zoneamento bioclimático brasileiro e diretrizes
construtivas para habitações unifamiliares de interesse social;
– Parte 4: Medição da resistência térmica e da condutividade
térmica pelo princípio da placa quente protegida;
– Parte 5: Medição da resistência térmica e da condutividade
térmica pelo método fluximétrico.
4.2. Principais variáveis relacionadas ao
desempenho térmico das edificações
• 4.2.1 Transmitância/Resistência
2
7 Resistência térmica total Somatório do conjunto de resistências RT (m .K)/W
térmicas correspondentes às camadas de
um elemento ou componente, incluindo as
resistências superficiais interna e externa.
2
8 Transmitância térmica Inverso da resistência térmica total. U W/(m .K)
ou
Coeficiente global de
transferência de calor

LAMBERTS et al (2004)
4.2. Principais variáveis relacionadas ao
desempenho térmico das edificações
Superfícies Opacas

Fonte: Lamberts et al. (2004)


• NBR 15220
4.2.1 Transmitância/Resistência
• Transmitância Térmica (U) NBR 15220
4.2.1 Transmitância/Resistência
• Transmitância Térmica (U) NBR 15220
4.2.1 Transmitância/Resistência
Dados
4.2.1 Transmitância/Resistência
Resistência de cada seção
4.2.1 Transmitância/Resistência
Resistência térmica da parede

Resistência térmica total


4.2.1 Transmitância/Resistência
Transmitância térmica
4.2.1 Transmitância/Resistência

Gesso
Ar
4.2.1 Transmitância/Resistência
Tabela B.1 - Resistência térmica de câmaras de ar não ventiladas, com largura muito maior que a espessura.
4.2.1 Transmitância/Resistência

Resistência térmica total da parede


com isolamento

Rpar = Resistência da parede no exemplo 1

Gesso
Ar
4.2.1 Transmitância/Resistência
Transmitância térmica

Gesso
Ar
4.2.1 Transmitância/Resistência

Lã de rocha
Gesso
Ar
4.2.1 Transmitância/Resistência
Tabela B.1 - Resistência térmica de câmaras de ar não ventiladas, com largura muito maior que a espessura.
4.2.1 Transmitância/Resistência

Resistência térmica total da parede


com isolamento

Rpar = Resistência da parede no exemplo 1

Lã de rocha
Gesso
Ar
4.2.1 Transmitância/Resistência
Transmitância térmica

Lã de rocha
Gesso
Ar
4.2.1 Transmitância/Resistência
Concreto

Ar
Gesso

Dados
4.2.1 Transmitância/Resistência
Tabela B.1 - Resistência térmica de câmaras de ar não ventiladas, com largura muito maior que a espessura.
4.2.1 Transmitância/Resistência
Concreto

Ar
Gesso
Resistência térmica

Resistência térmica total

U = 1,87 W/m2K
4.2. Principais variáveis relacionadas ao
desempenho térmico das edificações
• 4.2.2 Atraso Térmico
14 Atraso térmico Tempo transcorrido entre uma variação  h
térmica em um meio e sua manifestação
na superfície oposta de um componente
construtivo submetido a um regime
periódico de transmissão de calor (4).

• e é a espessura da placa ;
• λ é a condutividade térmica do material ;
• é a densidade de massa aparente do material;
• c é o calor específico do material;
• Rt é a resistência térmica de superfície a
superfície do componente ;
• CT é a capacidade térmica do componente
4.2. Principais variáveis relacionadas ao
desempenho térmico das edificações
4.2.3 fator de calor solar
Fator solar = 100.U.a.Rse
U = transmitância
a = absortância
Rse = resistência superficial externa;

15 Fator de ganho de calor solar de Quociente da taxa de radiação solar FSo -


elementos opacos transmitida através de um componente
ou opaco pela taxa da radiação solar total
Fator solar de elementos opacos incidente sobre a superfície externa do
mesmo.
16 Fator de ganho de calor solar de Quociente da taxa de radiação solar FSt -
elementos transparentes ou diretamente transmitida através de um
translúcidos componente transparente ou translúcido,
ou sob determinado ângulo de incidência,
Fator solar de elementos mais a parcela absorvida e
transparentes ou translúcidos posteriormente retransmitida para o
interior, pela taxa da radiação solar total
incidente sobre a superfície externa do
mesmo.
4.2. Principais variáveis relacionadas ao
desempenho térmico das edificações

4.2.4 capacidade térmica


9 Capacidade térmica Quantidade de calor necessária para C J/K
variar em uma unidade a temperatura de
um sistema (3).

4.3 Capacidade térmica de componentes

A capacidade térmica de componentes pode ser determinada pela expressão 3.

n n
CT    .R .c .   e .c .
i1
i i i i
i1
i i i
...
3)

Onde:
i
a.
é a condutividade térmica do material da camada i ;
a.
Ri é a resistência térmica da camada i ;
a.
ei é a espessura da camada i
a.
ci é o calor específico do material da camada i ;
i
a.
é a densidade de massa aparente do material da camada i .
4.3. Zoneamento Bioclimático Brasileiro
4.3.1 Aspectos gerais (NBR 15220 – Parte 3: Zoneamento
bioclimático brasileiro e diretrizes construtivas para habitações
unifamiliares de interesse social)
• Brasil dividido em 8 zonas
bioclimátias;
• Chapecó localizada na Zona
bioclimática número 3;
•A) Diretrizes construtivas
relativas a aberturas,
paredes e coberturas;
•B) Estratégias de
condicionamento passivo
para verão e inverno;

ABNT (2005)
4.3. Zoneamento Bioclimático Brasileiro
4.3.2 Zona Bioclimática 3
4.3.2.1 Diretrizes Construtivas
4.3. Zoneamento Bioclimático
Brasileiro
4.3.2.2 Estratégias de condicionamento passivo
4.3. Zoneamento Bioclimático
Brasileiro
4.3.3 Características de alguns fechamentos
– Transmitância;
– Capacidade Térmica;
– Atraso Térmico.
Tabela C.3 - Transmitância, capacidade térmica e atraso térmico para algumas paredes.
Parede Descrição U [W/(m2.K)] CT 
[kJ/(m2.K)] [horas]

Parede de concreto maciço


Espessura total da parede: 5,0 cm

5,04 120 1,3

N
Parede de tijolos maciços aparentes
Dimensões do tijolo: 10,0x6,0x22,0
cm
Espessura arg. de assentamento: 1,0
cm 3,70 149 2,4
Espessura total da parede: 10,0 cm

Parede de concreto maciço


Espessura total da parede: 10,0 cm

4,40 240 2,7

N
43
Tabela C.3 - Transmitância, capacidade térmica e atraso térmico para algumas paredes.
Parede Descrição U [W/(m2.K)] CT 
[kJ/(m2.K)] [horas]
Parede de tijolos de 8 furos
quadrados, assentados na menor
dimensão
Dimensões do tijolo: 9,0x19,0x19,0 2,49 158 3,3
cm
Espessura arg. de assentamento: 1,0
cm
OK
Espessura arg. de emboço: 2,5 cm
Espessura total da parede: 14,0 cm
Parede de tijolos de 8 furos
circulares, assentados na menor
dimensão
Dimensões do tijolo: 10,0x20,0x20,0 2,24 167 3,7
cm
Espessura arg. de assentamento: 1,0
cm
OK
Espessura arg. de emboço: 2,5 cm
Espessura total da parede: 15,0 cm
Parede de tijolos de 6 furos
quadrados , assentados na menor
dimensão
Dimensões do tijolo: 9,0x14,0x19,0 2,48 159 3,3
cm
Espessura arg. de assentamento: 1,0
cm OK
Espessura arg. de emboço: 2,5 cm
Espessura total da parede: 14,0 cm
44
Parede de tijolos de 6 furos
circulares, assentados na menor
dimensão
Dimensões do tijolo: 10,0x15,0x20,0 2,28 168 3,7

OK
cm
Espessura arg. de assentamento: 1,0
cm
Espessura arg. de emboço: 2,5 cm
Espessura total da parede: 15,0 cm
Parede com 4 furos circulares
Dimensões do tijolo: 9,5x9,5x20,0 cm
Espessura arg. de assentamento: 1,0
cm 2,49 186 3,7
Espessura arg. de emboço: 2,5 cm
Espessura total da parede: 14,5 cm
OK
Parede de blocos cerâmicos de 3
furos
Dimensões do bloco: 13,0x28,0x18,5
cm 2,43 192 3,8
Espessura arg. de assentamento: 1,0
cm
Espessura arg. de emboço: 2,5 cm
OK
Espessura total da parede: 18,0 cm

45
Tabela C.3 - Transmitância, capacidade térmica e atraso térmico para algumas paredes.
Parede Descrição U [W/(m2.K)] CT 
[kJ/(m2.K)] [horas]
Parede de tijolos maciços,
assentados na menor dimensão
Dimensões do tijolo: 10,0x6,0x22,0
cm 3,13 255 3,8
Espessura arg. de assentamento: 1,0
cm
Espessura arg. de emboço: 2,5 cm
Espessura total da parede: 15,0 cm
OK
Parede de blocos cerâmicos de 2
furos
Dimensões do bloco: 14,0x29,5x19,0
cm 2,45 203 4,0
Espessura arg. de assentamento: 1,0
cm
Espessura arg. de emboço: 2,5 cm
Espessura total da parede: 19,0 cm
OK
Parede de tijolos com 2 furos
circulares
Dimensões do tijolo: 12,5x6,3x22,5
cm 2,43 220 4,2
Espessura arg. de assentamento: 1,0
cm
Espessura arg. de emboço: 2,5 cm
Espessura total da parede: 17,5 cm
OK
Parede de tijolos de 6 furos
quadrados, assentados na maior
dimensão
Dimensões do tijolo: 9,0x14,0x19,0 2,02 192 4,5
cm
Espessura arg. de assentamento: 1,0
cm
Espessura arg. de emboço: 2,5 cm
OK N
Espessura total da parede: 19,0 cm 46
Tabela C.4 - Transmitância, capacidade térmica e atraso térmico para algumas paredes.
Parede Descrição U [W/(m2.K)] CT 
[kJ/(m2.K)] [horas]
Parede de tijolos de 8 furos
quadrados, assentados na maior
dimensão
Dimensões do tijolo: 9,0x19,0x19,0 1,80 231 5,5
cm
Espessura arg. de assentamento: 1,0
OK
N
cm
Espessura arg. de emboço: 2,5 cm
Espessura total da parede: 24,0 cm
Parede de tijolos de 8 furos
circulares, assentados na maior
dimensão
Dimensões do tijolo: 10,0x20,0x20,0 1,61 232 5,9
cm
Espessura arg. de assentamento: 1,0
cm OK
Espessura arg. de emboço: 2,5 cm
Espessura total da parede: 25,0 cm
N
Parede de tijolos de 21 furos
circulares, assentados na menor
dimensão
Dimensões do tijolo: 12,0x11,0x25,0 2,31 227 4,5
cm
Espessura arg. de assentamento: 1,0
OK
cm
Espessura arg. de emboço: 2,5 cm
Espessura total da parede: 17,0 cm
N
Parede de tijolos de 6 furos
circulares, assentados na maior
dimensão
Dimensões do tijolo: 10,0x15,0x20,0 1,92 202 4,8
cm

OK
Espessura arg. de assentamento: 1,0
cm
Espessura arg. de emboço: 2,5 cm
Espessura total da parede: 20,0 cm
N 47
Parede dupla de tijolos de 6 furos
circulares, assentados na menor
dimensão
Dimensões do tijolo: 10,0x15,0x20,0 1,52 248 6,5
cm
Espessura arg. de assentamento: 1,0
cm OK
Espessura arg. de emboço: 2,5 cm
Espessura total da parede: 26,0 cm
N
Parede dupla de tijolos maciços,
assentados na menor dimensão
Dimensões do tijolo: 10,0x6,0x22,0
cm 2,30 430 6,6
Espessura arg. de assentamento: 1,0
cm
Espessura arg. de emboço: 2,5 cm
Espessura total da parede: 26,0 cm
OK N
Parede de tijolos maciços,
assentados na maior dimensão
Dimensões do tijolo: 10,0x6,0x22,0
cm 2,25 445 6,8
Espessura arg. de assentamento: 1,0
cm
Espessura arg. de emboço: 2,5 cm OK N
Espessura total da parede: 27,0 cm

48
Tabela C.4 - Transmitância, capacidade térmica e atraso térmico para algumas paredes.
Parede Descrição U [W/(m2.K)] CT 
[kJ/(m2.K)] [horas]
Parede dupla de tijolos de 21 furos
circulares, assentados na menor
dimensão
Dimensões do tijolo: 12,0x11,0x25,0 1,54 368 8,1
cm
Espessura arg. de assentamento: 1,0
cm OK
Espessura arg. de emboço: 2,5 cm
Espessura total da parede: 30,0 cm N
Parede dupla de tijolos de 6 furos
circulares, assentados na maior
dimensão
Dimensões do tijolo: 10,0x15,0x20,0 1,21 312 8,6
cm
Espessura arg. de assentamento: 1,0
cm OK
Espessura arg. de emboço: 2,5 cm
Espessura total da parede: 36,0 cm N
Parede dupla de tijolos de 8 furos
quadrados, assentados na maior
dimensão
Dimensões do tijolo: 9,0x19,0x19,0 1,12 364 9,9
cm
Espessura arg. de assentamento: 1,0
cm OK
Espessura arg. de emboço: 2,5 cm
Espessura total da parede: 44,0 cm
Parede dupla de tijolos de 8 furos
N
circulares, assentados na maior
dimensão
Dimensões do tijolo: 10,0x20,0x20,0 0,98 368 10,8
cm

OK
Espessura arg. de assentamento: 1,0

N
cm
Espessura arg. de emboço: 2,5 cm
Espessura total da parede: 46,0 cm 49
Tabela C.4 - Transmitância, capacidade térmica e atraso térmico para algumas coberturas

Cobertura Descrição U [W/(m2.K)] CT 


[kJ/(m2.K)] [horas]
Cobertura de telha de barro sem
forro
Espessura da telha: 1,0 cm
4,55 N 18 0,3

Cobertura de telha de fibro-cimento


sem forro 4,60 N 11 0,2
Espessura da telha: 0,7 cm
Cobertura de telha de barro com
forro de madeira
Espessura da telha: 1,0 cm
2,00
S 32 1,3

Espessura da madeira: 1,0 cm


Cobertura de telha de fibro-cimento
com forro de madeira 2,00 S 25 1,3
Espessura da telha: 0,7 cm
Espessura da madeira: 1,0 cm
Cobertura de telha de barro com
forro de concreto 2,24 N 84 2,6
Espessura da telha: 1,0 cm
Espessura do concreto: 3,0 cm
Cobertura de telha de fibro-cimento
com forro de concreto
Espessura da telha: 0,7 cm
2,25 N 77 2,6

Espessura do concreto: 3,0 cm


Cobertura de telha de barro com
forro de laje mista
Espessura da telha: 1,0 cm 1,92 S 113 N 3,6
Espessura da laje: 12,0 cm
Rt(laje) = 0,0900 (m2.K/W)
CT(laje) = 95 kJ/(m2.K)
Cobertura de telha de fibro-cimento
com forro de laje mista
Espessura da telha: 0,7 cm 1,93 S 106 N 3,6
Espessura da laje: 12,0 cm
Rt(laje) = 0,0900 (m2.K/W)
CT(laje) = 95 kJ/(m2.K) 50
Tabela C.4 - Transmitância, capacidade térmica e atraso térmico para algumas coberturas.
Cobertura Descrição U [W/(m2.K)] CT 
[kJ/(m2.K)] [horas]

S
Cobertura de telha de barro com laje
de concreto de 20 cm 1,84 458 N 8,0
Espessura da telha: 1,0 cm

Cobertura de telha de fibro-cimento


com laje de concreto de 20 cm
Espessura da telha: 0,7 cm
1,99 S 451 N 7,9

Cobertura de telha de barro com laje


de concreto de 25 cm
Espessura da telha: 1,0 cm
1,75
S 568 N 9,3

Cobertura de telha de fibro-cimento


com laje de concreto de 25 cm
Espessura da telha: 0,7 cm
1,75
S 561 N 9,2

Cobertura de telha de barro, lâmina


de alumínio polido e forro de madeira
Espessura da telha: 1,0 cm
1,11 S 32 2,0

Espessura da madeira: 1,0 cm


Cobertura de telha de fibro-cimento,
lâmina de alumínio polido e forro de
madeira
1,16
S 25 2,0

Espessura da telha: 0,7 cm


Espessura da madeira: 1,0 cm
Cobertura de telha de barro, lâmina
de alumínio polido e forro de
concreto
1,18 S 84 N 4,2

Espessura da telha: 1,0 cm


Espessura do concreto: 3,0 cm 51
Tabela C.4 - Transmitância, capacidade térmica e atraso térmico para algumas coberturas.
Cobertura Descrição U [W/(m2.K)] CT 
[kJ/(m2.K)] [horas]
Cobertura de telha de barro, lâmina
de alumínio polido e laje de concreto
de 20 cm
1,06 S 458
N 11,8

Espessura da telha: 1,0 cm


Cobertura de telha de fibro-cimento,
S
lâmina de alumínio polido e laje de 1,06 451 N 11,8
concreto de 20 cm
Espessura da telha: 0,7 cm
Cobertura de telha de fibro-cimento,
S
lâmina de alumínio polido e forro de 1,18 77
N 4,2
concreto
Espessura da telha: 0,7 cm
Espessura do concreto: 3,0 cm
Cobertura de telha de barro, lâmina
de alumínio polido e forro de laje
S
N
mista 1,09 113 5,4
Espessura da telha: 1,0 cm
Espessura da laje: 12,0 cm
Rt(laje) = 0,0900 (m2.K/W)
CT(laje) = 95 kJ/(m2.K)
Cobertura de telha de fibro-cimento,
lâmina de alumínio polido e forro de
laje mista
Espessura da telha: 0,7 cm
1,09 S 106
N
5,4

Espessura da laje: 12,0 cm


Rt(laje) = 0,0900 (m2.K/W)
CT(laje) = 95 kJ/(m2.K) 52
Cobertura de telha de barro, lâmina
de alumínio polido e laje de concreto
de 25 cm
1,03 S 568 N 13,4

Espessura da telha: 1,0 cm


Cobertura de telha de fibro-cimento,
lâmina de alumínio polido e laje de
concreto de 25 cm
1,03
S 561 N 13,4

Espessura da telha: 0,7 cm


Cobertura de telha de barro com 2,5
cm de lã de vidro sobre o forro de
madeira
0,95
S 33 2,3

Espessura da telha: 1,0 cm


Espessura da madeira: 1,0 cm
Cobertura de telha de barro com 5,0
cm de lã de vidro sobre o forro de
madeira
0,62 S 34 3,1

Espessura da telha: 1,0 cm


Espessura da madeira: 1,0 cm

53
4.4. NBR 15575 – DESEMPENHO DE
EDIFÍCIOS HABITACIONAIS DE ATÉ
CINCO PAVIMENTOS
ANÁLISE DOS CRITÉRIOS UTILIZADOS PARA
VERIFICAÇÃO DO DESEMPENHO TÉRMICO DAS
EDIFICAÇÕES – ESTUDO DE CASO

Liader Oliveira
NBR 15575 – Parte 1: Requisitos Gerais

• Normas de desempenho são estabelecidas com base


nas respostas que um produto deva apresentar,
independentemente dos seus materiais
constituintes e do processo de produção. A norma
visa orientar a avaliação da real eficiência técnica e
econômica das inovações tecnológicas.

• A habitação deve atender a uma série de anseios de


seus ocupantes. A construção deve, portanto, reunir
as qualidades mínimas necessárias para que sejam
atendidas condições básicas de segurança, saúde,
higiene e bem-estar das famílias.
NBR 15575 – Parte 1: Requisitos Gerais

• CONCEITOS
 Desempenho: comportamento em uso de
um produto.
 Requisitos de desempenho: condições
qualitativas que devem ser cumpridas pela
habitação, a fim de que sejam satisfeitas as
exigências dos usuários.
 Critérios de desempenho: conjunto de
especificações e procedimentos que visam
representar tecnicamente as exigências dos
usuários segundo as Normas Técnicas
Vigentes.
NBR 15575 – Desempenho Térmico

A edificação habitacional deve reunir características


que atendam as exigências de conforto térmico
dos usuários, considerando-se a região de
implantação da obra e as respectivas características
bioclimáticas definidas na NBR 15220 , parte 3. A
norma estabelece três procedimentos alternativos
para avaliação da adequação de habitações a
estas oito diferentes zonas bioclimáticas.
NBR 15575 – Desempenho Térmico
A NBR 15220 – parte 3
apresenta recomendações
quanto ao desempenho
térmico de habitações
unifamiliares de interesse
social, com recomendações
de diretrizes construtivas e
detalhamento de estratégias
de condicionamento térmico
passivo, para cada uma das
oito zonas bioclimáticas
estabelecidas.
DESEMPENHO TÉRMICO - PROCEDIMENTOS
1. Simplificado: verificação do atendimento
aos requisitos e critérios estabelecidos para
fachadas e coberturas;
2. Simulação: verificação do atendimento aos
requisitos e critérios estabelecidos neste
documento por meio de simulação
computacional;
3. Medição: verificação do atendimento aos
requisitos e critérios estabelecidos neste
documento por meio de realização de
medições em edificações ou protótipos
construídos.
1. PROCEDIMENTO SIMPLIFICADO

Neste método é feita a verificação do atendimento aos


requisitos estabelecidos quanto a transmitância,
capacidade térmica e absortância solar de paredes e
coberturas, além dos vãos mínimos e sombreamento para
janelas e aberturas para ventilação, em função de
parâmetros definidos para cada zona bioclimática. Se a
análise por este método não atender a norma poderão ser
utilizados os outros procedimentos normatizados.
1. PROCEDIMENTO SIMPLIFICADO
•Adequação das paredes externas
As propriedades térmicas das paredes externas da habitação devem
apresentar valores adequados que proporcionem um desempenho térmico
mínimo para cada ZB.
1. PROCEDIMENTO SIMPLIFICADO

•Ventilação dos ambientes internos à


habitação
A habitação deve possuir janelas com dimensões adequadas para
proporcionar a ventilação interna dos ambientes de longa permanência,
como salas, dormitórios e cozinhas, definidas na tabela abaixo.
1. PROCEDIMENTO
SIMPLIFICADO
•Sombreamento das aberturas externas
As janelas dos dormitórios, para qualquer região
climática, devem ter dispositivos de
sombreamento, de forma a permitir o controle do
sombreamento e escurecimento, a critério do
usuário, como por exemplo, venezianas e
persianas. O método de avaliação é a análise do
projeto.
1. PROCEDIMENTO SIMPLIFICADO

•Isolamento térmico da cobertura – transmitância térmica


As propriedades térmicas da cobertura da habitação devem apresentar
valores adequados que proporcionem um desempenho térmico apropriado
para cada ZB.
1. PROCEDIMENTO SIMPLIFICADO

•Isolamento térmico da cobertura – absortância solar


O valor máximo admissível de absortância a radiação solar das superfícies
externas da cobertura, quando novas, e o nível de desempenho
correspondente estão definidos na tabela abaixo.
2. PROCEDIMENTO ATRAVÉS DE SIMULAÇÃO
COMPUTACIONAL
• Condições de conforto no verão
No dia típico de verão as condições térmicas do
interior da edificação devem ser melhores ou iguais
às do ambiente externo, à sombra, para que a
edificação atinja o nível mínimo de desempenho. A
simulação deve ser feita apenas para os locais de
permanência prolongada e sem a presença de fontes
internas de calor (ocupantes, lâmpadas, outros
equipamentos em geral). Os níveis de desempenho
podem ser ainda intermediário ou superior, conforme
tabela a seguir.
2. PROCEDIMENTO ATRAVÉS DE SIMULAÇÃO
COMPUTACIONAL
2. PROCEDIMENTO ATRAVÉS DE SIMULAÇÃO
COMPUTACIONAL
• Condições de conforto no inverno
No dia típico de inverno as temperaturas no ambiente
interno da edificação, apenas nos ambientes de
permanência prolongada, não devem ser menores que
os constantes na tabela abaixo.
2. PROCEDIMENTO ATRAVÉS DE SIMULAÇÃO
COMPUTACIONAL
• Condições de contorno
 A avaliação deve ser feita para dias típicos de projeto, tanto
de verão quanto de inverno.
Se as edificações simuladas forem de conjuntos habitacionais
de edificações térreas ou edifício multipiso devem ser
selecionadas unidades representativas (maior número de
paredes expostas ou último pavimento com cobertura exposta,
respectivamente).
Deve ser adotada taxa de ventilação no ambiente de 1 ren/h
e considerar janela não sombreada. Se não forem atendidos os
critérios estabelecidos para o verão pode ser feita outra
simulação com taxa de ventilação de 5 ren/h e janela sombreada.
3. PROCEDIMENTO ATRAVÉS DE MEDIÇÃO

•Por este método a verificação do atendimento


aos requisitos e critérios estabelecidos na norma
é feita por meio da realização de medições em
edificações ou protótipos construídos. A
definição do nível de desempenho é feita através
da análise das temperaturas no interior da
edificação, em ambientes de permanência
prolongada, e são utilizadas as mesmas tabelas
já vistas no procedimento de simulação
computacional, porém com outras condições de
contorno.
3. PROCEDIMENTO ATRAVÉS DE MEDIÇÃO
• Condições de contorno
O dia tomado para análise deve ser um dia típico de projeto,
tanto de verão quanto de inverno.
Se as edificações simuladas forem de conjuntos habitacionais de
edificações térreas ou edifício multipiso devem ser selecionadas
unidades representativas (maior número de paredes expostas ou
último pavimento com cobertura exposta, respectivamente).
A medição deve ser feita em edificações em escala real (1:1),
sendo medidas a temperatura de bulbo seco em dormitórios e
salas, a 1,20m do piso no centro dos ambientes.
Não deve haver obstrução por elementos externos, tanto
paredes quanto janelas não devem ter vegetação ou edificações
próximas que modifiquem a incidência de sol e/ou vento.
4. EXEMPLO DE ANÁLISE DE UMA HIS
SEGUNDO A NBR 15575

• Caracterização da Edificação
Habitação de interesse social (36,90m²).
Paredes externas com tijolos de 6 furos
assentados na menor dimensão.
Paredes internas com tijolo maciço de 10cm.
Cobertura de telhas de fibrocimento de 6mm
ondulada e forro de pvc, somente nos quartos e
banheiro.
Janelas de ferro, do tipo basculante.
4. EXEMPLO DE ANÁLISE DE UMA HIS
SEGUNDO A NBR 15575
4. EXEMPLO DE ANÁLISE DE UMA HIS
SEGUNDO A NBR 15575
• Análise através do procedimento
simplificado
Item Mínimo 15575 dados edificação Situação
Paredes externas
transmitância <=2,50 W⁄(m².K) 2,28 W⁄(m².K) ok
cap. Térmica >=130KJ⁄(m².K) 168KJ⁄(m².K) ok
Cobertura
transmitância <=2,30 W⁄(m².K) 6,84 W⁄(m².K) X

REPROVADO
absortância
Ventilação aberturas
dormitório 1
sem exigência

A>=8%
0,7

A=17,2%
ok

ok
dormitório 2 A>=8% A=16,4% ok
sala A>=8% A=19,0% ok
Sombreamento
quarto 1 existência disp sombr não existe x
quarto 2 existência disp sombr não existe x
4. EXEMPLO DE ANÁLISE DE UMA HIS
SEGUNDO A NBR 15575
Análise através do procedimento simplificado
Programa de Simulação DesignBuilder
4. EXEMPLO DE ANÁLISE DE UMA HIS
SEGUNDO A NBR 15575

•Análise através de simulação


computacional
 Condições de verão
4. EXEMPLO DE ANÁLISE DE UMA HIS
SEGUNDO A NBR 15575

• Condições de verão
Através da análise das temperaturas do local selecionou-se
os dias 22,23 e 24 de janeiro, sendo que a análise será feita
em relação ao dia 24 (dia típico).
 Edificação com um dormitório com janela para o oeste e
parede exposta para o norte.
 Janelas e paredes sem obstrução por vegetação ou outra
edificação.
 Taxa de renovação definida em 1 ren⁄h.
 Absortância solar em função das cores definidas no
projeto.
4. EXEMPLO DE ANÁLISE DE UMA HIS
SEGUNDO A NBR 15575

• Condições de verão
Data e hora temp externa temp dorm 1 temp dorm 2 temp sala
°C °C °C °C
24/1/2002 25,50 28,18 28,38 27,79
24/1/2002 01:00 24,80 27,70 27,85 27,26
24/1/2002 02:00 23,50 27,23 27,36 26,77
24/1/2002 03:00 23,40 26,74 26,85 26,25 A
24/1/2002 04:00 23,40 26,32 26,44 25,87
24/1/2002 05:00
24/1/2002 06:00
23,00
22,80
25,94
25,75
26,06
25,76
25,50
25,35
P
24/1/2002 07:00
24/1/2002 08:00
22,80
23,60
26,30
27,05
25,90
26,29
25,94
26,84 R
24/1/2002 09:00 24,00 27,77 26,86 27,45
24/1/2002 10:00
24/1/2002 11:00
28,00
30,40
28,85
30,25
27,95
29,43
29,04
30,85
O
24/1/2002 12:00
24/1/2002 13:00
31,20
32,80
31,74
32,59
31,00
32,02
32,43
33,11
V
24/1/2002 14:00
24/1/2002 15:00
35,50
36,00
33,17
33,93
32,92
34,12
33,74
34,60 A
24/1/2002 16:00 36,50 34,46 35,20 35,22
24/1/2002 17:00
24/1/2002 18:00
36,50
36,00
34,55
34,01
35,87
35,61
35,36
34,77
D
24/1/2002 19:00
24/1/2002 20:00
36,40
34,50
33,14
32,37
34,46
33,40
33,76
32,84
O
24/1/2002 21:00 34,50 31,81 32,47 32,02
24/1/2002 22:00 31,00 31,17 31,56 31,09
24/1/2002 23:00 29,20 30,57 30,81 30,32
> temp 36,50 34,55 35,87 35,36 36,5>35,87
te>ti
4. EXEMPLO DE ANÁLISE DE UMA HIS SEGUNDO
A NBR 15575
•Análise através de simulação
computacional
 Condições de inverno
4. EXEMPLO DE ANÁLISE DE UMA HIS SEGUNDO
A NBR 15575

• Condições de inverno
Através da análise das temperaturas do local selecionou-se
os dias 04,05 e 06 de julho, sendo que a análise será feita em
relação ao dia 06 (dia típico).
 Edificação com um dormitório com janela para o sul e
parede exposta para o leste.
 Janelas e paredes sem obstrução por vegetação ou outra
edificação.
 Taxa de renovação definida em 1 ren⁄h.
 Absortância solar em função das cores definidas no
projeto.
4. EXEMPLO DE ANÁLISE DE UMA HIS
SEGUNDO A NBR 15575

• Condições de inverno
Data e hora temp externa temp dorm 1 temp dorm 2 temp sala
°C °C °C °C
6/7/2002
6/7/2002 01:00
6,00
6,00
11,88
11,62
12,06
11,78
11,67
11,37 R
6/7/2002 02:00 5,10 11,33 11,47 11,05
6/7/2002 03:00
6/7/2002 04:00
5,40
5,40
11,11
10,94
11,23
11,06
10,82
10,66
E
6/7/2002 05:00
6/7/2002 06:00
4,50
4,20
10,71
10,52
10,83
10,63
10,40
10,21 P
6/7/2002 07:00 5,00 10,38 10,49 10,09
6/7/2002 08:00
6/7/2002 09:00
5,40
4,90
10,37
10,69
10,51
10,86
10,15
10,56
R
6/7/2002 10:00
6/7/2002 11:00
5,20
7,30
11,14
11,62
11,34
11,85
11,05
11,59
O
6/7/2002 12:00 8,40 12,15 12,51 12,28
6/7/2002 13:00
6/7/2002 14:00
10,30
10,70
12,97
13,60
13,77
14,67
13,41
14,23
V
6/7/2002 15:00
6/7/2002 16:00
11,70
17,00
14,12
14,46
15,45
15,90
15,02
15,67
A
6/7/2002 17:00
6/7/2002 18:00
16,50
15,00
14,52
14,38
15,85
15,47
15,91
15,68 D
6/7/2002 19:00 13,80 14,17 14,97 15,20
6/7/2002 20:00
6/7/2002 21:00
11,00
9,60
13,77
13,35
14,37
13,77
14,48
13,75
O
6/7/2002 22:00 8,90 12,99 13,29 13,16
6/7/2002 23:00 8,50 12,71 12,93 12,73
> temp 4,20 10,37 10,49 10,09 10,09<12,00
ti<12,00
4. EXEMPLO DE ANÁLISE DE UMA HIS
SEGUNDO A NBR 15575

• Alternativas para solução dos problemas


 Redução da transmitância térmica da
cobertura
 Colocação de forro de madeira e câmara
de ar de 10 cm – U= 2,23 w⁄(m².K) < 2,30
w⁄(m².K)
APROVADO
 Instalação de proteção solar nas janelas
dos dormitórios (persianas ou venezianas, p.
ex.)

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