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PODER JUDICIÁRIO

Tribunal de Justiça do Estado da Bahia


Gabinete do Desembargador José Olegário Monção Caldas

QUARTA CÂMARA CÍVEL – Câmaras Cíveis Isoladas


PROCESSO N.º 4442-6/2008 - Agravo de Instrumento
Comarca: Salvador∕BA –
Origem: 4ª Vara Fazenda Pública
Agravante: ESTADO DA BAHIA
Procurador:JORGE SALOMÃO OLIVEIRA E OUTROS
Agravado: DIAGNOSON ULTRASONOGRAFIA E DENSITOMETRIA OSSEA
LTDA S/C
Advogado: MARCOS DE AGUIAR VILLAS-BÔAS E OUTROS
Relator: DES. JOSE OLEGÁRIO MONÇÃO CALDAS

D E C I S Ã O

Vistos.
Na origem, DIAGNOSON ULTRASONOGRAFIA E
DENSITOMETRIA OSSEA LTDA S/C pessoa jurídica de direito
privado, impetrou Mandado de Segurança, sob nº 1825517-
3/2008, contra ato do Superintendente de Administração
Tributária (SAT), da SEFASZ/BA, supostamente violador de
direito seu, líquido e certo.
Acolhendo as razões da exordial, o Dr. Juiz
de Direito da 4ª Vara da Fazenda Pública concedeu
liminar, a teor do art. 7º, II, da Lei nº1533/51,
determinando a “suspensão da exigibilidade do crédito
tributário, o desembaraço aduaneiro e a imediata
liberação das mercadorias indicadas, sem o pagamento
antecipado ou posterior do ICMS” (fls.38).
Contrapondo-se, o ESTADO DA BAHIA interpôs
o presente agravo, para argüir, de início, a
incompetência absoluta do juízo, em face do que prevê e

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dispõe o art. 21, XII, “f”; art. 109, VIII e art. 113,
§2º, da Carta Republicana.
No mérito, defende a constitucionalidade
plena da exigência do ICMS, nas operações de importação
de bem ou mercadoria, qualquer que seja a sua finalidade
e ainda que se trate de pessoa física ou jurídica, não
contribuinte habitual do imposto, sendo incabível
frustrar-se a tributação.
Requereu o provimento do recurso, à vista
da falta dos pressupostos justificadores da liminar
deflagrada.
O agravo vem no prazo e se faz acompanhar
das peças indispensáveis à sua interposição.
É o breve relatório.

Decido.
Questão prefacial alusiva a uma das
condições, da ação, a legitimatio ad processum, não
subsiste.A petição do mandamus indica, expressamente, a
autoridade impetrada, na pessoa do Sr. Superintendente de
Administração Fazendária (SAT), como responsável pela
exigência do pagamento do tributo, em favor da Fazenda
Estadual (cf.fls.14/30 destes autos).
Ao exame da pretensão vestibular, não
reconheço o periculum in mora, a ensejar dos efeitos da
suspensividade, com lastro no art. 527,III,c/c art. 558,
do CPC.
E, em que pese à argumentação trazida,
tenho por motivada a ordem judicial, tal como exarada,
diante da carga de arbitrariedade na apreensão dos bens,
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a reclamar pronta intervenção, do contrário, estar-se-ia


a malferir o direito sumulado, em vista do que já
assentou o STF: “É inadmissível a apreensão de
mercadorias como meio coercitivo para pagamento de
tributos.” (Súmula nº 323).
Requisitem-se informações ao ilustre
julgador.
Intime-se a agravada, na forma da lei,
facultando-lhe as contra-razões, no prazo de 10 (dez)
dias.
Publique-se.Intimem-se.
Salvador, (BA) 27 de fevereiro de 2008.

Des. JOSÉ OLEGÁRIO MONÇÃO CALDAS


Relator

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