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QUADROS DE PROCEDIMENTOS

FCH/CA/OPS/07.5.1.P

Manual
AIDPI NEONATAL
para estudantes
FCH/CA/OPS/07.5.1.P

ATENÇÃO INTEGRADA ÀS DOENÇAS PREVALENTES NA INFÂNCIA

Manual AIDPI Neonatal para estudantes


QUADROS DE PROCEDIMENTOS

S A LU S A LU
O T O T
PR

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I
Organização Pan-Americana da Saúde

Manual AIDPI Neonatal para estudantes. Quadros de procedimentos


Washington, D.C.: OPAS, © 2007.

(Serie OPS/FCH/CA/07.5.1.P)
ISBN 92 7 572632 9I. Título II. Serie III.
1. ATENÇAO INTEGRADA DE CASOS
2. RISCOS AO NASCER
3. DESENVOLVIMENTO
4. TÉCNICAS DE COMUNICAÇAO

NLM WA 320

FCH/CA/OPS/07.5.1.P
© Organização Pan-Americana da Saúde

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ou traduzir, integralmente ou em parte, esta publicação. As solicitações deverão ser encaminhadas à Área de Saúde da Criança
e do Adolescente, Unidade Técnica de Saúde Familiar e Comunitária, Atenção Integrada às Doenças Prevalentes da Infância
- AIDPI.

Pan American Health Organization


525 Twenty-third Street, N.W.
Washington, D.C., 20037

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da Organização Pan-Americana da Saúde, juízo algum sobre a consideração jurídica de nenhum dos países, territórios, cidades
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Indice

AVALIAR E DETERMINAR O RISCO DURANTE A GRAVIDEZ QUE


AFETA O BEM ESTAR FETAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1 Ensinar a mãe quando deve retornar a consulta de
acompanhamento ou de IMEDIATO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
PROCEDIMENTOS DE ATENÇÃO IMEDIATA AO RECÉM-NASCIDO
MÉTODOS DE SEGUIMENTO E REAVALIAÇÃO DO
Avaliar a necessidade de reanimação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 MENOR DE 2 MESES
Avaliar o risco ao nascer . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3
Infecção localizada, candidíase oral, diarréia, problemas nutricionais, problemas
de desenvolvimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
AVALIAR E CLASSIFICAR A CRIANÇA DE 0 A 2 MESES DE IDADE Oferecer serviços de atenção e aconselhar a mãe sobre sua própria saúde . . . . 17
Determinar se há doença grave ou infecção local . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4
Em seguida, verificar se a criança tem diarréia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5 FORMULÁRIO DE REGISTRO #1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
Depois avaliar o estado nutricional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6 FORMULÁRIO DE REGISTRO #1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
Verificar o desenvolvimento da criança menor de 2 meses de idade. . . . . . . . .7
Verificar os antecedentes de vacinação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8 ANEXOS

ANEXO I: Esquema de reanimação, CAPURRO, curvas de crescimento intra-


TRATAR O MENOR DE 2 MESES DE IDADE E ACONSELHAR A uterino . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
MÃO OU O ACOMPANHANTE ANEXO II: Escore ampliado de Ballard para o cálculo da idade gestacional. . 21
Normas da estabilização antes e durante o transporte da criança . . . . . . . . . . .9 ANEXO III: Gráficos do controle evolutivo do crescimento . . . . . . . . . . . . 22
Dar a primeira dose de antibiótico por via intramuscular . . . . . . . . . . . . . . . . 10 ANEXO IV: Curvas de crescimento pós-natal para crianças de 0 a 2 meses
Dar acetomenofen para febre alta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 (estatura e perímetro cefálico x idade pós-natal) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
Dar nistatina para candidíase . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 ANEXO V: Curvas de crescimento pós-natal para crianças de 0 a 2 meses
Tratar a criança para evitar que baixe a concentração de açúcar no sangue . . . . . 11 (peso x idade pós-natal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
Cuidados rotineiros do recém nascido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 ANEXO VI: Drogas na Reanimação Neonatal. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
Plano A e Plano C para o tratamento da diarréia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13 ANEXO VII: Normatização do transporte inter-hospitalar . . . . . . . . . . . . . . 26
Ensinar a mãe a tratar as infecções localizadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14 ANEXO VIII: Diagnóstico diferencial das principais infecções congenitas . . . 27
Ensinar a posição e a pega correta para a amamentação . . . . . . . . . . . . . . . . 15 ANEXO IX: Tratamento das infecções congênitas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
Ensinar a mãe medidas preventivas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15

iii INDICE
AVALIAR E DETERMINAR O RISCO DA GESTAÇÃO QUE AFETA O BEM ESTAR FETAL

Determinar sinais e sintomas de perigo AVALIAR CLASSIFICAR TRATAMENTO


C
PERGUNTE DETERMINE Um dos seguintes sinais: Referir URGENTEMENTE para hospital
L
• Qual sua idade? • Data provável do • TP < 37 sem de maior complexidade, deitada do lado
A
• Quando foi a ultima parto • Gestação > 41 sem esquerdo
S • Diminuição ou ausência de movimentos fetais • Prevenir hipotensão
menstruação? • Idade gestacional
• Faz controle pré-natal? • Peso S • Doença sistêmica grave • Tratar hipertensão
Quantas consultas? • Pressão arterial I • Infecção urinaria com febre • Se TPP: inibir contrações e administrar
• Quando foi seu ultimo • Temperatura F • Diabetes não controlada GESTAÇÃO corticóide
parto? • Altura uterina I • Hemorragia vaginal COM RISCO • Se RPM e febre administrar a primeira dose do
• Os partos foram naturais • Freqüência cardíaca • RPM > 12 horas IMINENTE antibiótico apropriado
ou cesárea? fetal
C
• Hipertensão não controlada e/ou presença de convulsões, visão • Se existir possibilidade, administrar oxigênio
• Quantas gestações já • Apresentação fetal A
turva, perda de consciência ou cefaléia intensa
teve? • Presença de R • Alteração do BCF (< 60 ou > 160 bpm)
• Teve filhos prematuros ou contrações
• Apresentação anormal com TP
baixo peso? • Gestação múltipla
• Palidez palmar intensa e/ou Hb < 7mg/dl
• Teve filhos malformados? • Se tem cesárea
• Teve morte de filho antes anterior
• Edema de face, mãos e pernas
de nascer ou na primeira • Se tem palidez
semana de vida? palmar intensa Um dos seguintes sinais: Referir para consulta com especialista
• Está tendo dores de parto? • Se tem edema de • < 19 anos ou >35 anos • Palidez palmar e/ou Hb • gestação múltipla referir antes de 30 sem
• Sente os movimentos face, mãos e/ou entre 7-10mg/dl • VDRL + iniciar tratamento com penicilina
• Primigesta ou grande
fetais? pernas
multípara • Secreção vaginal benzatina
• Tem tido febre? • Se tem ou teve
• Intervalo entre gestações < • Uso de drogas teratogênicas • Recomendar à mãe que continue com o
• Tem alguma doença? hemorragia vaginal
Qual? • Sinais de doença 2 anos • Alcoolismo, tabagismo ou tratamento instituído
• Está tomando algum sistêmica e/ou de • Altura uterina sem drogas • Administrar ferro, acido fólico e polivitaminas
medicamento? Qual? transmissão sexual correlação com IG • Hipertensão controlada GESTAÇÃO • Administrar toxóide tetânico
• Tem hemorragia vaginal? (DST) • Cesárea anterior • Ganho inadequado de peso DE ALTO RISCO • Orientação para DST/SIDA
• Tem perda de liquido pela • Antecedentes de PMT, BPN • Apresentação anormal • Marcar o retorno
vagina? Qual a cor? ou malformados • Gravidez múltipla • Orientar nutrição, cuidados com a gestação e
• Tem corrimento? • Antecedentes de aborto, • Mãe Rh negativa aleitamento materno
• Tem dor de cabeça forte? morte fetal ou neonatal • VDRL, HIV, ou hepatite B • Ensinar sinais de perigo
• Tem visão turva? precoce positivos • Organizar com a família referência antes do
• Tem convulsões? • Doença sistêmica controlada parto de acordo com os fatores de risco e
• Tem perda de consciência? • Infecção urinaria sem febre capacidade resolutiva
• Fuma, bebe ou consume • Diabetes controlada
drogas?

• Gestação sem risco iminente ou alto risco • Ensinar sinais de perigo


SE HOUVER POSSIBILIDADE, DETERMINE: • Organizar com a família o parto e o
• Hb, HT, VDRL, Hepatite B, HIV estabelecimento de saúde
• Grupo sanguíneo, prova de Coombs • Acompanhamento até o final da getação
GESTAÇÃO • Orientar nutrição, cuidados com a gestação,
• Glicemia, exame de urina
DE BAIXO puerpério, aleitamento materno e vacinas da
SE NÃO EXISTE POSSIBILIDADE REFIRA PARA EXAMES RISCO criança
• Orientação para DST/SIDA
• Recomendar a mãe que continue com o
PERGUNTE A TODAS AS MÃES tratamento instituído
SE POSSUEM A CADERNETA • Administrar ferro, ácido fólico e polivitaminas
• Administrar toxóide tetânico
DE PRÉ-NATAL

1 AVA L I A R E D E T E R M I N A R O R I S C O D U R A N T E A G R A V I D E Z Q U E A F E TA O B E M E S TA R F E TA L
PROCEDIMENTOS DE ATENÇÃO IMEDIATA AO RECÉM-NASCIDO
AVALIAR A NECESSIDADE DE REANIMAÇÃO
PERGUNTE OBSERVE Classificar AVALIAR CLASSIFICAR TRATAMENTO

• O liquido aminiótico • A respiração ou o Liquido aminiótico com mecônio e um dos • Aspiração e sucção endotraqueal, antes de iniciar
tem mecônio? choro seguintes sinais: Reanimação reanimação
• O tônus muscular • Não respira espontaneamente/respiração em presença
irregular de mecônio
DETERMINE • Flácido
• A presença de liquido
meconial Liquido aminiótico claro e um dos seguintes Iniciar REANIMAÇÃO
• A freqüência cardíaca sinais: • Proporcionar calor
• O tempo transcorrido • Não respira espontaneamente/ respiração Reanimação • Posicionar, limpar vias aéreas (S/N)
em segundos irregular urgente • Secar, estimular, reposicionar
• Flácido • Dar oxigênio (S/N)
• Reavaliar após 30 seg.

• Respirando ou chorando • Cuidados de rotina


Não reanima
Em TODOS os casos, antes do parto, perguntar sobre os • FC > 100 bpm • Classifique o risco ao nascer
antecedentes da gestação e o trabalho de parto. Se for pos- • Rosado ou cianose de extremidades
sível assistir o parto ou perguntar imediatamente depois do
nascimento sobre as condições em que ocorreu o mesmo.
REAVALIAÇÃO APÓS 30 SEGUNDOS
ANTES DO NASCIMENTO
No momento do parto deve estar persente pelo menos • Não respira espontaneamente ou • Ventilação com pressão positiva (MÁSCARA E AMBÚ)
• FC < 100 bpm ou Continuar • Dar oxigênio a 100%
uma pessoa capacitada em atenção ao RN treinada em reanimação
reanimação neonatal. Preparar o ambiente e os • Cianótico ou pálido • Reavaliar em 30 seg.
equipamentos: • Respirando ou chorando • Cuidados de rotina
• Ambiente de atenção imediata em sala de parto (T° 24- • FC > 100 bpm Suspender • Retirar o oxigênio gradualmente
26°C) • Rosado reanimação • Classificar o risco ao nascer
• Fonte de calor • Observar no mínimo 1 hora
• Mesa de reanimação
• Duas compressas ou campos secos aquecidos
REAVALIAÇÃO APÓS 30 SEGUNDOS
• Sonda nasogástrica e pêra de borracha
• Ambú • FC < 60 bpm Reanimação • Ventilação com pressão positiva (MÁSCARA E AMBÚ)
• Estetoscópio com • Dar oxigênio a 100%
• Mascara de reanimação massagem • Compressão torácica (relação 3:1 com ventilação)
• Laringoscópio, laminas e tubos endotraqueais cardíaca • Reavaliar em 30 seg
• Aspirador de mecônio
• Fonte de oxigênio
• Luvas • FC entre 60 e 100 bpm • Ventilação com pressão positiva (MÁSCARA E AMBÚ)
• Relógio com segundos Continuar
• Dar oxigênio a 100%
• LAVAR AS MÃOS reanimação
• Reavaliar em 30 seg
• Respirando ou chorando • Manter oxigênio S/N e retirá-lo gradualmente
Suspender
• FC > 1000bpm • Cuidados de rotina
reanimação
• Rosado • Transferir para unidade de cuidados intensivos
Lavar as mãos antes e depois de reanimar
Se não responder em 30 seg. Considerar intubação, medicamentos e/ou transferência urgente mantendo
o recém-nascido. Evite a hipotermia a reanimação.

P R O C E D I M E N T O S D E AT E N Ç Ã O I M E D I ATA D O R E C É M - N A S C I D O 2
AVALIAR O RISCO AO NASCER

CLASSIFICAR O RISCO Classificar AVALIAR CLASSIFICAR TRATAMENTO


PERGUNTE OBSERVE
• Teve rotura • A cor Um dos seguintes sinais: • Referir URGENTEMENTE para um hospital
prematura de • A respiração • Peso ao nascer <2000g ou >4000g segundo as normas de estabilização e
membranas? • O choro • Idade gestacional < 35 semanas transporte (pg 10) MQP
• Há quanto tempo? • Vitalidade • Temperatura axilar < 36,5 ou > 38°C • Favorecer o contato pele a pele quando as
• A mão teve ou • Anomalias • Dificuldade respiratória, FR > 60 ou < 30 condições da criança e da mãe permitirem
tem febre? congênita • Febre materna ou corioaminionite Alto risco • Iniciar a amamentação se possível
• Teve patologias • Sinais de infecção • Rotura prematura de membranas > 12h ao nascer • Manter o RN aquecido
durante a intrauterina • Palidez ou pletora • Se a rotura prematura de membranas for >
gestação? (TORCH/HIV) • Infecção intra-uterina (TORCH/HIV) 12hs inicie a primeira dose dos antibióticos
(Quadro1) • Lesões graves • Anomalias congênitas maiores recomendados
• Necessitou de devido ao parto • Lesões graves devido o parto • Verificar o cumprimento dos cuidados de rotina
procedimentos de • Reanimação com ambú e máscara • Orientar a mãe sobre os motivos da
reanimação? transferência

Um dos seguintes sinais: • Referir à consulta médica especializada


• Peso ao nascer entre 2000g e 2500g • Colocar o RN em contato pele a pele com a
• Idade gestacional entre 35 e 37 mãe
DETERMINE semanas Médio risco • Iniciar amamentação
• Peso e idade • Idade gestacional >42 semanas ao nascer • Aconselhar a mãe a manter o RN aquecido
gestacional • Anomalias congênitas menores • Verificar o cumprimento dos cuidados de rotina
• Temperatura axilar • Procedimento de reanimação sem • Ensinar a mãe os sinais de perigo
• Freqüência pressão positiva ou massagem cardíaca
respiratória
• Respiração regular • Colocar o RN em contato pele a pele com a
• Choro forte mãe
O ambiente térmico adequado para o • Rosado • Iniciar amamentação desde o nascimento
recém-nascido é de 24 a 26°C sem cor- • Ativo • Aconselhar a mãe a manter o RN aquecido
rente de ar na sala de parto e de 36°C na • Peso ao nascer > 2500g ou < 4000g • Verificar o cumprimento dos cuidados de rotina
mesa onde receberá os primeiros cuidados. • Idade gestacional > 37 semanas e < • Orientar a mãe sobre os cuidados com o RN
42 semanas Baixo risco em casa
ao nascer • Ensinar a mãe os sinais de perigo
• Indicar a mãe ou ao acompanhante que o RN
deve retornar à consulta de seguimento em 3
dias
• Indicar vacinação seguindo o esquema

Lavar as mãos antes e depois de examinar o recém-nascido. Evite a hipotermia

3 P R O C E D I M E N T O S D E AT E N Ç Ã O I M E D I ATA D O R E C É M - N A S C I D O
AVALIAR E CLASSIFICAR A CRIANÇA DE 0 A 2 MESES DE IDADE
DETERMINAR SE TEM DOENÇA GRAVE OU INFECÇÃO LOCAL
Determinar se é a primeira consulta por este problema ou se é uma
AVALIAR CLASSIFICAR TRATAMENTO
consulta para uma reavaliação do caso
• Se for uma consulta de reavaliação seguir as instruções para Um dos seguintes sinais: Um dos seguintes sinais:
“Reavaliação e Seguimento” dos quadros da página 17; • ”Se vai mal”, irritado • Referir URGENTEMENTE ao hospital segundo as
• Se é primeira consulta, examinar a criança do seguinte modo: • Não pode mamar no peito normas de estabilização e transporte
• Vomita tudo • Dar a primeira dose intramuscular dos antibióticos
• Temperatura axilar < 36° ou > 37,5° recomendados, exceto anomalias congênitas sem
PERGUNTAR OBSERVAR Classificar • Convulsões exposição de vísceras
• Letárgico/inconsciente ou flácido • Administrar oxigênio se houver disponibilidade
• Pode mamar no • Letargia, inconciencia ou • Tiragem subcostal grave • Prevenir a hipoglicemisa
peito ou beber? flacidez, irritabilidade ou • Apnéia • Dar acetaminofen para febre > 38°C
• Tem tido vômito? “não vai bem”? • Batimentos de asas de nariz • Prevenir a hipotermia (manter a criança aquecida)
• Tem dificuldade • Vômitos • Gemido, estridor ou sibilância • Recomendar a mãe que continue a amamentação
para respirar? • Tiragem subcostal grave • Cianose central Doença se possível
• Tem tido febre ou • Apnéia • Palidez intensa grave
hipotermia? • Batimento de asas de nariz • Icterícia numa região abaixo do umbigo
• Tem tido • Gemido, estridor ou • Manifestações de sangramento: equimoses, petéquias,
convulsões? sibilância hemorragias
• Cianose, palidez ou icterícia • Secreção purulenta do umbigo (com eritema que se
• Pústulas ou vesículas na estende para a pele) ou secreção purulenta no ouvido
pele • Distensão abdominal
• Equimoses, petequias, • Peso menor de 2000g
hemorragia • Frequência respiratória > 60 ou < 30 por min.
• Secreção purulenta de • Pústulas ou visículas na pele (muitas ou extensas)
umbigo, olhos ou ouvidos • Enchimento capilar lento (>2 seg)
• Distensão abdominal • Anomalias congênitas maiores
• Movimentos anormais
Um dos seguintes sinais: • Dar o antibiótico recomendado por 7 dias ou
• Secreção purulenta conjutival Nistatina segundo o recomendado
DETERMINAR
• Umbigo eritematoso com secreção purulenta sem • Aplicar um tratamento local (antibiótico tópico)
• O peso estender-se para a pele Infecção • Ensinar a mãe a tratar as infecções locais em casa
• A freqüência respiratória • Pústulas na pele (poucas ou localizadas) local • Ensinar a mãe a reconhecer sinais de perigo e
• A temperatura axilar • Placas brancas na boca medidas preventivas
• Se tem placas embraquecidas na boca • Aconselhar a mãe para prosseguir com o
• Enchimento capilar aleitamento materno exclusivo
• Outros problemas (ex: anomalias congênitas) • Fazer o seguimento após 2 dias
• Nenhum dos sinais anteriores • Aconselhar a mãe para prosseguir com o
Os recém-nascidos PIG, GIG, com RCIU, prematuros e os que Sem aleitamento materno exclusivo
nascem deprimidos, tem maior risco de hipoglicemia, por isso deve- doença • Nenhum tratamento adicional
se prevenir, e se possível medir a glicemia sanguínea. grave ou • Ensinar a mãe a reconhecer sinais de perigo e
infecção medidas preventivas
local • Explicar a mãe quando deve retornar para nova
consulta
Lavar as mãos antes e depois de examinar a criança

A VA L I A R E C L A S I F I C A R A C R I A N Ç A D E 0 A 2 M E S E S D E I D A D E 4
Em seguida, verificar se a criança TEM DIARRÉIA?

SE A RESPOSTA AVALIAR CLASSIFICAR TRATAMENTO


OBSERVAR E
É POSITIVA,
DETERMINAR DOIS dos sinais seguintes: • Referir URGENTEMENTE ao hospital, com a mãe
PERGUNTAR:
• Letárgico ou inconsciente oferecendo soro oral no caminho
• *Há quanto tempo? O estado da criança: Classificar a • Intranqüilo ou irritado • Dar liquido para a desidratação grave; APLICAR
• Se tem olhos fundos Desidratação PLANO C (ver pág. 14)
• Tem sangue nas • Letárgico ou DIARRÉIA
fezes? inconsciente? • Sinais de prega cutânea • Aconselhar a mãe que continue dando o peito
• Sucção débil ou não consegue mamar
Intranqüilo ou
irritado? • Não tem sinais suficientes para • Dar liquido para prevenir a desidratação e tratar a
• Se tem olhos classificar como desidratação diarréia em casa; PLANO A (ver pág. 14)
fundos Não tem • Indicar quando retornar a imediato
• Sinais de prega desidratação • Ensinar os sinais de perigo e as medidas preventivas
• Se a diarréia persiste, retornar 2 dias depois
cutânea

• Tem diarréia há 7 dias ou mais • Referir URGENTEMENTE ao hospital, com a mãe


Diarréia oferecendo soro oral no caminho
prolongada • Aconselhar a mãe que continue dando o peito

• Tem sangue nas fezes • Referir URGENTEMENTE ao hospital, com a mãe


oferecendo soro oral no caminho
• Aconselhar a mãe que continue dando o peito se a
Diarréia criança aceitar
com sangue • Administrar uma dose de vitamina K IM
• Administrar a primeira dose dos antibióticos
recomendados

Lavar as mãos antes e depois de examinar a criança

5 AVA L I A R E C L A S I F I C A R A C R I A N Ç A D E 0 A 2 M E S E S D E I D A D E
Depois AVALIAR O ESTADO NUTRICIONAL

PERGUNTE SOBRE A OBSERVE E Classifique a AVALIAR CLASSIFICAR TRATAMENTO


ALIMENTAÇÃO DETERMINE NUTRIÇÃO ou
PROBLEMAS DE • Perda de peso > 10% na • Referir urgentemente ao hospital
A criança tem: • O peso para a idade? primeira semana Problema grave • Prevenir hipoglicemia
• Alguma dificuldade para • A pega e a posição na
ALIMENTAÇÃO
de nutrição • Prevenir hipotermia
se alimentar? amamentação.
• Deixou de comer? (Ver pág. 15) Presença de um dos sinais: • Seu peso/idade na curva de peso está
• Desde quando? • Tendência de crescimento abaixo de P3 ou tendência horizontal em
• Mama ao seio? horizontal declínio, referir para consulta com pediatra
• Peso/idade abaixo de P3 • Aconselhar a mãe que dê o peito sempre que
• Quantas vezes por dia?
• Pega o peito com a criança quiser e pelo tempo que quiser, de
• Recebe outros alimentos?
dificuldade dia e de noite, 8 vezes ao dia
• Quais e com que • Não mama bem • Se a criança tem uma pega incorreta ou
freqüência? • Alimenta-se ao peito menos não mama bem, ensinar à mãe a pega e a
• Toma outro tipo de leite? de 8 vezes ao dia posição correta
• Qual? • Recebe outros alimentos ou • Se recebe outros alimentos ou líquidos:
• Como é preparado esse líquidos aconselhar à mãe que lhe dê o peito mais
• Recebe outro leite vezes e vá reduzindo os outros alimentos e
leite? Problema de líquidos até elimina-los completamente e que
nutrição não use mamadeira
ou de • Se a criança não se alimenta ao peito, referir
alimentação para orientação sobre aleitamento materno e
possível relactação
• Iniciar um suplemento vitamínico
recomendado
• Em caso necessário ensinar a preparar
corretamente outros leites
• Fazer o seguimento para qualquer problema
de alimentação 2 dias depois
• Fazer o seguimento de peso no 7° dia
• Se a mãe apresentar algum problema nas
TENDÊNCIA DO CRESCIMENTO FÍSICO mamas, indicar e orientar o tratamento
• Ensinar à mãe medidas preventivas

ELOGIE • Peso/idade normal e não • Elogiar a mãe por estar alimentando bem o
há nenhum problema de Não tem seu filho
alimentação problema de • Fazer uma visita de seguimento segundo
TENDÊNCIA ATUE • Tendência ascendente do nutrição ou de normas estabelecidas para vigilância de
crescimento alimentação crescimento e do desenvolvimento
• Ensinar à mãe medidas preventivas
REFIRA

A VA L I A R E C L A S I F I C A R A C R I A N Ç A D E 0 A 2 M E S E S D E I D A D E 6
VERIFICAR O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA MENOR DE 2 MESES DE IDADE (sempre que não houver uma
classificação grave que necessite referir ao hospital)

PERGUNTAR: OBSERVAR:
AVALIAR CLASSIFICAR TRATAMENTO
• Realizou pré-natal?
• Houve algum problema MENOR DE 1 MÊS • Ausência de um ou mais reflexos/ • Referir para avaliação
durante a gestação, • Reflexo de Moro habilidades para a sua faixa etária, neuropsicomotora
parto ou nascimento de ou Provável atraso
• Reflexo cocleopalpebral
seu filho? • Perímetro cefálico< p10 ou > p90, no Desenvolvimento
• Reflexo de sucção ou
• Nasceu prematuro? Classificar o
• Braços e pernas • Presença de 3 ou mais alterações
• Quanto pesou ao desenvolvimento
flexionados fenotípicas
nascer? • Mãos fechadas
• Seu filho já teve alguma • Reflexos/habilidades presentes • Orientar a mãe sobre a estimulação
para a sua faixa etária de seu filho
doença grave como DE 1 MÊS A < 2 MESES: • Perímetro cefálico entre p10 e p90 Desenvolvimento normal • Marcar consulta de retorno de 15
meningite, traumatismo • Vocaliza • Ausência ou presença de menos dias
com fatores de risco
craniano ou convulsões? • Esperneia que 3 alterações fenotípicas • Informar a mãe sobre os sinais de
• A senhora e o pai da alternadamente • Existe um ou mais fatores de risco alerta para voltar antes de 15 dias
criança são parentes? • Abre as mãos
• Existe algum caso de • Reflexos/habilidades presentes • Elogiar a mãe
• Sorriso social
deficiência na família? para a sua faixa etária • Orientar a mãe para que continue
• Perímetro cefálico entre p10 e p90 estimulando seu filho
• O que a senhora acha do
• Ausência ou presença de menos • Retornar para acompanhamento
desenvolvimento do seu que 3 alterações fenotípicas Desenvolvimento normal conforme a rotina do seu serviço de
filho? • Não existem fatores de risco saúde
• Ensinar a mãe sobre os sinais de
FAÇA PERGUNTAS alerta para retornar antes
ADICIONAIS:
• Existem outros fatores
de risco como violência
doméstica, depressão
materna, drogas,
alcoolismo e etc.?

OBSERVE E
DETERMINE:
• O perímetro cefálico
• Presença de alterações
fenotípicas

LEMBRE-SE
Se a mãe disse que seu
filho tem algum problema
no desenvolvimento, fique
mais atento na avaliação
dessa criança

7 AVA L I A R E C L A S I F I C A R A C R I A N Ç A D E 0 A 2 M E S E S D E I D A D E
VERIFICAR OS ANTECEDENTES DE VACINAÇÃO

NASCIMENTO 1 MÊS
ESQUEMA
DE
VACINAÇÃO
BCG POV HepB-1 HepB-2

Avaliar outros problemas (completar o exame físico)


(ex: trauma ao nascer, lesões cutâneas, luxação de quadril ou outros que a mãe refira)

Observações

Certifique-se que a criança classificada como DOENÇA GRAVE OU DIARRÉIA COM SANGUE seja referida depois de receber a primeira dose dos
antibióticos recomendados ou qualquer outro tratamento de urgência.

Verificar se a criança recebeu agendamento para sua próxima vacina.

A VA L I A R E C L A S I F I C A R A C R I A N Ç A D E 0 A 2 M E S E S D E I D A D E 8
Tratar o menor de 2 meses de idade e aconselhar a
mãe ou o acompanhante

NORMAS DE ESTABILIZAÇÃO ANTES E DURANTE O TRANSPORTE DA CRIANÇA

1. MANTER O AMBIENTE TÉRMICO NEUTRO PARA PREVENIR A HIPOTERMIA

Contato pele a pele, campos aquecidos, fonte de aquecimento, incubadora ou outro método seguro

2. PREVENIR A HIPOGLICEMIA

Leite materno ou água açucarada, solução intravenosa com soro glicosado a 10% (80-100mL/Kg/dia) (ver pág. 11)

3. MANTER A OXIGENAÇÃO ADEQUADA (segundo a disponibilidade) através de:

Hood, cânula nasal ou máscara, ambú, ventilação mecânica.

4. DAR A PRIMEIRA DOSE DOS MEDICAMENTOS INDICADOS NOS QUADROS

Antibióticos intramusculares, sais de rehidratação oral, nistatina, antibiótico tópico.

5. OUTROS CUIDADOS IMPORTANTES

• Se a criança tem distensão abdominal colocar uma sonda orogástrica e deixá-la aberta;
• Toda criança com dificuldade respiratória deve ser transportada com sonda orogástrica aberta;
• Se a criança tem alguma patologia como exposição de vísceras ou mielomeningocele, envolvê-las com compressas estéreis umedecidas com solução salina
morna;
• Se a criança tem uma fratura ou trauma, imobilizar a extremidade afetada.

9 T R ATA R O M E N O R D E 2 M E S E S D E I D A D E E A C O N S E L H A R A M Ã E O U O A C O M PA N H A N T E
DAR A PRIMEIRA DOSE DOS ANTIBIÓTICOS POR VIA INTRAMUSCULAR
• Utilizar sempre um aminoglicosídeo associado a uma penicilina.

GENTAMICINA PENICILINA SÓDICA CRISTALINA OU PENICILINA G PROCAINA


Dose 4 mg/Kg/dia Via intramuscular Dose 50.000 unidades por Kg/dia Via intramuscular
Acrescentar 6ml de água esterilizada em um frasco com 80mg = 8 ml a Para um frasco de 600mg (1.000.000 de unidades)
10mg/ml
Acrescentar 2,1ml de água Acrescentar 3,6ml de água
Peso em Kg Dose em ml Freqüência Peso em esterelizada = 4ml com esterelizada = 4ml com Freqüência
Kg 400.000 unidades/ml 250.000 unidades/ml
2,0 0,8 2,0 0,2 ml 0,4 ml
3,0 1,2 < 37 semanas 36hs 3,0 0,4 ml 0,6 ml
> 37 semanas 24hs
4,0 1,6 4,0 0,5 ml 0,8 ml
5,0 2,0 5,0 0,6 ml 1,0 ml

Evitar o uso de GENTAMICINA em concentração de 40 mg/ml …A dose é de 1⁄2 da indicada na lista.


Um menor de 2 meses classificado com INFECÇÃO GRAVE sempre deve ser REFERIDO
Se não é possível, dar penicilina procaína cada 24 horas. mais GENTAMICINA a cada 24 horas.

AMPICILINA AMICACINA ANTIBIOTICO ORAL PARA INFECÇÃO LOCALIZADA


Dose: 100 mg/kg/dia Via IM ou PO. Dose: 15 mg/kg/dia Via IM. CEFALEXINA
Para um frasco de 500 mg adicionar 5 ml de água Apresentações: 1 ml = 100 mg ; 2 ml = 100 mg Dose: 50 mg/kg/dia Apresentação: 250 mg/5ml
destilada: 1ml=100mg
Peso (kg) Dose (ml) Dose (ml)
Peso (kg) Dose (ml) Frequência Peso (kg) Dose (ml) Frequência
Freqüência 50 mg/ml 100 mg/ml
2,0 1,0 <1 semana 2,0 0,6 0.3 2,0 0,5
a cada 12 hs
2,5 1,2 1-3 semanas 2,5 0,7 0.35 0,6 0,7
Cada 6 em
a cada 8 hs Cada
3,0 1,5 3,0 0,9 0.45 3,0 0,75 6 horas
24 hrs.
>3 semanas
3,5 1,7 a cada 6 hs 3,5 1,0 0.5 3,5 0,9
4,0 2,0 4,0 1,2 0.6 4,0 1,0

Lavar as mãos antes e depois de preparar um antibiótico ou de aplicá-lo na criança.

T R ATA R O M E N O R D E 2 M E S E S D E I D A D E E A C O N S E L H A R A M Ã E O U O A C O M PA N H A N T E 10
DAR ACETOMINOFEN PARA A FEBRE ALTA (>38°C) DAR NISTATINA ORAL PARA CANDIDÍASE
Dose 12mg/Kg/dose 100,000 Unidades / mL
Gotas Freqüência (horas)
Peso (g) ml Freqüência
Peso (g) 100 mg/mL
2000
2000 (4 gts) 8 3000
1 ml Cada 6 horas
3000 (6 gts) 4000
4000 (8 gts) 5000
6
5000 (12 gts) 6000
6000 (14 gts) 7000
7000 (16 gts)
• Agitar bem o frasco antes de aplicar a nistatina na boca de criança. Não
Evitar o uso de supositórios por não ser possível calcular a dose para o deve misturar com o leite.
recém-nascido.

TRATAR A CRIANÇA PARA EVITAR QUE BAIXE SUA CONCENTRAÇÃO DE


AÇÚCAR NO SANGUE
• Se a criança não pode sugar o peito:
Dizer à mãe que dê o peito com uma freqüência maior;

• Se a criança não pode sugar o peito mas pode deglutir:


- Dar leite materno ordenhado ou outro leite
- Se não for possível, dar a criança de 30 a 50 ml de água com açúcar antes de ser
transferida. Para preparar a água com açúcar: dissolver 4 colheres de chá de açúcar
(20g) em um copo com 200ml de água

• Se a criança não pode deglutir:


- Dar 50 ml de leite ou água com açúcar por uma sonda orogástrica.
- Se for possível administrar solução IV com soro glicosado a 10%

11 T R ATA R O M E N O R D E 2 M E S E S D E I D A D E E A C O N S E L H A R A M Ã E O U O A C O M PA N H A N T E
CUIDADOS ROTINEIROS DO RECÉM-NASCIDO

1. Limpar as vias aéreas quando for necessário;

2. Secar com um pano ou toalha limpa, suave e morno;

3. Contato imediato pele a pele com sua mãe;

4. Avaliar o apgar no primeiro minuto;

5. Realizar o pinçamento do cordão umbilical entre 1 e 2 minutos depois do nascimento;

6. Identificar;

7. Avaliar o apgar aos 5 minutos;

8. Determinar a idade gestacional;

9. Tomar medidas antropométricas;

10. Administrar vitamina K1 e profilaxia ocular.

T R ATA R O M E N O R D E 2 M E S E S D E I D A D E E A C O N S E L H A R A M Ã E O U O A C O M PA N H A N T E 12
“PLANO A” E “PLANO C” PARA O TRATAMENTO DA DIARRÉIA

“PLANO A” PARA O TRATAMENTO DA DIARRÉIA: “PLANO C” PARA O TRATAMENTO DA DIARRÉIA:


tratamento da diarréia no lar tratar a desidratação grave rapidamente.
Orientar a mãe sobre as regras do tratamento no lar: aumentar a ingestão Siga as setas. Se a resposta for “SIM”.,em sentido transversal .Se for “NÃO” , no sentido
de líquidos, continuar dando o peito e quando deve retornar. vertical.

1. AUMENTAR A INGESTÃO DE LIQUIDOS (tanto quanto a • Comece a solução intravenosa de imediato. Se a criança poder
criança queira tomar): Pode dar o liquido beber, administre SRO enquanto se instala o soro venoso. Dê
Intravenoso (IV) de SIM
100 ml/kg de solução de lactato de Ringer (ou se não houver
imediato? solução salina normal), divida do seguinte modo:
Orientar a mãe:
• Amamentar a criança com frequencia e durante mais tempo em Primeiro: 30ml/kg em 1h
cada amamentação; Depois: 70ml/kg em 5 h
• Se a criança é exclusivamente amamentada, administrar-lhe SRO e
água pura além do leite materno; • Reavaliar a criança a cada 1-2 horas. Se não melhorar o estado
• Se a criança não é exclusivamente amamentada, dar-lhe um ou ÑAO de hidratação, repetir a primeira etapa.
• Também administre o SRO (5ml/kg/hora) tão logo a criança
mais dos seguintes líquidos: solução de SRO, líquidos a base de possa beber.
alimentos (como por exemplo água de arroz) ou água pura. • Reavalie o lactante após 6 horas. Classifique a desidratação
e escolha o plano adequado (A ou C) para continuar o
É especialmente importante que se administre o soro em casa tratamento
quando:
Se dispõe do tratamento • Envie o paciente URGENTEMENTE ao hospital para tratamento
• A criança for tratada segundo o “plano C” nessa visita; IV em local próximo, SIM intravenoso.
• A criança não pode retornar a um consultório se a diarréia piorar. distante até 30 min.
do local de origem
• Se a criança puder beber, proporcione a mãe a solução SRO
e mostre-lhe como dar a criança goles freqüentes durante a
ENSINAR A MÃE COMO COMO MISTURAR E ADMINISTRAR ÑAO viagem
AS SRO.
DISPONIBILIZAR A MÃE 2 PACOTES DE SRO PARA USAR EM Tem pessoal capacitado • Comece a rehidratação por sonda (ou via oral) com solução de
para usar uma sonda SRO; dar 20ml/kg/hora durante 6 horas (total 120 ml/kg)
CASA nasogástrica (SNG) para
hidratação?
• Reavalie a criança a cada 1-2 horas:
- Se os vômitos se repetem ou há maior distenção abdominal,
Mostrar a mãe quantidade de liquido que deve-se dar à criança
SIM administre a solução mais lentamente.
além da ingestão de leite materno: - Se o estado de hidratação não melhorar depois de horas
ÑAO
• 50 a 100 ml depois de cada evacuação envie a criança para que receba terapia intravenosa.
Orientar a mãe a: • Se estiver melhorando, depois de 5 horas reavalie a criança.
• Dar de beber a criança com um copinho em goles pequenos, A criança não pode beber? Classifique a desidratação e escolha o plano adequado (A ou C)
freqüentes. para dar seqüência ao tratamento
• Se a criança vomitar, esperar 10 min. Continuar depois, porém, mais ÑAO NOTA: Se for possível, mantenha a criança em observação
lentamente.
durante ao menos 6 horas depois da rehidratação para ter
• Seguir dando-lhe mais líquidos que o usual até que cesse a diarréia segurança de que a mãe possa manter a hidratação da criança,
Envie a criança
URGENTEMENTE ao administrando-lhe via oral a SRO para crianças.
2. SEGUIR DANDO ALIMENTOS hospital para tratamento
IV ou SNG
3. QUANDO RETORNAR

13 T R ATA R O M E N O R D E 2 M E S E S D E I D A D E E A C O N S E L H A R A M Ã E O U O A C O M PA N H A N T E
Ensinar à mãe a tratar as infecções localizadas

• Para o tratamento da diarréia, consultar o quadro TRATAR A CRIANÇA

• Vacinar todas as crianças menores de 2 meses seguindo o calendário

• Ensinar a mãe a tratar as infecções locais;


• Explicar como se administra o tratamento.
• Observá-la enquanto administra a primeira medicação no serviço de saúde
• Orientá-la para que administre a medicação 2x ao dia. A mãe deve voltar imediatamente com a criança ao serviço de saúde
se a infecção piorar.

Para tratar pústulas de pele ou infecção de Para tratar as infecções dos olhos Para tratar candidíase oral (úlceras ou
umbigo placas brancas na boca)
A mãe deve:
A mãe deve: • Lavar as mãos A mãe deve:
• Lavar suavemente com água e sabão para tirar • Limpar os olhos da criança com um pano • Lavar as mãos
o pus e as crostas; limpo, 3x ao dia; • Lavar a boca da criança com um pano suave
• Secar o local; • Abaixar a pálpebra inferior da criança; enrolado em um dedo e umedecido com água
• Aplicar antibiótico tópico com cotonete, 3x ao • Aplicar antibiótico tópico, 3x ao dia; e sal;
dia; • Aplicar o mesmo procedimento no outro olho; • Aplicar 1 conta-gota de nistatina a cada 6hs na
• Evitar o uso de pós, cremes, corantes e loções; • Aplicar a pomada até que desapareça a boca da criança;
• Lavar as mãos secreção purulenta. • Observar seus mamilos;
• Lavar as mãos • Lavar as mãos

T R ATA R O M E N O R D E 2 M E S E S D E I D A D E E A C O N S E L H A R A M Ã E O U O A C O M PA N H A N T E 14
Ensinar a posição e a pega corretas para a amamentação Ensinar a mãe medidas preventivas
• Mostrar a mãe como segurar bem uma criança • Lavar as mãos antes e depois de trocar ou alimentar a criança;
- Com a cabeça e o corpo da criança alinhados; • Aleitamento materna exclusivo para prevenir hipoglicemia e infecções;
- Em direção ao seu peito, com o nariz da criança de frente ao bico do • Não deitar a criança em decúbito ventral para evitar a morte súbita. Dar
peito; preferência ao decúbito lateral;
- Com o corpo da criança em frente ao corpo da mãe (barriga com • Manter a criança agasalhada ou contato pele a pele (canguru) para
barriga) prevenir hipotermia;
- Segurando todo o corpo da criança e não somente o pescoço e os • Dar líquidos adicionais além do leite materno nos episódios de diarréia
ombros para prevenir desidratação
• Mostrar como facilitar a pega. A mãe deve: • Preparar outros leites se a criança não receber leite materno para
- Tocar os lábios da criança com o peito; prevenir problemas de desenvolvimento;
- Esperar até que a criança abra bem a boca • Vacinar a criança para prevenir doenças.
- Mover a criança rapidamente para o peito e certificar que o lábio
inferior da criança toque bem debaixo do bico
• Verificar os sinais da pega correta e da sucção

Aconselhar a mãe sobre quando deve retornar a consulta de seguimento ou de imediato


• Quando deve retornar

Consulta de seguimento Quando deve retornar de imediato


Se a criança tem Retornar para uma consulta Recomendar a mãe que volte de imediato se a criança
de seguimento em: apresenta qualquer dos seguintes sinais:
Infecção local Não mama ou bebe mal Sangue nas fezes
Diarréia Piora ou está mal Febre ou hiptermia
Qualquer problema de alimentação 2 dias Cianose Vomita tudo
Candidíase oral Dificuldade para respirar Icterícia

Baixo risco ao nascer 3 dias


Problema de nutrição 7 dias
Problema de desenvolvimento 30 dias

Conselhos ao sair: lavar as mãos, deitar o bebê em decúbito esquerdo direito após a mamada, evitar hipotermia, aleitamento materno exclusivo e acariciar e
dizer a criança que a quer bem, freqüentemente.

15 T R ATA R O M E N O R D E 2 M E S E S D E I D A D E E A C O N S E L H A R A M Ã E O U O A C O M PA N H A N T E
METODOS DE SEGUIMENTO E REAVALIAÇÃO DO
MENOR DE 2 MESES
INFECÇÃO LOCAL CANDIDIASE ORAL DIARRÉIA
Depois de 2 dias: Depois de 2 dias: Depois de 2 dias:
- Examinar o umbigo. Está hiperemiado - Examinar a criança. Verificar se tem úlceras - Examine a criança: Está inquieto ou
ou apresenta supuração? A hiperemia ou placas brancas na boca (monilíase oral) irritado? Bebe mal ou não pode beber?
se estende à pele? - Reavaliar a alimentação. Consultar o quadro tem os olhos fundos? Prega cutânea se
- Examinar as pústulas da pele. São “Em seguida determinar se tem problema de desfaz lentamente ou muito lentamente?
muitas e extensas? alimentação ou de nutrição” Tem sangue nas fezes?
- Determinar o grau de hidratação. Está
TRATAMENTO: TRATAMENTO: bem hidratado?
• Se o pus e a hiperemia piorarem, referir • Se a CANDIDIASE piorou ou se a criança TRATAMIENTO:
ao hospital tem problema com a pega no seio, referir ao • Se a criança está desidratada, referir
• Se o pus e a hiperemia melhorarem, hospital URGENTEMENTE ao hospital
aconselhar a mãe que continue dando • Se a CANDIDIASE melhorar e se a • Se o número de evacuações continua
o antibiótico até completar 7 dias criança está se alimentando bem, continuar igual ou piorou ou se tem problemas de
de tratamento e continue tratando a com a nistatina até terminar os 5 dias de alimentação ou tem algum sinal geral de
infecção local em casa tratamento. perigo, referir ao hospital. Se tem febre ou
• Recomendar a mãe que continue • Aconselhar a mãe de como cuidar de seus sangue nas fezes, dar a primeira dose de
dando peito 8x ao dia. mamilos para evitar que se contamine pela antibióticos recomendado por via IM antes
CÂNDIDA. de referir.

PROBLEMAS DE ALIMENTAÇÃO PROBLEMAS DE DESENVOLVIMENTO


Depois de 7 dias: Depois de 30 dias:
- Reavaliar a alimentação. Consultar o quadro intitulado “Em seguida, - Reavaliar o processo de desenvolvimento com os seguintes
determinar se tem problema de alimentação” critérios:
- Perguntar sobre qualquer problema de alimentação detectado na * Levanta a cabeça e a mantém erguida;
primeira consulta * Abre a mão;
• Aconselhar a mãe sobre qualquer problema novo ou persistente, * Esperneia;
recomenda-se a mãe que não faça mudanças importantes na * Busca com o olhar a fonte do som;
alimentação, e que volte a trazer a criança. * Sorri;
• Se o peso do menor de 2 meses é baixo para a idade, dizer a * Emite sons guturais.
mãe que volte depois de 7 dias depois da primeira consulta para Se a criança cumpri com a avaliação para sua idade, elogiar a mãe e
detectar se a criança aumentou de peso. orientá-la sobre como estimular a conduta da criança em casa. Se a
• Se acredita que a alimentação não vai melhorar ou se a criança criança não cumpre com um ou mais critérios de avaliação para a sua
menor de 2 meses está perdendo peso, referir. idade, referir a um especialista para uma avaliação mais completa.

M É T O D O S D E S E G U I M E N T O E R E AVA L I A Ç Ã O D O M E N O R D E 2 M E S E S 16
OFERECER SERVIÇOS DE ATENÇÃO E ACONSELHAR A MÃE SOBRE SUA PRÓPRIA SAÚDE

• Se a mãe está doente, administre o tratamento ou a refira;

• Quando se identifica risco de saúde na mãe, aconselha-se;

• Se tem algum problema nas mamas (como congestão, bicos dos mamilos doloridos, infecção) administre o tratamento e a refira a um
centro especializado;

• Recomenda-se que coma todos os alimentos disponíveis em sua casa e beba liquido suficiente para manter-se sã e forte.

• Aconselhar sobre planejamento familiar, citologia vaginal, exploração das mamas prevenção de enfermidades de transmissão sexual
(DST);

• Determinar os antecedentes de vacinação da mãe e se necessário dar-lhe Toxóide Tetânico;

• Aconselhar sobre higiene, autocuidado e auto-estima;

• Fazer controle puerperal no primeiro mês, administrar vitamina A, dar multivitaminas e ferro

17 M É T O D O S D E S E G U I M E N T O E R E A VA L I A Ç Ã O D O M E N O R D E 2 M E S E S
ATENÇÃO INTEGRADA DA MÃE E DA CRIANÇA MENOR DE 2 MESE DE IDADE

1.- DADOS DA MÃE DATA : ________/________/________ 2.- DADOS DA CRIANÇA DATA : ________/________/________
Nome: __________________________________________________________________ Nome: ________________________________________________________________________
Motivo da consulta: ______________________________________ Idade: ________anos Data Nascimento: ___/___/_____ Peso: ___________ Kg
Peso: ____ Kg Estatura: _____ cms P/A: ____ /____ mmHg. Tipo de sangue: __________ Estatura: ________ cm PC: ________ cm

3.- ANTECEDENTES OBSTÉTRICOS:


Gesta: _____ Para: _____ Cesáreas: ____ Abo
Internação por hipertensão/preeclampsia/eciampsia na ultima gestação: ❐ SIM ❐ NÃO Cirurgias anteriores no aparelho genital: ❐ SIM ❐ NÃO Quantas?: _____ Controle pré-natal: ❐ Sim ❐ NÃO
Quantos? ____ Tratamento: ❐ SIM ❐ NÃO Qual? (descrever): _____________________________________________

AVALIAR CLASSIFICAR
ATENÇÃO A MÃE DURANTE A GESTAÇÃO E AO RECÉM-NASCIDO

Verifique o risco na gestação que afeta o bem estar fetal: Gestação de _____ semanas pela DUM ou AU
• TP < 37 sem ou cefaléia intensa • 19 anos ou > 35 anos • Diabetes controlada Gravidez com risco
• Gestação > 41 sem • Alteração do BCF • Primigesta ou grande multípara • Palidez palmar e/ou Hb entre 7-10mg/dl iminente
• Diminuição ou ausência de • Apresentação anormal com TP • Sem pré-natal • Secreção vaginal
movimentos fetais • Palidez palmar severa e/ou Hb < • Intervalo entre partos < 2 anos • Drogas teratogênicas
• Doença sistêmica grave 7mg/dl • Altura uterina sem correlação com IG • Alcoolismo, tabagismo ou drogas
• Infecção urinária com febre • Edema de face, mãos e pernas • Cesárea anterior • Hipertensão controlada Gravidez de alto risco
• Diabetes não controlada • Antecedentes de PMT, BPN ou • Ganho inadequado de peso
• Hemorragia Vaginal malformados • Apresentação anormal
• RPM > 12 horas • Antecedentes de abortos, morte fetal ou • Gravidez multipla
• Hipertensão não controlada neonatal precoce Gravidez de baixo risco
e/ou presença de convulsões, • Doença sistêmica controlada
visão turva, perda de conciência • Infecção urinária sem febre

Necessidade de reanimação : Reanimação + mecônio


Líquido amniótico com mecônio Líquido amniótico claro Apgar
Não respira ou não chora Respirando ou Chorando 1 min:____ Reanimação urgente
Cianótico ou pálido FC > 100 bpm
Flácido ou hipotônico Bom tônus muscular 2 min:____ Reanimação+Massagem
FC < 100 bpm
Sem reanimação

Avaliar o risco ao nascer e classificar segundo o peso e a idade gestacional: Idade


Gest:_____semanas
Peso < 2.000 > 4.000g Anomalias congênitas Peso entre 2.000 e menores Respiração regular >37 semanas ou < 42 PIG AIG GIG
Dificuldade respiratória maiores 2.500g Reanimação sem Choro forte semanas Pré-termo
Infecção intra-uterina RPM > 12 horas Idade gestacional entre pressão positiva nem Rosado Termo
Idade gestacional < 35 Traumatismo de parto 35 e 37 semanas ambu. Ativo Pós-termo
semanas Temp < 36,5°c 38oc Idade gestacional maior Peso entre 2.000 e
Febre materna ou Palidez ou pletora que 42 semanas 4.000g Alto risco ao nascer
corioaminionite Reanimação com ambu Anomalias congênitas Idade gestacional Médio risco ao nascer
Baixo risco ao nascer

FORMULÁRIO DE REGISTRO #1 18
ATENÇÃO INTEGRADA DA MÃE E DA CRIANÇA MENOR DE 2 MESE DE IDADE

DADOS DA CRIANÇA Data: ________/________/________


Nome da mãe: _____________________________________________________ Nome da criança: _______________________________ Primeira consulta: ___ Consulta de segmento: ___________
Motivo da cons eso:_______ Kg Comp: _______ cm PC:________ cm

AVALIAR CLASSIFICAR
AVALIAR E CLASSIFICAR A CRIANÇA DOENTE DE 0 A 2 MESES DE IDADE
8.- Doença grave ou infecção local SIM NÃO
Doença grave
• “Se vai mal”, irritada • Gemido, estridor ou sibilância • FR>60ou<30mrpm • Secreção purulenta conjuntival
• Não pode pegar o peito • Cianose central • Pústulas ou vesículas na pele (muito • Umbigo eritematoso ou
• Vomita tudo • Palidez severa extensas) com secreção purulenta se Infecção local
• Tem. Axilar<36.0ou>37°C • Icterícia até abaixo do umbigo • Mal enchimento capilar(>2 segundos) estendendo pela pele ao redor
• Convulsões • Secreção purulenta do umbigo com • Anomalias congênitas • Pústulas ou vesículas na pele
• Letárgica/inconsciente ou Largada eritema que se estende para a pele ao (poucas ou localizadas) Não tem doença grave
• Apnéia redor • Placas esbranquiçadas na boca
• Batimentos de asa de nariz • Distensão abdominal

9- SIM NÃO
Desidratação

• Letargia ou inconsciência • Sinal de prega cutânea • Diarréia há 7 dias ou mais • Sangue nas feses Não tem desidratação
• Inquieta ou irritada • Mama mal ou não pode
• Olhos fundos mamar Diarréia prolongada

Diarréia com sangue

10.- Nutrição Primeiro: Determinar a tendência do crescimento


Problema grave de nutrição
Perda do peso maior de 10% • Tendência de crescimento recebe outros alimentos ou líquidos
Problemas de alimentação
na primeira semana • Horizontal pesoidade < P3
• Pega incorreta ao peito Não tem problemas de
• Não mama bem alimentação

11. Avaliar o desenvolvimento (A criança não alcançou uma ou mais habilidades de acordo com a sua idade)
Problemas de
desenvolvimento
Suga vigorosamente Dorme tranqüilo Levanta a cabeça e a mantém erguida
Fecha as mãos Busca o som com os olhos Não tem problemas de
Percebe sons Sorri desenvolvimento

12.-Verificar os antecedentes de vacinação do menor de 2 meses e da mãe. Marcar com um círculo as vacinas que serão aplicadas hoje. Voltar para próxima vacina
Mãe: Criança: em:
_____________

Antitetânica -1 Antitetânica 2 BCG VOP 0 HepB 1 (Data)

13.- Avaliar outros problemas

19 FORMULÁRIO DE REGISTRO #2
ANEXO I: PROCEDIMENTO DE REANIMAÇÃO DETERMINE A IDADE GESTACIONAL: CAPURRO

FORMA DA Chata, Pavilhão Pavilhão Pavilhão


AVALIAR A CONDIÇÃO AO NASCER ORELHA disforme. parcialmente encurvado em totalmente
Pavilhão não encurvado no todo o bordo encurvado
Sinal encurvado bordo superior superior
0 8 16 24
RESPIRAÇÃO OU CHORO Ausente Débil Forte CÁLCULO =
TAMANHO Não palpável Palpável: Palpável: entre 5 Palpável: maior
FREQUÊNCIA CARDÍACA Ausente < 100 > 100 DA 0 menor de 5 e 10 mm de 10 mm Somar os pontos total
GLÁNDULA mm 10 15 das 5 características a
COR Cianótico Cianose Rosado MAMÁRIA 5
constate 204 e após
ou pálido somente nas FORMAÇÃO Apenas visível Diâmetro Diâmetro maior de Diâmetro maior de dividir por 7
extremidades DO BICO sem auréola menor de 7,5 7,5 mm. Auréola 7,5 mm. Auréola
0 mm. Auréola ponteada e bordo ponteada e bordo
lisa e chata não levantado levantado
5 10 15
CONDIÇÃO AO NASCER TEXTURA Muito final e Fina e lisa Algo mais Grossa, marcas Grossa, enrugada, com
DA PELE gelatinosa 5 grossa. Discreta superficiais, marcas profundas
0 d escamação descamação nas 20
SIM • Livre de Mecônio superficial mãos e pés
NÃO
• Respirando ou Chorando 10 15
30 • Bom tônus muscular PREGAS Sem pregas Marcas mal Marcas bem Sulcos na Sulcos em mais da metade
segundos Cuidados • Cor rosada PLANTARES 0 definidas na definidas na metade anterior anterior
rotineiros metade metade anterior. 15 20
anterior Sulcos no terço
5 anterior
Proporcionar calor; posicionar; limpiar vias 10

O aéreas se for necessário. Secar, estimular,


B reposicionar e dar oxigênio (se for
S necessário)
30 E PRE-TERMO A TERMO PÓS-TERMO
segundos Gramos
R GIG GIG
V AVALIAR: Respiração, frequência GIG
A cardiaca e cor 90o
AIG AIG
R
Apnéia ou FC < 100 AIG 10o

FC >100 PROPORCIONAR VENTILAÇÃO PIG PIG


30 seg. ROSADO COM PRESSÃO POSITIVA PIG

FC < 60 FC > 60
Ventilação com pressão positiva
COMPRESSÃO TORÁCICA SEMANAS
FC < 60
PIG = Pequeno para idade gestacional; AEG = Adequado para idade gestacional;
Fuente: Academia Americana de Administrar adrenalina GIG = Grande para idade gestacional
Pediatría, 2000 Considerar intubação endotraqueal

ANEXOS 20
ANEXO II: PONTUAÇÃO AMBLIADA DE BALLARD PARA O CÁLULO DA IDADE GESTACIONAL

Maturidade -1 0 1 2 3 4 5
neuromuscular

Postura

Janela Quadrada > 90 o 90 o 60 o 45 o 30 o 0o Lavar as mãos


(munheca) antes e depois
de examinar o
regresso de braço 180 o 140-180 o 110-140 o 90-110 o < 90 o
recém-nascido

Ângulo poplíteo 180 o 160 o 140 o 120 o 100 o 90 o < 90 o

Sinal de cachecol

Calcanhar orelha

Maturidade CÁLCULO
-1 0 1 2 3 4 5
física
Pontos Semanas
Escorregadia, Gelatinosa, Lisa, rosada, Descamação Quebradiça, área Marcas Apergaminada,
-10 20
Pele frio, vermelha, veias visíveis superficial e/ou de palidez, muito profundas, quebradiza.
transparente translúcida rash, algumas poucas veias quebradiça e arrugada -5 22
veias sem vasos 0 24
Laringo Nenhum Espalhado Abundante Fina Áreas calvas A maioria calvo 5 26
10 28
Dobras Calcanhar-polegar: > 5o mm Marcas Pregas Pregas Pregas em 15 30
Planares 40-50 mm: -1 < sem dobras vermelhas, transversais anteriores toda planta
40 mm: 2 borradas somente anteriores em 2/3 20 32
25 34
Mama Imperceptível Pouco Aréola plana, Aréola ponteada; Aréola levantada; Aréola completa;
perceptível sem bico 1-2 mm de bico 3-4 mm de bico 5-10 mm de bico 30 36
35 38
Olhos /orelha Pálpebras Pálpebras abertas, Pavilhão bem Pavilhão bem Formado e Cartilagem
40 40
fundidas pavilhão plano, encurvado, encurvado, suave, firme, regressa marcada, orelha
Completo: -1 permanece suave e regressa porém regressa lentamente rígida 45 42
Parcial: 2 dobrado lentamente rápido 50 44
Genitália Escroto plano, Escroto vazio, Testículos no Testículos Testículos Testículos
masculina liso sem dobras canal superior, descendo, descidos, boas pêndulos, rugas
rugas muito raras algumas rugas pregas profundas

Genitália Clitóris Clitóris Clitóris Grandes e Lábios maiores, Grandes lábios


feminina proeminente, proeminente proeminente pequenos lábios grandes; e cobrem o clitóris
Lábios planos Lábios menores pequenos lábios igualmente menores, e os pequenos
pequenos alargados proeminentes pequenos lábios

21 ANEXOS
ANEXO III: GRÁFICOS DE CONTROLE EVOLUTIVO DO CRESCIMENTO

Sexo Femenino Sexo Masculino


Peso (kg) Peso (kg) Peso (kg) 1º ANO 2º ANO Peso (kg)
1º ANO 2º ANO
38 38 38 38

36 36 36 36

34 34 34 34

32 32 32 32

30 30 30 30

28 28 28 28

26 26 26 26

24 24 24 24

22 22 22 22

20 20 20 20

18 18 18 18

16 16 16 16

14 14 14 14

12 12 12 12

10 10 10 10

8 8 8 8

6 6 6 6

4 4 4 4

2 2 2 2

0 0 0 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24

Idade em meses Idade em meses

1º ANO 1º ANO
50 50 50 50
Perímetro cefálico (cm)

Perímetro cefálico (cm)


48 48 48 48

46 46 46 46

44 44 44 44

42 42 42 42

40 40 40 40

38 38 38 38

36 36 36 36

34 34 34 34

32 32 32 32
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Idade em meses Idade em meses

ANEXOS 22
ANEXO IV: CURVAS DE CRESCIMENTO PÓS-NATAL PARA CRIANÇAS DE 0 A 2 MESES

ESTATURA

65
60
55
CENTÍMETROS

50
45
40
35
30
26 28 30 32 34 36 38 40 1m 2m
IDADE PÓS-NATAL

PERÍMETRO CEFÁLICO

45

40
CENTÍMETROS

35

30

25

20
26 28 30 32 34 36 38 40 1m 2m
IDADE PÓS-NATAL

23 ANEXOS
ANEXO V: CURVAS DE CRESCIMENTO PÓS-NATAL PARA CRIANÇAS DE 0 A 2 MESES

PESO PARA IDADE

5
PESO EM KILOS

0
26 28 30 32 34 36 38 40 1m 2m
IDADE PÓS-NATAL

ANEXOS 24
ANEXO VI: DROGAS NA REANIMAÇÃO NEONATAL

Medicação Indicação Concentração Volume Dose/Via Velocidade/Cuidados

FC=0 ou < 60 bpm 1: 10.000 (1ml de 0,1 – 0,3 ml/ Infusão rápida. Quando ET
Adrenalina Após 30 seg. de VPP adrenalina 9ml de Seringa kg EV/ET pode diluir em SF (volume final
com 02 100% e AD) com 1ml 1-2ml)
massagem cardíaca

Evidência/suspeita de Soro fisiológico 2 seringas Infundir em 5-10min. Em


Expansor de sangramento com sinais 0,9% Ringer Lactato de 20ml 10ml/Kg EV seringa ou equipo
Volume de hipovolência (total=
40ml)

Parada prolongada sem 4,2% - 0,5meq/ml Infundir lentamente em 2 min.


Bicarbonato de resposta a outras medidas (1 amp de 10ml Seringa 2 meq/kg ou Somente administrar se a
Sódio terapêuticas de bicarbonato de com 20ml 4ml /kg EV criança estiver sendo ventilada
sódio 8,4%+10ml de maneira efetiva
AD)

Depressão respiratória 0,4 mg/ml


Naloxone grave e administração de 0,1mg/kg ou Infusão rápida.
opióide a mãe até 4hs Seringa 0,25 ml/kg
antes do parto. com 1ml EV/ET

25 ANEXOS
ANEXO VII: NORMATIZAÇÃO DO TRANSPORTE INTER-HOSPITALAR
A normatização do transporte inter-hospitalar encontra-se estabelecida receptor. A responsabilidade para o transporte, quando realizado por ambulância
pela resolução CFM n° 1.672/2003, que determina: tipo D, E ou F é do medico da ambulância, até sua chegada no local de
destino e efetiva recepção por outro medico. As providencias administrativas e
Art1°
operacionais para o transporte não são de responsabilidade medica.
Que o sistema de transporte inter-hospitalar de pacientes deverá ser efetuado
IX O transporte do paciente neonatal deverá ser realizado por ambulância tipo
conforme o abaixo estabelecido.
D, aeronave ou nave contento:
I O hospital previamente estabelecido como referência, não pode negar
• incubadora de transporte, com bateria ou ligação à tomada do veiculo
atendimento aos casos que se enquadrem em sua capacidade de resolução.
(12volts), com suporte em seu próprio pedestal para o cilindro de oxigênio
II Pacientes com risco de vida não podem ser removidos sem a prévia
e ar comprimido e controle de temperatura com alarme.
realização de diagnostico médico, com obrigatória avaliação e atendimento
• respirador de transporte neonatal com circuito estéril de reserva.
básico respiratório e hemodinâmico além da realização de outras medidas
• 2 cilindros de oxigênio.
urgente e especificas para cada caso.
• oxímetro não invasivo portátil
III Pacientes graves ou de risco devem ser removidos acompanhados de equipe
• monitor cardioversor
composta por tripulação mínima de médico, um profissional de enfermagem
• bomba de infusão com bateria e equipo
e o motorista, em ambulância de suporte avançado. Nas situações em que
• mascaras laríngeas cânulas endotraqueais
seja tecnicamente impossível o comprimento dessa norma, deve ser avaliado
• sondas de aspiração
o risco potencial do transporte em relação a permanência do paciente no
• laringoscópio com lâminas retas (0 e 1) estetoscópio
local de origem.
• esfigmomanômetro infantil
IV Antes de decidir a remoção do paciente, faz-se necessário realizar contato
• maleta de acesso venoso com tala para fixação do membro, luvas
com o medico receptor ou diretor técnico do hospital de destino e ter a
estéries, algodão com anti-séptico, gaze estéril, esparadrapo, tesoura e
concordância do mesmo.
material para punção.
V Todas as ocorrências inerentes à transparências devem, ser registradas no
• seringas, torneiras e equipo de infusão
prontuário de origem.
• caixa de pequena cirurgia
VI Todo o paciente removido deve ser acompanhado por relatório completo,
• maleta de parto
legível e assinado (com o numero do CRM) que passará a integrar o
• material para drenagem torácica
prontuário no destino. Quando do recebimento, o relatório deve ser também • cobertores ou filmes metálicos
assinado pelo medico receptor. • conjunto de colares cervicais e prancha para a imobilização da coluna
VII Para o transporte, faz-se necessário a obtenção de consentimento após • medicamentos obrigatórios que deverão constar: adrenalina, atropina,
esclarecimento por escrito, assinado pelo paciente ou seu responsável legal. dopamina, dolbutamina, hidrocostisona, glicose 5%, fenobarbital, água
Isso pode ser dispensado quando houver risco de morte e impossibilidade de destilada, dipirona e furosemida
localização do responsável. Nesta circunstancia, o medico solicitante pode
autorizar o transporte, documentando tal fato devidamente no prontuário. ART2°
VIII A responsabilidade inicial da remoção é do medico transferente,assistente Os médicos diretores técnicos das instituições, inclusive os dos serviços de
ou substituto, até que o paciente seja efetivamente recebido pelo medico atendimento pré-hospitalar, serão responsáveis pela efetiva aplicação destas normas

ANEXOS 26
ANEXO VIII: DIAGNOSTICO DIFERENCIAL DAS PRINCIPAIS INFECÇÕES CONGENITAS

Achado Sífilis Toxoplasmose Doença de Rubéola CMV VHS


(forma chagas
generalizada)

Baixo peso ++ ++ ++++ +++ ++ +++


Anemia +++ +++ +++ + ++ 0
Icterícia +++ +++ +++ + +++ +
Trombocitopenia ++ + ++ +++ +++ 0
Hepatomeglia ++++ +++ ++++ ++ +++ +
Púrpura ++++ ++++ ++++ ++ +++ +
Erupção Cutânea ++ + ++ +++ +++ 0
Calcificações + + 0 + + 0
Intracranianas 0 ++ + 0 +++ +
Edema
Generalizado
++ + ++ 0 + 0

Sintomatologia Lesões Microcefalia Prematuridade Catarata Pneumonite Vesículas


especial mucocutaneas Convulsões Edema Glaucoma (tronco, face
e vesiculo- Hidrocefalia Cardiopatia e membros)
bolhosas palmo Surdez Microcefalia
plantares Microcefalia
periostite Hifrocefalia
osteocondrite, Lesões
coriza ósseas
sanguinolenta

Diagnósticos Sorologia Sorologia Pesquisa direta Cultura (+) Células de Cultura do


positiva positiva do T. Cruzi inclusão na liquido das
positiva urina vesículas
para o VHS

Modificada de OSKI e Naiman (1982).


0=não descrito; +=presente em 1%-25% pacientes; ++=presente em 26%-50% pacientes; +++=presente em 51%-75% pacientes;
++++=presente em 100% pacientes; CMV= Citomegalovírus; VHS= Vírus herpes simples

27 ANEXOS
ANEXO IX: INFECÇÃO CONGENITA – TRATAMENTO
1.SÍFILIS CONGÊNITA 2 Na presença de alterações liquórica (neurosifilis), prolongar o tratamento por
14 dias com Pinicilina G Cristalina 150.000 UI/Kg/dia EV de 8/8h.
A – Critérios diagnósticos (Segundo a Secretaria de Saúde do Estado 3 Em caso de mãe com Sífilis não tratada ou inadequadamente tratada em RN
de São Paulo e Ministério da Saúde / Brasil) sem alterações clinicas, radiológicas e a sorologia do RN for negativa, pode-
Os 3 primeiros critérios são aceitos como confirmatório e os demais (4-8) são se proceder ao tratamento com Penicilina Benzatina IM em dose única de
considerados critérios presumíveis para o diagnostico da Sífilis Congênita: 500.000 UI/Kg/dia.
1 Criança portadora de exame físico anormal (incluindo-se alterações liquóricas
e/ou ósseas) compatíveis com Sífilis Congênita C – Criterios de cura:
2 Recém-nascido com o titulo sorológico para a sífilis (VDRL) 4x superior ao Crianças que apresentam queda dos títulos sorológicos ou negativação dos
titulo materno (ausência do aumento desse titulo não pode ser usado como exames. Na neurosifilis, o exame liquórico deve ser normal e a sorologia no LCR
evidencia final contra o diagnostico de Sífilis Congênita) deve ser negativa.
3 Teste positivo para a detecção de Treponema palidum em campo escuro ou de
anticorpos de fluidos orgânicos II- RUBÉULA CONGÊNITA
4 Mãe com Sífilis em atividade e não tratada durante a gestação a-Tratamento:
5 Mãe com evidencia sorológica de reinfecção ou recorrência de infecção após Não há tratamento especifico e a atenção medica deve ser focalizada em um bom
tratamento suporte clinico. Devido ao caráter crônico da doença devemos estar atentos não
6 Mãe com tratamento inadequado na gestação, ou seja: só as lesões imediatas como a sua progressão.
- tratamento com eritromicina ou com outro esquema não penicilínico
- tratamento inadequado quanto ao estágio da Sífilis materna III- CITOMEGALOVIRUS
- tratamento concluído por período inferior a 1 mÊs antes do parto A-Tratamento
- tratamento durante a gestação não foi documentado Os antivirais não devem ser utilizados pela grávida, pela ausência de comprovação
- parceiro sexual não tratado dos riscos fetais.
- tratamento realizado com esquema penicilínico apropriado para o estagio Na criança quando houver envolvimento do SNC ou hepatite, pneomotite, viremia
de infecção, mas não há documentação do declínio dos títulos nos testes grave, fazer uso de anti-virais: Ganciclovir 7,5mg/Kg/dia EV 2x dia por 2 semanas
sorológicos (queda de 4x quando tratada na fase precoce da doença ou e manutenção com 10mg/Kg/dia - 3x semana por 3 meses.
títulos estáveis e < 1:4 para gestantes tratadas nas fases tardias da doença)
7 Crianças que não negativaram os testes não Treponêmicos até os 6 meses de IV-DOENÇA DE CHAGAS
idade ou que demonstrem elevação quantitativa desses títulos A-Tratamento
8 Crianças que não foram tratadas para a Sífilis e que apresentem testes Benzenidazol (Rochagan) dose 7,5 mg/Kg/dia VO por 45 dias
Treponêmicos positivo além dos 18 meses de idade Nifurtimox – dose 25-20 mg/Kg/dia – 3x dia VO após as refeições

B – Tratamento: V-TOXOPLASMOSE CONGÊNITA


>Da Mãe A-Tratamento da Gestante:
- Sífilis primaria: Penicilina Benzatina – 2.400.000 UI IM dose única 1 Toxoplasmose aguda independente da idade gestacional:
- Sífilis recente secundaria e latente: Penicilina Benzatina – 2.400.000 UI IM • Espiramicina (500mg) 3g/dia VO em 3 tomadas (8/8h)
7/7 dias 2 doses 2 Com infecção fetal diagnosticada, após 21 semanas de gestação:
- Sífilis tardia (latente ou terciária): Penicilina Benzatina – 2.400.000 UI IM 7/7 • Pirimetamina - dose ataque: 100mg por dia de 12/12h por 2 dias
dias 3 doses dose manutenção: 50mg/dia
>Do Recém-nascido • Sulfadiazina – dose ataque: 75mg/Kg/dia de 12/12h por 2 dias
1 Penicilina G Cristalina dose dse 100.000 a 150.000 UI/Kg/dia EV - de dose manutenção 100mg/Kg/dia de 12/12h
12/12h na primeira semana de vida e a partir da segunda de 8/8 h por 10 • Leucovorin: 10 a 20 mg por dia (em dias alternados)
dias. Outra opção é Penicilina G Procaína 50.000 UI/Kg/dia, IM 24/24h por Fazer tratamento até o termino da gestação e interromper sulfadiazina 2 semanas
10 dias e em Neurosifilis, por 14 dias. antes do parto.

ANEXOS 28
ANEXO IX: INFECÇÃO CONGENITA – TRATAMENTO (cont.)
V-TOXOPLASMOSE CONGÊNITA – cont Obs: Esquema alternativo com ZT oral é recomendado para uso em situação de não
B-Tratamento da criança disponibilidade do AZT injetável no momento do parto. Dose 300mg no começo do
Toxoplasmose congênita sintomática ou assintomática = durante 1 ano trabalho de parto e a partir de então 300mg a cada 3 horas até a clampeamento do
> durante 6 meses: cordão umbilical.
- Sulfadiazina 100mg/Kg/dia VO 6/6h (comp. 500mg)
- Pirimetamina – dose ataque 2mg/Kg/dia por 2 dias Considerações gerais:
dose manutenção 1mg/Kg/dia VO 12/12h por 6 meses, Daraprim (comp. De Oferecer o AZT a toda gestante infectada, pela eficácia comprovada na redução da
25mg) transmissão vertical do HIV, independente do nível do CD4, carga viral, estado clinico
- Acido Folinico (Leucovorim) 5mg/dose 2a 3x na semana (enquanto estiver fazendo ou uso concomitante de outros anti-retrovirais, devendo o tratamento ser iniciado a
uso da Sulfatiazina e Perimetamina) partir da 14a° semana de gestação ou a partir do momento que for detectado até a
> depois mais 6 meses: hora do parto e prolongar até o clampeamento precoce do cordão.
Alternado mensalmente com o esquema tríplice: Espiramicina 100mg/Kg/dia VO
6/6h - Via de parto: Cesárea eletiva, com membranas íntegras e sem ter iniciado o
- Corticosteróide (prednisona) Quando houver níveis elevados de protelnorraquia trabalho de parto, estudos mostram que contribuem para a redução da transmissão
(>1g/dl) ou tratamento de coriorretinite agrida. Dose 1mg/Kg/dia VO 12/12h (A vertical.
duração do uso é até melhorar a proteinorraquia e/ou resolução da Coriorretinite) - Evitar deixar a paciente com bolsa rota > 4 horas ou em trabalho de parto
prolongado
VI-SINDROME DA IMUNODEFICIENCIA ADQUIRIDA (AIDS) - Realizar o clampeamento imediato do cordão umbilical
a-Tratamento - Aspirar delicadamente as vias aéreas do RN, evitando traumatismo em mucosa.
1 Conduta na gestação - Lavar o RN com água e sabão para a retirada de secreções materna
• AZT via oral cápsula 100mg. Dose diária a partir da 14° semana até o parto. - Contra-indicar aleitamento materno.
500mg divididos em 5 doses diárias de 100mg; ou 600mg divididos em 3 doses
diárias de 200mg; ou 600mg divididos em 2 doses diárias de 300mg. 3- Conduta do recém-nascido
• AZT xarope VO dose 2mg/Kg/dose de 6/6h nas primeiras 6 semanas de vida.
2 Conduta na parturiente Iniciar 8 a 12 horas após o nascimento.
• AZT inletável: frasco ampola de 200mg com 20ml (10mg/ml)
• Iniciar a infusão em acesso venoso individualizado, com 2mg/Kg na 1a hora,
seguido de infusão contínua com 1mg/Kg/hora até o clampeamento do cordão
umbilical. Diluir em SG 5% e gotejar conforme a tabela abeixo (concentração não
exceder 4mg/ml).
• Preparação de AZT para infuzão endovenosa em 100ml de SG 5%

PESO DO PACIENTE
40kg 50kg 60kg 70kg 80kg 90kg
Dose de ataque
(2mg/Kg) AZT 8ml 10ml 12ml 14ml 16ml 18ml
correr na 1a hora 36 37 37 39 gts/ 38 39 gts/
gts/min gts/min gts/min min gts/min min
Dose manutenção
AZT 4ml 5ml 6ml 7ml 8ml 9ml
(1mg/Kg/correr a
cada hora) 35 35 35 36 36 36
gts/min gts/min gts/min gts/min gts/min gts/min

29 ANEXOS
525 Twenty-third St. N.W.
Washington, D.C. 20037

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