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Seminário Anpocs: GT 24 (Marxismo e Ciências Sociais)

Nicos Poulantzas e a Sociologia Política Norte-Americana

N. Poulantzas em maio de 1968


Fonte: http://www.poulantzas-lesen.de/ 1
Sumário:
 (1) Objetivos do “paper”;
 (2) A problemática teórica da
“sociologia política norte-
americana;
 (3) Críticas de Poulantzas;
 (4) Comentários e conclusões.

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(1) Objetivos do “paper”:
 Analisar os termos do “diálogo” entre
Poulantzas e a “sociologia política norte-
americana”;
 Mostrar e enfatizar a conexão lógica entre
alguns dos principais elementos teóricos
deste diálogo;
 Sociologia política norte-americana =
conjunto de autores que influenciados pela
problemática estrutural-funcionalista
sistematizada por Talcott Parsons;
 Sustentar a hipótese de que o recalque
desse diálogo gerou perdas analíticas em
Poulantzas; 3
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Algumas questões gerais subjacentes à exposição:

 O conceito de sistema político é compatível


com a problemática estrutural-marxista?
 O que é o Estado para Poulantzas? Como ele
justifica ou fundamenta o privilegiamento
deste ator como objeto de estudo nas várias
formações sociais?
 Por que é necessário restaurar o diálogo de
Poulantzas com a teoria política não-
marxista, especialmente a sociologia política
funcionalista? [implicações]

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(2) Problemática teórica da sociologia
política “norte-americana”:

 Preocupação em definir conceitos gerais


aplicáveis e operacionalizáveis em vários
tipo de comunidade política (macro-micro);
 Sistema político X Estado. Microfísica do
poder empiricamente orientada;
 “Governo” como entidade neutra e
pressionada por uma pluralidade de elites e
grupos de intervenção política;
 Gradiente dos vários sistemas políticos
conforme o grau de distribuição do poder;
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(3) Posicionamento/avaliação de Poulantzas
sobre cada um destes pontos:

3.1) Conceitos gerais de poder e de


política:
 Política = prática que tem por objeto
estratégico as estruturas do Estado;
 Poder = capacidade de uma classe ou
grupo social de realizar seus interesses
objetivos;
 Relações sociais que se formam não a
partir de vínculos interpessoais, mas a
partir da vigência de um ordenamento
normativo que sanciona a distribuição dos
seres humanos em relações assimetrícas
de imposição de comandos ou objetivos;
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(3) Posicionamento/avaliação de Poulantzas
sobre cada um destes pontos:

3.2) Estado X sistema político:


 Estado = sistema específico e hierarquizado de
instituições que desempenha uma função
específica [perseguir determinados objetivos
globais autorizados por uma coletividade territorial
em sociedades de “classe”]
 Estado = detém determinados atributos em
relação a outras instituições políticas;
 Estado [sistema hierarquizado de instituições] ≠
estrutura [=valores e normas latentes (habitus)
que organizam de forma latente as práticas
reprodutivas de longa duração];
 Pode existir uma estrutura jurídico-política sem
Estado para Poulantzas [≠ de Kelsen que é
ambíguo em relação a este ponto];
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(3) Posicionamento/avaliação de Poulantzas
sobre cada um destes pontos:

3.3) Sociologia dos grupos de


intervenção política (classes, grupos
e elites):
 Crítica à noção de elites plurais;

 Obs.: É falsa a idéia de que Poulantzas


tenha uma visão “objetivista” dos
processos decisórios que desconsidere a
subjetividade dos atores (estratégias;
alternativas de ação etc.);

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(3) Posicionamento/avaliação de Poulantzas
sobre cada um destes pontos:

3.4) “Formas de governo” X “Poliarquias”:


• O Estado [formado essencialmente por um
corpo administrativo auto-recrutado] é uma
instituição central de poder;
• A democracia passa a existir quando esse
“monopólio” de um copo auto-recrutado é
rompido ou eliminado;
• Há assim uma ruptura institucional entre
formas de governo e de gestão das
organizações autoritárias e democráticas;
• Modelo geral de processo decisório que pode
ser aplicado a nível micro e macro; 10
(4) Conclusões: trazendo o conceito de
sistema político para dentro da sociologia
política estrutural-marxista:

 Insuficiência das definições gerais de poder e de


política esboçadas em PPCS;
 Natureza imaginária da oposição irredutível entre os
conceitos de “Estado” e “Sistema Político” [trata-se
de uma armadilha que os marxistas não devem
embarcar];
 Pero, isso não implica dissolver o Estado em outras
instituições que fazem parte do sistema político
mais amplo;
 Dentre outros motívos, porque essa operação
analítica permite conservar a meta comunista de
restauração das democracias comunitárias
primitivas postas por Engels no final do século XIX.

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Grato pela atenção.

Sérgio Soares Braga


Departamento de Ciências Sociais (DECISO)
Universidade Federal do Paraná (UFPR)
E-mail: ssbraga@uol.com.br

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