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Charles Darwin nasceu a 12 de Fevereiro de 1809, este foi um naturalista britânico

que alcançou a fama ao convencer a comunidade científica da evolução e por propor


uma teoria que explica a variedade da espécie em função da adaptação ao
ambiente. Sempre que as condições ambientais variarem significativamente
(escassez de alimento, alterações climáticas, etc.) apenas sobreviverão os mais
aptos. Ocorre, deste modo, uma selecção natural, que permite aos organismos
evoluírem através dos tempos. Foi então laureado com a medalha wollaston
concedida pela sociedade geológica de Londres em 1859.
Inicialmente Darwin acreditava na imutabilidade das espécies e no criacionismo,
uma teoria baseada nos escritos bíblicos e nas teorias de Aristóteles, defendendo
que Deus criou, num único acto, todas as espécies de seres vivos, que
permaneceram imutáveis e qualquer erro seria devido ao ambiente. Contudo, as
observações e os dados que recolheu durante as suas viagens provocaram
modificações nas suas ideias. E foi durante a viajem do HMS Beagle e tomando
como modelo diversas espécies de tentilhões das ilhas Galápagos Darwin expôs
quatro observações:

• Primeira observação: o rápido crescimento populacional está relacionado


com o potencial reprodutivo das espécies (capacidade inerente do
organismo);
• Segunda observação: a relativa estabilidade quanto ao contingente
populacional (tamanho de uma população), limitada pelas condições
ambientais ao longo do tempo, devido a factores como: disponibilidade de
alimento, predação, parasitismo e locais de procriação;
• Terceira observação: os organismos de uma mesma população manifestam
capacidades diferenciadas para uma mesma condição, podendo a
característica em questão (reprodutiva, alimentar, defesa, e outras
intrínsecas de cada espécie), conformar uma situação favorável ou
desfavorável à sua existência;
• Quarta observação: boas partes das aptidões são transferidas
hereditariamente.

A partir destas observações, Darwin apresentou a seguinte tese:

• Durante a transição de gerações, considerável número de indivíduos falece


antes mesmo de procriarem;
• Os que sobrevivem e geram descendentes são aqueles seleccionados e
adaptados ao meio devido às relações com os da sua espécie e também ao
ambiente onde vivem.
• A cada geração, a selecção natural favorece a permanência das
características adaptadas, constantemente aprimoradas e constantemente
melhoradas.

Estas observações e conclusão, com base num conjunto limitado de observações


foram generalizadas a todo o mundo vivo e foram sendo ao longo dos últimos 150
anos demonstradas, primeiro com base no registo fóssil, depois nos caracteres da
natureza morfológica e funcional e mais recentemente com base na genética e
biologia molecular e para um número crescente de espécies não sendo até agora
demonstrada a existência de qualquer espécie cuja evolução viole a tese
darwiniana.
O darwinismo é independente dos detalhes da evolução biológica. Um processo
darwinista requer as condições seguintes:

• Reprodução diferencial: os agentes devem ser capazes de produzir cópias


de si próprios e essas cópias devem ter igualmente a capacidade de se
reproduzirem;
• Hereditariedade: os progenitores transmitem á descendência os seus
caracteres.
• Variabilidade: as espécies apresentam variações morfológicas e fisiológicas
na população.
• Selecção Natural: os indivíduos são seleccionados pelo ambiente. A
selecção natural destrói, e não cria. O problema da existência de um
objectivo não surge da eliminação dos inaptos, e sim da origem dos aptos.

Em qualquer sistema onde ocorram essas características deverá ocorrer evolução.

Para além desta viagem referida onde teve contacto com faunas e floras exóticas,
houve outros motivos que influenciaram Darwin como a obra de Thomas Robert
Malthus (1798) – “Ensaio sobre o princípio da População”. A teoria Uniformitarista
de Charles Lyell serviu de precursora às ideias de Darwin pois chamou a atenção do
público para as transformações operadas ao longo dos períodos geológicos por
processos naturais. Este recolheu também de Lamarck a ideia transformista, mas
propôs uma explicação diferente: o mecanismo da evolução seria a selecção natural
como já vimos anteriormente.

Charles Darwin expôs as suas teorias em A Origem das Espécies em 1859, e


ampliou-se em A Descendência do Homem e a Selecção em Relação ao Sexo, em
1874.
O evolucionismo darwinista estendeu-se muito rapidamente. Mas teve de afrontar
sérios problemas quando começou a desenvolver-se a moderna Genética, a partir do
redescobrimento das leis de Mendel sobre a hereditariedade em 1900. Os
caracteres genéticos permanecem estáveis e transmitem-se por mecanismos
independentes do ambiente e da soma. A recente biologia molecular descobriu que
os mecanismos da hereditariedade se encontram no nível microscópico dos genes, e
aí estão, portanto, as possibilidades de alterações hereditárias. Tudo isto era
ignorado por Darwin, e não estava nada claro como era possível conciliá-lo com as
suas teorias.

Bibliografia:
http://pt.wikipédia.org/wiki/darwinismo
http://www.geocities.com
http://educação.uol.com.br
Terra, universo de vida, 11º ano, biologia. Amparo Dias, Maria Santos, Fernanda
Gramaxo, Almira Mesquita, Ludovina Baldaia e José Félix.

Juliana Monteiro, nº 15, 12º H

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