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Resumo: Direito Constitucional – Analista Judiciário – por Marcos Flávio Almeida

DIREITO CONSTITUCIONAL
(com simulados)

Autor:
MARCOS FLÁVIO ALMEIDA

REVISTA E ATUALIZADA EM OUT/2001


COM 260 QUESTÕES

APRESENTAÇÃO

Nome : Marcos Flávio Tenório de Almeida


Cargo : Auditor Substituto de Conselheiro do TCE
1

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• FORMAÇÃO ACADÊMICA

Economista - UFPE
Pós-graduado em Engenharia Econômica - UNICAP
Bacharelando em Direito - UFPE

• CONCURSOS PÚBLICOS EM QUE OBTEVE APROVAÇÃO

CONCURSOS DE NÍVEL MÉDIO :

1 - Escriturário - Caixa Econômica Federal/1988


2 - Escriturário - Banco do Brasil/1992
3 - Técnico de Auditoria das Contas Públicas - TCE/1995
4 - Fiscal de Tributos Municipais - Camaragibe/1995

CONCURSOS DE NÍVEL SUPERIOR :

1 - Auditor das Contas Públicas -TCE/1991, 7º colocado


2 - Auditor Financeiro do Tesouro Estadual - Pe/1992, 3º colocado
3 - Auditor-Substituto de Conselheiro -TCE/1993, 7º colocado
4 - Analista do Banco Central do Brasil/1994
5 - Auditor-Fiscal da Receita Federal – AFRF (ex-AFTN) 1994
6 - Fiscal do Trabalho/1994
7 - Auditor das Contas Públicas - TCE/1995, 6º colocado
8 - Auditor de Tributos Municipais - Recife/1995, 10º colocado
9 - Agente Fiscal de Tributos Municipais - João Pessoa/2000

• EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

NA INICIATIVA PRIVADA :

Estagiário - Auxiliar de Custos - Analista de Custos - Economista, entre 1983 e 1990

NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA :

Escriturário - Caixa Econômica Federal : 1990 a 1991


Auditor das Contas Públicas - TCE : 1991 a 1992
Auditor Financeiro do Tesouro Estadual - Pernambuco : 1992 a 1995
Auditor-Substituto de Conselheiro - TCE : a partir de 1995
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO
CONCURSO - ANALISTA E ATENDENTE JUDICIÁRIO

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ITEM PROGRAMA PÁG.


Conforme edital, publicado DOU em 29.09.1997,
seção 3, pág. 20851.

1 Teoria Geral 4

2 Direitos e deveres Individuais e coletivos. 12

3 Direitos sociais. 51

4 Organização político-administrativa. 62

5 Competência da União. 68

6 Processo Legislativo : emendas à Constituição, leis. 95

7 Fiscalização Contábil, Financeira e Orçamentária (TCU) 111

8 Poder Judiciário : disposições gerais; Supremo Tribunal 121


Federal; Tribunal Superior do Trabalho; Tribunais e Juízes
do Trabalho. Tribunais e Juízes dos Estados.

9 Ministério Público. 153

10 Advocacia Geral da União. 159

11 Administração Pública : Disposições Gerais : Servidores 163


Públicos Civis

12 Gabaritos 182

* O 1º ponto não constou do último programa

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1º PONTO - NOÇÕES DE TEORIA GERAL

Este primeiro tópico trata de noções básicas de Teoria Geral do Estado


que, embora não esteja presente no programa, é importante para
entendermos os assuntos da nossa Constituição.

q CONCEITO E OBJETO DO DIREITO CONSTITUCIONAL

Ramo do Direito Público constituído pelas regras jurídicas relativas à


forma do Estado, à forma do Governo, ao modo de aquisição e exercício
do poder e ao estabelecimento de seus órgãos e aos limites de sua
atuação, direitos fundamentais do homem e respectivas garantias e regras
básicas de ordem econômica e social (junção dos conceitos de José Afonso
da Silva e Manoel Gonçalves Ferreira Filho).

Simplificando : ramo do direito público que tem por objeto de estudo a


Constituição.

q CONCEITO DE ESTADO

Costuma-se defini-lo como uma sociedade politicamente organizada. Em


verdade, o conceito de Estado fica melhor compreendido a partir do
conhecimento dos elementos que o compõe. Estado é um ente social
constituído de um povo organizado sobre um território sob o comando de um
poder soberano, para fins de defesa, ordem bem-estar.

q ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DO ESTADO (Povo - Território -


Soberania)

Os autores divergem ao elencarem quais os elementos que compõem o


Estado. Entretanto, “a maioria dos autores opta por três elementos povo e
território são quase unânimes, existindo alguma variação sobre o terceiro : são
citados soberania, governo, poder soberano, poder estatal. Não parece
significativa a divergência, já que todos os conceitos se referem a uma mesma
realidade (Alexandre Mariotti).

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• Povo : é o conjunto de pessoas unido ao Estado pelo vínculo jurídico da


nacionalidade. São, no caso do Brasil, os brasileiros natos + os
naturalizados (art. 12, CF/88).

• Território compreende : o espaço terrestre; o espaço aéreo(coluna de ar


existente sobre ele); o mar territorial (doze milhas marítimas a partir do
litoral continental). Para Hans Kelsen, jusfilósofo austríaco : território
corresponde ao âmbito de validez da ordem jurídica. Melhor dizendo, no
caso do Brasil, onde a lei brasileira for aplicada.

• Soberania : poder supremo consistente na capacidade de autodeterminação


e de conduzir-se segundo a vontade livre de seu povo.

q FORMAS DE ESTADO

• Simples : Estado Unitário


• Compostos : Estado Federal e Confederação

A classificação se dá “em função do grau de centralização e


descentralização do poder político.

O Estado Unitário não apresenta descentralização do poder


político, que se concentra em uma única pessoa jurídica nacional. Por
conseqüência, possui somente uma única ordem jurídica central, que se
aplica em todo o território nacional (Alexandre Mariotti). Possui um centro de
poder que se estende por todo o território e sobre toda a população e
controla todas as coletividades regionais e locais.(José Afonso da Silva). São
exemplos, entre outros: França, Inglaterra, Chile, Uruguai e Paraguai.

No Estado Federal (também conhecido por Federação) ocorre a


descentralização do poder político decorrente de uma Constituição.
representado pela União, e pelos Estados-membros, coordenada por um
processo de repartição de competências determinado pela Constituição da
República. Trata-se de “sofisticada repartição de competências entre o Poder
Central, denominado “União”, os Estados-membros e, no caso da Federação

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Brasileira, os Municípios e o Distrito Federal” (Leda Pereira Mota – Celso


Spitzcovsky).

A Confederação é formada por diversos Estados Soberanos,


decorrente de um tratado internacional. Na Confederação os Estados
mantêm sua soberania.

No Estado Federal há que se distinguir soberania e autonomia e seus


respectivos titulares. O Estado Federal, é o todo, dotado de personalidade
jurídica de Direito Público Internacional, é o único titular da soberania
como pessoa reconhecida pelo Direito Internacional. A União, é a entidade
federal formada pela reunião das partes componentes, constituindo pessoa
jurídica de Direito Público interno. Os Estados-membros são entidades
federativas componentes, dotadas de autonomia e também de personalidade
de Direito Público interno. (José Afonso da Silva). Os Municípios e o Distrito
Federal, também possuem autonomia e são também pessoas jurídicas de
Direito Público interno.

O Brasil, após a proclamação da Independência (1822), adotou como


forma de governo a monarquia e, enquanto forma de Estado, o Estado
Unitário. O império do Brasil não possuía, descentralização política, apenas
descentralização administrativa : seu território foi dividido em províncias, cuja
estrutura foi consolidada na Constituição de 1824 (Alexandre Mariotti). A
realidade histórica da República e do Federalismo tem por origem a
derrubada da monarquia, em 15 de novembro de 1889. Adotou-se então como
forma de governo a República e como forma de Estado o Estado Federal.
Toda esta mudança de estrutura foi definitivamente consolidada com a
Constituição de 1891.

q FORMAS DE GOVERNO

• Monarquia : hereditariedade Inglaterra, Espanha e Japão


vitaliciedade

• República : eletividade Brasil, Estados Unidos, Portugal

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temporariedade

q SISTEMAS DE GOVERNO

q PARLAMENTARISMO : São duas características principais

1 - Chefia dual do Poder Executivo : há um chefe de Estado e há um


chefe de Governo.

2 -Permanência do chefe de governo depende da confiança do Poder


Legislativo.

A esta segunda característica a doutrina denomina de responsabilidade


política.
No parlamentarismo a chefia de governo é exercida pelo primeiro
Ministro. A chefia de Estado é exercida pelo Presidente da República (se se
tratar de uma República Parlamentarista ou pelo Rei ou Imperador (se for o
caso de uma Monarquia Parlamentarista)

O Brasil já teve duas experiências parlamentaristas na sua história


constitucional. O parlamentarismo foi adotado durante o império, chegou ao fim
com a Constituição de 1891, que adotou o presidencialismo. Mais recentemente o
parlamentarismo ressurgiu por um curto período e durou apenas 1 ano e 4 meses
(de 02/09/1961 a 23/01/1963) como solução encontrada para a crise política
surgida com a renúncia do Presidente Jânio Quadros.

q PRESIDENCIALISMO

• chefia singular do Poder Executivo : o Presidente é ao mesmo tempo


chefe de Estado e chefe de Governo.
• permanência do Presidente independe da confiança do Poder
Legislativo..

No presidencialismo o Presidente da República exercerá o cargo por


período fixo, não necessita da maioria parlamentar para manter-se no cargo. O
Poder Legislativo só poderá afastar um Presidente da República no caso do

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cometimento de crime de responsabilidade ou de crime comum. Para quem


tiver interessado nas regras constitucionais para se afastar o Presidente poderá
encontrá-las nos artigos 85 e 86; 51, I, e 52, I, parágrafo único. O Brasil é
fortemente Presidencialista desde a proclamação da República em 1889,
sem qualquer experiência parlamentarista que possamos reputar de
significativa.

q OS DOIS PRIMEIROS ARTIGOS DA NOSSA CONSTITUIÇÃO :

Art. 1º - A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos


Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático
de Direito e tem como fundamentos:
I - a soberania;
II - a cidadania;
III - a dignidade da pessoa humana;
IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
V - o pluralismo político.
Parágrafo único - Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de
representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.
Breves comentários :
• República Federativa do Brasil (é o nome do Estado). República (é a
forma de governo). Federativa (é a forma de Estado). Brasil (é o nome
do nosso país).
• união indissolúvel – impede a secessão (separação).
• Estado Democrático de Direito – Estado de Direito (é aquele onde
governantes e governados tem condutas conforme as leis). Estado
Democrático (é aquele onde todo poder emana do povo – que é a base
de um Estado democrático.
• que o exerce por meio de representantes eleitos (característica da
democracia representativa) ou diretamente (característica de uma
democracia direta). Nos termos desta Constituição (documento escrito
que é a fonte de todo o poder do Estado).

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• a Soberania – fundamento. É um dos elementos constitutivos do Estado,


significa que o poder político é supremo dentro dos limites territoriais do
Estado brasileiro e independente em relação aos demais Estados.
• a Cidadania – fundamento. É a forma pela qual parcela do povo
titulariza a capacidade eleitoral. Povo são os brasileiros natos e
naturalizados. População somatório dos brasileiros natos, naturalizados,
estrangeiros e apátridas.
• a Dignidade da pessoa humana – fundamento. Valorização ao extremo
da pessoa humana. Na Constituição iremos estudar diversos direitos que
se originam deste fundamento.
• os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa – fundamento.
Realça o a estrutura da ordem social e econômica que se assenta na
valorização do trabalho e na livre iniciativa realçando uma característica
do capitalismo.
• Pluralismo político – fundamento. Expressão da democracia, significa a
tolerância e o respeito a liberdade de expressão.
Art. 2º - São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o
Legislativo, o Executivo e o Judiciário.
Breves comentários :

Traz o princípio fundamental da separação e independência dos


poderes. A separação dos Poderes ganhou dimensão definitiva na Europa a
partir das idéias de Montesquieu, deixando para trás o Absolutismo até então
vigente.

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QUESTÕES - NOÇÕES DE TEORIA GERAL

1 - (Delegado/96-MG) Como forma de Estado, forma de Governo, Sistema de


Governo e Regime Político, o Brasil adota, respectivamente :

a) federalismo, república, presidencialismo e democracia


b) federalismo, república, democracia, e presidencialismo
c) democracia, república, semi-presidencialismo e democracia
d) federalismo, república, semi-presidencialismo e democracia
e) estado unitário, monarquia, parlamentarismo e autocracia

2 - (TTN/92– AM). A federação brasileira é formada pela união

a) indissolúvel dos Estados e do Distrito Federal


b) voluntária dos Estados e Municípios e do Distrito Federal
c) indissolúvel dos Estados e Municípios
d) voluntária dos Estados e do Distrito Federal
e) indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal

3 - (TTN/98). Assinale a assertiva que não contém um princípio fundamental


do Estado Democrático de Direito fundado pela Constituição de 1998.

a) a fidelidade partidária
b) a cidadania
c) a dignidade da pessoa humana
d) a soberania
e) o pluralismo político

4 – (Delegado da Polícia Federal /98) Em relação ao Estado brasileiro julgue


os itens abaixo com “C” para as proposições corretas e com “ E” para as que
estiverem erradas :

(1) O Brasil é uma república federativa, de modo que os componentes da


federação, notadamente os Estados-Membros, detêm e exercem soberania.

(2) A adoção, pelo Brasil, do princípio republicano em lugar do monárquico


produz conseqüências no ordenamento jurídico, tais como a necessidade de
meios de legitimação popular dos titulares dos Poderes Executivos e
Legislativo e a periodicidade das eleições.

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(3) Não há, no sistema constitucional brasileiro, uma rigorosa divisão de


poderes; as funções estatais é que são atribuídas a diferentes ramos do
poder estatal, e de modo não-exclusivo.

(4) O princípio que repousa sob a noção de Estado de direito é o da


legalidade.

(5) No Estado democrático de direito, a lei tem não só o papel de limitar a


ação estatal como também a função de transformação da sociedade.

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2º PONTO - DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS

Art. 5º - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer


natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no
País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à
segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

Breves comentários :

No caput se encontra o Princípio da Igualdade formal ou princípio da


isonomia. O que se veda (proíbe) são diferenças arbitrárias, discriminações
absurdas, pois, tratamento desigual em casos desiguais, na medida em que
desigualam (igualdade material), é exigência tradicional do próprio conceito
de justiça . Assim, só se tem por violado este princípio quando o elemento
discriminador não se encontra a serviço de uma finalidade acolhida pelo
direito.

I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos


termos desta Constituição;

Traduz a igualdade entre os sexos permitindo apenas as diferenças que a


própria constituição trouxer (de que é exemplo a licença : paternidade de 5 dias
para o homem; maternidade de 120 dias para a mulher).

II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa


senão em virtude de lei;

O inciso traz a tona o princípio da legalidade, um dos alicerces do


Estado de Direito. Decreto, portaria não se prestam a determinar obrigações de
fazer ou deixar de fazer.

III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano


ou degradante;

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Já estudamos que a dignidade da pessoa humana se constitui em um


fundamento da República federativa do Brasil, pois bem, este inciso é corolário
daquele fundamento.

IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o


anonimato;

A liberdade de pensamento decorre do direito à liberdade, constante no


caput deste artigo, e é própria dos Estados Democráticos de Direito.

A proibição ao anonimato é necessária para, sabendo-se quem seja o


autor, o eventual prejudicado defender-se e peticionar eventual indenização
pelo abuso do direito de manifestação do pensamento.

V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além


da indenização por dano material, moral ou à imagem;

Este inciso assegura ao ofendido o direito de resposta. A


proporcionalidade deve ser observada mediante a utilização do mesmo meio da
ofensa (exemplo : se a ofensa foi por jornal o direito de resposta será por
jornal); a indenização, através de ação judicial própria, Dano material (abrange
os danos emergentes e os lucros cessantes). Dano moral (diz respeito à
intimidade, é desnecessário saber-se se a terceira pessoa tomou
conhecimento). Dano à imagem (atinge a pessoa em suas relações externas,
ou seja, a maneira como ela é vista por outras pessoas).

VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo


assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na
forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;

Tratam-se de coisas distintas. Uma diz respeito a liberdade de


consciência e de crença. Outra trata do respeito ao exercício do culto religioso.
A terceira garante proteção aos locais onde são realizados os cultos.

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VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência


religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva;

Entidades de internação coletiva são hospitais, asilos, presídios, quartéis


etc. Tendo em vista que os internos não podem ir até os locais onde está a sua
religião, o Poder público está obrigado a permitir que isso aconteça nos locais
em que se encontram internados.

VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença


religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar
para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a
cumprir prestação alternativa, fixada em lei;

A norma é notadamente de eficácia contida. A lei dirá qual a prestação


alternativa que terá que ser cumprida por aquele que, se eximir, por motivo de
crença religiosa (ex : um budista) ou de convicção filosófica (um pacifista) ou
política (um marxista), da obrigação legal a todos imposta (ex: serviço militar).
Só será privado de direitos caso se recuse a cumprir a prestação alternativa.

IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e


de comunicação, independentemente de censura ou licença;

Complementa este inciso artigo 220 da Constituição. No §2º dispõe que


“é vedada toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e
artística”. No § 3º, inciso I, afirma : "compete a lei federal regular as
diversões públicas e de programas de rádio e de televisão, informar sobre
a natureza deles, as faixas etárias a que não se recomendem, locais e
horários em que sua apresentação se mostre inadequada", No §3º, inciso
II, c/c art. 221, IV, "compete a lei federal estabelecer os meios legais que
garantam à pessoa e à família a possibilidade de se defenderem de
programas de rádio e televisão que desrespeite os valores éticos e
sociais".

X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem


das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material
ou moral decorrente de sua violação;

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O direito a privacidade decorre do direito à liberdade, de que trata o


caput. São válidos os comentários feitos quando discutimos o inciso V.

XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo


penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de
flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o
dia, por determinação judicial;

De todos os incisos que comentamos, este é sem dúvida o mais solicitado


pelos concursos. Temos que deixar claro : 1 – em caso de flagrante delito,
desastre, ou para prestar socorro, pode-se entrar sem consentimento do
morador a qualquer hora do dia ou da noite; 2 – afora três hipóteses, só durante
o dia com autorização judicial (cuidado : com as cascas de banana do tipo
“autorização policial” autorização do promotor”). Sabendo disto você não errará
a questão.

Quanto a questão do dia, o art. 172 do CPC dispõe que : “os atos
processuais realizar-se-ão das 6 às 20 horas”.

Flagrante delito : o art. 302 do CPP : “ considera-se em flagrante delito


quem : está cometendo a infração penal; acaba de cometê-la; é perseguido,
logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação
que faça presumir ser ele autor da infração; é encontrado, logo depois com
instrumentos, que façam presumir ser ele autor da infração”.

XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações


telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no
último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei
estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução
processual penal;

Inciso reiteradamente solicitado nos concursos, ao qual você deverá


dar a máxima atenção. Face a sua importância vou reproduzí-lo : É inviolável o
sigilo de correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e
das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por (1) ordem judicial,
nas (2) hipóteses e na forma que a lei estabelecer para (3) fins de
investigação criminal ou instrução processual penal

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No tocante as comunicações telefônicas existe exceção desde que


satisfeitas, ao mesmo tempo, as seguintes condições : a) ordem judicial; b) lei
que estabeleça as hipóteses e; c) seja para fins de investigação criminal ou
instrução processual penal. Não esqueçam : trata-se de norma constitucional
de eficácia limitada, assim, só poderá o juiz ordenar nas hipóteses da lei, e
enquanto esta não for editada, não poderá o juiz expedir tal ordem.

A lei 9.296/96 , de 24.7.1996, regulamentou este inciso e no art. 2º,


afirmou que não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas
quando ocorrer qualquer destas hipóteses :
• Não houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração
penal;
• A prova puder ser obtida por outros meios disponíveis;
• fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena
de detenção.

XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão,


atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer;

Trata-se de norma constitucional de eficácia contida. Enquanto não for


promulgada a lei é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão.
Exemplo qualquer um de nós pode exercer a profissão de pedreiro; o mesmo
não acontece com as profissões de engenheiro, médico ou advogado, pois,
nestas, só poderemos exercê-las se atendermos as qualificações e os
requisitos, estabelecidos nas leis respectivas.

XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o


sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional;

Qualquer pessoa tem o direito constitucional de ser informado sobre


aquilo que não estiver protegido por sigilo oficial. Por outro lado determinadas
informações que poderão comprometer quem as forneça, para que cheguem a
público o Constituinte assegurou ao profissional de imprensa o direito de
manter o sigilo a respeito de quem as forneceu.

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XV - é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz,


podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar,
permanecer ou dele sair com seus bens;

Este inciso não tem provocado controvérsias nos concursos. Quando


consta, requer apenas o uso da memória do candidato. Para William Douglas “
implicitamente a reserva legal (passaporte, pagamento de taxas, etc). se refere
aos estrangeiros que queiram entrar ou sair do país em tempo de paz e aos
brasileiros e estrangeiros que pretendam circular entrar ou sair do território
nacional em tempo de paz ....qualquer cerceamento da liberdade de locomoção
com ilegalidade ou abuso de poder será coibido pela impetração de habeas
corpus ”.

XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais


abertos ao público, independentemente de autorização, desde que
não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo
local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;

Este inciso, apesar de bastante solicitado nos concursos, não tem


originado interpretações mais aguçadas. Para Gabriel Dezen Júnior “esse
prévio aviso tem duas finalidades : a primeira, assegurar aos comunicantes
um direito de preferência sobre outras reuniões anteriormente marcadas para o
mesmo local, dia e hora; a segunda é dar à autoridade condições de
providenciar segurança e policiamento, se entender necessário. Esse prévio
aviso não é requerimento ou pedido; é uma mera comunicação. Se a
reunião preencher as condições do inciso, não poderá a autoridade impedir a
sua realização em local próprio.” William Douglas chama atenção : “o
dispositivo não protege reuniões realizadas em locais que transtornem a
locomoção ou liberdade daqueles que não queiram dela participar. É o direito
reflexo : o direito de não se reunir.” Por reuniões entenda-se, entre outras,
passeatas de protestos, comícios, procissões.

XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a


de caráter paramilitar;

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XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas


independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em
seu funcionamento;
XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas
ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se,
no primeiro caso, o trânsito em julgado;
XX - ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer
associado;
XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas,
têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou
extrajudicialmente;

Estes cinco incisos cuidam de associações. Vamos comentá-los em


bloco, destacando os principais aspectos de cada um.

Associações são pessoas jurídicas de direito privado, têm existência


distinta da dos seus membros (art. 16, I , c/c art. 20, Código Civil). A
Constituição afirma ser livre (sem interferência do Poder Público) a criação e o
funcionamento das associações; determina que os fins hão que ser lícitos; não
permite que as pessoas sejam forçadas a associarem-se ou a permanecerem
associadas; proíbe as de caráter paramilitar (que imita a estrutura militar sem
dela fazer parte); só poderão ter suas atividades suspensas por decisão
judicial e exige trânsito em julgado da sentença (aquela da qual já não caiba
recurso) , para dissolvê-las compulsoriamente.

Quanto à legitimidade ativa para representar seus filiados, segundo a


interpretação de William Douglas, exige-se autorização expressa do associado,
específica para cada ação judicial ou procedimento extrajudicial. Daí decorre se
tratar de representação processual e não de substituição processual.
Diferentemente dos sindicatos, pois estes, em ações coletivas, exercem
substituição processual.

No tocante às cooperativas a sua criação será regulada por lei, no


entanto, também é indevida a interferência estatal em seu funcionamento.

XXII - é garantido o direito de propriedade;


XXIII - a propriedade atenderá a sua função social;
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Estes incisos, e os demais que tratam do direito de propriedade, são


muitíssimos solicitados em concursos. Em face disto dedique toda a sua
atenção.

A Constituição ao assegurar o direito de propriedade, adota o sistema


econômico capitalista. A propriedade, entretanto, terá que atender a função
social. E quando se considera que a propriedade cumpre a função social
? Bem, para você saber basta ler o § 2º, do art. 182, para conhecer a função
social da propriedade urbana; e ler o art. 186, I a IV, para conhecer a função
social da propriedade rural.

XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por


necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante
justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos
previstos nesta Constituição;

É muito importante que você distinga uma coisa. A Desapropriação por


necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social requer indenização
justa, prévia e em dinheiro.

A parte final do inciso ressalva os casos previstos na Constituição. E que


casos são esses ? Tratam-se dos casos de indenização para fins da reforma
urbana e para fins de reforma agrária. Estes requerem indenização justa e
prévia. Se você estiver sentindo falta do dinheiro, poderá até se encontrar
“liso”, mas estará sendo muito esperto. Pois então como será o pagamento da
indenização ? Leia o inciso III, do §4º, do art. 182 e o caput, do art. 184,
respectivamente, e logo saberá que :

• desapropriação de solo urbano não edificado, subutilizado ou não


utilizado, realizada pelos municípios, mediante pagamento em
títulos da dívida pública.
• desapropriação para fins de reforma agrária, realizada pela União,
mediante pagamento em títulos da dívida agrária.

Além das formas acima existe ainda, no art. 243 da CF/88, a


expropriação (desapropriação) de terras onde forem encontradas culturas
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ilegais de plantas psicotrópicas (maconha, cocaína, etc) sem qualquer


indenização e sem prejuízo de outras sanções previstas em lei,

XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente


poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário
indenização ulterior, se houver dano;

Este inciso, quando solicitado nos concursos, sempre vem acompanhado


de algumas “pegadinhas”. Quer um exemplo ? Vejamos : a indenização terá
que ser “prévia”; ou haverá direito do proprietário à indenização
“independente” da existência de dano. Basta estar atento e você acertará a
questão e ficará muito satisfeito por não ter sido “enganado”.

XXVI - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde


que trabalhada pela família, não será objeto de penhora para
pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva,
dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento;

Este inciso, ao contrário do anterior, não requer maiores exigências de


esperteza. Trata-se como diz Gabriel Dezen Júnior de exceção a regra geral da
penhorabilidade dos bens dados em garantia de financiamentos.

XXVII - aos autores pertence o direito exclusivo de utilização,


publicação ou reprodução de suas obras, transmissível aos
herdeiros pelo tempo que a lei fixar;

Este inciso também não provoca controvérsias. Dedique especial atenção


ao fato do direito autoral perdurar por toda a vida do autor e ainda ser
transmissível aos seus herdeiros. A lei nº 9.610, de 19.2.1998, que consolida a
legislação sobre direitos autorais, no art. 41, dispõe que : “os direitos
patrimoniais do autor perduram por setenta anos contados de 1º de
janeiro do ano subseqüente ao de seu falecimento, obedecida a ordem
sucessória da lei civil”. Para a lei “autor é a pessoa física criadora de obra
literária, artística ou científica”. Estes detalhes não tem sido solicitado nos
concursos.

XXVIII - são assegurados, nos termos da lei:


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a) a proteção às participações individuais em obras coletivas e à


reprodução da imagem e voz humanas, inclusive nas atividades
desportivas;
b) o direito de fiscalização do aproveitamento econômico das
obras que criarem ou de que participarem aos criadores, aos
intérpretes e às respectivas representações sindicais e
associativas;

Reitero os mesmos comentários. Obras coletivas : peça de teatro, filme,


novela.

XXIX - a lei assegurará aos autores de inventos industriais privilégio


temporário para sua utilização, bem como proteção às criações
industriais, à propriedade das marcas, aos nomes de empresas e a
outros signos distintivos, tendo em vista o interesse social e o
desenvolvimento tecnológico e econômico do País;
Um dos raros exemplos, neste artigo, de norma constitucional de eficácia
limitada. A lei a que se refere o inciso já foi produzida, trata-se da lei de
propriedade industrial nº 9.279, de 14.5.1996.

XXX - é garantido o direito de herança;


XXXI - a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será
regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos
brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do
de cujus;

Estes dois incisos tratam do direito de herança. O último inciso trata de


norma de direito internacional.

XXXII - o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do


consumidor;

Inciso que não gera maiores controvérsias quanto ao conteúdo. A defesa


do consumidor é princípio da atividade econômica, CF/88, art. 170, V, encontra-
se na lei nº 8.078/90.

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XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos


informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou
geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de
responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja
imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;

Trata-se de norma de eficácia limitada. Na hipótese de negativa de


informações relativas a pessoa do impetrante dará ensejo ao habeas data
(dê uma olhada no inciso LXXII, “a”, deste mesmo artigo). William Douglas
afirma que este inciso respalda pedido de candidato para saber motivo de sua
reprovação em exame psicotécnico. Válidos, os comentários proferidos por
ocasião do inciso XIV.

XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do


pagamento de taxas:
a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direito
ou contra ilegalidade ou abuso de poder;
b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa
de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal;

Em geral as questões abordam a gratuidade do direito de petição e da


obtenção de certidões, sem gerar maiores controvérsias. Apelo à memorização.

XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou


ameaça a direito;
Trata-se do importantíssimo princípio da inafastabilidade da tutela
(proteção) jurisdicional.
XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico
perfeito e a coisa julgada;

Importantíssimo inciso, trata do princípio da irretroatividade da lei em


prejuízo do direito adquirido, do ato jurídico perfeito e da coisa julgada .

DIREITO ADQUIRIDO – "consideram-se adquiridos os direitos que o


seu titular, ou alguém por ele, possa exercer, bem como aqueles cujo começo

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do exercício tenha termo prefixo ou condição preestabelecida inalterável, a


arbítrio de outrem" ( §2º, art. 6º, da Lei de Introdução ao Código Civil-LICC).

ATO JURÍDICO PERFEITO - "é o já consumado segundo a lei vigente


ao tempo em que se efetuou" (§1º, art. 6º, da LICC).

COISA JULGADA ou caso julgado – "é a decisão judicial de que já


não caiba mais recurso" (§3º, art. 6º, da LICC).

JURISPRUDÊNCIA DO STF

Com a superveniência do regime jurídico único, não subsiste vantagem


de natureza contratual usufruída por servidores que, até o advento da Lei
8112/90, estavam submetidos à CLT. Inexistência de direito adquirido a
regime jurídico (MS 22.160-DF, Min. Sidney Sanches).

XXXVII - não haverá juízo ou tribunal de exceção;

Tribunal de exceção - Para William Douglas é aquele criado


especialmente para julgar determinados fatos, após sua ocorrência.

JURISPRUDÊNCIA DO STF

• A configuração ampla de tribunal de exceção, abrange, além dos órgãos


estatais criados ex post facto (após o fato), especialmente para o
julgamento de determinadas pessoas ou certas infrações penais, com
ofensa ao princípio da naturalidade do juízo, também os tribunais
regulares, desde que caracterizada a supressão, contra o réu, de qualquer
das garantias inerentes ao devido processo legal (31/10/90, Min. Celso de
Mello).

XXXVIII - é reconhecida a instituição do júri, com a organização que


lhe der a lei, assegurados:
a) a plenitude de defesa;
b) o sigilo das votações;

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c) a soberania dos veredictos;


d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a
vida;

São crimes dolosos contra a vida : aborto, infanticídio, induzimento ao


suicídio e homicídio (arts. 121, § 2º, 122, 123, 124, 125, 127, do Código Penal).
Nestes, o julgamento do réu não é proferido por um juiz singular.

• plenitude de defesa - todos os acusados nos termos do inciso LV,


deste artigo, têm direito ao “ contraditório “ e “ampla defesa” .
• sigilo das votações – depois de composto o conselho de sentença, os
sete jurados votam sigilosamente, ou seja, um jurado não conhece o
voto do outro.
• soberania dos vereditos - significa dizer que o Juiz-Presidente ao
fixar a sentença de mérito, deverá respeitar tudo quanto decidido pelos
jurados. Se por exemplo, os jurados negarem a tese da legítima
defesa, o juiz não poderá reconhecê-la na sentença de mérito.

De forma bem simplificada, pois o tema é da intimidade do Direito


Processual Penal, teríamos :

1. inquérito policial;
2. oferecimento da denúncia pelo Ministério Público;
3. juiz singular recebe a denúncia, realiza audiências e, se houver indícios
de autoria, prolata a sentença de pronúncia para remeter o réu para
julgamento pelo Tribunal do Júri;
4. Tribunal do Júri, ouve as testemunhas de acusação e defesa, interroga
o réu, ouve a acusação do Ministério Público e a defesa do Advogado do
réu, o corpo de jurados (conselho de sentença é composto de sete
cidadãos) considera o réu culpado ou inocente;
5. O Juiz que preside o conselho de sentença, expede a sentença de
mérito pela qual declara o réu inocente ou culpado, neste último caso
fixa também a pena.

Dica importante : Nos crimes de competência do Tribunal do Júri, com a


sentença de pronúncia o réu ainda não é considerado culpado. Só o será após
o trânsito em julgado da sentença de mérito.
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XXXIX - não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem
prévia cominação legal;

Importantíssimo princípio da Reserva Legal. Há necessidade de


definição em lei anterior à prática de uma conduta para que esta seja
considerada crime, bem como ao agente possa ser aplicada pena. Qualquer
ato que você cometa, só será crime se houver lei descrevendo-o (dá-se o
nome de tipo) ; e você só poderá ser punido se houver lei que fixe a pena.

XL - a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu;

Princípio da Irretroatividade da lei Penal. Gabriel Dezen Júnior afirma


que há três princípios por trás deste. 1. O princípio da retroatividade da lei
penal mais benigna; assim se o réu cumpre pena de 20 anos por prática de
determinado crime, se for aprovada lei modificando a pena para 10 anos, o réu
só cumprirá 10 anos, mesmo já tendo sido condenado por sentença transitada
em julgado. 2. O Princípio da irretroatividade da lei penal mais gravosa; 3. O
Princípio da Ultra-atividade da Lei penal mais benigna. Este último princípio
estabelece que a lei penal mais benéfica ao réu age mesmo após sua
revogação para amparar o processo e julgamento de réu que tenha cometido
ilícito quando aquela lei ainda se encontrava vigindo.
• Cuidado : esses princípios só dizem respeito à lei penal.

XLI - a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e


liberdades fundamentais;

Para Gabriel Dezen Júnior este inciso é um reforço ao princípio da


igualdade (previsto no caput deste artigo).

XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e


imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei;
XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos
armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o
Estado Democrático;

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XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça


ou anistia a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e
drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos,
por eles respondendo os mandantes, os executores e os que,
podendo evitá-los, se omitirem;

Comentaremos em conjunto os conceitos que nos ajudarão a entender


esses 3 incisos. Preste atenção para a inversão na ordem de apresentação
deles. Cuidaremos em primero dos incisos XLII e XLIV, para depois tratarmos
do XLIII. Preparem-se pois são muito solicitados em concursos. Vejamos
alguns conceitos :

• crime imprescritível - é crime que não sofre prescrição, e prescrição


é um prazo dentro do qual o Estado tem poder para encontrar,
processar, punir e executar a pena do criminoso. Assim, sendo crime
imprescritível a Justiça jamais perde o poder de punir o seu autor.
• crime inafiançável - é crime que não admite fiança, e fiança é um
pagamento que a pessoa faz ao Poder Judiciário para poder
responder ao processo em liberdade provisória.
• pena de reclusão – aquela que é cumprida em regime fechado,
semi-aberto ou aberto (exemplo de regime fechado : penitenciária
Barreto Campelo em Itamaracá). Difere da pena de detenção que é
cumprida em regime semi-aberto e aberto.
• graça : é perdão individual, leva em consideração as condições
pessoais do preso, concedido, como efeito leva à extinção da
punibilidade do agraciado. Todavia não restitui a primariedade ao
agente.
• anistia : é perdão concedido aos culpados por crimes coletivos,
especialmente os de caráter político
XLV - nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a
obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens
ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles
executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido;

Eis o princípio da personificação da pena. A única pessoa que pode


sofrer a condenção penal é o criminoso, é responsabilidade subjetiva, quanto
ao direito criminal. Não pode ser punido o pai, a mulher ou os filhos.

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A responsabilidade civil de reposição do dano causado, entretanto,


passa para os herdeiros, até o limite em que foram beneficiados pela
transferência do patrimônio.

Perdimento de bens – segundo William Douglas , não é previsto no


Código Penal como crime. Figura antes como efeitos da condenação (art. 91, II
do Código Penal) : perda em favor da União : a) dos instrumentos do crime; b)
do produto do crime ou de qualquer bem ou valor que constitua proveito
auferido pelo agente com a prática do fato criminoso.

XLVI - a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre


outras, as seguintes:
a) privação ou restrição da liberdade;
b) perda de bens;
c) multa;
d) prestação social alternativa;
e) suspensão ou interdição de direitos;

Este inciso traz o princípio da Individualização da pena. Significa que


o juiz fixara a pena “atendendo à culpabilidade, aos antecedentes, à
conduta social, à personalidade do agente, aos motivos, às circunstâncias e
as consequências do crime, bem como ao comportamento da vítima” (art. 59
do Código Penal).

As alíneas enumeram as penas Constitucionalmente possíveis no Direito


brasileiro. A relação não é exaustiva, o inciso diz que poderá haver outras além
das abaixo enumeradas :

• Privação da liberdade é a perda total da liberdade.


• restrição da liberdade é apenas um cerceamento a exemplo do que
ocorre nos regimes. aberto e semi-aberto e no livramento condicional.
• perda de bens – nós conhecemos ao discutirmos o inciso anterior.
• multa – é a imposição de uma penalidade pecuniária.

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• prestação social alternativa – é colocar o condenado a serviço da


comunidade a exemplo de atendimento em creches, hospitais,
ministrar aulas.
• suspensão de direitos – é a suspensão temporária do direito a
exemplo de proibir o médico de exercer a medicina por ter incorrido em
erro prejudicando alguém.
Tema exaustivamente solicitado nos concursos, em especial os
realizados pela ESAF, diz respeito ao questionamento da constitucionalidade,
ou não, do §1º, art. 2º, da lei nº 8.072/90, de crimes hediondos : “a pena será
cumprida integralmente em regime fechado”, face ao princípio
constitucional da individualização da pena. A disputa suscitou exaustivos
debates entre os juristas e chegou ao Supremo Tribunal Federal, que decidiu
pela sua constitucionalidade. Vejamos :

JURISPRUDÊNCIA DO STF:

• Lei dos crimes hediondos. Pena cumprida em regime fechado.


Constitucionalidade da lei 8.072/90. A condenação por crime hediondo
impõe o cumprimento da pena em regime fechado, e não é
inconstitucional o art. 2º, § 1º, da lei 8072/90, visto que o princípio da
individualização da pena não se ofende na impossibilidade de ser
progressivo o regime de cumprimento da pena.

• A obrigação de cumprimento da pena em regime fechado pela prática de


crime hediondo (Lei nº 8072/90), vedada a progressão para outro regime é
constitucional (18/12/97, Min. Francisco Rezek).

• Lei que estabeleça, de forma genérica, a aplicação do regime fechado,


para os crimes hediondos não afeta o princípio da individualização da
pena.

XLVII - não haverá penas:


a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do
art. 84, XIX;
b) de caráter perpétuo;
c) de trabalhos forçados;
d) de banimento;

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e) cruéis;

Banimento – é a expulsão, condenando um brasileiro a viver fora do


país por determinado período. Não se confunde com a extradição.

Eis um inciso bastante solicitado nos concursos, principalmente, em


relação a pena de morte. A relação esgota as espécies de penas proibidas, é
exaustiva (numerus clausus). Atenção especial em relação à pena de morte
que, para surpresa de muitos, é prevista na Constituição, desde que, em caso
de guerra.

XLVIII - a pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de


acordo com a natureza do delito, a idade e o sexo do apenado;

• Tratra-se de desdobramento do princípio da individualização da pena

XLIX - é assegurado aos presos o respeito à integridade física e


moral;

• Decorre do princípio fundamental da dignidade da pessoa humana.

L - às presidiárias serão asseguradas condições para que possam


permanecer com seus filhos durante o período de amamentação;

Resta claro, com este inciso, que o Constituinte não procura penalizar os
filhos, vez que estes não têm qualquer responsabilidade sobre a conduta dos
pais.

LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em


caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de
comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e
drogas afins, na forma da lei;

Atenção, muita atenção. Este inciso é um dos preferidos dos


examinadores. Extradição é a transferência de uma pessoa de um país para
outro, a pedido deste, para que nele seja processada e punida por crime
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cometido. Sobre brasileiro nato (ver CF, art. 12, I) e naturalizado (ver CF, art.
12, II) . Algumas conclusões :

• Brasileiro nato não será extraditado.


• Brasileiro naturalizado será extraditado se :
- em caso de crime comum, tiver cometido o crime antes da
naturalização;
- em caso de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de drogas,
independentemente se cometido antes ou após a naturalização.

LII - não será concedida extradição de estrangeiro por crime político


ou de opinião;

JURISPRUDÊNCIA DO STF :

• Há no princípio de inextraditabilidade de estrangeiro por crime


político ou de opinião, uma insuperável limitação jurídica ao poder
de extraditar do Estado brasileiro, que emerge como direito público
subjetivo em favor do súdito estrangeiro (31/10/90, Min. Celso de
Mello)

LIII - ninguém será processado nem sentenciado senão pela


autoridade competente;

• Este é o Princípio do Juiz Natural.

LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido


processo legal;

Eis o importantíssimo princípio do Devido Processo Legal, que se


originou do inglês Due Process of Law, como aparece em alguns concursos.
Segundo William Douglas "a melhor tradução seria princípio do justo
processo legal .. é o mais importante de todos aqueles que tratam do
processo”. Este princípio se desdobra em dois aspectos:

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LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos


acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa,
com os meios e recursos a ela inerentes;

Trata-se do famoso princípio do Contraditório e da Ampla Defesa.


Assumiu amplitude excepcional ao mencionar processo administrativo e
acusados em geral, além, é claro, do processo judicial.

• Contraditório – é a garantia que cada parte tem de se manifestar


sobre todas as provas e alegações produzidas pela parte contrária
• Ampla defesa – é a garantia que a parte tem de usar todos os meios
legais para tentar provar a sua inocência ou para defender as suas
alegações e o seu direito.

LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios


ilícitos;

Este inciso talvez seja um dos que mais caiu em concurso. Concentre-se
e você achará fácil daqui para frente . Vejamos :

• prova ilícita - é aquela colhida com infração as leis, a exemplo das


obtidas mediante tortura, lesão corporal, fraude.

LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado


de sentença penal condenatória;

Trata-se do importantíssimo princípio da Presunção de Inocência ou da


Não-culpabilidade. Fiquem atentos ! Poderá “cair” em qualquer prova de
qualquer concurso que vocês fizerem. Em primeiro lugar, liguem-se que
se trata de sentença penal, portanto, não se trata de processo civil, nem
administrativo, como alguns examinadores “insensíveis” tentam nos induzir.

LVIII - o civilmente identificado não será submetido a identificação


criminal, salvo nas hipóteses previstas em lei;

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A lei nº 10.054, de 07/12/2000, dá os conceitos :


• Identificação civil – “far-se-á mediante apresentação de documento
de identidade reconhecido pela legislação” .
• Identificação criminal – aquela efetuada “inclusive por processo
datiloscópico e fotográfico”. Datiloscópico (impressões digitais).

Abaixo as hipóteses em que o civilmente identificado será submetido á


identificação criminal:
• Acusado pela prática de homicídio doloso;
• Fundada suspeita de falsificação ou adulteração do documento de
identidade;
• Constar de registros policiais o uso de outros nomes ou diferentes
qualificações;
• Houver registro de extravio do documento de identidade;
• O estado de conservação ou a distância temporal da expedição de
documento apresentado impossibilite a completa identificação dos
caracteres essenciais;
• O indiciado ou acusado não comprovar em 48 horas, sua identificação
civil;

LIX - será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta
não for intentada no prazo legal;

O Código Penal define (art. 100, §§ 1º e 2º).

• Ação de iniciativa privada é promovida mediante queixa do ofendido .

• Ação penal é pública, salvo quando a lei expressamente a declara


privativa do ofendido. A ação pública é promovida pelo Ministério
Público, mediante denúncia.

O prazo para o Ministério Público interpor a ação penal pública é de 5


dias se o réu estiver preso e de 15 dias se estiver solto ou afiançado (o prazo é
contado da data em que o ministério público receber os autos do inquérito
policial)

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No sistema judiciário brasileiro o processo criminal somente pode ser


deflagrado por denúncia ou queixa, sendo a ação penal pública privativa do
Ministério Público (art. 129, I da Constituição).

LX - a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais


quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem;

Trata-se do princípio da publicidade dos atos processuais. A


Constituição também trata do tema no art. 93, IX. Este inciso não tem merecido
maiores preocupações nos concursos.

LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem


escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo
nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar,
definidos em lei;

Por força deste inciso, as únicas hipóteses em que alguém poderá ser
preso será:
• em flagrante delito - é a prisão efetuada quando a infração
penal está ocorrendo ou acaba de ocorrer, quando o delito
(crime) está flamando, queimando.
• ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária
competente,
• casos de transgressão militar ou crime propriamente militar,
definidos em lei.

Atenção para as “cascas de banana” tais como : ordem de autoridade


policial, ordem do promotor público.

A prisão efetuada por força da hierarquia e da disciplina (não pelo juiz) é


permitida pela Constituição apenas para as transgressões militares e crimes
propriamente militares.

LXII - a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão


comunicados imediatamente ao juiz competente e à família do preso
ou à pessoa por ele indicada;

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LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de


permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e
de advogado;

LXIV - o preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua


prisão ou por seu interrogatório policial;

LXV - a prisão ilegal será imediatamente relaxada pela autoridade


judiciária;

• Como : através do habeas corpus.

LXVI - ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quando a lei


admitir a liberdade provisória, com ou sem fiança;

LXVII - não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo
inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a
do depositário infiel;

Prisão civil é aquela que não é decretada com finalidades penais.


Prevista no código civil na hipótese de o depositante exigir a coisa dada em
depósito e o depositário não a restituir “depositário, que o não restituir,
quando exigido, será compelido a fazê-lo, mediante prisão não excedente a
1(um) ano, e a ressarcir os prejuízos” (CC. art. 1.287).

Pois bem. Dito isto, passaremos a comentar as garantias (também


conhecidas por remédios constitucionais) que são ações que asseguram os
direitos previstos na Constituição. Não há concurso que não solicite questões a
respeito (no mínimo uma). Para facilitar o nosso trabalho iniciaremos pelo
Habeas Corpus, mas não seguiremos exatamente a seqüência de
apresentação dos incisos :

LXVIII - conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou


se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade
de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder;
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Palavras chaves que permitem identificar o Habeas (livre) Corpus (corpo)


:

• liberdade de locomoção - por ilegalidade ou abuso de poder

DOUTRINA :
• habeas corpus deverá ser utilizado contra ato do coator, que poderá ser
tanto autoridade pública (delegado de polícia, promotor de justiça, juiz)
como particular. No primeiro caso, nas hipóteses de ilegalidade e abuso
de poder, enquanto o segundo caso, somente nas hipóteses de
ilegalidade (Alexandre de Moraes).

A Constituição, no capítulo dedicado as forças armadas (§3º, art. 142),


não o admite para as punições disciplinares : “não haverá habeas corpus em
relação a punições disciplinares militares”.

Mais informações : arts. 647 a 667, do Código de Processo Penal.

LXXII - conceder-se-á habeas data:


a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à
pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de
dados de entidades governamentais ou de caráter público;
b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por
processo sigiloso, judicial ou administrativo;

Palavras chaves que permitem identificar o Habeas data(dados),

• conhecimento de informações
• retificação de dados

Registro ou banco de dados de caráter público – “considera-se aqueles


que contém informações que sejam ou que possam ser transmitidas a
terceiros ou que não sejam de uso privativo do órgão ou entidade
produtora ou depositária das informações (parágrafo único do art. 1º, da lei
nº 9.507, de 12.11.1997, que regulamentou o Habeas data ).
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Dica : “Não cabe Habeas data (CF, art. 5º, LXXII, letra a) se não houve
recusa de informações por parte da autoridade administrativa” (Superior
Tribunal de Justiça).

Mais informações : lei nº 9.507, de 12.11.1997, que regulou o direito de


acesso a informações e disciplina o rito processual do habeas data.
LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito
líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data,
quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for
autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de
atribuições do Poder Público;

Palavras chaves que permitem identificar o mandado de segurança :

• proteger direito líquido e certo

• não amparado por Habeas Corpus ou Habeas data

• contra ilegalidade ou abuso de poder cometido autoridade pública ou


agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público.

Direito líquido e certo – Para Gabriel Dezen Júnior é aquele cuja


titularidade possa ser inequivocamente demonstrada por quem o pretenda
(certo) e que esteja delimitado em sua extensão, ou seja, que se tenha
exatamente dimensionado o alcance do direito pretendido (líquido)

O titular do direito líquido e certo tanto pode ser pessoa física


como jurídica, nacional ou estrangeira, além das universalidades reconhecidas
por lei a exemplo do espólio e da massa falida e também órgãos públicos
despersonalizados, mas dotados de capacidade processual (chefia do
Poder Executivo, Mesa do Congresso, Senado, Câmara, Tribunal de Contas,
Ministério Público, entre outros)

Atenção :O direito de requerer mandado de segurança extinguir-se-á


decorridos 120 dias contados da ciência, pelo interessado, do ato impugnado
(art. 8º, lei 1.533/51)

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Mais informações : lei nº 1.533, de 31.12.1951 e lei nº 4.348, de


26.06.64, que estabelecem normas processuais relativas a mandado de
segurança.

LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:


a) partido político com representação no Congresso Nacional;
b) organização sindical, entidade de classe ou associação
legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um
ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados;
Palavras chaves que permitem identificar o mandado de segurança
coletivo :

• partido político no Congresso Nacional

• organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente


constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos
interesses de seus membros ou associados .

Para mais informações : mesmas leis que tratam do mandado de segurança.

LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de


norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e
liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à
nacionalidade, à soberania e à cidadania;

Palavras chaves que permitem identificar o mandado de injunção :

• falta de norma regulamentadora

• torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e


das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à
cidadania.

JURISPRUDÊNCIA DO STF :

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• o mandado de injunção nem autoriza o judiciário a suprir a omissão


legislativa ou regulamentar, editando o ato normativo omitido, nem,
menos ainda, lhe permite ordenar o ato concreto de satisfação do
direito reclamado (21/3/90, Min. Sepúlveda Pertence).

• o mandado de injunção, não se destina a constituir direito novo , nem a


ensejar ao Poder Judiciário o anômalo desempenho de funções
normativas que lhe são institucionalmente estranhas (como legislar).
Reconhecido o estado de mora inconstitucional do Congresso Nacional -
único destinatário do comando para satisfazer a prestação legislativa
reclamada - e considerando que já houve comunicação e o Congresso
absteve-se de cumprir a obrigação que lhe é constitucionalmente imposta,
torna-se dispensável nova comunicação, assegurando-se aos
impetrantes do mandado de injunção, desde logo, a possibilidade de
ajuizarem ação de reparação de natureza econômica contra o
Legislativo Federal (22/11/92, Min. Celso de Mello).

LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular


que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de
que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio
ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo
comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da
sucumbência;

Palavras chaves que identificam a ação popular :

• qualquer cidadão é parte legítima


• anular ato lesivo ao (patrimônio público, moralidade administrativa,
meio-ambiente, patrimônio histórico e cultural

Vejam que não se trata de proteção a direito do particular (como no


mandado de segurança).

Para mais informações : lei nº 4.717, de 29-6-1965, regula a ação popular

LXXIV - o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos


que comprovarem insuficiência de recursos;

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Esta assistência deverá ser prestada pela Defensoria Pública. A


Constituição trata da Defensoria Pública no capítulo das funções essenciais à
justiça art. 134.

LXXV - o Estado indenizará o condenado por erro judiciário, assim


como o que ficar preso além do tempo fixado na sentença;
LXXVI - são gratuitos para os reconhecidamente pobres, na forma
da lei:
a) o registro civil de nascimento;
b) a certidão de óbito;

“O estado de probeza será comprovado por declaração do próprio


interessado ou a rogo, tratando-se de analfabeto, neste caso, acompanhada da
assinatura de duas testemunhas” (§2º, art. 1º, da lei nº 9.534, de 10.12.1994,
que deu nova redação a lei de registros públicos nº 6.015/73).

LXXVII - são gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data, e,


na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania.

São gratuitas, diretamente pela Constituição :


• Ações de habeas corpus e habeas data

São gratuitos os atos (lei nº 9.265, de 12.02.1996, que regula este


dispositivo):
• Os que capacitam o cidadão ao exercício da soberania popular, art. 14
da CF/88
• Os atos referentes ao alistamento militar
• Os pedidos de informações ao poder público, visando a instrução de
defesa e a denúncia de irregularidades administrativas na órbita pública.
• As ações de impugnação de mandato eletivo por abuso de poder
econômico, corrupção ou fraude.
• Quaisquer requerimentos ou petições que visem as garantias individuais e
a defesa do interesse público

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§ 1º - As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm


aplicação imediata.

A redação deste inciso deixa claro que normas deste artigo são de
aplicabilidade imediata. Aprendemos na parte desta apostila dedicada à Teoria
Geral que as normas constitucionais de eficácia plena e as de eficácia
contida têm aplicabilidade imediata. Dito de outra forma, são auto aplicáveis,
pois, não necessitam de lei que lhes desenvolva a sua aplicação. No entanto,
deve ser interpretada como regra geral, porque, na análise dos 77 incisos
deste artigo 5º, em alguns casos, vimos que existem as exceções quais sejam :
as normas de eficácia limitada.

§ 2º - Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não


excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela
adotados, ou dos tratados internacionais em que a República
Federativa do Brasil seja parte.

JURISPRUDÊNCIA DO STF

• o rol de direitos e garantias individuais , protegidos pela cláusula


pétrea, art. 60, § 4º, IV, previstos no art. 5º da Constituição não é
exaustivo, há outros dispositivos na Lei Maior, isto sem considerar a regra
básica do § 2º do art. 5º, segundo o qual “os direitos e garantias
expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do
regime e dos princípios por ela adotados...” Houve o agasalho, portanto,
de direitos e garantias explícitos e de direitos e garantias implícitos
(Adin 939-07/DF Min. Carlos Velloso).

Os tratados e convenções internacionais – tendo-se presente o sistema


jurídico existente no Brasil – guardam estrita relação de paridade com as
leis ordinárias editadas pelo Estado brasileiro. (STF).

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QUESTÕES - DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS

01 - (MPU/93). Assinale a opção correta.

a) É livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de


comunicação, admitida a licença e o controle prévio da publicação por
motivo de segurança nacional ou para proteção da moral e dos bons
costumes.
b) É livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão
independentemente de qualificação profissional formal.
c) Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em
virtude de lei.
d) É livre a manifestação do pensamento, mesmo no anonimato.
e) É vedada a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e
militares de internação coletiva.

02 - (TTN/92 – AL). Assinale a assertiva correta.

a) ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em


virtude da lei.
b) ninguém será submetido a tratamento degradante, salvo para admissão
de culpa em processo judicial, assegurada a ampla defesa.
c) ninguém será submetido a pena de morte, salvo em caso de crimes
inafiançáveis ou imprescritíveis.
d) ao direito de resposta, proporcional ao agravo, não corresponderá
indenização por dano à imagem.
e) é livre a manifestação do pensamento, admitido o anonimato.

03 - (MPU/93). Assinale a opção correta.

a) É livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato.


b) É vedada a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e
militares de internação coletiva.
c) É livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de
comunicação,. Admitida a licença e o controle prévio da publicação por
motivo de segurança nacional ou para a proteção da moral de dos bons
costumes
d) São crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia, punidos com
a pena de morte, os definidos em lei como hediondos.

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e) Não haverá penas de caráter perpétuo ou de banimento, salvo em caso


de guerra declarada autorizada pelo Congresso Nacional

04 - (AGU/94). Assinale a opção correta.(Adaptada)

a) É livre a manifestação do pensamento, sendo permitido o anonimato.


b) A criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas depende
de autorização do Poder Público.
c) É inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas
e de dados, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na
forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução
processual penal.
d) A casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar
sem consentimento do morador, salvo 2em caso de flagrante delito ou
desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação de
autoridade policial.
e) É livre a expressão de atividade intelectual, artística, científica e de
comunicação, independente de censura ou licença

05 - (TFC/93). Assinale a opção correta.

a) É vedada a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e


militares de internação coletiva.
b) É livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato.
c) É livre a expressão do comunicação quando obtida licença prévia para tal.
d) São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das
pessoas, assegurado direito à indenização pelo dano material ou moral
decorrente de sua violação, salvo, neste último caso, quando ocupante de
cargo público eletivo.
e) É plena, e sem qualquer restrição, a liberdade de associação para fins
lícitos.

06 - (TFC/93). Assinale a opção correta.

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a) A casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar


sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou
desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação de
autoridade policial encarregada de inquérito.
b) É inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas,
salvo, no último caso, por ordem de autoridade administrativa, nas
hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação
criminal ou instrução processual penal.
c) É plena e incondicionada a liberdade de exercício de qualquer trabalho,
ofício ou profissão.
d) A casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar
sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou
desastre, ou para prestar socorro, ou durante o dia, por determinação
judicial.
e) É inviolável o sigilo de correspondência e das comunicações telegráficas,
de dados e das comunicações telefônicas, salvo, em qualquer caso, por
ordem judicial nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de
investigação criminal ou instrução processual penal.

07 - (PFN/92). A casa é asilo inviolável do indivíduo, nela ninguém podendo


penetrar sem consentimento do morador, salvo

a) em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou,


durante o dia, por determinação judicial
b) durante o dia por determinação judicial
c) para prestar socorro, ou durante o dia, por ordem escrita e fundamentada
de autoridade policial
d) em caso de flagrante delito ou para prestar socorro, ou, a qualquer
momento, por determinação judicial
e) em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, a
qualquer momento, por ordem escrita e fundamentada de autoridade
policial

08 - (TTN/92–AM). Assinale a assertiva correta.

a) no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar


de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior,
se houver dano.

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b) a pequena propriedade rural, assim definida em lei, ainda que trabalhada


pela família, poderá ser objeto de penhora, para pagamento de débitos
decorrentes de sua atividade produtiva.
c) no caso de eminente perigo público, a autoridade competente poderá usar
de propriedade particular, mediante indenização prévia a título de
remuneração pelo uso.
d) a pequena propriedade rural assim definida em lei, mesmo que não
trabalhada pela família não será objetivo de penhora para pagamento de
débito decorrentes de sua atividade produtiva.
e) no caso de eminente perigo público, a autoridade poderá usar da pequena
propriedade rural assim definida em lei, ao proprietário indenização prévia.

09 - (TTN/92– AL). Assinale a assertiva correta.

a) a Lei pode estabelecer hipóteses de exclusão de sua apreciação pelo


Poder Judiciário, ainda que presentes a lesão ou ameaça a direito.
b) é pública a votação dos jurados no processo do júri.
c) não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia
cominação legal.
d) a lei penal não retroagirá, salvo nos casos de anistia fiscal.
e) a prática do racismo constitui crime afiançável e prescritível, sujeito à
pena de detenção nos termo da lei.

10 - (TTN/94-SP). Assinale a opção correta.

a) O civilmente identificado poderá ser submetido a identificação criminal,


quando a administração penitenciária entender conveniente.
b) É vedada a ação privada nos crimes de ação pública.
c) Ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade
competente.
d) Admite-se a expulsão de estrangeiro por crime político atentatório aos
direitos humanos.
e) São admissíveis, nos processos por crimes hediondos, as provas obtidas
por qualquer meio.

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11 - (TFC/93). Assinale a opção correta.

a) A pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada


pela família, não será objeto de penhora para pagamento de débitos
decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de
financiar o seu desenvolvimento.
b) Aos autores pertence, vedada a sucessão hereditária, o direito exclusivo
de utilização, publicação ou reprodução de suas obras.
c) No caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar
de propriedade particular, assegurada ao proprietário caução prévia para
indenização de eventual dano.
d) A lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade
ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia
indenização em títulos da dívida pública, com cláusula de atualização
monetária.
e) Todos têm o direito de peticionar aos Poderes Públicos, mediante
pagamento de taxa remuneratória do custo administrativo, em defesa de
direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder.

12 - (AFC/92). O direito ao contraditório e à ampla defesa, com os meios e


recursos a ela inerentes é :

a) comum aos litigantes apenas nas ações cíveis


b) exclusivo do processo judicial penal
c) assegurado apenas no processo administrativo de apuração de
responsabilidade
d) exclusivo da autoridade que determinar a abertura de inquérito
administrativo
e) comum aos litigantes em processo judicial ou administrativo

13 - (TTN/92– PE). Conceber-se-á habeas corpus

a) para proteger direito líquido e certo quando o responsável pela ilegalidade


ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no
exercício de atribuições do poder público

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b) sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou


coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de
poder
c) sempre que a falta norma regulamentadora torne inviável o exercício dos
direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à
nacionalidade, à soberania e à cidadania
d) sempre alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou
coação em sua liberdade de expressão do pensamento ou de crença
religiosa por ilegalidade ou abuso de poder
e) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoas do
impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades
governamentais ou de caráter público

14 - (TTN/92–AL). Conceder-se-á habeas data

a) sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou


coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de
poder
b) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoas do
impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades
governamentais ou de caráter público
c) sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício
de direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à
nacionalidade, à soberania e à cidadania
d) para anular ato lesivo ao patrimônio de entidade de que o Estado
participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio
histórico e cultural
e) para obter do Estado indenização por erro judiciário

15 - (AFC/92). Conceder-se-á habeas-data

a) sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou


coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de
poder
b) para proteger direito líquido e certo não amparado por habeas-corpos ou
habeas-data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder
for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de
atribuições do Poder Público

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c) sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício


dos direitos e liberdade constitucionais e das prerrogativa inerentes à
nacionalidade, à soberania e à cidadania
d) para retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo
sigiloso, judicial ou administrativo, constantes de registros ou bancos de
dados de entidades governamentais ou de caráter público
e) para anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o
Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao
patrimônio histórico e cultural

16 - (MPU/93). Conceder-se-á mandado de segurança

a) para a retificação de dados constantes de registro ou bancos de dados de


entidades governamentais ou de caráter público, quando não se prefira
fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo
b) para proteger direito liquido e certo, não amparado por habeas corpus ou
habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder
for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de
atribuições do Poder Público
c) sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou
coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de
poder
d) sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício
dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à
nacionalidade, à soberania e à cidadania
e) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do
impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades
governamentais ou de caráter público

17 - (MPU/93). Conceder-se-á mandado de injunção

a) sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou


coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de
poder
b) para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou
habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder
for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de
atribuições do Poder Público

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c) para a retificação de dados constantes de registros ou bancos de dados


de entidades governamentais ou de caráter público, quando não se prefira
fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo
d) para anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o
Estado participe, à moralidade pública, ao meio ambiente e ao patrimônio
histórico e cultural
e) sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício
dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à
nacionalidade, à soberania e à cidadania.

18 - (TFC/93). Conceder-se-á mandado de injunção

a) para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou
habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder
for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de
atribuições do Poder Público
b) sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou
coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de
poder
c) para a retificação de dados constantes de registros de bancos de dados
de entidades governamentais ou de caráter público, quando não se prefira
fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo
d) sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício
dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à
nacionalidade, à soberania e à cidadania
e) para anular ato lesivo à moralidade administrativa, ao meio ambiente ou
ao patrimônio histórico e cultural

19 - (AFTN/91). Assinale a opção correta.

a) É plena a liberdade de associações para quaisquer fins.


b) A criação de associações depende da autorização do poder público
c) É obrigatória a associação para que o indivíduo goze dos direitos sociais
d) As entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm
legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente.

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e) As associações podem ser compulsoriamente dissolvidas ou Ter suas


atividades suspensas por ordem de autoridade administrativa, na forma da
lei.

20 - (TFC/97). Assinale a opção que não contém direito ou garantia fundamental


expressamente consagrado na Constituição Federal.

a) direito de herança
b) direito de proteção à imagem
c) individualização da pena, regulada por lei
d) prestação de assistência judicial gratuita aos hipossuficientes
e) direito à irrestrita disposição do próprio corpo

21 - (PFN/92). A função social da propriedade na Constituição permite

a) a desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse


social, mediante prévia e justa indenização em títulos da dívida agrária,
resgatáveis no período de até vinte anos, e cuja utilização será definida
em lei
b) a desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse
social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, observado o
devido processo legal posto na lei, ressalvados os casos previstos na
própria Constituição
c) a desapropriação por interesse social, para fins de reforma agrária, de
imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social, mediante prévia
e justa indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos na
Constituição mesma
d) no caso de iminente perigo público, que a autoridade competente,
mediante autorização judicial, use da propriedade particular, assegurada
ao proprietário indenização ulterior
e) a desapropriação de imóvel rural, inclusive suas benfeitorias úteis e
necessárias , por interesse social, para fins de reforma agrária, mediante
prévia e justa indenização em títulos da dívida agrária, de valor real
preservado, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir do segundo
ano de sua emissão

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22 - (AGU/94). A função social da propriedade, como norma constitucional,


permite

a) a desapropriação de imóvel rural, por necessidade pública, para fins de


reforma agrária, mediante prévia e justa indenização em dinheiro.
b) a utilização de propriedade particular, no caso de iminente perigo público,
mediante autorização judicial liminar, assegurada ao proprietário
indenização ulterior, em caso de dano doloso.
c) a desapropriação de imóvel urbano, por utilidade pública, para fins de
urbanização, mediante prévia e justa indenização em dinheiro das
benfeitorias úteis e necessárias.
d) a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada
pela família, não ser objeto de penhora para pagamento de débitos
decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de
financiar o seu desenvolvimento.
e) a desapropriação, por motivo de segurança pública, mediante prévia e
justa indenização em dinheiro, das glebas de qualquer região do País,
onde forem localizadas culturas ilegais de plantas psicotrópicas, para o
assentamento de colonos e o cultivo de produtos alimentícios e
medicamentosos.

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3º PONTO - DIREITOS SOCIAIS

Art. 6º - São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o


lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à
infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.
Merece destacar que (1) a moradia só foi introduzida como direito social
pela Emenda Constitucional nº 26. De 14 – 2 – 2000, por isso, poderá ser
solicitada nas questões. (2) a segurança também é um direito individual
previsto no art.5º, caput.

Art. 7º - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que
visem à melhoria de sua condição social:

I - relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa


causa, nos termos de lei complementar, que preverá indenização
compensatória, dentre outros direitos;

Breves comentários :

Por ser muito importante nos concursos vejamos o que diz o ADCT – Ato
das Disposições Constitucionais Transitórias :
ADCT - Art. 10 - Até que seja promulgada a lei complementar a que se refere o
art. 7º, I, da Constituição:
I - fica limitada a proteção nele referida ao aumento, para quatro vezes,
da porcentagem prevista no art. 6º, caput e § 1º, da Lei nº 5.107, de 13
de setembro de 1966;
Este inciso trata da multa do FGTS, que é de 40%.

II - fica vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa:


a) do empregado eleito para cargo de direção de comissões
internas de prevenção de acidentes, desde o registro de sua
candidatura até um ano após o final de seu mandato;
b) da empregada gestante, desde a confirmação da gravidez até
cinco meses
após o parto.
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Aí no art. 10, inciso II, a e b, se encontram as estabilidades provisórias do


integrante da CIPA e da gestante, atenção, pois, costuma cair em prova.

Retomaremos a análise dos demais incisos do art. 7º

II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário;


III - fundo de garantia do tempo de serviço; (FGTS)
IV - salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de
atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com
moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene,
transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe
preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer
fim;

VV- piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho;


VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou
acordo coletivo;
VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem
remuneração variável;
VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no
valor da aposentadoria;
IX - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;
X - proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção
dolosa;
XI - participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da
remuneração, e, excepcionalmente, participação na gestão da empresa,
conforme definido em lei;

A lei nº 10.101, de 19.12.2000, que regulamenta este arquivo dispõe em seu


art. 2º, "a participação nos lucros ou resultados será objeto de negociação
entre a empresa e seus empregados, de comum acordo, mediante um dos
seguintes procedimentos" :
• comissão escolhida pelas partes, integrada também por um
representante indicado pelo sindicato da categoria ou convenção;
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• convenção ou acordo coletivo.

XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de


baixa renda nos termos da lei; (A EC nº 20, de 15.12.1998, em seu
artigo 13, fixou este valor em R$ 360,00, até que a lei discipline a
matéria).
XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e
quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a
redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho;
XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos
ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva;
XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;

A lei nº 10.101, de 19.12.200, dispõe, em seu art. 6º : "fica autorizado, a partir


de 9.11.1997, o trabalho aos domingos no comércio varejista em geral,
observado o art. 30, inciso I, da Constituição. O repouso semanal deverá
coincidir, pelo menos, uma vez no período máximo de 4 semanas, com o
domingo, respeitadas as demais normas de proteção ao trabalho e outras
previstas em acordo ou convenção coletiva".
XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em
cinqüenta por cento à do normal;
XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço
a mais do que o salário normal;
XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a
duração de cento e vinte dias;
XIX - licença-paternidade, nos termos fixados em lei (O ADCT, no art.
10,§ 1º - diz que “Até que a lei venha a disciplinar o disposto no art. 7º,
XIX, da Constituição, o prazo da licença-paternidade a que se refere o
inciso é de 5 (cinco) dias”).
XX - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos
específicos, nos termos da lei;
XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no
mínimo de trinta dias, nos termos da lei;
XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de
saúde, higiene e segurança;

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XXIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres


ou perigosas, na forma da lei;
XXIV - aposentadoria;
XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento
até seis anos de idade em creches e pré-escolas;
XXVI - reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho;
XXVII proteção em face da automação, na forma da lei;
XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador,
sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em
dolo ou culpa;

XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com
prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e
rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho
(Prestem muita atenção pois este tema poderá cair no concurso, pois,
foi modificado pela Emenda Constitucional nº 28, de 25. 5. 2000)

XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de


critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil;
XXXI - proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e
critérios de admissão do trabalhador portador de deficiência;
XXXII - proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual
ou entre os profissionais respectivos;

XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a


menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos,
salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos (Mudança
recente com forte probabilidade de cair nas provas).

XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo


empregatício permanente e o trabalhador avulso.

Conceito de trabalhador avulso : "é aquele que presta serviço a diversas


empresas sem vínculo empregatício, com a intermediação obrigatória do
órgão gestor de mão-de-obra, nos termos da lei 8.630/93, ou do sindicato
da categoria (decreto nº 3.048/99,que regulamenta a previdência social) "
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Parágrafo único - São assegurados à categoria dos trabalhadores


domésticos os direitos previstos nos incisos IV, VI, VIII, XV, XVII, XVIII, XIX,
XXI e XXIV, bem como a sua integração à previdência social.
Atenção : tem caído muito em provas de concursos quais os direitos
sociais que a Constituição assegurou aos trabalhadores domésticos. É
fundamental que você saiba bem cada um destes incisos citados no
parágrafo único.

Art. 8º . É livre a associação profissional ou sindical, observado o


seguinte:

Atenção este artigo é o mais importante do capítulo dos direitos


sociais em termos de presença nos concursos

I – a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de


sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao
Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical;

Este inciso traduz em toda sua plenitude a liberdade de criação de


sindicato bem como a não interferência estatal em seu funcionamento. Aliás
não se trata de novidade haja vista os incisos XVII e XVIII, do art. 5º, da CF/88,
ao tratar dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos, haver consagrado
princípios semelhantes em relação às Associações.

JURISPRUDÊNCIA DO STF

• “Quanto ao registro é decisivo afirmar que se trata “efetivamente


de simples registro (ato administrativo vinculado, subordinado apenas
à verificação de pressupostos legais) e não de autorização ou de
reconhecimento discricionários” (STF, MI 144/SP).

II – é vedada a criação de mais de uma organização sindical, em


qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica,
na mesma base territorial, que será definida pelos trabalhadores

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ou empregadores interessados, não podendo ser inferior à área de


um Município;

Categoria profissional – é formada por empregados.


Categoria econômica – é formada por empregadores.

Esse inciso trata do importantíssimo princípio da unicidade sindical.

• “A única restrição à liberdade de organização sindical prevista na


Constituição Federal é a não-sobreposição de base territorial
(14/12/93, Min. Paulo Brossard)

•“Ao registro das entidades sindicais inere a função de garantia da


imposição de unicidade – esta sim, a mais importante das limitações
constitucionais ao princípio da liberdade sindical” (STF, MI 144/SP).

III – ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou


individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou
administrativas;

O TST assim se posicionou :

• “ A regra constitucional contida no art. 8º, III, não permite que os


sindicatos substituam ampla e irrestritivamente seus associados, pois a
substituição processual só é admitida nas hipóteses previstas e
especificadas em lei” . (TST. RR 102559/MG, 4º turma, 30-6-94).

Assim, a recomendação aos concursandos é ser fiel apenas a literalidade


deste inciso, pois desta forma, acertarão as questões. “Não se deve criar
chifre em cabeça de cavalo”.

IV - a assembléia geral fixará a contribuição que, em se tratando de


categoria profissional, será descontada em folha , para custeio do
sistema confederativo da representação sindical respectiva,
independentemente da contribuição prevista em lei.

JURISPRUDÊNCIA DO STF :
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• A Constituição de 88, à vista do art. 8º, IV, parte final, recebeu o


instituto da contribuição sindical compulsória, exigível de todos os
integrantes da categoria, independentemente de sua filiação ao
sindicato (15/6/94, Min. Sepúlveda Pertence).

As contribuições devidas aos Sindicatos pelos que participem das


categorias econômicas ou profissionais ou das profissões liberais
representadas pelas referidas entidades serão, sob a denominação de
“contribuição sindical” (CLT, art. 578).

A contribuição sindical é devida por todos aqueles que participarem de uma


determinada categoria econômica ou profissional, ou de uma profissão
liberal, em favor do Sindicato representativo da mesma categoria ou
profissão, ou inexistindo este, na conformidade disposto no art. 591
(CLT, art. 579).
A contribuição sindical será recolhida, de uma só vez, anualmente (CLT,
art. 580). Os empregadores são obrigados a descontar, da folha de
pagamento de seus empregados relativa ao mês de março de cada ano,
a contribuição sindical por estes devida aos respectivos Sindicatos.

V – ninguém será obrigado a filiar-se ou manter-se filiado a sindicato;

Este preceito também é simétrico ao inciso XX, do art. 5º da CF/88 : “


ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado”.

VI – é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações


coletivas de trabalho;

Muita atenção as palavras obrigatória e negociações coletivas. Este


inciso costuma ser solicitado um dos mais solicitados nos
concursos.Negociação coletiva é gênero que abrange as espécies
Convenção Coletiva e Acordo Coletivo.

• Convenção Coletiva de Trabalho é o acordo de caráter normativo, pelo qual


dois ou mais Sindicatos representativos de categorias econômicas e
profissionais estipulam condições de trabalho aplicáveis, no âmbito das

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respectivas representações, às relações individuais do trabalho (CLT, art.


611).

• Acordo Coletivo de Trabalho é o acordo celebrado entre Sindicatos


representativos de categorias profissionais com uma ou mais
empresas da correspondente categoria econômica, que estipulem
condições de trabalho, aplicáveis do âmbito a empresa ou das empresas
acordantes às respectivas relações de trabalho (CLT, art. 611, § 1º).

VII – o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas


organizações sindicais;

• Possibilita ao ex-trabalhador ou ao ex-empregador continuarem


influindo nas decisões das organizações a que pertenceram.

VIII – é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do


registro da candidatura a cargo de direção ou representação
sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final
do mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei.

Merece realce :
• o prazo de início e de fim da estabilidade – do registro da
candidatura até um ano após o final do mandato;
• ao suplente também é assegurada a garantia;
• poderá ser demitido se cometer falta grave.

Parágrafo único - As disposições deste artigo aplicam-se à organização de


sindicatos rurais e de colônias de pescadores, atendidas as condições que
a lei estabelecer.

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Art. 9º - É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores


decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam
por meio dele defender.

O artigo 9º, da Constituição da República trata do importantíssimo direito


de greve do trabalhador. A greve é direito assegurado plena e amplamente pela
nossa Carta Política.

§ 1º - A lei definirá os serviços ou atividades essenciais e disporá sobre o


atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade.

§ 2º - Os abusos cometidos sujeitam os responsáveis às penas da lei.

Percebamos que a Constituição assegura o direito de greve. No entanto,


este direito não é absoluto. A lei nº 7.783, de 28-06-1989, determina, por
exemplo, que a decisão da greve deverá ser comunicada aos
empregadores com antecedência mínima de 48 horas da paralisação; nos
serviços e atividades essenciais este prazo será de 72 horas.

Art.10. É assegurada a participação dos trabalhadores e empregadores


nos colegiados dos órgãos públicos em que seus interesses profissionais
ou previdenciários sejam objeto de discussão e deliberação.

Este dispositivo, embora não fale expressamente em organização


sindical, diz respeito a participação dos trabalhadores em órgãos públicos a
exemplo do Conselho Nacional de Previdência Social, e do Conselho Curador
do FGTS.

Art.11. Nas empresas de mais de duzentos empregados, é assegurada


a eleição de um representante destes com a finalidade exclusiva de
promover-lhes o entendimento direto com os empregadores.

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QUESTÕES - DIREITOS SOCIAIS

01 - (TTN/92-PE). É livre a associação profissional ou sindical, observado o


seguinte:

a) é facultativa a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de


trabalho
b) a lei disporá sobre os termos da autorização do Estado para a fundação
de sindicatos
c) ninguém será obrigado a filiar-se ou a manter-se filiado a sindicato
d) é admitida a criação de tantas organizações sindicais quantas deliberarem
os trabalhadores de uma mesma categoria profissional ou econômica para
atuação numa mesma base territorial, que será definida pelos
interessados
e) ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos e individuais
da categoria exclusivamente nos processos administrativos.

02 - (TTN/92–AM). Assinale a assertiva correta.

a) a fundação de sindicato exige autorização prévia do Estado.


b) ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou
individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou
administrativas.
c) é livre a criação de organizações sindicais, em qualquer grau, na mesma
base territorial, que será definida pelos trabalhadores ou empregadores
interessados não podendo ser inferior à área de um Município.
d) é obrigatória a filiação a sindicato.
e) é facultativa a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de
trabalho.

03 - (TTN/94- PE). É direito do trabalhador urbano e rural:

a) irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo


coletivo
b) piso salarial proporcional ao tempo de serviço
c) remuneração do serviço extraordinário cem por cento superior à do
normal
d) seguro-desemprego em caso de desemprego voluntário

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e) aviso prévio proporcional ao tempo de contribuição previdenciária

04 - (MTb/98) Assinale a assertiva correta.

a) É facultado aos sindicatos a participação nas negociações coletivas de


trabalho.
b) Não é permitida a criação de mais de uma organização sindical,
representativa de uma mesma categoria profissional, em uma mesma base
territorial.
c) A fundação de sindicato deverá ser homologada no órgão estatal competente
d) O aposentado não tem direito a participar de organização sindical.
e) A contribuição para custeio do sistema confederativo da representação
sindical é obrigatória para todos os membros da categoria profissional

05 - (MTb/98) Assinale a assertiva correta (adptada).

a) A moradia não consta no art. 6º da Constituição com Direito Social.


b) Extingue-se em dois anos, na vigência do contrato de trabalho, o direito do
trabalhador de reivindicar créditos resultantes de relações do trabalho
c) Nos termos da Constituição Federal, o aviso-prévio poderá ser inferior a 30
dias.
d) Nos termos da Constituição Federal, o salário do trabalhador pode sofrer
redução com base em convenção ou acordo coletivo.

06 - (AGU/98) Assinale a assertiva correta.

a) A liberdade sindical constitucionalmente assegurada não permite a criação


de mais de um sindicato, representativo de uma mesma categoria profissional
ou econômica, por base territorial
b) A contribuição fixada pela assembléia geral para custeio do sistema
confederativo da representação sindical respectiva é obrigatória para filiados
ou não-filiados.
c) A participação dos sindicatos nas negociações coletivas pode ser dispensada
se os trabalhadores designarem diretamente os seus próprios
representantes.
d) As normas que integram o capítulo referente aos direitos sociais são normas
constitucionais programáticas.
e) A Constituição Federal assegura um direito de greve absoluto ou irrestrito

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4º PONTO : ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA

Art. 18 - A organização político-administrativa da República Federativa do


Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.
§ 1º - Brasília é a Capital Federal.

q TERRITÓRIOS

§ 2º - Os Territórios Federais integram a União, e sua criação,


transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão
reguladas em lei complementar.

Na primeira parte desta apostila estudamos a forma de Estado adotada


pela República Federativa do Brasil. Aqui cabe destacar que os Territórios
Federais, por integrarem a União não são autônomos.
O mais importante é o passo para se criar um território .
• Lei complementar aprovada pelo Congresso Nacional.

q OS ESTADOS

§ 3º - Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou


desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados
ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente
interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei
complementar.

Atenção : o mais importante em termos de concurso é fixarmos seguintes


passos :
• Plebiscito; e
• Lei complementar aprovada pelo Congresso Nacional

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Plebiscito – é consulta formulada ao povo para que delibere sobre


matéria de acentuada relevância, cabe ao povo, pelo voto, aprovar ou denegar
(rejeitar) o que lhe tenha sido submetido.
Vejamos os casos já existentes :
Um Estado-membro fundir-se com outro, exemplo : Rio de Janeiro +
Guanabara, resultou no Rio de Janeiro, tal como hoje está.
Um Estado-membro pode subdividir-se para forma novos Estados, a
exemplo do Mato Grosso que foi dividido em dois novos estados : Mato
Grosso do Sul e Mato Grosso.
Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que
adotarem, observados os princípios desta Constituição (art. 25, da
Constituição da república).

q OS MUNICÍPIOS

§ 4º - A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios,


far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado por lei
complementar federal, e dependerão de consulta prévia, mediante
plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos
Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei.
A Emenda Constitucional n º15/96 deu a redação atual ao §4º. Antes
havia muita facilidade e, de certo modo, houve proliferação de municípios sem
condições financeiras mínimas. Com a nova redação dificultou bastante a
criação de novos municípios. Como exemplo o município de Tamandaré foi
criado a partir do desmembramento de parte do município de Rio Formoso.
Os passos agora são :

• lei complementar federal estabelecendo o período;


• lei estadual específica
• realização de estudos de viabilidade municipal, a serem divulgados
na forma da lei;
• plebiscito

O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o


interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros
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da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios


estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e
os seguintes preceitos” (art. 29)

q DO DISTRITO FEDERAL

O Distrito Federal, vedada sua divisão em Municípios, reger-se-á por lei


orgânica, votada em dois turnos com interstício mínimo de dez dias, e
aprovada por dois terços da Câmara Legislativa, que a promulgará,
atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição (art. 32, da
CF/88).

Importantíssimo : é vedada a divisão do Distrito Federal em Municípios.

q VEDAÇÕES À UNIÃO, AOS ESTADOS AO DISTRITO FEDERAL E AOS


MUNICÍPIOS

Art. 19 - É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los,


embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus
representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na
forma da lei, a colaboração de interesse público;
II - recusar fé aos documentos públicos;
III - criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si.

No Estado brasileiro inexiste religião oficial, existe total separação e


independência entre Estado e igreja, por isto recebe o nome de Estado laico.

Os documentos públicos tem fé pública, são dotados de presunção de


legitimidade, tem credibilidade. Trata-se de legitimidade relativa ( juris tantum)
porque admite prova em contrário.

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O inciso III, enfatiza o princípio da igualdade, previsto no art. 5º, I,.


Ademais, no capítulo da nacionalidade (§2º, art. 14) existe uma norma
proibindo diferenças entre brasileiros “ a lei não poderá estabecer
distinção entre brasileiros natos e naturalizados, salvo nos casos
previstos nesta Constituição.

QUESTÕES - ORGANIZAÇÃO POLÍTICO - ADMINISTRATIVA

01 - (TTN/94). Assinale a opção correta (adaptada) :

a) Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-


se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios
Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada,
mediante plebiscito, e das respectivas assembléias Legislativas, por lei
complementar.
b) A criação , a incorporação e o desmembramento de Municípios far-se-ão
por lei estadual, obedecidos os requisitos previstos em lei complementar
estadual, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às
populações diretamente interessadas.
c) Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se
para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios
Federais, mediante aprovação prévia da população diretamente
interessada, mediante referendo, e do Congresso Nacional, por lei
complementar.
d) A criação, a incorporação e o desmembramento de Municípios far-se-ão
por lei complementar estadual, obedecidos os requisitos previstos em lei
complementar estadual, e dependerão de consulta prévia, mediante
plebiscito, às populações diretamente interessadas.
e) Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação
em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei
complementar.

02 (AFC/97). A hipótese de o Estado do Espírito Santo subdividir-se, e as partes


serem anexadas aos Estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Bahia seria
constitucionalmente exeqüível.

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a) por emenda à Constituição Federal, somente


b) por emenda à Constituição Estadual, apenas
c) por plebiscito para aprovação da população interessada conjuntamente
com emenda à Constituição Federal
d) por plebiscito para aprovação da população interessada conjuntamente
com emenda à Constituição Estadual.
e) Por plebiscito para aprovação da população interessada conjuntamente
com lei complementar

03 (TFC/97). Assinale a opção correta.

a) O Estado-membro pode, em concursos públicos de provas e títulos para o


preenchimento de cargos públicos locais, considerar como título a
naturalidade do candidato nascido em seu território.
b) A criação de novos Estados, por meio de desmembramento de outros
Estados, depende necessariamente de emenda à Constituição Federal.
c) Uma repartição estadual não pode recusar fé a documento expedido por
órgão municipal, mesmo que o Município seja integrante de outro
Estado-membro.
d) O Distrito Federal não goza de autonomia política nem administrativa.
e) A atual ordem constitucional proíbe a criação de Territórios Federais.

04 (AFTN – mar/94). Assinale a assertiva correta (adaptada).

a) A criação de Municípios não deve observar o período determinado por lei


complementar federal.
b) Distrito Federal não pode dividir-se em Municípios.
c) A criação de novos Estados mediante desmembramento depende apenas
da iniciativa da Assembléia Legislativa estadual.
d) A Constituição veda a remuneração de vereadores em Município com
menos de cem mil eleitores.
e) Distrito Federal forma uma autêntica unidade federativa, dispondo
inclusive de Tribunal de Justiça e de Ministério Público distrital.

05 (AGU/94). Assinale a assertiva correta (adaptada).

a) Os Estados-membros podem definir uma forma monárquica de governo.

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b) Compete à Lei Orgânica do Distrito Federal definir se adota o sistema de


governo parlamentarista ou presidencialista .
c) A Constituição outorga posição diferenciada ao Distrito Federal, vedando-
lhe a divisão em municípios.
d) No âmbito do seu poder de auto-organização, podem os Estados-
membros definir o sistema de Governo a ser adotado.
e) Os Estados-membros podem separar-se da federação para formarem
novos Estados soberanos.

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5º PONTO - COMPETÊNCIAS DA UNIÃO

Conforme já estudamos, o cerne, o núcleo, a própria razão de ser do


Estado Federal reside na característica da descentralização política.
Diferentes níveis de centro decisórios possuem a competência, (poder)
atribuída pela Constituição, de criar as normas (leis) jurídicas necessárias
para controlar a conduta humana em determinado espaço territorial,
denominada de competências legislativa. A nossa Constituição atribui ainda
competências para ações administrativas denominadas de competências
materiais (ou competências não legislativas) .

O Federalismo clássico dos Estados Unidos resolveu esta questão


mediante técnica de distribuição bem simples : As competências legislativas da
União são expressas ou enumeradas. A competência dos Estados-membros
são residuais ou não enumeradas, remanescentes, enfim, tudo que não for da
competência da União é da competência dos Estados.

E no Brasil ? No Brasil, como não poderia deixar de ser, por razões


históricas e de importação do modelo norte-americano, complicou um pouco
mais. É baseada no modelo Alemão.

São palavras do idealizador do modelo, José Afonso da Silva :

“A nossa Constituição adota sistema complexo que busca o equilíbrio


federativo, que consiste na enumeração dos poderes da União (arts. 21 e
22), com poderes remanescentes para os Estados (art. 25, §1º) e poderes
definidos indicativamente para os Municípios (art.30), mas combina , com essa
reserva de campos específicos (nem sempre exclusivos, mas apenas
privativos), possibilidades de delegação (art. 22, parágrafo único), áreas
comums em que se prevêem atuações paralelas da União, Estados, Distrito
Federal e Municípios (art. 23) e setores concorrentes entre a União e Estados
e Distrito Federal em que a competência para estabelecer políticas gerais,
diretrizes gerais ou normas gerais cabe à União (art. 24, §1º), enquanto se
defere aos Estados a competência suplementar (art. 24, §2º). Ademais, até
aos Municípios é concedida a competência para suplementar a legislação
federal e estadual, no que couber (art. 30, II)” .

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Em resumo : o Brasil adotou um modelo complexo denominado


“federalismo de equilíbrio”. Conhecido também por federalismo de cooperação.

No Brasil a área de competência da União é mais dilatada, restando


limitado campo de atuação aos Estados-membros, onde a existência de
competência exclusiva dos Municípios comprime ainda mais a área estadual”

q COMPETÊNCIA PRIVATIVA MATERIAL DA UNIÃO

Este artigo lista as competências materiais da União, trata-se de


competência privativa. Em termos de concurso público este artigo, de fato,
não é o mais importante.

Art. 21 - Compete à União:


I - manter relações com Estados estrangeiros e participar de
organizações internacionais;
II - declarar a guerra e celebrar a paz;
III - assegurar a defesa nacional;
IV - permitir, nos casos previstos em lei complementar, que forças
estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam
temporariamente;

Estes 4 incisos acima, versam sobre a competência da União no âmbito


internacional. A União representa o papel de representante da República
Federaiva do Brasil. Podemos dizer que é o Estado Federal,
representado pela União, quem goza de personalidade jurídica
perante o Direito Internacional (pessoa jurídica de direito público
exteno). Por outro lado, a nível interno, a União é definida como
pessoa jurídica de direito público interno.

V - decretar o estado de sítio, o estado de defesa e a intervenção federal;

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Sobre : estado de sítio (art. 137 a 139); estado de defesa (art. 136)
; intervenção federal (art. 34).

VI - autorizar e fiscalizar a produção e o comércio de material bélico;


VII - emitir moeda;
VIII - administrar as reservas cambiais do País e fiscalizar as operações
de natureza financeira, especialmente as de crédito, câmbio e
capitalização, bem como as de seguros e de previdência privada;
IX - elaborar e executar planos nacionais e regionais de ordenação do
território e de desenvolvimento econômico e social;
X - manter o serviço postal e o correio aéreo nacional;
XI - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou
permissão, os serviços de telecomunicações, nos termos da lei, que
disporá sobre a organização dos serviços, a criação de um órgão
regulador e outros aspectos institucionais;
XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou
permissão:
a) os serviços de radiodifusão sonora e de sons e imagens;
b) os serviços e instalações de energia elétrica e o aproveitamento
energético dos cursos de água, em articulação com os Estados onde
se situam os potenciais hidroenergéticos;
c) a navegação aérea, aeroespacial e a infra-estrutura aeroportuária;
d) os serviços de transporte ferroviário e aquaviário entre portos
brasileiros e fronteiras nacionais, ou que transponham os limites de
Estado ou Território;
e) os serviços de transporte rodoviário interestadual e internacional de
passageiros;
f) os portos marítimos, fluviais e lacustres;
XIII - organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público e a
Defensoria Pública do Distrito Federal e dos Territórios;

XIV - organizar e manter a polícia civil, a polícia militar e o corpo de


bombeiros militar do Distrito Federal, bem como prestar assistência
financeira ao Distrito Federal para a execução de serviços públicos, por
meio de fundo próprio;

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XV - organizar e manter os serviços oficiais de estatística, geografia,


geologia e cartografia de âmbito nacional;
XVI - exercer a classificação, para efeito indicativo, de diversões
públicas e de programas de rádio e televisão;
XVII - conceder anistia;
XVIII - planejar e promover a defesa permanente contra as calamidades
públicas, especialmente as secas e as inundações;
XIX - instituir sistema nacional de gerenciamento de recursos hídricos e
definir critérios de outorga de direitos de seu uso;
XX - instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano, inclusive
habitação, saneamento básico e transportes urbanos;
XXI - estabelecer princípios e diretrizes para o sistema nacional de
viação;
XXII - executar os serviços de polícia marítima, aeroportuária e de
fronteiras;
XXIII - explorar os serviços e instalações nucleares de qualquer
natureza e exercer monopólio estatal sobre a pesquisa, a lavra, o
enriquecimento e reprocessamento, a industrialização e o comércio de
minérios nucleares e seus derivados, atendidos os seguintes princípios e
condições:
a) toda atividade nuclear em território nacional somente será admitida
para fins pacíficos e mediante aprovação do Congresso Nacional;
b) sob regime de concessão ou permissão, é autorizada a utilização
de radioisótopos para a pesquisa e usos medicinais, agrícolas,
industriais e atividades análogas;
c) a responsabilidade civil por danos nucleares independe da
existência de culpa;

XXIV - organizar, manter e executar a inspeção do trabalho;


XXV - estabelecer as áreas e as condições para o exercício da atividade
de garimpagem, em forma associativa.

q COMPETÊNCIA PRIVATIVA LEGISLATIVA DA UNIÃO

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Este artigo é mais importante que o anterior em termos de exigência nos


concursos públicos. Trata-se da importantíssima competência legislativa
privativa da União. Cabe apenas à União legislar sobre as questões abaixo
enumeradas. A única ressalva é o parágrafo único (que trata da competência
delegada) que discutiremos em seguida.

Art. 22 - Compete privativamente à União legislar sobre:

I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário,


marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;

II - desapropriação;

III - requisições civis e militares, em caso de iminente perigo e em tempo


de guerra;
IV - águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão;
V - serviço postal;
VI - sistema monetário e de medidas, títulos e garantias dos metais;
VII - política de crédito, câmbio, seguros e transferência de valores;
VIII - comércio exterior e interestadual;

IX - diretrizes da política nacional de transportes;

X - regime dos portos, navegação lacustre, fluvial, marítima, aérea e


aeroespacial;

XI - trânsito e
transporte;
A memória de vocês deve dar especial atenção a este inciso XI, depois
eu direi porquê.

XII - jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia;


XIII - nacionalidade, cidadania e naturalização;
XIV - populações indígenas;

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XV - emigração e imigração, entrada, extradição e expulsão de


estrangeiros;
XVI - organização do sistema nacional de emprego e condições para o
exercício de profissões;
XVII - organização judiciária, do Ministério Público e da Defensoria
Pública do Distrito Federal e dos Territórios, bem como organização
administrativa destes;

Atenção : dediquem especial interesse com esse inciso. Apresenta


diferença entre o Distrito Federal e os Estados-membros. Percebam que
é a União quem legisla sobre as instituições acima. Nos Estados-
membros, eles mesmos organizam.

XVIII - sistema estatístico, sistema cartográfico e de geologia nacionais;


XIX - sistemas de poupança, captação e garantia da poupança popular;
XX - sistemas de
consórcios e sorteios;
XXI - normas gerais de organização, efetivos, material bélico,
garantias, convocação e mobilização das polícias militares e corpos de
bombeiros militares;
XXII - competência da polícia federal e das polícias rodoviária e
ferroviária federais;
XXIII - seguridade
social;
XXIV - diretrizes e bases da educação nacional;
XXV - registros públicos;
XXVI - atividades nucleares de qualquer natureza;
XXVII - normas gerais de licitação e contratação, em todas as
modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e
fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecido o
disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e sociedades de
economia mista, nos termos do art. 173, § 1º, III;
XXVIII - defesa territorial, defesa aeroespacial, defesa marítima, defesa
civil e mobilização nacional;
XXIX - propaganda
comercial.

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q COMPETÊNCIA LEGISLATIVA DELEGADA AOS ESTADOS

Parágrafo único, do art. 22 - Lei complementar poderá autorizar os


Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas
neste artigo.
A doutrina identifica este parágrafo único do artigo 22 como atributivo da
competência delegada aos Estados–membros. Na verdade, este tema tem
“caído” nos concursos públicos, mas você não precisa gravar o termo
competência delegada.
O que você precisa mesmo saber é que a União pode autorizar, mediante
lei complementar, pode autorizar os Estados-membros a legislarem sobre
questões relacionadas com as matérias inseridas no rol das
competências legislativas privativas da União.

q COMPETÊNCIA COMUM MATERIAL (União, Estados, Distrito Federal,


Municípios)

Este tópico não tem merecido grandes destaques nos concursos. As


questões exigem mais memorização do que raciocínio. Pode parecer simples
mas é necessário enfatizar :
• A competência comum prevê atuação paralela de todos os entes
políticos da federação;
• Trata-se de competência material, ou seja, não legislativa.

Art. 23 - É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal


e dos Municípios:

I - zelar pela guarda da Constituição, das leis e das instituições


democráticas e conservar o patrimônio público;
II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das
pessoas portadoras de deficiência;

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III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico,


artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os
sítios arqueológicos;
IV - impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de
arte e de outros bens de valor histórico, artístico ou cultural;
V - proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação e à ciência;
VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de
suas formas;

VII - preservar as florestas, a fauna e a flora;

VIII - fomentar a produção agropecuária e organizar o abastecimento


alimentar;

IX - promover programas de construção de moradias e a melhoria


das condições habitacionais e de saneamento básico;
X - combater as causas da pobreza e os fatores de marginalização,
promovendo a integração social dos setores desfavorecidos;

XI - registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de


pesquisa e exploração de recursos hídricos e minerais em seus
territórios;

XII - estabelecer e implantar política de educação para a segurança


do trânsito.

Parágrafo único - Lei complementar fixará normas para a cooperação


entre a União e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, tendo em
vista o equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar em âmbito nacional.

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q COMPETÊNCIA CONCORRENTE (União, Estados, Distrito Federal)

No tema relativo a repartição de competências, a competência concorrente é


com certeza a que tem merecido disparadamente maior destaque. Portanto,
atenção.
Parece óbvio, mas muitas questões são resolvidas com apenas estas
informações :
• A competência concorrente NÃO ENVOLVE OS MUNICÍPIOS.
• Trata-se de competência legislativa.

Art. 24 - Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar


concorrentemente sobre:

I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;


II - orçamento;
III - juntas comerciais;
IV - custas dos serviços forenses;
V - produção e consumo;
VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do
solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da
poluição;
VII - proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e
paisagístico;
VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a
bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e
paisagístico;
IX - educação, cultura, ensino e desporto;

X - criação, funcionamento e processo do juizado de pequenas causas;


XI - procedimentos em matéria processual;

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Inúmeros concursos perguntam de quem é a competência para


legislar sobre este assunto. Atenção, não confundir com direito
processual, que é competência privativa da União.

XII - previdência social, proteção e defesa da saúde;


Atenção :legislar sobre seguridade social é de competência privativa da
União.
XIII - assistência jurídica e defensoria pública;
XIV - proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência;
XV - proteção à infância e à juventude;
XVI - organização, garantias, direitos e deveres das polícias civis.

Eis agora os quatro parágrafos que jamais deixaram de constar de


qualquer provade Direito Constitucional (pelo menos um deles). É questão
certa.

§ 1º - No âmbito da legislação concorrente, a competência da União


limitar-se-á a estabelecer normas gerais.

O que são normas gerais ? : o número de definições supera o número dos


opinantes. Não há uniformidade. Aqui vão mais duas :

• “São preceitos jurídicos editados pela União Federal, no âmbito de sua


competência legislativa concorrente, restritos ao estabelecimento de
diretrizes nacionais e uniformes sobre determinados assuntos, sem
descer a detalhes”. (André Luiz Borges Neto, no livro Competências
legislativas dos Estados-Membros, pág. 182).
• “É próprio de quaisquer leis serem gerais. Assim, quando o Texto
Constitucional reporta-se a “normas gerais”, está, por certo, reportando-
se a normas cujo “ nível de generalidade” é peculiar em seu confronto
com as demais leis.” (Celso Antonio Bandeira de Mello). Para ele não são
normas gerais as que exaurem o assunto nelas versado, descendo a
pormenores e detalhes.

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§ 2º - A competência da União para legislar sobre normas gerais não


exclui a competência suplementar dos Estados.
Assim, os Estados poderão no exercício da competência editar normas
específicas, particularizantes, trazendo os pormenores para si.

§ 3º - Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão


a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.
No caso de inércia da União, os Estados editarão tanto normas gerais
quanto normas específicas.

§ 4º - A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a


eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.

Se posteriormente for editada a lei de normas gerais da União, implicará


na imediata suspensão da eficácia da lei estadual, apenas na parte em que
esta tratou de matéria de competência da União e também apenas naquilo
que a legislação estadual contrariar a legislação nacional.
Cuidado com as “cascas de bananas” a exemplo de revoga (no lugar de
suspende a eficácia).

È bom que fique claro : “não existe hierarquia entre lei estadual e lei
federal, o advento de lei da União, tratando de normas gerais, supenderá a
possiilidade de produção de efeitos jurídicos (eficácia jurídica) por parte
da lei estadual, na parte em que ambas forem contraditórias. Em razão
disso, como não irá ocorrer revogação da lei estadual, mas apenas
suspensão da sua eficácia na parte em que se tratou de normas gerais, com
a revogação da lei nacional a lei estadual readquire plenamente sua
eficácia, passando a incidir de imediato sobre a conduta humana”
(André Luiz Borges Neto)

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q APÊNDICE 1 - REPARTIÇÃO CONSTITUCIONAL DE COMPETÊNCIAS

Atenção responder com :

Competência material da União;


Competência legislativa privativa da União;
Competência legislativa concorrente da União, Estados e Distrito Federal;
Competência material comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios.

• O símbolo "#####" ao final de algumas competências significa que as


mesmas apresentam uma maior dificuldade de ser memorizada.

1 - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das


pessoas portadoras de deficiência;

2 - legislar sobre trânsito e transporte; #####

3 - legislar sobre normas gerais de organização, efetivos, material


bélico, garantias, convocação e mobilização das polícias militares e
corpos de bombeiros militares;

4 - estabelecer princípios e diretrizes para o sistema nacional de viação;

5 - legislar sobre custas dos serviços forenses; #####

6 - legislar sobre florestas, caça, pesca, fauna, conservação da


natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio
ambiente e controle da poluição;

7 - estabelecer as áreas e as condições para o exercício da atividade de


garimpagem, em forma associativa.

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8 - estabelecer e implantar política de educação para a segurança do


trânsito.

9 - legislar sobre assistência jurídica e defensoria pública;

10 - manter o serviço postal e o correio aéreo nacional;

11 - exercer a classificação, para efeito indicativo, de diversões


públicas e de programas de rádio e televisão;

12 - manter relações com Estados estrangeiros e participar de


organizações internacionais;

13 - legislar sobre normas gerais de licitação e contratação, em todas


as modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e
fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecido
o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e sociedades de
economia mista, nos termos do art. 173, § 1º, III;

14 - legislar sobre serviço postal;

15 - legislar sobre direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e


urbanístico;

16 - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou


permissão os serviços de transporte ferroviário e aquaviário entre portos
brasileiros e fronteiras nacionais, ou que transponham os limites de
Estado ou Território;

17 - legislar sobre seguridade social; #####

18 - instituir sistema nacional de gerenciamento de recursos hídricos e


definir critérios de outorga de direitos de seu uso;

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19 - combater as causas da pobreza e os fatores de marginalização,


promovendo a integração social dos setores desfavorecidos;

20 - conceder anistia;

21 - legislar sobre orçamento;

22 - legislar sobre competência da polícia federal e das polícias


rodoviária e ferroviária federais;

23 - planejar e promover a defesa permanente contra as calamidades


públicas, especialmente as secas e as inundações; #####

24 - legislar sobre proteção à infância e à juventude;

25 - explorar os serviços e instalações nucleares de qualquer


natureza e exercer monopólio estatal sobre a pesquisa, a lavra, o
enriquecimento e reprocessamento, a industrialização e o comércio de
minérios nucleares e seus derivados;

26 - declarar a guerra e celebrar a paz;

27 - legislar sobre jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia;

28 - instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano, inclusive


habitação, saneamento básico e transportes urbanos; #####

29 - organizar e manter os serviços oficiais de estatística, geografia,


geologia e cartografia de âmbito nacional;

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30 - executar os serviços de polícia marítima, aeroportuária e de


fronteiras;

31 - legislar sobre águas, energia, informática, telecomunicações e


radiodifusão;

32 - legislar sobre nacionalidade, cidadania e naturalização;

33 - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou


permissão, os serviços de telecomunicações, nos termos da lei, que
disporá sobre a organização dos serviços, a criação de um órgão
regulador e outros aspectos institucionais;

34 - legislar sobre criação, funcionamento e processo do juizado de


pequenas causas; #####

35 - administrar as reservas cambiais do País e fiscalizar as operações de


natureza financeira, especialmente as de crédito, câmbio e capitalização,
bem como as de seguros e de previdência privada;

36 - legislar sobre proteção ao patrimônio histórico, cultural,


artístico, turístico e paisagístico;

37 - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de


suas formas;

38 - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou


permissão os serviços de transporte rodoviário interestadual e
internacional de passageiros;

39 - legislar sobre procedimentos em matéria processual; #####

40 - preservar as florestas, a fauna e a flora;

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41 - registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de


pesquisa e exploração de recursos hídricos e minerais em seus
territórios;

42 - legislar sobre propaganda comercial; #####

43 - sobre proteção e integração social das pessoas portadoras de


deficiência;

44 - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou


permissão: os serviços de radiodifusão sonora e de sons e imagens;

45 - legislar sobre direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral,


agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;

46 - legislar sobre política de crédito, câmbio, seguros e


transferência de valores;
47 - promover programas de construção de moradias e a melhoria
das condições habitacionais e de saneamento básico;

48 - legislar sobre organização judiciária, do Ministério Público e da


Defensoria Pública do Distrito Federal e dos Territórios, bem como
organização administrativa destes;
49 - fomentar a produção agropecuária e organizar o abastecimento
alimentar; #####

50 - legislar sobre produção e consumo;

51 - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico,


artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os
sítios arqueológicos;

52 - legislar sobre responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao


consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico
e paisagístico;

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53 - organizar, manter e executar a inspeção do trabalho;

54 - legislar sobre desapropriação;

55 - legislar sobre organização, garantias, direitos e deveres das


polícias civis.

56 - impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de


arte e de outros bens de valor histórico, artístico ou cultural;

57 - legislar sobre emigração e imigração, entrada, extradição e


expulsão de estrangeiros;

58 - legislar sobre juntas comerciais; #####

59 - legislar sobre sistema monetário e de medidas, títulos e garantias


dos metais;

60 - legislar sobre requisições civis e militares, em caso de iminente


perigo e em tempo de guerra;

61 - legislar sobre sistema estatístico, sistema cartográfico e de geologia


nacionais;

62 - organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público e a


Defensoria Pública do Distrito Federal e dos Territórios;

63 - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou


permissão a navegação aérea, aeroespacial e a infra-estrutura
aeroportuária;

64 - legislar sobre populações indígenas;

65 - legislar sobre sistemas de consórcios e sorteios;


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66 - decretar o estado de sítio, o estado de defesa e a intervenção


federal;

67 - legislar sobre comércio exterior e interestadual;

68 - legislar sobre diretrizes e bases da educação nacional;

69 - legislar sobre organização do sistema nacional de emprego e


condições para o exercício de profissões;

70 - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou


permissão os portos marítimos, fluviais e lacustres;

71 - permitir, nos casos previstos em lei complementar, que forças


estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam
temporariamente;

72 - legislar sobre previdência social, proteção e defesa da saúde;


#####

73 - legislar sobre sistemas de poupança, captação e garantia da


poupança popular;

74 - legislar sobre atividades nucleares de qualquer natureza;

75 - zelar pela guarda da Constituição, das leis e das instituições


democráticas e conservar o patrimônio público;

76 - legislar sobre diretrizes da política nacional de transportes;

77 - proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação e à ciência;

85

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78 - organizar e manter a polícia civil, a polícia militar e o corpo de


bombeiros militar do Distrito Federal, bem como prestar assistência
financeira ao Distrito Federal para a execução de serviços públicos, por
meio de fundo próprio;

79 - assegurar a defesa nacional;

80 - legislar sobre educação, cultura, ensino e desporto;

81 - legislar sobre defesa territorial, defesa aeroespacial, defesa


marítima, defesa civil e mobilização nacional;

82 - legislar sobre registros públicos; #####

83 - emitir moeda;

84 - legislar sobre regime dos portos, navegação lacustre, fluvial,


marítima, aérea e aeroespacial;

85 - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou


permissão os serviços e instalações de energia elétrica e o
aproveitamento energético dos cursos de água, em articulação com os
Estados onde se situam os potenciais hidroenergéticos;
86 - elaborar e executar planos nacionais e regionais de ordenação do
território e de desenvolvimento econômico e social;

87 – ( ................. ) poderá autorizar ( -------------- ) a legislar sobre


questões específicas das matérias de competência privativa da União.
(Preencher o primeiro espaço pontilhdado com a palavra “Emenda
Constitucional”, Lei Complementar”, Lei ordinária” ou “Lei delegada”; o
segundo espaço com “os Estados” ; ou com a palavra “os
Municípios” , ou com a palavra “ os Estados e Municípios” ).

88 - Cabe (............) explorar diretamente, ou mediante concessão, os


serviços locais de gás canalizado, na forma da lei, vedada a edição de

86

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medida provisória para a sua regulamentação. (preencher o espaço com


a palavra “ à União” ; ou com a palavra “aos Estados”; ou com a
palavra “ ao Distrito Federal” ; ou com a palavra “ aos Municípios”).

89 - A competência da União para legislar sobre normas gerais não


exclui a competência (........................) dos Estados. (preencher o
espaço com a palavra “plena” ; ou com a palavra “suplementar” ).

90 - No âmbito da legislação (...............................) a competência da


União limitar-se-á a estabelecer normas gerais. (preencher o espaço
com a palavra “exclusiva” ; ou com a palavra “privativa” ; ou com a
palavra “concorrente” ou com a palavra “comum”)

91 - A superveniência de lei federal sobre normas gerais (..................)


da lei estadual, no que lhe for contrário. (preencher o espaço com a
palavra “revoga” ; ou com a palavra “suspende a eficácia”; ou com a
palavra “anula”).

92 - Ao (....................) são atribuídas as competências legislativas


reservadas aos Estados e Municípios. (preencher o espaço pontilhado
com a palavra “À União” ou com a palavra “ “Ao Estado”; ou com a
palavra “ Ao Distrito Federal” ; ou com a palavra “ Ao Município) .

93 - (.................) poderão, mediante (.............) instituir regiões


metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por
agrupamentos de Municípios limítrofes, para integrar a organização, o
planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum.
(preencher o espaço com a palavra “Os Estados” ; ou com a palavra “
Os Municípios”; palavra lei complementar), Lei ordinária.

94 - Inexistindo lei (..................) sobre normas gerais, os Estados


exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas
peculiaridades. (preencher o espaço com a palavra “federal” ; ou com a
palavra “estadual”; ou com a palavra “municipal”).

87

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95 - São reservadas (...............) as competências que não lhes sejam


vedadas por esta Constituição. (preencher o espaço com a palavra “à
União” ; ou com a palavra “ aos Estados ”; ou com a palavra “ ao
Distrito Federal ; ou com a palavra “ aos Municípios”).

96 - Lei (.......................) fixará normas para a cooperação entre a União


e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, nas matérias de
competência comum, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do
bem-estar em âmbito nacional. (preencher o espaço em branco com a
palavra “complementar “ ou com a palavra “ordinária”).

GABARITO : REPARTIÇÃO CONSTITUCIONAL DE COMPETÊNCIAS

1- material comum 40 - material comum


2- legislativa privativa da União 41 - material comum
3- legislativa privativa da União 42 - legislativa privativa da
União
4- material da União
5- legislativa concorrente 43 - legislativa concorrente
6- legislativa concorrente 44 - material da União
7- material da União 45 - legislativa privativa da União
8- material comum 46 - legislativa privativa da União
9- legislativa concorrente 47 - material comum
10- material da União 48 - legislativa privativa da União
11- material da União 49 – material comum
12- material da União 50 – legislativa concorrente
13- legislativa da União 51 – material comum
52 – legislativa concorrente
14- legislativa privativa da União 53 - material da União
15- legislativa concorrente 54 – legislativa privativa da União
16- material da União 55 – legislativa concorrente
17- legislativa privativa da União 56 – material comum
18- material da União 57 – legislativa privativa da União
19- material comum
20- material da União 58 – legislativa concorrente
21- legislativa concorrente 59 - legislativa privativa da União

88

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22- legislativa privativa da União 60 – legislativa privativa da


União
23- material da União 61 – legislativa privativa da União
24- legislativa concorrente 62 - material da União
25- material da União 63 – material da União
26- material da União 64 – legislativa privativa da União
27- legislativa privativa da União
28- material da União 65 – legislativa privativa da União
29- material da União 66 – material da União
30- material da União 67 – legislativa privativa da União
31- legislativa privativa da União 68 – legislativa privativa da
União
32- legislativa privativa da União 69 – legislativa privativa da
União
33- material da União 70 – material da União
34- legislativa concorrente
35- material da União 71 – material da União
36- legislativa concorrente 72 – legislativa concorrente
37- material comum 73 – legislativa privativa da União
38- material da União
39- legislativa concorrente 74 – legislativa privativa da União

75 – material comum
76 – legislativa privativa da União
77 – material comum
78 – material da União
79 – material da União

89

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80 – legislativa concorrente
81 – legislativa privativa da União
82 – legislativa privativa da União
83 – material da União
84 – legislativa privativa da União
85 – material da União
86 – material da União
87 – Lei complementar; os Estados
88 – aos Estados
89 – suplementar
90 – concorrente
91 – suspende a eficácia
92 – ao Distrito Federal
93 – os Estados; Lei complementar
94 – federal;
95 – aos Estados
96 – complementar

90

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QUESTÕES – COMPETÊNCIAS DA UNIÃO

01 - (TTN/92– PE). Compete privativamente à União legislar sobre:

a) direito tributário, financeiro, penitenciário econômico e urbanístico


b) orçamento e juntas comerciais
c) custas dos serviços forenses
d) produção e consumo
e) direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo,
aeronáutico, espacial e do trabalho

02 - (TTN/94-PE). Compete privativamente à União legislar sobre:

a) os meios de acesso à cultura, à educação e à ciência


b) direito tributário, financeiro, econômico e urbanístico
c) política de crédito, câmbio, seguros e transferência de valores
d) juntas comerciais e custas de serviços forenses
e) educação, cultura, ensino e desporto

03 (TTN/94-PE). Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar


concorrentemente sobre

a) orçamento
b) desapropriação
c) águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão
d) sistema monetário e de medidas, títulos e garantias dos metais
e) jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia

04 (TFC/93). Compete à União

a) dispor sobre o regimento interno das Assembléias Legislativas


b) organizar as funções legislativas e fiscalizadoras das Câmaras Municipais
c) criar, organizar e suprir distritos, observada a legislação estadual

91

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d) promover o uso adequado e ordenado do solo urbano, conforme a lei


municipal
e) emitir moeda e conceder anistia

05 (TFC/97). Cuidar da saúde e da assistência pública e social é da


competência

a) da União apenas
b) da União, do Distrito Federal, dos Estados e dos Municípios, em comum
c) da União, dos Estados e do Distrito Federal apenas
d) da União e dos Municípios apenas
e) dos Estados e dos Municípios apenas

06 (AFC/92). A competência da união para legislar sobre direito tributário e


financeiro é

a) concorrente com a dos Estados e do Distrito Federal


b) comum com a dos Estados e Municípios
c) comum com a dos Estados, Distrito-Federal e Municípios
d) exclusiva
e) concorrente com a dos Estados, Distrito Federal e Municípios

07 (MPU/93). Compete privativamente à União legislar sobre

a) juntas comerciais e custas dos serviços forenses


b) educação, ensino, cultura e desporto
c) procedimentos em matéria processual
d) organização judiciária, do Ministério Público e da Defensoria Pública do
Distrito Federal e dos Territórios, bem como organização administrativa
destes
e) orçamento e produção e consumo

08 (MPU/93). Assinale a opção correta.

a) No âmbito da legislação concorrente, a competência da união limitar-se-á


a estabelecer normas gerais.

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b) A competência da União para legislar sobre normas gerais exclui a


competência suplementar dos Estados.
c) Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Municípios exercerão a
competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.
d) A superveniência de lei estadual sobre normas gerais suspende a eficácia
da lei municipal, no que lhe for contrário.
e) No âmbito da legislação comum, a competência da União limitar-se-á a
estabelecer normas gerais.

09 (PFN/92). É competência concorrente da União, dos Estados e do Distrito


Federal legislar sobre

a) direito tributário e financeiro e orçamento .


b) serviço postal e populações indígenas
c) organização judiciária, do Ministério Público e da Defensoria Pública do
Distrito Federal e dos Territórios, bem como a organização administrativa
destes.
d) normas gerais de licitação e contratação , em todas as modalidades, para
a administração pública, direta e indireta, inclusive as fundações e
empresas sob controle daqueles entes de direito público
e) proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas
formas e preservar as florestas, e fauna e a flora

10 (PFN/92). Assinale a assertiva correta.

a) A superveniência de lei federal sobre normas gerais revoga a lei


estadual, no que lhe for contrário.
b) A competência da União para legislar sobre normas gerais exclui a
competência suplementar dos Estados.
c) Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a
competência legislativa limitada às suas peculiaridades
d) A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia
da lei estadual, no que lhe for contrário.
e) No âmbito da legislação comum, a competência da União limitar-se-á a
estabelecer normas gerais

11 (MPU/93). Compete privativamente à União legislar sobre

a) produção e consumo

93

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b) procedimentos em matéria processual


c) desapropriação
d) florestas, fauna e flora
e) juntas comerciais

12 AGU/94). É competência privativa da União legislar sobre.

a) serviço postal, política de crédito e direito econômico


b) proteção ao patrimônio histórico, populações indígenas e seguridade
social.
c) registros públicos, propaganda comercial e sistema estatístico
d) responsabilidade por dano ao consumidor, nacionalidade e cidadania
e) produção e consumo, desapropriação e defesa civil

13 (AFTN/91). É competência privativa da União.

a) legislar sobre direito tributário, financeiro, produção e consumo.


b) legislar sobre floresta, caça, pesca, fauna, defesa do solo e dos recursos
naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição.
c) legislar sobre direito penal, eleitoral, agrário, marítimo e do trabalho.
d) legislar sobre previdência social, proteção e defesa da saúde.
e) assegurar acesso à cultura, a educação e a ciência.

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6º PONTO - PROCESSO LEGISLATIVO

Art. 59 - O processo legislativo compreende a elaboração de:

Estas são espécies normativas.

I - emendas à Constituição;
II - leis complementares;
III - leis ordinárias;
IV - leis delegadas;
V - medidas provisórias;
VI - decretos legislativos;
VII - resoluções.

A primeira noção que devemos ter é a de que uma vez promulgada a


emenda constitucional ela passa a ter a mesma hierarquia das demais normas
constitucionais. Não importa se são normas do corpo permanente ou do ADCT.
Portanto, dispõe de hieraquia superior as demais espécies normativas.

q EMENDAS À CONSTITUIÇÃO

Art. 60 - A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:


I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou
do Senado Federal;
II - do Presidente da República;
III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da
Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de
seus membros.
§ 1º - A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção
federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.
§ 2º - A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso
Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos,
três quintos dos votos dos respectivos membros.

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§ 3º - A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara


dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.
§ 4º - Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a
abolir:
I - a forma federativa de Estado;
II - o voto direto, secreto, universal e periódico;
III - a separação dos Poderes;
IV - os direitos e garantias individuais.
§ 5º - A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por
prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão
legislativa.
q Limitações formais ou procedimentais :

• a iniciativa é bastante restrita (incisos I a III).


• a discussão e votação nas duas Casas do Congresso Nacional, em
dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambas, 3/5 dos
votos dos respectivos membros (§2º).
• A promulgação da Emenda será realizada pela Mesa Diretora da
Câmara dos Deputados e do Senado Federal (§3º)
• em caso rejeição a matéria não poderá ser objeto de nova proposta na
mesma sessão legislativa (§5º).

sessão legislativa (prevista no art. 57, caput, da CF/88), período de


reunião anual do Congresso Nacional que vai de 15/fev a 30/jun e
de 1º/ago a 15/dez.

q Limitações temporais (§1º) :

• na vigência de intervenção federal (CF,art. 34), de estado de defesa


(CF,art. 136) e de estado de sítio (CF, art. 137) não poderá ocorrer
emenda (§1º),

Esses períodos são conhecidos como estados de legalidade


extraordinária. Nestes períodos ficam sobrestadas as emendas até que o país
retorne a normalidade constitucional.

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q Limitações materiais : (§4º, I a IV)

• as cláusulas pétreas como são conhecidas impedem que sequer seja


objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir :
• a forma federativa de Estado;
• o voto direto, secreto, universal e periódico,
• a separação dos Poderes,
• os direitos individuais

não pode haver emendas constitucionais supressivas sobre os quatro


assuntos aqui relacionados.

q REVISÃO CONSTITUCIONAL

Art. 3º, do ADCT - " A revisão constitucional será realizada após 5


anos, contados da promulgação da Constituição, pelo voto da maioria
absoluta dos membros do Congresso Nacional, em sessão unicameral".

Esta revisão constitucional foi realizada em 1993, submeteu-se a


limitação material de que trata o art. 60, § 4º, e produziu 6 (seis)
emendas constitucionais denominadas "Emendas Constitucionais de
Revisão nº 1... a nº 6.

(TCU/2000) Assinale a opção correta :

a) É pacífico entre nós, que não existem limitações implícitas ao poder


constituinte de reforma.
b) Uma proposta de emenda à Constituição que tenda a abolir uma cláusula
pétrea não pode sequer ser levada à deliberação do Congresso Nacional
c) As emendas à Constituição expressam meio típico de manifestação do poder
constituinte originário.
d) A Constituição de 1988 contemplou ao Presidente da República a titularidade
para promulgação das emendas Constitucionais.
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q LEIS COMPLEMENTARES
Art. 69 - As leis complementares serão aprovadas por maioria absoluta.

O que caracteriza as leis complementares é :

1) se encontram previstas expressamente na Constituição da República.


2) o quorum para sua aprovação é superior ao das outras leis (chamadas de
leis ordinárias)

q LEIS ORDINÁRIAS

Art. 47 - Salvo disposição constitucional em contrário, as deliberações de cada


Casa e de suas Comissões serão tomadas por maioria dos votos, presente a
maioria absoluta de seus membros.

Assim, só se instala a sessão deliberativa com a presença da maioria dos


integrantes da Casa legislativa. Esta é a maioria absoluta. Presente essa
maioria, delibera-s e. Aprova-se mediante voto favorável da maioria dos
presentes `a sessão. Trata-se da maioria simples.

q HÁ HIERARQUIA ENTRE A LEI COMPLEMENTAR E A LEI ORDINÁRIA ?

A resposta é : NÃO.
Hierarquia para o Direito, é a circunstância de uma norma encontrar sua
nascente, sua fonte geradora, seu fundamento de validade, numa norma que
lhe é superior. A lei é hierarquicamente inferior à Constituição porque encontra
na Constituição o seu fundamento de validade. Só existe lei porque a
Constituição a cria. Conceituada está hierarquia.
A lei ordinária encontra seu fundamento de validade na lei complementar
? NÃO.

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Tanto a lei ordinária quanto a lei complementar encontram seu


fundamento de validade no Texto Constitucional. Portanto, não há hierarquia
entre a lei complementar e lei ordinária.

E quais as diferenças entre lei ordinária e lei complementar ? São duas :


• Diferença material – somente poderá ser objeto de lei complementar a
matéria taxativamente prevista na Constituição Federal, enquanto todas as
demais matérias deverão ser objeto de lei ordinária.
• Diferença formal – diz respeito ao processo legislativo, na fase de votação.
O quorum para aprovação da lei ordinária é de maioria simples (art. 47). O
quorum para aprovação de lei complementar é de maioria absoluta (art. 69).

Exemplo : suponha que um Parlamento tenha 100 pessoas e 51 estão


presentes, há o que se chama quorum.
• Para aprovar uma lei ordinária são necessários : 26 votos (maioria simples
dos presentes).
• Para aprovar uma lei complementar serão 51 votos (maioria absoluta dos
membros).

q LEI DELEGADA

Art. 68 - As leis delegadas serão elaboradas pelo Presidente da República,


que deverá solicitar a delegação ao Congresso Nacional.
§ 1º - Não serão objeto de delegação os atos de competência exclusiva do
Congresso Nacional, os de competência privativa da Câmara dos Deputados
ou do Senado Federal, a matéria reservada à lei complementar, nem a
legislação sobre:
I - organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a
garantia de seus membros;
II - nacionalidade, cidadania, direitos individuais, políticos e eleitorais;
III - planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos.

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§ 2º - A delegação ao Presidente da República terá a forma de resolução do


Congresso Nacional, que especificará seu conteúdo e os termos de seu
exercício.
§ 3º - Se a resolução determinar a apreciação do projeto pelo Congresso
Nacional, este a fará em votação única, vedada qualquer emenda.

q MEDIDAS PROVISÓRIAS

DISPOSITIVOS CONSTITUCIONAIS POSTERIORES A EC Nº 32, de


11.09.2011

Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá


adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato
ao Congresso Nacional.

§ 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria:

I – relativa a:

a) nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos políticos e direito


eleitoral;
b) direito penal, processual penal e processual civil;
c) organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a
garantia de seus membros;
d) planos plurianuais, diretrizes orçamentárias, orçamento e créditos
adicionais e suplementares, ressalvado o previsto no art. 167, § 3º;
II – que vise a detenção ou seqüestro de bens, de poupança
popular ou qualquer outro ativo financeiro;
III – reservada a lei complementar;
IV – já disciplinada em projeto de lei aprovado pelo Congresso
Nacional e pendente de sanção ou veto do Presidente da
República.
§ 2º Medida provisória que implique instituição ou majoração de
impostos, exceto os previstos nos arts. 153, I, II, IV, V, e 154, II, só

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produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido


convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada.
§ 3º As medidas provisórias, ressalvado o disposto nos §§ 11 e 12
perderão eficácia, desde a edição, se não forem convertidas em lei
no prazo de sessenta dias, prorrogável, nos termos do § 7º, uma
vez por igual período, devendo o Congresso Nacional disciplinar,
por decreto legislativo, as relações jurídicas delas decorrentes.
§ 4º O prazo a que se refere o § 3º contar-se-á da publicação da
medida provisória, suspendendo-se durante os períodos de recesso do
Congresso Nacional.
§ 5º A deliberação de cada uma das Casas do Congresso Nacional
sobre o mérito das medidas provisórias dependerá de juízo prévio
sobre o atendimento de seus pressupostos constitucionais.
§ 6º Se a medida provisória não for apreciada em até quarenta e
cinco dias contados de sua publicação, entrará em regime de
urgência, subseqüentemente, em cada uma das Casas do Congresso
Nacional, ficando sobrestadas, até que se ultime a votação, todas as
demais deliberações legislativas da Casa em que estiver tramitando.
§ 7º Prorrogar-se-á uma única vez por igual período a vigência de
medida provisória que, no prazo de sessenta dias, contado de sua
publicação, não tiver a sua votação encerrada nas duas Casas do
Congresso Nacional.
§ 8º As medidas provisórias terão sua votação iniciada na Câmara
dos Deputados.
§ 9º Caberá à comissão mista de Deputados e Senadores examinar
as medidas provisórias e sobre elas emitir parecer, antes de serem
apreciadas, em sessão separada, pelo plenário de cada uma das
Casas do Congresso Nacional.
§ 10. É vedada a reedição, na mesma sessão legislativa, de
medida provisória que tenha sido rejeitada ou que tenha perdido
sua eficácia por decurso de prazo.
§ 11. Não editado o decreto legislativo a que se refere o § 3º até
sessenta dias após a rejeição ou perda de eficácia de medida

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provisória, as relações jurídicas constituídas e decorrentes de


atos praticados durante sua vigência conservar-se-ão por ela
regidas.
§ 12. Aprovado projeto de lei de conversão alterando o texto
original da medida provisória, esta manter-se-á integralmente em
vigor até que seja sancionado ou vetado o projeto."(NR)
"Art. 246. É vedada a adoção de medida provisória na
regulamentação de artigo da Constituição cuja redação tenha sido
alterada por meio de emenda promulgada entre 1º de janeiro de
1995 até a promulgação desta emenda, inclusive." (Nova redação do
art. 246, da Constituição pela EC nº 32).
q RESUMO PRÁTICO DE MP APÓS A EC Nº 32, de 11.09.2001

MEDIDA PROVISÓRIA PODE .

1. ter seu período de vigência prorrogado uma única vez se no prazo de 60


dias não tiver a sua votação encerrada nas duas Casas do Congresso
Nacional.

2. ser adotada por Estados e Municípios através de suas respectivas


Constituições e Leis orgânicas (STF).

MEDIDA PROVISÓRIA NÃO PODE ::

1. dispor sobre nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos


políticos e direito eleitoral;

2. dispor sobre direito penal, processual penal e processual civil;

3. dispor sobre organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a


carreira e a garantia de seus membros;

4. dispor sobre planos plurianuais, diretrizes orçamentárias, orçamento e


créditos adicionais e suplementares, ressalvado o previsto no art. 167, §
3º (abertura de crédito

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extraordinário) ;
5. dispor sobre matéria que vise a detenção ou seqüestro de
bens, de poupança popular ou qualquer outro ativo financeiro;
7. dispor sobre matéria reservada a lei complementar;
8 dispor sobre matéria já disciplinada em projeto de lei aprovado
pelo Congresso Nacional e pendente de sanção ou veto do
Presidente da República.
9. é vedada a reedição de medida provisória que tenha sido rejeitada ou
que tenha
perdido sua eficácia por decurso de prazo, na mesma sessão
legislativa .

10. regulamentar artigo da Constituição cuja redação tenha sido


alterada por meio de emenda promulgada entre 1º de janeiro de
1995 até a promulgação desta emenda, inclusive.

q MEDIDAS PROVISÓRIAS ANTERIORES A EC Nº 32


As medidas provisórias editadas em data anterior à da publicação
desta emenda continuam em vigor até que medida provisória ulterior
as revogue explicitamente ou até deliberação definitiva do Congresso
Nacional (art. 2º, da EC nº 32, de 11.09.2001) .

q FASES DO PROCESSO LEGISLATVO

O processo legislativo compreende as seguintes fases :


Iniciativa - discussão – votação – sanção ou veto - promulgação

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q INICIATIVA - é o ato que deflagra (dá início) ao processo de criação da lei.


Art. 61 - A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer
membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do
Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal
Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos
cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição.

q INICIATIVA POPULAR :
Art. 61, § 2º - A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à
Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por
cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com
não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles.

q DISCUSSÃO E VOTAÇÃO
Art. 64 - A discussão e votação dos projetos de lei de iniciativa do
Presidente da República, do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais
Superiores terão início na Câmara dos Deputados.
Art. 65 - O projeto de lei aprovado por uma Casa será revisto pela outra, em um
só turno de discussão e votação, e enviado à sanção ou promulgação, se a
Casa revisora o aprovar, ou arquivado, se o rejeitar.
Parágrafo único - Sendo o projeto emendado, voltará à Casa iniciadora.
Comentários .
Apresentado o projeto à Casa iniciadora, passa-se à discussão, que
acontece tanto nas comissões, a exemplo da comissão de constituição e
justiça (exame da constitucionalidade); bem como em outras, saúde, educação,
direitos humanos... (exame do conteúdo) . Após as discussões, se aprovado, irá
a plenário. Uma vez aprovado em plenário o projto segue para a Casa
revisora. Se a Casa revisora :
• aprovar, o projeto será enviado para sanção ou promulgação.
• rejeitar, o projeto será arquivado.
• emendar, deverá devolvê-lo à Casa iniciadora.

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q SANÇÃO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA


Art. 66 - A Casa na qual tenha sido concluída a votação enviará o projeto de lei
ao Presidente da República, que, aquiescendo, o sancionará.

q VETO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA


Art. 66, § 1º - Se o Presidente da República considerar o projeto, no todo ou em
parte, inconstitucional ou contrário ao interesse público, vetá-lo-á total ou
parcialmente, no prazo de quinze dias úteis, contados da data do recebimento,
e comunicará, dentro de quarenta e oito horas, ao Presidente do Senado
Federal os motivos do veto.
O Chefe do Poder Executivo participa do processo de elaboração da lei, seja
pela iniciativa, momento no início do processo, seja pela sanção, quando o
ordenamento jurídico é efetivamente inovado. Ou ainda pelo veto, quando se
tenta impedir a modificação do ordenamento jurídico.
A sanção é a adesão do Chefe do Executivo ao projeto de lei aporvado
pelo Poder Legislativo. pode ser expressa ou tácita. Será expressa quando o
Presidente manifestar-se, assinando o projeto no prazo de 15 dias. A lei nasce
com a sanção.

JURISPRUDÊNCIA DO STF
• A sanção do Presidente da República não sana vício de iniciativa em se
tratando de projeto de lei de iniciativa do Presidente da República (STF -
Pleno - Adin nº 1201-1/RO -medida liminar- Rel. Min. Moreira Alves, DJ
1.9.95).

q VETO TOTAL E VETO PARCIAL

Art. 66, § 2º - O veto parcial somente abrangerá texto integral de artigo,


de parágrafo, de inciso ou de alínea.
O veto poderá ser total ou parcial. Será total se recair sobre todo o
projeto, e parcial se atingir parte do projeto. Mas, mesmo veto parcial só poderá
abranger o texto integral de artigo, inciso, parágrafo ou alínea.

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q APRECIAÇÃO DO VETO

§ 4º - O veto será apreciado em sessão conjunta, dentro de trinta dias a


contar de seu recebimento, só podendo ser rejeitado pelo voto da
maioria absoluta dos Deputados e Senadores, em escrutínio secreto.
Vetar é discordar dos termos de um projeto de lei. O chefe do Executivo
examina dois aspectos : constitucionalidade e interesse público. Primeiro
examina se o projeto é compatível com a Constituição. Concluindo pela
conformidade, examinará o mérito, o interesse público. Importante : a
sanção e o veto recaem sobre projetos de lei.

q PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DE NOVO PROJETO


Art. 67 - A matéria constante de projeto de lei rejeitado somente poderá
constituir objeto de novo projeto, na mesma sessão legislativa, mediante
proposta da maioria absoluta dos membros de qualquer das Casas do
Congresso Nacional.

q PROMULGAÇÃO
Art. 66, 7º - Se a lei não for promulgada dentro de quarenta e oito horas
pelo Presidente da República, o Presidente do Senado a promulgará, e,
se este não o fizer em igual prazo, caberá ao Vice-Presidente do Senado
fazê-lo.
A promulgação é uma espécie de autenticação da lei, atesta de que a
ordem jurídica foi inovada, ou seja, declaração de que a lei existe, e em
conseqüência, deverá ser cumprida. Assim, a promulgação incide sobre um
ato perfeito e acabado, ou seja, sobre a própria lei.

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q CONCEITO DE SESSÃO LEGISLATIVA

Art. 57 - O Congresso Nacional reunir-se-á, anualmente, na Capital


Federal, de 15 de fevereiro a 30 de junho e de 1º de agosto a 15 de
dezembro.

JURISPRUDÊNCIA DO STF – sobre processo legislativo – Adin 276

• As regras básicas do processo legislativo federal são de observância


compulsória pelos Estados-membros em tudo aquilo que diga respeito
– como ocorre às que enumeram casos de iniciativa legislativa reservada –
ao princípio fundamental de independência e harmonia dos poderes,
como delineado na Constituição da República.

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QUESTÕES – PROCESSO LEGISLATIVO

01 - (Procurador do INSS/93). Assinale a opção correta

a) A matéria constante de proposta de emenda à Constituição rejeitada ou


havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma
sessão legislativa
b) O processo legislativo compreende a elaboração de leis complementares,
leis ordinárias, leis delegadas, medidas provisórias, decretos, decretos
legislativos, resoluções e atos das Mesas da Câmara dos Deputados e do
Senado Federal.
c) A Constituição poderá ser emendada mediante proposta de mais da
metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação,
manifestando-se, cada uma delas, pela maioria absoluta de seus
membros.
d) São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que
disponham sobre organização administrativa e judiciária, matéria tributária
e orçamentária, serviços públicos e pessoal da administração do Distrito
Federal.
e) A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação ao Congresso
Nacional de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do
eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não
menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles.

02 - (AGU/96). Assinale a assertiva correta.

a) A medida Provisória aprovada pela maioria absoluta dos membros de


cada uma das Casas do Congresso Nacional, pode dispor sobre matéria
sujeita a disciplina mediante lei complementar.
b) Entendimento dominante na doutrina considera ilegítima a reedição de
medida provisória não apreciada pelo Congresso Nacional no prazo
constitucionalmente fixado.
c) A superação das cláusulas pétreas, no sistema constitucional brasileiro,
pode-se dar pelo modelo da dupla revisão, procedendo-se à revogação ou
à alteração da disposição proibitiva e à introdução da disposição ou da
modificação pretendida.
d) A constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção
federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.

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e) A sanção do Presidente da República sana o vício de iniciativa, no caso


de projeto de lei de iniciativa privada do Executivo.

03 - (AGU/94). Assinale a assertiva correta.

a) A Constituição não permite a reedição de Medidas Provisórias.


b) As Medidas Provisórias podem dispor sobre todas as matérias da
competência legislativa da União, inclusive as referentes à instituição de
tributo, a definição de crime e à imposição de pena.
c) Para a disciplina das relações jurídicas surgidas no período em que teve
vigência Medida Provisória rejeitada, poderá o Congresso Nacional adotar
regulação idêntica àquela constante da medida rejeitada.
d) A Medida Provisória somente poderá dispor acerca de matérias
legislativas de iniciativa privativa do Presidente da República
e) As Medidas Provisórias não podem dispor sobre matéria tributária e
financeira.

04 - (AGU/96). Assinale a assertiva correta

a) Os Estados- membros podem adotar a medida provisória como espécie


legislativa.
b) A intervenção federal nos Estados, na hipótese de violação aos princípios
sensíveis ou para assegurar a execução do direito federal, depende de
representação do Procurador- Geral da República ao Supremo Tribunal
Federal.
c) A Constituição Federal não impede que o Estado- membro adote um
sistema parlamentar de Governo ou um modelo parlamentar bicameral.
d) Os Estados- membros não podem instituir direitos fundamentais, diversos
daqueles previstos na Constituição Federal.
e) Cabe ao Distrito Federal dispor na sua Lei Orgânica, sobre a organização
e funcionamento do Tribunal de Justiça e do Ministério Público local.

05 (AFC/97). É vedada a adoção de medida provisória

a) na regulamentação de artigo da Constituição Federal, cuja redação tenha


sido alterada por meio de emenda promulgada a partir de 1995.
b) sobre matéria legislativa integrante de Código

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c) sobre processo penal


d) sobre matéria tributária
e) na vigência de estado de sítio ou de defesa.

06 (AFTN/96). Assinale a opção correta.

a) Medida provisória não pode instituir crime ou fixar pena.


b) Decretos regulamentares podem estabelecer restrições ou limitações a
direitos individuais.
c) Medida Provisória pode dispor sobre matéria reservada à lei
complementar, desde que a sua conversão em lei se opere mediante
decisão da maioria absoluta dos membros de cada uma das casas do
Congresso Nacional.
d) Segundo a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, os direitos e
garantias individuais gravados com a cláusula pétrea são apenas aqueles
constantes do art. 5.º da Constituição.
e) Emenda Constitucional não pode alterar disposição transitória da
Constituição.

07 (AFTN – set/94). Assinale a opção correta.

a) Poderá ser objeto de delegação a legislação sobre: nacionalidade,


cidadania, direitos individuais, políticos e eleitorais.
b) A Medida Provisória pode dispor sobre qualquer matéria submetida à
reserva legal, inclusive instituir tributos, definir crimes e fixar penas.
c) vício de iniciativa, em se tratando de projeto de lei da iniciativa privada do
Executivo, poderá ser sanado com a sanção da proposição aprovada
pelas Casas do Congresso.
d) projeto da lei de organização do Ministério Público da União é da iniciativa
privada do Chefe do Poder Executivo Federal.
e) A iniciativa do projeto de lei orgânica do Ministério Público da União
compete, concorrentemente, ao Presidente da República e ao Procurador
Geral da República.

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7º PONTO - FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA


TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO

Art. 70 - A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e


patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta,
quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das
subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional,
mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada
Poder.
Parágrafo único - Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica,
pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre
dinheiro, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que,
em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.
Eis neste parágrafo o Princípio da prestação de contas.

Art. 71 - O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido


com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da


República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em
sessenta dias a contar de seu recebimento;

II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por


dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta,
incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder
Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio
ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;

Perceba os verbos :
Apreciar as contas mediante parecer prévio - Presidente da República.
Julgar as contas - dos demais administradores.

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III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de


pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas
as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as
nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das
concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as
melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato
concessório;

IV - realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do


Senado Federal, de Comissão técnica ou de inquérito, inspeções e
auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e
patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo,
Executivo e Judiciário, e demais entidades referidas no inciso II;

V - fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo


capital social a União participe, de forma direta ou indireta, nos termos do
tratado constitutivo;

VI - fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União


mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a
Estado, ao Distrito Federal ou a Município;

VII - prestar as informações solicitadas pelo Congresso Nacional,


por qualquer de suas Casas, ou por qualquer das respectivas
Comissões, sobre a fiscalização contábil, financeira, orçamentária,
operacional e patrimonial e sobre resultados de auditorias e inspeções
realizadas;

VIII - aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou


irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá,
entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao
erário;

IX - assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências


necessárias ao exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade;

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X - sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando


a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal;
XI - representar ao Poder competente sobre irregularidades ou abusos
apurados.

§ 1º - No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente


pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo
as medidas cabíveis.
§ 2º - Se o Congresso Nacional ou o Poder Executivo, no prazo de noventa
dias, não efetivar as medidas previstas no parágrafo anterior, o Tribunal
decidirá a respeito.
§ 3º - As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou
multa terão eficácia de título executivo.

§ 4º - O Tribunal encaminhará ao Congresso Nacional, trimestral e


anualmente, relatório de suas atividades.

Art. 73 - O Tribunal de Contas da União, integrado por nove Ministros, tem


sede no Distrito Federal, quadro próprio de pessoal e jurisdição em todo o
território nacional, exercendo, no que couber, as atribuições previstas no art.
96.
§ 1º - Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão nomeados
dentre brasileiros que satisfaçam os seguintes requisitos:
I - mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade;
II - idoneidade moral e reputação ilibada;
III - notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e
financeiros ou de administração pública;
IV - mais de dez anos de exercício de função ou de efetiva atividade
profissional que exija os conhecimentos mencionados no inciso
anterior.

§ 2º - Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão escolhidos:


I - um terço pelo Presidente da República, com aprovação do Senado
Federal, sendo dois alternadamente dentre auditores e membros do
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Ministério Público junto ao Tribunal, indicados em lista tríplice pelo


Tribunal, segundo os critérios de antiguidade e merecimento;
II - dois terços pelo Congresso Nacional.

§ 3º - Os Ministros do Tribunal de Contas da União terão as mesmas


garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimentos e vantagens dos
Ministros do Superior Tribunal de Justiça, aplicando-se-lhes, quanto à
aposentadoria e pensão, as normas constantes do art. 40.
§ 4º - O auditor, quando em substituição a Ministro, terá as mesmas
garantias e impedimentos do titular e, quando no exercício das demais
atribuições da judicatura, as de juiz de Tribunal Regional Federal.
Art. 74 - Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma
integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:
I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a
execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;
II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e
eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e
entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos
públicos por entidades de direito privado;
III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem
como dos direitos e haveres da União;
IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.
§ 1º - Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de
qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de
Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.
§ 2º - Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte
legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades
perante o Tribunal de Contas da União.
Art. 75 - As normas estabelecidas nesta seção aplicam-se, no que couber, à
organização, composição e fiscalização dos Tribunais de Contas dos
Estados e do Distrito Federal, bem como dos Tribunais e Conselhos de
Contas dos Municípios.

Parágrafo único - As Constituições estaduais disporão sobre os Tribunais


de Contas respectivos, que serão integrados por sete Conselheiros.
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Este assunto nos remete ao tema do Controle da Administração


Pública

q ESPÉCIES DE CONTROLE

Quanto ao órgão controlador : administrativo, legislativo, judicial.


Quanto à extensão do controle : interno, externo.
Quanto à natureza do controle : legalidade, mérito.
Quanto à oportunidade : prévio (a priori) concomitante, posterior.
Quanto à iniciativa : ex-ofício (de ofício), a pedido (provocado).

q CONTROLE EXTERNO

Quando estudamos a função legislativa (elaborar leis) vimos que a mesma


constitui-se em atividade típica do Poder Legislativo. É também função típica do
Poder Legislativo a função fiscalizadora dos demais poderes. Esta última é
denominada Controle Externo.

A CF/88 dispõe que "compete exclusivamente ao Congresso


Nacional" :

"sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder


regulamentar ou dos limites da delegação legislativa" (art. 49, V).

"julgar anualmente as contas apresentadas pelo Presidente da República"


(art. 49, IX).

"fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas Casas, ou


atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta" (art. 49,
X).
"apreciar os atos de concessão e renovação de concessão de emissoras
de rádio e televisão" (art. 49, XII).

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A Carta Política de 1988, nos artigos 70 e 71, reza que a fiscalização


contábil, financeira, orçamentária e patrimonial, observará aspectos de
legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia
de receitas, no âmbito da Administração Direta e Indireta da União. A
fiscalização será exercida pelo Congresso Nacional mediante controle
externo e pelo sistema de controle interno de cada Poder. No exercício do
controle externo o Congresso Nacional terá o auxílio do Tribunal de Contas
da União.
Registre-se que o exercício do controle externo se dará sobre a função
administrativa dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Insisto,
não se exerce o controle externo no que se refere as funções típicas dos
poderes Judiciário e Legislativo, assim como também não se exerce o controle
externo quanto ao mérito (conveniência e oportunidade) dos atos
administrativos.

q ATRIBUIÇÕES DO TCU

Ao tratarmos do tema Controle da Administração Pública, em


especial do Controle Externo, surge inevitavelmente a figura dos Tribunais
de Contas. Por isso, mesmo que de forma sintética, devemos nos debruçar
sobre as atribuições destes órgãos autônomos e independentes.

A competência do TCU, art. 71, circunscreve-se ao âmbito da


Administração Pública Federal. Os recursos Estaduais são fiscalizados pelos
TCEs - Tribunais de Contas dos Estados. Os recursos municipais pelos
Tribunais de Contas dos Municípios. Todavia, a Carta Magna, art. 31, § 4º,
veda a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais.
Portanto, onde não houver Tribunais de Contas dos Municípios a aplicação dos
recursos do Municípios serão fiscalizada pelos Tribunais de Contas dos
Estados.

As atribuições do TCU, encontram-se nos incisos I a XI do art. 71 §§ 1º a


4º, as quais destacamos a seguir :

Ao verificar ilegalidade de ato administrativo o TCU determinará as


providências cabíveis e assinará prazo para que o órgão ou entidade as adote.
Se a administração não atender o próprio TCU poderá sustar a execução do

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ato impugnado, comunicando esta decisão à Câmara dos Deputados e ao


Senado Federal.

A providência será diferente quando se tratar de contrato


administrativo. Neste caso a sustação será adotada pelo Congresso
Nacional, que solicitará de imediato ao Poder Executivo as medidas cabíveis.
No entanto, se no prazo de 90 dias o Congresso Nacional ou o Poder Executivo
não tomar as providências o Tribunal de Contas decidirá a respeito.
Compete ao TCU apreciar as contas anuais do Presidente da República
mediante parecer prévio. O julgamento será efetuado pelo Congresso
Nacional Art. 71, I, c/c art. 49, IX.

Excetuado o Presidente da República todos os demais administradores


públicos terão suas contas julgadas pelo TCU, inclusive qualquer pessoa
que causar a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao
erário.

q EFICÁCIA DAS DECISÕES DOS TRIBUNAIS DE CONTAS

"As decisões do tribunal de que resulte imputação de débito ou multa


terão eficácia de título executivo" (art. 71, §3º).

Face ao que se encontra na CF/88 : “Art. 5º, XXXV - a lei não excluirá
da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito”, as
decisões dos Tribunais de Contas não fazem coisa julgada, por isso podem
ser reapreciadas pelo Poder Judiciário.

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QUESTÕES - CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

01 - (Juiz de Direito RN/1999) Caso o Poder Executivo exorbite no exercício de


seu poder regulamentar, a sustação do ato normativo exorbitante compete :

a) ao Tribunal de Contas da União


b) ao Ministério da Justiça
c) ao Congresso Nacional
d) ao Senado Federal
e) à Câmara de Deputados

02 - (Analista de Finanças e Controle Externo/2000 TCU ESAF) Sobre o


controle externo, da forma como previsto na Constituição Federal, é correto
afirmar:

a) Cabe ao Congresso Nacional, no exercício do controle externo,


sustar contrato, em que se tenha verificado ilegalidade.
b) As hipóteses para as quais se prevê o controle externo excluem a
possibilidade do exercício do controle interno.
c) Uma vez repassados pela União recursos a um Estado-membro, por
força de convênio, a fiscalização da aplicação dos mesmos deixa de
ser do Tribunal de Contas da União para ser do Tribunal de Contas
do Estado beneficiado.
d) Incumbe ao Tribunal de Contas da União julgar as contas prestadas
anualmente pelo Presidente da República.
e) O Tribunal de Contas da União deve encaminhar, trimestral e
anualmente, relatório das suas atividades para o Ministério Público
Federal, para fins de promoção de ações destinadas a apurar
responsabilidades civil e penal.

03 - (Analista de Finanças e Controle Externo/1999 TCU ESAF) No exercício


das suas funções de controle externo da Administração Pública Federal,
compete constitucionalmente ao Tribunal de Contas da União
a) julgar as contas anuais do Presidente da República
b) realizar inspeções e auditorias contábeis nas unidades
administrativas dos órgãos da União, inclusive as da Câmara
dos Deputados e do Senado Federal
c) Examinar, em grau de recurso voluntário, as contas anuais dos
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Governadores dos Estados e do Distrito Federal


d) apreciar, para fim de registro prévio, que é condição essencial de
validade, a legalidade dos contratos administrativos
e) verificar a legalidade dos atos em geral de admissão de pessoal
do serviço público, exceto as nomeações no Poder Judiciário
04 - (Analista de Finanças e Controle Externo/1999 TCU ESAF) A fiscalização
contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, dos atos da
Administração Pública Federal, exercida pelo Tribunal de Contas da União
no desempenho da sua função de controle externo, não comporta exame,
propriamente, quanto aos aspectos, conjuntamente considerados, de

a) Legalidade e legitimidade
b) Economicidade e oportunidade
c) Legitimidade e conveniência
d) Conveniência e oportunidade
e) Legalidade e economicidade
05 - (Analista de Finanças e Controle Externo/1999 TCU ESAF) A competência
constitucional do Tribunal de Contas da União, para fiscalizar a aplicação de
recursos públicos,

a) alcança os repassados pela União, mediante convênio e ajuste,


para os Municípios
b) alcança os repassados pela União e os próprios dos Estados,
DF e Municípios, por eles mesmos arrecadados
c) não alcança os repassados pela União, mediante convênio e
ajuste, para os Estados
d) não alcança os repassados pela União, mediante convênio e
ajuste, para os Estados e Municípios
e) não alcança os repassados pela União, mediante convênio e
ajuste, para os Estados e Municípios nem os próprios seus

06 - (Analista de Finanças e Controle Externo/1999 TCU ESAF) O controle


externo da Administração Pública Federal, por disposição constitucional
expressa, é exercido pelo Congresso Nacional, com o auxílio do Tribunal de
Contas da União, decorrendo desse contexto normativo que

a) o TCU é um órgão subordinado e dependente do Congresso


Nacional
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Nacional
b) o Congresso Nacional é que detém o poder absoluto e exclusivo
de controle externo
c) o TCU detém e exerce algumas funções de controle que lhes
são próprias e privativas
d) as funções de controle do TCU são de caráter opinativo e
subsidiárias
e) o Congresso Nacional não exerce nenhuma competência efetiva
e própria de controle externo

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8º PONTO – PODER JUDICIÁRIO

q DISPOSIÇÕES GERAIS

q Órgãos do Poder Judiciário (CF, art. 92):


I - o Supremo Tribunal Federal;
II - o Superior Tribunal de Justiça;
III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais;
IV - os Tribunais e Juízes do Trabalho;
V - os Tribunais e Juízes Eleitorais;
VI - os Tribunais e Juízes Militares;
VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.

Parágrafo único - O Supremo Tribunal Federal e os Tribunais Superiores


têm sede na Capital Federal e jurisdição em todo o território nacional.
q Autonomia
• Ao Poder Judiciário é assegurada autonomia administrativa e
financeira (CF, art. 99),
• Os tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias dentro dos
limites estipulados conjuntamente com os demais Poderes na lei de
diretrizes orçamentárias (§1º).

q Garantias
Os juízes gozam das seguintes garantias (art. 95,caput):
I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois
anos de exercício, dependendo a perda do cargo, nesse período, de
deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais
casos, de sentença judicial transitada em julgado;
II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do
art. 93, VIII;
III - irredutibilidade de subsídio, ressalvado o disposto nos arts. 37, X e
XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I.

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q Vedações
Aos juízes é vedado (art. 95, parágrafo único):
I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo
uma de magistério;
II - receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em
processo;
III - dedicar-se à atividade político-partidária.

q Estatuto da Magistratura

Lei complementar, de iniciativa do STF, disporá sobre o Estatuto da


Magistratura, observados os seguintes princípios (art. 93, caput):

• Ingresso na carreira, cujo cargo inicial será o de juiz substituto, através


de concurso público de provas e títulos, com a participação da
Ordem dos Advogados do Brasil em todas as suas fases,
obedecendo-se, nas nomeações, à ordem de classificação (inciso I);

• O Juiz titular residirá na respectiva comarca (inciso VII);

• Subsídio dos Ministros dos Tribunais Superiores corresponderá a


noventa e cinco por cento do subsídio mensal fixado para os Ministros
do Supremo Tribunal Federal e os subsídios dos demais magistrados
serão fixados em lei e escalonados, em nível federal e estadual,
conforme as respectivas categorias da estrutura judiciária nacional, não
podendo a diferença entre uma e outra ser superior a dez por cento ou
inferior a cinco por cento, nem exceder a noventa e cinco por cento do
subsídio mensal dos Ministros dos Tribunais Superiores, obedecido, em
qualquer caso, o disposto nos arts. 37, XI, e 39, § 4º (inciso V);

• A aposentadoria dos magistrados e a pensão de seus dependentes


observarão o disposto no art. 40 (inciso VI);

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• O ato de remoção, disponibilidade e aposentadoria do magistrado,


por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto de dois terços
do respectivo tribunal, assegurada ampla defesa (inciso VIII);

• Todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e


fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a
lei, se o interesse público o exigir, limitar a presença, em determinados
atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes (inciso
IX) ;

• As decisões administrativas dos tribunais serão motivadas, sendo as


disciplinares tomadas pelo voto da maioria absoluta de seus membros
(inciso X);

• Nos tribunais com número superior a vinte e cinco julgadores


poderá ser constituído órgão especial, com o mínimo de onze e o
máximo de vinte e cinco membros, para o exercício das atribuições
administrativas e jurisdicionais da competência do tribunal pleno (inciso
XI).

q Composição dos Tribunais


• Acesso aos tribunais de segundo grau far-se-á por antiguidade e
merecimento, alternadamente, apurados na última entrância ou, onde
houver, no Tribunal de Alçada, quando se tratar de promoção para o
Tribunal de Justiça, de acordo com o inciso II e a classe de origem (art.93
inciso III);
• Um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais Federais, dos
Tribunais dos Estados, e do Distrito Federal e Territórios será
composto de membros, do Ministério Público, com mais de dez anos de
carreira, e de advogados de notório saber jurídico e de reputação ilibada,
com mais de dez anos de efetiva atividade profissional, indicados em
lista sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas
classes.Recebidas as indicações, o tribunal formará lista tríplice,
enviando-a ao Poder Executivo, que, nos vinte dias subseqüentes,
escolherá um de seus integrantes para nomeação (art.94 caput e
parágrafo único).

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q Competências Administrativas
Compete privativamente aos Tribunais (art. 96, I) :

• eleger seus órgãos diretivos e elaborar seus regimentos internos,


com observância das normas de processo e das garantias processuais
das partes, dispondo sobre a competência e o funcionamento dos
respectivos órgãos jurisdicionais e administrativos:

• organizar suas secretarias e serviços auxiliares e os dos juízos que


lhes forem vinculados, velando pelo exercício da atividade correicional
respectiva;

• prover, na forma prevista nesta Constituição, os cargos de juiz de


carreira da respectiva jurisdição;

• propor a criação de novas varas judiciárias;

• prover, por concurso público de provas, ou de provas e títulos,


obedecido o disposto no art. 169, parágrafo único, os cargos
necessários à administração da Justiça, exceto os de confiança assim
definidos em lei;

• conceder licença, férias e outros afastamentos a seus membros e aos


juízes e servidores que lhes forem imediatamente vinculados;

q Compete privativamente ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais


Superiores e aos Tribunais de Justiça propor ao Poder Legislativo
respectivo, observado o disposto no art. 169 (art. 96, II) :

• a alteração do número de membros dos tribunais inferiores;

• a criação e a extinção de cargos e a remuneração dos seus


serviços auxiliares e dos juízos que lhes forem vinculados, bem

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como a fixação do subsídio de seus membros e dos juízes, inclusive dos


tribunais inferiores, onde houver, ressalvado o disposto no art. 48, XV;

• a criação ou extinção dos tribunais inferiores;

• a alteração da organização e da divisão judiciárias;

q Compete privativamente aos Tribunais de Justiça julgar os juízes


estaduais e do Distrito Federal e Territórios, bem como os membros
do Ministério Público, nos crimes comuns e de responsabilidade,
ressalvada a competência da Justiça Eleitoral (art.96, III).

q Controle de Constitucionalidade
Cláusula de reserva de plenário
• Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos
membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar
a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público
(art.97).

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APÊNDICE : PODER JUDICIÁRIO - COMPETÊNCIAS

q COMPOSIÇÃO DOS E ESTRUTURA DOS TRIBUNAIS

1 - O (..........................) compõe-se de onze Ministros, escolhidos dentre


cidadãos com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de
idade, de notável saber jurídico e reputação ilibada, que serão nomeados
pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria
absoluta do Senado Federal;
(PREENCHER CORRETAMENTE O ESPAÇO COM APENAS UMA DAS
SEGUINTES PALAVRAS : STF, STJ, STM, TST, TRF, TRT, TRE, TJ)

2 - O (..........................) compõe-se de, no mínimo, trinta e três Ministros


nomeados pelo Presidente da República, dentre brasileiros com mais de
trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, de notável saber jurídico e
reputação ilibada, depois de aprovada a escolha pelo Senado Federal,
sendo:
I - um terço dentre juízes dos Tribunais Regionais Federais e um
terço dentre desembargadores dos Tribunais de Justiça, indicados
em lista tríplice elaborada pelo próprio Tribunal;
II - um terço, em partes iguais, dentre advogados e membros do
Ministério Público Federal, Estadual, do Distrito Federal e
Territórios, alternadamente, indicados na forma do art. 94.
(PREENCHER CORRETAMENTE O ESPAÇO COM APENAS UMA DAS
SEGUINTES PALAVRAS : STF, STJ, STM, TST, TRF, TRT, TRE, TJ)

3 - O (..........................) compor-se-á de dezessete Ministros, togados e


vitalícios, escolhidos dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de
sessenta e cinco anos, nomeados pelo Presidente da República, após
aprovação pelo Senado Federal, dos quais onze escolhidos dentre juízes dos
Tribunais Regionais do Trabalho, integrantes da carreira da magistratura
trabalhista, três dentre advogados e três dentre membros do Ministério Público
do Trabalho
(PREENCHER CORRETAMENTE O ESPAÇO COM APENAS UMA DAS
SEGUINTES PALAVRAS : STF, STJ, STM, TSE, TST)

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4 - Os (..........................) compõem-se de, no mínimo, sete juízes, recrutados,


quando possível, na respectiva região e nomeados pelo Presidente da
República dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco
anos, sendo:
I - um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva
atividade profissional e membros do Ministério Público Federal com mais
de dez anos de carreira;
II - os demais, mediante promoção de juízes federais com mais de cinco
anos de exercício, por antiguidade e merecimento, alternadamente.

(PREENCHER CORRETAMENTE O ESPAÇO COM APENAS UMA DAS


SEGUINTES PALAVRAS : TREs, TRFs, TRTs)

5 - Os (..........................) serão compostos de juízes nomeados pelo


Presidente da República, observada a proporcionalidade estabelecida no § 2º
do art. 111. Os magistrados serão:
I - juízes do trabalho, escolhidos por promoção, alternadamente, por
antiguidade e merecimento;
II - advogados e membros do Ministério Público do Trabalho, obedecido o
disposto no art. 94;

(PREENCHER CORRETAMENTE O ESPAÇO COM APENAS UMA DAS


SEGUINTES PALAVRAS : TRIBUNAIS REGIONAIS ELEITORAIS,
TRIBUNAIS DE JUSTIÇA, TRIBUNAIS REGIONAIS DO TRABALHO)

6 - São órgãos da (..........................) : I - os Tribunais Regionais Federais; II - os


Juízes Federais.
(PREENCHER CORRETAMENTE O ESPAÇO COM APENAS UMA DAS
SEGUINTES PALAVRAS : JUSTIÇA FEDERAL, JUSTIÇA DO TRABALHO)

7 - São órgãos da (..........................) :


I - o Tribunal Superior do Trabalho;
II - os Tribunais Regionais do Trabalho;
III - Juízes do Trabalho.

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(PREENCHER CORRETAMENTE O ESPAÇO COM APENAS UMA DAS


SEGUINTES PALAVRAS : JUSTIÇA ESTADUAL, JUSTIÇA FEDERAL,
JUSTIÇA DO TRABALHO)

8 - Na área de jurisdição do (..........................) cada Estado, bem como o


Distrito Federal, constituirá uma seção judiciária que terá por sede a
respectiva Capital, e varas localizadas segundo o estabelecido em lei.
(PREENCHER CORRETAMENTE O ESPAÇO COM APENAS UMA DAS
SEGUINTES PALAVRAS : TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL ou TRIBUNAL
DE JUSTIÇA)

9 - Haverá pelo menos um (..........................) em cada Estado e no Distrito


Federal, e a lei instituirá as Varas do Trabalho, podendo, nas comarcas onde
não forem instituídas, atribuir sua jurisdição aos juízes de direito.
(PREENCHER CORRETAMENTE O ESPAÇO COM APENAS UMA DAS
SEGUINTES PALAVRAS : STF, STJ, TST, TRT)

q COMPETÊNCIA PRECÍPUA

10 - Compete ao (..........................), precIpuamente, a guarda da


Constituição;
(PREENCHER CORRETAMENTE O ESPAÇO COM APENAS UMA DAS
SEGUINTES PALAVRAS : STF, STJ, TST, TRF, TRT, TJ)

q CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE

11 - Compete ao Supremo Tribunal Federal processar e julgar,


originariamente a AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE de LEI OU
ATO NORMATIVO (............) em face da CONSTITUIÇÃO FEDERAL;

RESPONDER COM :
a) FEDERAL.
b) FEDERAL OU ESTADUAL.

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c) FEDERAL, ESTADUAL OU MUNICIPAL.

12 - A AÇÃO (.......................) poderá ser proposta :


I - pelo Presidente da República;
II - pela Mesa do Senado Federal;
III - pela Mesa da Câmara dos Deputados;
IV - pela Mesa de Assembléia Legislativa;
V - pelo Governador de Estado;
VI - pelo Procurador-Geral da República;
VII - pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;
VIII - por partido político com representação no Congresso Nacional;
IX - por confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.

RESPONDER COM :
a) DIRETA de INCONSTITUCIONALIDADE - ADIN.
b) DECLARATÓRIA de CONSTITUCIONALIDADE -ADC

13 - Compete ao Supremo Tribunal Federal processar e julgar,


originariamente e a AÇÃO DECLARATÓRIA de CONSTITUCIONALIDADE de
LEI OU ATO NORMATIVO (..............) em face da CONSTITUIÇÃO FEDERAL;

RESPONDER COM :
a) FEDERAL.
b) FEDERAL OU ESTADUAL.
c) FEDERAL, ESTADUAL OU MUNICIPAL.

14 - A AÇÃO (....................) poderá ser proposta :


I - pelo Presidente da República;
II - pela Mesa do Senado Federal;
III - pela Mesa da Câmara dos Deputados;
IV - pelo Procurador-Geral da República.

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RESPONDER COM :
a) DIRETA de INCONSTITUCIONALIDADE - ADIN.
b) DECLARATÓRIA de CONSTITUCIONALIDADE - ADC

15 - Compete ao (.......................) processar e julgar, originariamente o pedido


de MEDIDA CAUTELAR das ações diretas de inconstitucionalidade em face da
CONSTITUIÇÃO FEDERAL;

RESPONDER COM :
a) STJ; b) STF; c) STM; d) TSE; e) TST.

16 - O (.........................) deverá ser previamente ouvido nas ações de


inconstitucionalidade e em todos os processos de competência do
Supremo Tribunal Federal.
RESPONDER COM :
a) Procurador-Geral da República;
b) Advogado-Geral da União

17 - Quando o Supremo Tribunal Federal apreciar a inconstitucionalidade,


em tese, de norma legal ou ato normativo, citará, previamente, o
(........................), que defenderá o ato ou texto impugnado.

RESPONDER COM :
a) Procurador-Geral da República;
b) Advogado-Geral da União

18 - Compete ao (..........................) julgar, mediante (..........................), as


causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida
contrariar dispositivo desta Constituição;
(PREENCHER CORRETAMENTE O ESPAÇO COM APENAS UM DOS
SEGUINTES GRUPOS DE PALAVRAS :

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STF e RECURSO ORDINÁRIO; STJ e RECURSO ORDINÁRIO; SFT e


RECURSO ESPECIAL, STJ e RECURSO ESPECIAL; STF e RECURSO
EXTRAORDINÁRIO; STJ e RECURSO EXTRAORDINÁRIO)

19 - Compete ao (..........................) julgar, mediante (..........................), as


causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida
declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal;
(PREENCHER CORRETAMENTE O ESPAÇO COM APENAS UM DOS
SEGUINTES GRUPOS DE PALAVRAS :
STF e RECURSO ORDINÁRIO; STJ e RECURSO ORDINÁRIO; SFT e
RECURSO ESPECIAL, STJ e RECURSO ESPECIAL; STF e RECURSO
EXTRAORDINÁRIO; STJ e RECURSO EXTRAORDINÁRIO)

20 - Compete ao (..........................) julgar, mediante (..........................), as


causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida
julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face desta
Constituição.
(PREENCHER CORRETAMENTE O ESPAÇO COM APENAS UM DOS
SEGUINTES GRUPOS DE PALAVRAS :
STF e RECURSO ORDINÁRIO; STJ e RECURSO ORDINÁRIO; SFT e
RECURSO ESPECIAL, STJ e RECURSO ESPECIAL; STF e RECURSO
EXTRAORDINÁRIO; STJ e RECURSO EXTRAORDINÁRIO)

q RECURSO ESPECIAL

21 - Compete ao (..........................) julgar, em (..........................), as causas


decididas, em única ou última instância, pelos Tribunais Regionais
Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios,
quando a decisão recorrida contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes
vigência;

(PREENCHER CORRETAMENTE O ESPAÇO COM APENAS UMA DAS


SEGUINTES PALAVRAS :

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STF e RECURSO ORDINÁRIO; STJ e RECURSO ORDINÁRIO; SFT e


RECURSO ESPECIAL, STJ e RECURSO ESPECIAL; STF e RECURSO
EXTRAORDINÁRIO; STJ e RECURSO EXTRAORDINÁRIO)

22 - Compete ao (..........................) julgar, em (..........................), as causas


decididas, em única ou última instância, pelos Tribunais Regionais Federais
ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a
decisão recorrida julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face
de lei federal;
(PREENCHER CORRETAMENTE O ESPAÇO COM APENAS UMA DAS
SEGUINTES PALAVRAS :
STF e RECURSO ORDINÁRIO; STJ e RECURSO ORDINÁRIO; SFT e
RECURSO ESPECIAL, STJ e RECURSO ESPECIAL; STF e RECURSO
EXTRAORDINÁRIO; STJ e RECURSO EXTRAORDINÁRIO)

23 - Compete ao (..........................) julgar, em (..........................), as causas


decididas, em única ou última instância, pelos Tribunais Regionais Federais
ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a
decisão recorrida der a lei federal interpretação divergente da que lhe haja
atribuído outro tribunal.
(PREENCHER CORRETAMENTE O ESPAÇO COM APENAS UMA DAS
SEGUINTES PALAVRAS :
STF e RECURSO ORDINÁRIO; STJ e RECURSO ORDINÁRIO; SFT e
RECURSO ESPECIAL, STJ e RECURSO ESPECIAL; STF e RECURSO
EXTRAORDINÁRIO; STJ e RECURSO EXTRAORDINÁRIO)

24 - Compete ao (..........................) julgar, em grau de recurso, as causas


decididas pelos juízes federais e pelos juízes estaduais no exercício da
competência federal da área de sua jurisdição.
(PREENCHER CORRETAMENTE O ESPAÇO COM APENAS UMA DAS
SEGUINTES PALAVRAS : STF, STJ, TST, TRF, TRT)

25 - Aos (..........................) compete processar e julgar as causas em que a


União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas
na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de
falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à
Justiça do Trabalho;
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(PREENCHER CORRETAMENTE O ESPAÇO COM APENAS UMA DAS


SEGUINTES PALAVRAS : JUÍZES FEDERAIS, JUÍZES ESTADUAIS, JUÍZES
MUNICIPAIS)

26 - Serão processadas e julgadas na (..........................), no foro do domicílio


dos segurados ou beneficiários, as causas em que forem parte instituição
de previdência social e segurado, sempre que a comarca não seja sede de
vara do juízo federal, e, se verificada essa condição, a lei poderá permitir
que outras causas sejam também processadas e julgadas pela justiça
estadual.
(PREENCHER CORRETAMENTE O ESPAÇO COM APENAS UMA DAS
SEGUINTES PALAVRAS : JUSTIÇA ESTADUAL, JUSTIÇA FEDERAL,
JUSTIÇA DO TRABALHO)
27 - Compete à (..........................) conciliar e julgar os dissídios individuais
e coletivos entre trabalhadores e empregadores, abrangidos os entes de
direito público externo e da administração pública direta e indireta dos
Municípios, do Distrito Federal, dos Estados e da União, e, na forma da lei,
outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho, bem como os litígios
que tenham origem no cumprimento de suas próprias sentenças,
inclusive coletivas.
(PREENCHER CORRETAMENTE O ESPAÇO COM APENAS UMA DAS
SEGUINTES PALAVRAS : JUSTIÇA DO TRABALHO, JUSTIÇA ESTADUAL)

28 - A competência dos tribunais será definida na (..........................), sendo a


lei de organização judiciária de iniciativa do Tribunal de Justiça.
(PREENCHER CORRETAMENTE O ESPAÇO COM APENAS UMA DAS
SEGUINTES PALAVRAS : LEI ORGÂNICA DO DISTRITO FEDERAL;
CONSTITUIÇÃO DO ESTADO; LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO)

29 - Cabe ao (..........................) a instituição de representação de


inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais ou municipais
em face da (..........................), vedada a atribuição da legitimação para agir a
um único órgão.

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(PREENCHER CORRETAMENTE O PRIMEIRO ESPAÇO COM APENAS


UMA DAS SEGUINTES PALAVRAS : DISTRITO FEDERAL; ESTADO,
MUNICÍPIO)
(O SEGUNDO ESPAÇO DEVERÁ SER RESPONDIDO COM APENAS UMA
DAS SEGUINTES PALAVRAS : LEI ORGÂNICA DO DISTRITO FEDERAL;
CONSTITUIÇÃO DO ESTADO, LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO)

q JULGAMENTO DAS INFRAÇÕES PENAIS E CRIMES DE


RESPONSABILIDADE

30 - Compete ao (..........................) processar e julgar, originariamente nas


infrações penais comuns, o Presidente da República, o Vice-Presidente, os
membros do Congresso Nacional, seus próprios Ministros e o Procurador-
Geral da República;

(PREENCHER CORRETAMENTE O ESPAÇO COM APENAS UMA DAS


SEGUINTES PALAVRAS : STF, STJ, TST, TRF, TRT, TJ)

31 - Compete ao (..........................) processar e julgar, originariamente nas


infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os Ministros
de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica,
ressalvado o disposto no art. 52, I, os membros dos Tribunais Superiores, os
do Tribunal de Contas da União e os chefes de missão diplomática de
caráter permanente;
(PREENCHER CORRETAMENTE O ESPAÇO COM APENAS UMA DAS
SEGUINTES PALAVRAS : STF, STJ, TST, TRF, TRT, TJ)

32 - Compete ao (..........................) processar e julgar, originariamente nos


crimes comuns, os Governadores dos Estados e do Distrito Federal, e,
nestes e nos de responsabilidade, os desembargadores dos Tribunais de
Justiça dos Estados e do Distrito Federal, os membros dos Tribunais de
Contas dos Estados e do Distrito Federal, os dos Tribunais Regionais
Federais, dos Tribunais Regionais Eleitorais e do Trabalho, os membros

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dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios e os do Ministério


Público da União que oficiem perante tribunais;
(PREENCHER CORRETAMENTE O ESPAÇO COM APENAS UMA DAS
SEGUINTES PALAVRAS : STF, STJ, TST, TRF, TRT, TJ)

33 - Compete ao (..........................) processar e julgar, originariamente, os


juízes federais da área de sua jurisdição, incluídos os da Justiça Militar e da
Justiça do Trabalho, nos crimes comuns e de responsabilidade, e os
membros do Ministério Público da União, ressalvada a competência da
Justiça Eleitoral;
(PREENCHER CORRETAMENTE O ESPAÇO COM APENAS UMA DAS
SEGUINTES PALAVRAS : STF, STJ, TST, TRF, TRT)

34 - Aos (..........................) compete processar e julgar os crimes contra a


organização do trabalho e, nos casos determinados por lei, contra o
sistema financeiro e a ordem econômico-financeira;
(PREENCHER CORRETAMENTE O ESPAÇO COM APENAS UMA DAS
SEGUINTES PALAVRAS : JUÍZES FEDERAIS, JUÍZES ESTADUAIS, JUÍZES
MUNICIPAIS)

35 - Aos (..........................) compete processar e julgar os crimes cometidos a


bordo de navios ou aeronaves, ressalvada a competência da Justiça Militar;
(PREENCHER CORRETAMENTE O ESPAÇO COM APENAS UMA DAS
SEGUINTES PALAVRAS : JUÍZES FEDERAIS, JUÍZES ESTADUAIS, JUÍZES
MUNICIPAIS)

q JULGAMENTO DOS REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS

36 - Compete ao (..........................) processar e julgar, originariamente, o


habeas corpus, sendo paciente qualquer das pessoas referidas nas alíneas
anteriores, quais sejam : Presidente da República, o Vice-Presidente, os
membros do Congresso Nacional, seus próprios Ministros e o Procurador-Geral
da República os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do
Exército e da Aeronáutica, Tribunais Superiores, os do Tribunal de Contas da
União e os chefes de missão diplomática de caráter permanente; o mandado

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de segurança e o habeas data contra atos do Presidente da República, das


Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, do Tribunal de Contas
da União, do Procurador-Geral da República e do próprio Supremo Tribunal
Federal;
(PREENCHER CORRETAMENTE O ESPAÇO COM APENAS UMA DAS
SEGUINTES PALAVRAS : STF, STJ, TST, TRF, TRT, TJ)

37 - Compete ao (..........................) processar e julgar, originariamente, o


habeas corpus, quando o coator for Tribunal Superior ou quando o coator
ou o paciente for autoridade ou funcionário cujos atos estejam sujeitos
diretamente à jurisdição do Supremo Tribunal Federal, ou se trate de crime
sujeito à mesma jurisdição em uma única instância;
(PREENCHER CORRETAMENTE O ESPAÇO COM APENAS UMA DAS
SEGUINTES PALAVRAS : STF, STJ, TST, TRF, TRT,TJ)

38 - Compete ao (..........................) processar e julgar, originariamente, o


mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for
atribuição do Presidente da República, do Congresso Nacional, da Câmara
dos Deputados, do Senado Federal, das Mesas de uma dessas Casas
Legislativas, do Tribunal de Contas da União, de um dos Tribunais
Superiores, ou do próprio Supremo Tribunal Federal;
(PREENCHER CORRETAMENTE O ESPAÇO COM APENAS UMA DAS
SEGUINTES PALAVRAS : STF, STJ, TST, TRF, TRT, TJ)

39 - Compete ao (..........................) julgar, em recurso ordinário, o habeas


corpus, o mandado de segurança, o habeas data e o mandado de injunção
decididos em única instância pelos Tribunais Superiores, se denegatória a
decisão;
(PREENCHER CORRETAMENTE O ESPAÇO COM APENAS UMA DAS
SEGUINTES PALAVRAS : STF, STJ, TST, TRF, TRT,TJ)

40 - Compete ao (..........................) processar e julgar, originariamente, os


mandados de segurança e os habeas data contra ato de Ministro de
Estado, dos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica ou do
próprio Tribunal;
(PREENCHER CORRETAMENTE O ESPAÇO COM APENAS UMA DAS
SEGUINTES PALAVRAS : STF, STJ, TST, TRF, TRT, TJ)
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41 - Compete ao (..........................) processar e julgar, originariamente, os


habeas corpus, quando o coator ou paciente for qualquer das pessoas
mencionadas na alínea "a", quais sejam : Governadores dos Estados e do
Distrito Federal, os desembargadores dos Tribunais de Justiça dos Estados e
do Distrito Federal, os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do
Distrito Federal, os dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais
Regionais Eleitorais e do Trabalho, os membros dos Conselhos ou Tribunais de
Contas dos Municípios e os do Ministério Público da União que oficiem perante
tribunais, ou quando o coator for tribunal sujeito à sua jurisdição, Ministro
de Estado ou Comandante da Marinha, do Exército ou da Aeronáutica,
ressalvada a competência da Justiça Eleitoral;

(PREENCHER CORRETAMENTE O ESPAÇO COM APENAS UMA DAS


SEGUINTES PALAVRAS : STF, STJ, TST, TRF, TRT,TJ)

42 - Compete ao (..........................) processar e julgar, originariamente, o


mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for
atribuição de órgão, entidade ou autoridade federal, da administração
direta ou indireta, excetuados os casos de competência do Supremo Tribunal
Federal e dos órgãos da Justiça Militar, da Justiça Eleitoral, da Justiça do
Trabalho e da Justiça Federal;
(PREENCHER CORRETAMENTE O ESPAÇO COM APENAS UMA DAS
SEGUINTES PALAVRAS : STF, STJ, TST, TRF, TRT, TJ)

43 - Compete ao (..........................) julgar, em recurso ordinário, os habeas


corpus decididos em única ou última instância pelos Tribunais Regionais
Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios,
quando a decisão for denegatória;
(PREENCHER CORRETAMENTE O ESPAÇO COM APENAS UMA DAS
SEGUINTES PALAVRAS : STF, STJ, TST, TRF, TRT, TJ)

44 - Compete ao (..........................) julgar, em recurso ordinário, os mandados


de segurança decididos em única instância pelos Tribunais Regionais
Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios,
quando denegatória a decisão;

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(PREENCHER CORRETAMENTE O ESPAÇO COM APENAS UMA DAS


SEGUINTES PALAVRAS : STF, STJ, TST, TRF, TRT, TJ)

45 - Compete ao (..........................) processar e julgar, originariamente, os


mandados de segurança e os habeas data contra ato do próprio Tribunal ou
de juiz federal;

(PREENCHER CORRETAMENTE O ESPAÇO COM APENAS UMA DAS


SEGUINTES PALAVRAS : STF, STJ, TST,TRF, TRT)

46 - Compete ao (..........................) processar e julgar, originariamente, os


habeas corpus, quando a autoridade coatora for juiz federal;
(PREENCHER CORRETAMENTE O ESPAÇO COM APENAS UMA DAS
SEGUINTES PALAVRAS : STF, STJ, TST, TRF, TRT)

47 - Aos (..........................) compete processar e julgar os habeas corpus, em


matéria criminal de sua competência ou quando o constrangimento provier
de autoridade cujos atos não estejam diretamente sujeitos a outra
jurisdição;
(PREENCHER CORRETAMENTE O ESPAÇO COM APENAS UMA DAS
SEGUINTES PALAVRAS : JUÍZES FEDERAIS, JUÍZES ESTADUAIS, JUÍZES
MUNICIPAIS)

48 - Aos (..........................) compete processar e julgar os mandados de


segurança e os habeas data contra ato de autoridade federal, excetuados
os casos de competência dos tribunais federais;
(PREENCHER CORRETAMENTE O ESPAÇO COM APENAS UMA DAS
SEGUINTES PALAVRAS : JUÍZES FEDERAIS, JUÍZES ESTADUAIS, JUÍZES
MUNICIPAIS)

q ASSUNTOS RELATIVOS A ESTADO ESTRANGEIRO

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49 - Compete ao (..........................) processar e julgar, originariamente, o


litígio entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e a União, o
Estado, o Distrito Federal ou o Território;
(PREENCHER CORRETAMENTE O ESPAÇO COM APENAS UMA DAS
SEGUINTES PALAVRAS : STF, STJ, TST, TRF, TRT, TJ)

50 - Compete ao (..........................) processar e julgar, originariamente, a


extradição solicitada por Estado estrangeiro;
(PREENCHER CORRETAMENTE O ESPAÇO COM APENAS UMA DAS
SEGUINTES PALAVRAS : STF, STJ, TST, TRF, TRT, TJ)

51 - Compete ao (..........................) processar e julgar, originariamente, a


homologação das sentenças estrangeiras e a concessão do exequatur às
cartas rogatórias, que podem ser conferidas pelo regimento interno a seu
Presidente;
(PREENCHER CORRETAMENTE O ESPAÇO COM APENAS UMA DAS
SEGUINTES PALAVRAS : STF, STJ, TST, TRF, TRT,TJ)

52 - Compete ao (..........................) julgar em recurso ordinário as causas


em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo internacional, de um
lado, e, do outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País;
(PREENCHER CORRETAMENTE O ESPAÇO COM APENAS UMA DAS
SEGUINTES PALAVRAS : STF, STJ, TST, TRF, TRT, TJ)

53 - Aos (..........................) compete processar e julgar as causas entre Estado


estrangeiro ou organismo internacional e Município ou pessoa domiciliada
ou residente no País;
(PREENCHER CORRETAMENTE O ESPAÇO COM APENAS UMA DAS
SEGUINTES PALAVRAS : JUÍZES FEDERAIS, JUÍZES ESTADUAIS, JUÍZES
MUNICIPAIS)

54 - Aos (..........................) compete processar e julgar as causas fundadas


em tratado ou contrato da União com Estado estrangeiro ou organismo
internacional;

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(PREENCHER CORRETAMENTE O ESPAÇO COM APENAS UMA DAS


SEGUINTES PALAVRAS : JUÍZES FEDERAIS, JUÍZES ESTADUAIS, JUÍZES
MUNICIPAIS)

55 - Aos (..........................) compete processar e julgar os crimes previstos em


tratado ou convenção internacional, quando, iniciada a execução no País,
o resultado tenha ou devesse ter ocorrido no estrangeiro, ou
reciprocamente;
(PREENCHER CORRETAMENTE O ESPAÇO COM APENAS UMA DAS
SEGUINTES PALAVRAS : JUÍZES FEDERAIS, JUÍZES ESTADUAIS, JUÍZES
MUNICIPAIS)

56 - Aos (..........................) compete processar e julgar os crimes de ingresso


ou permanência irregular de estrangeiro, a execução de carta rogatória,
após o exequatur, e de sentença estrangeira, após a homologação, as
causas referentes à nacionalidade, inclusive a respectiva opção, e à
naturalização;
(PREENCHER CORRETAMENTE O ESPAÇO COM APENAS UMA DAS
SEGUINTES PALAVRAS : JUÍZES FEDERAIS, JUÍZES ESTADUAIS, JUÍZES
MUNICIPAIS)

q CONFLITOS ENVOLVENDO PESSOAS POLÍTICAS INTERNAS

57 - Compete ao (..........................) processar e julgar, originariamente as


causas e os conflitos entre a União e os Estados, a União e o Distrito
Federal, ou entre uns e outros, inclusive as respectivas entidades da
administração indireta;
(PREENCHER CORRETAMENTE O ESPAÇO COM APENAS UMA DAS
SEGUINTES PALAVRAS : STF, STJ, TST, TRF, TRT,TJ)

58 - Compete ao (..........................) processar e julgar, originariamente os


conflitos de atribuições entre autoridades administrativas e judiciárias da

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União, ou entre autoridades judiciárias de um Estado e administrativas de


outro ou do Distrito Federal, ou entre as deste e da União;
(PREENCHER CORRETAMENTE O ESPAÇO COM APENAS UMA DAS
SEGUINTES PALAVRAS : STF, STJ, TST, TRF, TRT, TJ)

q JULGAMENTO DO CRIME POLÍTICO

59 - Aos (..........................) compete processar e julgar os crimes políticos e


as infrações penais praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse
da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas,
excluídas as contravenções e ressalvada a competência da Justiça Militar e
da Justiça Eleitoral;
(PREENCHER CORRETAMENTE O ESPAÇO COM APENAS UMA DAS
SEGUINTES PALAVRAS : JUÍZES FEDERAIS, JUÍZES ESTADUAIS, JUÍZES
MUNICIPAIS)

60 - Compete ao (..........................) julgar, em recurso ordinário, o crime


político;
(PREENCHER CORRETAMENTE O ESPAÇO COM APENAS UMA DAS
SEGUINTES PALAVRAS : STF, STJ, TST, TRF, TRT, TJ)

q CONFLITOS, IMPEDIMENTOS, INTERESSES DOS MAGISTRADOS

61 - Compete ao (..........................) processar e julgar, originariamente, a ação


em que todos os membros da magistratura sejam direta ou indiretamente
interessados, e aquela em que mais da metade dos membros do tribunal
de origem estejam impedidos ou sejam direta ou indiretamente
interessados;
(PREENCHER CORRETAMENTE O ESPAÇO COM APENAS UMA DAS
SEGUINTES PALAVRAS : STF, STJ, TST, TRF, TRT,TJ)

62 - Compete ao (..........................) processar e julgar, originariamente, os


conflitos de competência entre o Superior Tribunal de Justiça e quaisquer
tribunais, entre Tribunais Superiores, ou entre estes e qualquer outro
tribunal;

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(PREENCHER CORRETAMENTE O ESPAÇO COM APENAS UMA DAS


SEGUINTES PALAVRAS : STF, STJ, TST, TRF, TRT, TJ)

63 - Compete ao (..........................) processar e julgar, originariamente, os


conflitos de competência entre quaisquer tribunais, ressalvado o
disposto no art. 102, I, o, bem como entre tribunal e juízes a ele não
vinculados e entre juízes vinculados a tribunais diversos;
(PREENCHER CORRETAMENTE O ESPAÇO COM APENAS UMA DAS
SEGUINTES PALAVRAS : STF, STJ, TST, TRF, TRT, TJ)

64 - Compete ao (..........................) processar e julgar, originariamente, os


conflitos de competência entre juízes federais vinculados ao Tribunal;
(PREENCHER CORRETAMENTE O ESPAÇO COM APENAS UMA DAS
SEGUINTES PALAVRAS : STF, STJ, TST, TRF, TRT)

q TEMAS VARIADOS

65 - Compete ao (..........................) processar e julgar, originariamente, a


execução de sentença nas causas de sua competência originária, facultada
a delegação de atribuições para a prática de atos processuais;
(PREENCHER CORRETAMENTE O ESPAÇO COM APENAS UMA DAS
SEGUINTES PALAVRAS : STF, STJ, TST, TRF, TRT,TJ)

66 - A lei disciplinará a remoção ou a permuta de juízes dos (..........................)


e determinará sua jurisdição e sede.
(PREENCHER CORRETAMENTE O ESPAÇO COM APENAS UMA DAS
SEGUINTES PALAVRAS : TRFs, TRTs, TJs)

67 - Aos (..........................) compete processar e julgar a disputa sobre


direitos indígenas.
(PREENCHER CORRETAMENTE O ESPAÇO COM APENAS UMA DAS
SEGUINTES PALAVRAS : JUÍZES FEDERAIS, JUÍZES ESTADUAIS, JUÍZES
MUNICIPAIS)

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68 - As causas em que (..........................) serão aforadas na seção judiciária


onde tiver domicílio a outra parte.
(PREENCHER CORRETAMENTE O ESPAÇO COM APENAS UMA DAS
SEGUINTES PALAVRAS : A UNIÃO FOR AUTORA ou O ESTADO FOR
AUTOR ou O MUNICÍPIO FOR AUTOR)

69 - As causas intentadas contra (..........................) poderão ser aforadas na


seção judiciária em que for domiciliado o autor, naquela onde houver
ocorrido o ato ou fato que deu origem à demanda ou onde esteja situada a
coisa, ou ainda, no Distrito Federal.
(PREENCHER CORRETAMENTE O ESPAÇO COM APENAS UMA DAS
SEGUINTES PALAVRAS : A UNIAO O ESTADO, O MUNICÍPIO)

70 - Já sabemos que as causas em que forem parte instituição de


previdência social e segurado, sempre que a comarca não seja sede de
vara do juízo federal, serão processadas e julgadas pela justiça estadual.
Nesta hipótese, o recurso cabível será sempre para o (..........................) na
área de jurisdição do juiz de primeiro grau.
(PREENCHER CORRETAMENTE O ESPAÇO COM APENAS UMA DAS
SEGUINTES PALAVRAS : TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL ou TRIBUNAL
DE JUSTIÇA)

71 - Frustrada a negociação coletiva, as partes poderão eleger árbitros.


Recusando-se qualquer das partes à negociação ou à arbitragem, é facultado
aos respectivos sindicatos ajuizar dissídio coletivo, podendo a
(..........................) estabelecer normas e condições, respeitadas as
disposições convencionais e legais mínimas de proteção ao trabalho.
(PREENCHER CORRETAMENTE O ESPAÇO COM APENAS UMA DAS
SEGUINTES PALAVRAS : JUSTIÇA FEDERAL, JUSTIÇA DO TRABALHO,
JUSTIÇA ESTADUAL)
72 - Compete ainda à (..........................) executar, de ofício, as
contribuições sociais previstas no art. 195, I, a, e II, e seus acréscimos legais,
decorrentes das sentenças que proferir.

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(PREENCHER CORRETAMENTE O ESPAÇO COM APENAS UMA DAS


SEGUINTES PALAVRAS : JUSTIÇA FEDERAL , JUSTIÇA DO TRABALHO,
JUSTIÇA ESTADUAL)

73 - Nas Varas do Trabalho, a jurisdição será exercida por (..........................).


(PREENCHER CORRETAMENTE O ESPAÇO COM APENAS UMA DAS
SEGUINTES PALAVRAS : UM JUIZ SINGULAR; UM JUIZ DO TRABALHO
QUE PRESIDIRÁ A VARA E DOIS JUIZES CLASSISTAS,
REPRESENTANTES DO EMPREGADOS E DOS EMPREGADORES)

74 - (..........................) organizará sua Justiça, observados os princípios


estabelecidos nesta Constituição.
(PREENCHER CORRETAMENTE O ESPAÇO COM APENAS UMA DAS
SEGUINTES PALAVRAS : O DISTRITO FEDERAL; O ESTADO, O
MUNICÍPIO)

75 - A competência dos tribunais será definida na (..........................), sendo a


lei de organização judiciária de iniciativa do Tribunal de Justiça.
(PREENCHER CORRETAMENTE O ESPAÇO COM APENAS UMA DAS
SEGUINTES PALAVRAS : LEI ORGÂNICA DO DISTRITO FEDERAL;
CONSTITUIÇÃO DO ESTADO; LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO)

76 - Cabe ao (..........................) a instituição de representação de


inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais ou municipais
em face da (..........................), vedada a atribuição da legitimação para agir a
um único órgão.
(PREENCHER O PRIMEIRO ESPAÇO COM APENAS UMA DAS SEGUINTES
PALAVRAS : DISTRITO FEDERAL; ESTADO; MUNICÍPIO)
(O SEGUNDO ESPAÇO DEVERÁ SER RESPONDIDO COM APENAS UMA
ENTRE AS SEGUINTES : LEI ORGÂNICA DO DISTRITO FEDERAL;
CONSTITUIÇÃO ESTADUAL, LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO)

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77 - A (..........................) poderá criar, mediante proposta do Tribunal de


Justiça, a Justiça Militar estadual, constituída, em primeiro grau, pelos
Conselhos de Justiça e, em segundo, pelo próprio Tribunal de Justiça, ou
por Tribunal de Justiça Militar nos Estados em que o efetivo da polícia
militar seja superior a vinte mil integrantes.
(PREENCHER CORRETAMENTE O ESPAÇO COM APENAS UMA DAS
SEGUINTES PALAVRAS : LEI FEDERAL; LEI DO DISTRITO FEDERAL; LEI
ESTADUAL; LEI MUNICIPAL)

78 - Para dirimir (..........................), o Tribunal de Justiça designará juízes de


entrância especial, com competência exclusiva para questões agrárias.
Sempre que necessário à eficiente prestação jurisdicional, o juiz far-se-á
presente no local do litígio.
(PREENCHER CORRETAMENTE O ESPAÇO COM APENAS UMA DAS
SEGUINTES PALAVRAS : CONFLITOS COMERCIAIS, CONFLITOS
FAMILIARES, CONFLITOS ELEITORAIS, CONFLITOS FUNDIÁRIOS)

79 - Funcionará junto ao (..........................) o Conselho da Justiça Federal,


cabendo-lhe, na forma da lei, exercer a supervisão administrativa e
orçamentária da Justiça Federal de primeiro e segundo graus.
(PREENCHER CORRETAMENTE O ESPAÇO COM APENAS UMA DAS
SEGUINTES PALAVRAS : STF, STJ, TST, TRF, TRT, TJ)

q ASSUNTOS SEM MUITO NEXO

80 - Compete ao (..........................) processar e julgar, originariamente, a


revisão criminal e a ação rescisória de seus julgados;
(PREENCHER CORRETAMENTE O ESPAÇO COM APENAS UMA DAS
SEGUINTES PALAVRAS : STF, STJ, TST, TRF, TRT, TJ)

81 - Compete ao (..........................) processar e julgar, originariamente, as


revisões criminais e as ações rescisórias de seus julgados;
(PREENCHER CORRETAMENTE O ESPAÇO COM APENAS UMA DAS
SEGUINTES PALAVRAS : STF, STJ, TST, TRF, TRT, TJ)

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82 - Compete aos (..........................) processar e julgar, originariamente, as


revisões criminais e as ações rescisórias de julgados seus ou dos juízes
federais da região;
(PREENCHER CORRETAMENTE O ESPAÇO COM APENAS UMA DAS
SEGUINTES PALAVRAS : TRFs, TRTs)

83 - Compete ao (..........................) processar e julgar, originariamente, a


reclamação para a preservação de sua competência e garantia da
autoridade de suas decisões;
(PREENCHER CORRETAMENTE O ESPAÇO COM APENAS UMA DAS
SEGUINTES PALAVRAS : STF, STJ, TST, TRF, TRT, TJ)

84 - Compete ao (..........................) processar e julgar, originariamente, a


reclamação para a preservação de sua competência e garantia da
autoridade de suas decisões;
(PREENCHER CORRETAMENTE O ESPAÇO COM APENAS UMA DAS
SEGUINTES PALAVRAS : STF, STJ, TST, TRF, TRT, TJ)

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GABARITO - COMPETÊNCIAS DO PODER JUDICIÁRIO

1 - STF 48 - JUÍZES FEDERAIS


2 - STJ 49 - STF
3 - TST 50 - STF
4 - TRFs 51 - STF
5 - TRTs 52 - STJ
6 - JUSTIÇA FEDERAL 53 - JUÍZES FEDERAIS
7 - JUSTIÇA DO 54 - JUÍZES FEDERAIS
TRABALHO
8 - TRF 55 - JUÍZES FEDERAIS
9 - TRT 56 - JUÍZES FEDERAIS
10 - STF 57 - STF
11- FEDERAL OU 58 - STJ
ESTADUAL
12- ADIN 59 - JUÍZES FEDERAIS
13- FEDERAL

14 - ADC
15 - STF
16 - PGR
17 - AGU

18 - STF - RE
19 - STF - RE 60 - STF
20 - STF - RE 61 - STF
21 - STJ - R.ESP 62 - STF
22 - STJ - R.ESP 63 - STJ
23 - STJ - R.ESP 64 - TRF
24 - TRT 65 - STF

25 - JUÍZES FEDERAIS 66 - TRFs


26 - JUSTIÇA ESTADUAL 67 - JUÍZES FEDERAIS
27 - JUSTIÇA DO 68 - A UNIÃO FOR AUTORA
TRABALHO
28 - CONSTITUIÇÃO DO 69 - A UNIÃO
ESTADO
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29 - ESTADO 70 - TRF
30 - STF 71 - JUSTIÇA DO TRABALHO
31 - STF 72 - JUSTIÇA DO TRABALHO
32 - STJ 73 - UM JUIZ SINGULAR

33 - TRF 74 - O ESTADO
34 - JUÍZES FEDERAIS 75 - CONSTITUIÇÃO DO ESTADO
35 - JUÍZES FEDERAIS 76 - ESTADO/ CONSTITUIÇÃO ESTADUAL
36 - STF 77 - LEI ESTADUAL

37 - STF 78 - CONFLITOS FUNDIÁRIOS


38 - STF 79 - STJ
39 - STF 80 - STF
40 - STJ 81 - STJ
41 - STJ 82 - TRFs
42 - STJ 83 - STF
43 - STJ 84 - STJ
44 - STJ
45 - TRF
46 - TRF
47 - JUÍZES FEDERAIS

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QUESTÕES – PODER JUDICIÁRIO – DISPOSIÇÕES GERAIS

01. (AGU/96). Assinale a assertiva correta.

a) O Provimento dos cargos dos servidores auxiliares do Poder Judiciário é


atribuição do Chefe do Poder Executivo.
b) O ato de remoção, disponibilidade e aposentadoria de magistrado, por
interesse público, fundar-se-á em decisão da maioria absoluta do
respectivo Tribunal.
c) O magistrado aposentar-se-á compulsoriamente aos setenta anos ou por
invalidez com proventos proporcionais.
d) A autonomia financeira do Poder Judiciário assegura-lhe a faculdade de
elaborar a proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei
de diretrizes orçamentárias.
e) A criação de Tribunal de Justiça Militar somente poderá ser efetivada nos
Estados em que o efetivo da polícia militar seja superior a quinze mil
integrantes .

02. (Procurador do INSS/93). As causas em que forem parte instituição de


previdências social e segurado serão processadas e julgadas

a) em grau de recurso ordinário, pelo tribunal de Segunda instância do


sistema judiciário do juiz que tiver prolatado a sentença
b) na justiça estadual, no foro do domicílio dos segurados ou beneficiários,
sempre que a comarca não seja sede de vara do juiz federal vedado à lei
estender a competência da justiça estadual a outras hipóteses
c) em grau de recurso ordinário, pelo tribunal de segunda instância
designado na lei estadual de organização judiciária
d) perante a justiça federal no foro do domicílio dos segurados ou
beneficiários, facultado à lei estadual de organização judiciária declarar
competente o juízo estadual sempre que a comarca não seja sede de vara
do juízo federal
e) na justiça estadual, no foro do domicílio dos segurados ou beneficiários,
sempre que a comarca não seja sede de vara do juízo federal, e, se
verificada essa condição, a lei poderá permitir que outras causas sejam
também processadas e julgada pela justiça estadual.

03. (Procurador do INSS/93). Assinale a opção correta.

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a) O julgamento do recurso ordinário em processo por crime político é da


competência do Supremo Tribunal Federal.
b) Conselho Secional da Ordem dos Advogados do Brasil tem legitimidade
para propor ação direta de inconstitucionalidade perante o Supremo
Tribunal Federal.
c) A argüição de descumprimento de preceito fundamental decorrente da
Constituição será apreciada pelo Supremo Tribunal de Justiça, na forma
da lei
d) Declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar
efetiva norma constitucional , será dada ciência ao Poder competente
para a adoção das providências necessárias e, em se tratando de órgão
administrativo, para fazê-lo em sessenta dias.
e) Os conflitos de atribuições entre autoridades administrativas e judiciárias
da União, ou entre autoridades judiciárias de um Estado e administração
de outro ou do Distrito Federal, ou entre as deste e da União, serão
processados e julgados originariamente pelo Supremo Tribunal Federal.

04. (Procurador do INSS/93). Assinale a opção correta.

a) As causas e os conflitos entre a União e aos Estados, a União e Distrito


Federal, ou entre uns e outros, inclusive as respectivas entidades da
administração indireta, serão processadas e julgadas originariamente pelo
Superior Tribunal de Justiça.
b) Os mandados de segurança decididos em única instância pelos Tribunais
Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e
Territórios, quando denegatória a decisão, serão julgados em recurso
ordinário pelo Supremo Tribunal Federal.
c) Os Tribunais de Justiça designarão juizes de entrância especial, com
competência exclusiva para questões agrárias, para dirimir conflitos
fundiários.

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d) As causas entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e


Município ou pessoa domiciliada ou residente no País serão processadas
e julgadas pelo Tribunal Regional Federal da jurisdição.
e) Os crimes contra a organização do trabalho serão processados e julgados
perante a Justiça do Trabalho.

05. (AGU/94). Compete aos Juizes Federais de primeira instância processar e


julgar

a) o Litígio entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e a União, o


Estado, o Distrito Federal ou o Território
b) as causas fundadas em tratado ou contrato da União, dos Estados ou
Distrito Federal com Estado estrangeiro ou organismo internacional
c) a homologação das sentenças estrangeiras e a concessão do exequatur
às cartas rogatórias
d) as causas entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e
Município ou pessoa domiciliada ou residente no País
e) a extradição solicitada por Estado estrangeiro

06. (AGU/96). Assinale a assertiva correta.

a) Todos os processos e julgamentos pelo Supremo Tribunal Federal de


Ministros de Estado, por crimes comuns, dependem de autorização do
Congresso Nacional.
b) O Supremo Tribunal Federal é competente para processar e julgar a ação
direta de inconstitucionalidade de lei estadual, seja em face da
Constituição Federal, seja em face da própria Constituição estadual.
c) Nos termos da Constituição, compete ao Supremo Tribunal Federal
processar e julgar a ação civil por improbidade administrativa movida
contra o Presidente da República.
d) Compete ao Supremo Tribunal Federal processar e julgar os
Governadores do Estado nos crimes comuns.
e) É da competência do Supremo Tribunal Federal julgar o litígio entre
Estado estrangeiro ou organismo internacional e a União, Estado ou
Distrito Federal.

07. (AGU/96). Assinale a assertiva correta.

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a) Compete a Justiça do Trabalho processar e julgar as causas que


envolvam a administração pública federal, estadual e municipal e seus
servidores estatutários.
b) Compete a Justiça Federal processar e julgar as causas entre Estado
estrangeiro ou organismo internacional e Municipal ou pessoa domiciliada
no país.
c) As causas em que forem partes instituição de previdência social e
segurado serão processadas e julgadas exclusivamente na Justiça
Federal.
d) Os crimes cometidos pelos policiais militares contra civis são sempre da
competência da Justiça comum.
e) É válida declaração de inconstitucioanalidade de lei proferida
incidentalmente pelos órgãos fracionários, pelos órgãos especiais ou pelo
Pleno dos Tribunais

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9º PONTO - MINISTÉRIO PÚBLICO

q DEFINIÇÃO

Art. 127 - O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função


jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do
regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

O Ministério Público não pertence a nenhum dos Poderes (Executivo,


Legislativo, Judiciário). A Constituição o localiza no capítulo das FUNÇÕES
ESSENCIAIS À JUSTIÇA e o define como instituição essencial à função
jurisdicional do Estado.

q PRINCÍPIOS DO MINISTÉRIO PÚBLICO

§ 1º - São princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a


indivisibilidade e a independência funcional.

q AUTONOMIA FUNCIONAL E ADMINISTRATIVA

§ 2º - Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e


administrativa, podendo, observado o disposto no art. 169, propor ao Poder
Legislativo a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares,
provendo-os por concurso público de provas ou de provas e títulos, a política
remuneratória e os planos de carreira; a lei disporá sobre sua organização
e funcionamento.

Art. 128, § 5º - Leis complementares da União e dos Estados, cuja


iniciativa é facultada aos respectivos Procuradores-Gerais, estabelecerão a
organização, as atribuições e o estatuto de cada Ministério Público,
observadas, relativamente a seus membros:

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q AUTONOMIA FINANCEIRA

§ 3º - O Ministério Público elaborará sua proposta orçamentária dentro


dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias.

q AFINAL DE CONTAS QUANTOS MINISTÉRIOS PÚBLICOS EXISTEM ?


Art. 128 - O Ministério Público abrange:
I - o Ministério Público da União, que compreende:

a) o Ministério Público Federal;


b) o Ministério Público do Trabalho;
c) o Ministério Público Militar;
d) o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios;

II - os Ministérios Públicos dos Estados.

q QUEM É O CHEFE DO MINISTÉRIO PÚBLICO ? COMO ELE CHEGA AO


PODER ?

§ 1º - O Ministério Público da União tem por chefe o Procurador-Geral


da República, nomeado pelo Presidente da República dentre integrantes
da carreira, maiores de trinta e cinco anos, após a aprovação de seu
nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para
mandato de dois anos, permitida a recondução.

Percebam, o dispositivo acima não limita o número de vezes que o


Procurador-Geral da República poderá ser reconduzido ao cargo. O
Procurador-Geral será :

• Indicado pelo Presidente da República;


• Aprovado pelo Senado;
• Nomeado pelo Presidente da República

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q QUEM E COMO SE DESTITUI O CHEFE DO MINISTÉRIO PÚBLICO ?

Art. 128, § 2º - A destituição do Procurador-Geral da República, por


iniciativa do Presidente da República, deverá ser precedida de
autorização da maioria absoluta do Senado Federal.

q COMO SE ORGANIZAM OS MINISTÉRIOS PÚBLICOS DOS ESTADOS

Art. 128, § 5º - Leis complementares da União e dos Estados, cuja


iniciativa é facultada aos respectivos Procuradores-Gerais, estabelecerão a
organização, as atribuições e o estatuto de cada Ministério Público,
observadas, relativamente a seus membros:
Art. 128, § 3º - Os Ministérios Públicos dos Estados e o do Distrito
Federal e Territórios formarão lista tríplice dentre integrantes da carreira,
na forma da lei respectiva, para escolha de seu Procurador-Geral, que
será nomeado pelo Chefe do Poder Executivo, para mandato de dois anos,
permitida uma recondução.
Art. 128, § 4º - Os Procuradores-Gerais nos Estados e no Distrito Federal e
Territórios poderão ser destituídos por deliberação da maioria absoluta
do Poder Legislativo, na forma da lei complementar respectiva.

q GARANTIAS DOS MEMBROS DO MINISTÉRIO PÚBLCO (Art. 128, §5º, I)

a) VITALICIEDADE, após dois anos de exercício, não podendo perder


o cargo senão por sentença judicial transitada em julgado;
b) INAMOVIBILIDADE, salvo por motivo de interesse público,
mediante decisão do órgão colegiado competente do Ministério
Público, por voto de dois terços de seus membros, assegurada ampla
defesa;

c) IRREDUTIBILIDADE DE SUBSÍDIO, fixado na forma do art. 39, §


4º, e ressalvado o disposto nos arts. 37, X e XI, 150, II, 153, III, 153, §
2º, I;

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q VEDAÇÕES AOS MEMBROS DO MINISTÉRIO PÚBLICO (Art. 128, §5º, II)

a) receber, a qualquer título e sob qualquer pretexto, honorários,


percentagens ou custas processuais;
b) exercer a advocacia;
c) participar de sociedade comercial, na forma da lei;
d) exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra função
pública, salvo uma de magistério;
e) exercer atividade político-partidária, salvo exceções previstas
na lei.

q ATRIBUIÇÕES DO MINISTÉRIO PÚBLICO

Art. 129 - São funções institucionais do Ministério Público:

I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei;


II - zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de
relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição,
promovendo as medidas necessárias a sua garantia;

III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do


patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses
difusos e coletivos;

IV - promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para


fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos nesta
Constituição;

V - defender judicialmente os direitos e interesses das populações


indígenas;

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VI - expedir notificações nos procedimentos administrativos de sua


competência, requisitando informações e documentos para instruí-los, na
forma da lei complementar respectiva;

VII - exercer o controle externo da atividade policial, na forma da lei


complementar mencionada no artigo anterior;

VIII - requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito


policial, indicados os fundamentos jurídicos de suas manifestações
processuais;

IX - exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que


compatíveis com sua finalidade, sendo-lhe vedada a representação
judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas.

§ 1º - A legitimação do Ministério Público para as ações civis previstas


neste artigo não impede a de terceiros, nas mesmas hipóteses, segundo
o disposto nesta Constituição e na lei.

§ 2º - As funções de Ministério Público só podem ser exercidas por


integrantes da carreira, que deverão residir na comarca da respectiva
lotação.

§ 3º - O ingresso na carreira far-se-á mediante concurso público de


provas e títulos, assegurada participação da Ordem dos Advogados do
Brasil em sua realização, e observada, nas nomeações, a ordem de
classificação.
§ 4º - Aplica-se ao Ministério Público, no que couber, o disposto
no art. 93, II e VI.

q MINISTÉRIO PÚBLICO JUNTO AOS TRIBUNAIS DE CONTAS

Art. 130 - Aos membros do Ministério Público junto aos Tribunais de Contas

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aplicam-se as disposições desta seção pertinentes a direitos, vedações e forma


de investidura.

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10º PONTO - ADVOCACIA GERAL DA UNIÃO

q DEFINIÇÃO

Art. 131 - A Advocacia-Geral da União é a instituição que, diretamente ou


através de órgão vinculado, representa a União, judicial e
extrajudicialmente, cabendo-lhe, nos termos da lei complementar que
dispuser sobre sua organização e funcionamento, as atividades de
consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo.

Art. 131, § 2º - O ingresso nas classes iniciais das carreiras da instituição de


que trata este artigo far-se-á mediante concurso público de provas e títulos.
Percebam bem a diferença de atribuições entre a AGU e o Ministério Público
através das atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Poder
Executivo. Estas atribuições são desempenhadas pela AGU. E, ao contrário,
são vedadas ao Ministério Público.

q QUEM É O CHEFE DA AGU ?

§ 1º - A Advocacia-Geral da União tem por chefe o Advogado-Geral da


União, de livre nomeação pelo Presidente da República dentre
cidadãos maiores de trinta e cinco anos, de notável saber jurídico e
reputação ilibada.
Perceba um detalhe determinante. A forma de escolha do AGU é
bastante diferente do PGR.

q FORO PRIVILEGIADO DE JULGAMENTO DO ADVOGADO-GERAL DA


UNIÃO

Nos crimes de responsabilidade : será julgado pelo Senado Federal (art.


52, II)

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Nas infrações penais comuns : será julgado pelo Supremo Tribunal


Federal.

q ALGUMAS ATRIBUIÇÕES CONSTITUCIONAIS DO ADVOGADO GERAL


DA UNIÃO

O Advogado-Geral da União não dispõe de competência para propor


ação direta de inconstitucionalidade. Sua atribuição é defender o lei
que estiver sendo atacada, vejamos :.

Art. 103, § 3º - Quando o Supremo Tribunal Federal apreciar a


inconstitucionalidade, em tese, de norma legal ou ato normativo, citará,
previamente, o Advogado-Geral da União, que defenderá o ato ou texto
impugnado.

q AGU versus PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL ?

§ 3º - Na execução da dívida ativa de natureza tributária, a representação


da União cabe à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, observado o
disposto em lei.

q PROCURADORIAS GERAIS NOS ESTADOS E NO DISTRITO FEDERAL

Art. 132 - Os Procuradores dos Estados e do Distrito Federal, organizados


em carreira, na qual o ingresso dependerá de concurso público de provas e
títulos, com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as
suas fases, exercerão a representação judicial e a consultoria jurídica das
respectivas unidades federadas.

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Parágrafo único - Aos procuradores referidos neste artigo é


assegurada estabilidade após três anos de efetivo exercício, mediante
avaliação de desempenho perante os órgãos próprios, após relatório
circunstanciado das corregedorias.

QUESTÕES - MINISTÉRIO PÚBLICO E ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO

1 - (Delegado Policia Federal/1997 CESPE-UnB) Quanto às funções essenciais


à justiça julgue os seguintes itens com "E" (se estiverem errados) ou com "C"
(se forem corretos.

(1) A natureza da função desempenhada pelo Ministério Público é judiciária.


(2) O Procurador-Geral da República é o chefe de todo o Ministério Público.
(3) A Constituição estatui de modo taxativo as atribuições do Ministério
Público, sendo-lhe
vedadas quaisquer outras que ali não estiverem expressamente
indicadas.
(4) Considere a seguinte situação: Glória é juíza federal em uma vara situada
em cidade do interior de estado-membro, onde não há Procurador da
República. Antônio é representante legal do adolescente Hugo, que foi
atropelado por um veículo público federal, e, nessa qualidade, ajuíza ação
em nome do menor, pleiteando indenização pelos danos derivados do
acidentes. A fim de não provocar atraso na tramitação do processo, Glória
designa Carolina, advogada da cidade, como representante ad hoc do
Ministério Público, para agir no feito como curadora de incapazes. Na
situação descrita, a atuação de Carolina será juridicamente válida

2 - (Delegado da Policia Civil AM/2000) É função institucional do Ministério


Público:

a) opinar sobre a decretação do estado de defesa


b) exercer o controle externo da atividade policial
c) promover juridicamente a defesa dos necessitados
d) expedir instruções para execução de leis sobre segurança pública

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3 - (Promotor MPU-DF/1998) Assinale a opção correta.

a) A escolha, pelo presidente da República, do procurador-geral da República é


aprovada pelo voto secreto da maioria simples dos senadores.
b) Os procuradores-gerais de justiça nos estados podem ser destituídos por
deliberação da maioria absoluta dos integrantes do Poder Legislativo estadual.
c) A renúncia do procurador-geral da República exige a aprovação pelo Senado
Federal, que pode, então, indicar sucessor para cumprir o tempo faltante do
mandato.

4 - (Procurador Diadema-SP/2000) Aos membros do Ministério Público é


vedado, exceto:

a ( ) o recebimento a qualquer título de honorários ou custas processuais;


b ( ) o exercício da advocacia e qualquer outra função pública;
c ( ) o exercício de magistério;
d ( ) participar de sociedade comercial, na forma da lei;

5 - (Técnico Pericial MPU/1993 ESAF) São princípios institucionais do


Ministério Público:

a) Unidade, hierarquia, indivisibilidade e independência funcional.


b) Unidade, indivisibilidade e independência funcional.
c) Unidade, autonomia administrativa e financeira e indivisibilidade.
d) Autonomia funcional, autonomia administrativa autonomia
financeira.
e) Unidade, indivisibilidade e hierarquia.

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11º PONTO : ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA . DISPOSIÇÕES GERAIS


SERVIDORES PÚBLICOS

q REGIME JURÍDICO ESTATUTÁRIO

q O QUE É MESMO REGIME JURÍDICO ?

Regime jurídico dos servidores públicos é o conjunto de princípios e


regras referentes a direitos, deveres e demais normas que regem a sua
vida funcional. A lei que reúne estas regas é denominada de Estatuto e o
regime jurídico passa a ser chamado de regime jurídico Estatutário.

No âmbito de cada pessoa política - União, os Estados, o Distrito Federal


e os Municípios - há um Estatuto. A lei 8.112/90, de 11/12/1990, com suas
alterações, é o regime jurídico Estatutário aplicável aos Servidores Públicos
Civis da União, das autarquias e fundações públicas federais, ocupantes de
cargos públicos.

q O REGIME JURÍDICO É ÚNICO ?

Era, não é mais. Como já vimos, o Regime Jurídico Único existiu até
o advento da Emenda Constitucional nº 19, de 04/06/98. A partir de então é
possível admitir-se pessoal ocupante de emprego público, regido pela CLT, na
Administração federal direta, nas autarquias e nas fundações públicas; por isto
é que o regime não é mais um só, ou seja, não é mais único.

No âmbito federal a Lei nº 9.962, de 22.02.2000, disciplina o regime de


emprego público do pessoal da Administração federal direta, autárquica e
fundacional, dispondo que :

• O pessoal admitido para emprego público terá sua relação de


trabalho regida pela CLT (art. 1º, caput);

• Leis específicas disporão sobre a criação de empregos, bem como


sobre a transformação dos atuais cargos em empregos (§1º);

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• Vedou submeter ao regime de emprego público os cargos públicos


de provimento em comissão, bem como os servidores regidos pela
lei 8.112/90, às datas das respectivas publicações de tais leis
específicas (§2º).

• REGIME ESTATUTÁRIO – é o conjunto de regras (estatuto) que regulam


a relação jurídica entre o servidor público ocupante de cargo público –
cargo público efetivo e cargo público em comissão - e o Estado. As
regras estatutárias estão contidas em lei de cada pessoa federativa,
respeitada, obviamente, os princípios e as regras estabelecidas pela
Constituição. Assim a primeira característica é que há um estatuto para o
servidor da União, de cada Estado, do Distrito Federal e de cada
Município. A segunda característica é que a relação estatutária tem
natureza legal, institucional, não contratual e de direito público. O
servidor estatutário não assina um contrato de trabalho. Na União o estatuto
está contido na lei nº 8.112/90, no estado de Pernambuco na lei 6.123/68 e
alterações posteriores.

• REGIME TRABALHISTA – é o conjunto de regras que regulam a relação


jurídica dos ocupantes de emprego público (na empresa pública, na
sociedade de economia mista e nas fundações de Direito Privado instituídas
pelo Poder Público), é o mesmo aplicável às relações entre empregados e
empregadores das empresas privadas. Encontra-se na Consolidação das
leis do Trabalho-CLT. O regime trabalhista, em oposição ao que foi dito
sobre o regime estatutário, é o mesmo para os empregados públicos da
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União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. A outra


característica é que a relação jurídica tem natureza contratual, o
empregado público assina um contrato de trabalho nos mesmos moldes
adotados para as empresas privadas. É claro que na relação incidem
normas constitucionais como a de ingresso por concurso e a proibição de
acumular empregos e cargos públicos.

• REGIME ESPECIAL – é o conjunto de regras que regulam a relação jurídica


entre os contratados por tempo determinado para atender a
necessidade temporária de excepcional interesse público. A CF/88 reza
no art. 37, IX : “ a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo
determinado para atender a necessidade temporária de excepcional
interesse público”. Assim a contratação independe da realização de
concurso público. Resta claro que a natureza é contratual, entretanto, a lei,
que será de cada pessoa federativa, poderá incluir normas especiais, que
mais se aproximem do regime estatutário. As principais características deste
regime estão no comando constitucional : tempo determinado;
necessidade temporária, excepcionalidade do interesse público. Claro
está que se as contratações se derem por prazo indeterminado, para o
exercício de funções permanentes e visarem situações comuns estará sendo
burlada a Constituição no que concerne ao concurso público. Na União a lei
8.745 de 9.12.93, estabeleceu os casos excepcionais : recenseamentos,
calamidade pública e surtos endêmicos, entre outros.

q SERVIDOR PÚBLICO NA CONSTITUIÇÃO DE 1988

q ACESSO AOS CARGOS E EMPREGOS PÚBLICOS

Os cargos, empregos públicos e funções públicas são acessíveis aos


brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como
aos estrangeiros, na forma da lei (art. 37, I, da CF/88).

q EXIGIBILIDADE DO CONCURSO PÚBLICO

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A investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação


prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com
a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei,
ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de
livre nomeação e exoneração (CF,art. 37, II).

Cargos em comissão são aqueles de ocupação transitória, seus titulares


são nomeados em função da relação de confiança que existe entre eles e a
autoridade que nomeia.

A CF/88, art. 37, V, dispõe que :

"As funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores


ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem
preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e
percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às
atribuições de direção, chefia e assessoramento;

RESUMINDO :

• Funções de confiança : (serão exercidas exclusivamente por servidores


ocupantes de cargo efetivo).
• Cargos em comissão : (a lei definirá o percentual que será preenchido
por servidor de carreira).
• Tantos as funções de confiança quanto os cargos em comissão destinam-
se apenas as atribuições de direção, chefia ou assessoramento.

Há ainda cargos vitalícios, nos casos expressamente previstos na


Constituição. Só haverá perda do cargo em virtude de sentença judicial
transitada em julgado. Há cargos vitalícios cujo ingresso se dá através de
concurso público a exemplo de juízes, membros do ministério público
(promotores e procuradores). Em outros a investidura se dá sem a
necessidade de concurso público a exemplo dos membros dos Tribunais do
Poder Judiciário e dos Tribunais de Contas.

q PRAZO DE VALIDADE DO CONCURSO E SUA PRORROGAÇÃO

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A Constituição prevê no art. 37, III e IV, que o prazo de validade previsto
no edital de convocação do concurso será de até dois anos, prorrogável
uma vez, por igual período, durante o qual aquele aprovado será
convocado com prioridade sobre novos concursados, para assumir cargo
ou emprego.

q PESSOAS PORTADORAS DE DEFICIÊNCIA

"A lei reservará percentual de cargos e empregos públicos para as


pessoas portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão"
(CF/88, art. 37, VIII).

q CONTRATAÇÃO EXCEPCIONAL SEM CONCURSO

Além do caso dos cargos em comissão, a Constituição prevê em seu art.


37, IX, expressamente outra hipótese em que a contratação independe da
realização de concurso : a lei estabelecerá os casos de contratação por
tempo determinado para atender a necessidade temporária de
excepcional interesse público. Vê-se logo que determinadas situações
excepcionais a serem previstas em lei, por exemplo, calamidade pública,
combate a surtos epidêmicos, são incompatíveis com a realização de concurso
público.

q PROIBIÇÃO DE ACUMULAR CARGOS E EMPREGOS

A Constituição no art. 37, XVI, estipula que é vedada a acumulação


remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de
horários :

a) dois cargos de professor;


b) um cargo de professor com outro técnico ou científico;
c) dois cargos privativos de médico.

A proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange


autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista,

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suas subsidiárias, e sociedades controladas direta ou indiretamente pelo poder


público (CF, art. 37, XVII). É importante acrescentar que esta proibição
alcança órgãos e entidades da Administração Direta e Indireta, das
diversas áreas do governo federal, estadual, distrital federal, e municipal.

Do que foi exposto, resta claro que é permitido acumular um cargo público
com emprego no setor privado.

q EXERCÍCIO DE MANDATO ELETIVO

Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no


exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições :

I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará


afastado de seu cargo, emprego ou função;
II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou
função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;
III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de
horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem
prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo
compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;
IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de
mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos
legais, exceto para promoção por merecimento;
V - para efeito de benefício previdenciário, no caso de afastamento, os
valores serão determinados como se no exercício estivesse.

A regra geral é o afastamento do servidor para o exercício do mandato


eletivo sem percepção de remuneração. Esta regra geral se aplica aos
mandatos eletivos federais, estaduais e do distrito federal.

A exceção se aplica aos mandatos eletivos municipais quais sejam


Prefeito e Vereador. No primeiro caso o servidor ficará afastado do cargo
emprego ou função, mas ser-lhe-á permitido optar pela remuneração que
lhe for mais favorável. Para o cargo de Vereador, havendo compatibilidade
de horários, não precisará se afastar do cargo emprego ou função e

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também poderá perceber as duas remunerações. Se não houver


compatibilidade de horários será obrigado a afastar-se do cargo, mas ser-
lhe- á permitido optar pela remuneração que lhe parecer mais favorável.

Esse tempo de afastamento será contado para todos os efeitos


legais, exceto para promoção por merecimento.

q DIREITOS CONSTITUCIONAIS DOS SERVIDORES

• É garantido direito à Livre associação sindical (art. 37, VI);

• O direito de greve, será exercido nos termos e limites de lei específica


(art. 37, VII). Ë importante salientar que esta norma é de eficácia limitada,
o que significa que, enquanto não for editada a lei prevista, não será
permitida a greve;

• Percentual de cargos e empregos públicos para as pessoas


portadoras de deficiência a ser estabelecido em lei (art. 37, VIII);
Além destes a Constituição, art. 39, § 3º, aplica aos servidores ocupantes
de cargo público efetivo alguns direitos sociais constantes do artigo 7º,
próprios do regime trabalhista. Vejamos :

• Salário mínimo (IV);


• garantia de salário nunca inferior ao mínimo aos que percebem remuneração
variável (VII);
• décimo terceiro salário (VIII);
• remuneração do trabalho noturno superior ao diurno (IX);
• salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa
renda, nos termos da lei (XII);
• duração do trabalho normal não superior a 8 horas diárias e 44
semanais (XIII);
• repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos (XV);
• remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em
cinqüenta por cento a do normal (XVI);
• gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais
do que o salário normal (XVII);

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• licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração


de cento e vinte dias (XVIII);
• licença-paternidade nos termos fixados em lei (XIX);
• proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos
específicos, nos termos da lei (XX);
• redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde,
higiene e segurança (XXII);
• proibição de diferença de salários, de exercícios de funções e de critério
de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil (XXX).

q REMUNERAÇÃO

As normas constitucionais relativas a remuneração dos servidores foram


bastante alteradas em razão das emendas nº 19, de 04.06.98 e nº 20, de
15.12.98. A principal mudança talvez seja a que introduziu a modalidade
de remuneração através de subsídio.

Para os que não forem remunerados por subsídios permanece o regime


normal de remuneração. Importante registrar que, sejam ou não remunerados
por subsídio, há exigência da fixação da remuneração através de lei.

Subsídio é a nomenclatura adotada para a remuneração de


determinados cargos. Sua principal característica é a de ser fixado por lei em
parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional,
abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória.
Tal providência visa dar maior transparência e facilitar o controle social.

Vejamos quais os cargos para os quais a Constituição prevê sejam


remunerados por subsídio :

1- Os agentes políticos :

• Executivo :Presidente e Vice da República, Governador e Vice dos


Estados, Prefeito e Vice dos Municípios;
• Legislativo : Senador, Deputado Federal, Deputado Estadual e
Vereadores;
• Ministros de Estado, Secretários Estaduais, Secretários Municipais.

Fonte : art. 39, § 4º.


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2 – Servidores expressamente determinados :

• Ministros do STF, dos Tribunais e demais magistrados do Poder


Judiciário;
• Membros do Ministério Público;
• Ministros do TCU e Conselheiros dos Tribunais de Contas dos Estados;
• Servidores da Carreira da Advocacia Geral da União, Defensoria Pública
e os Procuradores dos Estados e Distrito Federal;
• Policiais civis federais e estaduais.
Fonte : 93, V; 128, § 5º, I," c"; 73, § 4º c/c 75; 135; 144, § 9º.

3 – A remuneração dos servidores públicos organizados em carreira,


poderá ser fixada na modalidade de subsídios (art. 39, 8º). Atenção ao fato
de que, neste último caso, não é obrigatória a aplicação do subsídio.

q LIMITE DE REMUNERAÇÃO

A emenda nº 19/98, deu nova redação ao art. 37, XI e introduziu o


chamado teto remuneratório ( tetão ) , eis o seu teor :

A remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos funções e


empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos
membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes
políticos e os proventos pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos
cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer
outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos
Ministros do Supremo Tribunal Federal.

Resumo sobre limite de remuneração :

• Qual o teto remuneratório ? é o valor do subsídio mensal dos Ministros do


STF (37, XI);

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• Como será fixado o valor do limite ? será fixado por lei de iniciativa
conjunta dos Presidentes da República, da Câmara dos Deputados, do
Senado Federal e do Supremo Tribunal Federal (art. 48, XV);.

• Quem está submetido ao limite ? - todos quanto percebam dos cofres


públicos r sob a modalidade remuneração ou na modalidade de
subsídio, na administração direta, autarquias, fundações (art. 37, XI). Além
destas, o teto aplica-se também as empresas públicas e sociedades de
economia mista e suas subsidiárias que receberem recursos da União,
Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios para pagamento de despesas
de pessoal ou de custeio em geral (art. 37, §9º).

• Quem não está submetido ao teto ? apenas os ocupantes de empregos


nas empresas públicas, sociedades de economia mista e suas
subsidiárias, desde que estas entidades, se auto-mantenham, ou mais
especificamente, não recebam recursos para pagamento de despesas
de pessoal ou de custeio em geral (art. 37, §9º).

q ESTABILIDADE

São estáveis após 3 (três) anos de efetivo exercício os servidores


nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso
público (art. 41, caput). Como condição para a aquisição da estabilidade, é
obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída
para finalidade (art. 41,§ 4º). Assim, nunca é demais reforçar que o prazo,
que era de 2 anos, após a EC n. 19/98, passou a ser de 3 anos. E mais,
apenas os titulares de cargo público efetivo (servidores estatutários) é que
adquirem estabilidade.

Não têm direito a estabilidade :

• os que ocupam cargos em comissão,


• os contratados por período determinado,
• ocupantes de emprego público, estes últimos apesar de ingressem
por concurso público.
q PERDA DO CARGO PELO SERVIDOR ESTÁVEL

O servidor público estável só perderá o cargo por :


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• sentença judicial transitada em julgado (art. 41, §1º, I);


• processo administrativo, em que lhe seja assegurado ampla defesa
(art. 41, §1º, II);
• insuficiência de desempenho - comprovada mediante
procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de
lei complementar, assegurada ampla defesa (art. 41, § 1º, hipótese
acrescida pela EC 19);
• excesso de despesas - se não for cumprido o limite de despesas
com pessoal - 50% no caso da União e 60% no caso de Estados,
Distrito Federal e Municípios (art. 169, § 4º,hipótese acrescidao pela EC
19), Nesta hipótese o servidor fará jus a indenização
correspondente a um mês de remuneração por ano de serviço
(§5º). Desde que adotadas as seguintes providências :

• redução de pelo menos 20% das despesas com cargos


em comissão e funções de confiança;
• exoneração dos servidores não estáveis, aqueles
admitidos na administração direta, autárquica e fundacional
sem concurso público após o dia 05/10/1983 (art. 33, da EC
19).

As leis estabelecerão critérios e garantias especiais para a perda do cargo


pelo servidor estável que, em decorrência das atribuições de seu cargo efetivo,
desenvolva atividades exclusivas de Estado (CF, art. 247, artigo acrescentado
pela EC 19)

O cargo objeto da redução será considerado extinto, vedada a criação de


cargo, emprego ou função com atribuições iguais ou assemelhadas pelo prazo
de 4 anos (art. 166, § 6º).

q DECORRÊNCIA DA ESTABILIDADE : REINTEGRAÇÃO-


DISPONIBILIDADE-APROVEITAMENTO

q REINTEGRAÇÃO

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Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável será


ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao
cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou
posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de
serviço (art. 41, §2º).

q DISPONIBILIDADE

Extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade, o servidor estável


ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de
serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo (art. 41, § 3º).

q PREVIDÊNCIA SOCIAL

São dois os regimes de previdência previstos na Constituição com a


redação que lhe foi dada pela Emenda Constitucional nº 20/98 (emenda da
reforma da previdência). São eles o Regime de Previdência do ocupante de
cargo público efetivo (conhecido como regime próprio de previdência)e o
Regime Geral de Previdência Social – RGPS.

O primeiro regime aplica-se aos servidores titulares de cargos


efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,
incluídas suas autarquias e fundações - servidores estatutários - encontra-
se previsto no capítulo da Administração Pública, art. 40, caput., O regime de
previdência tem caráter contributivo, observados critérios que preservem o
equilíbrio financeiro e atuarial. Aplica-se também aos militares dos
Estados e do Distrito Federal - membros das Polícias Militares e Corpos
de Bombeiros Militares. As normas gerais deste regime foram
regulamentaddas através da lei nº 9.717, de 27.11.98.

O segundo apresenta-se no título da ordem social, capítulo da


previdência social, arts. 201,denominado Regime Geral da Previdência Social
aplicável aos trabalhadores em geral pertencentes a iniciativa privada. Por
expressa disposicão constitucional, art. 40, § 13, este regime aplica-se
também ao servidor ocupante exclusivamente de cargo em comissão, os
casos de contratação temporária por tempo determinado e ao ocupante
de emprego público (servidor da empresa pública, sociedade de economia

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mista e fundações de direito privado instituídas pelo poder público). Esta


modalidade está disciplinada nas leis 8. 212 e 8.213 de 24-7-91.

q APOSENTADORIA

Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do


Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações é
assegurada aposentadoria. As hipóteses são :

• Invalidez permanente, sendo os proventos proporcionais ao tempo de


contribuição, exceto se decorrente de acidente em serviço, moléstia
profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, especificadas em lei,
nestes casos os proventos serão integrais;

• Compulsoriamente - (obrigatoriamente) aos 70 (setenta) anos de idade,


com proventos proporcionais ao tempo de contribuição;

• Voluntariamente, por vontade do servidor :

• Com proventos integrais quando reunidas simultanemente as seguintes


condições :

a) 10 anos de efetivo exercício no serviço público;


b) 5 anos no cargo efetivo
c) idade : homem : 60 anos de idade; mulher : 55 anos de idade
d) tempo de contribuição : homem 35 anos de contribuição; mulher 30
anos de contribuição

• Com proventos proporcionais ao tempo de contribuição quando reunidas


as seguintes condições ;

a) 10 anos de efetivo exercício no serviço público;


b) 5 anos no cargo efetivo
a) idade : homem : 65 anos de idade; mulher : 60 anos de idade

q APOSENTADORIA DO PROFESSOR

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A Constituição no art. 40, § 5º, assegurou aposentadoria especial ao


professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício das
funções de magistério na educação infantil, no ensino fundamental e
médio terá os requisitos de idade e tempo reduzidos em 5 (cinco) anos
para aposentadoria voluntária com proventos integrais, ou seja :

a)10 (dez) anos de efetivo exercício no serviço público


b)5 (cinco) anos no cargo efetivo
c)idade : homem : 55 anos de idade; mulher : 50 anos de idade
d)tempo de contribuição : homem 30 anos de contribuição; mulher 25
anos
Observação : a norma constitucional da aposentadoria especial não se
aplica ao professor do ensino superior.

q VALOR DOS PROVENTOS

Os proventos de aposentadoria e as pensões, por ocasião da sua


concessão, não poderão exceder a remuneração do respectivo servidor, no
cargo efetivo em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referência para
a concessão da pensão (art. 40, §2º).

q VEDAÇÃO DA ACUMULAÇÃO DE PROVENTOS COM REMUNERAÇÃO

É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria com


a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos
acumulavéis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em
comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração (art. 37, §10).

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QUESTÕES - O SERVIDOR PÚBLICO NA CONSTITUIÇÃO DE 1988

01 - (AGU/96). Assinale a assertiva correta

a) A exigência de concurso público para a investidura em cargo público exclui a


possibilidade de que a Administração se utilize do instituto da ascensão
funcional.
b) Os cargos públicos são acessíveis apenas aos brasileiros que preencham os
requisitos estabelecidos em lei.
c) A Constituição assegura ao servidor público civil o direito de livre associação
sindical e irrestrito direito de greve.
d) A proibição de acumular cargos é restrita aos servidores da administração
direta.

02 - (TFC/93). Assinale a opção correta:

a) prazo de validade do concurso público será de quatro anos, prorrogável uma


vez, por igual período.
b) É garantido ao servidor público militar o direito à livre associação sindical.
c) Admite-se a acumulação de dois cargos privativos de médico na
administração direta, quando houver compatibilidade de horários.
d) É vedada a acumulação de um cargo de professor com outro técnico ou
científico, mesmo que compatíveis os horários, se um deles for empresa
pública com sociedade de economia mista.

03 - (TTN/97). Assinale a assertiva correta.

a) A Constituição Federal não proíbe a realização de concurso de ascensão


funcional.
b) A lei pode estabelecer, em qualquer hipótese, limite de idade para admissão
no serviço público.
c) É eficaz a criação de cargo público independentemente da existência de
previsão orçamentária.
d) Em caso de dano contra terceiros, o funcionário público há de responder
civilmente, independentemente da configuração de culpa ou dolo.
e) É vedada a acumulação de proventos da aposentadoria como os
vencimentos de cargo efetivo obtido mediante concurso público, salvo nas
hipóteses, expressamente autorizadas na Constituição.

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04 - (AFTN – mar/94). Quanto a disciplina constitucional de cargos públicos é


correto dizer:

a) os cargos públicos de provimento efetivo bem como os vitalícios somente


podem ser providos de concurso público de provas e de provas e títulos, em
qualquer hipótese
b) a Constituição não admite distinção entre brasileiros natos e naturalizados
para a ocupação de cargos públicos quaisquer
c) servidor público federal da administração direta pode acumular um cargo
técnico com outro cargo da mesma natureza em empresa pública, desde que
haja compatibilidade de horário
d) servidor deve afastar-se de seu cargo, para o exercício de mandato eletivo
estadual, período que não será contado para promoção por merecimento
e) estrangeiro não pode, em qualquer hipótese, ocupar cargo público

05 - (Analista Judiciário TRT/ES/1999 - FCC) Os cargos em comissão e as


funções de confiança serão exercidos, na forma da Constituição (adaptada),

(A) preferencialmente, por servidores da Administração Direta; se se tratar


de estranhos ao serviço público, deve ser respeitado o percentual
destinado a pessoas portadoras de deficiência.
(B) sempre, por servidores ocupantes de cargos de carreira técnica ou
profissional.
(C) por servidores ou não, defesa a admissão por prazo inferior a dois anos.
(D) por servidores ou não, inaplicáveis, neste último caso, as normas
relativas à vedação de acumulação de cargos.
(E) As funções de confiança serão exercidas exclusivamente por servidores
ocupantes de cargos efetivos; os cargos em comissão por servidores de
carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei .
06 - (AFTN – set/94). Assinale a assertiva correta.

a) Investido no mandato de Vereador, o servidor público será afastado do cargo,


emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração.
b) Havendo compatibilidade de horário, o servidor público federal, estadual,
distrital ou municipal perceberá as vantagens do seu cargo, emprego ou
função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo.

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c) tempo de serviço do servidor público afastado para o exercício do mandato


eletivo será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por
merecimento.
d) servidor público federal, estadual ou distrital, no exercício do mandato eletivo,
ficará afastado do seu cargo, emprego ou função, computando-se o tempo de
serviço para todos os efeitos legais, inclusive para promoção por
merecimento.
e) servidor público federal, estadual, distrital ou municipal, no exercício do
mandato eletivo, ficará afastado do seu cargo emprego ou função.

07 - (PFN/98) São direitos trabalhistas estendidos aos servidores públicos,


exceto ;

a) repouso semanal remunerado


b) férias anuais remuneradas com acréscimo de 1/3
c) remuneração do serviço extraordinário superior no mínimo em 50% à do
normal
d) fundo de garantia por tempo de serviço
e) licença à gestante

08 - (Assistente Jurídico - AGU/99) Quanto ao instituto da disponibilidade não é


correto afirmar (adaptada) :

a) só se aplica ao servidor estável


b) o aproveitamento do servidor em disponibilidade pode-se dar em outro
cargo público
c) a remuneração do servidor em disponibilidade é proporcional ao tempo de
serviço
d) o tempo de disponibilidade não é computado para fins de aposentadoria
e) a desnecessidade do cargo pode ser revertida, com a volta à atividade do
servidor em disponibilidade

09- (AFRF-2000) Em relação ao regime constitucional dos servidores públicos,


é correto afirmar:

a) Os cargos de provimento em comissão são privativos dos servidores de


carreira
b) É vedado o direito de greve aos servidores públicos
c) Os casos de contratação por tempo determinado são destinados,

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exclusivamente, ao atendimento de necessidade temporária de


excepcional interesse público
d) a admissão de pessoas portadoras de deficiência, para cargos efetivos,
independe de concurso público
e) é permitida a vinculação para o efeito de remuneração no serviço público

10 - (AFRF-2000) Serão obrigatoriamente remunerados por meio de subsídio,


fixado em parcela única, exceto:

a) o detentor de mandato eletivo


b) os Ministros de Estado
c) os Secretários Estaduais e Municipais
d) o membro de Poder
e) o servidor público organizado em carreira

11- (AFRF-2000) Em relação à aposentadoria do servidor não é correto


afirmar:

a) Para a aposentadoria voluntária é exigida a comprovação de ter o


servidor cumprido tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no
serviço público e cinco anos na carreira em que se dará a aposentadoria
b) Os proventos de aposentadoria, por ocasião de sua concessão, não
poderão exceder a remuneração do respectivo servidor, no cargo efetivo
em que se deu a aposentadoria
c) Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado
em lei de livre nomeação e exoneração, aplica-se o regime geral de
previdência social
d) Os requisitos de idade e de tempo de contribuição necessários para a
aposentadoria serão reduzidos para o professor que comprove
exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério no
ensino fundamental e médio
e) a aposentaria compulsória, por implemento de idade, ocorre aos setenta
anos, seja homem ou mulher o servidor
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12- (AFC–SFC/2000)O regime jurídico típico da Administração Pública,


denominado estatutário, caracteriza-se por ser:

a) de direito público, de natureza legal e unilateral


b) De direito público, de natureza contratual e bilateral
c) De direito privado, de natureza contratual e bilateral
d) De direito público, de natureza legal e bilateral
e) De direito privado, de natureza legal e unilateral

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GABARITOS

GABARITO : NOÇÕES DE TEORIA GERAL


1- A;
2 - E; CF/88, art. 1º, caput ;
3 - A, CF/88, art. 1º, por exclusão das demais alternativas
4 - E,C,C,C,C

GABARITO : DIREITOS INDIVIDUAIS E COLETIVOS

01 C art. 5º , I
02 A art. 5º , II
03 A art. 5º , IV
04 E art. 5º , IX
05 B art. 5º , IV
06 D art. 5º , XI
07 A art. 5º , XI
08 A art. 5º , XXV
09 C art. 5º , XXXIX
10 C art. 5º , LIII
11 A art. 5º , XXVI
12 E art. 5º , LV
13 B art. 5º , LXVIII
14 B art. 5º , LXXII, a
15 D art. 5º , LXXII, b
16 B art. 5º , LXIX
17 E art. 5º , LXXI
18 D art. 5º , LXXI
19 D art. 5º , XXI
20 E art. 5º , por eliminação
21 B art. 5º , XXIV
22 D art. 5º ,XXVI

GABARITO - DIREITOS SOCIAIS

01 – C
02 – B
03 - A
04 – B

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05 – D
06 – A

GABARITO - ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA

01 – E
02 - E
03 - C
04 - B
05 - C

GABARITO - COMPETÊNCIAS DA UNIÃO

01 – D
02 - C
03- A
04 - E
05 - B
06 - A
07 - D
08 - A
09 - A
10 - D
11 - C
12 - C
13 - C

GABARITO : PROCESSO LEGISLATIVO

01 A art. 60, § 5º
02 D art. 60, § 1º; jurisprudência (b,c,e )
03 C jurisprudência (a,b,c,e)
04 A jurisprudência (a)
05 A art. 246;

183

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06 A jurisprudência (a, c,d,)


07 E arts. 61, § 1º; “d ”,128, § 5º; jurisprudência (b,c)

GABARITO : FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA (TCU)

01 - C - CF/88, art. 49, V


02 - A
03 - B
04 - D
05 - A
06 - C

QUESTÕES : PODER JUDICIÁRIO

1 - D
2- E
3- A
4-C
5-D
6-E
7-B

GABARITO FUNÇÕES ESSENCIAIS Á JUSTIÇA

1 - E, E, E, E
2 - B
3 - B
4 - C
5 - B

GABARITO – O SERVIDOR PÚBLICO NA CONSTITUIÇAO DE 1988

Nº LETRA FUNDAMENTAÇÃO

01 - A CF, art. 37,II e Jurisprudência

184

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02 - C CF, art. 37,XVI


03 - E CF, art.37,§ 10
04 - D CF, art.38,I,IV
05 - E CF, art. 37, V
06 - C CF, art.38,IV
07 - D
08– D
09 - C
10 - E
11– A
12 - A

185

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