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Francisco de Assis

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Nota: Se procura outros significados de São Francisco de Assis, consulte São Francisco de Assis
(desambiguação).
São Francisco de Assis

São Francisco e Santo André, em quadro de El Greco


Nascimento 26 de Setembro de 1181 em Assis
Falecimento 3 de Outubro de 1226 em Assis
Canonizado 16 de Junho de 1228, Assis por: Papa Gregório IX
Festa litúrgica 4 de Outubro

Portal dos Santos


São Francisco de Assis nascido Giovanni Battista di Pietro Bernardone, (Assis, Verão ou Outono -
junho/dezembro de 1181 ou 1182 — 3 de Outubro de 1226) foi um frade católico, fundador da
"Ordem dos Frades Menores", mais conhecidos como Franciscanos. Foi canonizado em 1228 pela
Igreja Católica.
Por seu apreço à natureza, é mundialmente conhecido como o santo patrono dos animais e do meio
ambiente: as igrejas católicas costumam realizar cerimônias em honra aos animais próximas à data
que o celebram, dia 4 de outubro.
Índice
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Bio
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1.4
[editar] Biografia
São Francisco nasceu em 1181, filho de Pietro Bernadone dei Moriconi e da nobre Pica
Bourlemont, em uma família da burguesia emergente da cidade de Assis que, graças as actividades
de comércio em Provenza (França), conquistou riqueza e bem estar. Sua mãe o baptizou com o
nome de Giovanni (apóstolo Giovanni) na igreja construída em homenagem ao padroeiro da cidade,
o mártir Rufino. De toda forma o pai decide de trocar o seu nome para Francisco, inovador para
aquele tempo, em honra a França, a que ele atribui o sucesso de sua actividade comercial a qual lhe
trouxe fortuna.
• A noite de Espoleto
foi nessa noite que a vida desse jovem de Assis havia de mudar radicalmente.

• Segundo chamado Divino


Não logrou perceber figura alguma na estrada, o homem desaparecera misteriosamente.
• Ano de 1206

Renúncia aos Bens Mundanos, por Giotto di Bondone


Comparece ante o Bispo Dom Guido III acusado pelo pai de furto, devolve ao genitor o que lhe
pertence, até as roupas e se declara servo de Deus. Pede ao Bispo sua bênção e abandona a cidade
em busca dos caminhos do Senhor. É o começo da sua vida religiosa. O Bispo vê nesse gesto o
chamado do Altíssimo e se torna seu protetor pelo resto da vida.
São Francisco renuncia a todos os bens que o prendiam neste mundo, veste-se como eremita e
começa a restaurar a Capela de São Damião e a cuidar dos leprosos. Sofre e luta da forma mais
intensa; ele, que teve de tudo, abraça a pobreza, deve primeiramente vencer-se a si mesmo, para
logo pedir esmolas. Ora e trabalha incessantemente.

Igreja de São Damião, em Assis.


São Francisco dizia: "O trabalho, embora humilde e simples, confere honra e respeito e sempre
será um mérito ante Nosso Senhor".
Seis anos mais tarde, a capela restaurada será o lar das Damas Pobres de Santa Clara.
[editar] Ano de 1208

A "Porciúncula".
Restaura a igreja de Sta. Maria de Anjos (porciúncula). A pequena igreja, onde Francisco faleceu,
ainda é preservada até os dias de hoje no interior da grande Basílica de Santa Maria dos Anjos. Foi
nesta capela que o jovem Francisco, procurando descobrir a vontade do Senhor, escutou o
Evangelho, pediu ao sacerdote que lho explicasse e, exultando de alegria, exclamou: “Isto mesmo
eu quero, isto peço, isto anseio poder realizar com todo o coração”.
Restaura também a igreja de São Pedro.
Persuadido de que sua missão principal era a de restaurar e construir igrejas zelava ardentemente
pelos lugares em que se celebravam os Santos Mistérios.
Um dia, na missa de São Matias, escuta o Evangelho sobre a Missão Apostólica. Se sente tocado e
passa então a caminhar pelos povoados pregando a palavra de Deus de maneira simples e passa a
viver de esmolas.

[editar] Ano de 1209


Fundou em 16 de Abril de 1209, com doze discípulos, a família dos doze irmãos menores, que viria
a ser conhecida como a Ordem dos Frades Menores.
Os primeiros irmãos que recebe são:
• Frei Bernardo de Quintavalle, que será mais tarde seu sucessor, homem de grande fortuna
que abandona tudo para seguir São Francisco.
• Frei Pedro Cattani, cônego e conselheiro legal de Assis, homem de esmerada cultura,
instrução e dotado de grande inteligência.
• E o irmão Leão, que será sempre e em todas as horas fiel companheiro.
[editar] Ano de 1210

"Sonho do Papa Inocêncio III", por Giotto.


Com 11 irmãos vai a Roma, levando uma breve Regra (que se perdeu). O Papa Inocêncio III
admirado, ouve sua exposição do programa de vida, mas com regras tão severas fica indeciso e
decide esperar para aprová-las oficilmente. Assim, aprova as regras apenas verbalmente.
Conta-se que dias mais tarde, em sonhos, o Papa teve uma iluminação sobre a missão destinada por
Deus a Francisco (e diz-se que este Papa foi enterrado com vestes Franciscanas).
Francisco instala-se com seus irmãos em Rivotorto, perto de Assis, num rancho abandonado,
próximo de um leprosário. Esta mísera residência foi a primeira casa dos irmãos Franciscanos.
Tiveram lá uma vida difícil, assinalada por duras provas.
Apesar do espírito de renúncia e sacrifício que deveria existir na vida de seus filhos espirituais, São
Francisco pregava que um servo de Deus não podia manifestar tristeza, desânimo ou impaciência.
Na alegria da vida, o Santo via a fortaleza da alma cristã, força que devia levar aos desamparados e
todos àqueles que sofriam provações.
Irradia a luz Franciscana para toda a Itália. São enviados missionários à todo o Continente Europeu.
Em muitos lugares são maltratados e sofrem todos os tipos de dificuldades, muitas vezes não sabem
falar o idioma local.
São Francisco rezava e trabalhava sem cessar, assistia as viúvas, às crianças famintas e a todos os
excluídos, fosse no campo, nas cidades ou nos mosteiros. Rezava intensamente pela conversão dos
pecadores, proclamava a paz, pregando a salvação e a penitência para remissão dos pecados,
resolvia conflitos, desavenças, estabelecendo sempre a harmonia em nome de Deus.
Compreendia a dor e o sofrimento, pelo amor a Deus. Considerava-se um pecador, o mais miserável
dos homens, vivia em penitência e jejum, renunciava à toda comodidade. Era severíssimo consigo
mesmo, mas aos seus filhos espirituais não permitia que fizessem demasiada penitência nem jejum,
pedia sempre que imperasse a virtude da moderação, para assim poder melhor servirem a Deus.
[editar] Ano de 1212

Santa Clara e as Clarissas.


Os Clunicenses de Assis cederam-lhes um pouco de terreno, a porciúncula, e os Franciscanos
construíram ali as suas choças.
Os Beneditinos oferecem-lhe a pequena igreja de Santa Maria dos Anjos, a Porciúncula, pois eram
muitos os homens que atraídos pela vida de pureza do Santo, queriam ser acolhidos na Ordem.
Esta seria o berço da ordem Franciscana, os frades renovam solenemente seus votos: o Santo os
chama de "Frades Menores" porque sempre serão pobres e humildes. Desejava que fossem puros e
livres das coisas deste mundo e tivessem o coração e a mente dominados pelo desejo de Deus.

São Francisco de Assis vestindo os trajes típicos da ordem que criou


Trabalhavam com suas próprias mãos para alcançar os meios de subsistência e só em último caso
pediam ajuda a outros. Jamais deveriam possuir bens de qualquer natureza, assim não teriam
correntes que os prendessem à terra.
Adotaram como trajes o vestuário dos humildes: uma túnica grossa de lã, amarrada por uma corda
na cintura, e sandálias. Suas humildes túnicas amarradas por um simples cordão levam até hoje três
nós que significam seus votos: Pobreza, Obediência e Castidade. A sua missão consistia em praticar
e pregar simplicidade e amor a Deus e a caridade cristã.
Em 1212 recolhe junto de si Clara d'Offreducci, que viria a ser conhecida como Santa Clara. Com
algumas companheiras que perseguiam o mesmo ideal de simplicidade fundam neste mesmo ano a
Ordem das Pobres Damas, conhecida também como Ordem Segunda Franciscana ou Ordem das
Clarissas, destinada às mulheres que desejassem deixar o mundo, numa dedicação exclusiva à Deus,
para uma vida de oração e de pobreza.

[editar] Ano de 1213


O Conde Orlando de Chiusi oferece a São Francisco um monte chamado Alverne, para servir de
eremitério, retiro e oração. É aqui que São Francisco receberá no fim da vida os sagrados estigmas.

[editar] Ano de 1215


Faz amizade com São Domingos de Gusmão, fundador da Ordem dos Pregadores. Por ocasião do
Concílio de Latrão em 1215 encontram-se em Roma, Francisco e Domingos.

São Francisco ora junto ao Papa Honorius III, por Giotto.


Ao sair de uma igreja Domingos viu Francisco, reconhecendo de imediato o homem predestinado
por Deus para a restauração da Igreja Universal. Sentiram uma profunda atração e uma santa
amizade uniu aquelas duas almas, que tanto bem deveriam fazer para a humanidade.
Os dois receberam do Papa Inocêncio III, em Roma, no ano de 1215 a incumbência de um trabalho
gigantesco para a glória de Deus e salvação das almas.

[editar] Ano de 1216


Obtém do Papa Honório III, sucessor de Inocêncio III e a pedido do próprio São Francisco uma
Indulgência para a Igrejinha de Santa Maria dos Anjos.
Ato bastante audacioso do Santo pois a Indulgência só era dada aos peregrinos da Terra Santa e aos
Cristãos que iam às Cruzadas.

[editar] Do Ano de 1217 a 1219

São Francisco de Assis diante do Sultão, obra de Giotto.


Francisco leva o Evangelho aos povos sarracenos. Efetuam-se grandes missões ao exterior.
São Francisco visita o Santuário de Santiago de Compostela, na Espanha.
Vai de navio a Marrocos, no Egito atravessa as linhas inimigas e vai ao acampamento do Sultão do
Egito Melek el Kamel, guerreiro temido pela sua crueldade, que comandava as forças Muçulmanas
nas Cruzadas contra os Cristãos. O Sultão fica surpreso com o audaz visitante, mantém longas
conversas com ele e pede para que fique ali. São Francisco responde: "De bom grado fico se te
convertes ao Cristianismo e pedes o mesmo ao teu povo".
Em Damieta, São Francisco se encontra com os Cristãos que faziam parte das Cruzadas e que
tinham sido derrotados pelos Muçulmanos. Cuida dos feridos, prega a palavra de Deus, levando a
todos conforto espiritual. Conta-se que nessa batalha morreram 6.000 cristãos.
Em Marrocos, 5 de seus missionários são mortos e decapitados, foram os primeiros mártires da
família Franciscana, posteriormente, em 1481, são canonizados pelo Papa Sisto IV. Até hoje os
Frades Menores encontra-se presentes em todo o Oriente, trabalhando pela Paz e a conversão.
Os Frades Menores ganharam a custódia do Santo Sepulcro em Jerusalém, obra que causa
admiração aos cristãos do mundo inteiro, esta conquista se deve a suas Santas Missões, orações e
obras de caridade.
Em sua volta do Oriente, por onde passa São Francisco estabelece a paz, converte os incrédulos e
opera inúmeros milagres através da oração. Em todas as cidades lhe prestam homenagem, mas ele
se mantém sempre humilde e em penitência, com uma vida cheia de amor, fé e obras. Em Bolonha
instala seu primeiro hospital.
Conhece Santo Antônio de Pádua, que havia sido cônego de Santo Agostinho e se tornado um Frade
Menor. Mais tarde, São Francisco lhe pede numa carta que ensine Teologia aos frades mas que não
se apague o espírito da oração e devoção como mandava a Regra.
Na sua humildade, buscava unir-se sempre mais a Deus, desejando a confraternização de todos os
seres, sem distinção de raça, credo ou cor. Ele repetia:
"Todos os seres são iguais, pela sua origem, seus direitos naturais e divinos e seu objetivo
final."

Pobres e ricos, poderosos e humildes, rudes e letrados entravam em grande quantidade para a
Ordem.

[editar] Ano de 1221


Funda a Ordem Terceira, constituída por membros leigos (homens e mulheres), procurando criar um
instrumento de concórdia e de bem estar social.
Nesse mesmo ano é aprovada a terceira Regra, chamada de Regra Bulada (aprovada) que impera até
hoje. O texto original conserva-se como relíquia no Sacro Colégio de Assis, outra cópia, com a
aprovação Papal se encontra no Vaticano.
[editar] Ano de 1224

São Francisco de Assis em Extase, obra de Giotto.

São Francisco de Assis recebe os estigmas, obra de Giotto.


O Frei Elias fica sabendo em sonhos que São Francisco só terá mais dois anos de vida. Neste
mesmo ano o Santo de Assis nomeia o próprio Frei Elias vigário, para suceder o Frei Pedro Cattani,
falecido há pouco.
São Francisco inspirado por Deus junto com o Irmão Leão, seu fiel companheiro e confessor e
outros Frades retira-se ao Monte Alverne já bastante doente, preparando-se para a quaresma de
oração e jejum e a festa de São Miguel Arcanjo, vive em louvor a Deus passando noites e dias
inteiros em oração, só um pedaço de pão e água que o irmão Leão lhe levava.
Conta-se que quando ia para o Eremitério, na longa caminhada de Assis ao monte Alverne, um
pobre homem que levava Francisco em seu jumento, lastimava-se dolorosamente: "Estou morrendo
de sede, se não beber água vou morrer!". O Santo compadecido e vendo o lugar tão árido,
composto só de pedras e cascalho, desceu do jumento e ficou em fervorosa oração, logo disse ao
homem: "Corre para trás daquela pedra, ali encontrarás água viva, que neste momento Cristo com
sua força, misericórdia e poder fez nascer".
No monte Alverne falou aos irmãos: "Sinto aproximar-me da morte e desejo permanecer solitário,
recolher-me com Deus para lamentar meus pecados".
O Frei Leão contava que muitas vezes viu São Francisco em êxtase adorando a Deus em visões
celestiais. Em uma oportunidade viu que São Francisco falava diante de uma resplandecente chama,
outra vez disse que viu o Santo extrair algo de seu peito para oferecer a Deus.
O Frei Leão perguntou depois a São Francisco o que significava aquilo, e ele respondeu:
"Meu irmão, naquela chama que viste estava Deus, o qual daquela maneira me falava, como
antigamente o fez com Moisés, e entre outras coisas me pediu para lhe oferecer três coisas, e
eu lhe respondi: Senhor meu, Tu sabes bem que só tenho o hábito, o cordão e uma pobre
veste e ainda estas três coisas são Tuas, que posso, pois Te oferecer Senhor?"
"Então Deus me disse: Procura no teu peito e oferece-me o que encontrares. Levei a mão ao
coração e encontrei uma bola de ouro e a ofereci a Deus e assim fiz por três vezes, segundo
Deus me ordenara! Imediatamente pude compreender que aquelas três oferendas
significavam: a Santa Obediência, a Altíssima pobreza e a Esplêndida Castidade".

Noutra ocasião o próprio São Francisco, ainda deslumbrado, contou a Frei Leão que viu-se cercado
de inúmeros anjos, um deles tocava em delicado violino uma maravilhosa música e que se o anjo
continuasse com os acordes da celeste melodia, ele certamente teria deixado a vida terrena, para
participar das harmonias eternas. Na solidão em que desejou ficar o Santo também teve momentos
de difíceis provações.

Tau
Nos estados contemplativos, eram-lhe revelados por Deus, não somente coisas do presente, mais
também do futuro, assim como, por exemplo, as dúvidas, os secretos desejos e pensamentos dos
irmãos.
Frei Leão numa hora amarga quando sofria tentações, recebeu uma preciosa bênção para qualquer
doença do espírito. Uma bênção assinada com um simples Tau, que representa o símbolo da cruz, o
amor a Cristo, também é o signo dos que são amados por Deus, São Francisco tinha grande
veneração por este símbolo e nas suas cartas assinava com ele. Tau é a transformação, o equilíbrio,
o trabalho, a conversão interior que o homem deve sofrer para unir-se às coisas superiores.

Os estigmas de São Francisco de Assis, por Cimabue.


São Francisco amava tanto o Cristo crucificado que pediu ardentemente duas graças: que antes de
morrer pudesse ele mesmo sentir na alma e no corpo o amor e o sofrimento da paixão.
O Santo de Assis alcançou essas duas graças. Ele pode ver no céu, um Serafim todo resplandecente
de luz que se lhe aproximou e então recebeu os estigmas de Cristo, transpassando-lhe os pés e as
mãos. Isto se deu em 14 de Setembro de 1224.

[editar] Ano de 1226


São Francisco retorna a Sta. Maria dos Anjos, muito doente e quase cego, muitos foram os milagres
realizados com seus estigmas. A corte papal envia-lhe médico para tratamento mas nada resolve.
Sabendo-se próximo da morte, desde a planície lança uma bênção sobre Assis, compõe o "Cântico
ao Sol" e dita seu testamento.
Francisco morre, rodeado de seus Filhos Espirituais. Fez ler o Evangelho e na Última Ceia abençoa
seus filhos espirituais presentes e futuros. Foi sepultado na Igreja de São Jorge na cidade de Assis.

[editar] Ano de 1228

Papa Gregório IX
A dois anos da sua morte é canonizado pelo próprio Papa Gregório IX no dia 16 de Julho de 1228,
que vai a Assis.
Conta-se que inicialmente o Papa Gregório IX duvidou da veracidade da chaga do lado de São
Francisco. Conforme depois relatou, apareceu-lhe uma noite São Francisco e erguendo um pouco o
braço direito, descobriu a ferida do lado e o Papa viu o sangue com água que saía da ferida, assim
toda dúvida foi apagada.

Túmulo de São Francisco, em Assis, o altar guarda suas relíquias.

[editar] Ano de 1230


Com a construção da nova Basílica na cidade de Assis, que recebe seu nome como formas de
homenagear o Santo nascido nesta cidade, suas relíquias foram transladadas para o altar deste
templo sagrado.
São Francisco sempre foi um grande devoto da Santíssima Virgem Maria, prestou-lhe sempre
homenagem. Foram os Franciscanos os promulgadores da devoção da Imaculada Conceição. O
dogma foi promulgado em 1854. A virgem Maria representava para São Francisco as portas do céu,
ela lhes oferecia o diurno auxílio na senda espiritual.
[editar] Sua contribuição
Após renunciar ao mundo em 1206, Francisco fez penitência durante dois anos e lançou-se a pregar
em linguagem simples e ardorosa.

"Sermão aos pássaros", pintura de Giotto


Francisco amava e respeitava todas as pessoas, ao mesmo tempo que protegia animais e plantas,
chamando-os, carinhosamente, de irmãos. Para ele, a chuva, o vento e o fogo deveriam ser
reverenciados e respeitados como irmãos. Certa vez disse ser um passarinho guloso, o Santo o
amaldiçoou, disse que este pássaro morreu afogado, e não houve gato, ou qualquer outro animal que
o quisesse comer. Esta foi a única citação de sem sua história. Santa Clara entretanto tinha uma
gata, que inclusive chamavam de Irmã Gatinha e que acompanhava as Irmãs, inclusive ao coro.
Tanto que a "Irmã Gatinha" teve a honra de ser citada no processo de canonização de Santa Clara.
[1]
São Francisco é respeitado por várias religiões pela sua mensagem de paz. Ficou famosa uma
oração atribuída a ele que começa com os dizeres "Senhor, fazei-me instrumento de Vossa paz...".
Embora não haja certeza de sua autoria, ela reflete mais que qualquer outra os ensinamentos e a
vida desse grande homem, reconhecido como santo no mundo todo e adotado como patrono da
ecologia e da paz, aceitando os percalços e as vicissitudes da vida terrena, numa demonstração de
coragem e de fé inabalável, colocando a humildade em tudo o que fazia e renunciando sua vida ao
próximo com coragem e fé.

"São Francisco dá seu manto a um homem pobre", pintura de Giotto.


Em toda sua vida religiosa espalhou o amor universal, a caridade, a paz e a humildade, levando
felicidade a muitas almas. No fim da sua vida, doente e quase cego, visitava cidades e aldeias
pregando as verdades do Evangelho, atendendo aos pobres, aos leprosos e demais necessitados, com
seu coração cheio de santas consolações, jamais dando por terminada sua missão terrena e
desejando ainda servir a Deus.
Nunca consumia mais que o mínimo necessário para viver e incentivava a todas as pessoas a
fazerem o mesmo. Tem-se dito, que, imitando a cavalaria, Francisco também teve a sua dama,
Madonna Povertà, a Senhora Pobreza, que ele serviu e cantou com grande entusiasmo.
Corrigia com doces palavras, mas sabia ser enérgico quando necessário. Falava aos seus filhos
espirituais para que se afastassem do orgulho, vaidade, egoísmo e avareza, que fossem sempre o
exemplo da santa pobreza (como ela a chamava), humildade, caridade e trabalho. Sempre foi
simples em tudo, severo consigo mesmo, mas benigno com os outros. Nos ensinamentos do
Evangelho encontrava o apoio para aliviar a dor daquelas almas que em desespero acudiam a ele, e
através da sua fervorosa oração intermediou a melhora de muitos.
Ele dizia: "Tudo o que faço é Nosso Senhor que me guia". Sua alma pura e cristalina aparecia
aureolada de luz e ao igual que o Apóstolo Paulo repetia: "Já não vivo eu, é Cristo que vive em
mim". Suas orações e meditações, constantes e prolongadas por dias e noites. Eram de adoração e de
louvor. Outras para pedir pelos pobres, os doentes e desamparados, ou para implorar sem cessar a
Deus por seus filhos espirituais, temendo a infidelidade de uns e a deserção de outros. Conta-se que
estando ante uma visão divina, dizia humildemente:
"Senhor Deus, que será depois da minha morte, da tua pobre família, que por tua
benignidade foi entregue a mim pecador? Quem a confortará? Quem a corrigirá? ou Quem
rogará por ela?

Prometeu-lhe o Senhor que seus filhos espirituais não desapareceriam da face da terra, até o fim dos
tempos, grandes graças do céu receberiam os religiosos da Ordem que permanecessem na prática do
bem e na pureza da Regra. Os frades Franciscanos já existem há mais de 800 anos.

São Francisco abraça Cristo na cruz (Bartolomé Murillo)

[editar] As Ordens Franciscanas


Três ordens se articulam a partir da orientação de São Francisco:
• À Ordem primeira, dos Frades Menores, incumbia o apostolado de seguir os passos do nosso
Senhor Jesus Cristo e de exemplo de obediência para a Igreja.
• À Ordem Segunda, das Pobres Damas, cabia o sacrifício, a oração e zelar pelo amor a Deus
no Claustro.
• À Ordem Terceira, dos Irmãos da Penitência, conhecida atualmente como Ordem
Franciscana Secular, destinaria a missão de reavivar nas consciências a honestidade dos
costumes e os sentimentos Cristãos de paz e caridade. Esta ordem é composta por homens e
mulheres leigos que buscam em seu cotidiano levar a todos estes sentimentos, almejando a
perfeição de vida Cristã sem abandonar a própria família ou renunciar às suas propriedades.

[editar] "Carta aos Governantes dos Povos"

São Francisco em oração (1580/85), quadro em óleo de El Greco.


São Francisco escreveu:
A todos os podestás, cônsules, juizes e regentes no mundo inteiro, e a todos quantos
receberem esta carta, Frei Francisco, mísero e pequenino servo no Senhor, deseja saúde e
paz.

Considerai e vede que "se aproxima o dia da morte"(Gn 47,29). Peço-vos, pois, com todo o
respeito de que sou capaz que, no meio dos cuidados e solicitudes que tendes neste século,
não esqueçais o Senhor nem vos afasteis dos seus mandamentos. Pois todos aqueles que o
deixam cair no esquecimento e "se afastam dos seus mandamentos" são amaldiçoados (Sl
118,21) e serão por Ele "entregues ao esquecimento" (Ez 33,13). E quando chegar o dia da
morte, "tudo o que entendiam possuir ser-lhe-á tirado" (Lc 8,18). E quanto mais sábios e
poderosos houverem sido neste mundo, tanto maiopulta "tormentos padecerão no inferno"
(Sb 6,7).

Por isso aconselho-vos encarecidamente, meus senhores, que deixeis de lado todos os
cuidados e solicitudes e recebais com amor o santíssimo sangue de Nosso Senhor Jesus
Cristo, por ocasião de sua santa memória. Diante do povo que vos foi confiado, prestai ao
Senhor este testemunho público de veneração: todas as tardes mandai proclamar por um
pregoeiro, ou anunciai por algum sinal, que todo povo deverá render graças e louvores ao
Senhor Deus Todo-Poderoso. E se não o fizerdes, sabei que havei de dar conta perante vosso
Senhor Jesus Cristo no dia do juízo.

Os que levarem consigo este escrito e o observarem saibam que serão abençoados por Deus
nosso Senhor.

[editar] Textos de São Francisco


• Canticum Fratris Solis, Cântico ao Irmão Sol.
• Prece diante da Cruz, 1205.
• Regula non bullata, a Regra Anterior, 1221.
• Regula bullata, a Regra Posterior, 1223.
• Testamento, 1226.
• Admoestações.

Basilica de São Francisco em Canindé, Ceará.A maior Basílica Franciscana da América Latina.A
noite as luzes se ascendem e o santuário fica completalmente iluminado.

Basilica de São Francisco, em Assis.

[editar] Romarias
Assis é o maior centro de romaria franciscana do mundo. No Brasil, destaca-se o município
cearense de Canindé onde, segundo a Prefeitura municipal, 2,5 milhões de romeiros visitam
anualmente a Básilica de São Francisco. Em 2005, foi erguida em Canindé uma estátua em
homenagem a São Francisco, medindo 30,25 metros de altura (A segunda maior estátua de santo do
mundo e a terceira em categoria geral, perdendo apenas para a Estátua da liberdade em Nova York,
medindo 46,50m e para Cristo de la Concordia em Cochabamba, Bolívia, medindo 40,44m.)

[editar] Representações e homenagens


[editar] Cinema

São Francisco, pintado por El Greco.


A Vida de São Francisco de Assis inspirou vários cineastas ao longo de décadas. Em 1951, na Itália,
Roberto Rosselini dirigiu "Francesco, arauto de Deus", com frades franciscanos autênticos.
Em 1961, Hollywood se rendeu a vida do santo em "São Francisco de Assis"/"Francis of Assis",
EUA, dirigido por Michael Curtiz, com Bradford Dillman no papel do santo arauto de Assis.
A mais famosa versão da trajetória do santo levada as telas do cinema veio em 1972, da Itália (em
co-produção com Inglaterra), em forma de musical, e dirigida pelo conceituadíssimo Franco
Zeffirelli, "Fratello Sole, Sorella Luna" ("Irmão Sol, Irmã Lua" ), que chegou a receber uma
indicação para o Oscar, com Graham Faulkner interpretando o taumaturgo de Assis.
A renomada cineasta Liliana Cavani dirigiu em 1989 a produção italiana "Francesco" ("Francesco -
A história de São Francisco de Assis"), onde Mickey Rourke interpreta o papel do santo.

[editar] Referências
1. ↑ Animais no Altar. Frei Clarêncio Neotti, OFM - Folhinha do Sagrado Coração de Jesus
2008 - Editora Vozes - Petrópolis - RJ, referente ao dia 14 de maio
• Frade Elias, Epistola Encyclica de Transitu Sancti Francisci, 1226.
• Papa Gregório IX, Bulla "Mira circa nos" para a canonização de São Francisco, 19 de Julho
de 1228.
• Frade Tommaso da Celano: Vita Prima Sancti Francisci, 1228; Vita Secunda Sancti
Francisci, 1246 – 1247; Tractatus de Miraculis Sancti Francisci, 1252 – 1253.
• Frade Julian of Speyer, Vita Sancti Francisci, 1232 – 1239.
• São Bonaventure de Bagnoregio, Legenda Maior Sancti Francisci, 1260 – 1263.
• Ugolino da Montegiorgio, Actus Beati Francisci et sociorum eius, 1327 – 1342.
• Fioretti di San Francesco, do final do século 14: versão italiana anônima dos Actus; é a
fonte mais popular, mas por ser relativamente tardia não é considerada como o documento
de maior autoridade.

[editar] Ver também


• Lista de todos os santos
• Calendário de santos
• Oração de São Francisco de Assis
• Ordem dos Frades Menores (O.F.M.)
• Ordem dos Frades Menores Conventuais (O.F.M. Conv.)
• Ordem dos Frades Menores Capuchinhos (O.F.M. Cap.)
• Ordem Franciscana Secular (O.F.S.)

Oração de São Francisco de Assis


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Ir para: navegação, pesquisa


Estátua de jardim de São Francisco de Assis cercado por pássaros, por seu amor à natureza o santo é
associado ao movimento de defesa da ecologia.
A Oração da Paz,também denominada de Oração de São Francisco, é uma oração de origem
anônima que costuma ser atribuída popularmente a São Francisco de Assis. Foi escrita no início do
século XX, tendo aparecido inicialmente em 1912 num boletim espiritual em Paris, França.
Em 1916 foi impressa em Roma numa folha, em que num verso estava a oração e no outro verso da
folha foi impressa uma estampa de São Francisco. Por esta associação e pelo fato de que o texto
reflete muito bem o franciscanismo, esta oração começou a ser divulgada como se fosse de autoria
do próprio santo.
Índice
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Tex
to
orig
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[editar] Texto original


O texto original desta oração é:
Belle prière à faire pendant la Messe
Seigneur, faites de moi un instrument de votre paix.
Là où il y a de la haine, que je mette l’amour.
Là où il y a l’offense, que je mette le pardon.
Là où il y a la discorde, que je mette l’union.
Là où il y a l’erreur, que je mette la vérité.
Là où il y a le doute, que je mette la foi.
Là où il y a le désespoir, que je mette l’espérance.
Là où il y a les ténèbres, que je mette votre lumière.
Là où il y a la tristesse, que je mette la joie.
Ô Maître, que je ne cherche pas tant à être consolé qu’à consoler, à être compris qu’à
comprendre, à être aimé qu’à aimer, car c’est en donnant qu’on reçoit, c’est en s’oubliant
qu’on trouve, c’est en pardonnant qu’on est pardonné, c’est en mourant qu’on ressuscite à
l’éternelle vie.

La Clochette, n° 12, dec. 1912, p. 285.


[editar] A tradução em português
Uma das mais conhecidas traduções para a língua portuguesa desta oração é:
Senhor: Fazei de mim um instrumento de vossa Paz!
Onde houver Ódio, que eu leve o Amor,
Onde houver Ofensa, que eu leve o Perdão.
Onde houver Discórdia, que eu leve a União.
Onde houver Dúvida, que eu leve a Fé.
Onde houver Erro, que eu leve a Verdade.
Onde houver Desespero, que eu leve a Esperança.
Onde houver Tristeza, que eu leve a Alegria.
Onde houver Trevas, que eu leve a Luz!

Ó Mestre,
fazei que eu procure mais:
consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois é dando, que se recebe.
Perdoando, que se é perdoado e
é morrendo, que se vive para a vida eterna!
Amém

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