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COMÉRCIO
Dennis Waittley
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ÍNDICE PAG.
A sondagem 13
Demonstração de produto 17
Desenvolvendo a argumentação 22
Das três, a última informação será a chave não só para satisfazer o cliente, mas para
encantá-lo.
Por que falo em encantar o cliente? Porque é preciso ir além da sua satisfação imediata.
Qualquer pesquisa mostrará que os clientes, mesmo satisfeitos, podem abandonar o
produto ou a loja. Então, temos que nos movimentar para além disso, na direção do que as
pessoas chamam de entusiasmo ou encanto.
Ouvir a opinião do cliente significa duas coisas. A primeira é escutar - temos que
identificá-lo, percebê-lo e, então, lhe dar ouvidos. A segunda, muito importante, é agir após
escutar.
Costumo fazer, uma distinção entre a empresa voltada para o cliente e a empresa focada
para o cliente. Acredito que muitas organizações hoje estão dirigindo seu foco para seus
clientes, enviando pesquisas, fazendo grupos de opinião, ouvindo-os de várias formas. Mas
não estão agindo. Não deixam que a opinião dos clientes oriente as decisões tomadas em
seus negócios.
A atividade de vendas é antiga e extremamente conhecida. "Vender, vender, vender", se
costumava dizer para os profissionais da área. Quando as coisas ficavam difíceis, só se
tinha uma mensagem: "vender mais, vender mais, vender mais".
Com o tempo chegou-se a conclusão que a meta estava correta, porém a técnica estava
errada. Esse tipo de atitude funcionou durante a maior parte da década de 1970 e até o
início da década de 1980, quando os consumidores se tornaram mais sofisticados, o
mercado oferecia mais alternativas, os concorrentes estavam mais agressivos. Num esforço
para se manter no mercado muitas empresas mudaram sua abordagem em relação ao
cliente, adotando o foco no cliente. Assim, se algum comprador quisesse algum produto que
não tinha em estoque, se comprava um lote do produto. No caso do comprador querer o
produto para a próxima terça-feira, ele estaria a disposição na data aprazada. Isso funcionou
durante um tempo.
Mas como sempre acontece, os tempos mudaram.. Houve a necessidade de se modificar
novamente a abordagem de vendas.
Atualmente, a tendência é utilizar a "abordagem de parceria", onde a preocupação é de se
trabalhar junto com o cliente na procura da melhor solução para ele.
Na realidade, trabalho agora não é vender produtos e sim
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Geração de Profissionais
Esse tipo de vendedor se preocupa somente com a produção de vendas, sem ter o
cuidado de atentar para a qualidade da sua venda. Ele enxerga o cliente apenas como uma
forma dele atingir a sua cota.
É o tipo de vendedor que vende apenas se o produto for barato, famoso, ou então tiver
uma marca famosa por trás de si.
Tem pouca argumentação, superando essa deficiência com sua simpatia e fala - é muito
prolixo - costuma vender para os mesmos clientes que já estão acostumados com o seu
jeito de atender.
Considera-se que atualmente 40% dos profissionais na ativa se enquadram nesta
geração.
O vendedor que se enquadra nessa geração costuma trabalhar com aquilo que
costumamos chamar de "economia de escala", ou seja, ele substitui a qualidade do
atendimento pela quantidade de pessoas atendidas.
Esse tipo de vendedor costuma destinar o tempo de atendimento ao cliente da seguinte
forma:
O vendedor "consultor" pode ser entendido como aquele profissional que se preocupa
com a qualidade do atendimento dado ao cliente.
Ele sabe que as pessoas preferem ser atendidas de forma diferenciada, que gostam de
ter sua individualidade preservada.
O profissional que se enquadra nessa geração não tem pressa em se ver livre do cliente.
Ele procura fazer uma venda de cada vez, finalizando-a de tal forma que o comprador fique
satisfeito com a aquisição daquele bem ou produto.
Ele tem plena consciência que no raciocínio do comprador em geral a relação "produto x
preço" corresponde a apenas 40% da decisão final de compra. O peso maior - 60% da
decisão - vai ser utilizado na avaliação do "valor - agregado" que estará embutido no
atendimento do funcionário e na qualidade de "confortos" que a empresa oferece aos seus
clientes.
O vendedor dessa geração utiliza o seu tempo de atendimento da seguinte forma:
"Sinergia : associação simultânea de vários fatores que contribuem para uma ação
coordenada, e cujo resultado final é superior a soma dos fatores separadamente"
• Evita tentar controlar ou dirigir o cliente . Em lugar disso o vendedor tenta aceitar a
localização dos compradores no processo de compra e o que necessitam em cada estágio
do processo;
O V E N D E D O R D E IX A D E V E N D E R P A R A O C L IE N T E E P A S S A A C O M P R A R C O M E L E !
Para se ter uma idéia de como esta geração de vendedores é nova, foi constatado que
apenas 1% dos profissionais podem ser enquadrados nesta categoria!
OBS: Se você tiver a curiosidade de somar as porcentagens das diversas gerações nas
quais pode-se enquadrar os vendedores, vai chegar ao valor 99% .
O último 1% está reservado para aquelas pessoas que usam de métodos ilícitos ou
aéticos para conseguir empurrar algo para os compradores.
Após o que foi apresentado nos resta apenas uma pergunta:
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ambição
auto-estima
trabalho
comunicação
metas
de si mesmo, como vai convencer os outros a gostarem? Não adianta se cobrir de ouro,
usar roupas lindas se a auto-estima estiver baixa.
Pense em você. Procure responder sinceramente, como está o seu relacionamento com
as outras pessoas? Ninguém pode fazê-lo sentir-se inferior sem a sua permissão. Ninguém
pode entrar na sua pele para fazer você infeliz. Isto é uma escolha sua.
Se alguém lhe provoca a sensação de inferioridade ou de infelicidade é porque você está
deixando, você está dando permissão: o sentimento é seu e é você quem decide o que deve
sentir.
METAS: quem realiza os seus sonhos é você mesmo. Você sabe a diferença entre um
sonho e uma meta? Vejamos :
A m e ta te m q u e s er su a e n ã o d e o u tr a p esso a !
ATITUDE: é muito importante para a nossa felicidade pessoal e profissional a atitude que
temos em relação ao que ocorre conosco na vida. Isto porque, o que conta não é
exatamente o que acontece, mas sim o modo como nós respondemos ao que acontece
conosco.
A vida nos apresenta momentos alegres e momentos tristes. A maneira como
aproveitamos e utilizamos cada um destes momentos só depende de nós mesmos. Quando
a vida lhe apresentar um limão, faça uma limonada. Esta é a atitude dos indivíduos bem -
sucedidos.
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AMBIÇÃO: a ambição está na base de tudo, sem o desejo de se conseguir alguma coisa,
não a conseguiremos. Tudo o que você faz na vida começa com um desejo, uma ambição.
Se alguém chega a conclusão de que não precisa de mais nada na vida, conclui também
que está na hora de morrer.
TRABALHO: deixamos por último o trabalho por um motivo muito simples, geralmente nada
de valor lhe é dado de graça. Para que você obtenha sucesso naquilo que faz é necessário
que trabalhe para que isso aconteça. Desenvolva o gosto pela sua atividade profissional e a
faça com amor, mesmo quando as condições circunstanciais forem desfavoráveis.
Para que você faça a sua estrela do sucesso brilhar torna-se necessário canalizar o seu
ego - drive para o sucesso.
Ego-drive é a qualidade necessária para que o vendedor consiga satisfazer seu ego
profissional e não trabalhe simplesmente pelo ganho do dinheiro.
A busca de novos desafios, novas metas, a procura constante da melhoria no seu
desempenho pessoal e profissional propicia a felicidade das conquistas realizadas em todas
as áreas da sua vida.
A conclusão que podemos chegar é que hoje o consumidor que vai até a loja almeja um
tipo de atendimento diferenciado, personalizado, no qual ele se sinta à vontade e veja que
não está sendo atendido por uma "máquina de falar" sem qualquer tipo de sentimento.
O melhor lugar para se encontrar essa força é dentro de você mesmo, através da sua
observação, da sua experiência, da aplicação dos conceitos já obtidos e principalmente da
sua CRIATIVIDADE!
Ao contrário do que se pensa, a criatividade não é uma característica inata, uma "causa"
que provoca diversas idéias e ações inovadores. Ela é conseqüência de uma série de
atividades cerebrais, bem como a colocação na prática das idéias que porventura surjam.
Além disso, é preciso uma avaliação constante dos resultados obtidos a fim de fazer os
ajustes necessários.
Para iniciarmos o desenvolvimento da nossa criatividade, necessitamos ter uma crença.
Sempre pensamos em crenças no sentido de credos ou doutrinas e muitas crenças o são.
Mas no sentido básico, uma crença é qualquer princípio orientador, máximas, fé ou paixão
que pode proporcionar significado e direção na vida. Estímulos ilimitados estão disponíveis
para nós. Crenças são os filtros pré-arranjados e organizados para as nossas percepções do
mundo. São como comandos do cérebro, de como representar o que está ocorrendo.
A crença envia um comando direto para o seu sistema nervoso. Quando acredita que
alguma coisa é verdade, você entra mesmo no estado de aquilo deve ser verdade. Tratadas
de maneira certa, as crenças podem ser as mais poderosas forças para criar qualquer coisa
na sua vida.
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Depois de você ter desenvolvido o poder de crer naquilo que se proponha a fazer o
próximo passo será desenvolver o processo criativo propriamente dito.
Todo o processo criativo se desenvolve em cima, basicamente, de quatro estágios aonde
nós assumimos o papel de personagens criadoras.
As personagens criadoras são as seguintes:
ARTISTA: é o personagem que nos abre para a imaginação e o bom humor. Sua tarefa é
pegar o material coletado pelo explorador e transformá-lo em idéias originais e inovadoras;
JUIZ: é o personagem que avalia. Sua função é examinar a criação do artista e decidir o que
fazer com ela: realizá-la, modificá-la ou descartá-la.
Às vezes, vivemos todos esses papéis num curto período de tempo. Imagine-se tendo
que responder a uma questão crucial numa importante reunião. O explorador irá vasculhar a
sua mente, procurando fatos e informações ligados à questão. O artista dará forma a esses
elementos, construindo a resposta. O juiz decidirá se a resposta é adequada. O guerreiro,
seguro de si, responderá.
Esses quatro personagens são de suma importância no processo criativo, tendo todos
eles o mesmo grau de valor dentro do sistema.
Imagine alguém que tenha um explorador competente, um artista fabuloso, e um juiz
equilibrado; porém o guerreiro preguiçoso. A conseqüência será que as suas idéias
maravilhosas nunca chegam a nada.
Em outro caso, pode-se ter alguém que seja medíocre nos três primeiros papéis, mas que
seja uma guerreira feroz. O resultado dessa conjugação, será a implementação de muitas
idéias moderadamente inovadoras.
Em uma terceira situação, o artista é bom, o juiz é fraco no seu discernimento e o
guerreiro é muito forte. Obviamente, o resultado será transformar muitas idéias em
realidade, tanto as brilhantes quanto as ridículas.
Pelo que vimos acima, é fundamental dominar esses papéis e manter os quatro
personagens em forma. Também é importante saber quando servir-se deles. Como tudo na
vida, ter senso de oportunidade é algo decisivo. Sair de maio para ir à praia é o esperado.
Chegar de maio para uma reunião com o presidente da República vai dificultar as coisas
com os seguranças. Do mesmo modo, lançar mão de um personagem no momento errado
pode ser contraproducente.
Também é importante ser flexível, desenvolvendo a capacidade de mudar de papéis, pois
o mais provável é que você tenha que trabalhar com vários clientes ao mesmo tempo e,
conseqüentemente com diversos tipos de atendimento personalizado.
A SONDAGEM
Até chegar ao momento mágico do fechamento da venda, o cliente normalmente passa
pelos seguintes estágios:
1 - BAIXA MOTIVAÇÃO
5 - DESEJO DE COMPRÁ-LO
6 - DECISÃO DE COMPRÁ-LO
7 - EFETIVAÇÃO DA DECISÃO
Simplesmente, o comprador:
SONDAGEM
Você pode saber o que os seus clientes desejam na abordagem inicial, mas será que
você consegue saber tudo o que ele realmente quer?
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Será que aquela roupa é para uma ocasião especial, ou um presente para alguém? Ou
será que é simplesmente para o uso diário?
Simplesmente pelo fato de que um pessoa nunca é igual a outra e portanto você deve ter
estratégias específicas para cada indivíduo, bem como a flexibilidade de alterar a sua linha
de conduta, conforme for detectando o estilo do comprador.
Para entender os desejos, as necessidades e vontades de seus clientes e fazer com que
eles acreditem em você, há a necessidade de se desenvolver as habilidades adequadas
para tirar deles as informações precisas que permitam o seu melhor desempenho.
Existem três métodos comprovados para entender as motivações dos compradores, são
eles:
PERGUNTAS ABERTAS
SEQÜÊNCIA LÓGICA
PERGUNTAS ABERTAS
Imagine que você está na loja com dois clientes, cada um deles procurando um sapato.
Você pode saber agora o que diferencia as duas pessoas, mas não em todos os detalhes. O
cliente "A" está interessado em um sapato de cromo alemão, ou irá preferir um de pelica?
Será que ele precisa de um modelo esportivo, ou vai utilizá-lo com um terno ?
Você pode descobrir as respostas para estas e outras questões por meio de "perguntas
abertas".
Esse método consiste em formular perguntas de tal forma que a outra pessoa se veja
obrigada a fornecer respostas explicativas sobre o assunto que foi abordado.
As informações contidas nesse tipo de pergunta permite a você delinear com maior
precisão suas necessidades, bem como seu perfil psicológico, sua freqüência sensorial e
sua maior ou menor propensão de aceitar possíveis sugestões.
Para fazer perguntas abertas, você deve utilizar frases que comecem com as seguintes
palavras:
Quando você começa uma pergunta com uma dessas palavras ou expressões, existe
uma chance muito grande de receber uma resposta completa com muitas informações úteis
e extras.
Assim como um médico faz perguntas ao paciente antes de prescrever um tratamento, ou
um jornalista pesquisa antes de escrever um artigo; os profissionais de vendas devem saber
o máximo de informações possíveis antes de "receitar" um produto para compra.
Podemos entender como suporte os comentários que você faz baseado nas respostas do
cliente.
É importante salientar que devemos ter muito cuidado ao fazer determinados
"comentários", pois "o tiro pode sair pela culatra" e sem querer, nos tornarmos chatos,
inoportunos, ou ainda passar a imagem de intrometidos para o cliente. O ideal é que nossos
comentários não saiam dos lugares comuns e sobre os assuntos do cotidiano, terrenos onde
teremos menor probabilidade de cometermos gafes.
Os comentários de suporte são de suma importância para fazer com que o cliente sinta-
se à vontade durante a permanência na loja e dessa forma se torne mais acessível e
propenso a nos fornecer as informações necessárias.
Se não utilizarmos o processo P.R.S., a nossa conversa corre o risco de se tornar um
verdadeiro interrogatório o que, com toda a certeza, deixará o comprador constrangido.
SEQÜÊNCIA LÓGICA
Apesar de ser extremamente importante a utilização das perguntas abertas e dos
comentários de suporte, o processo de sondagem não se restringe a apenas as essas duas
técnicas. É preciso que as perguntas tenham uma ordem lógica.
A ordem que deve utilizar para fazer as perguntas é chamada de 'SEQÜÊNCIA LÓGICA".
Para que você entenda melhor a idéia imagine um funil; ele tem uma abertura larga no
topo, que se estreita gradualmente até se tornar um pequeno orifício na base. A sondagem é
como um funil. Você faz perguntas abrangentes no começo e se direciona para as perguntas
mais específicas no final.
As perguntas devem ser feitas de forma a descobrir primeiro o que os compradores
desejam e depois por que eles desejam. Somente então se deve sondar mais
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especificamente para se enquadrar qual dos produtos seria o melhor para satisfazer
realmente as necessidades do cliente.
Como se pode verificar, as primeiras perguntas normalmente feitas quando da
abordagem não nos permite chegar a esse volume de informações, sendo importante então
que desenvolvamos um dialogo agradável ao cliente utilizando o processo P.R.S.
A seqüência lógica tem como finalidade orientar quais as informações precisamos ter
para conseguirmos oferecer o produto que o comprador realmente está querendo. Portanto,
tenha sempre em mente qual a sua ordem para obter as informações necessárias, quando
for atender um comprador. A ordem é a seguinte:
No caso específico da sondagem, por que devemos executá-la durante todo o processo
de vendas ?
Simplesmente porque é graças a ela que vamos nos municiar de informações importantes
para saber, por exemplo:
comprador, fazendo ainda com que um comprador eventual passe a gostar do nosso
atendimento - se torne um amigo nosso - e volta outras vezes nos procurando.
A guisa de sugestão, gostaria de lhe propor a montagem de um banco de dados dos seus
clientes mais assíduos, com as informações já obtidas, permitindo assim uma agilidade
maior quando for atende-lo, além de lhe fornecer subsídios quando tiver que ligar para ele ,
seja oferecer algum produto novo ou por ocasião do pós-venda.
DEMONSTRAÇÃO DO PRODUTO
A conclusão a qual chegamos é que o produto em si, deixou de ser prioritário para a
decisão de compra a ser tomada pelo cliente.
O comprador já não mais ilude com o produto em si. Ele procura, na realidade, satisfazer
as suas necessidades com a aquisição de determinado bem ou serviço.
Assim, antes de fazermos a apologia do nosso produto, precisamos saber quais das suas
características têm condições, da melhor forma possível, de satisfazer as necessidades que
levaram o comprador a nos procurar.
Essa inversão de postura nos obriga a conhecer profundamente aquilo que vendemos.
Esse conhecimento só pode ser aprimorado a partir do grau de interesse que cada um dos
profissionais demonstrar procurando sempre se aprimorar nas novas tendências de
mercado, bem como nas novidades de novos produtos que são oferecidos na loja.
Somente após termos a posse dessas informações é que iremos iniciar a demonstração
do nosso produto, sempre tendo o cuidado de evidenciar ao cliente aquilo que estamos
oferecendo à ele irá satisfazer plenamente as suas necessidades.
A classificação das necessidades humanas desdobra-se em cinco categorias. A
discussão dessas necessidades humanas e suas relações é necessária para que possamos
compreender alguns aspectos de comportamento que geram os "impulsos de compra".
Deve-se notar que essas necessidades muitas vezes, fazem-se sentir de forma
concomitante e, na verdade sua separação é difícil.
A.H. Maslow classificou as necessidades humanas em cinco categorias primárias. As
nossas necessidades tem determinadas prioridades, e cada nível deve ser satisfeito, em
certa medida, antes que o seguinte comece a dominar. As necessidades básicas e as suas
prioridades, segundo Maslow são as seguintes:
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Necessidades fisiológicas
As necessidades fisiológicas são fundamentais para a existência humana. A
sobrevivência depende da satisfação de certas necessidades físicas. Freqüentemente,
estas são atendidas sem que se lhes dedique maior atenção consciente, até que alguma
coisa atrapalhe o processo.
São consideradas como necessidades fisiológicas aquelas relacionadas com o conforto e
bem estar pessoal.
Necessidades de segurança
A busca da segurança desdobra-se em duas. A primeira é a necessidade física de
sobrevivência. Este impulso é tão poderoso que mesmo nas sociedades mais civilizadas,
são criadas leis que visam preservá-las.
A autodefesa pode ser uma justificativa para as pessoas assumirem certos
posicionamentos.
A segunda necessidade de segurança diz respeito às dimensões psicológicas do
indivíduo.
Em um processo de compra, pode acontecer que o comprador, visando atender a
necessidade de segurança dele, prefira comprar alguma marca que já esteja bem
sedimentada no mercado, ou então, comprar de alguma loja que possa garantir a troca de
mercadoria.
Necessidades sociais
O impulso no sentido de conviver com outras pessoas parece ser universal entre os seres
humanos.
A necessidade de ser aceito pelos outros assume uma grande importância para alguns
indivíduos. Eles chegam até a se anular psicologicamente visando com isso aceito pelo
grupo.
Esse é um fator de grande peso, principalmente junto a certos consumidores, quando da
satisfação da sua necessidade de compra e deve ser sempre levada em consideração
quando formos nossos produtos a eles.
Necessidades de estima
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Necessidades de auto-realização
O último degrau na hierarquia das necessidades organizadas por Maslow é a auto-
realização. É a ordem mais elevada nas necessidades humanas, sendo totalmente
psicológica em sua natureza. Trata-se de uma força poderosa em alguns indivíduos, embora
em outros seja quase inexistente.
O desejo de auto-realização é um impulso complexo e assume formas diferentes em cada
indivíduo. É a força que leva algumas pessoas a se dedicar a determinados
empreendimentos, mesmo que as outras pessoas possam jamais vir a conhecer o sucesso.
EXERCÍCIOS
Como exercício iremos preencher as tabelas abaixo da seguinte forma:
NECESSIDADES FISIOLÓGICAS
NECESSIDADE DE SEGURANÇA
NECESSIDADES SOCIAIS
NECESSIDADE DE ESTIMA
NECESSIDADE DE AUTO-REALIZAÇÃO
O Q U E O S V E N D E D O R E S D E V E M F A Z ER P EL O S Q U E N T E S
Agregar valor é resolver os problemas do cliente. Sem saber o que é valor para os
clientes, é impossível oferecê-lo de forma consistente.
Os clientes em geral não se preocupam com detalhes técnicos. As badalações atraem
observadores. É a resposta à pergunta "O que isso vai fazer para mim" que transforma
observadores em compradores.
forma diferente ou melhor que todas as outras pessoas. No mundo dos negócios, só há
lugar para o primeiro lugar.
As estratégias de agregação de valor resolvem os problemas que motivam as decisões
de compra.
Os clientes têm uma série de problemas. Você tem recursos limitados. Escolha o
problema certo do cliente para se concentrar. Qual o problema certo?
Inevitavelmente, há um problema principal, cuja solução irá fazer com que o cliente
compre de você e não do concorrente.
Uma das estratégias de agregação de valor é localizar nichos mais lucrativos para seu
produto.
Localize as vendas-nichos capazes de preencher as demandas não atendidas e comece
a explorá-los.
A perspectiva do cliente costuma ser diferente do vendedor. As pessoas falam
racionalmente e compram emocionalmente. Elas compram o que as fazem se sentir bem.
Essa dimensão de "bem-estar" é fundamental em todas as decisões de compra.
O "sentimento" das pessoas está na base das palavras usadas e nos quadros pintados
por essas palavras.
A criatividade é um recurso valioso de que dispomos e que necessita ser mais cultivado,
especialmente neste momento da história, em que a mudança e a incerteza parecem fazer
parte inevitável de nossa vida.
Esta é uma época caracterizada por aceleradas transformações tecnológicas, integração
regional e mundial da produção e comercialização. A competição empresarial torna-se cada
vez mais intensa. Novas demandas de clientes, novos produtos, novos mercados, sistemas
mais eficientes e a velocidade dessas transformações, exigem decisões rápidas sobre fatos
novos para os quais não se pode contar com regras preestabelecidas.
A inovação é forçosamente um desafio e também uma necessidade. Por esta razão, é
necessário cultivar as qualidades de um guerreiro que se empenha na defesa e
implementação de sua própria idéia e que não se deixe abater facilmente diante dos
possíveis obstáculos.
Uma empresa deve perseguir dois importantes desafios básicos, que são satisfazer
melhor os clientes e ser melhor que a concorrência.
A qualidade varia de importância entre consumidores e categorias de produtos. Quanto
maior o poder aquisitivo e sofisticado for o cliente, mais valorizada será a qualidade do
produto e do atendimento.
DESENVOLVENDO A ARGUMENTAÇÃO
Nossa experiência mostra que o melhor método para o vendedor criar uma
argumentação forte e personalizada para conseguir superar as objeções e convencer o
cliente é evitar o que chamo de "receita de bolo", ou seja, algo pronto e definido.
Ao invés disso, gostaria de fornecer algumas técnicas que poderão ser utilizadas
conforme forem surgindo as situações.
1 - Você não deve atacar uma objeção que tenha sido feita pelo cliente, mesmo que ela
tente depreciar o seu produto, ou colocar dificuldades no que esta sendo apresentado.
Devemos sempre tomar essa atitude, porque:
3 - T É C N I C A D O S I M ............. MAS
Consiste em concordar primeiramente e depois contra argumentar;
4 - TÉCNICA DA ESGRIMA
A cada "ataque" do comprador, você responde com uma defesa cujo objetivo é ajudar o
cliente a decidir-se e nunca em agredi-lo.
Você tenta fugir do "ataque" usando palavras simples ou frases curtas, sob a forma de
argumentos convincentes. Não é preciso alongar-se demais nas explicações, pois isso seria
dar importância demais a objeção e transformar o diálogo numa discussão;
5 - T É C N IC A D A P E R G U N T A D IR IG ID A
Essa técnica permite que você vá "esvaziando" as objeções do comprador por meio de
perguntas direcionadas para que ele mesmo chegue a conclusão de que sua afirmação é
improcedente;
6 - TÉCNICA DO SILÊNCIO
Surte efeito quando é usada adequadamente, isto é, quando o nosso silêncio der a
entender que a objeção pode ser deixada de lado, pelo menos temporariamente;
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7 - TÉ C N IC A D A T R A N S F O R M A Ç Ã O
Consiste em utilizar os conhecimentos sobre o produto para transformar uma
desvantagem em vantagem.
Lembre-se sempre:
O IM P O R T A N T E É D E S C O B R IR O S M O T IV O S R E A IS Q U E E X IS T E M P O R T R Á S D E Q U A L Q Ü E R
O B JEÇ Ã O O U PE R G U N T A D O C O M PR A D O R
&
A C A L M A P E R M IT E R A C IO C IN A R M E L H O R E S E M P R E P R E P A R A R O S M E L H O R E S
ARGUM ENTOS
1 - F E C H A M E N T O E X P E R IM E N T A L
As vezes, por insegurança ou inexperiência, concedemos tantas vantagens
desnecessárias que o comprador, constrangido, concorda em fechar o negócio. Para
superar o problema do fechamento tardio foi desenvolvida a técnica de fechamento
experimental.
Por essa técnica fazemos perguntas para sondar em que estágio o comprador está.
- Q U A N D O O S R . P R E T E N D E U S A R E S S E P R O D U TO ?
- E X IS T E M A IS A L G U M A C O IS A Q U E E U P O D E R IA E S C L A R E C E R A O S R .?
2. F E C H A M E N T O PO R R E S U M O
Por essa técnica, você faz um rápido resumo de tudo que ficou combinado: enfatiza as
concessões, que porventura fez e destaca os benefícios da concordância com suas
propostas.
3. F E C H A M E N T O PO R C O N C E S S Ã O
Se não puder encerrar as negociações com um fechamento por resumo, então pode-se
tentar o fechamento por concessão.
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Geralmente, o cliente espera que você faça uma concessão final para garantir o acordo.
Portanto, você deve sempre ter algo de valor, reservado para a troca final.
Se você já sinalizou que está chegando próximo de seu limite tornando as suas
concessões cada vez menores, sua concessão final não precisa ser muito grande. Sem
dúvida, se fizer uma concessão muito grande o seu cliente poderá pensar que ainda há
mais a ser tirado e pressioná-lo mais ainda.
A U T ILIZ A Ç Ã O D O MA R K ET IN G D E R E LA C IO N A ME N T O
Precisamos passar a enxergar o nosso cliente como único e sem similaridade, ou seja,
precisamos desenvolver técnicas de Marketing individualizado.
Para se entender a filosofia que norteia essa estratégia precisamos voltar ao início do
século com a criação das "linhas de montagem".
A tecnologia da linha de montagem possibilitou a produção em massa, o que acabou
provocando o surgimento da mídia de massa e por conseqüência, do marketing de massa.
No marketing de massa, se visualiza a tarefa de vender um único produto ao maior
número de consumidores possível. A tarefa do profissional de vendas seria dessa forma,
mostrar o produto de forma que agradasse o maior número de pessoas.
Na era do MARKETING INDIVIDUALIZADO, entretanto, o vendedor não estará
procurando vender um único produto ao maior número de clientes. Ao contrário, ele estará
procurando vender a um único cliente o maior número de produtos possível - durante um
longo período de tempo.
Para se atingir essa proposta, você precisará travar relações específicas com clientes,
individualizadamente. E isso só acontecerá se o cliente enxergar na sua pessoa alguém que
sabe quais as necessidades específicas dele e também seja flexível para os diversos
pedidos de compra que serão negociados.
Essa nova exigência feita pelo comprador implica em uma mudança substancial no nosso
modo de ver o cliente, bem como a criação de novas habilidades no momento mais crítico
da venda que o relacionamento com o cliente.
FILOSOFIA DO MARKETING INDIVIDUALIZADO
Atualmente o cliente tem procurado se tornar leal a algumas marcas de produtos, isso
significa que ele não compra mais apenas por influencia da propaganda de massa que o
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"bombardeia" com informações aleatórias e - muitas vezes - falsas das benesses que traz
aquele produto para quem os adquirir.
Durante muito tempo se falou em "fidelização" do cliente a uma determinada marca de
produto. Mas a que este termo induzia?
Fidelização significa que o comprador adquiria determinadas marcas de forma
inconsciente, sem exigir muito em troca do produto.
Como exemplo, podemos citar casos de famílias inteiras que compravam carros de uma
mesma marca apenas porque o pai já tinha esse carro quando eles haviam nascido.
Esse fato pode ser aplicado aos mais diversos produtos - desde o leite até colchões de
dormir.
Entretanto, com o advento da globalização que acabou permitindo que os compradores
passassem a ter um leque muito maior de opções ao adquirir qualquer produto, bem como
a disseminação muito maior do volume de informações - o que acaba facilitando ao
consumidor formar a sua própria opinião sobre quais são as suas necessidades que deverão
ser supridas com a aquisição de desse se o mesmo possuí as características que os
atendam; acabaram levando o conceito de fidelização para a devida sepultura.
É claro que você poderá contra - argumentar citando exemplos de marcas que acabaram
virando sinônimos dos produtos que elas representavam. Mas, para um desses exemplos,
quantos você lembra de marcas que foram extirpadas do mercado por não resistirem aos
testes comparativos feitos pelos consumidores?
Para que você tenha idéia da força dessa mudança, basta dizer que pesquisas recentes
detectaram que o nível de propaganda diminuiu consideravelmente em função das
estratégias que são aplicadas nos pontos de venda; sendo que pode-se considerar que a
propaganda é responsável por apenas 40% da responsabilidade de venda de qualquer
produto, contra 60% das estratégias que são aplicadas nos pontos de venda.
A pós-venda é na realidade o início de uma nova venda. É o momento em que você
demonstra o seu interesse profissional pela satisfação das necessidades do cliente.
Está provado que é muito mais fácil vender para o cliente costumeiro do que para aquela
pessoa que está entrando na loja pela primeira vez, cabe-nos portanto, desenvolver junto
aos nossos clientes um sentimento de nós nos importamos com a sua satisfação. A melhor
forma de se consolidar esse sentimento nas pessoas é ligar para elas após um certo tempo
da aquisição e lhe perguntar se gostou e está satisfeito com a compra.
Sempre que as circunstâncias permitirem você deverá ligar ou entrar em contato com o
cliente e perguntar se a compra feita o satisfez plenamente; se ele ficou satisfeito com o
serviço prestado, e principalmente, se ele como seu cliente costumeiro teria alguma
sugestão para melhorar o seu atendimento.
Fazendo isso, certamente você marcará muitos mais pontos junto ao único motivo da sua
existência profissional.
O SEU C L IE N TE
SU CESSO !
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O Brasil precisa de você para crescer, e não do governo, então vamos nos ajudar, fazer por nós, por
nossos irmãos, amigos e pessoas que lutam dia após dia contra a máquina esmagadora de nossos
governantes corruptos; Um salve pela liberdade de expressão e desenvolvimento intelectual pelo
qual cada um de nós busca continuamente para nosso crescimento!
(Desculpe-me por qualquer erro remanescente, o texto mesmo depois de uma pequena revisão me
tomou muito tempo, seja compreensivo comigo, obrigado! E tenha sucesso em sua vida!).
Ultima nota: A maconha requer um uso responsável. Legalize e Informe-se!