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Eu ainda estava tentando entender o que havia acontecido quando

alguém entrou no restaurante e tocou no meu ombro. Num ato


puramente instintivo eu me preparei para gritar e bater o máximo
que eu pudesse. Eu me virei para ver quem estava atrás de mim,
quando vi quem era não sabia se deveria me sentir aliviada por não
estar correndo perigo ou furiosa pelo susto que tomei com o seu
repentino toque.
“O que você está fazendo aqui?”
“Eu senti seu medo, pensei que estivesse com problemas, precisando
ser salva então eu vim.”
“E como você pode saber disso?”
“Você provou meu sangue... Foi um momento bastante agradável eu
diria até que foi íntimo não se lembra?”
“Eu me lembro apenas que você me enganou dizendo que morreria
se eu não fizesse aquilo! Íntimo? Eric dezenas de humanos e
vampiros estavam soterrados ou espalhados em pedacinhos naquela
sala, então aquilo foi tudo menos íntimo!”
“Sookie... Colocando assim até parece que foi uma coisa terrível,” ele
sorria enquanto me olhava atentamente.
“E foi Eric, eu não sabia e tentei ao máximo não engolir nada do seu
sangue... Mas...
“É eu sei... Eu tenho um sabor irresistível...”
“Não é nada disso... Isso... Nem sequer passou pela minha cabeça.”
“Mas agora passa?”
“Eu... Quer dizer...” Ele sabia exatamente como me deixar sem saber
o que dizer.
“Conte-me das suas noites... Tem dormido bem? Sonhos
agradáveis...?
“Ah sim... Bastante agradáveis, nem queira saber...” As palavras
simplesmente saiam da minha boca e antes que eu pudesse perceber
já tinha falado exatamente o que ele queria ouvir.
“E eu apareço nesses sonhos?” Ele pareceu bastante interessado.
“Ás vezes sim... Bem eu não costumo me lembrar dos meus sonhos
pra dizer a verdade,” eu estava nervosa e mentindo e ele percebeu.
Ele sabia de tudo o que eu sentia, se estava feliz, triste, preocupada
ou apenas se eu tinha dúvida quanto à roupa que eu ia vestir.
“Ah meu Deus...” A vergonha tomou conta de mim e ele mais uma
vez percebeu.
“O que foi Sookie? Envergonhada com o que?”
“Apenas um pensamento que passou pela minha cabeça... Eu...”
“Diga, seria um enorme prazer compartilhar dos seus pensamentos,
afinal você compartilha o de todos, mesmo quando eles não
querem...” Ele sorria malicioso.
“Eu estava apenas imaginando se... Bem... Já que você sempre sabe
como eu me sinto... Você também sabe quando eu estou... Com..”
Não conseguia terminar de falar, era embaraçoso demais e agora eu
tinha medo da resposta.
“Você quer perguntar se eu sei quando você está fazendo sexo com
Bill é isso?”
Como ele podia saber? Além de saber tudo o que eu sinto ele agora
conseguia ler a minha mente? Seria cômico se não fosse trágico!
“É... Isso mesmo.” Eu abaixei a cabeça. Nem por um milhão de
dólares eu conseguiria encará-lo para ouvir a resposta.
“Bem devo confessar que não é muito agradável, mas sim eu sei.” A
resposta soou dura, como se esse fosse um assunto delicado até
mesmo para alguém como Eric que aparentemente não tem
sentimentos.
“Ah...” Ficamos um momento apenas nos olhando sem dizer nada e
então de repente sem que eu esperasse lágrimas começaram a rolar
pelo meu rosto.
“Eu acho melhor eu ir pra casa, minha noite não foi das melhores.
Tenha uma boa noite Eric.”
“O que aconteceu aqui Sookie?”
“Eric, você é a última pessoa do mundo com a qual eu desejo
compartilhar isso, eu apenas quero ir pra casa e dormir, além do mais
tenho que estar no trabalho cedo. Sam está viajando e me pediu para
cuidar de tudo no Merllote’s.”
“E como você pretende voltar para casa? Deixe pelo menos que eu te
leve, vai ser difícil pra você conseguir um taxi uma hora dessas.” Ele
segurou minha mão e então viu o enorme anel no meu dedo. Sua
expressão agora era indecifrável.
“Não... Eu agradeço a sua oferta, mas eu realmente preciso ficar
sozinha.”
“Eu vou acompanhar você de qualquer jeito Sookie, melhor aceitar da
maneira mais fácil...”
Eric e eu saímos do restaurante em direção ao seu carro, não
trocamos uma palavra durante todo o caminho. Uma antiga canção
de rock tocava no rádio, pelo menos tinha música, eu pensei, ou
então teria sido mais embaraçoso ainda.
Quando chegamos a minha casa, cerca de 30 minutos depois, estava
tudo escuro. Tara não estava ela me disse que ia passar uns dias com
a mãe. Aparentemente elas fizeram as pazes mais uma vez, e
queriam ficar juntas o máximo possível, conversando e trocando
carinhos de mãe e filha, coisas que eu não tenho desde os seis anos
quando minha mãe morreu.
Antes que eu pudesse me mover, Eric estava parado na minha frente
com a porta do carro aberta. Caminhamos juntos até a entrada da
minha casa.
“Obrigada, foi muito gentil da sua parte me trazer até aqui, eu acho
que você tinha razão eu não conseguiria chegar em casa sozinha. Boa
Noite.”
“Sookie posso fazer uma pergunta?”
“Eric... Eu... Oh está bem, você me trouxe até aqui, acho que tem o
direito de me perguntar o que quiser.”
“Você e Bill vão casar?” A voz dele não revelava nada, nenhum tipo
de sentimento.
“Não... Quer dizer... Agora eu não sei mais... Eu estava em dúvida, sai
para ir ao banheiro me recompor e pensar um pouco e quando
finalmente me decidi ele simplesmente não estava mais lá. Talvez
alguma coisa tenha acontecido, ou então ele... Ele... Simplesmente
desistiu de mim.” Pensar nessa possibilidade fez meu coração doer.
“Bill é estúpido às vezes Sookie, mas acho que nem ele seria tão
burro a ponto de simplesmente abandoná-la sem explicações.” Ele
me olhava profundamente e estava chegando cada vez mais perto.
“Bem obrigada, eu acho. Quer dizer vindo de você isso até parece um
elogio.”
Eric riu, seu sorriso parecia espontâneo, não era o seu usual sorriso
de deboche, era um sorriso diferente, eu diria até mais humano. Ele
segurou minha mão e a beijou. Um calafrio percorreu todo o meu
corpo e pensamentos que eu não podia controlar começaram a
invadir a minha mente. É efeito do sangue só pode e além do mais eu
estou emocionalmente fragilizada, eu me obrigava a pensar dessa
maneira. Ele se aproximou ainda mais.
“Tenha uma boa noite Sookie. Eu espero que especialmente esta
noite você tenha sonhos bastante agradáveis.” Ele disse isso num
tom sussurrado o mais próximo que pode de mim, o cheiro do
perfume fresco e caro que ele usava envolvendo todo o ar a minha
volta. Instintivamente eu fechei meus olhos e me inclinei para frente,
como se me oferecesse para ele. Quando abri os olhos novamente,
ele já havia partido.
Acordei cedo depois de uma noite de sono agitada. Eu podia negar
pra quem quisesse, mas não conseguia me enganar. É, eu tinha
sonhado com Eric, não só hoje, mas durante todos os últimos meses.
E sim, os sonhos com Eric eram fantásticos. E o sexo também. Nos
sonhos, quero dizer. Eu me sentia mal por ter esses sonhos. Quer
dizer, eu ainda não sabia o que tinha acontecido com Bill, se ele
simplesmente desistiu de mim ou se algo muito errado havia
acontecido. Hoje, aliás, é o aniversario de sumiço de Bill. Faz
exatamente um mês que ele sumiu sem explicação, sem notícias,
sem pelo menos um sinal de que ele está vivo. Um mês é muito
tempo. Eu tinha decido dar esse tempo porque de repente ele poderia
estar resolvendo algum problema para a Rainha. Ele estava em divida
com ela desde que ela o ajudou a descobrir como matar Maryann,
mas se fosse realmente isso ele poderia ter arranjado um tempo pra
me ligar ou pelo menos mandar uma mensagem, qualquer coisa do
tipo. Eu resolvi que não iria esperar mais, depois do expediente vou
até a casa dele, eu precisava resolver essa história o mais rápido
possível.
O dia no trabalho transcorreu normalmente, a mesma coisa de
sempre: pessoas pensando coisas sujas enquanto comem. Não sei
como elas conseguem pensar em sexo e em morte enquanto comem.
Assim que anoiteceu peguei minhas coisas e dirigi até a casa de Bill.
Achei melhor bater e esperar para ver se alguém iria atender. Esperei
um tempo até que alguém abrisse a porta. Tive esperanças por um
momento de que fosse Bill, provavelmente nós teríamos uma briga
que depois nem nos lembraríamos mais e terminaríamos noite com
um bom sexo de reconciliação. Mas não era ele, era Jessica, as presas
pra fora pingando sangue: “O que você quer aqui Sookie?” Ela me
encarou com desprezo.
“Jessica você sabe alguma coisa sobre o Bill, pra onde ele foi,
qualquer coisa mesmo?”
“Não sei de nada. E eu acho que ele não vai voltar pelo menos todas
as coisas dele sumiram, inclusive aquela porcaria de Wii,” ela revirou
os olhos ao dizer isso.
“Mas ele não deixou nada, nenhum recado, um bilhete, não disse pra
onde ia?” Senti meus olhos arderem com a vontade de chorar. Eu não
simplesmente não podia acreditar.
“Não, ele não deixou nada. E se tivesse deixado quem se importa? Ele
era um chato! Eu já estava cansada daquela postura de “papai
protetor” dele. Agora sim vou poder agir feito uma vampira de
verdade... Bebendo sangue de verdade!” Jessica riu, pelo menos
alguém estava feliz com tudo isso. “Agora se você me der licença, eu
preciso voltar ao que estava fazendo. Tem gente me esperando.” Ela
estava quase fechando a porta quando parou por um momento e a
abriu de novo, “Olha Sookie, você sempre tentou ser minha amiga,
por isso eu vou ser legal e te dar um conselho. Se ele sumiu sem te
dar nenhuma explicação então é porque ele não se importa de
verdade com você. Um mês Sookie! Sem nenhuma noticia? Qual é!
Siga sua vida eu tenho certeza que tem um monte de caras
interessados em você. Então é isso. Divirta-se e se um dia ele voltar...
Bem aí só você mesmo pra saber. Agora tchauzinho,” e sem dizer
mais nada bateu com a porta me deixando ali totalmente sozinha e
sem saber o que fazer.
Entrei no meu carro de novo e dirigi sem rumo, pensando, procurando
por indícios que pudessem me indicar o que havia acontecido,
procurando sinais de que iria acabar que ele pensava em me
abandonar... Mas nada. Outra mulher? Talvez. Quem sabe? A criadora
dele, Lorena, apareceu há pouco tempo, quando estávamos em
Dallas. De repente ele teve uma recaída e resolveu lembrar os velhos
tempos. Comecei a pensar no que Jessica me disse, ela tinha razão eu
sou humana, vou envelhecer, provavelmente mais rápido do que eu
imagino. Então preciso mesmo aproveitar a minha vida enquanto sou
jovem e atraente. Mais atraente para os vampiros do que para os
humanos é verdade. Mas alguns vampiros são bem melhores que
certos seres humanos. Eric. Ele entrou repentinamente em meus
pensamentos. Durante meses eu pensei que ele fosse um ser
desprezível, incapaz de nutrir qualquer tipo de bom sentimento e eu
claramente estava errada. Ele se mostrou capaz de amar, de sofrer e
de sentir saudades quando seu criador Godric resolveu “encontrar a
luz”. E nos últimos dias, efeito do sangue ou não eu tinha pensado
muito nele, até mesmo quando Bill ainda estava aqui.
Parei meu carro. Eu estava em frente ao Fangtasia. Não estava
vestida para ocasião, nem sabia como tinha vindo parar aqui, mas
agora que cheguei não vou simplesmente voltar para casa. Uma fila
enorme se formava na porta: homens e mulheres dos mais variados
estados e países todos querendo geralmente a mesma coisa: sexo
com vampiros. Ouvir os pensamentos deles me deixou enojada e eu
estava abatida demais para conseguir bloqueá-los. Passei por todos e
fui diretamente a entrada. Prestar serviços ao xerife da área me
garantia certos privilégios. Pam estava lá como sempre, vestida como
uma típica vampira dos filmes de terror: vestido preto de couro curto
e sensualmente apertado. “Sookie, é a primeira vez que vem aqui
desacompanhada. Melhor tomar cuidado, acho que você já percebeu
que os vampiros tem um apreço especial por você. Você é como uma
isca para vampiros prontinha para ser devorada, em todos os
sentidos da palavra...” Suas presas saltaram e ela sorriu se divertindo
com a minha expressão assustada.
“Eu preciso falar com Eric. É muito importante.”
“Acho que ele vai gostar muito da sua vinda. Mas hoje ele está trabalhando, você sabe
sentado em seu trono exibindo sua beleza para os turistas e impondo sua presença para
os vampiros da região. Mas nós sabemos que por você ele é capaz de abrir qualquer
exceção.”
“Então eu posso entrar?”
“Claro que pode com certeza ele já sabe que você está aqui, então fique a vontade.” Pam
sorriu abrindo passagem para que eu entrasse.
O Fangtasia estava lotado como sempre. Turistas, procurando diversão e comprando
lembrancinhas na lojinha do Fangtasia. Homens e mulheres se oferecendo para
vampiros em busca de sexo, mordidas e com muita sorte um pouco de V-Juice, o
precioso sangue dos vampiros. Eric estava sentado em seu lugar habitual cercado por
homens e mulheres hipnotizados com sua beleza. Não sei se Eric os induz a ficar ali
olhando pra ele feito bobos. Acho que ele não precisa disso, sua beleza é o suficiente
para hipnotizar qualquer um. Quando eu me aproximei ele ordenou que todos saíssem e
que providenciassem uma cadeira para que eu pudesse sentar ao seu lado.
“Sookie a que devo o prazer de sua visita?”
“Eu preciso falar com você em particular, acho que esse não é o lugar mais apropriado.”
Eu não sabia para onde olhar e senti que todos estavam nos encarando, parecendo
bastante interessados na nossa conversa.
“Podemos ir ao meu escritório se você quiser, lá é mais reservado,” notei uma ponta de
insinuação em seu tom de voz.
“Não. Eu prefiro que você vá até a minha casa, é um assunto delicado. Além do mais
daqui a pouco começa a amanhecer e você vai precisar descansar.” Acho que ir para
minha casa acabou parecendo mais insinuante do que ir para o escritório e ele pareceu
gostar disso.
“Então você quer me receber na sua casa? Irei até lá amanhã a noite. Tenho certeza que
será um encontro no mínimo... interessante.”
“É eu concordo. Mas isso não é um encontro está bem? Você quer que eu compre Tru
Blood pra você? Que tipo prefere?”
“Oh não se incomode. Tru Blood não me sacia em nada, mas se você realmente quer
saber, eu prefiro algo mais natural... Como o seu sangue fresco, por exemplo,” eu estava
começando a pensar que tinha sido uma má idéia pedir a ele esse encontro, ainda mais
no estado que eu me encontrava, ele exercia ainda mais fascínio sobre mim. Comecei a
achar que os sonhos não eram mais suficientes. Eu me obriguei a me recompor para
conseguir responder: “Eu espero você amanhã então. Tenha um bom dia Eric.”
No outro dia eu mal consegui me concentrar no trabalho só pensando no que tinha feito
na noite anterior. Marcar um encontro com Eric e ainda mais na minha casa? Nem eu
conseguia explicar o que havia de errado comigo. Quando meu horário terminou eu
simplesmente saí correndo do Merllote’s. Eu precisa me arrumar, tomar banho secar os
cabelos e o mais difícil, escolher que roupa eu iria vestir. Não podia ser nada provocante
para que ele não pensasse que eu estava me oferecendo como uma bolsa de sangue
fresco dando sopa por aí. Mas também nada conservador demais, afinal isso nem
combina comigo. Também não podia ser nada social demais e nada casual demais.
Depois de um banho demorado e de um bom tempo secando e escovando meus cabelos
eu precisava decidir como usá-lo: preso ou solto? De repente me lembrei que Bill
preferia solto, então decidi que usaria preso. Passei uma maquiagem discreta, nada
muito chamativo, afinal ia recebê-lo em minha casa e isso definitivamente não era um
encontro. Depois de muito pensar resolvi que colocaria um vestido, simples, mas ao
mesmo tempo arrumado, bem ao estilo Sookie Stackhouse. Calcei as sandálias e desci
para checar mais uma vez se estava tudo arrumado, esse hábito eu peguei da vovó, ela
sempre fazia questão da casa arrumada, era o seu orgulho. Eric chegou pouco tempo
depois, calças e blusa preta, cabelo cuidadosamente penteado e eu não pude acreditar,
flores na mão.
Percebendo que havia notado as flores ele explicou rapidamente, “Ouvi dizer que os
humanos tem o hábito de oferecer flores quando visitam alguém, por isso eu trouxe
essas pra você.”
Tive que fazer um esforço sobrenatural para não rir, “É muita gentileza da sua parte
Eric. Eu realmente não esperava, vou colocá-las em um jarro, elas são lindas!” Eric
continuou parado na minha porta me olhando e depois de um tempo me lembrei que
nunca o havia convidado para entrar na minha casa. “Ah me desculpe que falta de
educação a minha! Eric você gostaria de entrar, por favor?” Feito o convite ele entrou
rapidamente na sala observando tudo, da decoração as fotos em cima das mesinhas
espalhadas pelo cômodo. “E então o que você queria conversar comigo?”
“Vamos nos sentar, aqui, por favor,” eu lhe indiquei o sofá e ele se sentou sem tirar os
olhos de mim. Eu me sentei ao seu lado. “Você realmente não sabe o que aconteceu
com Bill? Você realmente não tem nada haver com isso?”
“Eu não sei o que aconteceu com ele e nem tenho nada haver com o sumiço dele, apesar
de achar que o desaparecimento dele será bastante útil para mim.”
“Eric, você sabe que não é exatamente a pessoa na qual eu mais confio nesse mundo,
como posso saber se você realmente está me dizendo a verdade e que não está se
aproveitando da situação?
“Você vai ter que acreditar na minha palavra, ou confiar na sua intuição, no que o seu
corpo diz...” Ele se aproximou de mim e nossos corpos se encostaram e foi impossível
não pensar em coisas impróprias até para o próprio Hugh Hefner.
“Eu esperei um mês por noticias dele e nada. Fui até a casa dele e Jessica também não
sabe de nada, apenas me disse que todas as coisas dele sumiram também. Eu não vou
mais esperar eu vou seguir a minha vida, sou uma humana não tenho minha juventude
pela eternidade.” As palavras simplesmente começaram a sair da minha boca antes que
eu pudesse pensar no que estava dizendo.
“E o que isso significa?” Ele pareceu bastante interessado na resposta, um pouco
ansioso até.
“Significa que a partir de hoje eu não tenho mais nenhum compromisso com Bill
Compton,” tirei o anel do meu dedo e deixei em cima da mesinha de centro. “Se ele não
teve a coragem de me dizer que iria partir, eu não tenho a obrigação de esperar que ele
volte.” Meus sentimentos em relação a Eric mudaram muito nos últimos dias e meus
pensamentos também. Eu não apenas sonhava com ele, eu pensava nele com freqüência.
Pensamentos que me meteriam em sérios problemas se eu os dissesse em voz alta. Além
do mais Eric sempre me olhava com desejo, em todas as ocasiões. Bill sempre me
olhava como uma espécie de protetor. Eric se aproximou de mim e colocou suas mãos
sobre a minha, eu não sabia mais se conseguiria resistir, ou melhor eu não queria
resistir. Olhei para ele desejando que ele pudesse ler minha mente, se ele tivesse esse
poder não encontraria pensamentos nada inocentes. “Você seria capaz de me machucar
Eric?”
“Eu posso confortar você se você quiser e se você deixar. Eu certamente conheço o
melhor conforto do mundo.”
“Eu tenho certeza que você conhece,” fiquei em silêncio por um momento pensando se
eu deveria terminar a frase, “E eu acho que conforto é tudo que eu preciso nesse
momento.”
E então antes que eu pudesse perceber estávamos nos beijando e eu não me sentia nada
culpada, pelo contrário, aquilo simplesmente parecia o certo e tudo depois daquele beijo
aconteceu naturalmente.
Eric me levou para a cama, no antigo quarto da minha avó, Ele tirou a blusa e a calça e
quando eu finalmente pude olhar pra ele, constatei que ele era bem melhor do que nos
meus sonhos. Se eu ainda tinha alguma dúvida, ela desapareceu naquele momento com
aquela visão. Eric caminhou até a cama e começou a me beijar enquanto tirava minha
roupa lentamente. Meu corpo inteiro pedia por ele e eu podia claramente notar que ele
estava tão animado quanto eu. Ele sabia e se aproveitou muito bem disso. Eric deslizou
para cima de mim beijando cada pedaço do meu corpo até chegar nos seios que ele
acariciou e lambeu com vontade. Os beijos recomeçaram e ele me puxou pela cintura
para mais perto, minha calcinha sumiu antes que eu pudesse perceber e ele deslizou uma
mão para o meio das minhas pernas e eu aproveitei para acariciar o traseiro maravilhoso
dele que há muito tempo eu havia notado. Ele me olhou com um desejo tão intenso que
eu pude sentir por todo o meu corpo. E então ele entrou em mim e eu não consegui
pensar em mais nada, todo o sentimento de culpa que eu poderia estar sentindo
desapareceu como um passe de mágica, nessa hora eu nem sabia mais quem era Bill. Só
conseguia pensar no prazer que eu estava sentindo e no prazer que ele sentia também,
porque ele simplesmente não parava e quando finalmente alcancei meu prazer máximo
junto com ele, ele afundou as presas na minha coxa e me beijou. Eu pude sentir meu
gosto naquele beijo. Ficamos deitados em silêncio, eu não queria estragar o momento,
mas eu precisava saber e resolvi quebrar o silêncio, “O que vai acontecer agora?”
“Nosso vínculo agora está mais forte, eu bebi seu sangue e vou poder sentir você mais
ainda. Você não vai mais conseguir esconder nada mim, eu vou saber tudo.”
“Eu sei disso, mas eu estou falando sobre Bill, se ele estiver com problemas, se ele
voltar eu não vou poder esconder isso dele e nem quero.” Eu não podia chorar e eu não
vou chorar, eu me forcei a pensar.
“Bem então se ele voltar conte. Mas depois disso, do que aconteceu aqui, você
realmente vai querer ficar com ele?”
“Eric, você realmente sabe como se colocar no centro, como ser o centro das atenções
não é mesmo? Não é só sexo, se fosse só isso seria fácil, mas existe sentimento.”
“Então você quer dizer que se fosse apenas sexo seria fácil me escolher?” Ele sorriu.
“Eu não quis dizer isso... Eu.. Ah não vou pensar sobre isso agora, eu preciso descansar.
Você bebeu muito do meu sangue. Tudo que eu quero agora é fechar meus olhos e
sonhar.”
“Comigo eu espero.” Eric me beijou mais uma vez e permaneceu ao meu lado até que
eu adormecesse. Eu adormeci protegida por Eric e então pensar em Bill já nem mais
passava pela minha cabeça, eu já não me importava se ele voltaria ou não.

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