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CAPÍTULO 3.11-18
(v.11) - Porque esta é a mensagem que ouvistes desde o princípio: que nos amemos
uns aos outros.
(v.12) - Não como Caim, que era do maligno, e matou a seu irmão. E por que causa
o matou? Porque as suas obras eram más e as de seu irmão justas.
1. Caim não nos serve como exemplo; a sua atitude demonstrou a quem ele
pertencia: era do maligno. Caim matou seu irmão Abel (fisicamente); alguns
crentes podem matar seu irmão espiritualmente através de falatórios,
mexericos, maledicência, fofocas e preferências.
2. Na comunidade dos crentes é inconcebível que os irmãos vivam se
estapeando (Soube de dois irmãos crentes que chegaram às vias de fato.
Graças a Deus eles se perdoaram e voltaram às boas).
3. No caso de Caim, é que ele era mesmo do maligno e as suas obras eram más
e as de se irmão justas. A maldade e a inveja fizeram de Caim um homicida.
1. João procura aqui fazer uma relação com o que aconteceu no passado com o
que pode acontecer hoje. Assim como Caim, cujas obras eram más, odiou a
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seu irmão Abel, que as obras eram justas, da mesma forma o mundo nos
odeia.
2. Não devemos ficar admirados caso isso aconteça conosco; é próprio do
mundo odiar os que seguem a Cristo (João 15.18,19).
(v.14) - Nós sabemos que passamos da morte para a vida, porque amamos os
irmãos. Quem não ama a seu irmão permanece na morte.
1. O mundo viver da prática do ódio não é algo que deve nos deixar admirados,
porque isso é próprio dele.
2. João estabelece o amor como ‘aferimômetro’ da nossa passagem da morte
para a vida. Se alguém entre nós não ama a seu irmão, ainda permanece na
morte; portanto, esse tal irmão não pode estar entre os vivos.
3. Matthew Henry diz que o amor é a marca da nossa justificação e da nossa
transição de um estado de morte para o estado de vida.
(v.15) - Qualquer que odeia a seu irmão é homicida. E vós sabeis que nenhum
homicida tem a vida eterna permanecendo nele.
1. Talvez nenhum crente declare que odeia a seu irmão, mas as suas ações
podem denunciar o seu verdadeiro sentimento em relação a ele.
2. Incompatibilidade. Um estado permanente de ódio cria um obstáculo para um
estado de vida eterna permanente. Se fossem dois corpos, diríamos que, é
impossível dois corpos tomarem um mesmo espaço.
3. Parece-nos que João estabelece um limite para a irmandade, isto é, não são
todos que podem fazer parte da igreja, mas apenas aquele que ama
declaradamente ao seu irmão.
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(v.16) - Conhecemos o amor nisto: que ele deu a sua vida por nós, e nós devemos
dar a vida pelos irmãos.
(v.17) - Quem, pois, tiver bens do mundo, e, vendo o seu irmão necessitado, lhe
cerrar as suas entranhas, como estará nele o amor de Deus?
(v.18) - Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em
verdade.
1. O amor não deve ser apenas em palavras, mas também em ação (Tiago 2.15-
17).
2. O amor deve ser a expressão da verdade através de ações práticas e não da
boca para fora com palavras vazias.