Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
Programa co-financiado
Pelo Governo Português e Comunidade Europeia
FEDER
NP EN ISO 14001:1999
GUIA INTERPRETATIVO
(GINT14.1)
MAIO 2001
GINT14.1
Edição 0
Maio 2001
ÍNDICE
Prefácio …………………………………………………………………………………………………….3
0 Introdução ……………………………………………………………………………………...5
3 Definições ………………………………………………………………………………………8
Anexo A ………………………………………………………………………………………….41
Bibiliografia ………………………………………………………………………………………………50
PÁGINA 2 DE 52
GINT14.1
Edição 0
Maio 2001
PREFÁCIO
LUÍS FONSECA
DIRECTOR GERAL DA APCER
PÁGINA 3 DE 52
GINT14.1
Edição 0
Maio 2001
PÁGINA 4 DE 52
GINT14.1
Edição 0
Maio 2001
0 Introdução
PÁGINA 5 DE 52
GINT14.1
Edição 0
Maio 2001
Melhoria Contínua
Política Ambiental
Revisão pela Direcção
Planeamento
Veificação e acção correctiva
Implementação e funcionamento
PÁGINA 6 DE 52
GINT14.1
Edição 0
Maio 2001
A presente Norma não pretende ser dirigida nem inclui requisitos relativos a
aspectos de gestão da saúde ocupacional e segurança no trabalho. No
entanto, também não procura desencorajar qualquer organização de
desenvolver a integração deste tipo de elementos de sistemas de gestão.
Porém, o processo de certificação/registo aplicar-se-á apenas a aspectos do
sistema de gestão ambiental.
1 Campo de aplicação
PÁGINA 7 DE 52
GINT14.1
Edição 0
Maio 2001
2 Referências normativas
3 Definições
3.1
melhoria contínua
processo de aperfeiçoamento do sistema de gestão ambiental, por forma a
atingir melhorias no desempenho ambiental global, de acordo com a política
ambiental da organização.
PÁGINA 8 DE 52
GINT14.1
Edição 0
Maio 2001
3.2
ambiente
envolvente na qual uma organização opera incluindo ar, água, o solo, os
recursos naturais, a flora, a fauna, os seres humanos e suas inter-relações.
3.3
aspecto ambiental
elemento das actividades, produtos ou serviços de uma organização que
possa interagir com o ambiente
3.4
impacte ambiental
qualquer alteração no ambiente, adversa ou benéfica, resultante, total ou
parcialmente, das actividades, produtos ou serviços de uma organização.
3.5
sistema de gestão ambiental
a parte de um sistema global de gestão, que inclui estrutura organizacional,
actividades de planeamento, responsabilidades, práticas, procedimentos,
processos e recursos para desenvolver, implementar, alcançar, rever e manter
a política ambiental.
3.6
auditoria do sistema de gestão ambiental
processo de verificação, sistemático e documentado executado para obter e
avaliar, de forma objectiva, evidências que determinem se o sistema de gestão
ambiental de uma organização está em conformidade com os critérios de
auditoria do sistema de gestão ambiental estabelecidos pela organização, e
para comunicação dos resultados deste processo à Direcção.
3.7
objectivo ambiental
finalidade ambiental geral, decorrente da política ambiental, que uma
organização se propõe atingir e que é quantificada, sempre que possível.
3.8
desempenho ambiental
resultados mensuráveis do sistema de gestão ambiental, relacionados com o
controlo de uma organização sobre os seus aspectos ambientais, baseados na
sua política, objectivos e metas ambientais.
3.9
política ambiental
declaração da organização relativa às suas intenções e seus princípios
relacionados com o seu desempenho ambiental geral, que proporciona um
PÁGINA 9 DE 52
GINT14.1
Edição 0
Maio 2001
3.10
meta ambiental
requisito de desempenho pormenorizado, quantificado quando possível,
aplicável à organização ou a partes desta, que decorre dos objectivos
ambientais e que deve ser estabelecido e concretizado de modo que sejam
atingidos esses objectivos.
3.11
parte interessada
indivíduo ou grupo interessado ou afectado pelo desempenho ambiental de
uma organização.
3.12
organização
companhia, sociedade, firma, empresa, autoridade ou instituição, parte ou
combinação destas, de responsabilidade limitada ou com outro estatuto,
públicas ou privadas, que tenha a sua própria estrutura funcional e
administrativa.
NOTA: Para as organizações com mais de uma unidade operacional, cada uma
destas unidades pode ser definida como uma organização.
3.13
prevenção da poluição
utilização de processos, práticas, materiais ou produtos que evitem, reduzam
ou controlem a poluição; que podem incluir reciclagem, tratamento, alterações
de processo, mecanismos de controlo, utilização eficiente de recursos e
substituição de materiais.
PÁGINA 10 DE 52
GINT14.1
Edição 0
Maio 2001
Cada organização tem a liberdade de adoptar as formas que entender como mais
adequadas para cumprir os requisitos desta norma; contudo, quatro aspectos devem
ser salientados como relevantes, para que as formas adoptadas possam ser as mais
eficazes:
A política ambiental deve ser entendida como o conjunto das grandes linhas de
orientação, estabelecidas pela direcção de topo da empresa, para todos os
processos do negócio com potencial impacte no ambiente.
PÁGINA 11 DE 52
GINT14.1
Edição 0
Maio 2001
Melhoria contínua
O sistema de gestão ambiental, tal como outros sistemas, é baseado numa linha de
progresso contínuo que pode ser descrita da seguinte maneira:
• num primeiro período, uma organização define os objectivos a atingir;
• num segundo período, disponibilizados os meios humanos, técnicos e
financeiros, são reunidos esforços para os atingir;
• num terceiro período, através de auditorias ao sistema de gestão ambiental, é
feita a avaliação. Os resultados das auditorias são comunicados à direcção que
estabelece as novas prioridades de actuação e modifica, caso seja necessário, a
sua política ambiental.
Prevenção da poluição
A prevenção da poluição é um aspecto muito importante e que não pode ser
descurado na implementação de um sistema de gestão ambiental. Deve ser
assegurado que o sistema a ser implementado tem em conta este princípio através
da utilização de processos, técnicas, práticas, materiais ou produtos que eliminam,
reduzem ou, no mínimo, controlam a poluição. Para o cumprimento deste requisito
poderá ser necessário alterar os processos e as tecnologias utilizadas, recorrer à
reciclagem, à valorização energética, ao tratamento de efluentes, a processos mais
económicos (quer em relação ao consumo de matéria-prima, quer de energia e
recursos naturais), etc..
Ou seja, a organização deverá recorrer às melhores tecnologias disponíveis1 com o
objectivo de reduzir ou eliminar a poluição na fonte e, só quando tal não é possível,
recorrer a processos de tratamento dos diferentes efluentes gerados.
1
Definição dada pelo DL n.º 194/2000, de 21 de Agosto de 2000, que transpõe para o Direito Português a Directiva
do Conselho n.º 96/61/CEE de 24 de Setembro.
PÁGINA 12 DE 52
GINT14.1
Edição 0
Maio 2001
A política deve ser adequada à natureza das actividades, ou dito de outro modo,
uma organização com grande impacte no ambiente e/ou em que eventuais falhas
tenham consequências económicas graves ao nível da segurança e/ou da saúde
pública, não pode ter uma política ambiental duma empresa de serviços, onde
aqueles aspectos assumem dimensões radicalmente menores.
4.3 Planeamento
PÁGINA 13 DE 52
GINT14.1
Edição 0
Maio 2001
A identificação dos aspectos ambientais deve ser feita antes de se iniciar uma
actividade (na fase de projecto) e antes do seu abandono (fase de
desmantelamento). Os impactes ambientais decorrentes dum desmantelamento
podem ser de eliminação/minimização complexa e acarretar custos bastante
elevados (Exemplos: descontaminação de solos, tratamento de produtos químicos
armazenados em grandes quantidades, cuidados especiais na demolição de
edifícios com amianto) pelo que devem ser avaliados e estudados com
antecedência.
2 Aquando da realização das medidas, análises e inspecções deve-se ter especial cuidado em garantir a
representatividade das amostras e a qualidade dos resultados (por exemplo, calibração dos equipamentos de
medida, utilização de métodos normalizados e reconhecidos, etc.). A concepção de soluções, baseadas apenas em
medidas, análises e inspecções pontuais, pode conduzir a resultados inadequados, onerosos e ineficazes.
PÁGINA 14 DE 52
GINT14.1
Edição 0
Maio 2001
3
A identificação dos requisitos poderá realizar-se tendo como base assinaturas disponibilizadas pelos organismos
de normalização, publicações especializadas, subscrição de revistas, dados de associações sectoriais, profissionais,
ou outras.
PÁGINA 15 DE 52
GINT14.1
Edição 0
Maio 2001
Para o efeito, a organização deverá manter registos (lista, tabela, base de dados,
etc.) permanentemente actualizados da legislação aplicável; estes registos podem
ser organizados por temas (ar, água, solo, resíduos...) e/ou subtemas (captação de
água, efluentes...); podem ainda assumir a forma duma tabela em que, por
actividade, se identifica, não só a legislação, mas também as obrigações daí
resultantes (registos a gerar, relatórios a enviar a entidades públicas, etc.).
Os objectivos ambientais devem ser entendidos como mais gerais do que as metas.
Enquanto os primeiros resultam directamente da política, as segundas decorrem dos
objectivos, podendo ser entendidas como desdobramentos dos mesmos. Um
objectivo é uma intenção ambiental geral que, se possível, deve ser quantificada,
enquanto que a meta é uma exigência de desempenho pormenorizada, quantificada,
e sempre relativa a um determinado objectivo (ver Exemplo 1).
PÁGINA 16 DE 52
GINT14.1
Edição 0
Maio 2001
• as exigências legais e outras (para que não sejam estabelecidos objectivos que
ponham em causa o cumprimento de limites legais ou outros aceites pela
organização);
• os aspectos e impactes significativos;
• as opções tecnológicas, as exigências financeiras, operacionais e comerciais;
• a opinião das partes interessadas.
Exemplo 1
...
A YYY compromete-se a reduzir as emissões para o ar e para a água, assim
como a reduzir o volume de resíduos sólidos produzidos...
Objectivo Meta
PÁGINA 17 DE 52
GINT14.1
Edição 0
Maio 2001
Assim, para o estabelecimento dos objectivos e metas ambientais, e para que não
sejam fixados objectivos e metas impossíveis de cumprir por parte da organização, é
necessário proceder a diferentes avaliações:
• dos meios tecnológicos, com o intuito de se identificar os meios necessários ao
controlo, redução ou eliminação dos impactes das actividades da organização
sobre o ambiente, não esquecendo a utilização da melhor tecnologia disponível
sempre que técnica e economicamente viável;
• dos aspectos financeiros associados a esses meios tecnológicos;
• dos meios humanos necessários.
Pelo referido, a definição das metas e eventualmente dos objectivos, implica uma
quantificação (indicadores) que possibilitem o seu acompanhamento e avaliação
final do respectivo cumprimento.
Esta quantificação pode significar um indicador numérico (%, Kg, ...) e uma data (ver
Exemplo 1) ou apenas uma data (quando se pretende a introdução ou eliminação de
qualquer aspecto, por exemplo, “passar a usar o produto menos poluente X.P.T.O,
num dado processo, a partir de ...”).
PÁGINA 18 DE 52
GINT14.1
Edição 0
Maio 2001
Exemplo 2
§ Adquirir um lavador de gases para tratar os 10 000 000$00 Director Técnico Até Out.
gases desta conduta de saída. (inclui transportes Executivo
w Reduzir as emissões 2001
w Baixar em 80% as da Alemanha)
de Compostos
emissões de
Orgânicos Voláteis
diclorometano
(COV) no ar em 10%,
relativamente ao ano § Instalar o lavador de gases adquirido. 300 000$00 Chefe da manutenção
relativamente ao ano Até Dez.
2000 (mão-de-obra
de 2000 2001
interna + técnico
alemão)
§ Fazer a ligação do “esgoto” do lavadores de 650 000$00 Chefe da manutenção Até Dez.
gases à ETAR para tratamento do efluente. (materiais + mão- 2001
de-obra interna)
Em: Em:
Mod. xx,yy
PÁGINA 19 DE 52
GINT14.1
Edição 0
Maio 2001
O(s) programa(s) de gestão ambiental podem, ainda, ser elaborados por projecto,
instalação, produto, processo ou actividade elementar.
PÁGINA 20 DE 52
GINT14.1
Edição 0
Maio 2001
Para dar cumprimento a este requisito da norma, é necessária a definição clara das
responsabilidades (as actividades que têm de desempenhar) e da autoridade (o que
as pessoas podem decidir autonomamente) para as funções dos que gerem (todos
os níveis hierárquicos), executam (funções mais relacionadas com as áreas
produtivas/executantes) e verificam (funções mais relacionadas com o controlo
ambiental), desde que referenciadas ao nível de procedimentos e outros
documentos do sistema de gestão ambiental.
O referido organigrama não deve ser confundido com organigramas funcionais, mais
úteis para evidenciar as relações entre funções, e igualmente necessários para
suportar a definição da relação mútua.
Este elemento da direcção executiva, além de outras funções, deve ser o principal
responsável pelo estabelecimento, implementação e manutenção do sistema de
gestão ambiental e por fornecer informação à Direcção sobre o seu desempenho
para efeitos de revisão do mesmo e para o desencadear de acções de melhoria.
4
Perfis desadequados relativamente aos requisitos definidos devem ter associados planos de formação e treino (ver
4.4.2).
PÁGINA 21 DE 52
GINT14.1
Edição 0
Maio 2001
Este enunciado não significa que o representante da direcção tenha que ser um
director, mas sim um “elemento da Direcção”. Isto implica que a organização defina
os “limites” do que considera ser a equipa de Direcção (grupo de indivíduos com
responsabilidades executivas). O que é essencial é o entrosamento deste elemento
na “equipa de Direcção” e a sua liberdade e autoridade organizacional para poder
assegurar as tarefas acima referidas.
O essencial deste requisito não é a elaboração dum plano de formação, mas sim a
identificação das necessidades de formação. O plano é uma consequência das
necessidades e um meio para as satisfazer.
PÁGINA 22 DE 52
GINT14.1
Edição 0
Maio 2001
definidas qualificações que ele não possui, então essa é uma necessidade
identificada e deve estar contemplada no plano de formação.
- A segunda é a análise das necessidades de formação aos diversos níveis da
organização que desempenham funções com incidência ambiental, que poderá
ser feita das mais variadas formas mas garantindo sempre a justificação das
necessidades apontadas.
A identificação de uma formação específica para um grupo de operários, por
exemplo pelo seu superior hierárquico, deve estar devidamente fundamentada,
por exemplo, em problemas existentes na área (por exemplo, número de vezes
que valores limites de emissão são ultrapassados), na introdução de novas
tecnologias (por exemplo, electrofiltros), na introdução de novos métodos de
trabalho (por exemplo, novo equipamento), na introdução de novos
procedimentos/alteração aos existentes (por exemplo, aquando da
implementação do sistema), na alteração da implantação duma linha, no
estabelecimento/alteração de circuitos documentais, na introdução da
informatização de alguma actividade, etc..
Caso as actividades com impacte ambiental significativo sejam desenvolvidas por
colaboradores subcontratados, o levantamento de necessidades deverá ser
igualmente assegurado.
PÁGINA 23 DE 52
GINT14.1
Edição 0
Maio 2001
O plano deve poder ser revisto por forma a incluir as acções não previstas quando
da elaboração do plano inicial ou para reprogramar acções.
Devem ser mantidos registos apropriados5 (ver 4.5.3) das actividades afectas à
formação (Exemplos: identificação das necessidades de formação, plano de
formação, sumários das acções de formação, lista de presenças, certificados de
participação, etc.).
4.4.3 Comunicação
Este requisito inclui dois tipos de comunicação no que diz respeito aos aspectos
ambientais e ao próprio sistema de gestão ambiental, a comunicação interna e a
comunicação externa.
A comunicação interna, entre os diversos níveis e funções relacionados com o
ambiente, tem como objectivo facilitar o entendimento e a cooperação mútua de todo
o pessoal envolvido no desempenho ambiental. Deverá ser elaborado um
procedimento onde sejam estabelecidos os meios de comunicação interna formais
(ordens de serviço, memorandos, etc.) e informais (jornais internos, intranet,
placards, etc.) e respectivos registos.
5
A formação de cada colaborador deve ser evidenciável individualmente.
Quando a formação inclui uma componente prática importante, por exemplo, seis meses no posto de trabalho, deve
existir um relatório comprovativo de que a pessoa em causa está em condições de desempenhar as funções
previstas. Esta é uma forma de evidenciar que a formação foi efectuada.
Quando a empresa está a implementar os procedimentos de formação, na maioria das situações, já muitos
funcionários frequentaram acções de formação necessárias à sua qualificação presente. Nestes casos, é
aconselhável que a empresa efectue a “recuperação” possível da situação, nem que seja a partir do conhecimento
dos responsáveis com maior antiguidade.
PÁGINA 24 DE 52
GINT14.1
Edição 0
Maio 2001
PÁGINA 25 DE 52
GINT14.1
Edição 0
Maio 2001
Caso a organização opte pela elaboração do manual de gestão ambiental poderá ter
em conta os seguintes elementos:
• indicação do objectivo e campo de aplicação do sistema de gestão ambiental;
• descrição, história, actividades e locais da organização;
• política ambiental;
• apresentação da sua estrutura orgânica, de forma a ser perceptível o
funcionamento da organização, com particular ênfase na função de gestão
ambiental;
• inclusão ou referência a procedimentos do sistema de gestão ambiental,
relacionando-os com os requisitos de cada uma das funções aplicáveis da norma
de referência.
Caso não seja esta a opção, é importante a elaboração de uma matriz que
demonstre o modo como as funções da norma são respondidas.
6
Por hierarquização deve-se entender a classificação por ordem de importância dos documentos (com níveis) e a
sua interligação objectiva.
PÁGINA 26 DE 52
GINT14.1
Edição 0
Maio 2001
PÁGINA 27 DE 52
GINT14.1
Edição 0
Maio 2001
A verificação deve ser feita por quem tenha competência técnica e/ou de gestão pelo
menos igual a quem elaborou o documento e deve consistir na análise da coerência
entre ele e os restantes do mesmo tipo e/ou com tipos de documentos com
objectivos complementares, assim como a salvaguarda da sua adequabilidade face
aos requisitos da norma de referência ou outros.
A distribuição dos documentos deve garantir que estes estão disponíveis, na versão
actualizada, onde são necessários. Devem existir evidências desta distribuição.
Os documentos uma vez alterados (revistos) e/ou extintos (obsoletos) devem ser
removidos dos locais de utilização e, sempre que previsto, arquivado um exemplar
de cada documento substituído, devidamente identificado. As responsabilidades por
estas actividades devem estar estabelecidas.
A natureza das alterações deve ser registada de forma a facilitar o seu entendimento
e aplicação pelos utilizadores.
PÁGINA 28 DE 52
GINT14.1
Edição 0
Maio 2001
Em qualquer caso, as instruções têm de ser precisas. Por exemplo, não deve ser
aceitável que se diga apenas “não ultrapassar os limites”, sem se definir qualquer
parâmetro (temperatura, caudal, pressão, etc.) com relevância para o sucesso do
controlo do poluente em causa.
PÁGINA 29 DE 52
GINT14.1
Edição 0
Maio 2001
Quando alguma parte dos planos seja executada pelos próprios operadores dos
equipamentos, aqueles devem ser adequadamente treinados e disporem dos meios
necessários.
7
Esta informação poderá ser obtida, por exemplo, através de inquéritos, auditorias ambientais e/ou visitas de
avaliação.
PÁGINA 30 DE 52
GINT14.1
Edição 0
Maio 2001
Exemplo 3
PÁGINA 31 DE 52
GINT14.1
Edição 0
Maio 2001
Riscos tecnológicos:
- incêndio;
- explosão;
- derrame de produtos químicos perigosos;
- fuga de gases ou líquidos perigosos;
Riscos naturais:
- inundações;
- sismos;
- abatimento de terrenos;
- tempestades;
PÁGINA 32 DE 52
GINT14.1
Edição 0
Maio 2001
8
As acções definidas devem ser proporcionais aos riscos e consequências dos acidentes e situações de
emergência.
PÁGINA 33 DE 52
GINT14.1
Edição 0
Maio 2001
9
Ver Directiva CNQ 19/90, Recomendação CNQ 4/98, ISO 10012 e outros documentos técnicos aplicáveis.
PÁGINA 34 DE 52
GINT14.1
Edição 0
Maio 2001
As acções correctivas não podem ser confundidas com a simples correcção de uma
não conformidade específica.
PÁGINA 35 DE 52
GINT14.1
Edição 0
Maio 2001
aplicadas a causas que nunca tenham gerado não conformidades ou causas de não
conformidades potenciais que possam previsivelmente vir a acontecer. Em essência
são acções tipicamente pró-activas.
Acções correctivas
A tomada de acções correctivas eficazes pressupõe uma adequada investigação e
identificação das causas raiz dos problemas. Esta é uma actividade determinante na
eficácia de todo o processo.
Uma vez identificada a causa da não conformidade, devem ser determinadas quais
as acções a desencadear bem como responsabilidades, meios e prazos associados.
A autoridade pela aprovação da acção correctiva deve estar claramente definida.
Os diferentes passos de uma acção correctiva devem ser registados. Estes registos
devem permitir evidenciar o estado em que se encontra cada acção correctiva.
A análise das acções correctivas, nomeadamente a sua eficácia, deve ser levada à
Direcção para efeitos de revisão do sistema de gestão ambiental (ver 4.6).
Acções preventivas
A organização deve estabelecer uma metodologia que permita identificar as causas
potenciais de não conformidades.
Os diferentes passos de uma acção preventiva devem ser registados. Estes registos
devem permitir evidenciar o estado em que se encontra cada acção preventiva.
PÁGINA 36 DE 52
GINT14.1
Edição 0
Maio 2001
A análise das acções preventivas, nomeadamente a sua eficácia, deve ser levada à
Direcção para efeitos de revisão do sistema de gestão ambiental (ponto 4.6).
4.5.3 Registos
PÁGINA 37 DE 52
GINT14.1
Edição 0
Maio 2001
PÁGINA 38 DE 52
GINT14.1
Edição 0
Maio 2001
Se bem que não esteja explícito neste requisito da norma, os auditores devem ser
independentes das áreas/actividades a auditar.
Qualquer auditoria realizada deve dar origem a um relatório que indique no mínimo:
âmbito ou abrangência da auditoria, data de realização, constituição da equipa
auditora, o que foi efectivamente verificado e as constatações observadas. O
relatório pode conter também recomendações ou apontar áreas de melhoria.
PÁGINA 39 DE 52
GINT14.1
Edição 0
Maio 2001
A revisão pela Direcção deve ter em conta a eventual alteração da política, dos
objectivos e de outros elementos do sistema de gestão ambiental, à luz dos
resultados das auditorias do sistema de gestão ambiental, de alterações das
circunstâncias e do compromisso quanto à melhoria contínua.
Este requisito visa a definição de uma metodologia capaz de suportar uma análise
crítica ao mais alto nível, global e integrada, do desempenho, adequabilidade e
eficácia do sistema de gestão ambiental.
PÁGINA 40 DE 52
GINT14.1
Edição 0
Maio 2001
Anexo A
(informativo)
PÁGINA 41 DE 52
GINT14.1
Edição 0
Maio 2001
PÁGINA 42 DE 52
GINT14.1
Edição 0
Maio 2001
NOTA: A Direcção ao seu mais alto nível pode ser composta por um indivíduo
ou grupo de indivíduos com responsabilidades executivas dentro da
organização.
A.3 Planeamento
PÁGINA 43 DE 52
GINT14.1
Edição 0
Maio 2001
a) emissões atmosféricas;
c) gestão de resíduos;
d) contaminação do solo;
PÁGINA 44 DE 52
GINT14.1
Edição 0
Maio 2001
PÁGINA 45 DE 52
GINT14.1
Edição 0
Maio 2001
A.4.3 Comunicação
PÁGINA 46 DE 52
GINT14.1
Edição 0
Maio 2001
b) organigramas;
PÁGINA 47 DE 52
GINT14.1
Edição 0
Maio 2001
A.5.3 Registos
b) registos de reclamações;
c) registos de formação;
h) relatórios de incidentes;
PÁGINA 48 DE 52
GINT14.1
Edição 0
Maio 2001
e) a competência do auditor;
As auditorias podem ser feitas por pessoal da organização e/ou por auditores
externos seleccionados pela organização. Nos dois casos, as pessoas que
realizarem a auditoria devem estar em posição de o fazer imparcial e
objectivamente.
PÁGINA 49 DE 52
GINT14.1
Edição 0
Maio 2001
BIBLIOGRAFIA
Conjunto de Normas ISO sobre ambiente, nomeadamente: ISO 14001, ISO 14004,
ISO 14010, ISO 14011, ISO 14012
ISO; ISO 9000 for Small Businesses, What to do, Advice from ISO/TC 176; 1996
Durand, I,G e Outros; “Updating the ISO 9000 Quality Standards: Responding to
Marketplace Needs”; Quality Progress; Julho 1993.
Contamine, M; Ce qui a changé dans les normes ISO 9000, Version 87/Version 94;
AFNOR; 1994.
PÁGINA 50 DE 52
GINT14.1
Edição 0
Maio 2001
PÁGINA 51 DE 52
GINT14.1
Edição 0
Maio 2001
Reprodução
Não são permitidas reproduções deste documento, sem autorização prévia, por
escrito, da APCER.
PÁGINA 52 DE 52