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1. O documento descreve um relatório sobre gestão de estoques na empresa Dräger do Brasil LTDA, que produz equipamentos médicos.
2. O relatório inclui uma introdução sobre a importância da gestão de estoques e do planejamento da produção, uma descrição da empresa e de seus estoques, e uma análise do sistema de controle de estoques usando planilhas MRP.
3. O objetivo é avaliar como a empresa lida com questões relacionadas ao planejamento e gestão de estoques de matérias-primas para operar de forma ef
1. O documento descreve um relatório sobre gestão de estoques na empresa Dräger do Brasil LTDA, que produz equipamentos médicos.
2. O relatório inclui uma introdução sobre a importância da gestão de estoques e do planejamento da produção, uma descrição da empresa e de seus estoques, e uma análise do sistema de controle de estoques usando planilhas MRP.
3. O objetivo é avaliar como a empresa lida com questões relacionadas ao planejamento e gestão de estoques de matérias-primas para operar de forma ef
1. O documento descreve um relatório sobre gestão de estoques na empresa Dräger do Brasil LTDA, que produz equipamentos médicos.
2. O relatório inclui uma introdução sobre a importância da gestão de estoques e do planejamento da produção, uma descrição da empresa e de seus estoques, e uma análise do sistema de controle de estoques usando planilhas MRP.
3. O objetivo é avaliar como a empresa lida com questões relacionadas ao planejamento e gestão de estoques de matérias-primas para operar de forma ef
Arlos Guccione Barreto R.A. 2149239967 Rafael Gustavo Gotola R.A. 2107107570 Valderi Micheletti R.A. 2135001755 Valdinei Micheletti R.A. 2135001755 Victor Luiz Alcaraz R.A. 2164259029 Rodrigo Luiz da Silva R.A. 6451322388
ATIVIDADES PRTICAS SUPERVISIONADAS ATPS
Trabalho desenvolvido durante a disciplina de Planejamento e Controle de Produo, como parte da avaliao referente ao 1 bimestre Engenharia de Produo 7 srie.
O atual cenrio empresarial caracterizado pela alta competitividade, pelo elevado grau de instabilidade, e pelo processo violento de globalizao diante desta realidade, um nmero cada vez maior de empresas corre no sentido de buscar ferramentas e tcnicas que as auxiliem no processo gerencial. Dentre estas ferramentas destaca-se o Planejamento a o Acompanhamento da Produo, contemplando a gesto de estoques. As empresas competitivas possuem uma caracterstica que as diferenciam das outras - a sua sobrevivncia est ligada clara definio de seus objetivos e ao traado antecipado dos possveis caminhos a serem percorridos para atend-los. A crescente oferta de materiais e produtos de todas as partes do mundo um fato incontestvel. Isso vem jogando as empresas numa competio de mbito mundial com desafios decisivos. Russomano (1995) diz que a competio mundial traz consigo crescentes exigncias por parte dos consumidores. Entre essas exigncias as principais so: melhor qualidade, maior variao de modelos, entregas mais confiveis e menores custos tornam-se parte das expectativas dos consumidores. No transcorrer deste trabalho procurou-se evidenciar algumas ferramentas que auxiliem o processo decisrio, que ainda no podem ser consideradas obsoletas, medida que estas apresentam inegveis contribuies para o bom desempenho da empresa, dentre estas destaca a Gesto de Estoques. A programao dos estoques imprescindvel em termos financeiros, Lucena & Filho (2002) enfatizam que existe um custo dos estoques que aumenta os custos operacionais e diminui os lucros, razo por que a boa administrao dos mesmos essencial. Neste contexto, pretende-se analisar como metalrgica em foco, trabalha com as questes referentes ao planejamento e a gesto de estoques de matrias-primas, para operar de forma eficiente. 4
O presente trabalho est estruturado da seguinte forma: na segunda seo apresentado o referencial terico que fundamenta o trabalho. A terceira seo busca caracterizar a empresa. Na quarta est descrita a gesto de estoques da empresa em questo. Por fim, so apresentadas algumas consideraes finais e as referncias bibliogrficas.
2. GESTO DE ESTOQUE
O escopo dos sistemas de administrao da produo abrange alguns conceitos, e o conceito de estoques um dos principais conceitos que o compe, por se tratar de um elemento essencial na administrao de hoje e do futuro (Corra Gianesi & Caon, 1997). Para Chiavenato (1991), estoque a composio de materiais semi- acabados, materiais acabados, que no so utilizados em determinado momento na empresa, mas que precisam existir em funo de futuras necessidades, uma vez que a acumulao de estoques em nveis adequados uma necessidade para o normal funcionamento do sistema produtivo. Estoques na produo so utilizados para apoi-la ou so o resultado da produo. Na viso de Russomano (1995), estoque qualquer quantidade de material que seja armazenada, para uso futuro, por algum intervalo de tempo. constitudo para regular o ritmo entre os vrios fluxos de material de uma indstria realizando: cobertura das mudanas previstas no suprimento de materiais (aumento de preo) e na demanda dos produtos (campanha promocional); proteo contra incertezas (dificuldades na obteno de insumos, variaes bruscas no previstas na demanda etc.); possibilidade de fabricao ou compra econmica (produo em grandes quantidades reduz as despesas fixas).
3. A EMPRESA
Os produtos fabricados pela Drger segue uma linha Europeia com alta tecnologia embarcada sendo lder mundial e nacional neste seguimentos: 5
A Drger e de cerca de 12.000 colaboradores. A empresa est instalada na cidade de Barueri SP. Atualmente a produo absorvida pelo mercado nacional. EPI possui apenas estoque de materiais. A estrutura organizacional da empresa compreende nas reas de produo, comercial, financeira, tcnica- engenharia, recursos humanos, administrativos e marketing. A administrao da produo considerada a atividade pela qual os recursos, fluindo dentro do sistema definido, so reunidos e transformados de forma controlada, com o objetivo de agregar valor aos produtos (MONKS, 1987, p.4). Desta forma, alguns pontos sero explicitados para um melhor entendimento acerca da manipulao dos recursos, mais especificamente do estoque de matrias-primas. Entenda-se por matrias-primas aqueles itens comprados e recebidos que ainda no entraram no processo de produo. Incluem materiais comprados, peas componentes e subconjuntos (ARNOLD, 1999).
4. Descrio da gesto de estoques
A empresa analisada possui setor exclusivo para estoques, o qual encontra- se estruturado da seguinte forma: conta com um almoxarifados (matria-prima, material de embalagem, produtos qumicos, materiais secundrios, combustveis e lubrificantes), cada um desses itens possui um local de armazenamento especfico. A mesma conta ainda com um setor de expedio, onde ficam acomodados os produtos acabados, advindos do setor produtivo, at serem destinados aos clientes. O controle de estoques realizado atravs de um sistema de informaes denominado Focco 3i, que faz inventrios sobre determinadas famlias de itens. As informaes sobre os estoques so coletadas diariamente pelos coletadores - que alimentam o PCP, informando sobre o andamento dos estoques.
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5. PLANILHA MRP
Atravs do processo de globalizao somado ao advento das tecnologias computacionais, as empresas tm experimentado mudanas nos seus sistemas Produtivos e tais mudanas tm se tornado necessrias para manter a Competitividade. Com a entrada de produtos industrializados vindos de outros pases no mercado nacional, tendo incio no princpio da dcada de 90, os consumidores passaram a exigir das empresas produtos e processos compatveis com aqueles fabricados e utilizados por empresas internacionais. Os consumidores passaram a exigir maior qualidade, maior produtividade, maior variabilidade aliadas a um menor custo e a um menor tempo de entrega. Corra e Gianesi (1993) afirmam que num ambiente em que a competio crescente, o cumprimento de prazos ganha importncia e, ao mesmo tempo, os altos ustos da manuteno de estoques (custos financeiros e outros, como os custos decorrentes da capacidade de os estoques mascararem ineficincias do processo) sugerem uma busca pela reduo de seus nveis pelas empresas. Para atender a nova necessidade do mercado, criada por meio da globalizao do comrcio, as empresas com processos produtivos com baixa produtividade tiveram de otimizar seus processos e buscar novas tcnicas gerenciais para manter a competitividade de seu negcio. Vollmann et al. (2006, 28) dizem que para ser uma competidora no mercado atual, as empresas precisam de sistemas de PCP que tenham a habilidade de determinar, transmitir, revisar e coordenar necessidades atravs de um sistema global da cadeia de suprimentos. Indo ao encontro a esta nova realidade, a empresa objeto deste estudo de caso buscou utilizar uma ferramenta de planejamento e controle de produo, o MRP, para estruturar seu processo produtivo e, por conseguinte, aumentar sua competitividade. OBJETIVOS O objetivo do presente trabalho analisar a utilizao do MRP como ferramenta para o Planejamento e Controle de Produo em uma indstria, 7
identificando de que forma esta utilizao auxiliou no aumento da competitividade da empresa. A partir da identificao da necessidade que a empresa possua de controlar melhor seus recebimentos e quantidades de matria-prima e de controlar melhor seus prazos de produo foi realizada uma pesquisa bibliogrfica sobre o planejamento e controle de produo e sobre os sistemas de administrao de produo para uma contextualizao do assunto. Tal pesquisa foi realizada em livros, artigos publicados em anais, revistas e sites e em trabalhos realizados sobre o mesmo tema proposto, atravs de consultas a monografias, dissertaes e teses. Essa etapa foi de suma importncia para compreender o que j foi estudado sobre o assunto e dar ao trabalho uma abordagem atualizada. Paralelamente a etapa anterior, foi realizada uma coleta de dados e pesquisas com os encarregados de cada setor e com os supervisores para saber quais seriam os objetivos principais do sistema a ser utilizado, pois, uma vez determinados estes objetivos, poder-seia pesquisar qual dos sistemas de PCP atenderia as necessidades da empresa. Durante esta etapa foram distribudos aos encarregados de cada setor (extruso, impresso, corte e acabamento) e aos supervisores questionrios a fim de compreender as necessidades do PCP da empresa. Aps o preenchimento dos questionrios foi elaborado um relatrio com os resultados, que sero detalhados no decorrer do trabalho. Ainda durante esta etapa, foi realizada uma coleta de dados sobre o cumprimento de prazos de entrega de produo, necessidade j identificada anteriormente, a fim de se conhecer a situao prtica deste problema e usar tais dados para uma anlise comparativa do sistema produtivo aps a utilizao do sistema. De posse dos objetivos principais que o sistema deveria atingir, foi realizado um estudo terico sobre o sistema MRP, sistema este que foi definido como o que melhor atenderia s necessidades da empresa segundo os objetivos determinados na etapa anterior. Aps o estudo realizado na etapa anterior foram coletados os dados que dariam sustentao ao MRP. Para que o sistema seja realmente efetivo e possa ser aplicvel era necessrio ter uma base de dados acurados. Os dados foram obtidos 8
por processos de medio, consulta e observao, ocorrida nos ms de setembro de 2006. Por meio de medio foram coletados dados sobre a capacidade de produo de cada mquina e o tempo de setup de cada mquina em todos os setores da empresa, ou seja, extruso, impresso, corte e acabamento. Atravs de consulta aos fornecedores foi estabelecido os lead times de entrega de matrias- prima. Os dados coletados na etapa anterior foram trabalhados e inseridos em uma planilha eletrnica, desenvolvendo-se um sistema MRP que atendesse s necessidades da empresa. Esta etapa contou com uma capacitao dos encarregados e supervisores sobre o procedimento operacional padro para a utilizao do sistema MPR. A implantao do sistema ocorreu no ms de outubro de 2006 e a utilizao do sistema, sob avaliao, ocorreu durante os meses de novembro e dezembro do mesmo ano. Em seguida foram coletados dados, durante o ms de dezembro de 2006, no setor de expedio, sobre as datas de expedio de cada pedido naquele perodo para o clculo dos ndices de avaliao do desempenho. Alm desses dados, o mesmo questionrio preenchido pelos encarregados dos setores e pelos supervisores na etapa de identificao dos objetivos do sistema, foi novamente preenchido para que houvesse uma comparao entre a situao anterior e a atual. Aps os dados citados acima terem sido trabalhados foi realizada uma anlise sobre a utilizao do MRP na empresa e de que forma a implantao e utilizao deste sistema contribuiu para um ganho de competitividade por parte da empresa ante as suas concorrentes. Dos estudos, dados, resultados e anlises foi elaborado o relatrio final de trabalho de concluso de curso, com todo o contedo pertinente ao desenvolvimento, justificativas e concluses do estudo.
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6. REFERNCIA Em portugus CARR, David K.; LITTMAN, Ian D. - Excelncia nos servios pblicos: gesto da qualidade total na dcada de 90. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1990. ISBN 978-85- 85360-31-3 CORRA, Henrique L.; GIANESI, Irineu G. N. - Just in time: mrp II e opt - um enfoque estratgico. So Paulo: Atlas, 1993. ISBN 978-85-224-1058-3 CORRA, Henrique L.; GIANESI, Irineu G. N.; CAON, M. - Planejamento, programao e controle da produo: MRP II / ERP: conceitos, uso e implantao. So Paulo: Atlas, 2001. ISBN 978-85-224-2782-6 11
MELO, Denise A. - Discusso sobre a problemtica na interface entre as funes marketing e produo. Vol.5, No.1. Produo, 1995. PINTO, Joo Paulo - Gesto de operaes - na indstria e nos servios. Lisboa: Edio Portuguesa, 2006. ISBN 978-972-757-432-2 Web Grafia: http://www.draeger.com.br/BR/pt/
7. CONSIDERAES FINAIS
A gesto de estoques, diagnostica as atuais condies de estoque de matria-prima para apresentar os pontos crticos e positivos e indicar solues capazes de auxiliar o processo decisrio. Planejar essencial para a sobrevivncia de qualquer empresa, principalmente devido ao carter inconstante e competitivo que o mercado apresenta. O planejamento da Produo indiscutivelmente essencial para garantir um bom desempenho da empresa manufatureira. A gesto de estoques utilizada no mbito da empresa, para controlar os custos e melhorar a qualidade dos produtos. Na metalrgica em questo, foi analisada a gesto de estoques enfocando o estoque da matria prima, apresentando alguns pontos positivos e negativos diagnosticado no referido estudo. Dentre os pontos positivos destaca-se o espao estratgico para armazenamento - possui espao para futuras expanses e a localizao adequada dos produtos. O ponto negativo levantado refere no utilizao de ndices que definem os nveis de estoque adequado. Para equacionar este problema indica-se a adoo de um dimensionamento dos nveis de estoque, pelo mtodo de mximos e mnimos, o qual possibilitar calcular o nvel de estoque eficiente para que este possa ter o mnimo possvel, mas que no provoque paradas no processo produtivo por falta de matria-prima.