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Conjunção
Observamos que as palavras amor, carinho têm a mesma função na frase, a de juntas
exercerem papel de sujeito da oração. O e está ligando essas duas palavras equivalentes,
ou seja, de mesma função na oração. A ação de unir simultaneamente as partes (amor,
carinho) de um todo (sujeito) foi feita a partir da palavra e, a qual é, portanto, uma
conjunção.
Podemos agora definir conjunção de uma segunda maneira, a usada pela maioria dos
gramáticos, por ser definição do dicionário:
Conjunção é a palavra invariável que relaciona duas orações ou dois termos que exercem
a mesma função sintática.
Locução conjuntiva
Há ainda a locução conjuntiva, que acontece quando duas ou mais palavras exercem a
função de conjunção. Alguns exemplos são: desde que, assim que, uma vez que, antes
que, logo que, ainda que.
Vejamos um exemplo:
Temos duas orações: “Ele irá te ajudar” e “você faça a sua parte”, ligadas pela locução
conjuntiva desde que.
No entanto, é um mar de verbos quase que sem fim: opto ou ópito; pôde ou pode; quis ou
quiz; reaveram ou reaviram; requereu, requeriu ou requis; ver ou vir, dentre outros.
Mas não vamos nos desgastar com esse assunto e fazer disso um sofrimento. Afinal,
depois que nós entendemos fica fácil, fácil! E quando isso acontece, nós ficamos mais
confiantes, pois escrevemos com maior facilidade e falamos sem nos sentir intimidados.
Além disso, temos embasamento gramatical, caso sejamos questionados a respeito do
uso de um determinado verbo.
Esta seção tem como objetivo promover o aprendizado dos verbos apontados acima que
são motivos de equívocos e até mesmo de constrangimentos! Clique, informe-se e não
tenha mais problemas!
Conceitos básicos:
Por meio desse trabalho de comparação entre as diversas palavras que selecionamos,
podemos depreender a existência de diferentes elementos formadores. Cada um desses
elementos formadores é uma unidade mínima de significação, um elemento significativo
indecomponível, a que damos o nome de morfema.
Radical
Afixos
Como vimos, o acréscimo do morfema –ar cria uma nova palavra a partir de escola. De
maneira semelhante, o acréscimo dos morfemas sub- e –arização à forma escol- criou
subescolarização. Esses morfemas recebem o nome de afixos.
Quando são colocados antes do radical, como acontece com sub-, os afixos recebem o
nome de prefixos. Quando, como –arização, surgem depois do radical os afixos são
chamados de sufixos. Prefixos e sufixos, além de operar mudança de classe gramatical,
são capazes de introduzir modificações de significado no radical a que são
acrescentados.
Desinências
Quando se conjuga o verbo amar, obtêm-se formas como amava, amavas, amava,
amávamos, amáveis, amavam. Essas modificações ocorrem à medida que o verbo vai
sendo flexionado em número (singular e plural) e pessoa (primeira, segunda ou terceira).
Também ocorrem se modificarmos o tempo e o modo do verbo (amava, amara, amasse,
por exemplo).
Podemos concluir, assim, que existem morfemas que indicam as flexões das palavras.
Esses morfemas sempre surgem no fim das palavras variáveis e recebem o nome de
desinências. Há desinências nominais e desinências verbais.
Para a indicação de número, costuma-se utilizar o morfema –s, que indica o plural em
oposição à ausência de morfema, que indica o singular: garoto/garotos; garota/garotas;
menino/meninos; menina/meninas.
No caso dos nomes terminados em –r e –z, a desinência de plural assume a forma -es:
mar/mares; revólver/revólveres; cruz/cruzes.
cant-á-va-mos
cant-á-sse-is
cant: radical
cant:
radical
-á-: vogal temática
-á-: vogal temática
Vogal temática
Observe que, entre o radical cant- e as desinências verbais, surge sempre o morfema –a.
Esse morfema, que liga o radical às desinências, é chamado de vogal temática. Sua
função é ligar-se ao radical, constituindo o chamado tema. É ao tema (radical + vogal
temática) que se acrescentam as desinências. Tanto os verbos como os nomes
apresentam vogais temáticas.
• Vogais temáticas nominais: São -a, -e, e -o, quando átonas finais, como em mesa, artista,
busca, perda, escola, triste, base, combate. Nesses casos, não poderíamos pensar que
essas terminações são desinências indicadoras de gênero, pois a mesa, escola, por
exemplo, não sofrem esse tipo de flexão. É a essas vogais temáticas que se liga a
desinência indicadora de plural: mesa-s, escola-s, perda-s. Os nomes terminados em
vogais tônicas (sofá, café, cipó, caqui, por exemplo) não apresentam vogal temática.
• Vogais temáticas verbais: São -a, -e e -i, que caracterizam três grupos de verbos a que se
dá o nome de conjugações. Assim, os verbos cuja vogal temática é -a pertencem à
primeira conjugação; aqueles cuja vogal temática é -e pertencem à segunda conjugação e
os que têm vogal temática -i pertencem à terceira conjugação.
primeira conjugação
segunda conjugação
terceira conjugação
govern-a-va
estabelec-e-sse
defin-i-ra
atac-a-va
cr-e-ra
imped-i-sse
realiz-a-sse
mex-e-rá
ag-i-mos
As vogais ou consoantes de ligação são morfemas que surgem por motivos eufônicos, ou
seja, para facilitar ou mesmo possibilitar a leitura de uma determinada palavra. Temos um
exemplo de vogal de ligação na palavra escolaridade: o -i- entre os sufixos -ar- e -dade
facilita a emissão vocal da palavra. Outros exemplos: gasômetro, alvinegro, tecnocracia,
paulada, cafeteira, chaleira, tricota.
Você já ficou em dúvidas quando foi escrever uma oração relativa ao tempo transcorrido e
não sabia se colocava “a pouco tempo” ou “há pouco tempo”?
É muito comum nos depararmos com este tipo de escrita, mas a oração acima está errada
por dois motivos: a presença do artigo “a” inicial e do advérbio “atrás”.
O verbo “haver” quando é impessoal, ou seja, não possui sujeito, pode ser utilizado em
expressões que indicam tempo decorrido.
Logo, se desejo ter a ideia que as horas, os dias ou os anos se passaram, devo empregar
o verbo “haver” na 3ª pessoa do singular: há.
Assim, o correto é dizer: Há pouco tempo a vi na sua casa. Eu não a vejo há muito tempo.
Ele chegou há pouco tempo.
Portanto, opte por dizer/escrever: há pouco tempo ou dois anos atrás. Nunca juntos: há
dois anos atrás, pelos motivos já expostos.
Adjetivo
Classifica-se em:
Locuções Adjetivas
Antes de iniciarmos nossos estudos sobre estes dois temas é importante sabermos o
conceito de Morfologia e Sintaxe.
A Sintaxe é a parte que estuda a função que as palavras desempenham dentro da oração.
Agora, referimo-nos a sujeito, adjunto adverbial, objeto direto e indireto, complemento
nominal, aposto, vocativo, predicado, entre outros.
Para melhor entendermos o que foi dito, tomemos como exemplo as seguintes orações:
A - artigo
Manhã - substantivo
Está - verbo (estar)
Ensolarada - adjetivo
Morfologicamente temos:
Marcos - substantivo próprio
Paulo - substantivo próprio
Gostam- verbo (gostar)
De - preposição
Estudar - verbo no infinitivo (forma original)
Todos- pronome indefinido
Os- artigo definido
Dias- substantivo simples
E sintaticamente:
Adjetivos:
O dia ensolarado está contagiante.
Seu sorriso maroto é lindo.
Locuções Adjetivas:
O passeio de campo nos deixou exaustas.
A água da chuva regou todas as plantas.
Pronome adjetivo:
Minha culpa é meu segredo
Este teu olhar ferino incendeia (Clarice Lispector)
Artigos:
Um novo sonho ressurgiu.
Os alunos surpreenderam os professores.
Numerais:
O segundo da fila é meu irmão.
Comemos a metade da pizza.
Orações adjetivas
Não quero saber do lirismo que não é libertação.
Admiro as pessoas que persistem.
Adjunto Adverbial é o termo da oração que modifica, que funciona como advérbio,
indicando a circunstância da ação do adjetivo ou de outro advérbio.
O vocabulário de cada falante é constituído pelas palavras que ele conhece, adquiridas ao
longo de sua vida, há também vocabulários comuns a determinadas categorias
profissionais, que são adquiridos de acordo com a necessidade, como o vocabulário dos
advogados, vocabulário dos médicos, vocabulário dos biólogos etc.
A partir de nossas vivências, durante conversas com amigos e através dos meios de
comunicação é que ampliamos nosso vocabulário, quando temos um conhecimento mais
aprofundado da língua ou baseando em nosso conhecimento intuitivo somos capazes até
mesmo de criar palavras – neologismos -. Mas a melhor maneira de enriquecer o
vocabulário é a leitura, que deve ser feita com muita atenção, observando as palavras
desconhecidas, verificando sua grafia, significado e colocação na frase.
Sobre os pronomes:
O pronome pessoal é do caso reto quando tem função de sujeito na frase. O pronome
pessoal é do caso oblíquo quando desempenha função de complemento. Vamos entender,
primeiramente, como o pronome pessoal surge na frase e que função exerce. Observe as
orações:
Na primeira oração os pronomes pessoais “eu” e “ele” exercem função de sujeito, logo,
são pertencentes ao caso reto. Já na segunda oração, observamos o pronome “lhe”
exercendo função de complemento, e conseqüentemente é do caso oblíquo.
Os pronomes pessoais indicam as pessoas do discurso, o pronome oblíquo “lhe” da
segunda oração aponta para a segunda pessoa do singular (tu/você): Maria não sabia se
devia ajudar.... Ajudar quem? Você (lhe).
Os pronomes pessoais oblíquos podem ser átonos ou tônicos: os primeiros não são
precedidos de preposição, diferentemente dos segundos que são sempre precedidos de
preposição.
Colocação pronominal
São pronomes oblíquos átonos: me, te, se, o, os, a, as, lhe, lhes, nos e vos.
O pronome oblíquo átono pode assumir três posições na oração em relação ao verbo:
1. próclise: pronome antes do verbo
2. ênclise: pronome depois do verbo
3. mesóclise: pronome no meio do verbo
Próclise
• Advérbios:
• Pronomes indefinidos:
• Pronomes demonstrativos:
• Conjunção subordinativa:
Ênclise
A ênclise é empregada depois do verbo. A norma culta não aceita orações iniciadas com
pronomes oblíquos átonos. A ênclise vai acontecer quando:
Mesóclise
Presente Perfeito
• Irregulares: são os verbos cujos radicais se alteram ou cujas terminações não seguem o
modelo da conjugação a que pertence.
Exemplo: verbo ouvir.
Presente Perfeito
Quando nos referimos à "linguagem escrita", sabemos que a mesma requer o uso da
norma culta.
Expressões estas que, inúmeras vezes, são alvo de questionamentos sobre a questão da
ortografia e da concordância, de modo a se tornarem passíveis de entendimento fazendo
com que a comunicação se efetive de maneira satisfatória.
Etc. é a abreviação da locução advinda do latim et cetera, que quer dizer “e outras
coisas”.
É usado com hífen quando anteposto a um substantivo que designa um cargo, uma
profissão, um estado que se refere ao passado de alguém. Como por exemplo:
Frase, oração e período são fatores constituintes de qualquer texto escrito em prosa, pois
o mesmo compõe-se de uma sequencia lógica de ideias, todas organizadas e dispostas
em parágrafos minuciosamente construídos.
Por isso, é importante saber o conceito de cada um deles. Então vamos lá!
Ex: Hoje o dia está lindo, por isso os garotos irão ao cinema, ao clube e depois voltarão
para casa felizes.
Para treinarmos um pouco mais sobre o assunto, façamos alguns exercícios completando
as lacunas, atribuindo a nomenclatura de frase, oração ou período:
Aposto
Veja que o trecho “português casado com minha prima” está explicando quem é o sujeito
da oração “Manoel”. Esse trecho é o aposto da oração.
Observe a próxima:
Mais uma vez temos um trecho (aposto) “os meninos” explicando um termo anterior:
Foram eles... Eles quem? Os meninos.
Podemos concluir que o aposto é uma palavra ou expressão que explica ou que se
relaciona com um termo anterior com a finalidade de esclarecer, explicar ou detalhar
melhor esse termo.
Vocativo
Observe as orações:
Os termos “amigos” e “lindos” são vocativos, usados para se dirigir a quem escuta de
formas ou intenções diferentes, como nos períodos anteriores: a utilização de um
substantivo na primeira frase e de um adjetivo na segunda. Podemos concluir que:
Vocativo: é a palavra, termo, expressão utilizada pelo falante para se dirigir ao interlocutor
por meio do próprio nome, de um substantivo, adjetivo (característica) ou apelido.